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INSTRUMENTAÇÃO EM

PROCESSOS QUIMICOS

Instrumentação em Processos Químicos, CCET -Engenharia Química- Prof. Fabio Carvajal UFMA 2023
Universidade Federal do Maranhão

Engenharia Química
Professor: Fabio Alejandro Carvajal Flórez
Horário:
Horários Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8:20-10:00 Aula Aula
Instrumentação Instrumentação

10:10-12:00 Consulta Consulta Consulta


Instrumentação Instrumentação Instrumentação

Instrumentação em Processos Químicos, CCET -Engenharia Química- Prof. Fabio Carvajal UFMA 2023
Conteúdo programático

Unidade I
Fundamentos de instrumentação e automação de processos.
Tecnologia de instrumentação; funções dos instrumentos; classificação
por função; classificação por sinal de transmissão.
Monitoração de variáveis de processo industriais através de
computador; conversores Analógico / Digital -Tipos de conversores;
condicionamento de sinal e sistemas de aquisição de dados.
Características de sinais de entrada e de saída, desempenho estático
e dinâmico dos instrumentos.

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Conteúdo programático

Unidade II
Introdução à metrologia: avaliação da incerteza de medição
Identificação e símbolos dos instrumentos.
Incerteza e erro, tratamento dos erros
aleatórios, propagação de erro em
operações de cálculo, arredondamento
numérico, –conceito, definição e
seleção de um valor numérico.

Confiabilidade.
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Conteúdo programático

Unidade III
Medição de pressão.
Conceitos e unidades, classificação dos medidores de pressão.
Tipos de medidores: tubo em “U”, manômetro de Bourdon,
manômetro com enchimento de líquido, manômetro de transmissão
mecânica. Medição eletrônica de pressão

Curva de calibração, analise do erro e programa de aquisição de


dados para um sensor de pressão diferencial

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Conteúdo programático
Unidade IV
Medição de temperatura.
Tipos de medidores (sistema físico): termômetro de coluna de líquido,
termômetro de expansão de gás, termômetro bimetálico.
Tipos de medidores (sistema elétrico):
termopar: leis termoelétricas e princípio de funcionamento, relação tensão sinal
elétrico, tipos de termopares, curvas e características. Termopar convencional e
mineral, fios de extensão e compensação, tipos de juntas, acessórios,
transmissores de temperatura;
termômetro de resistência: princípio de funcionamento e características
construtivas, aplicações; circuitos para conversão da variação de resistência
(circuito em Ponte de Wheatstone). Termistor, pirômetros, medidores integrados.
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Unidade V
Medição de vazão.
Generalidades sobre medição de vazão; tipos de medidores de vazão.
Elementos deprimogênitos:
Placas de orifício, bocal, venturi, outros dispositivos similares. Tubos de
pitot e annubar, tomada de cotovelo, mecanismos de medição de vazão

Elementos não-deprimogênitos:
Rotâmetros de área variável, alvo, turbina e computador de vazão,
vórtex, magnético, ultrassom (doppler, tempo de trânsito, e combinado),
deslocamento positivo, coriolis, térmico
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Unidade VI

Medição de nível.
Generalidades sobre medição de nível e controladores de nível.
métodos de medição de nível direta, indireta (Mecanismos: Boia,
trena, pressão diferencial, deslocador, capacitivo, ultrassónico,
radioativo, radar, chave de nível).

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,

OBJETIVO

Especificar o hardware:

selecionar o hardware ou sensor ideal para aquisição de dados


para aplicação e orçamento.

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INSTRUMENTAÇÃO
13/04/2022

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INSTRUMENTAÇÃO

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INSTRUMENTAÇÃO

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Sensores e seus princípios de
operação.

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Sensores e seus princípios de
operação.

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Sensores e seus princípios de operação.

© Explícito ou implícito (medição direta ou dados coletados de


pontos fisicamente acessíveis e parâmetros de interesse
estimados)

© Ativo e passivo (requer alimentação externa ou não)

© Meios de detecção (elétricos, biológicos, químicos)

© Meios de conversão (fotoelétrico, termoelétrico, eletroquímico).

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Sensores e seus princípios de operação.

© Elemento sensor primário


© Controle de excitação (se necessário) – potência nominal deste
© Amplificação
© Filtragem analógica
© Conversão de dados
© Compensação
© Processamento de informações digitais
© Processamento de comunicação digital
© Comunicação

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Sensores e seus princípios de operação.

© Qualquer sistema de medição projetado precisa ter um custo


apropriado em sua totalidade.

© Amarrado com todas as medições está a necessidade de definir a


qualidade dessa medida em termos de precisão com base no
viés, variância e confiança.

© Além disso, é importante entender questões sobre medição


implícita, como calibração.

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Sensores e seus princípios de operação.

Elétrico e Ruído e vibração Posição, Pressão, força,


magnético deslocamento, densidade
velocidade, aceleração

Óptico e
Térmico Sensores de fluxo infravermelho (IR) Médico

Nuclear Biológico Químico


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É comparar uma grandeza física, direta ou indiretamente, com
uma grandeza física unitária da mesma natureza realizada por
um padrão.

Os dispositivos utilizados no sistema de medição

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“O que não é medido
não existe.”
Max Born, 1926

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Aquisição de dados com interfase de Labview

Calibração

Ruídos no sinal de instrumentação

Erro e propagação do erro na medida

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Sensor de
Temperatura

Sensor de
intensidade
luminosa

Sensores de
Pressão
diferencial

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Esquema genérico de uma medição

Sensor
Processo Condicionador
ou Amplificador
ou do sinal
transdutor
Teste

Conversor
Analógico
para digital

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Sistema de aquisição de dados (DAQ) é o processo que
automaticamente importa dados desde um instrumento /
circuito para um computador
PC comp. e
armazena dados
Amplificação
Sensor (ex: Pressão
filtragem
para voltagem)

Sensor Conversor
Condicionador
ou Analógico
do sinal
transdutor para digital

Ponte de comunicação entre o sensor


e o computador (ex: myRIO 1900)

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A principal função de um transmissor é transformar o sinal
individual do sensor em um sinal padronizado, adequado
para transmissão.

© Isto implica na passagem do sinal através de diversas etapas de


processamento e conversão:
© Captar o sinal do termoelemento(PT100, termopar ou sensor-mV)
© Amplificar o sinal de medição.
© Linearização/Equalização do sinal de medição.

© Como regra, a relação matemática entre variáveis de processo como a


temperatura e o sinal do sensor não é linear. Normalmente, é necessária
uma relação linear entre a variável de processo e sua representação por um
sinal padronizado.
© Conversão do sinal de medição linearizado em um valor de saída
padronizado
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Esquema genérico de uma medição

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Tipos de sinais

©Pneumático
©Hidráulico
©Elétrico/eletrônico –analógico
©Elétrico/ eletrônico –digital

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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de temperatura NTC10K

PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS


com interface em Labview

Descrever o hardware e o software da

MYRIO 1900
aquisição de dados e condicionamento
do sinal de um transdutor de
temperatura de modo que a mudança
da temperatura do ar modifica o sinal
de saída do sensor (em volts) e por
sua vez, a variação da temperatura
apresentada na tela da interface.
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de temperatura NTC10K

PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS


com interface em Labview
O é um dispositivo sensor de temperatura de
estado sólido que atua como um resistor elétrico, mas é

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sensível à temperatura.
Os termistores podem ser usados ​para produzir uma tensão de
saída analógica com variações na temperatura ambiente e, como
tal, podem ser chamados de transdutor. Isso ocorre porque ele
cria uma mudança em suas propriedades elétricas devido a uma
mudança externa e física no calor.
conforme sua temperatura muda, também muda sua resistência
e, como tal, seu nome, “Termistor” é uma combinação das
palavras res-ISTOR termicamente sensível.
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Sensor de temperatura NTC10K
O

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é o componente que converte a magnitude
física a medir, num sinal elétrico.
© Resistência a 25 graus C: 10K + - 1%

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© Valor B (constante do material) =
3950 + - 1%
© Fator de dissipação (taxa de perda de
energia de um modo de oscilação) δ
th = (no ar) aprox.7,5mW / K.
© Constante de tempo de resfriamento
térmico <= (no ar) 20 segundos.
© Faixa de temperatura do termistor -
55 ° C a 125 ° C.
UFMA
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de temperatura NTC10K

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A maioria dos sensores Às vezes, o dispositivo de
de temperatura possui medição exibe uma
uma saída elétrica e, de quantidade elétrica

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alguma forma, é claro, (resistência, tensão), não
ela deve ser medida. a temperatura.
Dito isto, é necessário ter
um dispositivo de Portanto, é essencial
medição para medir saber converter esse
saída, resistência ou, por sinal elétrico em um
exemplo, tensão. valor de temperatura.
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Entonces, cómo calibrar los sensores de temperatura?
Sensor de temperatura NTC10K

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En primer lugar, ya que este De forma resumida, a
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sensor mide la temperatura, calibração é verificar se o


se necesitará tener una sensor está medindo

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temperatura conocida que se conforme deveria e, caso
pueda aplicar al sensor para não, o quanto está
poderlo calibrar. errado.
Resulta imposible simular la O ajuste propriamente
temperatura, por lo que se dito é feito na
debe crear una temperatura manutenção corretiva,
real usando una fuente de com base na informação
temperatura.. técnica da calibração.
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Entonces, cómo calibrar los sensores de temperatura?
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Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
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Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
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Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
Sensor de temperatura NTC10K

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Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
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−1
𝑅 2
𝑅 3
𝑅
𝑇𝑅 = 𝐴1 + 𝐵1 𝐿𝑛 + 𝐶1 𝐿𝑛 + 𝐷1 𝐿𝑛
𝑅𝑟𝑒𝑓 𝑅𝑟𝑒𝑓 𝑅𝑟𝑒𝑓

−1
T = 𝐴1 − 1,05322 ∗ 𝐵1 +1,109265 ∗ 𝐶1 + 9,048411 ∗ 𝐷1

𝐴1 = −1,6685369712 𝐸 − 3
𝐵1 = 1,2214796048 E-3
𝐶1 = −1,1521893757 E-4
𝐷1 = 4,5338120703 E-6
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Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
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𝑇𝑅
3488 2
𝑅
= ൭−1,6685369712 𝐸 − 3 + 1,2214796048 E−3𝐿𝑛 − 1,1521893757 E−4𝐿𝑛
10000 𝑅𝑟𝑒𝑓
−1
𝑅
+ 4,5338120703 E−6𝐿𝑛3 ൱
𝑅𝑟𝑒𝑓

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Convertendo resistência à temperatura
©A equação Steinhart-Hart relaciona a Resistencia a temperatura

−1
𝑅 2
𝑅 3
𝑅
𝑇𝑅 = 𝐴1 + 𝐵1 𝐿𝑛 + 𝐶1 𝐿𝑛 + 𝐷1 𝐿𝑛
𝑅𝑟𝑒𝑓 𝑅𝑟𝑒𝑓 𝑅𝑟𝑒𝑓

© T é a temperatura (em graus Kelvin)


© R é a resistência na temperatura T e Rref é resistência a Tref
© A1, B1, C1, e D1 são os coeficientes de Steinhart-Hart

SOURCE: http://p.globalsources.com/IMAGES/PDT/B1055847338/Thermistor.jpg
Interface de calibração para sensor de temp. NTC 10K
Sensor de temperatura NTC10K

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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
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Descrever o hardware e o software da

MYRIO 1900
aquisição de dados e condicionamento
do sinal de um transdutor de umidade
de modo que a mudança da umidade
relativa do ar modifica o sinal de saída
do sensor (em volts) e por sua vez, a
variação da umidade apresentada na
tela da interface.
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
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A Eletrônica trata dos sistemas
integrados cuja finalidade é medir gradeças físicas de

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um sistema externo, elaborar a informação associada
a elas e apresenta-la a um operador.
As caraterísticas pelas que a tecnologia eletrônica é a
mais utilizada pelos sistemas de instrumentação, são:
© Os sinais elétricos permitem manejar os sinais numa faixa dinâmica de
tempos muito amplos (1015), desde os Pico segundos (10-12s) até horas (103s).
© Os sinais elétricos podem ser transmitidos muito facilmente através de cabos
metálicos, sistemas de radio, ou fibra ótica
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
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As caraterísticas pelas que a tecnologia eletrônica é a
mais utilizada pelos sistemas de instrumentação, são:

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© Os sinais elétricos podem ser amplificadas por circuitos eletrônicos de
forma muito eficiente, e podem manejar faixas de sinal muito amplos
(10-12), desde os nano volts (109V) até os quilovolts (103V).
© Os sistemas eletrônicos permitem complexas transformações funcionais
dos sinais elétricos.
© Os sinais elétricos são os mais apropriados para ser introduzidas nos
computadores, os quais representam o médio mais potente de registro,
transformação e apresentação da informação
© A tecnologia eletrônica atual é a que apresenta melhor relação prestações
/ custo.
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
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A instrumentação eletrônica apresenta atualmente
certas desvantagens:

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©Apresentam uma faixa de temperatura limitada desde –
50 °C até 175 °C .
©São equipamentos sensíveis à radiação de alta energia.
©Requer uma fonte de potencia para a sua operação
©Os componentes eletrônicos ativos geralmente
apresentam deriva por envelhecimento.
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Sensor de umidade HIH40XX
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é o componente que converte a magnitude física a
medir, num sinal elétrico.

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Sensor de umidade HIH40XX
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é o componente que converte a magnitude física a
medir, num sinal elétrico.

MYRIO 1900
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Esta aquisição de dados se faz através da placa USB NI myRIO
1900 desenvolvida pela National Instruments.

É uma placa de aquisição de dados onde utilizamos o conector


B da placa

Analog Inputs
O NI myRIO MPX conector B suporta 4 entradas analógicas
(canais 0-3) com resolução de 12 bits.

O intervalo de entrada para cada uma de estas portas


analógicas esta entre 0 até 5 volts.
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12

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Sensor de umidade HIH40XX O sensor possui 3 pinos, alimentação, terra e saída. Sinal de
com interface em Labview SAÍDA é uma tensão analógica que representa a umidade
Sensor (ex: Umidade
para voltagem)

Ponte de comunicação entre o sensor


e o computador (ex: myRIO 1900)
Entrada análoga zero (AI0) pino 3

Sinal

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Sensor de umidade HIH40XX
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é o componente que converte a magnitude física a
medir, num sinal elétrico.

MYRIO 1900
Estimador AC e DC PtByPt VI
Paleta de propriedade: VIs PtByPt de operação de sinal

Calcula uma estimativa dos níveis AC e DC do sinal de entrada


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Sensor de umidade HIH40XX
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é o componente que converte a magnitude física a
medir, num sinal elétrico.

MYRIO 1900
inicializar , quando TRUE, inicializa o estado interno do VI.

sinal especifica o sinal de entrada no domínio do tempo,


geralmente em volts.
o comprimento da amostra é o comprimento de cada conjunto
de dados de entrada. O VI executa cálculos em cada conjunto de
dados. O padrão é 100. o comprimento da amostra deve ser
maior que 0
A estimativa de CA retorna a estimativa do nível de CA do sinal de
entrada em volts rms quando o sinal de entrada está em volts.
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Sensor de umidade HIH40XX
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é o componente que converte a magnitude física a
medir, num sinal elétrico.

MYRIO 1900
Estimativa DC retorna a estimativa do nível DC do sinal de
entrada em volts se o sinal de entrada estiver em volts.

error retorna qualquer erro ou aviso do VI. Você pode conectar


o erro ao Error Cluster From Error Code VI para converter o
código de erro ou aviso em um cluster de erro

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Esquema genérico de uma medição

Ambiente
Perturbação

Acondicionamento

Acondicionamento
Acondicionamento
Objeto de
Observador
medição
Influência Influência
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É uma comparação documentada do dispositivo de medição a ser
calibrado com um padrão / dispositivo de referência rastreável
O padrão de referência também pode ser chamado de "calibrador“
Logicamente, o padrão de referência deve ser mais preciso que o
dispositivo a ser calibrado.
O padrão de referência também deve ser calibrado rastreavelmente.

Formalmente, a calibração não inclui ajuste ou corte, embora na


linguagem cotidiana ela esteja frequentemente incluída.

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A rastreabilidade é uma propriedade do resultado de uma medição,
por meio de uma cadeia ininterrupta de comparações, cada uma
tendo declarado incertezas.

Na prática, rastreabilidade significa que o padrão de referência


também foi calibrado usando um padrão de nível ainda mais alto.

A rastreabilidade deve ser uma cadeia ininterrupta de calibrações,


para que a calibração de nível mais alto tenha sido feita em um
centro nacional de calibração ou equivalente.

Assim, por exemplo, você pode calibrar seu instrumento de medição


de processo com um calibrador de processo portátil.
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O calibrador de processo portátil que você usou deve ser calibrado
usando um calibrador de referência mais preciso.

O calibrador de referência deve ser calibrado com um padrão de


nível ainda mais alto ou enviado a um centro de calibração
credenciado ou nacional para calibração.

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A incerteza de calibração é uma propriedade de um resultado de
medição que define o intervalo de valores prováveis do
mensurando.
Incerteza significa a quantidade de "dúvida" no processo de
calibração, por isso indica o quão "bom" o processo de calibração
foi. A incerteza pode ser causada por várias fontes, como o
dispositivo em teste, o padrão de referência, o método de
calibração ou as condições ambientais.
Na pior das hipóteses, se a incerteza do processo de calibração for
maior que o nível de precisão ou tolerância do dispositivo sob
calibração, a calibração não fará muito sentido.
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Em um procedimento de calibração, a taxa de precisão do teste (TAR) é
a razão entre a tolerância de precisão da unidade sob calibração e a
tolerância de precisão do padrão de calibração usado.

Em um procedimento de calibração, a taxa de incerteza de teste (TUR) é


a razão entre a tolerância de precisão da unidade sob calibração e a
incerteza do padrão de calibração usado.

Geralmente, ouvimos falar sobre o uso de uma taxa TAR de 4 para 1, o


que significa que o padrão de referência é 4 vezes mais preciso que o
dispositivo em teste (DUT). I.e. a especificação de precisão do padrão
de referência deve ser 4 vezes melhor (ou menor) que a do DUT..

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Nas condições do processo industrial, há várias razões para a calibração.
Exemplos dos motivos mais comuns são:

© A precisão de todas as medições se deteriora com o tempo


© A conformidade regulamentar estipula a calibração regular
© Sistema de Qualidade requer calibração
© Dinheiro - a transferência de dinheiro depende do resultado da medição
© Qualidade dos produtos produzidos
© Segurança - de clientes e funcionários
© Razões ambientais
© Várias outras razões

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Não existe uma resposta correta para essa pergunta, pois
depende de muitos fatores. Algumas das coisas que você deve
considerar ao definir o intervalo de calibração são, entre outras:

© A criticidade da medida em questão


© Recomendação do fabricante
© Histórico de estabilidade do instrumento
© Requisitos regulatórios e sistemas de qualidade
© Consequências e custos de uma falha na calibração
© Outras considerações

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A definição de calibração inclui a palavra "documentado". Isso
significa que a comparação de calibração deve ser registrada.

Este documento geralmente é chamado de certificado de


calibração.

Um certificado de calibração inclui o resultado da comparação e


todas as outras informações relevantes da calibração, como
equipamento usado, condições ambientais, signatários, data da
calibração, número do certificado, incerteza da calibração, etc.

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Sensor de umidade HIH40XX
com interface em LabVIEW

https://www.youtube.com/watch?v=8Nd2T2TVwfg
Curva de calibração do
sensor de umidade

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tensão [Volts] 0,78972 1,38785 1,995327 2,579439 3,21028 3,7944
umidade [%] 0 20 40 60 80 100
Curva de calibração 17/06/2020
120

100 Umidade [%] = 32,9*Volts - 25,5


R² = 0,9999
80

60

40

20

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
-20
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É um acrônimo para Laboratory
Virtual Instrument Engineering
Workbech.

É uma linguagem e, ao mesmo


tempo, um ambiente de
plataforma e desenvolvimento O idioma usado para programar nele é
para projetar sistemas, com chamado Idioma G, onde o G simboliza
uma linguagem de programação que é um idioma do tipo gráfico.
visual gráfica projetada para Essa linguagem de programação gráfica
testar, controlar e projetar facilita a coleta de dados de
sistemas de hardware e instrumentos de laboratório usando
software, simulados ou reais sistemas de aquisição de dados.
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É um dispositivo de hardware
embarcado portátil desenvolvido
pela National Instruments e
programável pela ferramenta de
software LabVIEW.
Pode ser usado para projetar
sistemas de controle, robótica O LabVIEW foi originalmente
e mecatrônica. projetado para aplicações de controle
de equipamentos eletrônicos
Ele também inclui uma antena usados ​no desenvolvimento de
WI-FI integrada que permite sistemas de instrumentação,
ao usuário transferir dados conhecidos como instrumentação
sem fio e exibir código. virtual
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O LabVIEW contém uma extensa variedade de ferramentas para
aquisição, análise, visualização e armazenamento de dados, além de
ferramentas para ajudar a solucionar problemas de código escrito.

Quando você cria um novo VI ou abre um VI existente, suas duas janelas


principais são exibidas:

onde estarão seus botões, telas etc.

onde estarão os circuitos internos.


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O painel frontal é a interface gráfica do usuário VI..

Aparece ao criar um novo VI ou ao abrir um VI existente.

Essa interface coleta as entradas do usuário e representa as


saídas fornecidas pelo programa.

Um painel frontal é composto por uma série de botões, botões,


potenciômetros, gráficos, etc.

Cada um deles pode ser definido como um controle ou um


indicador
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1. Janela do painel frontal 2. barra de ferramentas 3. paleta de controles e indicadores
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O diagrama de blocos constitui o código fonte do VI.

É onde a implementação do aplicativo é realizada para controlar


ou executar qualquer processamento das entradas e saídas
criadas no painel frontal.

Os objetos do diagrama de blocos incluem terminais, subVIs,


funções, constantes, estruturas e cabos, que transferem dados
junto com outros objetos do diagrama de blocos.

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Os ícones são representações gráficas de VIs e são ideais para:

© Identificar as operações em seus aplicativos.


© Dar aos seus VIs uma aparência mais profissional.
© Melhorar a interface do usuário ou outras funções que exijam
glyphs.

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A paleta de controles contém os
controles e indicadores usados ​para
criar o painel frontal.
A paleta de controles pode ser acessada
na janela do painel frontal,
© selecionando Exibir »Paleta de
controles ou
© clicando com o botão direito do
mouse em qualquer espaço em
branco na janela do painel frontal.

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Controles, sinalizadores e constantes se
comportam como entradas e saídas para o
algoritmo do diagrama de blocos.
Controles são geralmente botões, controles
deslizantes, seqüências ... que simulam
dispositivos de entrada de instrumento e
fornecem dados ao diagrama de blocos VI.
Os indicadores são geralmente gráficos, tabelas,
LEDs e seqüências de status. Eles simulam
dispositivos de saída de instrumento e exibem os
dados que o diagrama de blocos adquire ou gera.
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Em muitos casos, um programa tem tamanho que precisa ser separado
em vários arquivos ou haverá uma seção de código que deve ser
reutilizada várias vezes.

Um VI pode conter outro, de modo que o segundo seria um subVI do


primeiro, o conceito é equivalente às funções de uma linguagem
tradicional.

Para usar um VI como um subVI, você deve ter um painel de ícones e


conectores.
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Os sinalizadores e controles de um subVI recebem e retornam dados para
o chamado diagrama de blocos VI.

Quando você clica duas vezes em um subVI no diagrama de blocos, a


janela do painel frontal é exibida.

O painel frontal inclui controles e indicadores.

O diagrama de blocos inclui cabos, ícones, funções, subVIs ou outros


objetos do LabVIEW.
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Cada VI exibe um ícone no canto superior direito da janela do painel
frontal e da janela do diagrama de blocos.

Um ícone é uma representação gráfica de um VI.

O ícone pode conter texto e imagens.

Se um VI for usado como um subVI, o ícone identificará o subVI no


diagrama de blocos do VI.

O ícone padrão contém um número indicando quantos novos VIs foram


abertos após o início do LabVIEW.
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Para usar um VI como um
subVI, você precisa criar um
painel de conectores, como
mostrado na imagem.

O painel de conectores é um conjunto de terminais de ícones que


corresponde aos controles e indicadores desse VI, semelhante à lista de
parâmetros de uma chamada de função em linguagens de programação
baseadas em texto.

Para acessar o painel do conector, clique com o botão direito do mouse


no ícone no canto superior direito da janela do painel frontal.
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A paleta de funções contém os VIs,
funções e constantes que são
usadas para criar o diagrama de
blocos.

Para acessar a paleta de funções do


diagrama de blocos, selecione Exibir
»Paleta de funções

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Cabos são os elementos usados ​para indicar a transferência de dados entre
objetos no diagrama de blocos.

A imagem mostra os diferentes tipos de cabos que podem ser encontrados

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Um loop While repetirá o código dentro dele até que
uma condição seja atendida, que é avaliada em cada
iteração.

Ou seja, sempre será executado pelo menos uma vez.


É preciso definir um tempo para que o ciclo seja executado a cada tempo
"x".

Para fazer isso, pressione o botão direito »tempo» aguarde ou aguarde


até.
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Na imagem, desse loop, ele mostra dois
terminais:
O terminal de iteração é o quadrado
azul com o símbolo "i".
O valor desse terminal é um número
inteiro que aumentará em uma
unidade para cada iteração do loop,
começando do zero.
A condição de parada é o terminal verde (centro vermelho) no canto
inferior direito da imagem.
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2023
Ciclo while do LabVIEW Diagrama de fluxo Pseudo codigo

Um valor booleano ou um cluster de erros pode ser conectado a este


terminal.
Por meio do menu contextual, pode ser escolhido para os booleanos que
o loop pare quando o valor for Verdadeiro ou Falso, no caso de clusters,
algo semelhante acontece com Parar com Erro e Continuar enquanto Erro.
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Um loop é muito semelhante a
While, mas também repete o código
dentro dele várias vezes.
Mas, diferentemente do anterior,
esse número é definido a priori e
não pode ser alterado depois que a
execução é iniciada
Ou seja, um loop For será executado
um número especificado de vezes e
o número de iterações sempre será iniciado em zero

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Consiste em dois terminais
numéricos:
O terminal de iteração está
localizado da mesma forma que no
loop While, está dentro da
estrutura e é aumentado em uma
unidade para cada iteração
começando do zero.
Ciclo while do LabVIEW Diagrama de fluxo
O terminal da conta é colocado no
canto superior esquerdo da
estrutura simbolizado com um "N".
Ele conectará o valor numérico que
Pseudo codigo definirá o número de repetições do
loop.
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?
O primeiro passo é abrir o programa LabVIEW e clicar no arquivo »new VI:

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?
Aparecerão duas telas: o painel frontal

o painel frontal

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?
Aparecerão duas telas: o painel frontal e o diagrama de blocos. Para
trabalhar em conjunto com essas telas, mantenha os botões ctrl e a letra T
e a seguinte tela será exibida:
diagrama de blocos

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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
com interface em Labview Abrir o programa LabVIEW e clicar no arquivo »new VI:

PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS


MYRIO 1900
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Práticas de Instrumentação em processos químicos
Sensor de umidade HIH40XX
com interface em Labview

PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS


Então, como mostrado na imagem a seguir, Templates »myRIO»
projeto myRIO »next:

MYRIO 1900
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Sensor de umidade HIH40XX
Em seguida, você insere o nome do projeto
e onde deseja salvá-lo na Sala de Projetos.
Clique em Target e selecione a placa myRIO
que deve ser conectada ao computador e
finalize

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UFMA
2023
Sensor de umidade HIH40XX
Abra o Main.vi do aplicativo myRIO
O painel frontal e o diagrama de blocos
será aberto

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Sensor de umidade HIH40XX

Então, o diagrama de blocos fica como mostrado na imagem


Instrumentação em Processos Químicos, CCET -Engenharia Química- Prof. Fabio Carvajal UFMA 2023
Sensor de umidade HIH40XX

Acesse a paleta de controles na janela


do painel frontal,

Click na paleta de myRIO


Logo selecione a função Analog In .

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Sensor de umidade HIH40XX

Configure a entrada analógica


fazendo click duas vezes acima dela.

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Sensor de umidade HIH40XX

Ligue os cabos entre os objetos como apresentado na figura


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Sensor de umidade HIH40XX

No painel frontal
substitua:
Acceleration (g)
por
Tensão [Volts]

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Sensor de umidade HIH40XX

Programa que lê o sinal de


tensão em volts gerado pelo
sensor HIH40XX ao mudar a
umidade relativa do ar

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Sensor de umidade HIH40XX
com interface em LabVIEW

PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS


MYRIO 1900
Programa que lê o sinal
de tensão em volts
gerado pelo sensor
HIH40XX ao mudar a
umidade relativa do ar
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Sensor de umidade HIH40XX
com interface em Labview
Práticas de Instrumentação em processos químicos

MYRIO 1900
PLACA DE AQUISIÇÃO DE DADOS
Instrumentação em Processos Químicos, CCET -Engenharia Química- Prof. Fabio Carvajal UFMA 2023
Instrumentação em Processos Químicos, CCET -Engenharia Química- Prof. Fabio Carvajal 2023
Principais Funcionalidades
© Verificação de Alarmes e Eventos

© Armazenamento Histórico

© Geração de Relatórios

© Armazenamento de Receitas (Fórmulas para Produção de um


Item ou Itens

© Execução de Código desenvolvido pelo Usuário

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Principais Funcionalidades
© Um cenário comum é controlar a umidade de um objeto
lendo os sinais de tensão gerados pelo (s) sensore (s) de
umidade localizado (s) na área de interesse.

© Um programa em LabVIEW interpreta esses sinais através


do dispositivo DAQ e compara a umidade com o valor do
ponto de ajuste, ajustando um sinal de saída de acordo
com o controlador de umidade de Alarmes e Eventos

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© Transdutores
© Condicionador de sinal
© Computador
© Hardware do sistema de aquisição de dados
© Software

é escolhido com base nas necessidades do software que irá trabalhar


os dados adquiridos através do SAD.
Há sistemas para as mais diversas aplicações, desde as mais simples,
usando-se as mais baixas taxas de amostragem como as mais
complexas, trabalhando em altas velocidades para processamento de
dados em tempo real.
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são dispositivos que transformam fenômenos físicos em sinais elétricos. Por exemplo,
termopares, termistores e sensores IC convertem temperatura em tensão elétrica ou resistência
elétrica. Como outros exemplos pode-se citar os straingages, transdutores de fluxo, e
transdutores de pressão que convertem força, fluxo e pressão, respectivamente, em sinais
elétricos. Os termopares, por exemplo, usam a propriedade de que metais diferentes, quando
juntos geram tensões elétricas diferentes, quando submetidos a diferentes temperaturas. Essas
tensões variam em valores extremamente baixos, entre 7μV a 40μV para cada grau centígrado de
temperatura. Para se ter uma medida precisa de temperatura, há a necessidade de se condicionar
o sinal de forma a amplificá-lo com um alto ganho e pouco ruído ou distorção. As medidas de
temperatura exigem a compensação de junta fria. Esta compensação é usada para corrigir as
tensões que são formadas nas conexões do termopar em baixas temperaturas. Estas tensões são
tomadas como referência pelo software e pelo hardware do sistema de condicionamento de
sinal. Muitos acessórios de condicionamento de sinal usam sensores IC de temperatura para esta
função. Outros transdutores como detectores de temperatura por resistência (RTDs),
termistorese straingages, respondem às variações de temperatura e força através de uma
variação da resistência elétrica nos seus terminais. Desta forma, necessita-se de sensores de
resistência suficientemente precisos e que utilizem correntes e tensões bastante estáveis para
detectar as pequenas variações de resistência. Todos esses sensores exigem, portanto, um
condicionamento dos sinais recebidos para que sejam aceitos pelas placas de aquisição de dados.
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Devido às características especiais de cada um dos sensores usados em um
ambiente industrial há a necessidade de um tratamento desses sinais. Desta
forma, cada tipo de sensor exige um sistema especial de condicionamento.
Alguns Transdutores, suas características e requisitos básicos de
condicionamento de sinal

© Baixa tensão de saída © Compensação de junta fria


Termopares © Baixa sensitividade © Alta amplificação
© Saída não linear © Linearização
RTDs (Detector de © Saída resistiva © Excitação por tensão ou corrente
temperatura por © Baixa resistência (valor típico 100 ohms) © Resistor de referencia
variação de © Baixa sensitividade © linearização
resistência) © Saída não linear

Sensor de Temperatura © Saída em corrente ou tensão em níveis elevados © Fonte de potência


IC © Saída linear © Ganho moderado

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Em geral, deve-se aplicar as seguintes modificações nos sinais provenientes de
transdutores

© AMPLIFICAÇÃO © ISOLAÇÃO
© Trata-se do tipo de © Por questoes de segurança deve-se
condicionamento mais isolar eletricamente o transdutor do
comum. computador.
© Para se obter a melhor © O sistema que estiver sendo
precisão possível, o sinal monitorado poderá apresentar
deve ser amplificado até transitórios de tensão elevada que
que a máxima faixa de poderia danificar o computador.
tensão do sinal © Uma outra razão para a isolação é se
condicionado se iguale à garantir que o sinal que estiver sendo
máxima faixa do conversor obtido não seja afetado por potenciais
analógico digital de terra ou tensões de modo comum.
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© ISOLAÇÃO
© Se a entrada da placa de aquisição e o sinal que estiver sendo medido
estiverem referidos a terra, poderão ocorrer problemas se houver uma
diferença de potencial entre os dois pontos de terra.
A diferença poderá causar o que se conhece por circuito de malha de terra,
que poderá causar representação imprecisa do sinal obtido e, até mesmo,
danificar o sistema de medição.

© FILTRAGEM
Os sinais indesejáveis são removidos do sinal que se quer medir através de filtros
adequados. Os dispositivos de condicionamento de sinal possuem, em geral,
filtros passa baixa de 4Hz e 10kHz para eliminar ruído antes que os mesmos sejam
digitalizados pela placa de aquisição de dados.
Os sinais do tipo corrente alternada, como aqueles usados para medição de
vibrações são dotados de um tipo diferente de filtro, denominado anti aliasing.
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© LINEARIZAÇÃO
Muitos transdutores, tais como os termopares, têm uma resposta não linear.
Assim sendo os fabricantes de placas de aquisição de dados incluem rotinas de
linearização no software que acompanha o sistema

© O COMPUTADOR
é escolhido com base nas necessidades do software que irá trabalhar os dados
adquiridos através do Sistema de Aquisição de Dados.

Há sistemas para as mais diversas aplicações, desde as mais simples, usando-se as


mais baixas taxas de amostragem como as mais complexas, trabalhando em altas
velocidades para processamento de dados em tempo real.
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As seguintes considerações devem ser analisadas com relação ao hardware de
um sistema de aquisição de dados:

© Entradas analógicas © Precisão relativa


© Taxa de amostragem © Tempo de acomodação
© Multiplexado © Ruídos
© Resolução © Saídas analógicas
© Faixa de atuação © Entradas e saídas digitais
© Não linearidade diferencial © Temporização de E/S
© Acesso direto à memória

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© Entradas analógicas
As especificações das entradas analógicas caracterizam tanto a capacidade como
a precisão de um sistema de aquisição de dados.
Estas características incluem o número de canais, a taxa de amostragem,
resolução e a faixa de valores permitidos. Os canais analógicos podem ser de dois
tipos:
© Canais analógicos de terminal único
Este tipo de entrada tem, sempre, como referência, um ponto de terra comum.
Há, também, as entradas de terminal único que não são aterradas e são referidas
a um valor de tensão que pode variar em relação à terra do sistema. Estas
entradas são, em geral, usadas quando as de entrada são elevadas, isto é, acima
de 1V e quando a distância da entrada para os transdutores, for pequena, em
torno de 4 metros. Há, evidentemente, a necessidade de que todas as entradas
possam repartir o mesmo ponto de terra.
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© Entradas analógicas
© Canais analógicos diferenciais
Se os sinais não puderem satisfazer os critérios das entradas únicas, deve-se
então usar as entradas diferenciais, onde não há uma amarração com uma
referência fixa. Uma entrada diferencial ideal responde somente à diferença de
potencial entre os seus dois terminais. Qualquer outra tensão, que for medida
com relação à terra do amplificador da instrumentação, será considerada como
tensão de modo comum, e deverá, portanto, ser filtrada. O termo faixa de tensão
de modo comum refere-se à habilidade de uma placa de aquisição de dados de
rejeitar os sinais provenientes de tensões de modo comum. A grande vantagem
das entradas diferenciais é que os sinais de ruído são reduzidos porque os ruídos
de modo comum são recebidos por ambos os terminais e são, portanto,
automaticamente cancelados, pois a tensão recebida pela placa é a diferença de
tensão entre os dois terminais.
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© Entradas analógicas
© Taxa de amostragem
usado para especificar a rapidez com que conversão A/D é realizada. Uma
conversão rápida adquire mais pontos em um dado intervalo de tempo,
promovendo uma melhor representação do sinal original. A amostragem deve ser
suficientemente rápida para se reproduzir o sinal com fidelidade.
É evidente que se o sinal estiver variando mais rápido do que o tempo de
conversão da placa o sinal amostrado poderá ser completamente diferente do
sinal real, inclusive mostrando ter uma frequência diferente da real.
De acordo com o teorema de Nyquist, deve-se amostrar com uma taxa, pelo
menos duas vezes mais rápida que a maior frequência harmônica do sinal
amostrado.

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© Entradas analógicas
© Método de amostragem
Quando se têm várias entradas em um Sistema de Aquisição de Dados, usa-se um
multiplexador conectando cada entrada a um conversor A/D.

Desta forma, os valores de cada uma das entradas são convertidos para digital
em uma taxa de amostragem constante.

Este método, impropriamente denominado amostragem contínua, é muito mais


barato que aquele onde se usam um amplificador e um conversor A/D para cada
uma das entradas.

Este método é denominado amostragem simultânea. Em ambos os casos, nos


SADS modernos, os intervalos de amostragem são da ordem de micro-segundos
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© Entradas analógicas
© Multiplexado
de amostragem aumenta ao incluir mais entradas no Sistema de Aquisição de
Dados.

Entretanto, o multiplexado, é utilizado onde o tempo de amostragem não é um


requisito importante

Desta forma, por uma questão de custo a multiplexação das entradas analógicas
é muito utilizada nos SADs.

Como por exemplo, medições de temperatura, umidade etc, pode-se multiplexar


milhares de entradas, utilizando-se somente um conversor A/D.

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© Entradas analógicas
© Resolução
O número de bits que o conversor A/D usa para representar o valor analógico é
denominado resolução.

Quanto maior a resolução, maior será o número de divisões realizadas na faixa de


tensão de entrada e, portanto, menores serão as variações de tensão detectáveis.

Caso se use um conversor de 16 bits, o número de divisões será de 65536,


obtendo-se uma representação digital bastante precisa do valor amostrado.

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© Entradas analógicas

© Faixa de atuação
Intervalo compreendido entre os valore mínimo e máximos de tensão que um
conversor A/D pode varrer.
Em geral as placas de aquisição de dados oferecem faixas selecionáveis de tensão
para o usuário escolher.
Com esta flexibilidade pode-se combinar a faixa de variação do sinal com a faixa
do conversor A/D, obtendo-se o máximo em termos de resolução.
A faixa de atuação juntamente com a resolução e o ganho do amplificador de
uma placa de aquisição de dados determina o menor valor de tensão detectável
pela placa.
Esta variação de tensão é representada por 1 B<S (bit menos significativo) no
valor digital.

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© Entradas analógicas
© Não linearidade diferencial (NLD)
Quando se aumenta o nível de tensão aplicado a uma placa de aquisição de dados, o
código digital correspondente, proveniente do conversor A/D deveria aumentar de
forma linear.

Plotando-se a tensão versus o código de saída dever-se-ia obter uma linha reta. Os
desvios desta linha reta são denominados não-linearidades.

O valor analógico mínimo que, depois de convertido, irá equivaler a 1, em binário, é


conhecido como o bit menos significativo (B<S). O termo NLD corresponde à medida
do pior desvio entre o valor analógico e o valor convertido para binário.

Uma placa de aquisição de dados ideal tem um NLD de 0 B<S. Na prática, uma boa
placa de aquisição de dados tem um NLD da ordem de ±0,5
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© Entradas analógicas

© Precisão relativa
medida do pior desvio em relação à linha reta que corresponde à função de
transferência de uma placa de aquisição de dados ideal.

Esta medida é feita usando-se a unidade B<S.

Pode-se determinar a precisão relativa de uma placa varrendo-se toda a sua faixa
de atuação, isto é, aplicando-se tensão desde o menor valor até o maior e
verificando-se o valor convertido em digital.

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© Entradas analógicas
© Tempo de acomodação
O processo de aquisição de dados se inicia quando o sinal analógico é selecionado
pelo multiplexador. Em seguida, é amplificado para ser convertido para digital pelo
conversor A/D.
O amplificador tem que acompanhar o chaveamento de um canal para outro e
estabilizar o sinal rapidamente. Caso contrário, o conversor A/D converterá um sinal
analógico que está ainda em transição.
Este tempo que é necessário para o amplificador se estabilizar é denominado tempo
de acomodação. Longos tempos de acomodação são um grande problema em placas
de aquisição de dados porque a imprecisão resultante irá variar com o ganho e com
a taxa de amostragem. Como esses erros ocorrem nos estágios analógicos, não há
como o software detectá-los para que possa emitir mensagens de erro. Os melhores
sistemas atualmente existentes podem efetuar uma conversão A/D de 12 bits em
2μs, quando se usa uma amplificação de ganho igual a 100.
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© Entradas analógicas
© Ruidos
Todos os valores que aparecem no sinal digitalizado e que não fazem parte do
sinal analógico inicial são considerados ruídos.
Considerando-se que um computador do tipo PC é, por si só, um ambiente
repleto de sinais ruidosos, há uma grande exigência de um projeto adequado da
placa de aquisição de dados. Isto se deve ao fato que, em geral, essas placas são
inseridas no computador.
Um projeto simples, onde se coloca o amplificador e o circuito de interface de
barramento em uma placa de uma ou duas faces, resultará, inevitavelmente, um
sistema bastante propenso a ruídos. A isolação deve ser apropriadamente
instalada não somente em torno das partes contendo componentes analógicos,
mas também, entre as camadas da placa.

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Métodos de medição

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Métodos de medição

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Pela ‘facilidade de tratamento’
dos sinais elétricos;

Pela “realizabilidade” Pela existência de


de operações transdutores
multivariáveis de alta sensores e atuadores
complexidade. de natureza elétrica;

Pela confiabilidade de
Pela capacidade de operação de um
controlar um processo sistema instrumentado
em “tempo real”; com recursos eletro-
eletrônicos;

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Conhecimento sobre o processo e suas variáveis
Avaliação de variáveis espúrias
Escolha de instrumentos apropriados
Escolha dos transdutores
Principio de funcionamento
Conhecimento sobre tipos, caraterísticas, etc
Análise dos instrumentos
Relação entre mesurando e leitura
Como é afetado por variáveis espúrias
Analise da propagação de erros em todo o sistema de medição
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Para representar um estado, nós procuramos que as medições tenham
alguma das seguintes características.

© Distinção: A = B, A ≠ B.
© Ordenação de grandeza: A < B, A = B, A > B.
© Intervalos iguais/desiguais: IA-BI< IC-DI,IA-BI= IC-DI, IA-BI> IC-DI.
© Relação: A = kB (é exigido zero absoluto).
© Magnitude absoluta: A = 𝑲𝑨 REF, B = 𝑲𝑨 REF (referência ou unidades
absolutas é necessária).

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A escala é um conjunto organizado de medidas, que medem uma
propriedade

Os tipos de escalas refletem os tipos de medições:

1.Escala nominal,
2.Escala ordinal,
3.Escala de intervalo,
4.Escala de razão,
5.Escala absoluta.
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©Instrumentos Ativos
A quantidade a ser medida simplesmente modula (adapta-se a) a magnitude de uma
fonte de energia externa.

©Instrumentos Passivos
A saída do instrumento é inteiramente produzido pela quantidade a ser medido

Diferença entre instrumentos ativos e passivos é o nível de resolução de medição que


pode ser obtida.
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©Instrumentos Ativos
por exemplo -tipo flutuadores indicador de nível do tanque de gasolina

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©A mudança no nível de gasolina movimenta um braço de um
potenciômetro, e o sinal de saída é constituído por uma
mudança de tensão entre os dois extremos do
potenciômetro que é alimentado por uma fonte externa

©A energia do sinal de saída é proveniente da fonte externa


de energia: o sistema de flutuação do transdutor primário
modulando o valor da tensão a partir da tensão desta fonte
de energia externa

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Instrumentos ativos
©Um exemplo de instrumentos ativos são os anemômetros de
fio quente,
©Os leitores de termopares
©Os sensores de resistência variável, potenciômetros, strain
gages e os termistores
©Os sensores que operam com efeito Hall (a voltagem é
proporcional ao produto da corrente de exitação com o
campo magnético
©Os opto eletrônicos, como os emissores de luz e os foto
sensores
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Instrumentos passivos

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https://www.youtube.com/watch?v=9dmIjRVFPnY
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