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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

FOLHA
ELÉTRICA RESIDENCIAL E PREDIAL
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ELÉTRICA RESIDENCIAL
E PREDIAL
NÍVEL BÁSICO

MÓDULO II

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Curiosidade não combina com eletricidade


A qualificação profissional é o primeiro passo para uma instalação elétrica bem

sucedida, pois não basta ter um bom projeto elétrico e utilizar materiais

certificados se o profissional responsável pela instalação for qualificado e,

principalmente, não conhecer as normas de segurança.

Atualmente, todo profissional que trabalha direta ou indiretamente com

eletricidade é obrigado a ter o curso NR-10 de segurança em instalações e

serviços em eletricidade, cuja validade é de 2 anos.

A instalação elétrica é uma das etapas mais delicadas da obra e, caso seja mal

feita, pode trazer riscos que vão desde o consumo exagerado de energia até

curtos-circuitos no sistema elétrico ocasionados pela fuga de corrente.

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Sumário

1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE UM CIRCUITO ELÉTRICO ........................ 4


1.1. Disjuntor termomagnético ..................................................................................... 4
1.1.1. Curvas de disparo ............................................................................................ 5
1.2. Interruptor diferencial residual “IDR” ................................................................. 6
1.2.1. Conceito de funcionamento .......................................................................... 7
1.3. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) ................................................... 7
2. EMENDAS ........................................................................................................................... 8
2.1. Emendas em prolongamento – Procedimento ................................................. 8
2.2. Emendas em prolongamento dentro das caixas de ligação –
Procedimento ........................................................................................................................ 9
2.3. Derivação – Procedimento ..................................................................................... 9
3. CIRCUITO ELÉTRICO ................................................................................................ 10
3.1. Tipos de circuitos elétricos ................................................................................. 10
3.2 Exercícios ................................................................................................................. 11
4. INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS ........................................................................ 12
4.1. Instrumentos de medição .................................................................................... 12
4.1.1. Multímetro ........................................................................................................ 12
4.1.2. Alicate Volt-Amperímetro ............................................................................. 14
4.2. Ferramentas ............................................................................................................. 14
4.2.1. Alicates ............................................................................................................. 14
4.2.2. Chaves de fenda ............................................................................................. 15
4.2.3. Isolantes............................................................................................................ 16
5. DESENHO TÉCNICO NA ÁREA DA ELETRICIDADE ............................................. 17
5.1. Utilização de diagramas elétricos ...................................................................... 17
5.2. Simbologia gráfica ................................................................................................. 18
5.3. Diagrama funcional ................................................................................................ 22
5.4. Diagrama multifilar ................................................................................................. 22
5.5. Diagrama unifilar .................................................................................................... 22
5.6. Exercícios ................................................................................................................. 23
6. REDE PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO ......................................................................... 23
6.1. Quadro de distribuição ......................................................................................... 24
6.2. Circuito elétrico ...................................................................................................... 25

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1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE UM CIRCUITO


ELÉTRICO
O disjuntor é um dispositivo eletromagnético que funciona como um
interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica
contra possíveis danos causados por curto circuito e sobrecargas elétricas. Ele
é projetado para atuar quando for detectada uma sobre corrente ou um surto de
corrente, no caso do disjuntor termomagnético e quando for detectada uma
variação residual de corrente no caso de um interruptor DR. Quanto ao número
de polos podem ser unipolar (uma fase), bipolar (duas fases), tripolar (três fases)
ou tetrapolar.

1.1. Disjuntor termomagnético


Os disjuntores termomagnéticos, Figura 17, utilizam dois princípios de
funcionamento:
● Efeito térmico: Utilizam a deformação de placas bi-metálicas causadas
pelo seu aquecimento. Quando ocorre uma sobrecarga (Quando a
intensidade de corrente ultrapassa o valor da intensidade nominal do
disjuntor do circuito), a corrente que atravessa essa placa a aquece por
efeito joule, desarmando o disjuntor. Esse é um sistema simples e robusto,
porém não é muito preciso, além de seu tempo de reação ser
relativamente lento.
● Efeito magnético: A forte variação de intensidade de corrente que
atravessa as espiras de uma bobina, interna ao disjuntor, produz uma forte
variação no campo magnético. Esse campo produz o deslocamento de
um núcleo de ferro que vai abrir mecanicamente o circuito e, assim,
proteger a fonte de corrente elétrica e os condutores elétricos da
instalação entre a fonte e o curto circuito. Quando ocorre um curto
circuito, a resistência elétrica do trecho percorrido pela corrente é
muito pequena. Assim como a tensão é constante e a resistência é
praticamente zero, a intensidade de corrente é muito alta. A essa
corrente se dá o nome de corrente de curto-circuito.

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Figura 17 – Disjuntor Termomagnético e esquema interno.

Onde: 1 - Terminal de Ligação;


2 - Solenoide eletromagnético de desarme por efeito magnético (E);
3 - Alavanca manual de manobra (arme/desarme);
4 - Placas bimetálicas para desarme por ação térmica (B);
5 - Contato;
6 - Alavanca de contato (C);
7 - Câmara de extinção de arco voltaico;
8 - Pino de encaixe em trilho;
9 - Terminal de ligação;

1.1.1. Curvas de disparo

Todo disjuntor possui uma curva de disparo (tempo x corrente), Figura 18,
que indica para qual tipo de instalação ele é mais indicado. São três tipos de
curva:
● Curva B: São indicados para cargas resistivas com pequena corrente de
partida, como fornos elétricos e lâmpadas incandescentes.
● Curva C: São indicados para cargas de media corrente de partida, como
motores elétricos e lâmpadas fluorescentes.
● Curva D: São indicados para cargas de grande corrente de partida, como
transformadores BT/BT (baixa tensão).

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Figura 18 – Curvas de disparo – Disjuntor termomagnético.

1.2. Interruptor diferencial residual “IDR”


Os dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos
das correntes de fuga à terra, garantindo uma proteção eficaz tanto a vida dos
usuários quanto aos equipamentos.

Figura 19 – Conceito de atuação do IDR (esquerda) e equipamento IDR (Direita)

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1.2.1. Conceito de funcionamento

A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos do


núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de kirchhoff). As correntes de
fuga naturais não são relevantes. Quando houver uma falha à terra (Corrente de
fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma
corrente residual, provocando, por eletromagnetismo, o disparo do dispositivo
DR (desligando o circuito), Figura 20.

Figura 20 – Conceito de funcionamento do IDR.

1.3. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)


O Dispositivo Protetor de Surtos (DPS) – Figura 21, protege a instalação
elétrica e seus componentes contra as sobretensões provocadas diretamente
pela queda de raios na edificação ou na instalação ou provocadas indiretamente
pela queda de raios nas proximidades do local. Em alguns casos, as
sobretensões podem também ser provocadas por ligamentos ou desligamentos
que acontecem nas redes de distribuição da concessionária de energia elétrica
(transitórios).
Os DPS são classificados em tipos I, II ou III, dependendo de qual a sua
localização entre as zonas de proteção contra raios. Numa residência os DPS
classe II são instalados no interior do quadro de distribuição e os DPS classe III
são ligados exclusivamente juntos aos equipamentos eletroeletrônicos e
eletrodomésticos. O emprego de DPS classe III junto ao equipamento
eletroeletrônico ou eletrodoméstico é, geralmente, uma decisão a ser tomada
pelo usuário da instalação, no sentido de reforçar a proteção contra
sobretensões já oferecida por DPS instalados no quadro de distribuição.

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Figura 21 - Dispositivo de proteção contra surtos.

2. EMENDAS
Nas instalações residenciais e prediais as emendas nos condutores é uma
tarefa comum, conhecida por qualquer profissional da área elétrica, porém, seja
por negligencia ou por falta de conhecimento é comum observarmos
profissionais que pecam nesse quesito executando emendas que não são
seguras, uma vez que emendas mal feitas são um dos principais motivos de
problemas, gerando sobreaquecimento e mau contatos nas instalações.

NBR-5410 - Nas linhas elétricas constituídas por condutos fechados


só se admitem conexões contidas em invólucros apropriados, tais como
caixas, quadros, etc., que garantam a necessária acessibilidade e proteção
mecânica.

2.1. Emendas em prolongamento – Procedimento


1) Com um alicate (ou desencapador) marcar e desencapar cerca de 50
vezes o diâmetro de cada condutor em seu comprimento, retirando toda
a capa isolante.
2) Lixe os condutores até que o metal fique brilhante. Caso o condutor seja
estanhado, não deve ser lixado.
3) Cruze as pontas e inicie o enrolamento das primeiras expirais com os
dedos. Prossiga com o alicate. De o aperto final com dois alicates. O
resultado pode ser visto na Figura 21.

Figura 21 – Emenda prolongamento

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2.2. Emendas em prolongamento dentro das caixas de ligação


– Procedimento
1) Com um alicate (ou desencapador) marcar e desencapar cerca de 50
vezes o diâmetro de cada condutor em seu comprimento, retirando toda
a capa isolante.
2) Lixe os condutores até que o metal fique brilhante. Caso o condutor seja
estanhado, não deve ser lixado.
3) Cruze as pontas e inicie o enrolamento das primeiras expirais com os
dedos. Prossiga com o alicate. De o aperto final com o alicate e faça o
travamento da emenda, dobrando-a. O resultado pode ser visto na Figura
22.

Figura 22 – Emenda Prolongamento “Rabo de rato”

2.3. Derivação – Procedimento


1) Desencapar cerca de 50 vezes o diâmetro do condutor no local onde se
deseja fazer a derivação, no condutor principal, retirando toda a capa
isolante.
2) Com um alicate (ou desencapador) marcar e desencapar cerca de 50
vezes o diâmetro do condutor derivado, retirando toda a capa isolante.
3) Lixe os condutores até que o metal fique brilhante. Caso o condutor seja
estanhado, não deve ser lixado.
4) Coloque os condutores formando um ângulo reto e inicie o enrolamento
do condutor derivado no condutor principal com os dedos. Prossiga com
o alicate. De o aperto final com o alicate. O resultado pode ser visto na
Figura 23.

Figura 23 – Derivação.

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3. CIRCUITO ELÉTRICO
Circuito elétrico é definido como o caminho fechado por onde circula
corrente elétrica. Convencionalmente adotamos que corrente sai do polo positivo
em direção ao polo negativo (“+” para o “-“). Todo circuito elétrico é composto
por alguns elementos básico que são:

a) Fonte Geradora de tensão elétrica: É a responsável pelo fornecimento


de energia elétrica ao circuito. Ex: Pilhas, baterias, geradores de
automóveis, etc.
b) Elemento consumidor ou carga: É o elemento responsável pela
transformação de energia elétrica em outra forma de energia.
Ex: Lâmpada (transforma energia elétrica em energia luminosa).
c) Condutores Elétricos: Transportam a energia elétrica da fonte geradora
para o elemento consumidor.
d) Dispositivos de manobra: Elementos responsáveis pelo acionamento
(Ligar/Desligar) do elemento consumidor. Ex: interruptor, botoeira, chaves
manuais, etc.

3.1. Tipos de circuitos elétricos


a) Circuito série: é o circuito onde a corrente elétrica possui um único
caminho para percorrer, Figura 07.
● Os componentes ligados em série tem a mesma corrente: IT = I1 = I2
● A tensão aplicada pela fonte se divide entre os elementos em série:
V1 = VR1 + VR2
● A resistência equivalente é igual a soma das resistências dos elementos
em serie: Req = R1+R2.
● A potência total é igual a soma das potências consumidas em cada
componente do circuito: PT = PR1+PR2

Figura 07 – Exemplo de circuito série.

b) Circuito Paralelo: É o circuito que possui vários caminhos para a corrente


percorrer, Figura 08.
● A corrente total é igual a soma das correntes que saem do nó: I T = I1 + I2

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● A tensão é a mesma em todos os elementos em paralelo: V1 = V R1 = VR2


● A associação de resistores em paralelo obedece a equação 04, para
apenas dois resistores, ou a equação 05, para qualquer quantidade de
resistores.
𝑅1∗𝑅2
𝑅𝐸𝑄 = (04)
𝑅1+𝑅2

1 1 1 1 1
= + + +⋯+
𝑅𝐸𝑄 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
(05)
● A potência total é igual a soma das potências consumidas em cada
componente do circuito: PT = PR1 + PR2

Figura 08 – Exemplo de circuito paralelo.

c) Circuito misto: Possui ligações em série e em paralela entre os


componentes do circuito, Figura 09.

Figura 09 – Exemplo de circuito misto.

3.2 Exercícios
1) Calcule a potência de um chuveiro de 10Ω ligado em 127V.
2) Qual a corrente em uma lâmpada de 60W ligada em 220V? qual deve ser a
resistência de seu filamento?
3) Temos um ferro de solda com potência de 40W, sem identificação de tensão
e com uma resistência interna de 403Ω. Podemos liga-lo em 220V?
4) O sistema elétrico brasileiro utiliza uma frequência de 60Hz com 127Vrms
entre fase e neutro. Calcule o período de um ciclo. Qual o valor de pico? E o
valor de pico a pico?
5) Para uma senoide de 5V de pico (Vp = 5V), e frequência 300Hz (F = 300Hz)
calcule o período, a tensão de pico a pico, a tensão eficaz e a tensão media.

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6) Certo cabo elétrico com área de seção reta de 12 mm² apresenta


resistividade de 2x10-5Ωmm2/m e comprimento de 60m. Com relação a este
cabo, a resistência elétrica total, em ohms, será, aproximadamente, de?
7) Uma lâmpada que tem uma resistência de 10 ohms é ligada em série com
outra cuja resistência é de 20 ohms. Quando alimentamos as duas lâmpadas
por uma bateria, podemos afirmar que:
( ) As duas lâmpadas acendem com o mesmo brilho.
( ) A lâmpada de 10 ohms acende com maior brilho.
( ) A lâmpada de 20 ohms acende com maior brilho.
( ) A lâmpada de 10 ohms queima.
8) Faça as seguintes conversões.
150 W = kW;
1250Ω = kΩ;
0,1 A = mA;
8500 mW = W;
0,100 kA = A;
3 kV = V;
1275mV = V;
5500W = kW;
500mA = A.

4. INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS
Sempre se deve ter em mente que diferentes aparelhos de diferentes
fabricantes podem desempenhar funções diferentes ou apresentar formas de
funcionamento distintas, assim, sempre se recomenda a leitura do manual do
aparelho, pois este contém as informações de como utiliza-lo de maneira correta
e com segurança.

4.1. Instrumentos de medição


São instrumentos que fornecem valores numéricos das grandezas que
estão sendo medidas e sempre que possível, a utilização desses equipamentos
é preferível em relação aos instrumentos de teste.

4.1.1. Multímetro

Primeiro são enunciadas algumas regras de segurança que devem ser


observadas ao se trabalhar com um multímetro, Figura 11:

a) Verificar se a chave seletora de função e escala está na posição adequada


à medição que deseja efetuar.

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b) Remover sempre as pontas de prova do circuito que está testando,


quando for mudar a posição da chave seletora.
c) Nunca ultrapasse os limites de tensão e corrente de cada escala, isso
pode danificar o multímetro.
d) Em caso de dúvida na medição de tensão e corrente, selecione sempre a
escala mais alta ou consulte o instrutor.
e) Sempre conecte o pino preto da ponta de prova no borne “COM”.
f) Quando estiver trabalhando com eletricidade nunca fique em contato
direto com o solo ou estruturas que não estejam aterradas, pois em caso
de acidente poderá levar um choque elétrico que pode matar.
g) Ao usar as pontas de prova sempre mantenha os dedos atrás da saliência
de proteção.

Figura 11 – Multímetro digital (esquerda) e analógico (Direita).

Como Medir Continuidade: Por meio dessa medida podemos descobrir


se há um mau contato, se existe algum fio quebrado ou se há pontos de oxidação
nos elementos do circuito que impedem seu funcionamento. Para saber se há
continuidade em uma ligação, basta medir a resistência entre as duas pontas.
Esse método é recomendado sempre que os percursos não muito longos.

● Teste de continuidade: Gire a chave seletora para a escala de


continuidade, a campainha soará quando houver circulação de corrente.
Devem ser feitas sempre com o circuito desligado.

Como medir tensão: A medida de tensão elétrica é feita escolhendo a


escala apropriada para a medida no multímetro e conectando as pontas de prova
do entre os dois pontos em que se deseja saber a tensão. Em multímetros
digitais, o valor aparece direto no mostrador. Nos analógicos, deve-se observar
o deslocamento do ponteiro sobre a escala graduada para se determinar o valor
da tensão. Nas medidas de tensão alternada a polaridade das pontas de prova
não interfere na medida.
● Medindo tensão Contínua: Conecte o pino preto da ponta de prova no
borne marcado “com” e o vermelho no borne “V-HzC”. Selecione uma das

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escalas de tensão contínua que seja adequada à leitura que se deseja


fazer. Em caso de dúvida utilize a escala mais elevada (“1000 Vdc”) ou
consulte o instrutor.

Como Medir Resistência: As medidas de resistência devem ser feitas


sempre com o circuito desligado para não danificar o aparelho e, quando se
deseja medir uma resistência em particular, deve-se desconecta-la do circuito.

4.1.2. Alicate Volt-Amperímetro

O alicate Volt-Amperímetro, Figura 12, possui uma chave seletora e pode


medir tensão e corrente. Da mesma forma que o multímetro, em caso de dúvida
sobre os valores de corrente e tensão a serem medidos, devemos ajusta-lo para
a maior escala e sempre devemos consultar o manual do aparelho. Ele possui
garras que “abraçam” o condutor por onde passa a corrente e sua medição se
baseia no campo magnético circular gerado pela corrente que atravessa o fio.
Para a medição de tensão, o alicate possui dois terminais nos quais são
conectados os fios, que serão colocados em contato com os pontos a serem
medidos.

Figura 12 – Alicate Volt-Amperímetro.

4.2. Ferramentas
Igualmente a qualquer profissional o eletricista necessita de ferramentas
especializadas e com proteções especiais, assim são apresentadas algumas
ferramentas que são empregadas nesta profissão.

4.2.1. Alicates

Pode ser divididos em vários grupos dependendo da (podem ser do tipo


universal, tipo corte tipo bico, tipo bico chato e do tipo desencapador). A seguir
comentaremos a respeito de cada da característica individual destas ferramentas
que contribuem para o desempenho satisfatório destes profissionais.

● Alicate tipo universal - O alicate universal, Figura 13, é composto por dois
cabos articulados e isolados, com mandíbulas com pontas estriadas e de

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cortes, este instrumento é especifico para apertar, cortar e dobrar. É o mais


popular de todos os alicates, sendo utilizado por diversas profissões.
Apesar da palavra universal em seu nome, não deve ser utilizado para
outros tipos de atividades, pois todas as utilizações incorretas podem
provocar acidentes pessoais, além de causar danos ao instrumento
comprometendo a sua vida util.
● Alicate de corte diagonal - O alicate de corte, Figura 13, é uma ferramenta
articulada e com cabos isolados, que tem como função cortar arames e fios
de cobre, alumínio e aço.
● Alicate de bico chato - O alicate de bico chato, Figura 13, é composto
cabos isolados e articulados, tendo mandíbulas com perfil retangular e
estriadas nas faces internas. É utilizado para apertar e dobrar.

Figura 13 – Alicate universal, de corte e de bico chato.

4.2.2. Chaves de fenda

Como o próprio nome já diz, esta ferramenta foi desenvolvida


especificamente para apertar ou desapertar parafusos que possuem fenda na
cabeça. No mercado existem as chaves de fenda simples e chaves de fenda
cruzada (Phillips).
É necessário conscientizar os usuários sobre a função específica da chave
de fenda e mostrar que, para cada tipo de atividade, existe uma ferramenta
adequada (os usuários costumam utilizar a chave de fenda de maneira incorreta
como, por exemplo, para fazer alavancas ou como talhadeira, reduzindo sua vida
útil e podendo causar acidentes). Antes de especificar a chave de fenda correta
para cada aplicação, é necessário verificar algumas informações importantes:

Figura 16 – Chaves de fenda.

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4.2.3. Isolantes

Materiais utilizados para cobrir superfícies de emendas ou conexões


expostas. O processo de isolar uma emenda é executado para restabelecer as
condições de isolação dos condutores elétricos.
Primeiro prenda a ponta da fita isolante à isolação do condutor e inicie a
primeira camada enrolando a fita isolante sobre a emenda, de modo que cada
volta cubra metade da volta anterior. Completando com segunda camada da fita
isolante, sem cortar a fita, retorne até completar a segunda camada no ponto de
início.

4.2.3.1. Fita isolante de borracha (Autofusão)


É uma tira elástica fabricada com diversos compostos de borracha e não
possui adesivo, mas possui como característica a “autofusão”, isto é, ela se
funde quando sobreposta, formando uma massa lisa e uniforme. É utilizada para
reposição da camada isolante de cabos elétricos em emendas terminações de
até 69 kV.
4.2.3.2. Fita isolante plástica
É uma tira de material plástico que possui em um dos lados uma substância
adesiva à base de borracha sensível à pressão. É destinada à recomposição da
camada isolante ou cobertura de cabos elétricos em emendas e acabamentos
nas instalações em geral, sendo a P44 para 750 V e a P42 para 600 V, e
apresentam-se em rolos de diversos comprimentos, larguras e espessuras.
4.2.3.3. Isolante termocontrátil
São tubos flexíveis de poliolefina, para uso contínuo em temperaturas de
até 125°C. Este isolante de material termocontrátil permite ser instalado com
facilidade e rapidez bastando, para isso, aplicadores automáticos ou dispositivos
de aquecimento normais (soprador térmico). Possui excelente estabilidade
térmica, indicado para uso contínuo de -30°C a 125°C, não são afetados pelos
fluídos e solventes comumente usados. Ao aplicar calor acima de 115°C, os
tubos se contraem cerca de 50% do diâmetro nominal.

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5. DESENHO TÉCNICO NA ÁREA DA ELETRICIDADE


O desenho técnico é um meio de comunicação indispensável para o
planejamento e execução, especialmente de obras que serão realizadas em
divisão de trabalho, por exemplo, enquanto um engenheiro faz o planejamento
da instalação elétrica de um prédio, a execução do projeto será realizada pelo
eletricista. Mas na execução de uma obra, são envolvidos vários outros
profissionais como o pedreiro, o responsável pelas compras, etc.
Para garantir uma perfeita cooperação, todas as pessoas envolvidas
devem ter a mesma visão clara da obra a ser feita e essa visão se obtém dos
desenhos técnicos. Para serem compreensíveis, os desenhos técnicos devem
ser rigidamente executados sob certas normas. Na área da eletricidade, significa
que as instalações elétricas devem ser representadas sob o uso de símbolos
padronizados em lugar dos dispositivos elétricos, Figura 24, como condutores,
lâmpadas, interruptores, etc.

Figura 24 – Representação de um dispositivo elétrico (lâmpada).

De certa forma pode-se entender um desenho técnico como uma escrita


em uma língua especial que, por exemplo, o engenheiro usa para informar ao
eletricista como a instalação elétrica deverá ser feita. Assim, é compreensível
que o trabalho somente será realizado corretamente se tanto o engenheiro,
quanto o eletricista dominarem essa língua, ou seja, tiverem a mesma
compreensão dos símbolos utilizados.

5.1. Utilização de diagramas elétricos


O diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte
dela, por meio de gráficos. Há três tipos de diagramas: o diagrama funcional, o
diagrama multifilar e o diagrama unifilar. Cada um deles tem seu objetivo e certas
vantagens e desvantagens. Os diagramas funcionais e multifilares utilizam os
mesmos símbolos, sendo que os diagramas unifilares utilizam símbolos
diferentes (compare na lista de símbolos). Normalmente o diagrama elétrico é
representado com todos seus componentes na posição desligada.

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5.2. Simbologia gráfica


Sabendo a quantidade de pontos de luz, tomadas e o tipo de
fornecimento, o projetista pode dar início ao desenho do projeto elétrico na planta
baixa da residência, utilizando a simbologia gráfica. A simbologia utilizada é a
usualmente empregada pelo projetista. Como ainda não existe um acordo
comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria,
identificando-a no projeto, através de uma legenda. Nos diagramas
encontramos:

a) Fios diretos: São dois condutores (fase e neutro) que, desde a chave de
circuito no quadro de distribuição não são interrompidos, embora,
forneçam derivações ao longo de sua extensão. O fio neutro vai, sem
exceção, diretamente a todos os pontos ativos. O fio fase vai diretamente
apenas às tomadas, pontos de luz que não dependem de comandos, aos
interruptores simples e somente a um dos interruptores paralelos, quando
há comando composto (three-way e four-way).
b) Fio de retorno: É o condutor fase que, após passar por um interruptor ou
jogo de interruptores, “retorna”, ou melhor, “vai” ao ponto de luz.
c) Fios alternativos: São condutores que existem apenas nos comandos
compostos e permitem, alternativamente, a passagem de corrente,
ligando um interruptor paralelo a outro ou a um interruptor intermediário.
d) Fios de aterramento: As instalações elétricas também possuem um fio
chamado terra. Trata-se de um fio que, de fato, é ligado à terra por meio
de uma barra de cobre especialmente preparada. O fio terra cumpre a
função de proteção nas instalações. As carcaças dos equipamentos, por
norma, devem ser ligadas ao fio terra, assim, a carcaça sempre terá um
nível de tensão 0 volts comparado ao chão em que pisamos.

Interruptores
Símbolo Símbolo
Significado Observação
Multifilar Unifilar
A letra minúscula indica o ponto
Interruptor de uma seção
comandado
As letras minúsculas indicam os pontos
Interruptor de duas seções
comandados
As letras minúsculas indicam os pontos
Interruptor de três seções
comandados
Interruptor paralelo ou A letra minúscula indica o ponto
“three-way” comandado
Interruptor intermediário ou A letra minúscula indica o ponto
“four-way” comandado

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Dutos e distribuição
Símbolo Símbolo
Significado Observação
Multifilar Unifilar

Eletroduto embutido no teto

Para todas as dimensões


Eletroduto embutido no piso em milímetros, indicar a
seção, se esta não for de 15
Telefone no teto mm.

Telefone no piso

Tubulação para campainha, som, Indicar na legenda o sistema


anunciador ou outro sistema. passante

Condutor fase no interior do


eletroduto
Cada traço representa um
Condutor Neutro no interior do
condutor, indicar a seção, nº
eletroduto
do circuito e a seção dos
Condutor retorno no interior do
condutores, exceto se forem
eletroduto
de 1,5mm2.
Condutor terra no interior do
eletroduto

Caixa de passagem no piso Dimensões em mm

Caixa de passagem no teto Dimensões em mm

Indicar a altura e se
Caixa de passagem na parede necessário fazer detalhe
(Dimensões em mm)

Eletroduto que sobe

Eletroduto que desce

Eletroduto que passa descendo

Eletroduto que passa subindo

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Lâmpadas e equipamentos diversos

Símbolo Símbolo
Significado Observação
Multifilar Unifilar
A letra minúscula indica o ponto
Ponto de luz de comando e o número entre
incandescente no teto dois traços indica o circuito
correspondente.
Ponto de luz
Deve-se indicar a altura da
incandescente na
arandela
parede (arandela)
Ponto de luz
incandescente vapor
de mercúrio (VM) no
teto
A letra minúscula indica o ponto
Ponto de luz de comando e o número entre
fluorescente no teto dois traços indica o circuito
correspondente.
Ponto de luz
Deve-se indicar a altura da
fluorescente na
luminária
parede

Campainha (Cigarra)

Relé fotoelétrico

Minuteria a três fios

Quadro geral de luz e


força aparente
Indicar as cargas de luz em W e
de força em W ou kW
Quadro geral de luz e
força embutido

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Tomadas
Símbolo Símbolo
Significado Observação
Multifilar Unifilar
Tomada de luz na parede, baixo A potência deverá ser
(300 mm do piso acabado) indicada ao lado em
VA (exceto se for de
Tomada de luz a meia altura 100VA), como
(1300 mm do piso acabado) também o número do
circuito
Tomada de luz a alta (2200 mm
correspondente e a
do piso acabado)
altura da tomada, se
for diferente da
Tomada de luz no piso
normalizada; se a
tomada for de força,
Saída para telefone externo na
indicar o número de W
parede
ou kW
Saída para telefone externo na
Especificar “h”
parede a uma altura “h”
Saída para telefone interno na
parede
Saída para telefone externo no
piso
Saída para telefone interno no
piso

Tomada para rádio e televisão

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5.3. Diagrama funcional


O diagrama funcional apresenta todos os condutores e dispositivos de um
esquema elétrico e permite interpretar com rapidez e clareza o seu
funcionamento. Ele não se preocupa com a posição física dos componentes,
nem com o percurso real dos condutores. O caminho percorrido pela corrente é
representado por meio de setas, se possível sem cruzamento ou inclinação. Ele
é especialmente usado para explicar o funcionamento de uma instalação elétrica
ou parte dela. A Figura 25 mostra o diagrama funcional de uma tomada e uma
lâmpada incandescente comandada por um interruptor simples.

Figura 25 – Diagrama Funcional.

5.4. Diagrama multifilar


O diagrama Multifilar, Figura 26, é a representação minuciosa de uma
instalação elétrica. Como o diagrama funcional, ele mostra todos os condutores,
mas alem disso, tenta-se representar os componentes da instalação e o trajeto
dos condutores em suas posições corretas. O diagrama Multifilar ajuda
especialmente a fazer as conexões, depois de inseridos os condutores nos
eletrodutos. Na pratica, ele é raramente usado, pois é de difícil interpretação
quando o circuito é complexo.

Figura 26 – Diagrama multifilar

5.5. Diagrama unifilar


O diagrama unifilar é o mais usado pelo eletricista instalador e o
acompanha trabalhando nas obras. Ele é desenhado sobre a planta baixa
(arquitetônica) da obra e apresenta o dispositivo e o trajeto dos condutores
rigidamente nas suas posições físicas. Em diferença aos outros dois tipos, no

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diagrama unifilar, se juntam todos os condutores que tem o mesmo percurso,


que passam a ser representados por um só traço.
O diagrama unifilar, Figura 27, não representa com clareza o
funcionamento da instalação elétrica, pois não permite visualizar o percurso da
corrente elétrica. Porém, após algum tempo de pratica, o eletricista sabe
interpretar o diagrama unifilar com facilidade sem precisar do diagrama funcional
ou multifilar. Ele serve especialmente para se verificar, com rapidez, qual a
localização dos dispositivos, quantos condutores passarão em um determinado
eletroduto e qual o trajeto da instalação.

Figura 27 – Diagrama unifilar.

5.6. Exercícios
1) Por que utilizar desenhos para representar os componentes de uma
instalação?
2) O que um diagrama elétrico?
3) Desenhe a simbologia gráfica unificar para os fios fase, neutro, terra e PE.
4) Quais as vantagens em se utilizar um diagrama multifilar?
5) Quais as vantagens em se utilizar um diagrama unifilar?
6) Defina fio direto, fio de retorno, fio de aterramento.

6. REDE PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO


A rede pública de baixa tensão, Figura 52, abrange os processos de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os geradores elétricos
necessitam de energia mecânica (energia cinética) para fazerem girar os rotores
das turbinas, nos quais estão acoplados, os rotores dos geradores de
eletricidade, assim, a geração é o processo de transformação de energia
potencial (água ou combustível) em energia elétrica.
Após o processo de geração a energia precisa ser transmitida e, para ser
economicamente viável, a tensão de 13,8 kV gerada deve ser elevada. As linhas
de transmissão trabalham em várias tensões, mas geralmente usa-se 138kV
para a transmissão. Esse valor é obtido através de um transformador elevador
de tensão.

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Na distribuição, uma subestação abaixadora de tensão reduz novamente


os valores para 13,8 kV e essa tensão é entregue à rede primaria que alimenta
s transformadores de distribuição.

Figura 52 – Esquema Rede pública de energia.

Os principais componentes do esquema de fornecimento de energia


residencial, Figura 45, são as entrada de serviço (Ramal de ligação + ramal de
entrada), os circuitos de distribuição e os circuitos terminais, ligados a partir do
quadro de distribuição.

Figura 53 – Entrada de energia de uma residência - Rede pública até o


quadro de distribuição

6.1. Quadro de distribuição


O quadro de distribuição, Figura 54 e Figura 55, é o local onde se
concentra toda a distribuição elétrica de uma residência.

Figura 54 – Quadro de distribuição.

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É dele que partem os circuitos terminais que alimentam diretamente as


lâmpadas, tomadas e aparelhos. Nele também se encontram os dispositivos de
proteção desses circuitos, como os disjuntores termomagnéticos. A energia do
medidor é entregue ao quadro de distribuição através do circuito de distribuição.

6.2. Circuito elétrico


Dentro do quadro de distribuição, circuito elétrico é o conjunto de
condutores e equipamentos ligados ao mesmo dispositivo de proteção. Em uma
instalação elétrica, Figura 56, encontramos dois tipos de circuito:
● Circuito de distribuição: Liga o quadro do medidor ao quadro de
distribuição;
● Circuitos terminais: Partem do quadro de distribuição e alimentam
diretamente lâmpadas, pontos de tomadas de uso geral e pontos de
tomadas de uso específico.

Figura 56 – Exemplo circuito de distribuição e circuitos terminais e diagrama


unifilar.

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