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Assim como aqui, no Brasil a luta de classes se aprofundou e criou uma liderança
operária, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é um operário metalúrgico do setor industrial
mais avançado da América Latina, que lutou contra a Ditadura Militar nas ruas,
organizando um movimento popular pré-revolucionário nos anos 1980 que retirou o
poder das mãos dos militares e criou o Partido dos Trabalhadores (PT). Em nosso
percurso histórico, não foi possível ter um leninista a frente dos trabalhadores. Apesar
disto, os trabalhadores brasileiros estão buscando se organizar e vão se rebelar.
Cabe aos revolucionários lutar contra esta pressão burguesa, superando as limitações
políticas com a classe operária em movimento e denunciando com clareza que o ataque
a Lula é o prelúdio de uma ditadura, assim como não há democracia sem o PCP. Os
fascistas buscam apagar nossos líderes para iniciar sua campanha de violência
generalizada.
Esta pequena cartilha é uma pequena parte de uma obra que está sendo realizada pelo
Farol Operário dentro das suas reuniões de célula, o principal objetivo deste esboço é
participar da Festa do Avante 2022 e conseguir distribuir 50 mil cartilhas no Brasil na
próxima edição que terá mais páginas. Além disto, melhorar o material gráfico desta
edição, colocando algumas infografias.
O Brasil é alvo da demagogia e os partidos não são claros, mesmo aqueles de esquerda.
Isso ocorre por não haver uma defesa do programa, um fator muito desfavorável para a
elevação da consciência dos trabalhadores. Em Portugal, graças a Cunhal há uma divisão
clara: luta do povo organizado (PCP) e demagogia.
Quem somos
Antes de 1974, Portugal era uma potência colonial decadente, que estava
atolada em guerras de libertação nos seus territórios ultramarinos após a
segunda metade do século XX. As condições de vida do povo português eram
péssimas, apesar das grandes riquezas coloniais, isso se devia ao fato do país
não ter se industrializado adequadamente. Assim, uma grande leva de jovens
saía do país rumo à Inglaterra, França, Brasil e demais países para fugir à guerra
e também para obter melhores condições de vida.
Em Portugal, Zita Seabra fez críticas a Cunhal com as seguintes palavras: “ Ele
era terrível como pessoa, mas era um sedutor político que arrastava
multidões”. Uma afirmação estranha, aparentemente sem cunho de classe e
que serve para usar a proximidade de uma antiga militante do Partido
Comunista Português (PCP).