Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Skip to content
MENU
UM ANO (+ OU -) DE
Skip to content
MENU
UM ANO (+ OU -) DE CARTOGRAFIA
10 de Janeiro de 2023 Redacção F8
O Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano anunciou que está em curso a actualização
da cartografia, até finais de 2023, para a definição e redefinição dos limites dos bairros do
país, para o CENSO 2024.
ORecenseamento Geral da População e Habitação – CENSO 2024, diz o INE, compreende três
fases, estando a primeira já em curso com a actualização cartográfica, contando com
cartógrafos, informáticos e motoristas em todo o território nacional.
Segundo o INE, em comunicado hoje divulgado, nesta fase prevê-se dividir o país em cerca de
92 mil secções para efeitos de entrevistas aos agregados familiares.
A terceira e última etapa do CENSO 2024 abrange a recolha completa, compilação, análise e
publicação de dados demográficos e socioeconómicos e de todas as habitações e dos seus
ocupantes no território angolano.
O Presidente angolano, general João Lourenço, criou recentemente, por despacho, uma
comissão multissectorial para o CENSO 2024 coordenada pelo ministro de Estado e chefe da
Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado.
O INE, órgão que conduz o segundo Recenseamento Geral da População e Habitação, após o
primeiro realizado em 2014, estimou recentemente que Angola terá 35,1 milhões de
habitantes em 2024.
Urge exonerar a poeira
Oentão director geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, assegurou no
dia 28 de Março de 2019 que as cerca de 600 viaturas utilizadas no censo geral da população
de 2014 “não estão abandonadas”, mas sim “ao serviço do Estado”.
“Essas viaturas não estão abandonadas, elas serviram para o Registo Eleitoral, Campanha de
Vacinação contra a Febre-amarela, Registo Civil e Bilhete de Identidade, e apoiaram, e ainda
apoiam, várias actividades da província da Huíla”, disse Camilo Ceita em Luanda.
Respondendo aos jornalistas sobre o estado das viaturas, face a relatos de “alegados
abandono e deterioração”, Camilo Ceita explicou que a maior parte das viaturas está
“estacionada num parque aberto”.
“É um espaço aberto. A nossa cidade produz muita poeira e seria ilógico que somente as
viaturas do INE é que não tivessem poeira, elas não estão abandonadas, estão pelo país”,
explicou.
“Até agora, temos as viaturas tal como elas foram adquiridas. Esta falsa ideia de que as
viaturas estão abandonadas não é verdade. As viaturas estão operacionais e a servir o
Estado e a instituição”, concluiu.
Provavelmente essas viaturas estarão também ao serviço da primeira fase do primeiro censo
agro-pecuário da sua história enquanto país independente, projecto orçado em 24,9 milhões
de dólares (21,6 milhões de euros) financiados pelo Banco Mundial (BM), lançado no dia 18 de
Fevereiro de 2019.
Paulo Fonseca adiantou que a primeira etapa iria estar virada para a formação de pessoal
seleccionado para integrar as comissões provinciais e municipais. A segunda fase decorreu
em Luanda e visou formar os futuros formadores, com a terceira a abranger a formação dos
agentes no terreno e a última a recolha de dados.
Por sua vez, o director do INE reconheceu alguns desafios que se vão enfrentar durante o
processo, solicitando maior colaboração dos administradores municipais, realçando
sobretudo as dívidas às autoridades tradicionais ainda por pagar e referentes ao Censo Geral
da População, realizado em 2014.
“Eu reconheço que temos uma dívida com as autoridades tradicionais (cerca de seis mil
sobas), com os quais trabalhamos durante o Censo Geral da População (2014), mas
dificuldades financeiras que se colocaram a partir de Junho de 2014 levaram a essa situação,
que espero que seja resolvida tão logo haja recursos”, referiu Camilo Ceita, citado pela Angop.
Mesmo que não seja para valer, convém ir dando a imagem de que Angola é mesmo um
Estado a sério e sério. Recorde-se que o Recenseamento Agro-Pecuário e Pescas (RAPP)
2018-2019 (ou censo) nasceu (sem poeiras e com viaturas disponíveis) em 28 de Novembro
de 2018, em Luanda, para ajudar o Governo a obter dados actualizados e a definir as novas
políticas de actuação nestes dois sectores.
Camilo Ceita, que discursou no lançamento, considerou o RAPP uma operação “estatística
exaustiva”, diferente do Censo Populacional, dada a especificidade no que concerne ao
número de unidades agro-pecuárias e a sua disposição geográfica, tipo de propriedade, uso e
aproveitamento da terra, posse e uso de meios de produção e tecnologia empregue.
Camilo Ceita explicou que o RAPP vai, foi ou iria incidir também em outros aspectos como
características sociodemográficas de cada região (identificadas no seio dos agregados
familiares) das explorações, agrícolas, pecuárias, agro-pecuárias ou piscatórias, acesso aos
insumos, recursos humanos, maquinaria, posse e uso de terra, irrigação, culturas anuais e
permanentes, efectivo pecuário e acesso aos serviços veterinários.
Vejamos. “Acabamos a nossa missão com a plena consciência do dever cumprido”, reagiu,
em Outubro de 2020, o antigo director-geral do INE, Camilo Ceita, acrescentando que “só
estávamos à espera de algum respeito e comunicação para sabermos as razões da nossa
saída, que é legítima”.
Camilo Ceita soube da sua exoneração em cima da hora, e não gostou. Numa mensagem de
despedida enviada aos seus colaboradores, afirmou estar convicto de terminar a missão com
“plena consciência do dever cumprido”, mas estava à espera de “respeito e consideração”.
Camilo Ceita entrou para a instituição antes de terminar a formação superior, isto e m 1995.
Cerca de seis anos depois, solicitou uma licença e concorreu para o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) onde atingiu o posto mais alto para um nacional, ou
seja, Assistente do Representante Residente para Programas com a responsabilidade das
áreas de Pobreza, Ambiente, Desminagem e VIH/SIDA.
“Enfim, não me é possível elencar aqui tudo que se conseguiu fazer, em conjunto, nestes 10
anos de trabalho árduo e, muitas vezes em detrimento da família”, lamentou Camilo Ceita,
acrescentando: “Não estou aqui, hoje, a obrigar que se lembrem dos feitos que se fez.
Entretanto, a consciência profissional, ética e a moral, orienta-me a passar em revista
algumas das mais importantes acções”.
Na hora da despedida, Camilo Ceita deixou uma mensagem aos jovens que queiram abraçar
a profissão de estatísticos: apaixonem-se pelos números: “Não bloqueiam desculpando-se de
que o professor não explica bem. Mostrem interesse, desafiem os professores mostrando que
estão apreender e que podem estar onde ele está”.
Sociedade
Navegação de artigos
JORNALISTAS OVELHAS
PUB
Artigos Relacionados
Paulo Lukamba Gato pergunta, com assertividade e oportunidade, “mas na história militar do
nosso país,
não...
Sociedade Destaque
O Presidente (não nominalmente eleito) angolano, general João Lourenço, também Presidente
do MPLA (no Poder há...
Sociedade Destaque
Sociedade
LEAVE A COMMENT
A Não Perder
Recentes Política
Política Destaque
Política Destaque
Política Destaque
F8 Grupo
Anuncie no Folha8
Sociedade
Sociedade Destaque
Sociedade Destaque
Sociedade
Quem Somos
Sobre o Folha 8
Siga-nos
Newsletter
Email:
https://jornalf8.net/2023/um-ano-ou-de-cartografia/
Angola
Economia
Grande Entrevista
AbrirFecharMundo
AbrirFecharOpinião
Gestão
Análise
Universidade
Legislação
Weekend
ANGOLA
COM 11 MINISTROS
A comissão coordenada por Francisco Pereira Furtado, ministro de Estado e chefe da Casa
Militar do Presidente da República, tem trinta dias, a contar da data da publicação do
despacho, para apresentar o plano e o cronograma de actividades do RGPH ao Presidente da
República e apresentar mensalmente o desenvolvimento dos trabalhos da comissão.
Os técnicos especializados devem ser indicados no prazo de oito dias a contar da entrada em
vigor do documento. As atribuições da comissão passam por auxiliar na preparação e
planificação das operações de recenseamento, propor as facilidades de trabalho dos
recenseadores no campo, controlar a cobertura do trabalho dos recenseadores, assegurar a
unidade da informação e a cobertura territorial, propor outras formas de organização, gestão
e controlo dos dados obtidos, entre outras atribuições.
Recorde-se que no censo de 2014, que foi primeiro Recenseamento Geral da População e
Habitação depois da independência, em 1975, foi apurado um total de 25,8 milhões de
habitantes, dos quais sete milhões a residir em Luanda. Os dados mais recentes do INE de
2022, projectam a população para 33,1 milhões de habitantes, um crescimento de 28,3% em 8
anos, uma média de 3,5% por ano.
PUB
Top
MAIS RECENTES
MAIS LIDAS
"Não temos empresários, temos rendeiros que vivem das receitas do petróleo"
FOTO DA SEMANA
@César Magalhães
VEJA TAMBÉM
Comércio com países da CPLP cresceu 84,6% para 4 mil milhões USD
O enorme desafio do INSS em recuperar uma dívida que ultrapassa 280 mil milhões
Kz
NA CIDADE DE LUANDA
Início
Angola
Economia
Grande Entrevista
Mundo
África
Opinião
Cartoon
Gestão
Análise
Universidade
Legislação
Weekend
APP Expansão
Assinaturas
Quem Somos
Estatuto Editorial
Contactos
Ficha técnica
Custom Publishing
TOPO DA PÁGINA
https://expansao.co.ao/angola/interior/preparacao-do-censo-2024-arranca-com-criacao-de
-comissao-111415.html