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4 Dicas infalíveis para


proteger seu e-commerce

Direito Digital
27 jul, 2021

4 Dicas infalíveis para proteger seu e-commerce


Com a pandemia, a quantidade de empresas que passaram a vender seus produtos e serviços de maneira online cresceu
vertiginosamente em nosso país. Dados apontam que o número de e-commerce cresceu mais de 70% só no último ano.

O que é E-commerce?
E-commerce são os famosos comércios virtuais, na tradução literal. Dentro deles, é possível vender os mais variados produtos,
desde criações próprias até revendas. A venda de produtos online tem se tornado a principal fonte de renda de muitas pessoas.

O mercado de e-commerce e a venda online


!
O comércio virtual, popularmente conhecido como loja online, oferece a possibilidade de vender vários tipos de produtos

O mercado de e-commerce apresenta uma tendência de crescimento ainda maior daqui para frente. E isso acontece devido a uma
mudança repentina no formato de vendas e no próprio consumo com a internet.

A partir disso, essa realidade levou cerca de 7 milhões de brasileiros a comprar online pela primeira vez na vida. E com certeza esse
é apenas o início.

Porém, diante de tantas opções com sites e redes sociais cuidadosamente pensados para atrair um público cada vez mais exigente,
as dúvidas jurídicas só aumentam. Principalmente para muitos consumidores e empresários, que precisam entender os limites da
proteção jurídica, em decorrência da concorrência sem tamanho.

Como manter a segurança do meu negócio?


Para manter a segurança do negócio é importante saber o que pode ou não ser feito, os direitos e as garantias previstas em lei. Além
disso, entender como manter a segurança – tanto para quem vende quanto para quem compra – em um ambiente onde ninguém
sabe quem está do outro lado, é primordial.

Pensando nisso, listamos algumas dicas e cuidados que você deve ter com esse modelo de negócio. Confira!

4 dicas para proteger meu e-commerce


1. Seja transparente em seus anúncios do e-commerce e
cuidado com ambiguidade


!
É comum o e-commerce fazer anúncios tanto no meio digital quanto impresso

Quando pensamos em direito do consumidor, vale a máxima de que “na dúvida, interpreta-se a favor do consumidor”.

Por ser a parte frágil da relação, o direito mantém um olhar mais cuidadoso e protetivo com o cliente. E isso fica bastante evidente
quando existe um conflito de direito do consumidor.

Isso acontece pois diferente da regra geral de que “quem alega tem que provar”, será sempre o e-commerce que precisará provar
que o cliente está errado. E uma leitura rápida dá a falsa impressão de que não existe diferença prática. O que não é verdade!

Para ficar mais claro, basta pensar na situação de produto entregue errado. Em situações normais, o comprador precisaria
comprovar que solicitou o produto X e que recebeu o produto Y. Porém, por se tratar de relação de consumo, para afastar uma
condenação, o e-commerce será obrigado a comprovar que, na verdade, o produto comprado foi o Y, ou que de fato enviou o
produto X.

Nesse sentido, o empresário do e-commerce deve ter cuidado redobrado em toda a jornada do cliente e comunicações com ele.
Sempre garantindo que as estratégias de marketing não promovam dúvidas em relação ao que está sendo ofertado, seus valores e
condições comerciais.

2. Atente-se às regras de proteção de dados e sigilo das


informações
Nos dias atuais, um dos temas mais quentes e que influencia praticamente todas as atividades econômicas é justamente a proteção
de dados pessoais.

Dessa forma, hoje, já existem regras claras e limites bem definidos em relação à forma como os dados dos consumidores são
coletados e tratados por uma empresa.

Não são mais toleradas certas condutas que já foram e continuam sendo muito comuns, como por exemplo:

– Coleta de dados desnecessários;

– Compartilhamento de dados com terceiros;



– Utilização de dados para fins de remarketing sem prévia autorização do titular !
Com multas severas, o empresário deve ficar atento às regras relacionadas à lei geral de proteção de dados e como ela pode
influenciar no seu e-commerce.

3. Certifique que seu site cumpre todos protocolos de


segurança
Uma vez presentes no mundo online, sites, plataformas e redes sociais podem ser alvo de denúncias ou fiscalização.

Por isso, é muito importante conversar com os profissionais que montam e cuidam dessas plataformas. A fim de manter os
protocolos de segurança sempre atualizados e em dia com as regras de privacidade.

Uma vez que sua presença online funciona como vitrine para os negócios de sua empresa, deixar de se atentar aos protocolos de
segurança é uma falta grave que pode custar caro ao empresário.

4. Formalize as transações e mantenha um registro das


conversas trocadas

A empresa precisa guardar todas as conversas e interações com fornecedores e clientes para evitar problemas futuros

Trocamos mensagens e e-mails constantemente, e toda essa troca de dados e informações fica registrada de forma eletrônica.

É primordial que o e-commerce sempre mantenha em seus sistemas todas as comunicações realizadas com seus clientes, de forma
organizada. Em um futuro problema com consumidores, tais registros podem ser a diferença entre uma solução favorável e uma
condenação.

Apesar de, aparentemente, mais simples do que comércios físicos, as empresas digitais possuem tantas responsabilidades e
obrigações quanto aquelas que têm sua presença fora da internet.

Por fim, cabe ao empresário cuidar e olhar para seu negócio com os mesmos cuidados que olharia caso as vendas fossem
presenciais. Seja sua empresa apenas uma página no Instagram ou um e-commerce com plataforma própria, é importante estar
atento!

Seguindo essas dicas, com certeza seu negócio ficará mais protegido e te sobrará tempo para garantir um crescimento ainda mais
substancial daqui para frente. !
Quer saber mais como podemos ajudar os seus negócios? Entre em contato e não deixe de escrever para a gente.

Larissa Barlati de Azevedo, advogada atuante em direito empresarial e contratos no RPSA Advogados.

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