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Sumário
Prefácio VII
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VI SUMÁRIO
4 Apêndice-Reticulados 63
4.1 Reticulados e seus Domínios Fundamentais . . . . . . . 63
Referências 68
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Prefácio
VII
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VIII SUMÁRIO
Rodrigo Gondim
Gabriel Guedes
Eudes Naziazeno
Brianne Mourão
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Introdução
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2 SUMÁRIO
foi um texto de valor inestimável tendo sido utilizado por mais de mil
anos, em particular foi numa cópia de tal livro que Fermat cunhou o
enunciado do que foi conhecido como o Último Teorema de Fermat.
Grande parte dos problemas de Diofanto podem ser formulados em ter-
mos de Equações lineares - determinadas ou indeterminadas - e isso
inuencia o nome do curso - Aritmética Linear . Gauss, em seu mem-
orável Disquisitiones Arithmeticae (1801) escreve sobre o Diofanto:
The celebrated work of Diophantus, dedicated to the problem of inde-
nary regard for the ingenuity and prociency of the author, because of
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0.0 SUMÁRIO 3
da Álgebra Árabe.
no que se refere a geometria dos antigos e a álgebra dos modernos,
confusa e obscura...
não achava nada de mais simples nem que eu pudesse representar mais
las juntas, era preciso que eu as explicasse por símbolos os mais curtos
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4 SUMÁRIO
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CAPÍTULO 1
Exemplo 1.1.1. 2 5
Após percorrer 7 de um percurso, e caminhado 11
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chas?
lhos?
1.1.1 Revisão
Mas o que é mesmo um sistema de equações lineares?
Chamamos de sistema com m ≥ 1 equações lineares a n variáveis o
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conjunto:
a11 x1 +a12 x2 +··· +a1n xn = b1
a21 x1 +a22 x2 +··· +a2n xn = b2
S .. .. .. .. (1.1)
. . . .
a x
m1 1 +am2 x2 + · · · +amn xn = bm
Os termos aij são ditos coecentes. Os xi são chamados de variáveis.
E os bj são os termos independentes. Observe que podemos escrever
o sistema na sua forma matricial:
AX = B
Onde
a11 a12 · · · a1n x1 b1
a21 a22 · · · a2n x2 b2
Am×n =
.. .. .. ..
, Xn×1
.. , Bn×1 = ..
=
. . . . . .
am1 am2 · · · amn xn bn
Exemplo 1.1.5. Dado o sistema:
x + y + 2z = 5
x − y + 3z = 6 (1.2)
2x + y − z = 7
2 1 −1 z 7
Diremos que a n-upla (r1 , r2 , · · · , rn ) é solução do sistema 1.1, se
ela é solução de cada uma das equações do sistema. O conjunto de
todas as soluções é chamado conjunto-solução. Podemos classiscar
os sistemas a partir das suas soluções.
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2x + 3y = 2
(
x+y =1
S1 : S2 : 5x − 3y = 5
2x + 2y = 7
3x + 2y = 4
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2x + 7w = −2
4y − 3w = 4 (1.4)
6z + 5w = 48
( −2−7w
2
, 4+3w
4
, 48−5w
6
, w) ∈ R4 . Para tudo car bonitinho poderíamos
colocar w = 12t e o nosso conjunto solução (continua o mesmo, só
(−1 − 42t, 1 + 9t, 8 − 10t, 12t) ∈ R4 . Neste caso, como existe uma
única variável livre -que é a variavel w, dizemos que este sistema pos-
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2. S1 ser possível e determinado quer dizer que ele tem uma única
solução, ou seja, as retas r1 e r2 se encontram num único ponto.
Isto é, as retas são transversais.
tema:
a11 x1 +a12 x2 +a13 x3 = b1
S a21 x1 +a22 x2 +a23 x3 = b2 (1.6)
a31 x1 +a32 x2 +a33 x3 = b3
X = X0 + a1 v1 + a2 v2 + · · · + ak vk
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e do exercício 1.
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1. multiplicar toda uma equação por uma constante real não nula;
Dizemos que uma matriz está na forma escalonada por linhas se:
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1
3. se a11 6= 0 multipleque toda a linha por a11
, para obter um termo
lider (ou pivô);
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Gaussiana:
x + 2y + 3z = 1
4x + 5y + 7z = 2 (1.7)
5x + 3y + 2z = 3
5 3 2 3 5 3 2 3
1 2 3 1 −1
1 2 3 1
L3 −5L1 3 ·L2 5
= 0 −3 −5 −6 = 0 1 2
3
0 −7 −13 −2 0 −7 −13 −2
1 2 3 1 1 2 3 1
7L2 +L3 5 − 34 L3
= 0 1 3 2 = 0 1 53 2
4
0 0 − 3 12 0 0 1 −9
Portanto temos o sistemas equivalente:
x + 2y + 3z = 1
y + 35 z = 2 (1.8)
z = −9
Agora fazendo substituição reversa, da terceira equação temos que z=
−9, e pela segunda equação, y − 15 = 2 ⇒ y = 17 . E da primeira,
x + 2 · 17 + 3 · −9 = 1 ⇒ x = −6. Ou seja, o sistema tem solução
(−6, 17, −9).
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1.1.6 Complemento
Chamamos Eim×m de matriz elementar se ela foi obtida da matriz
identidade Im , onde aplicamos uma única operação elementar. As-
sim, realizar uma operação elementar numa matriz Am×n é o mesmo
que multiplicar A por Ei onde Ei é a matriz elementar apropriada.
Portanto se S e S 0 são dois sistemas equivalentes, A e A0 suas ma-
trizes aumentadas, respectivamente. Então segue que A = P · A0 onde
P = E1 · E2 · E3 · · · Er e Ei é elementar para todo i.
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solução ser inteira? Provavelmente sua intuição dirá que é muito pe-
quena. Pois estamos fazendo uma restrição muito forte no espaço das
ax + by = c com a, b, c ∈ Z. (1.10)
1. d | a e d | b;
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Demonstração. Existência
Considere C o conjunto formado pelos números inteiros positivos da
forma a, a − b, a − 2b, a − 3b, ..., pelo princípio da boa ordenação C
possui um menor elemento. Denotemos r = a − qb o menor elemento
de C . Observe que 0 ≤ r e r < b, pois se r > b teríamos que a − qb > b
e então a − (q + 1)b > 0 e denindo r 0 = a − (q + 1)b seria um elemento
de C e menor do que r , contrariando a minimalidade desse elemento.
Unicidade
Suponha que existam q1 , r1 e q2 , r2 tais que a = bq1 + r1 e a = bq2 + r2 ,
com 0 ≤ r1 < b e 0 ≤ r2 < b. Assim temos bq1 + r1 = bq2 + r2 ⇒
(q1 − q2 )b = r2 − r1 ⇒ b | r2 − r1 ⇒ b < r2 − r1 , mas isso é absurdo a
menos que r2 − r1 = 0 o que implica que r2 = r1 .
Consequentemente (q1 − q2 )b = 0 e como estamos supondo b > 0,
obtemos que q1 = q2 . E portanto a unicidade.
Exercício 7. Verique que a|b e b|a se, e só se, |a| = |b|. Esse
é um fato muito útil quando queremos mostrar que dois números são
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ax + by = c (1.12)
a = bq1 + r1 , 0 ≤ r1 < b
b = r1 q 2 + r2 , 0 ≤ r2 < r1
r1 = r2 q 3 + r3 , 0 ≤ r3 < r2
r2 = r3 q 4 + r4 , 0 ≤ r4 < r3 (1.13)
..
.
rn−2 = qn rn−1 + rn
rn−1 = qn+1 rn + 0
E o mdc(a, b) = rn o último resto não nulo.
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372 = 162 · 2 + 48
162 = 48 · 3 + 18
48 = 18 · 2 + 12
18 = 12 · 1 + 6
12 = 6·2 + 0
os inteiros m, n:
6 = 18 − 12 · 1
6 = 18 − (48 − 18 · 2) = 3 · 18 − 48
6 = 3 · (162 − 48 · 3) − 48 = 3 · 162 − 48 · 10
6 = 3 · 162 − 10(372 − 2 · 162) = 23 · 162 − 10 · 372
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parametricamente por:
b
x = x0 + t
d
a
(1.14)
y = y0 − d
t
ax + by = c
(1.15)
ax0 + by0 = c
a b
(x − x0 ) = (y0 − y) (1.16)
d d
Lembre que mdc( ad , db ) = 1, portanto b
d
| x − x0 por denição existe
b b
t ∈ Z tal que x − x0 = d
t ⇒ x = x0 + d
t.
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a) 2x − 3y = 7 c) 372x + 162y = 24
b) 22x − 55y = 13 d) 437x − 281y = 17
e) 6x − 10y + 15z = 7
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substituição reversa.
Seguiremos os mesmo passos aqui. A forma de associar a um sistema
sua versão matricial é a mesma feita em R. Agora vamos denir o que
é uma matriz estar na forma inteira escalonada por linhas. Vamos
supor que Am×n é uma matriz com todas as entradas em Z.
riores da matriz;
única diferença que não exigeremos que este seja igual a 1. Poderá
ser qualquer inteiro positivo. E esta será a única diferença entre uma
por linha.
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Exercício 11. Mostre que é possível trocar duas linhas de posição uti-
lizando apenas as operações 2 e 3 repetidas vezes.( Ou seja, poderíamos
onde d é o mdc(a1 , a2 , · · · , an ).
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toda a teoria para matrizes escalonadas por colunas, por ser bastante
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X = U tZ .
5x + 6y + 8z = 1
6x − 11y + 7z = 9
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t z
−1 −2 10 1 −5 + 10t
1 −1 1 · 2 = −1 + t
0 2 −7 t 4 − 7tt
Isto é, todas as soluções paramétricas são dadas por
x = −5 + 10t
y = −1 + t e t∈Z
z = 4 − 7t
AX = B
A(X − X0 ) = 0
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X = X0 + a1 v1 + a2 v2 = · · · + an−r vn−r .
Problemas
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(b) 3x + 5y + 7z = 11
(a)
2x + y − z = 1
3x − y + z = 4
(b)
5x + 3y − 2z + 4w = 5
2x − 4y + 3z − 5w = −9
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CAPÍTULO 2
2.1 Introdução.
31
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a1 x 1 + a2 x 2 + · · · + an x n = d (2.1)
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2.1 Introdução. 33
Este último resultado atesta que sempre existe uma cota que a par-
tir da qual sempre temos solução inteira não-negativa para a equação.
Porém, esta cota (que era (a1 − 1)Q no caso da demonstração acima)
nem sempre é ótima. Portanto, apesar de sempre existir uma cota,
muitas vezes não é simples encontrar a cota ótima g . Em vários proble-
mas, encontramos cotas que, apesar de não serem ótimas, são bastante
satisfatórias num certo sentido. Por exemplo, dizemos que r é uma
cota relativamente ótima para o problema de Frobênius a1 x1 + · · · +
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Vamos mostrar nesta seção que para todo a e b inteiros positivos co-
primos, então g(a, b) = ab − a − b + 1.
bx + cy = a
possui (pelo menos) uma solução inteira não negativa. Ou seja, (m, n) ∈
Z e m, n ≥ 0. Além disso, bx + cy = bc − b − c não possui solução
g(b, c) = bc − b − c + 1
b(x + 1) + c(y + 1) = a + b + c
na qual d = a + b + c.
Como mdc(b, c) = 1, o vetor diretor v = (c, −b) é um vetor diretor
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d > bc ⇒ a > bc − b − c.
Agora só nos resta mostrar que não se pode escrever ab−a−b da forma
ax+by com x e y não-negativos, segue então que g(a, b) = ab−a−b+1.
Suponha que bc − b − c é representável como bx + cy . Então, b(x +
1) + c(y + 1) = bc. Daí, temos que b|(y + 1) e c|(x + 1), já que b e c são
coprimos. Portanto, existem r, s ≥ 1 tal que x + 1 = rc e y + 1 = sb.
Portanto, bcr + bcs = bc, ou seja, r + s = 1, um absurdo.
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n+2
Y n+1
X
cn+2 v + dn+2 xn+2 = f − n ci + di − cn+2
i=1 i=1
n+2
Y n+2
Y n+1
X
f ≥n ci + ci − di − dn+2 + 1
i=1 i=1 i=1
n+2
Y n+2
X
f ≥ (n + 1) ci − di + 1
i=1 i=1
n+1
Y n+1
X
Agora mostraremos que n ai − bi não pode ser escrito da forma
i=1 i=1
n+1
X
bi xi , com xi ≥ 0 ∀i. Suponha que existem y1 , · · · , yn+1 ≥ 0 tais
i=1
que
n+1
X n+1
Y n+1
X
bi y i = n ai − bi
i=1 i=1 i=1
n+1
X n+1
Y
∴ bi (yi + 1) = n ai
i=1 i=1
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Como os ai 's são dois a dois coprimos, temos que ai |yi + 1 ∀i. Sejam
q1 , · · · , qn+1 tais que yi + 1 = ai qi ∀i. Como yi + 1 ≥ 1, temos que
qi ≥ 1 ∀i. Além disso,
n+1
X n+1
Y
b i ai q i = n ai
i=1 i=1
n+1 n+1
X Y n+1
Y
( aj )qi = n ai
i=1 j=1 i=1
n+1
Y n+1
X n+1
Y
aj qi = n ai
j=1 i=1 i=1
n+1
X
qi = n
i=1
e isto implica que existe qi < 1, o que é um absurdo. Logo, o problema
de Frobênius não tem solução para tal número. 2
ax + by + cz = d; x, y, z, a, b, c ∈ N; a, b, c > 0; mdc(a, b, c) = 1
tem solução.
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Mas,
d0 = d − mmc(a, b) + a + b − mdc(a, b) ≥
c(mdc(a, b)−1)+mmc(a, b)−a−b+1−mmc(a, b)+a+b−mdc(a, b) ≥
c mdc(a, b) − c − mdc(a, b) + 1.
Logo, existem v0 , z0 ∈ N tais que mdc(a, b)v0 + cz0 = d − mmc(a, b) +
a + b − mdc(a, b). Considere m, n ∈ N tais que a = m mdc(a, b) e
b = n mdc(a, b). Como o problema em x e y dado por
mx + ny = v0 + mn − m − n + 1
g(a1 , a2 , a3 ) ≤ min ak (mdc(ai , aj ) − 1) + mmc(ai , aj ) − ai − aj + 1 .
i6=j
i6=k
j6=k
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a3 + ka1 a3 + ka1
0≤ < a1 ; ∈Z
a2 a2
a1 = q1 s0 − s1 , 0 ≤ s1 < s0 ,
1 existem algoritmos mais ecientes que este,
mas o escolhemos pela simplicidade
das notações.
2 este procedimento faz parte do estudo das frações contínuas. Sempre é possível
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s0 = q2 s1 − s2 , 0 ≤ s2 < s1 ,
s1 = q3 s2 − s3 , 0 ≤ s3 < s2 ,
..
.
sm−1 = qm+1 sm ,
sm+1 = 0,
tal que qi ≥ 2, si ≥ 0 para todo i = 1, · · · , m + 1. Considere p−1 = 0,
p0 = 1, pi+1 = qi+1 pi − pi−1 e ri = si a2 − pi a3 . Seja v o único inteiro
tal que rv+1 ≤ 0 < rv . Então
Exemplo: Vamos calcular g(16, 21, 25). Com cálculos breves, acha-se
que s0 = 5. Portanto, r0 = 5 · 9 − 25 = 20. Lembre-se que estamos
procurando pelo único v tal que rv+1 ≤ 0 < rv . Então, façamos
8 = q1 · 5 − s1 ; 0 ≤ s1 < 5
= −16 + 84 + 25 − 25 = 84 − 16 = 68 2
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Exercícios
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CAPÍTULO 3
45
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1
F +I
2
é invariante desde que a área também o seja. O próximo resultado
conrma essa intuição e é devido a Pick.
1
A(P) = F + I − 1
2
Demonstração. Dena o número de Pick de um polígono simples P
com vértices inteiros por:
1
P ick(P) = F + I − 1.
2
Se dois polígonos simples possuem uma aresta de mesmo módulo e
direção, então podemos obter, a partir deles, um novo polígono identif-
icando essa aresta e deletando-a - desde que não haja superposição das
guras- o polígono assim obtido é o que chamaremos a justaposição
dos polígonos iniciais P = P1 P2 .
L
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P2
P1
I = I1 + I2 + k
F = F1 + F2 − 2(k + 2) + 2
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1
P ick(P) = (F1 +F2 −2(k+2)+2)+I1 +I2 +k = P ick(P1 )+P ick(P2 ).
2
Agora note que todo polígono simples no plano pode ser subdivi-
dido em triângulos de modo que o vértice de cada triângulo seja algum
vértice do polígono. Assim, todo polígono com vértices inteiros pode
ser subdividido em triângulos com vértices inteiros. Pelo resultado de
aditividade por justaposição, podemos nos reduzir ao caso de triângu-
los com vértices inteiros para provar o teorema de Pick.
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I J
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−→
Sejam P, Q ∈ Z2 ⊂ R2 e v = P Q = (a, b) dois vértices consecutivos
do polígono, então o número de pontos inteiros na aresta P Q é igual
a d + 1 em que d = mdc(a, b). Com efeito, basta dividir o segmento
P Q em d segmentos cujo vetor que o representa tenha coordenadas
inteiros coprimos.
Para concluir note que cada aresta Ai−1 Ai do polígono vai possuir,
em seu interior(sem contar os vértices), di − 1 pontos inteiros. Logo o
número de pontos inteiros na fronteira do polígono será
n
X
di − n + n
i=1
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v−a+f =1
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polígono P é
1
A(P) = F + I − 1
2
Demonstração. É sempre possível triangularizar o polígono P (seu in-
terior e sua fronteira) utilizando polígonos fundamentais, assim den-
imos um grafo poligonal plano e denotaremos por v , a e f seu número
de vértices, arestas e faces, respectivemente. Note que v = F + I uma
vez que todos os pontos inteiros do interior e da fronteira de P são
vértices de algum triângulo da triangulação.
1
Como os polígonos fundamentais possuem área 2
obtemos a seguinte
relação:
f
A = A(P ) = (3.1)
2
Utilizando a fórmula de Euler e fazendo as substituições citadas, obte-
mos
f 1
f = F + 2I − 2 ⇒ A = = F +I −1
2 2
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x x
i j
Em que ∆(i, j) = .
yi yj
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T : R2 → R2
1. T é um isomorsmo linear;
2. T −1 (L) = Z2 .
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particular
FL (P ) = F (P̃ ), IL (P ) = I(P̃ )
A(P ) 1
= FL (P ) + IL (P ) − 1
A(L) 2
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Problemas
3. Prove que todo polígono simples com vértices inteiros possui área
cujo dobro é um número inteiro.
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CAPÍTULO 4
Apêndice-Reticulados
tais
L = {v ∈ Rn |v = a1 v1 + a2 v2 + · · · + am vm , ai ∈ Z i = 1, 2, . . . , m}.
63
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64 Apêndice-Reticulados
D(p, δ) ∩ X = {p}
equivalentes:
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1. G é um reticulado;
2. G ⊂ Rn é discreto.
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66 Apêndice-Reticulados
adores minimal.
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V ol(D) = V ol(E).
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68 Referências
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Referências Bibliográcas
69
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70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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