Resumo do livro REVOLUÇÃO FRANCESA – Vol 1

Antecedentes – Luis XV

 Cofres reais vazios devido ao resultado da Guerra dos sete anos (1756-1763), e seu
consequente, Tratado de Paris

Luis XVI assume após morte do avô, Luis XV, em 1774.

Mentor de Luis XVI: Maurepas

Medidas do Controlador-geral das finanças – Turgot (1774)

 Livre circulação de grãos > em época de baixa colheita > alta nos preços do trigo e do
pão > Guerra das farinhas > culpa atribuída ao rei
 Controle sobre os coletores de impostos indiretos
 Supressão das corporações de ofícios
 Reestabelecimento dos parlamentos
 Ascensão ao oficialato do Exército por meio de pagamento > impede plebeus

A Turgot, opõe-se Necker (verbo pronominal com preposição a)

Turgot, autor de tantas propostas liberais, pede demissão após ser tratado com indiferença
por Luis XVI (que via nessas propostas liberais uma afronta ao seu poder divino e um incômodo
na realeza)

1778 – tratado de aliança com os Estados Unidos

Necker assume as finanças, pede empréstimos e diminui a importância de poder da nobreza e

do clero, aumentando o número de representantes do terceiro Estado.

 Publicação do relatório de despesas e de receitas do Rei > furor

 Privilegiados contra Necker > posterior demissão do banqueiro

Derrota da Inglaterra e revanche com o Tratado de Versailhes, em 1783 (em contraposição ao

Tratado de Paris em 1763)

Diante de forte endividamento, Luis XVI convoca, em 1786, a Assembleia dos Notáveis. A
circulação de ideia tais como razão, liberdade, igualdade e opinião aumenta, principalmente
contra a baixa representatividade da Assembleia, constituída por privilegiados. Callone, o
controlador-geral de finanças, incita a quebra dos privilégios. Demiti-se e entra Lomenie de
Brienne, que solicita a convocação dos Estados Gerais e o auxílio de Necker.

Dissolução dos Notáveis, críticas ao rei.

Parlamentares questionam autoridade do rei, e defendem que o devem controlar.

Supressão de tribunais e de cargos no Parlamento de Paris > resistência e revolta da opinião

pública.

FINAL DE 1788: ARISTOCRATAS (querem a reunião de cada ordem – Terceiro Estado, nobreza e
clero - em câmaras separadas x PATRIOTAS (exigem a duplicação do terceiro estado, o voto por
cabeça e a câmara única)

1789: quinze anos de governo Luís XVI

O ganho de poder do Terceiro Estado, concedido por Luis XVI, gera mais rebeliões dos pobres
esfomeados.

A maior parte dos eleitos dos Estados-Gerais defendem as ideias patriotas.

Ocorre a reunião dos Estados-Gerais

Os comuns (menção à Câmara do Comuns da Inglaterra) do Terceiro Estado se constituem em

Assembleia Nacional (pois querem criar uma Constituição) > Luis XVI tenta impedir reuniões
fechando a grande sala comunal do Estados-Gerais > espalha-se a notícia do “golpe de estado
real” e faz-se juramento de união > rei repudia a criação de uma constituição e a união das
ordens, no entanto, não consegue impedir as reuniões da assembleia.

*Parlamento Britânico: Coroa Britânica, Câmara dos Comuns (eleitos) e Câmara dos Lordes
(Câmara Alta – formada por nobreza e Lordes Espirituais)

Os militares de Paris obedecem ao Terceiro Estado, e rei chama, às escondidas, tropas

estrangeiras para desbaratar a Assembleia

O rei demite Necker