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Pedro Emanuel Farias de Oliveira

05/12/2021
Daniela Santos Mota
9° ano - Matutino
Artes

Resumo da história do cinema

A primeira sessão pública de cinema foi organizada pelos irmãos


Lumière no final de 1895. Na primeira metade do século, já havia sido
inventada a fotografia, possibilitando esta criação revolucionária no
mundo das artes e da indústria cultural, graças à ilusão do movimento: o
cinema. Por 1 franco cada, 33 assentos foram ocupados em cerca de 20
minutos no subsolo de um café em Paris. Sete anos depois, devido aos
esforços do francês Georges Mèliés, o cinema subiu de categoria, com
seu filme de 1903 “Great Train Robbery”, um modelo de filme de ação
que se popularizou amplamente. Conforme o tempo passou, o cinema
só evoluiu cada vez mais, e por consequência, ficou mais popular, até
chegarmos aos dias atuais, devido a isso, a seguir, apresentarei os
principais movimentos da sétima arte para a compreensão de como
cada período se comportou com o passar das décadas.

1920 - Expressionismo Alemão


Sombras, loucura e grotesco são os atores principais do cinema
alemão. O movimento tenta representar o clima pós-guerra que toma
conta do país e dura até a ascensão de Hitler, que proibiu as artes
“degeneradas” e apostou no cinema-propaganda, afugentando grandes
diretores do país.

Avant-Garde Francesa

Artistas das vanguardas plásticas trazem inovações às telas. Para não


perder nenhum detalhe de grandes paisagens, o excêntrico Abel Gance
coloca 3 câmeras lado a lado. Na hora da exibição, usa 3 projetores,
inaugurando o formato de tela conhecido hoje.
Experimentalismo Soviético

A falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de


cinema a descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes
famosos e a justaposição de imagens, criam uma nova obra.
Influenciados pela Revolução Russa, fazem um cinema ideológico, sem
perder o impacto visual.

1980 - Pedro Almodóvar

Com linguagem televisiva, beirando o folhetim, Almodóvar costura a sua


filmografia de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.

1990 - Dogma 95
Quatro diretores dinamarqueses se reúnem e criam 10 regras para fazer
um cinema puro, simples e sem gênero. Entre elas, a ausência de trilha
sonora, de luz artificial e de efeitos especiais. O chamado Manifesto
Dogma reforça a ideia de que qualquer um pode fazer cinema e cria
seguidores pelo mundo.

Nos Estados Unidos:

Por surpreendente que seja, a milionária indústria cinematográfica


americana foi fundada por produtores independentes. Em 1912, eles
deixaram Nova Jersey para fugir da guerra judicial promovida por
Thomas Edison, que detinha as patentes dos equipamentos de
filmagem, e fundaram Hollywood.

1910 - Cinema Mudo


Fãs dos melodramas de Charles Dickens, os diretores D.W. Griffith e
Charles Chaplin se tornaram os nomes do cinema mudo americano.
Inaugurando a linguagem clássica, o primeiro faz grandes filmes
históricos. Já o segundo usa a comédia burlesca de um vagabundo.

1930 - Cinema de Gênero


Com o advento do cinema falado, os produtores decidem fazer do som
o personagem principal do cinema. Musicais aparecem em massa e
inauguram a época de ouro do cinema americano. Mas Hollywood não
vive só do som. A ingenuidade das comédias românticas e as disputas
do velho-oeste americano também estavam bem presentes no cinema
desta época.

1940 - Noir
A violência e as regras da máfia são amplamente exploradas nesse
gênero, que teve forte influência da literatura policial americana e da
estética alemã dos anos 20. Por duas décadas, o Noir – negro, em
francês – mostrou a dura realidade do crime, e mostrou bastante o tropo
do romance proibído.

Orson Welles
Para irritar um desafeto, Welles faz sua estréia no cinema. A rusga
rendeu à sétima arte um dos melhores filmes da história: Cidadão Kane.

1950 - Exploitation
Este termo, vindo do inglês, tem o sentido literal de ‘exploração’. O
gênero se refere aos chamados filmes B, feitos com pouca grana e sem
méritos artísticos. Baseado em literatura barata e explorando sexo e
sangue, o gênero é resgatado nos anos 70 e se populariza nos anos 90,
com os filmes do aclamado diretor Quentin Tarantino.

1970 - Nova Geração


Capitaneados por Francis Ford Coppola e saídos da faculdade, os
jovens Martin Scorsese, Brian De Palma, Steven Spielberg e George
Lucas invadem Hollywood, trazendo muito lucro aos estúdios com filmes
em que a violência e a rebeldia são a manchete principal do produto.

1980 em diante - Blockbusters


Nesta era, efeitos especiais são praticamente, o prato principal, que levava a
“magia” as telas do cinema novamente, depois de tanto tempo sem uma
inovação técnica que realmente envolvesse o público. O resultado: bilheterias
astronômicas, sequências milionárias e o futuro da sétima arte. A tecnologia,
cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite até driblar
ataques de estrelismo, usando CGI, para criar animações com modelos 3D,
assim, possibilitando o uso de “atores virtuais”. Esta é a era atual do cinema.

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