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Agosto/2020
Abstract
Alcohol consumption becomes harmful when it generates clinical and psychosocial complications for the
subject, which is a great predictor of dependence, generated mainly by the deregulation of the brain's reward
system. This study aimed to investigate the impact of alcohol abuse on executive functions, in addition to
explaining which executive functions are compromise and the main neuropsychological instruments for their
assessment. An integrative review was carried out through the database of the VHL-Salud, Scielo, CAPES and
PUC / RS Repository, where 10 studies on the subject were published with publication from 2004. The studies
were organized in a table in order of publication, where the tests used or indicated by each study were also
described, to ascertain the executive functions in alcoholics, as well as which executive functions were
compromised and reported in each study. It was found that alcohol impacts the performance of executive
functions, especially with regard to working memory, inhibitory control and mental flexibility. There was also
a need for further longitudinal studies, taking into account the time of use and abstinence in the abusive and
chronic use of alcohol, for a better understanding of the effect of abstinence on improving scores in
neuropsychological assessment and in users with an age group under 18, as they are not covered by the study.
It is necessary to improve the assessment instruments and carry them out in an ecological way, in order to
better understand the real effect of alcohol on executive functions.
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Para Bertoni (2003), há tempos o Nesse sentido, este artigo tem como
homem busca maneiras de aliviar a dor ou objetivo geral identificar o impacto do álcool
vivenciar sensações de prazer inesgotáveis e nas funções executivas.
por esta ótica o consumo abusivo de álcool é Os objetivos específicos são:1 –
visto na sociedade, desde relatos bíblicos como Identificar alterações na flexibilidade
a embriagues de Noé citada no Gênesis, que ao cognitiva, no controle inibitório, na abstração,
plantar sua vinha embriagou-se e, na solução de problemas, no julgamento, no
posteriormente, foi encontrado nu por seu senso crítico, na memória operacional e no
filho. Antes mesmo dos relatos bíblicos, o foco atencional em decorrência do uso de
homem primitivo já observava a reação de álcool; 2 – Listar os instrumentos utilizados
animais após ingerir certos tipos de frutas onde nas avaliações neuropsicológicas para avaliar
sua ingestão após fermentação promoveria o as funções executivas no Alcoolismo.
contato com o álcool e traria reações de
relaxamento.
Com o advento da industrialização e a Alcoolismo: definição
produção de álcool em grande escala, o acesso Já no ano de 1849, Magnos Hus
passa a ser mais facilitado e generalizado, introduz o termo Alcoolismo para definir as
sendo seu comércio estimulado principalmente alterações patológicas do Sistema Nervoso
por ações midiáticas associando a bebida a esfera psíquica e da condição motora e
contextos de lazer e vivencias hedonistas, o sensitiva, então relacionadas ao consumo de
que eleva os riscos à saúde, incluindo os danos álcool e mais tarde, já na década de 40, Morton
neurológicos. (Bertoni, 2003). Como apontado Jellinek classifica o Alcoolismo como doença
por Garcia (2014), as funções executivas (FE) baseado na quantidade de álcool consumido
são amplamente atingidas pelo consumo pelo sujeito (Andrade & Silveira, 2009).
eventual ou crônico de álcool e sendo estas Andrade & Silveira, 2009, revelam que
funções tão essenciais para o ser humano, os fatores de risco relacionados à dependência
torna-se importante relacionar os estudos que e entrada no diagnóstico incluem
apontam os níveis de prejuízos às FE características psicológicas, traços de
relacionados ao uso de álcool, uma vez que o personalidade e os efeitos psicodinâmicos
conhecimento acerca deste levantamento nos como alegrar-se e sentir-se mais sociável e que
orientará para real implicância do tema através podem levar ao acometimento de diversas
dos estudos neuropsicológicos na área e suas outras doenças de âmbito físico como câncer,
nuances. problemas hepáticos, cardiopatias, entre
Tendo em vista um acréscimo do outros, até problemas de ordem neurológica
consumo de álcool na população brasileira, e/ou psiquiátrica. A fronteira de risco para a
poderia seu uso abusivo comprometer a dependência alcoólica baseia-se no consumo
qualidade de vida e a funcionalidade dos de 60g álcool puro/dia para homens e 40g
sujeitos através das alterações neuro funcionais álcool puro/dia para mulheres, surgindo a
provocadas por seu consumo? dependência em média após quatro a seis anos
A Neuropsicologia se compromete a de consumo regular para adolescentes e seis a
descrever as funções cognitivas em quadro de oito anos de consumo regular para adultos.
alterações cerebrais. Deste modo, cabe à Segundo Soibelman e Von Diemen
avaliação neuropsicológica melhor se (2004), a recomendação de consumo de álcool
capacitar e compreender as substâncias que pela OMS é de 21 unidades para os homens por
possam comprometer o funcionamento do semana e 14 unidades para as mulheres, onde
cérebro. cada unidade é equivalente acerca de 10g de
álcool sendo variável o nível de concentração
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por tipo de bebida. Sendo assim, um homem do Álcool Grave. A abstinência incluída nos
teria condição de consumir, dentro das critérios diagnósticos se caracteriza por
recomendações da OMS, cerca de 4,3L de sintomas de abstinência desenvolvidos de 4 a
cerveja por semana, 360ml de destilados e 1,7L 12 horas após redução do consumo de álcool
de vinho. Já as mulheres o consumo deve ser prolongado, já a fissura indica um desejo
menor, sendo 2,8L de cerveja por semana, intenso de beber, sendo difícil manter outro
240ml de destilados e 1,1L de vinho. tipo de pensamento, o que chega a influenciar
O consumo pode ser caracterizado o desempenho em diversas atividades do dia a
como nocivo quando as complicações clínicas dia (DSM-V, 2013).
e/ou psicossociais advindas do uso de álcool Segundo dados do II Levantamento
são restritas ao período de consumo, Domiciliar Sobre o Uso de Drogas
compreendida como uso abusivo através do Psicotrópicas no Brasil de 2005, realizado pela
DSM-IV e detectada principalmente em Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) em
usuários recentes, havendo importante risco de parceria com a Universidade Federal de São
evolução para dependência (Ribeiro & Paulo (UNIFESP) através do Centro Brasileiro
Rezende, 2013) de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
Já a dependência química é (CEBRID), o uso de Álcool mostra-se
caracterizada pela compulsão na busca da extremamente superior quando comparado ao
droga, pela dificuldade de controle em seu uso, uso de outras 16 substancias psicotrópicas
pela interligação de emoções negativas e abordadas no levantamento, sendo este
estado de privação e por recaídas, descrito por consumo mais elevado tanto quando declarado
Koob e Le Moal (1997, apud Garcia et al. que já consumido em algum momento da vida,
2014) como um crescente ciclo de do ano ou do mês.
desregulação do sistema de recompensa do Quando abordado a questão de
cérebro através da via mesolímbica. dependência em relação à substância
Principalmente pelo estriado ventral e nucleus psicotrópica o álcool também aparece em
acumbens, que através da elevada ativação primeiro lugar em 12,3% da população
dopaminérgica nesta área o indivíduo passa a investigada, seguido de 10,1% de dependência
ter necessidade de ingerir quantidades cada vez do tabaco, 1,2% da maconha e menos de 1% de
mais elevadas das drogas, gerando sintomas de dependentes dos demais psicotrópicos. Sendo
abstinência, fissura, vulnerabilidade a dependência alcoólica mais frequente no
persistente e recaídas. sexo masculino entre a faixa etária de 18 a 24
Conforme Araújo e Neto (2014) o anos (27,4%) e se comparado a prevalência
diagnóstico de Transtornos Relacionados ao geral da dependência alcoólica entre os
Álcool sofre mudança a partir da publicação do gêneros é observado uma prevalência maior,
DSM V - Manual Diagnóstico e Estatístico dos de 19,5% no sexo masculino, em comparação
Transtornos Mentais, onde esta nova versão a prevalência de 6,9% no sexo feminino.
não mais separa os diagnósticos de Abuso e Ao comparar os dados do levantamento
Dependência como era feito no DSM-IV, realizado pelo CEBRID em 2001 com o
unificando-os ao Transtorno por uso do realizado em 2005, nota-se a elevação da
Álcool. prevalência tanto no consumo de álcool na vida
A quantidade de critérios preenchidos quanto de dependência do mesmo, sendo que
pelo diagnóstico sinalizará sua gravidade, no ano de 2001 a prevalência de consumo na
sendo que a presença de dois ou três sintomas vida atingiu 68,7% dos entrevistados, passando
especifica-se gravidade leve, quatro ou cinco, este percentual para 74,6% em 2005 e em
gravidade moderada e quando acima de seis relação a dependência de álcool, em 2001,
sintomas caracterizara-se Transtorno por Uso 11,2% dos entrevistados apresentavam
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Trail Making
Teste de Stroop
FAB
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contrário do apontado por Levone et al (2013), dependência à droga (Koob & Le Moal, 1997,
onde afirma que quanto mais grave o nível de apud Garcia et al., 2014).
dependência alcoólica mais importante são as A gravidade da dependência de álcool
perdas cognitivas sofridas pelos sujeitos, e a relação com o maior grau de
conforme desempenho obtido no MEEM, mas comprometimento cognitivo apontado por
que somente a avaliação neuropsicológica Levone et al. (2013), pode ser bem explicada
detalharia quais funções estariam mais pelo maior comprometimento de vias
comprometidas. dopaminérgicas e mesolímbica (Malloy-Diniz,
Outra característica do estudo de 2014; Santos, 2009; Koob & Le Moal, 1997,
Guidolin (2016) a ser levado em conta foi a apud Garcia et al., 2014), passando o indivíduo
amostra utilizada no estudo, onde apenas 4,2% a revelar importantes déficits nas FE, incluindo
declararam ser dependentes atuais e 14,6%, ter memória operacional, flexibilidade mental e
tido dependência do álcool na vida, portanto controle inibitório, não mais correspondendo
mais de 95% da amostra não demonstrou de forma efetiva nas tarefas que exigem maior
consumo atual de álcool e mais de 85% nunca empenho cognitivo, que ainda incluem tomada
demonstraram dependência na vida, onde o de decisão, resolução de problemas,
autor salienta que estudos futuros, haja visto o planejamento, foco atentivo, análise espacial e
aumento da população idosa e o crescente abstração, que também foram citadas nos
consumo de álcool, podem indicar esta estudos contidos nesta pesquisa (Cunha &
correlação. Novaes, 2004; Feldens, 2009; Rigoni, 2009;
Ademais, todos os outros estudos Carvalho et al., 2008; Salgado et al., 2008).
apontam déficits de FE relacionadas ao uso de O comprometimento nas FE de tomada
álcool, corroborando com os diversos autores de decisão, resolução de problemas,
na literatura (Garcia et al., 2014; Almeida et al, planejamento e foco atencional, controle
2009; Rigoni et al., 2012; Zubaran, 1996), inibitório e memória operacional apontados
cumprindo assim com o objetivo geral deste nas pesquisas, reforçam a tese de que os efeitos
estudo de identificar o impacto do uso de do álcool são preditores às recaídas e
álcool nas FE. manutenção da dependência, que se revelam
Apenas a publicação de Cunha e frequentes mesmo durante o tratamento
Novaes (2004) não apresentou seus resultados (Cunha & Novaes, 2004). Onde o indivíduo
baseando-se em pesquisa de campo, como os não é auxiliado por uma tomada de consciência
demais, mas correlaciona as alterações sobre sua própria problemática, não cria
neuropsicológicas, incluindo as de FE, ao uso estratégia eficientes de superação e não
de álcool através de estudo descritivo. direciona o foco de sua própria adaptação
Entre as FE mais citadas com prejuízos (Alvarez, 2007; Garcia et al., 2014; Uheara et
em decorrência do uso de álcool estão a al., 2013).
memória operacional, a flexibilidade mental e Para isso, conforme exposto por Cunha
o controle inibitório (Cunha & Novaes, 2004; e Novaes (2004), a reabilitação
Feldes, 2009; Rigoni, 2009; Kolling et al., neuropsicológica faz-se necessária e urgente
2007; Carvalho et al, 2008; Mattumoto & no processo de reconhecimento das perdas
Rosini, 2013) evidenciando perdas cognitivas sofridas, assim como sua
principalmente nas vias dopaminérgicas recuperação, favorecendo o tratamento da
(Malloy-Diniz, 2014; Santos, 2009) e dependência alcoólica.
mesolímbica, desregulando o sistema de Essas alterações neuropsicológicas
recompensa do cérebro e gerando sintomas de associadas ao álcool e que atingem as FE,
abstinência, fissura, vulnerabilidade contanto com os enunciados literários de
persistente e recaídas, o que caracteriza a Malloy-Diniz (2014), Santos (2009) e Garcia
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(2014), corroborado pelos estudos de Cunha e Desta forma, no estudo realizado por
Novaes (2004), Feldens (2009), Rigoni (2009), Carvalho et al. (2008), foi revelado que
Carvalho et al. (2008) e Salgado et al. (2008), alcoolistas com TDAH demonstram pior
apontam ainda para uma correlação desempenho em FE no que condiz ao controle
neuroanatômica com o córtex pré-frontal, de inibitório, o que corrobora com os achados da
forma específicas as regiões dorso lateral e literatura e nos leva a refletir sobre um possível
orbitofrontal que quando atingidas levam a fator de risco crescente ao alcoolismo, tendo
sintomas de distraibilidade, euforia, em vista o aumento do diagnóstico de TDAH
desinibição e impulsividade (Gil, 2002). na infância, o que gera a necessidade de
Comportamentos violentos também estudos longitudinais.
são coligados ao uso de álcool, associado a Nos estudos apresentados nesta revisão
inflexibilidade cognitiva que leva à irá, a integrativa que levaram em conta o tempo de
agressividade e a comportamentos impulsivos abstinência, observou-se discordância no que
(Seruca, 2013; Almeida et al., 2009). Diversos condiz a interferência dessa no desempenho
autores nesta pesquisa (Kolling et al., 2007; das funções executivas. Estudos de Kolling et
Feldens, 2009; Rigoni, 2009; Mattumoto & al. (2007) e Salgado et al. (2008) revelam que
Rossini, 2013) apontam déficit da flexibilidade o tempo de abstinência não influenciaram
mental como consequência do uso de álcool, significativamente no desempenho
corroborando com os achados literários. neuropsicológico apresentados nos testes. Já
Conforme apontado por Almeida nos estudos de Carvalho et al. (2008), a
(2009) existem diferenças na manifestação do correlação do tempo de abstinência com o
comportamento agressivo entre os sexos desempenho neuropsicológico teve
masculino e feminino, onde homens significância positiva, ou seja, indivíduos com
geralmente demonstram episódios de agressão maior tempo de abstinência tendiam a
doméstica e mulheres uma maior tendência ao apresentar melhores escores nas avaliações
suicídio. neuropsicológicas.
Ao ser observado o crescente índice de Desta forma, mesmo abstinente, o
consumo de álcool na sociedade atual, assim indivíduo não demonstra melhora gradual da
como revelado nos dados do CEBRID (2005), cognição como apontado em dois estudos.
ocorre a preocupação de também haver Sendo assim, os efeitos do álcool poderiam ter
elevação dos casos de violência, tanto características de irreversibilidade a curto e
doméstica como autodirigidas, em decorrência médio prazo? Novos estudos se fazem
do consumo abusivo de álcool, uma vez que a necessário para melhor compreensão do
função cognitiva responsável pelo controle da fenômeno.
ira, da agressividade e da impulsividade ficará Nos estudos Kolling et al. (2007) e
comprometida a partir do consumo abusivo Salgado et al. (2008), onde a abstinência não
desta substância. influencia na melhoria dos escores cognitivos,
Entre os fatores etiológicos do o tempo de abstinência dos usuários variavam
alcoolismo apontados por Fontana (2006) está de 7 a 32 dias no primeiro estudo e de 15 a 120
a presença do TDAH na infância, além dos dias no segundo, já no estudo de Carvalho et
aspectos neuroquímicos relacionados aos al. (2008) onde a abstinência influencia na
déficits em FE encontrados em pacientes com melhora dos escores cognitivos, o tempo de
TDAH que são relacionadas à deficiência nas abstinência citado foi maior que uma semana,
vias dopaminérgicas que ocasiona importante não especificando os dias exatos como os
déficit de controle inibitório (Gazzaniga et al., outros dois estudos.
2006). Os dados da amostra parecem não
divergir significativamente nos quesitos idade,
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