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O Catecismo (§456-§ 460): “O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do

Espírito Santo, por causa de nós homens e para nossa salvação, ou seja: para nos reconciliar a
nós pecadores com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo
de santidade; para nos tornar «participantes da natureza divina” (2 Ped 1, 4).

Papa Emérito Bento XVI: “Homens e mulheres deste nosso tempo, Cristo vem trazer a luz
também a nós, vem dar-nos a paz também a nós!”

Santo Agostinho: “Deus enviou-nos o seu Filho, para que, participando da nossa mortalidade por
amor, nos fizesse participantes da sua divindade por adoção”.

Papa Emérito Bento XVI: “O Natal é alegria porque vemos e finalmente temos a certeza de que
Deus é o bem, a vida, a verdade do homem e se abaixa até ao homem, para o elevar a Si: Deus
torna-se tão próximo que o podemos ver e tocar”.

O Catecismo (§ 563): “Pastor ou mago, ninguém pode atingir a Deus neste mundo senão
ajoelhando diante do presépio de Belém e adorando-O oculto na fraqueza duma criança”.

papa Francisco:

“Em Jesus manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne.
Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual
sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua
tenda no meio de nós.” (Homilia no Natal de 2013)

“A primeira coisa que o Natal nos chama a fazer é isto: dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel,
é misericordioso. Neste dia, desejo a todos que possam reconhecer o verdadeiro rosto de Deus, o
Pai que nos deu Jesus. Desejo a todos que possam sentir que Deus está perto, possam estar na
sua presença, amá-Lo, adorá-Lo.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2013)

“O dom precioso do Natal é a paz, e Cristo é a nossa paz verdadeira. Cristo bate à porta dos
nossos corações para nos conceder a paz, a paz da alma. Abramos as portas a Cristo!” (Angelus,
21 de dezembro de 2014)

“Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para Se tornar participante
da nossa natureza humana: já não estamos sós e abandonados.” (Homilia no Natal de 2015)

“Jesus conhece bem a tribulação de não ser acolhido e a dificuldade de não ter um lugar onde
poder reclinar a cabeça. Que o nosso coração não fique fechado como ficaram as casas de
Belém.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2017)
__________
“O resplendor do teu nascimento ilumine a noite do mundo. O poder da tua mensagem de amor,
destrua as orgulhosas insídias do maligno. O dom da tua vida nos faça compreender sempre mais
quanto vale a vida de cada ser humano” (Natal de 2003).São João Paulo II.

Sobre o Natal

O Natal é um obstáculo ao progresso moderno. Enraizado no passado, inclusive no passado


remoto, ele não pode ser útil a um mundo em que a ignorância da história é a única evidência
clara do conhecimento científico. Nascido entre milagres, relatados há dois mil anos atrás, não se
pode esperar que impressione aquele senso comum robusto que pode resistir à evidência mais
clara e palpável de milagres acontecendo neste momento. O Natal não é moderno; o Natal não é
marxista; o Natal não se amolda ao padrão dessa grande era da Máquina, que promete uma
época de felicidade e prosperidade ainda maior do que aquela que já trouxe às massas até o
presente momento. O Natal é medieval. O Natal é uma superstição… O Natal é uma
sobrevivência do passado.
Sobre cartões de Natal

Um cartão de Natal que emociona um cristão frio e distante, intrinsecamente idólatra, não é um
cartão de Natal. Se o cartão nos surpreende com o paganismo sombrio que existia antes do
cristianismo — ou com aquele paganismo muito mais sombrio que, em muitos lugares, vem
depois dele — não é uma mensagem do Menino Jesus ou de São Nicolau.

Sobre os presentes de Natal

O próprio Cristo foi um presente de Natal. A tradição de presentes de Natal começa antes mesmo
de Ele nascer, nos primeiros movimentos dos sábios orientais e da estrela. Os Três Reis
chegaram a Belém trazendo ouro, incenso e mirra. Se eles tivessem trazido apenas coisas
abstratas, como Verdade, Pureza e Amor, não teria havido arte cristã nem civilização cristã.

Os três presentes

Havia três coisas prefiguradas e prometidas pelos presentes na gruta de Belém, com respeito à
Criança que as recebeu: que Ele seria coroado como um rei; que Ele deveria ser adorado como
um Deus; e que Ele deveria morrer como um homem. E essas coisas soariam como bajulação
oriental, não fosse pelo terceiro. Chesterton

"O Natal é feito de um belo e intencional paradoxo; que o nascimento do desabrigado deve ser
comemorado em todos os lares."

E é extraordinário notar como esse sentimento do “paradoxo da manjedoura” escapou


completamente aos teólogos mais brilhantes e engenhosos, na mesma proporção em que foi
mantido pelas canções de Natal, que nunca esqueceram do seguinte: o principal assunto da
história que tinham para contar era que o absoluto governava o universo a partir de uma
estrebaria.

G.K Chesterton

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