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Jogos influenciam a violência

Não é segredo que jogos eletrônicos fazem muito sucesso entre crianças, adolescentes e até
adultos. Após os trágicos massacres que ocorreram em escolas dos Estados Unidos e no Brasil,
em Suzano, começaram os questionamentos sobre a violência dos jogos incitar ou não a
violência nos jogadores.

Desde então o assunto foi pesquisado inclusive pela Universidade de Oxford, do Reino Unido.
"A ideia de que games violentos geram agressão no mundo real é popular, mas não foi testada
muito bem até hoje", comenta o pesquisador Andrew Przybylski para uma entrevista publicada
no site da Universidade. Embora não tenham sido encontradas correlações entre jogar
videogame e comportamento agressivo nos jovens, os pesquisadores reafirmam que certas
situações observadas principalmente em cheats podem despertar raiva nos jogadores. Coisas
como excesso de palavrões, competitividade e as ditas “trolagens”.

Apesar disso, é um equívoco pensar que uma partida de GTA vai transformar um jovem
psicologicamente equilibrado em um assassino, levando em conta o número de jogadores de
jogos do gênero na corresponde ao número de terroristas e assassinos ao redor do mundo e
esses crimes costumam ter outras mil motivações além de “vi no videogame”.

Está certo que, pessoas com problemas psicológicos pré-existentes com o estímulo negativo
de jogos violentos podem trazer a violência para a vida real e em algumas, crianças que ainda
não desenvolveram o discernimento entre o certo e o errado, somado aos estímulos agitados
do videogame e a falta de orientação correta dos responsáveis que devem respeitar também a
classificação indicativa dos jogos, podem desenvolver hábitos inapropriados para a idade.

Ainda assim, os pais não devem culpar exclusivamente o videogame pelo comportamento
“errante” dos filhos, ataques terrorista com motivação ideológica e/ou políticas e outros
crimes com motivações distintas não devem ser completamente atribuídos aos games, para de
certa forma diminuir a responsabilidade dos pais com a criação dos filhos e da sociedade com
os indivíduos.

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