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A Europa na Era das

Revoluções (1815-1870)
3- A França da Restauração e as Revoluções de 1820 e 1830
3- A França da Restauração e as Revoluções de 1820 e 1830

O Reinado de Luis XVIII (1815-1824)


A Carta Outorgada de 1814
Um preâmbulo escrito pelo Rei.
Igualdade Jurídica afirma o fim da Sociedade de Ordens.
O Artigo 14 e o Superpoder Executivo.
Livre nomeação de Ministros, dos membros da Câmara dos Pares e de todos os cargos da Administração Pública.
Iniciativa de todos os projetos de lei.
Poder absoluto de veto.
Dissolução da Câmara dos Deputados.
Um Legislativo quase sem Prerrogativas
A Câmara dos Pares
Nomeação pelo Rei, número ilimitado, vitalícia e hereditária.
A Câmara dos Deputados
Eleita por voto censitário (94.000 votam e 14.000 podem ser candidatos / 33 milhões).
O que permaneceu da Revolução
Sistema administrativo.
Código Civil.
Reforma agrária.
Ensino Público.
O Reinado de Luis XVIII (1815-1824)

As Forças Políticas se Reorganizam


Os Ultra Realistas
Emigrados – Nobreza Tradicional – Matriz Absolutista.
Sociedades secretas, grupos clandestinos armados: o Terror Branco.
Controlam a Câmara dos Pares.
Contra a Constituição (leitura singular do Art. 14).
Respaldo da Igreja Católica.
Reivindicam Direitos Tradicionais de volta ou Indenização “justa e imediata”.
Novos intelectuais e políticos (Chateaubriand).
Os Constitucionalistas
Feuillants – Nobreza Ilustrada, Burguesias Comerciais e Financeiras – Matriz Liberal.
Constituição é garantia das Conquistas Essenciais da Revolução.
Câmara dos Deputados: reformas lentas, graduais, dentro da ordem.
Novos intelectuais e políticos (Duque de Berrès, Duque de Orleans, Thiers, Guizot).
As Oposições Clandestinas
Jacobinos, Girondinos e Bonapartistas – Grupos Médios, Trabalhadores urbanos, Burguesia Industrial – Matriz Democrática.
Derrubar o regime monárquico.
Republicanos: nova ANC; Bonapartistas: o retorno do Império.
Novos intelectuais e políticos (Lamartine, Blanqui, Ledru-Rolin)
O Reinado de Luis XVIII (1815-1824)

A Política Interna
Contenção dos Ultra Realistas
Fechar os olhos para ações ilegais no Terror Branco.
Combater e reprimir a memória da Revolução.
Preservar a Constituição e não pagar indenização.
Composição com os Constitucionalistas
Garantia da igualdade jurídica e da administração moderna (civil e militar).
Nomeações para Ministérios e cargos administrativos.
Negociações com a Câmara dos Deputados.
Flexibilização progressiva da censura e do Terror.
Repressão às Oposições Clandestinas
Censura, prisões, assassinatos.
Proibição de “clubes”.
O Reinado de Luis XVIII (1815-1824)

A Política Externa
Recuperar a posição de potência na Europa
Negociar com a Inglaterra e a Santa Aliança (Rússia, Áustria e Prússia).
Inglaterra: preservação do Equilíbrio de Poder no Continente.
Santa Aliança: repressão interna eficaz aos “revolucionários”.
Os objetivos Bem-Sucedidos
Renegociação da dívida de guerra – os bancos ingleses.
Restabelecimento da Marinha – o Projeto Argélia.
Desocupação do território nacional – a retirada dos russos.
Recuperação e reordenamento do Exército.
O Grande Teste em 1820
Insurreições duramente reprimidas.
O assassinato do Duque de Berrès.
O ingresso na Santa Aliança e a intervenção na Espanha (1823).
1824: a Morte do Rei e a Ascensão de Carlos X
O Reinado de Carlos X e a Revolução de
1830
Um Reinado Ultra Absolutista (1824-1830)
A Entronização como espetáculo.
Aumento dos membros da Câmara dos Pares (bispos e arcebispos).
Fechamento das escolas públicas.
Ministérios e Administração Pública somente para Nobreza Tradicional.
Aumento de impostos sobre atividades burguesas.
Pagamento de indenizações milionárias aos nobres “expropriados”.
Os Constitucionalistas excluídos e na oposição.
Crise Econômica e Administrativa eclode e se aprofunda.
A Revolução de 1830
As Ordenações de Julho (dissolução da Câmara, aumento do Censo Eleitoral, Estado de Alerta).
Republicanos tomam as ruas de Paris: os “Três Dias Gloriosos” (27, 28 e 29).
Elite do Exército na Argélia e sem disposição unificada para a defesa do regime.
A Fuga de Carlos X: o Trono Vazio.
Os Constitucionalistas e a solução Monárquica.
Luis Felipe de Orleans: o Rei Cidadão.

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