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Fl.

nº 8111
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA AERONÁUTICA

Rio de Janeiro, 6 de junho de 2023.

BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA Nº 103

Para conhecimento do Pessoal da Aeronáutica, publico o seguinte:

PRIMEIRA PARTE

ATOS DOS PODERES LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO

SEÇÃO I - PODER LEGISLATIVO


(Sem alteração)

SEÇÃO II - PODER EXECUTIVO


(Sem alteração)

SEÇÃO III - PODER JUDICIÁRIO


(Sem alteração)

SEGUNDA PARTE

MINISTÉRIO DA DEFESA

1 - DISPENSA

PORTARIA SEORI/SG-MD Nº 3.081, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O SECRETÁRIO DE ORÇAMENTO E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL


DO MINISTÉRIO DA DEFESA, no uso da competência que lhe foi subdelegada pelo inciso I do
art. 4º da Portaria GM-MD nº 3.939, de 19 de julho de 2022, considerando o disposto no Decreto nº
11.337, de 1º de janeiro de 2023, e na Portaria Normativa GM-MD nº 98, de 20 de dezembro de
2018, e o que consta do Processo Administrativo nº 60585.001026/2023-78, resolve:
Fl. nº 8112

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DISPENSAR, o Cb SGS (FAB) BRUNO HEIRACTOR DA SILVA LIMA da


função de Especialista, código Nível II, do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais, da
Secretaria de Orçamento e Organização Institucional da Secretaria-Geral deste Ministério, a contar
de 26 de maio de 2023.

JOSÉ ROBERTO FERNANDES JÚNIOR


(DOU N° 106, Seção 2, 05 de junho de 2023)

PORTARIA SEORI/SG-MD Nº 3.084, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O SECRETÁRIO DE ORÇAMENTO E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL


DO MINISTÉRIO DA DEFESA, no uso da competência que lhe foi subdelegada pelo inciso IV
do art. 66, capítulo IV, anexo VIII da Portaria Normativa MD nº 12, de 14 de fevereiro de 2019
e considerando o disposto no art. 8º da Portaria Normativa GM-MD nº 98, de 20 de dezembro de
2018, e o que consta do Processo Administrativo nº 60585.001026/2023-78, resolve:

DISPENSAR, o Cb SGS (FAB) BRUNO HEIRACTOR DA SILVA LIMA de ficar à


disposição da Administração Central do Ministério da Defesa, a contar de 26 de maio de 2023.

JOSÉ ROBERTO FERNANDES JÚNIOR


(DOU N° 106, Seção 2, 05 de junho de 2023)

2 - DESIGNAÇÃO

PORTARIA SG-MD Nº 3.078, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O SECRETÁRIO-GERAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA, no uso das


atribuições que lhe conferem o inciso II do art. 1º da Portaria nº 3.320/GM-MD, de 6 de outubro de
2020, combinada com a Portaria GM-MD n° 1.561, de 25 de março de 2022, e suas alterações, e
considerando o que consta no Processo Administrativo nº 60071.000099/2023-32, resolve:

DESIGNAR, o Servidor RUI CHAGAS MESQUITA, Secretário de Produtos de


Defesa, o Contra-Almirante VAGNER BELARMINO DE OLIVEIRA, Diretor do Departamento de
Promoção Comercial, e o Cel (FAB) R/1 MARCOS LOURENÇO FREIRE, do Departamento
de Promoção Comercial, a fim de participarem da 54ª Edição do Salão Internacional de Aeronáutica
e do Espaço (Le Bourget 2023), a ser realizada na cidade de Paris/França no período de 19 a 25 de
junho 2023.

O afastamento do país, incluindo o trânsito, com ônus para o Ministério da Defesa,


dar-se-á, conforme a seguir:

- Servidor RUI CHAGAS MESQUITA, Secretário de Produtos de Defesa e o Cel


(FAB) R/1 MARCOS LOURENÇO FREIRE, do Departamento de Promoção Comercial, no
Fl. nº 8113

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

período de 17 a 26 de junho de 2023, correspondente ao pagamento de passagens aéreas, de meias


diárias no dia da saída e do regresso ao país e de diárias integrais no período de 18 a 25 de junho de
2023; e

- Contra-Almirante VAGNER BELARMINO DE OLIVEIRA, Diretor do


Departamento de Promoção Comercial, no período de 18 a 26 de junho de 2023, correspondente ao
pagamento de passagens aéreas, de meias diárias no dia da saída e do regresso ao país e de diárias
integrais no período de 19 a 25 de junho de 2023.

A missão é considerada eventual e de natureza militar, estando enquadrada nos


termos da alínea "c" do inciso I e da alínea "b" do inciso II do art. 3º, combinado com o art. 11,
todos da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de
janeiro de 1973, e suas alterações.

LUIZ HENRIQUE POCHYLY DA COSTA


(DOU N° 106, Seção 2, 05 de junho de 2023)

TERCEIRA PARTE

ATOS DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA, DOS CHEFES E DIRETORES DOS


ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA DO CMTAER

SEÇÃO I - GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA

1 – ATO - REVOGA

PORTARIA GABAER Nº 517/GC3, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

Revoga ato que menciona.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso da atribuição que lhe confere


o inciso I do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo
Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, resolve:

Art. 1º Revogar a Portaria GABAER nº 185/GC3, de 19 de novembro de 2021,


que aprova a reedição do ROCA 21-90 “Regulamento da Comissão de Obras do Departamento
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica
Fl. nº 8114

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

2 - ATOS NORMATIVOS - DISPÕE

PORTARIA GABAER Nº 516/GC3, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

Dispõe sobre a revisão e a consolidação dos


atos normativos, inferiores a decreto, por
autoridades do Comando da Aeronáutica.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe


conferem os incisos I e XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica,
aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, em conformidade com o disposto no
art. 19, inciso II do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, e no art. 17 da Portaria
Normativa nº 87/GM-MD, de 24 de setembro de 2020, bem como no Processo nº
67401.000515/2023-62, procedente do Centro de Documentação da Aeronáutica, resolve:

Art. 1º Compete ao Comandante-Geral do Pessoal:

I - coordenar os trabalhos de revisão e consolidação dos atos normativos, inferiores a


decreto, editados por autoridades do Comando da Aeronáutica (COMAER); e
II - editar os atos complementares que se fizerem necessários para o cumprimento do
disposto nesta portaria.

Art. 2º Compete ao Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC) monitorar


os trabalhos de revisão e de consolidação normativa no âmbito do COMAER.

Art. 3º Fica instituído grupo de trabalho com o objetivo de orientar, apoiar e executar
os trabalhos de revisão e consolidação dos atos normativos editados por autoridades do COMAER.

§ 1º Os membros do grupo de trabalho são representantes das seguintes organizações:


I - Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER);
II - Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER);
III - Secretaria de Avaliação e Promoções (SECPROM);
IV - Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER);
V - Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER);
VI - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER);
VII - Assessoria Parlamentar da Aeronáutica e de Relações Institucionais do
Comando da Aeronáutica (ASPAER);
VIII - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA);
IX - Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo (ASOCEA);
X - Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR);
XI - Comando-Geral de Apoio (COMGAP);
XII - Comando de Preparo (COMPREP);
XIII - Comando-Geral do Pessoal (COMGEP);
XIV - Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA);
XV - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA);
XVI - Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA); e
XVII - Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).
Fl. nº 8115

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 2º Compete a cada um dos dirigentes máximos das organizações representadas no


grupo de trabalho editar os atos de designação de um membro titular e outro reserva no prazo
máximo de 10 (dez) dias após a vigência desta Portaria.
§ 3º O coordenador do grupo de trabalho é o membro representante do COMGEP.
§ 4º A competência para revisar e consolidar atos normativos é da organização que
os editou.
§ 5º Compete ao coordenador do grupo de trabalho:
I - presidir as reuniões; e
II - coordenar as ações necessárias de modo a garantir o cumprimento dos prazos
estabelecidos.
§ 6º Compete a cada membro do grupo de trabalho:
I - garantir que as orientações transmitidas ao grupo de trabalho sejam disseminadas
às organizações subordinadas àquela que representa; e
II - executar as ações necessárias de modo a garantir o cumprimento dos prazos
estabelecidos.
§ 7º A participação no grupo de trabalho será considerada prestação de serviço
público relevante, não remunerada.
Art. 4º Visando ao cumprimento dos prazos estabelecidos no inciso II do art. 19-A
do Decreto nº 10.139/2019, as organizações constantes do art. 3º, § 1º, deverão enviar as
informações sobre a revisão e consolidação dos seus atos normativos ao COMGEP, na forma
estabelecida em ato complementar a ser editado pelo Comandante-Geral do Pessoal, observando os
seguintes prazos:
I - referente à primeira etapa - até 1º de setembro de 2023;
II - referente à segunda etapa - até 1º de dezembro de 2023;
III - referente à terceira etapa - até 1º de março de 2024;
IV - referente à quarta etapa - até 1º de junho de 2024; e
V - referente à quinta etapa - até 1º de setembro de 2024.

Art. 5º O necessário suporte jurídico para a realização dos trabalhos deverá ser
buscado junto à Assessoria Jurídica local.

Art. 6º Revoga-se a Portaria nº 1.223/GC3, de 10 de novembro de 2020, publicada no


Boletim do Comando da Aeronáutica nº 205, de 12 de novembro de 2020.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica

3 - DESIGNAÇÃO

PORTARIA GABAER Nº 889/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com a delegação de


competência constante no Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, resolve:
Fl. nº 8116

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DESIGNAR, por necessidade do serviço, o Capitão Especialista em Controle de


Tráfego Aéreo RICARDO DAVID BENEDICTIS (Nr Ord 3374343/CGNA) para a função de
Assessor para Assuntos do Controle do Espaço Aéreo na Missão Técnica Aeronáutica Brasileira na
Bolívia (MTAB-Bolívia), na cidade de Cochabamba, Estado Plurinacional da Bolívia, de acordo
com as datas abaixo relacionadas:

I - 29 de junho de 2023 - autorização para ausentar-se do país;


II - 29 de julho de 2023 - início da instalação;
III - 8 de agosto de 2023 - início da missão;
IV - 8 de agosto de 2024 - término da missão; e
V - 6 de setembro de 2024 - término do trânsito.

A missão é considerada transitória, com mudança de sede, de natureza militar, com


dependentes, e período máximo de retribuição no exterior de 436 dias, na forma da Lei nº 5.809, de
10 de outubro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, observado
o disposto no RCA 34-1, de 11 de dezembro de 2018, na ICA 35-8, de 20 de dezembro de 2018, e
na ICA 35-17, de 6 de fevereiro de 2022.

PORTARIA GABAER Nº 890/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com a delegação de


competência constante no Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, resolve:

DESIGNAR, por necessidade do serviço, o Tenente-Coronel Especialista em


Comunicações RICARDO ANTUNES GOMES (NrOrd 2603900/CISCEA) para a função de
Assessor para Assuntos Técnicos e de Logística na Missão Técnica Aeronáutica Brasileira na
Bolívia (MTAB - Bolívia), na cidade de Cochabamba, Estado Plurinacional da Bolívia, de acordo
com as datas abaixo relacionadas:

I - 29 de junho de 2023 - autorização para ausentar-se do país;


II - 29 de julho de 2023 - início da instalação;
III - 8 de agosto de 2023 - início da missão;
IV - 8 de agosto de 2024 - término da missão; e
V - 6 de setembro de 2024 - término do trânsito.

A missão é considerada transitória, com mudança de sede, de natureza militar, com


dependentes, e período máximo de retribuição no exterior de 436 dias, na forma da Lei nº 5.809, de
10 de outubro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, observado
o disposto no RCA 34-1, de 11 de dezembro de 2018, na ICA 35-8, de 20 de dezembro de 2018, e
na ICA 35-17, de 6 de fevereiro de 2022.

TenBrig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica
(DOU2 Nº 106, DE 5 DE JUNHO DE 2023)
Fl. nº 8117

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

4 – DESPACHO DECISÓRIO

DESPACHO DECISÓRIO Nº 11/GC3/6134, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67050.008144/2023-94 – Ref. 67050.008144/2023-94)

DEFERIDO, O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso da competência


que lhe foi delegada pelo parágrafo único, do art. 4º, da Lei Complementar nº 90, de 1º de outubro
de 1997, alterada pela Lei Complementar nº 149, de 12 de janeiro de 2015, conforme art. 1º da
Portaria Normativa nº 1.130/MD, de 20 de maio de 2015, resolve:

HOMOLOGAR

As solicitações ao Comando da Aeronáutica pelas seguintes Embaixadas:

a) Embaixada da Colômbia no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing B737-700,


pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte da Sra. Vice-Presidente da
Colômbia e comitiva, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 11 - procede de Bogotá e pousa em Recife. Decola de Recife e prossegue com
destino a Libreville; e
- dia 18 - procede de Acra e pousa em Recife. Decola de Recife e prossegue com
destino a Bogotá.

b) Embaixada do México no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing 737-800,


pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte de pessoal, conforme a seguinte
programação para o mês de maio de 2023:
- dia 15 - procede da Cidade do México e pousa em Manaus. Decola de Manaus e
pousa em Brasília;
- dia 17 - decola de Brasília e pousa no Rio de Janeiro; e
- dia 21 - decola do Rio de Janeiro e pousa em Manaus. Decola de Manaus e
prossegue com destino à Cidade do México.

c) Embaixada dos Estados Unidos no Brasil:

Autorização de sobrevôo para uma aeronave tipo KC135, pertencente à Força Aérea
daquele país, em missão de transporte de carga, conforme a seguinte programação para o mês de
maio de 2023:
- dia 16 - procede de Bangor, sobrevoa o território nacional e prossegue com destino
a Assunção; e
- dia 17 - procede de Assunção, sobrevoa o território nacional e prossegue com
destino às Ilhas Virgens.
Fl. nº 8118

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

d) Embaixada da Eslováquia no Brasil:

Autorização de sobrevôo e pouso para uma aeronave tipo Airbus A319CJ,


pertencente à Slovak Government Flight Service, em missão de transporte do Sr. Presidente do
Conselho Nacional da Eslováquia e comitiva, conforme a seguinte programação para o mês de maio
de 2023:
- dia 22 - procede de Varadero, sobrevoa o território nacional e prossegue com
destino a Buenos Aires; e
- dia 26 - procede de Santiago e pousa em Brasília. Decola de Brasília e pousa no Rio
de Janeiro; e
- dia 28 - decola do Rio de Janeiro e prossegue com destino à Ilha do Sal.

e) Embaixada dos Estados Unidos no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Beechcraft C-12,


pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte de passageiros, conforme a
seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 15 - decola de Brasília e pousa em Porto Velho;
- dia 16 - decola de Porto Velho e pousa em Boa Vista;
- dia 17 - decola de Boa Vista e pousa em Belém. Decola de Belém e pousa em
Recife;
- dia 18 - decola de Recife e pousa em Alcântara. Decola de Alcântara e pousa em
Recife; e
- dia 19 - decola de Recife e pousa em Brasília.

f) Embaixada do Paraguai no Brasil:

Autorização de sobrevôo e pouso para uma aeronave tipo Citation VII C-650,
pertencente à Royal FBO Service S.A., em missão de transporte do Sr. Presidente do Paraguai,
conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 16 - procede de Assunção e pousa em Brasília. Decola de Brasília e prossegue
com destino a Assunção.

g) Embaixada do Chile no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing 767, pertencente à
Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da República do Chile,
conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 29 - procede de Santiago e pousa em Brasília; e
- dia 30 - decola de Brasília e prossegue com destino a Santiago.

h) Embaixada dos Estados Unidos no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Gulfstream 5 (C-37A),


pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte da Sra. Comandante do Comando
do Sul dos Estados Unidos, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 23 - procede de Bogotá e pousa em Brasília; e
- dia 26 - decola de Brasília e prossegue com destino a Miami.
Fl. nº 8119

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

i) Embaixada da França no Brasil:


ii)
Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Casa CN235, pertencente à
Força Aérea daquele país, em missão de transporte de passageiros, conforme a seguinte
programação para o mês de maio de 2023:
- dia 29 - procede de Caiena e pousa em Manaus. Decola de Manaus e prossegue
com destino a Leticia;
- dia 30 - Procede de Pucallpa e pousa em Manaus; e
- dia 31 - Decola de Manaus e pousa em Belém. Decola de Belém e prossegue com
destino a Caiena.

j) Embaixada do Reino Unido no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Embraer Lineage E190,
pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Ministro dos Negócios
Estrangeiros do Reino Unido, conforme a seguinte programação no mês de maio de 2023:
- dia 23 - decola de Santiago e pousa em Brasília;
- dia 24 - decola de Brasília e pousa em Manaus; e
- dia 25 - decola de Manaus e prossegue com destino a Tenerife.

k) Embaixada da Colômbia no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing B737, pertencente à
Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da Colômbia e comitiva,
conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 30 - procede de Bogotá e pousa em Brasília; e
- dia 31 - decola de Brasília e prossegue com destino a Bogotá.

l) Embaixada do Paraguai no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Cessna Citation 680,
pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da República do
Paraguai, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 22 - procede de Assunção e pousa em Guarulhos. Decola de Guarulhos e
prossegue com destino a Assunção.

m) Embaixada do Uruguai no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo C-212, pertencente à Força
Aérea daquele país, em missão de transporte de pessoal, conforme a seguinte programação no mês
de maio de 2023:
- dia 24 - procede de Montevidéu e pousa em Porto Alegre. Decola de Porto Alegre e
prossegue com destino a Montevidéu.
Fl. nº 8120

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

n) Embaixada da Uruguai no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo C-212, pertencente à Força
Aérea daquele país, em missão de transporte de pessoal, conforme a seguinte programação para o
mês de maio de 2023:
- dia 28 - procede de Montevidéu e pousa em Porto Alegre. Decola de Porto Alegre e
prossegue com destino a Montevidéu.

o) Embaixada do Paraguai no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Cessna Citation 680,
pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da República do
Paraguai, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 25 - procede de Assunção e pousa em Guarulhos. Decola de Guarulhos e
prossegue comdestino a Assunção.

p) Embaixada da Argentina no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing 737-500,


pertencente à Presidência daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da Argentina e
comitiva, conforme a seguinte programação no mês de maio de 2023:
- dia 29 - procede de Buenos Aires e pousa em Brasília; e
- dia 30 - decola de Brasília e prossegue com destino a Buenos Aires.

q) Embaixada do Equador no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Falcon 7X, pertencente à
Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente do Equador e
comitiva,conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 29 - procede de Quito e pousa em Brasília; e
- dia 31 - decola de Brasília e prossegue com destino a Quito.

r) Embaixada do Paraguai no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Cessna Citation 680,
pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da República do
Paraguai e comitiva, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 30 - procede de Assunção e pousa em Brasília; e
- dia 31 - decola de Brasília e prossegue com destino a Assunção.

s) Embaixada do Gabão no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo GulfstreamGIV-SP,


pertencente à empresa United Aviation Services Limited,em missão de transporte da Sra.Vice-
Presidente do Gabão, conforme a seguinte programação no mês de maio de 2023:
- dia 24 - procede de Libreville e pousa em Fortaleza. Decola de Fortaleza e
prossegue com destino a La Habana; e
Fl. nº 8121

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

- dia 29 - procede de La Habana e pousa em Fortaleza. Decola de Fortaleza e


prossegue com destino a Libreville.

t) Embaixada da Argentina no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Boeing 767-200,


pertencente à Presidência daquele país, em missão de transporte do Sr. Ministro da Economia da
Argentina e comitiva, conforme a seguinte programação:
- dia 29 de maio de 2023 - procede de Buenos Aires, sobrevoa o território nacional e
prossegue com destino a Valência; e
- dia 4 de junho de 2023 - procede de Valência e pousa em Fortaleza. Decola de
Fortaleza e prossegue com destino a Buenos Aires.

u) Embaixada do Uruguaino Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Embraer C-120,


pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente do Uruguai e
comitiva, conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 30 - procede de Montevidéu e pousa em Brasília. Decola de Brasília e
prossegue com destino a Montevidéu.

v) Embaixada da Argentina no Brasil:

Autorização de sobrevoo para uma aeronave tipo Boeing B-757-200, pertencente à


Presidência daquele país, em missão de traslado de aeronave, conforme a seguinte programação
para o mês de maio de 2023:
- dia 25 - procede de Miami, sobrevoa o território nacional e prossegue com destino a
Buenos Aires.

w) Embaixada da Bolívia no Brasil:

Autorização de sobrevoo e pouso para uma aeronave tipo Falcon 900Ex, pertencente
à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Sr. Presidente da Bolívia e comitiva,
conforme a seguinte programação para o mês de maio de 2023:
- dia 29 - procede de La Paz e pousa em Brasília; e
- dia 30 - decola de Brasília e prossegue com destino a La Paz.

TenBrig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica

DESPACHO DECISÓRIO Nº 73/GC1/6124

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67600.007006/2023-14 - Ref Ofício Pessoal s/nº, da servidora RAFAELA


ARAÚJO JORDÃO RIGAUD PEIXOTO, matrícula SIAPE nº 1741172, de 12 abr. 2023, do
DECEA)
Fl. nº 8122

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DEFERIDO, licença para capacitação, no período de 19 de junho de 2023 a 16 de


setembro de 2023, com ônus limitado, de acordo com o Art. 87 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, o Art. 25 do Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019, o Art. 28 da Instrução Normativa
SGP-ENAP/SEDGG/ME nº 21 de 1º de fevereiro de 2021, do Ministério da Economia e parecer
favorável do Comando-Geral do Pessoal.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 74/GC1/6129

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001838/2023-11 - Ref Requerimento s/nº do aluno VICTOR HUGO


MENDES ZENTENO ZULETA - NrOrd 7484275, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 75/GC1/6137

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001837/2023-69 - Ref Requerimento s/nº da aluna MARTA


CRISTINA OLIVEIRA DE GANTER PEPLOW - NrOrd 7483899, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 76/GC1/6138

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001836/2023-14 - Ref Requerimento s/nº do aluno LUIS ANTONIO


MARIN NrOrd 7381395, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.
Fl. nº 8123

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DESPACHO DECISÓRIO Nº 77/GC1/6139

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001835/2023-70 - Ref Requerimento s/nº do aluno JOÃO PEDRO


RESENDE DE PÁDUA - Nr Ord 7484534, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 78/GC1/6140

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001834/2023-25 - Ref Requerimento s/nº do aluno GABRIEL


OLIVEIRA TEÓFILO - NrOrd 7384033, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 79/GC1/6141

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001833/2023-81 - Ref Requerimento s/nº do aluno FELIPE


ALEXANDRE PEREIRA DE MIRANDA - NrOrd 7483660, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 80/GC1/6142

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001832/2023-36 - Ref Requerimento s/nº do aluno FABIANO


RIBEIRO DA SILVA - 7484615, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
Fl. nº 8124

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 81/GC1/6143

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001831/2023-91 - Ref Requerimento s/nº do aluno DANILO DA


SILVA BRÁS 7484100, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 82/GC1/6144

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001830/2023-47 - Ref Requerimento s/nº da aluna BRENDA


MICAELLE SANTOS FIGUEIREDO - 7483945, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 83/GC1/6145

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67750.001829/2023-12 - Ref Requerimento s/nº do aluno ARNON


HENRIQUE BARROS CAVALCANTE DE SOUSA - NrOrd 7483520, de 17 abr. 2023, do ITA)

DEFERIDO, de acordo com a Portaria GABAER nº 302/GC3, de 27 de maio de


2022, que dispõe sobre a matrícula, deveres, direitos, regime disciplinar e exclusão do aluno do
ITA, visto atender aos pré-requisitos para mudança de especialidade, conforme parecer do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.
Fl. nº 8125

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DESPACHO DECISÓRIO Nº 84/GC1/6147

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67439.006063/2023-03 - Ref Requerimento s/nº, da Servidora GISELE


BOTELHO GUIMARÃES DOS SANTOS, Matrícula SIAPE nº 1483986, de 13 abr. 2023, do
HCA)

DEFERIDO, reversão de jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta)


horas semanais, para 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais, a contar de 1º de junho
de 2023, de acordo com §3º do art. 5º da Medida Provisória nº 2.174-28, de 24 de agosto de 2001, e
parecer favorável do Comando-Geral do Pessoal.

TenBrig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica

DESPACHO DECISÓRIO Nº 29/AJUR-GABAER/6097.

Brasília, 2 de junho de 2023.

(Proc nº 67278.003727/2023-64 - Ref Requerimento s/nº, do militar Nr. Ord.


2215390, de 03 mai. 2023, do GAP-CO)

INDEFERIDO, conforme parecer desfavorável da Secretaria de Avaliação e


Promoções - SECPROM, que informou a existência de sentença e acórdãos que julgaram
improcedentes os pedidos de promoção do requerente, nos autos do processo nº 5048235-
74.2019.4.02.5101, proposto perante a 30ª Vara Federal do Rio de Janeiro, cujo objeto é o mesmo
do presente requerimento.

Quanto ao pedido de retroatividade da data de passagem para a inatividade, não há


amparo jurídico para seu deferimento, visto que a Lei nº 13.954/2019, que alterou a regra prevista
no artigo 97, § 4º, alínea "a" da Lei 6.880/80, é posterior à passagem do requerente à inatividade,
não possuindo, portanto, aplicabilidade aos atos anteriores a sua publicação.

Ten Brig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica

5 – DEMISSÃO DO SERVIÇO ATIVO

PORTARIA GABAER Nº 885/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 1º, inciso III, do


Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, e o que consta do Processo nº 67201.002953/2023-11,
resolve:
Fl. nº 8126

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

CONCEDER demissão do serviço ativo da Aeronáutica ao Primeiro-Tenente


Engenheiro GUSTAVO AZOLIN (NrOrd 6948995/COMAE), e incluí-lo, com o mesmo posto, na
reserva não remunerada, de acordo com o art. 115 inciso I, e o art. 116 inciso II, da Lei nº 6.880, de
9 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, sem prejuízo da
indenização aos cofres públicos das despesas feitas pela União com a sua preparação e formação.

PORTARIA GABAER Nº 886/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 1º, inciso III, do


Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, e o que consta do Processo nº 67272.003022/2023-05,
resolve:

CONCEDER demissão do serviço ativo da Aeronáutica ao Primeiro-Tenente Médico


THIAGO RODRIGUES SÉRGIO (NrOrd 7278527/GSAU-FL), e incluí-lo, com o mesmo posto, na
reserva não remunerada, de acordo com o art. 115 inciso I, e o art. 116 inciso I, da Lei nº 6.880, de
9 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019.

PORTARIA GABAER Nº 887/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 1º, inciso III, do


Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, e o que consta do Processo nº 67240.002796/2023-88,
resolve:

CONCEDER demissão do serviço ativo da Aeronáutica ao Primeiro-Tenente


Infantaria EDUARDO VENIERIS MACHADO (NrOrd 6709010/GSD-RJ), e incluí-lo, com o
mesmo posto, na reserva não remunerada, de acordo com o art. 115 inciso I, e o art. 116 inciso I, da
Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019.

Ten Brig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica
(DOU2 Nº 106, DE 5 DE JUNHO DE 2023)

6 – MILITAR À DISPOSIÇÃO

PORTARIA GABAER Nº 883/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 23, inciso VI,


alínea “g”, do Anexo I, da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo
Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, resolve:

COLOCAR o Brigadeiro do Ar MARCOS AURELIO VILELA VALENÇA (NrOrd


2489015/EMAER) à disposição Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
visando à nomeação para exercer cargo naquele Gabinete.
Fl. nº 8127

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

PORTARIA GABAER Nº 884/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 23, inciso VI,


alínea “g”, do Anexo I, da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo
Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e o que consta do Processo nº 67011.000674/2023-51,
resolve:

COLOCAR, por necessidade do serviço, exofficio, os militares abaixo relacionados à


disposição da Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica, a fim de prestarem serviço
naquele órgão, sem prejuízo da remuneração a que fazem jus por este Comando:

Aspirante a Oficial CCO JEAN VICTOR DE ALMEIDA PEREIRA (NrOrd


7573030/SEREP-RJ); e
Aspirante a Oficial CCO LARISSA JENIFFER SOUSA SILVA (NrOrd
7573065/SEREP-RJ).

Em conformidade com o disposto no inciso II do art. 5º do Decreto nº 10.171, de 11


de dezembro de 2019, os militares supramencionados ficarão à disposição da Caixa de
Financiamento Imobiliário da Aeronáutica pelo prazo máximo de 3 (três) anos, a contar da data de
suas apresentações naquele órgão, prontos para o serviço, não podendo exceder o tempo máximo de
permanência no serviço ativo para os seus quadros.

TenBrig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica
(DOU2 Nº 106, DE 5 DE JUNHO DE 2023)

7 – NOMEAÇÃO

PORTARIA GABAER Nº 888/GC1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o Decreto nº 11.237, de


18 de outubro de 2022, que aprova a Estrutura Regimental e os Quadros Demonstrativos dos Cargos
em Comissão e das Funções de Confiança do Comando da Aeronáutica do Ministério da Defesa,
com a delegação de competência prevista no art. 3º, inciso I, da Portaria nº 3.939, de 19 de julho de
2022, do Ministério da Defesa, e com o que consta do Processo nº 67000.005352/2023-27, resolve:

NOMEAR SANDRA RODRIGUES DOS SANTOS, portadora do CPF nº


648.095.281-20, para o Cargo Comissionado Executivo de Assistente Técnico, código CCE 2.05,
do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER), partir da data da publicação desta Portaria
no Boletim do Comando da Aeronáutica.

TenBrig Ar MARCELO KANITZ DAMASCENO


Comandante da Aeronáutica
(DOU2 Nº 106, DE 5 DE JUNHO DE 2023)
Fl. nº 8128

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

SEÇÃO II - CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO III – SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÕES

1 - CONSULTA AO FEEDBACK DE DESEMPENHO – FICHAS CPO-5 E CPO-7

NOTA SECPROM Nº 3/SAO, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

1. Considerando a finalização do processo de análise das fichas CPO-1, referentes ao


período avaliativo de 1º novembro de 2021 a 31 de outubro de 2022, a Secretaria de Avaliação e
Promoções (SECPROM) concita os Senhores Comandantes/Chefes/Diretores a orientarem os
oficiais de carreira do seu efetivo a acessarem, via SISPROM Pessoal (www.secprom.intraer), as
Fichas CPO-5 (Feedback de Desempenho) e CPO-7 (Demonstrativo de Desempenho),
preferencialmente até o dia 30 junho de 2023.

2. O conhecimento das observações registradas pelo Avaliador e pelo Revisor é parte


fundamental do processo de avaliação, proporcionando melhores condições de desenvolvimento
profissional e pessoal aos oficiais da Força Aérea Brasileira.

3. Por fim, para maiores esclarecimentos, a SECPROM disponibiliza suporte técnico,


por intermédio dos telefones (61) 2023-2121/2127 ou RTCAER 6649, bem como por meio do
endereço eletrônico secprom.do@fab.mil.br.

Brig Ar MARCELO BATISTA


Secretário de Avaliação e Promoções

SEÇÃO IV - CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO V - CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO VI - INSTITUTO HISTÓRICO-CULTURAL DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO VII – ASSESSORIA PARLAMENTAR E DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DO


COMANDO DA AERONÁUTICA
(Sem alteração)
Fl. nº 8129

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

SEÇÃO VIII - CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES


AERONÁUTICOS

1 - CURSO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS (CIAA 2023) -


CONCLUSÃO

PORTARIA CENIPA Nº 61/DFA, DE 29 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES AERONÁUTICOS, no uso da atribuição que lhe confere o item 9 do art. 3º, do
Decreto nº 9.540, de 25 de outubro de 2018, resolve:

Declarar que os militares e civis abaixo relacionados concluíram, com


aproveitamento, o Curso de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (CIAA 2023), o qual é
composto por duas fases consecutivas e interdependentes, sendo a primeira fase ministrada na
modalidade de ensino a distância, no período de 6 de março a 5 de maio e a segunda fase
ministrada, nas instalações do CENIPA, no período de 15 a 24 de maio de 2023:

PT/GD NOME ORGANIZAÇÃO


CC DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOS MARINHA DO BRASIL
CT ALLEXSANDRO BRITO DE OLIVEIRA MARINHA DO BRASIL
CP TÁREK AIEX TAIER ROCHA EXÉRCITO BRASILEIRO
CP LUCAS SIMÕES SERRANO EXÉRCITO BRASILEIRO
CP GUILHERME CAVALCANTE ROMEU EXÉRCITO BRASILEIRO
CP EVERTON GOMES DOS SANTOS EXÉRCITO BRASILEIRO
CP FELIPE AUGUSTO KAWKA EDA
CP DANIEL MONTEIRO DA COSTA 2º/10º GAv
CP GABRIEL GRÁCIO VELOSO CENIPA
CP GUILHERME SFREDO SARAIVA SERIPA III
CP JAIRO NUNES BEZERRA NETO SERIPA VII
CP MATHEUS OLIVEIRA COSTA GTE
CP JORGE FUENTES CABRERA FORÇA AÉREA BOLIVIANA
CP ALCIDES LEONARDO MAYNER GARAY FORÇA AÉREA BOLIVIANA
1T LUIZ EDUARDO SILVEIRA CORREA MAIA 7º ETA
1T GABRIEL GONÇALVES DE SOUZA SERIPA II
1T LAURA CABRAL CRUZ LOPES DA SILVEIRA 2º/10º GAv
1T LUIS HENRIQUE RIOS GONÇALVES 3º/3º GAv
1T JONATHAS WILLIAM DE FREITAS 5º/8º GAv
1T PEDRO BARBEZANI CARVALHO E RIBEIRO 5º ETA
1T VITOR LUCAS DE MELLO 5º/8º GAv
Fl. nº 8130

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

1T VICTOR KAZUO NAKANDAKARI 1º/3º GAv


1T HEITOR A LEX RIOS GONÇALVES 1º/3º GAv
1T DÉRIC IGOR BELO SANTIAGO DOS SANTOS AFA
1T SAULO BARROSO LOPO AMARAL 1º ETA
1T JOÃO MARCOS DE OLIVEIRA COSTA 1º ETA
1T IURY DA SILVA MOREIRA 3º/7º GAv
1T JOÃO GABRIEL HENRIQUES LEITE IPEV
2T ELISSANDRO DA SILVA TORQUATO 7º ETA
2T WELBERT WENDER DE OLIVEIRA 7º/8º GAv
2T MATHEUS MAGNO UCHOA RAMALHO 3º/3º GAv
CV DANIEL ALVES DA CUNHA ANAC
CV JOÃO RAFAEL ANDRADE DE COLONESE ANAC
CV HANS CRISTIAN KOCK MIRANDA DGAC-CHILE
CV DANIEL IVAN MENDONZA FAUNDEZ DGAC-CHILE
CV HIGOR DAVID DE SOUZA SOARES AEB

Brig Ar MARCELO MORENO


Chefe do CENIPA

SEÇÃO IX - ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO
(Sem alteração)

QUARTA PARTE

ATOS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, DOS COMANDANTES-


GERAIS, DOS DIRETORES DE DEPARTAMENTOS E DO SECRETÁRIO DE
ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA

SEÇÃO I – ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

1 - GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO - PAGAMENTO - AUTORIZAÇÃO

PORTARIA EMAER Nº 58/2GAB1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

Autoriza o pagamento da Gratificação de


Representação.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, em conformidade


com o previsto no inciso II do art. 20 do ROCA 20-5 “Regulamento do Estado-Maior da
Fl. nº 8131

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Aeronáutica”, aprovado pela Portaria GABAER nº 38/GC3, de 5 de fevereiro de 2021, e art. 8º a


Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, e no inciso II, art. 4º, do Decreto nº 11.002, de 17 de
março de 2022, e o que consta do Processo nº 67050.007876/2023-67, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarado ao lado de cada militar abaixo relacionado, partícipe
da Reunião Setorial do Sistema de Mobilização - SISMOMIL, na cidade de São Paulo - SP:

Período Nº de Nr. Ord./


Posto/Grad/Esp Nome OM
Início Término dias SARAM
10/05/2023 - 11/05/2023 -
2S SAD ROBERTO CARLOS BELARMINO 01 EMAER 404263-8
16h 00min 17h 00min

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA EMAER Nº 59/2GAB1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, em conformidade com o


previsto no inciso II do art. 20 do ROCA 20-5 “Regulamento do Estado-Maior da Aeronáutica”,
aprovado pela Portaria GABAER nº 38/GC3, de 5 de fevereiro de 2021, e art. 8º da Portaria nº
348/GC4, de 10 de agosto de 2022, e no inciso II, art. 4º, do Decreto nº 11.002, de 17 de março de
2022, e no que consta do Processo nº 67050.008165/2023-18, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarado ao lado de cada militar abaixo relacionado, partícipe
do Simpósio de Aviação e Infantaria do COMPREP, na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade
de Pirassununga-SP:
Nº de Nr. Ord./
Posto/Grad/Esp Nome Completo Período OM
dias SARAM
JOSÉ PAULINO SOBRINHO Início: 24/05/2023 - 15h
Cel Inf 1 EMAER 2958678
JÚNIOR Término: 25/05/2023 - 20h

Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Tenente-Brigadeiro do Ar JOÃO TADEU FIORENTINI


Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

SEÇÃO II - COMANDO-GERAL DE APOIO


(Sem alteração)
Fl. nº 8132

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

SECÃO III – COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS


(Sem alteração)

SEÇÃO IV – COMANDO DE PREPARO

1 – DESIGNAÇÃO

PORTARIA COMPREP Nº 66/EMPREP-30, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O COMANDANTE DE PREPARO, no uso das atribuições que lhe confere o


ROCA 20-13 "Regulamento do Comando de Preparo", aprovado pela Portaria GABAER nº
492/GC3, de 21 de abril de 2023, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 75, de 26 de
abril de 2023, e em conformidade com o disposto na Portaria nº 582/GC3, de 12 de abril de 2019,
publicada no Diário Oficial da União nº 72, Seção 1, de 15 de abril de 2019, resolve:

Art. 1º Designar os integrantes da Subcomissão Permanente de Avaliação de


Documentos da Aeronáutica (SPADAER) do Comando de Preparo:

I - Presidente - TEN CEL QOAV RAPHAEL EFÍSIO DA SILVA, Nr.Ordem


332.452-4.
II - Secretário - CAP QOEA FOT R1 ARTHUR PRADO SIMÕES PIRES,
Nr.Ordem 053.095-6.
III - Membros:
a) 2º TEN QOCON AQV AYANA LEAL AMANCIO, Nr.Ordem 743.459-6; e
b) 2S QSS SMU 51 MOISÉS SIQUEIRA DE MENDONÇA JÚNIOR,
Nr.Ordem 601.559-0.

Parágrafo único. A Subcomissão desempenhará suas atividades por tempo


indeterminado, a contar da data de publicação desta Portaria.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor a partir da data de sua publicação
em Boletim Interno Ostensivo do GAP-DF, devido à necessidade operacional, conforme Art. 4º,
Parágrafo Único, do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

Art. 3º Revogar a Portaria COMPREP nº 815/EMPREP-20, de 22 de março de 2022,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 57, de 24 de março de 2022.

Ten Brig Ar SERGIO ROBERTO DE ALMEIDA


Comandante de Preparo
Fl. nº 8133

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

2 – GRATIFICAÇÃO – AUTORIZA O PAGAMENTO

PORTARIA COMPREP Nº 2.053/SPOG-20, DE 28 DE ABRIL DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, no Art. 4º, o inciso II, do Decreto no
11.002, de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67282.002902/2023-37, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BABR, partícipe da Missão de Proteção de Contraincêndio ao Pouso da
Aeronave Presidencial, realizada em João Pinheiro/MG.

§ 1° Ao CB SGS JONATHAN PEREIRA DA SILVA, SARAM 671091-3, total de


01 dia, referente ao período:
I – Início (13/04/2022), término (14/04/2022).
§ 2° Ao S1 SGS GABRIEL ALVES DOS SANTOS, SARAM 680187-0, total de 01
dia, referente ao período:
I – Início (13/04/2022), término (14/04/2022).
§ 3° Ao S1 SGS GEFFERSON FELIPE RODRIGUES LIMA, SARAM 680170-6,
total de 01 dia, referente ao período:
I – Início (13/04/2022), término (14/04/2022).
§ 4° Ao S2 SNE ARTHUR CAETANO CERQUEIRA, SARAM 731990-8, total de
01 dia, referente ao período:
I – Início (13/04/2022), término (14/04/2022).

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.138/SPOG-20, DE 18 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, em conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67240.002758/2023-25, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo do III COMAR, partícipe da Escala de Serviço na Casa de Apoio de
Aeronáutica de Saquarema.
Fl. nº 8134

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 1º Ao 2S TCO ALLAN WAGNER NATIVIDADE SILVA, SARAM 424077-4,


total de 07 dias, referente ao período:
I - Início (08/02/2023), término (15/02/2023).
§ 2º Ao 2S SAD MICHAEL DOUGLAS ROSA QUINTELA, SARAM 435041-3,
total de 07 dias, referente ao período:
I - Início (15/02/2023), término (22/03/2023).
§ 3º Ao 3S TRR RODRIGO DO NASCIMENTO SUITI, SARAM 689698-7, total
de 14 dias, referente aos períodos:
I - Início (22/02/2023), término (01/03/2023); e
II - Início (22/03/2023), término (29/03/2023).

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.139/SPOG-20, DE 18 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação

O COMANDANTE DE PREPARO, em conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67240.002759/2023-70, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo do III COMAR, partícipe da Missão de Escala de Serviço na Casa de Apoio
de Aeronáutica de Saquarema.

§ 1º Ao 1S SGS RAFAEL PIEDADE GONÇALVES NEVES, SARAM 337817-9,


total de 14 dias, referente ao período:
I - Início (21/12/2022), término (04/01/2023).
§ 2º Ao 3S TCO MICHEL MAVY DE LIMA, SARAM 664881-9, total de 07 dias,
referente ao período:
I - Início (21/12/2022), término (28/12/2022).

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.198/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67282.004105/2023-94, resolve:
Fl. nº 8135

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BABR, partícipe do Teste Físico do Curso de Comandos de Força Aérea
(CCFA), realizado na cidade de Parnamirim/RN.

§ 1º Ao 2º TEN INF LUCAS VIEIRA BUBLITZ, SARAM 680384-9, total de 04


dias, referentes ao período:
I - Início (01/04/2023), término (05/04/2023).
§ 2º Ao 2º TEN INF MARCUS VINÍCIUS PORTELA LEAL DO PRADO, SARAM
690290-1, total de 04 dias, referentes ao período:
I - Início (01/04/2023), término (05/04/2023).
§ 3º Ao 3S SGS PAULO HENRIQUE MARQUES DE MOURA, SARAM 445159-
7, total de 04 dias, referentes ao período:
I - Início (01/04/2023), término (05/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.199/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, no Art. 4º, inciso II, do Decreto no 11.002,
de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67291.003914/2023-70, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado do militar abaixo relacionado, pertencente
ao efetivo da BABV, partícipe da Reunião da 1ª REDOGAP e RISISMAB 2023, realizadas em
Guarulhos/SP.

§ 1º Ao TEN CEL EAV RICARDO OLIVEIRA DA SILVA, SARAM 271771-9,


total de 04 dias, referentes ao período:
I – Início (20/03/2023), término (24/03/2023).

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.201/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento da Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67261.006249/2023-23, resolve:
Fl. nº 8136

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo BACG, partícipe do Curso de Evacuação Aeromédica - CEVAM, realizado
na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

§ 1º Ao 2º TEN FIS WEVERLY PINHEIRO RIBEIRO, SARAM 7433409, total de


08 dias, referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).
§ 2º À ASP ENF ANNA LETÍCIA MIRANDA, SARAM 7534493, total de 08 dias,
referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).
§ 3º À ASP ENF GABRIELA CAMPEIRO DA LUZ, SARAM 7534540, total de 08
dias, referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).
§ 4º À 1S SEF NATHALIA MACAHDO VILLAMIL, SARAM 4229509, total de
08 dias, referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).
§ 5º À 2S SEF CAMILA BALTAZAR DA SILVA, SARAM 6040110, total de 08
dias, referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).
§ 6º Ao 2S SEF VALDINEY ALVES DE OLIVEIRA, SARAM 4205626, total de 08
dias, referente ao período:
I – Início (12/03/2023), término (19/03/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.203/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67261.006017/2023-75, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BACG, partícipe da Campanha de Saltos da ISE 2023, realizada na cidade
de Pirassununga/SP.

§ 1º Ao CAP AV GABRIEL MONTAGNER DE DIEGO, SARAM 619494-0, total


de 03 dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
Fl. nº 8137

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 2º Ao CB SGS ALBERTO DA SILVA JUNIOR, SARAM 688042-8, total de 03


dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
§ 3º Ao S1 SGS WANDERSON FERREIRA PIEDADE, SARAM 690721-0, total
de 03 dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
§ 4º Ao S1 SGS NERI ANTÔNIO CHAMORRO, SARAM 697100-8, total de 03
dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
§ 5º Ao S1 SAD VINICIUS DE OLIVEIRA SANTOS, SARAM 713394-4, total de
03 dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
§ 6º Ao S2 NE THIAGO HENRIQUE ALBUQUERQUE, SARAM 737002-4, total
de 03 dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).
§ 7º Ao S2 NE GUSTAVO DE SANTOS FERREIRA, SARAM 736961-1, total de
03 dias, referente ao período:
I – Início (24/03/2023), término (26/03/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.204/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67261.005791/2023-69, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BACG, partícipe do Guiamento Aéreo Avançado, realizado na cidade de
Bandeirantes/MS.

§ 1º Ao CAP INF DIOGO ROSARIO DO AMARAL, SARAM 445301-8, total de


01 dia, referente ao período:
I – Início (20/03/2023), término (20/03/2023).
§ 2º Ao CAP INF MARVIO RIBEIRO RAMOS, SARAM 619502-4, total de 01 dia,
referente ao período:
I – Início (20/03/2023), término (20/03/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Fl. nº 8138

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

PORTARIA COMPREP Nº 2.205/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67292.005064/2023-34, resolve:

Art 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BAMN, partícipe do Treinamento com Óculos de Visão Noturna
(TOVN), realizado na cidade de Rio de Janeiro/RJ.

§ 1º Ao MAJ AV GLAUCIO GARCIA GOMES, SARAM 400405-1, total de 06


dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 2º Ao CAP AV JAIRO NUNES BEZERRA NETO, SARAM 449377-0, total de 06
dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 3º Ao 1º TEN AV VICTOR HUGO DE ALMEIDA DUARTE, SARAM 637564-2,
total de 06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 4º Ao 1º TEN AV BRENO MACEDO DA ROCHA, SARAM 637622-3, total de
06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 5º Ao 2º TEN AV JOÃO VICTOR LEITE MACEDO, SARAM 666000-2, total de
06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 6º Ao 2º TEN AV PEDRO VELASCO TRINDADE, SARAM 666113-0, total de
06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 7º Ao 1S BMA ANDRE VIEIRA DOS SANTOS DE AQUINO, SARAM 414734-
0, total de 06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 8º Ao 1S BSP MITCHELL ROHAM LIMA DA SILVA, SARAM 278591-9, total
de 03 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (26/04/2023).
§ 9º Ao 2S BMA JOSÉ VIEIRA ROMÃO JUNIOR, SARAM 360090-4, total de 03
dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (26/04/2023).
§ 10 Ao 3S BMA DIEGO MERCÊS DE BRITO, SARAM 671609-1, total de 06
dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
§ 11 Ao 3S BMA LUIZ FERNANDO DE SOUSA SILVA CAMPOS, SARAM
803319-6, total de 06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).
Fl. nº 8139

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 12 Ao 3S BEI NILSON PEREIRA BATISTA JUNIOR, SARAM 724710-9, total


de 06 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (29/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.207/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, em conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; o inciso II do Art. 4º do Decreto nº 11.002,
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67222.008235/2023-19, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado do militar abaixo relacionado, pertencente
ao efetivo da BANT, partícipe da Semana do Sistema de Identificação de Pessoal do COMAER
(SIDENT-COMAER), realizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

§ 1º Ao SO BFT ROBSON JOSÉ SILVA DE MEDEIROS, SARAM 341367-5, total


de 07 dias, referentes ao período:
I – Início (22/04/2023), término (29/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.208/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67222.008516/2023-63, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BANT, partícipe da missão de recebimento da Aeronave FAB 8760,
realizada na cidade de São Paulo/SP.

§ 1º Ao Cap Av LUCAS SANTOS BEZERRA LOPES, SARAM 431062-4, total de


16 dias, referente ao período:
Fl. nº 8140

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

I - Início (17/04/2023), término (03/05/2023).


§ 2º À 1º TenAv MARIA LUISA MICHELON SILVEIRA, SARAM 642291-8, total
de 16 dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (03/05/2023).
Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.209/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de Gratificação de


Representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria n.º 348/GC4, de 10 de agosto de 2022, alínea “d”, inciso II, Art. 4º, do Decreto
11.002, de 17 de março de 2022, e o que consta do Processo nº 67269.004821/2023-40, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BASC, partícipe do Curso de Autodefesa de Superfície - CADS 1,
realizado na cidade de Parnamirim/RN.

§ 1º Ao 2ª TEN INF YAN PEREIRA DA SILVA PINTO, SARAM 684420-0, total


de 35 dias, referente ao período:
I – Início (02/10/2022), término (06/11/2022).
§ 2º Ao 3S SGS JEAN LUCAS RODRIGUES FERREIRA, SARAM 652401-0, total
de 35 dias, referente ao período:
I – Início (02/10/2022), término (06/11/2022).
§ 3º Ao 3S SGS GUILHERME FIGUEIREDO CAMARA, SARAM 727522-6, total
de 35 dias, referente ao período:
I – Início (02/10/2022), término (06/11/2022).

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.210/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67273.004018/2023-46, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BASM, partícipe do Serviço de Controlador de Estande e Oficial de
Segurança Operacional (FOLO), realizado na cidade de Cacequi/RS.
Fl. nº 8141

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 1º Ao CAP AV GUILHERME RUSSO VANAZZI, SARAM 619.433-8, total de


02 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (26/04/2023).
§ 2º Ao CAP AV RODRIGO KUHNER CAMARA DOS SANTOS, SARAM
449.326-5, total de 02 dias, referente ao período:
I - Início (26/04/2023), término (28/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.211/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67273.004020/2023-15, resolve:

Art 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois


porcento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo da BASM, partícipe da Reunião da Aviação de Caça, realizada na cidade do
Rio de Janeiro/RJ.

§ 1º Ao TEN CEL AV FELIPE DE FARIA SCHEER, SARAM 332.375-7, total de


03 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 2º Ao TEN CEL AV MARCIO RASSY TEIXEIRA, SARAM 325.869-6, totalde
03 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 3º Ao MAJ AV ALEXANDRE BROCHADO DE OLIVEIRA, SARAM382.162-5,
total de 04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 4º Ao MAJ AV DIOGO FERNANDES NOVO, SARAM 348.983-3, total de
02dias, referente ao período:
I - Início (19/04/2023), término (21/04/2023).
§ 5º Ao CAP AV ALESSANDRO FIORENZA MUNARETTO, SARAM449.450-4,
total de 04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 6º Ao CAP AV RODRIGO EBERLE ALMEIDA, SARAM 431.098-5, total de3
dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 7º Ao CAP AV GUILHERME RUSSO VANAZZI, SARAM 619.433-8, totalde 04
dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
Fl. nº 8142

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 8º Ao CAP AV ROMULO DOS SANTOS FARIAS, SARAM 438.257-9, totalde


04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 9º Ao CAP AV DANYEL COSTA BARBOSA ABDALA, SARAM 625.276-
1,total de 03 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 10 Ao CAP AV RODRIGO KUHNER CAMARA DOS SANTOS,
SARAM449.326-5, total de 04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 11 Ao CAP AV WILSON DE MIRANDA BARROCA MAIA, SARAM438.113-
0, total de 04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 12 Ao CAP AV LUIS RICARDO DIAS MOLON, SARAM 619.416-8, total de04
dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 13 Ao 1º TEN AV IGOR SANCHES SALUSTIANO SPINELLI,
SARAM610.517-3, total de 03 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 14 Ao 1º TEN AV EDUARDO ALVES DE OLIVEIRA, SARAM 612.399-6,total
de 04 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).
§ 15 Ao 1º TEN AV AMILTON OLIVEIRA FERREIRA JUNIOR,
SARAM619.850-3, total de 03 dias, referente ao período:
I - Início (18/04/2023), término (21/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA COMPREP Nº 2.212/SPOG-20, DE 31 DE MAIO DE 2023.

Autoriza o pagamento de gratificação de


representação.

O COMANDANTE DE PREPARO, de conformidade com o previsto no § 1º do


Art. 6º da Portaria nº 348/GC4, de 10 de agosto de 2022; no art. 4º, inciso II, do Decreto nº 11.002
de 17 de março de 2022; e o que consta do Processo nº 67273.004030/2023-51, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento da Gratificação de Representação de 2% (dois por


cento) do soldo, pelo número de dias declarados ao lado de cada militar abaixo relacionado,
pertencente ao efetivo do BASM, partícipe da Missão de Operação e Apoio Logístico no Estande de
Tiro de Aviação de Saicã, realizada na cidade de Cacequi/RS.

§ 1º Ao 2S TCO RAFAEL PIAIA, SARAM 397.788-9, total de 08 dias, referente ao


período:
I - Início (24/04/2023), término (01/05/2023).
§ 2º Ao 2S BMB HERIC HERCULANO SOUSA, SARAM 655.492-0, total de 05
dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (28/04/2023).
Fl. nº 8143

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

§ 3º Ao 3S BET PATRICK PERLUXO DE MOURA, SARAM 689.947-1, total de


08 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (01/05/2023).
§ 4º Ao 3S BMB ALEXANDRE KOLINSKI MONTEIRO, SARAM 295.083-9,
total de 08 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (01/05/2023).
§ 5º À 3S SEF ADRIANA MACHADO DE BRITTO, SARAM 689.837-8, total de
02 dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).
§ 6º Ao S1 BLM LUIZ FERNANDO VENTURA DOS SANTOS JUNIOR,
SARAM 690.771-7, total de 01 dia, referente ao período:
I - Início (01/05/2023), término (01/05/2023).
§ 7º Ao S2 SNE PEDRO HENRIQUE DA FONSECA FERREIRA, SARAM
734.725-1, total de 08 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (01/05/2023).
§ 8º Ao S2 SNE LEONARDO CHEIRAN DE ANUNCIAÇÃO, SARAM 744.739-6,
total de 08 dias, referente ao período:
I - Início (24/04/2023), término (01/05/2023).
§ 9º Ao S2 SNE JOÃO VICTOR MEDEIROS KUSTER DO NASCIMENTO,
SARAM 751.186-8, total de 02 dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).
§ 10 Ao S2 SNE FABRICIO GOMIDE MOSCOPF, SARAM 751.185-0, total de 02
dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).
§ 11 Ao S2 SNE LORENZO AMORIM CEZAR, SARAM 751.175-2, total de 02
dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).
§ 12 Ao S2 SNE PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS SIMÕES, SARAM 751.187-
6, total de 02 dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).
§ 13 Ao S2 SNE JULIO CESAR ALMEIDA FORMIGA, SARAM 744.746-9, total
de 02 dias, referente ao período:
I - Início (17/04/2023), término (19/04/2023).

Art. 2° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar SERGIO ROBERTO DE ALMEIDA


Comandante de Preparo

3 - NOPREP/ADM – APROVA A REEDIÇÃO

PORTARIA COMPREP Nº 2.213/SPOG-50, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

Aprova a reedição da "Coletânea de Normas


do Comando de Preparo sobre Administração"
(NOPREP/ADM).
Fl. nº 8144

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

O COMANDANTE DE PREPARO, no uso de suas atribuições e de acordo


com o Artigo 9º, Inciso I, do ROCA 20-13 “Regulamento do Comando de Preparo”,
aprovado pela Portaria nº 1.799/GC3, de 07 de novembro de 2018, publicada no Boletim do
Comando da Aeronáutica n° 198, de 13 de novembro de 2018, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da coletânea de Normas do Comando de Preparo sobre


Administração (NOPREP/ADM), que com esta baixa.

I - Revoga:
a) NOPREP/ADM/02B - AUTORIZAÇÃO DE POUSO E/OU
ESTACIONAMENTO DE AERONAVES NÃO PERTENCENTES AO COMAER EM OM DO
COMPREP (27/05/2022);
b) NOPREP/ADM/05A - PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE
GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO (10/08/2020);
c) NOPREP/ADM/06 - ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E
PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA E DA CULTURA AERONÁUTICA BRASILEIRA
(19/12/2018); e
d) NOPREP/ADM/07A - UTILIZAÇÃO DE OFICIAIS DAS UNIDADES AÉREAS
NAS ALAS (12/12/2019).
II - Inclui:
a) NOPREP/ADM/02C - AUTORIZAÇÃO DE POUSO E/OU
ESTACIONAMENTO DE AERONAVES NÃO PERTENCENTES AO COMAER EM OM DO
COMPREP (30/04/2023);
b) NOPREP/ADM/05B - PROCEDIMENTO DE UTILIZAÇÃO DE
GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO (30/04/2023);
c) NOPREP/ADM/06A - ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E
PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA E DA CULTURA AERONÁUTICA BRASILEIRA
(31/05/2023); e
d) NOPREP/ADM/07B - UTILIZAÇÃO DOS OFICIAIS DAS UNIDADES
AÉREAS NAS BASES AÉREAS (31/05/2023).

Art. 2º O índice de legislações e as respectivas datas de publicações dos atos


normativos, referente a esta coletânea, terá a seguinte composição:

a) NOPREP/ADM/01C - INDICADORES DE DESEMPENHO DO COMPREP


(21/11/2022);
b) NOPREP/ADM/02C - AUTORIZAÇÃO DE POUSO E/OU
ESTACIONAMENTO DE AERONAVES NÃO PERTENCENTES AO COMAER EM OM DO
COMPREP (30/04/2023);
c) NOPREP/ADM/03 - USO DAS MÍDIAS SOCIAIS E DISPOSITIVOS MÓVEIS
NO COMPREP (19/12/2018);
d) NOPREP/ADM/04A - REVISTA OPERACIONAL E ACADÊMICA DO
COMPREP (12/12/2019);
e) NOPREP/ADM/05B - PROCEDIMENTO DE UTILIZAÇÃO DE
GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO (30/04/2023);
f) NOPREP/ADM/06A - ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E
PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA E DA CULTURA AERONÁUTICA BRASILEIRA
(31/5/2023);
Fl. nº 8145

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

g) NOPREP/ADM/07B - UTILIZAÇÃO DOS OFICIAIS DAS UNIDADES


AÉREAS NAS BASES AÉREAS (31/05/2023);
h) NOPREP/ADM/08 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS (19/12/2018);
i) NOPREP/ADM/09 - PASSAGENS AÉREAS (19/12/2018);
j) NOPREP/ADM/10A - PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE AJUDAS DE
CUSTOS PARA COMISSIONAMENTOS (10/08/2020);
k) NOPREP/ADM/11C - COMEMORAÇÃO DOS DIAS DAS AVIAÇÕES E DO
DIA DA INFANTARIA DA AERONÁUTICA. (31/13/2022);
l) NOPREP/ADM/12 - INSPEÇÃO ANUAL DOS COMAR NAS OM
SUBORDINADAS - 2023 (28/03/2023);
m) NOPREP/ADM/13A - COMUNICAÇÃO DE SITUAÇÃO ANORMAL
(31/03/2021);
n) NOPREP/ADM/14 - PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO
(12/12/2019);
o) NOPREP/ADM/16 - GESTÃO DE PLANOS, PROJETOS E PROCESSOS
(24/06/2020);
p) NOPREP/ADM/17 - CRITÉRIOS PARA AS MISSÕES NO EXTERIOR
(10/08/2020); e
q) NOPREP/ADM/18 - PRÊMIO COMPREP (19/04/2021).

Parágrafo único. Por se tratar de publicação não convencional, as normas relativas a


esta coletânea estarão disponíveis para consulta na página eletrônica do COMPREP.

Art. 3° Revogar a Portaria COMPREP n°2.023/COMPREP, de 11 de abril de 2023,


publicada em Boletim do Comando da Aeronáutica n° 47, de 14 de abril de 2023.

Art. 4º Determinar que esta Portaria entre em vigor a partir da data de sua publicação,
devido ao caráter operacional, conforme o Art. 4°, Parágrafo Único, do Decreto nº 10.139, de 28 de
novembro de 2019.

Ten Brig Ar SERGIO ROBERTO DE ALMEIDA


Comandante de Preparo

SEÇÃO V – COMANDO-GERAL DO PESSOAL


(Sem alteração)

SEÇÃO VI – DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

1 - ICA 100-40 - APROVA A REEDIÇÃO

PORTARIA DECEA Nº928/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a reedição da ICA 100-40, Instrução


sobre “Aeronaves não Tripuladas e o Acesso
ao Espaço Aéreo Brasileiro”.
Fl. nº 8146

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando
da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e considerando o
disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3,
de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 100-40, “Aeronaves não Tripuladas e o Acesso ao


Espaço Aéreo Brasileiro”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 112/DGCEA, de 22 de maio de 2020,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 095, de 2 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA

Obs.: A Instrução de que trata a presente Portaria encontra-se anexada a este Boletim e será
disponibilizada no SISLAER.

2 - MCA 56-5 - APROVA A EDIÇÃO

PORTARIA DECEA Nº 929/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a edição do MCA 56-5, Manual que


trata de “Aeronaves não tripuladas para uso
exclusivo em operações aéreas especiais”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando
da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e considerando o
disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3,
de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição do MCA 56-5 que trata de “Aeronaves não tripuladas para
uso exclusivo em operações aéreas especiais”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Publicação entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revogam-se as Portarias DECEA nº 109/DGCEA, de 22 de maio de 2020;


DECEA nº 110/DGCEA, de 22 maio de 2020, e DECEA nº 111/DGCEA, de 22 maio de 2020,
publicadas no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 096, de 3 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA
Fl. nº 8147

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Obs.: O Manual de que trata a presente Portaria encontra-se anexada a este Boletim e será
disponibilizado no SISLAER.

3 - MCA 56-2 - APROVA A REEDIÇÃO

PORTARIA DECEA Nº 930/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a reedição do MCA 56-2, Manual que


trata de “Aeronaves não tripuladas para uso
recreativo – aeromodelos”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando
da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e considerando o
disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3,
de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 56-2 que trata de “Aeronaves não tripuladas para
uso recreativo – aeromodelos”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Publicação entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 113/DGCEA, de 25 de maio de 2020,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 096, de 3 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA

Obs.: O Manual de que trata a presente Portaria encontra-se anexada a este Boletim e será
disponibilizado no SISLAER.

4 - NSCA 64-1 - APROVA A REVOGAÇÃO

PORTARIA DECEA Nº 927/DSAR, DE 17 DE MAIO DE 2023.

Aprova a revogação da reedição da NSCA 64-


1, Norma de Sistema que disciplina o Sistema
de Busca e Salvamento Aeronáutico.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando
Fl. nº 8148

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e considerando o


disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3,
de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1o Aprovar a revogação da PORTARIA DECEA Nº 13 / DGCEA, DE 19 DE


JANEIRO DE 2022, relativa à reedição NSCA 64-1 “Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1 de junho de 2023.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA

SEÇÃO VII - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL

1 – CURSO – CONCLUSÃO

PORTARIA ITA Nº 157/IP-PG, DE 18 DE ABRIL DE 2023.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA-ITA, no


uso da atribuição que lhe confere o art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, bem como o item 3.3.7, do Módulo “f” da RCA 12-1 (RADA-e),
aprovado pelo Portaria GABAER n° 25/GC3, de 21 de janeiro de 2021, concomitante as
disposições legais estabelecidas no art. 9 da Portaria Normativa n° 86/GM-MD, de 22 de setembro
de 2020 e Portaria n° 135/1SC, de 22 de março de 2021, resolve:

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do curso de


Mestrado do programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais, a contar de 31 de
janeiro de 2023, no qual passa a fazer jus ao Adicional de Habilitação referente ao Curso de Altos
Estudos Categoria II.

Cap Eng RUAN RAMON PENHA DOS PASSOS PEREIRA (Nr Ord 6174116 - IAE)

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da Aeronáutica.

PORTARIA ITA Nº 171/IP, DE 31 DE MARÇO DE 2023.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA, no uso da


atribuição que lhe confere o art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, bem como o item 3.3.7, do Módulo “f” da RCA 12-1 (RADA-e),
aprovado pelo Portaria GABAER n° 25/GC3, de 21 de janeiro de 2021, concomitante as
disposições legais estabelecidas no art. 9 da Portaria Normativa n° 86/GM-MD, de 22 de setembro
de 2020 e Portaria n° 135/1SC, de 22 de março de 2021, resolve:
Fl. nº 8149

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do curso de


Mestrado do programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais, na Área de Gestão
Tecnológica, por meio do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), área
de Análise Operacional Engenharia Logística, a contar de 1º de março de 2023, no qual passa a
fazer jus ao Adicional de Habilitação referente ao Curso de Altos Estudos Categoria II.

Cap Av João Otávio Bastiani Possamai (Nr Ord 449463-6- IAOP)

Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da


Aeronáutica.

PORTARIA ITA Nº 172/IP-PG, DE 7 DE ABRIL DE 2021.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA, no uso da


atribuição que lhe confere o Art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, e conforme o Anexo C, da Portaria Normativa nº 86/GM-MD, de
22 de setembro de 2020, resolve:

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do Curso


de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais, a contar de 21
de dezembro de 2020:

Maj Eng FERNANDO CESAR MONTEIRO TAVARES, (Nr Ord 3686477) - IAE.

PORTARIA ITA Nº 176/IP-PG, DE 26 DE ABRIL DE 2023.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA-ITA, no


uso da atribuição que lhe confere o art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, bem como o item 3.3.7, do Módulo “f” da RCA 12-1 (RADA-e),
aprovado pelo Portaria GABAER n° 25/GC3, de 21 de janeiro de 2021, concomitante as
disposições legais estabelecidas no art. 9 da Portaria Normativa n° 86/GM-MD, de 22 de setembro
de 2020 e da Portaria n° 135/1SC, de 22 de março de 2021, resolve:

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do curso de


Mestrado do programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica, a contar de 31
de março de 2023, no qual passa a fazer jus ao Adicional de Habilitação referente ao Curso de Altos
Estudos Categoria II.

1 Ten Eng, DANIEL ABREU DUARTE (Nr Ord 6950892 - QOEng)

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da


Aeronáutica.
Fl. nº 8150

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

PORTARIA ITA Nº 177/IP-PG, DE 26 DE ABRIL DE 2023.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA-ITA, no


uso da atribuição que lhe confere o art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, bem como o item 3.3.7, do Módulo “f” da RCA 12-1 (RADA-e),
aprovado pelo Portaria GABAER n° 25/GC3, de 21 de janeiro de 2021, concomitante as
disposições legais estabelecidas na Portaria Normativa n° 86/GM-MD, de 22 de setembro de 2020 e
da Portaria n° 135/1SC, de 22 de março de 2021, resolve:

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do curso de


Doutorado do programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais, a contar de 31 de
janeiro de 2023, no qual passa a fazer jus ao Adicional de Habilitação referente ao Curso de Altos
Estudos Categoria I.

Ten Cel DANILO GARCIA FIGUEIREDO PINTO (Nr Ord 4020197- QOEng)

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da


Aeronáutica.

PORTARIA ITA Nº 179/IP-PG, DE 26 DE ABRIL DE 2023.

O REITOR DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA-ITA, no


uso da atribuição que lhe confere o art. 10, inciso XXI, do ROCA 21-63, aprovado pela Portaria n°
676/GC3, de 30 de abril de 2019, bem como o item 3.3.7, do Módulo “f” da RCA 12-1 (RADA-e),
aprovado pelo Portaria GABAER n° 25/GC3, de 21 de janeiro de 2021, concomitante as
disposições legais estabelecidas no art. 9 da Portaria Normativa n° 86/GM-MD, de 22 de setembro
de 2020 e da Portaria n° 135/1SC, de 22 de março de 2021, resolve:

Excluir o militar abaixo relacionado, por conclusão com aproveitamento, do curso de


Mestrado do programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica e Computação, a contar de 31
de janeiro de 2023, no qual passa a fazer jus ao Adicional de Habilitação referente ao Curso de
Altos Estudos Categoria II.

1º Ten Eng ADRISSON ROGÉRIO SAMERSLA (Nr Ord 6857930- IEAV)

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da


Aeronáutica.

Prof. Dr. ANDERSON RIBEIRO CORREIA


Reitor do ITA

SEÇÃO VIII - SECRETARIA DE ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO DA


AERONÁUTICA
(Sem alteração)
Fl. nº 8151

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

QUINTA PARTE

ATOS DOS TITULARES DE DIRETORIAS

SEÇÃO I - DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL

MILITAR

1 – ADIÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2.940/1CM1, DE 30 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTROLE DE EFETIVO E


MOVIMENTAÇÃO, no uso da subdelegação de competência estabelecida no art. 8°, inciso I,
alínea "a", da Portaria DIRAP n° 136/SPOG, de 02 MAIO 2022, resolve:

Adir ao GAP BR, para fins administrativos e financeiros, e ao SEREP-BR, para fins
de controle, de justiça e de disciplina, de acordo com a Portaria GABAER nº 74/GC1, de 08 ABR
2021, a 2º Ten QOCon ECO GILLIANE COSTA RODRIGUES (Nr Ord 7335636), do efetivo da
DIREF, por ter sido colocada à disposição do Ministério da Defesa, a fim de prestar serviço naquele
órgão, conforme a Portaria GABAER nº 751/GC1, de 16 MAIO 2023, publicada no BCA nº 091, de
19 MAIO 2023.

PORTARIA DIRAP Nº 2.941/1CM1, DE 30 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTROLE DE EFETIVO E


MOVIMENTAÇÃO, no uso da subdelegação de competência estabelecida no art. 8°, inciso I,
alínea "a", da Portaria DIRAP n° 136/SPOG, de 02 MAIO 2022, resolve:

Adir ao GAP RF, para fins administrativos e financeiros, e ao SEREP-RF, para fins
de controle, de justiça e de disciplina, de acordo com a Portaria GABAER nº 74/GC1, de 08 ABR
2021, o Cap Med (GOB) ARLON BRENO FIGUEIREDO NUNES DA SILVEIRA (Nr Ord
4362586), do efetivo do HARF, por ter sido colocado à disposição da Prefeitura Municipal de
Paudalho, em Pernambuco, conforme a Portaria GABAER nº 752/GC1, de 16 MAIO 2023,
publicada no BCA nº 091, de 19 MAIO 2023.
Fl. nº 8152

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

PORTARIA DIRAP Nº 2.944/1CM1, DE 30 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTROLE DE EFETIVO E


MOVIMENTAÇÃO, no uso da subdelegação de competência estabelecida no art. 8°, inciso I,
alínea "a", da Portaria DIRAP n° 136/SPOG, de 02 MAIO 2022, resolve:

Adir à DIRAP, para fins administrativos, de controle, de justiça e de disciplina, e à


DIRAD (SDPP), para fins financeiros, de acordo com a Portaria GABAER nº 74/GC1, de 08 ABR
2021, o Maj Int RODRIGO ALVES DE NOVAES (Nr Ord 3835324), do efetivo da PABR, por ter
sido nomeado para o cargo de Chefe da Assessoria de Controle Interno da Comissão Aeronáutica
Brasileira na Europa, em Londres, Inglaterra, conforme a Portaria GABAER nº 709/GC1, de 05
JUL 2021, publicada no BCA nº 125, de 08 JUL 2021.

PORTARIA DIRAP Nº 2.945/1CM1, DE 30 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTROLE DE EFETIVO E


MOVIMENTAÇÃO, no uso da subdelegação de competência estabelecida no art. 8°, inciso I,
alínea "a", da Portaria DIRAP n° 136/SPOG, de 02 MAIO 2022, resolve:

Adir à DIRAP, para fins administrativos, de controle, de justiça e de disciplina, e à


DIRAD (SDPP), para fins financeiros, de acordo com a Portaria GABAER nº 74/GC1, de 08 ABR
2021, o Cel Av GABRIEL HENRIQUES DE OLIVEIRA FARIAS (Nr Ord 2958619), do efetivo
do COMGAP, por ter sido designado para exercer a função de Assessor Técnico, com o objetivo de
prestar assessoria militar à Missão Permanente do Brasil junto à Organização dos Estados
Americanos (OEA), em Washington, D.C., Estados Unidos da América, conforme a Portaria
EMCFA-MD nº 6.099, de 16 DEZ 2022, publicada no BCA nº 238, de 27 DEZ 2022.

LUIZ ROBERTO PARENTE DE MEDEIROS Cel Av R/1


Ch Int da DCM

2 – CLASSIFICAÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2.979/1CM1, DE 30 DE MAIO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência


estabelecida no art. 222, inciso III, do RISAER, e considerando o Processo nº 67410.010703/2023-
90, resolve:
Fl. nº 8153

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Classificar, ex officio, por necessidade do serviço, de acordo com o item 2.3.2.4 da


ICA 30-4, de 27 DEZ 2022, o Cap Av FILIPE CAMPOS DUTRA (Nr Ord 4108760), no 7/8 GAV
(Manaus - AM), ao término de sua missão no exterior.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

3 - COMISSÃO - DESIGNAÇÃO

PORTARIA SEREP-MN Nº 76/SERMOB, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE MANAUS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso 2, do
Regulamento do Serviço de Recrutamento e Preparo de Pessoal de Aeronáutica (ROCA 21-
103/2017), aprovado pela Portaria nº 1.099/GC3, de 23 de julho de 2017, e de acordo com o item
3.6.2, da ICA 33-23/2015, aprovada pela Portaria COMGEP nº 661/DPL, de 6 de maio de 2015, e
com base no Aviso de Convocação do Processo Seletivo para Convocação e Cadastramento em
Banco de Dados, de Profissionais de Nível Superior, na área Técnica, com vistas à Prestação do
Serviço Militar Voluntário, em caráter temporário, para os anos de 2023/2024 (QOCon Tec
2023/2024), aprovado pela Portaria DIRAP nº 206/3SM1, de 27 de março de 2023, resolve:

Art. 1º Designar, os militares abaixo relacionados, para compor a Comissão de


Avaliação Curricular (AC), nos períodos estabelecidos no Anexo B, do AVICON, visando a
execução do Processo Seletivo do QOCon Tec 2023/2024.

I- Comissão de Avaliação Curricular (AC):

Nr Ord Pst/Grd Nome Completo FUNÇÃO


6637590 1T ADM LUIZA E SILVA BEZERRA KESSELRING PONTES MEMBRO
6725449 1T HIS FABRYCIO GONÇALVES DE OLIVEIRA MEMBRO
6728448 1T EFI KARINE ALEXANDRINO MARTINS DE SOUZA MEMBRO
6728529 1T PED MARLISE BRAZÃO DE ASSIS MEMBRO
6728588 1T REP CATHERINE GONÇALVES RODRIGUES MEMBRO
6728618 1T ADM ANDREZZA CHRISTINA ALENCAR DE LIMA MEMBRO
6728642 1T CCO ELIONEY LOURENÇO DE OLIVEIRA MEMBRO
6728650 1T ECO CARLOS EDUARDO MARIANO DA SILVA MEMBRO
6728669 1T ELN MARCELO TAVARES ALVES MEMBRO
6728685 1T ENF KETTY ANNE DOS SANTOS LIMA MEMBRO
6813704 1T AGM JEAN PAULO ALBERTI DE FREITAS MEMBRO
6938973 1T ELT ITALO LOUREIRO PESOS MEMBRO
6939112 1T CIV ESTÁCIO ALENCAR MOTA JUNIOR MEMBRO
Fl. nº 8154

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

6939163 1T AQV ANA CRISTINA GOMES E SOUZA MEMBRO


7270534 1T ENF NEICIMARA FERREIRA DUDER MEMBRO
7433506 1T CIV DAIANA ALBUQUERQUE DE ALMEIDA MEMBRO
6804047 2T INT GABRIEL CUNHA CAMPOS DA ROCHA MEMBRO
6902804 2T INT YASMIN MACIEL CORDEIRO CANDIDO MEMBRO
7313055 2T ENF DANIELLE CRISTINA NASCIMENTO MOREIRA MEMBRO
7313098 2T ENF ANDRESSA LORENA HOSANA LOBATO BATISTA MEMBRO
7389930 2T SJU ANA CAROLINA BERLIKOWSKI MONTEIRO MEMBRO
7389965 2T SJU PARLON EDSON ALBUQUERQUE ISIS MEMBRO
7390106 2T SJU PATRICIA KELLY OLIVEIRA DE JESUS MEMBRO
7390114 2T ADM DIEGO DE ARAÚJO BATISTA MEMBRO
7433450 2T CIV FRANCISCA DAMIANA DA SILVA E SILVA MEMBRO
7433492 2T ELT JOICE CRISTINE REIS FARIAS JARAMILLO MEMBRO
7433557 2T CIV ANDREZZA DE SOUZA NEVES MEMBRO
7433590 2T BLG ADRIANA BRITO DA SILVA MEMBRO
7433646 2T AQT LARA MARIA DE LIRA ERVILHA DOS SANTOS MEMBRO
7433697 2T CIV IGOR BEZERRA DE LIMA MEMBRO
7436483 2T CIV VIVIANE ARAUJO VIDIGAL MEMBRO
7436505 2T SJU ÉDER ODILON DE SOUZA BELÉM MEMBRO
7476329 2T CIV CAÍQUE ASSUNÇÃO DOS SANTOS MEMBRO
7476388 2T PED ALINE DOS SANTOS REIS MEMBRO
7530021 2T ELT BRUNO RODRIGUES DA SILVA MEMBRO
7530080 2T EFI BRUNA GABRIELLE DE PAULA CRUZ MEMBRO
7530102 2T ADM MARILÚ MONTENEGRO PEIXOTO MEMBRO
7530110 2T CCO ELISÂNGELA FREITAS BARBOSA BARROSO MEMBRO
7530129 2T TEL ADRIELI CORRÊA DA SILVA MEMBRO
7530200 2T ECO DIEGO EGUEZ DA SILVA MEMBRO
7530250 2T ENG VITOR MAGNON SÁ DA COSTA MEMBRO
7530285 2T EFI THAYNA DE CESELLES SEIXAS DA SILVA MEMBRO
7560672 AP CCO ROBSON DE FREITAS SOUSA MEMBRO
7570198 AP ADM MARY MEDEIROS CORRÊA MEMBRO
7570201 AP CCO JOSEANE BATISTA DA SILVA MEMBRO

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a contar da data de sua publicação.

PORTARIA SEREP-MN Nº 77/SERMOB, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE MANAUS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso 2, do
Fl. nº 8155

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Regulamento do Serviço de Recrutamento e Preparo de Pessoal de Aeronáutica (ROCA 21-


103/2017), aprovado pela Portaria nº 1.099/GC3, de 23 de julho de 2017, e de acordo com o item
3.6.2, da ICA 33-23/2015, aprovada pela Portaria COMGEP nº 661/DPL, de 6 de maio de 2015, e
com base no Aviso de Convocação do Processo Seletivo para Convocação e Cadastramento em
Banco de Dados, de Profissionais de Nível Superior, na área Técnica, com vistas à Prestação do
Serviço Militar Voluntário, em caráter temporário, para os anos de 2023/2024 (QOCon FDV
2023/2024), aprovado pela Portaria DIRAP nº 202/3SM1, de 27 de março de 2023, resolve:

Art. 1º Designar, os militares abaixo relacionados, para compor a Comissão de


Avaliação Curricular (AC), nos períodos estabelecidos no Anexo B, do AVICON, visando a
execução do Processo Seletivo do QOCon FDV 2023/2024.

I- Comissão de Avaliação Curricular (AC):

Nr Ord Pst/Grd Nome Completo FUNÇÃO


6301363 1T ROI JODY FERNANDES BROEDEL MEMBRO
7439288 1T BIO KARINE DA SILVA PEREIRA MEMBRO
7476450 2T DENT IGOR LEON FERREIRA DA SILVA MEMBRO
7530196 2T DENT CAMILA VIDAL MAUÉS MEMBRO
7529970 2T DENT KAIO AZÊDO LEITE MEMBRO
7431163 2T FARM MARIA LEIDIANA DA SILVA CAVALCANTE PESSOA MEMBRO
7483414 2T FARM LUCAS MONTEIRO RODRIGUES MEMBRO

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a contar da data de sua publicação.

MICHEL LIMA MARQUES Cel Inf


Chefe do SEREP-MN

4 - DESPACHO DECISÓRIO

DESPACHO DECISÓRIO Nº 774/1HI3/17252, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67280.000560/2023-31 - Ref Req de Averbação de Tempo de Serviço


Privado do 2º Ten Esp Aer SVA AIDANO DA SILVA JUNIOR, Nr Ord 2884640, de 11 MAIO
2023, do COMAR VI.)

DEFERIDO, averbe-se para os fins previstos no art. 137, da Lei nº 6.880, de 19 de


dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), complementado pelo art. 93, § 1º, do Decreto nº 4.307,
de 18 de julho de 2002, observado o art. 1º, inciso II, letra "e", da Medida Provisória nº 2.215-10, de
31 de agosto de 2001, regulamentado pelo art. 10 do supramencionado Decreto, e o estabelecido no
art. 97, da Lei nº 6.880, de 19 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), com a redação dada
pelo art. 2º, da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, o tempo líquido de dois anos, dois meses
e 21 dias, de serviço prestado em atividade privada no período de 10 ABR 1990 a 30 JUN 1992,
constantes da certidão do INSS apresentada.
Fl. nº 8156

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DESPACHO DECISÓRIO Nº 777/1HI3/17282, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67420.006771/2023-35 - Ref Req de Averbação de Tempo de Serviço


Privado da 2S BSP THAIS CRISTINA ROSENDO BOIAGO, Nr Ord 6494064, de 12 MAIO 2023,
da DIRAD.)

DEFERIDO, averbe-se para os fins previstos no art. 137, da Lei nº 6.880, de 19 de


dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), complementado pelo art. 93, § 1º, do Decreto nº 4.307,
de 18 de julho de 2002, observado o art. 1º, inciso II, letra "e", da Medida Provisória nº 2.215-10, de
31 de agosto de 2001, regulamentado pelo art. 10 do supramencionado Decreto, e o estabelecido no
art. 97, da Lei nº 6.880, de 19 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), com a redação dada
pelo art. 2º, da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, o tempo líquido de cinco anos, zero mês
e 29 dias, de serviço prestado em atividade privada nos períodos de 02 MAIO 2007 a 10 NOV 2007
e de 10 MAR 2008 a 29 SET 2012, constantes da certidão do INSS apresentada.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 781/1HI3/17401, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67371.002053/2021-51 - Ref Req de Averbação de Tempo de Serviço


prestado na condição de aluno-aprendiz do 1S BEP ROSSELINI CANSANCÃO DE SA, Nr Ord
3503798, de 15 MAR 2021, da BARF.)

INDEFERIDO, por não atender aos dispostos na Súmula 96 e nos itens 9.3.1. e 9.3.2.
do Acórdão nº 2.024, de 23 de novembro de 2005, ambos do Tribunal de Contas da União, uma vez
que não ficou comprovada a participação do aluno/requerente na execução de encomendas para
terceiros, recebidas pela Instituição de Ensino, visto que, segundo Informativo STF nº 853, de 2017,
o elemento essencial à caracterização do tempo de serviço como Aluno Aprendiz não é a percepção
de vantagem direta ou indireta, mas a efetiva execução do ofício para o qual recebia instrução,
mediante encomendas de terceiros.

Brig Ar JORGE MAURICIO MOTTA


Subdiretor de Pessoal Militar

DESPACHO DECISÓRIO Nº 782/1CM1/17465, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67620.001007/2023-17 - Ref Req de movimentação por interesse próprio do


1º Ten Esp Aer MET MARCELO BOEIRA DOS REIS, Nr Ord 2936283, do efetivo do CIMAER,
datado de 22 MAR 2023)

INDEFERIDO, por não ser do interesse da Administração, conforme os itens 2.3.6.1


e 2.3.6.12 da ICA 30-4, de 27 DEZ 2022.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal
Fl. nº 8157

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

DESPACHO DECISÓRIO Nº 73/SRH/918, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001621/2023-86 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7507682, do


efetivo do GSD-FL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 74/SRH/919, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001623/2023-75 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7507615, do


efetivo do GSD-FL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 75/SRH/920, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001600/2023-61 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318154, do


efetivo do BAFL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 76/SRH/921, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001595/2023-96 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318049, do


efetivo do GSAU-FL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 77/SRH/922, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001593/2023-05 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318251, do


efetivo do BAFL, solicita prorrogação de tempo de serviço)
Fl. nº 8158

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 78/SRH/923, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001591/2023-16 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318235, do


efetivo do GSAU-FL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 79/SRH/924, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.003325/2023-10 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318006, do


efetivo do DTCEA-FL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

DESPACHO DECISÓRIO Nº 80/SRH/925, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67272.001588/2023-94 - Ref ao Req em que o militar Nr Ord 7318146, do


efetivo do BAFL, solicita prorrogação de tempo de serviço)

INDEFERIDO, por contrariar o disposto no art. 25, inciso II, do Regulamento do


Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de
2000.

JOÃO FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR Cel Inf


Chefe do SEREP-CO

5 - EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO

PORTARIA SEREP-RJ Nº 207/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
Fl. nº 8159

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de


18 MAIO 2022, resolve:

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira o S2 SNE


KAUA SAMPAIO DA ROCHA (Nr Ord 7552351 ), conforme solicitação feita por meio do Ofício
nº 131/SAP/3757, de 29 MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto
nº 57.654, de 20 JAN 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista as publicações
contidas nos Boletins Internos nº 048 - GAP-RJ, de 15 MAR 2023, nº 049 - GAP-RJ, de 16 MAR
2023, nº 062 - GAP-RJ, de 05 ABR 2023, nº 064 - GAP-RJ, de 11 ABR 2023, nº 066 - GAP-RJ, de
13 ABR 2023 e Boletim de Informações Pessoais nº 036/GAP-RJ, de 24 ABR 2023.

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

PORTARIA SEREP-RJ Nº 208/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de
18 MAIO 2022, resolve:

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira o S2 SNE


AILTON CABRAL MORENO (Nr Ord 7554079 ), conforme solicitação feita por meio do Ofício
nº 131/SAP/3757, de 29 MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto
nº 57.654, de 20 JAN 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista as publicações
contidas nos Boletins Internos nº 048 - GAP-RJ, de 15 MAR 2023, nº 058 - GAP-RJ, de 30 MAR
2023; e Boletim de Informações Pessoais nº 040/GAP-RJ, de 03 MAIO 2023

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

PORTARIA SEREP-RJ Nº 209/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
Fl. nº 8160

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de


18 MAIO 2022, resolve:

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira o S2 SNE


FILIPE RODRIGO NOVELLI (Nr Ord 7551789 ),do efetivo do Grupo de Segurança e Defesa do
Rio de Janeiro (GSD-RJ), conforme solicitação feita por meio do Ofício nº 131/SAP/3757, de 29
MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto nº 57.654, de 20 JAN
1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista a publicação contida no Boletim de
Informações Pessoais nº 042/GAP-RJ, de 05 MAIO 2023.

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

PORTARIA SEREP-RJ Nº 210/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de
18 MAIO 2022, resolve:

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira o S2 SNE


BRUNO DA SILVA VALLE (Nr Ord 7551940 ), do efetivo do Grupo de Segurança e Defesa do
Rio de Janeiro (GSD-RJ), conforme solicitação feita por meio do Ofício nº 131/SAP/3757, de 29
MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto nº 57.654, de 20 JAN
1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista a publicação contida no Boletim de
Informações Pessoais nº 040/GAP-RJ, de 03 MAIO 2023.

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

PORTARIA SEREP-RJ Nº 211/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de
18 MAIO 2022, resolve:
Fl. nº 8161

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Aeronáutica o Soldado de Segunda


Classe WENDEL DE OLIVEIRA DA SILVA, Nr Ord 7552882, do efetivo do Grupo de Segurança
e Defesa do Rio de Janeiro (GSD-RJ), conforme solicitação feita por meio do Ofício nº
131/SAP/3757, de 29 MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto nº
57.654, de 20 JAN 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista a publicação
contida no Boletim de Informações Pessoais nº 036/GAP-RJ, de 24 ABR 2023.

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

PORTARIA SEREP-RJ Nº 212/SMOB-RJ, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem o Inciso
II do Art. 4º do ROCA 21-103 e os Incisos III e IV do Art. 1º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de
18 MAIO 2022, resolve:

Desincorporar e excluir do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira o S2 SNE


LEANDRO ALVES BATISTA DA SILVA (Nr Ord 7553862 ), do efetivo do Grupo de Segurança
e Defesa do Rio de Janeiro (GSD-RJ), conforme solicitação feita por meio do Ofício nº
131/SAP/3757, de 29 MAIO 2023, em cumprimento ao disposto no nº 1 do Art. 140 do Decreto nº
57.654, de 20 JAN 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar), tendo em vista a publicação
contida no Boletim de Informações Pessoais nº 036/GAP-RJ, de 24 ABR 2023.

Em consequência:

a) Os setores responsáveis tomem conhecimento e providenciem a respeito.

b) Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, conforme o disposto no


parágrafo único do art. 4º do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.

MARCIO SIMIÃO DE SOUZA Cel Inf


Chefe do SEREP-RJ

6 – INATIVIDADE – ALTERA

PORTARIA DIRAP Nº 3.017/PROVENTOS, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O SUBDIRETOR DE PESSOAL MILITAR, no uso da subdelegação de


competência estabelecida no art. 2º, incisos II e VI, da Portaria DIRAP nº 136/SPOG, de 2 de maio
Fl. nº 8162

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

de 2022, conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica
na Sessão nº 0047, de 19 de maio de 2023 (NUP 67430.004550/2023-11) e considerando os
processos n° 67022.007847/2019-56 e nº 67022.001869/2021-27, resolve:

ALTERAR a situação de inatividade do SO QTA TCO Refm OLIVIO JAIR ROSA


DA COSTA (Nr Ord 0815209), a fim de considerá-lo reformado, a contar de 19 de maio de 2023,
de acordo com art. 106, inciso II, art. 108, inciso V, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980,
alterada pelas Leis nº 12.670, de 19 de junho de 2012 e nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, por
ter sido julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, impossibilitado total e
permanentemente para qualquer trabalho, necessitando de assistência e cuidados permanentes de
enfermagem, observando o disposto no art. 11, inciso II, da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31
de agosto de 2001, na forma e condições dispostas na Lei nº 11.421, de 21 de dezembro de 2006; e,
observando, a contar de 26 de janeiro de 2023, o disposto no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713,
de 22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004,
regulamentado pelo art. 35, § 4º, inciso I, alínea "c", do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de
2018.

PORTARIA DIRAP Nº 3.018/SDVP, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O SUBDIRETOR DE PESSOAL MILITAR, no uso da subdelegação de


competência estabelecida no art. 2º, incisos II e VI, da Portaria DIRAP nº 136/SPOG, de 2 de maio
de 2022, conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica
na Sessão nº 0046, de 16 de maio de 2023 (NUP 67430.004340/2023-15) e considerando os
processos n° 67022.007847/2019-56 e nº 67022.001869/2021-27, resolve:

ALTERAR a situação de inatividade do SO BET Refm WALTER JERONIMO (Nr


Ord 0385387), a fim de considerá-lo reformado, a contar de 16 de maio de 2023, de acordo com o
art. 106, inciso II, e art. 108, inciso V, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, alterada pelas
Leis nº 12.670, de 19 de junho de 2012 e nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, por ter sido
julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, impossibilitado total e permanentemente
para qualquer trabalho; e observar, a contar de 20 de dezembro de 2022, o disposto no art. 6º,
inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei nº 11.052, de 29 de
dezembro de 2004, regulamentado pelo art. 35, § 4º, inciso I, alínea "c", do Decreto nº 9.580, de 22
de novembro de 2018.

Brig Ar JORGE MAURICIO MOTTA


Subdiretor de Pessoal Militar

7 – INCORPORAÇÃO – ANULA

PORTARIA DIRAP Nº 3.011/3SM1, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso das atribuições que


lhe confere o art. 10, inciso IV do Regulamento da Diretoria de Administração do Pessoal (ROCA
Fl. nº 8163

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

21-32/2021), aprovado pela Portaria nº 184/GC3, de 19 de novembro de 2021; e considerando a


Sindicância nº 38/GUARNAE-SM/2022, resolve:

Anular a incorporação às fileiras da Força Aérea Brasileira da 2º Ten QOCon ADM


BRUNA CORRÊA ALMEIDA (Nr Ord 7531427), pertencente ao efetivo do 1/12 GAV, realizada
por intermédio da Portaria DIRAP nº 6.161/3SM1, de 25 de outubro de 2022, publicada no Boletim
do Comando da Aeronáutica nº 202, de 27 de outubro de 2022.

Em consequência:

O 1/12 GAV providencie o seu desligamento, conforme o item 12.1 da ICA 35-
1/2017.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

8 - MATRÍCULA NO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE TERCEIRO-


SARGENTO (EAGTS 2023)

NOTA SEREP-SP Nº 26/SERENS, DE 31 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE SÃO PAULO, atendendo o que preconiza o item 2.8.3 da ICA 39-
21/2022 - Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos, determina que sejam
matriculados no Estágio de Adaptação à Graduação de Terceiro-Sargento do ano de 2023 (EAGTS
2023), a ser realizado no período de 29 de maio a 30 de junho de 2023, conforme Ordem de
Matrícula, publicada no BCA nº 098, de 30 de maio de 2023, os seguintes militares:

LOCALIDADE
SÃO PAULO /
GUARULHOS –
SP
OM DE OM
Nº Nr Ord NOME COMPLETO ESP
ORIGEM FORMADORA
1 4248651 LEANDRO ALMEIDA DA SILVA SMU COMGAP SEREP-SP
2 4119908 JOSÉ RODRIGO DE ARAÚJO SDE GAP-SP SEREP-SP
3 3984249 LEONARDO BISPO DOS SANTOS BEP GAP-SP SEREP-SP
LOCALIDADE
PIRASSUNUNGA
– SP
OM DE OM
Nº Nr Ord NOME COMPLETO ESP
ORIGEM FORMADORA
1 4225562 LUCAS DO NASCIMENTO SOUSA SAD AFA AFA
2 4068459 ROBSON WILLIAM OLIVA PEREZ SEM AFA AFA
3 4166442 MESAQUE PEREIRA STO AFA AFA
4 4166752 ROGÉRIO GUILHERME MAGANHA SEM AFA AFA
LOCALIDADE
Fl. nº 8164

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

CAMPO
GRANDE – MS
OM DE OM
Nº Nr Ord NOME COMPLETO ESP
ORIGEM FORMADORA
2 4116119 BRUNO CASANOVA GARCIA BMB BACG BACG
EDMAR SANTANA DE
3 4053664 BMB BACG BACG
MAGALHAES
JOÃO CLEMIR GONCALVES DE DTCEA-
5 3992586 BET BACG
ARAUJO CG
LOCALIDADE
SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS – SP
OM DE OM
Nº Nr Ord NOME COMPLETO ESP
ORIGEM FORMADORA
1 4182340 ANDRÉ LEANDRO DE CARVALHO SEM GAP-SJ CPORAER-SJ
2 4225503 ANDREWS MARQUES DOS SANTOS SEM PASJ CPORAER-SJ
CLEYTON LUIZ DOS SANTOS
3 3718018 SGS GAP-SJ CPORAER-SJ
FELIX DE LIMA
4 4073142 JOSÉ VELOSO RUIZ SGS GAP-SJ CPORAER-SJ
5 4290836 ISAEL DE OLIVEIRA FEITOSA SEM IAE CPORAER-SJ
6 4224507 EDUARDO CABRAL DA COSTA SAD ICEA CPORAER-SJ
JOSÉ RODRIGO GARCIA DOS
7 4342135 SEM ITA CPORAER-SJ
SANTOS REIS
8 4182685 DOUGLAS JOSÉ GOULART SAD PASJ CPORAER-SJ
9 4339959 MACKLY DA SILVA GUIMARÃES SOB PASJ CPORAER-SJ

DAILO GONÇALVES DE AQUINO JÚNIOR Cel Inf


Chefe do SEREP-SP

9 - MOVIMENTAÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 3.004/1CM1, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência


estabelecida no art. 222, inciso III, do RISAER, e considerando o Processo nº 67420.005675/2023-
70, resolve:

Transferir, ex offício, por necessidade do serviço, de acordo com o item 2.3.12 da


ICA 30-4, de 27 DEZ 2022, a Ten Cel Int MARIANA ANTUNES RANGEL (Nr Ord 3336166), do
efetivo do CINDACTA II (Curitiba - PR), para a DIRAD (Rio de Janeiro - RJ).

PORTARIA DIRAP Nº 3.013/1CM1, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência


estabelecida no art. 222, inciso III, do RISAER, e considerando o Processo nº 67430.003824/2023-
47, resolve:
Fl. nº 8165

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Transferir, ex officio, por necessidade do serviço, de acordo com o item 2.3.12 da


ICA 30-4, de 27 DEZ 2022, o Cel Med (ORT) FABIO AMADEU REIS DA SILVA (Nr Ord
3115380), do efetivo do HFASP (São Paulo - SP), para a DIRSA (Rio de Janeiro - RJ).

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

PORTARIA SEREP-SP Nº 143/SRH, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE SÃO PAULO, por delegação de competência estabelecida pelo inciso
III do art. 2° da Portaria DIRAP n° 138/SPOG4, de 18 maio de 2022, em conformidade com art.
222, inciso III, do RISAER, e considerando o Processo nº 67613.018567/2023-08, resolve:

Tornar sem efeito a Movimentação do S2 NE LUCAS FERREIRA BARBOSA (Nr


Ord: 7469381) constante na Portaria SEREP-SP n° 32/SRH, de 20 de janeiro de 2023, publicada no
BCA nº 17, de 25 de janeiro de 2023.

DAILO GONÇALVES DE AQUINO JÚNIOR Cel Inf


Chefe do SEREP-SP

PORTARIA SEREP-MN Nº 74/SRH, DE 31 DE MAIO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE MANAUS, em conformidade com o previsto no art. 4º, inciso I, do
ROCA 21-103/2017 (Regulamento do SEREP), aprovado pela Portaria GABAER nº 1.099/GC3, de
26 JUL 2017, bem como no uso da delegação de competência estabelecida no art. 2º, inciso III, da
Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de 18 MAIO 2022, e observado o Processo nº 67292.004911/2023-
43, resolve:

Transferir por necessidade do serviço os militares abaixo relacionados, de acordo


com o art. 221, inciso I, do RCA 34-1/2020 (RISAER), a contar de 13 MAR 2023, para as seguintes
OM DE DESTINO, discriminadas ao lado da OM de ORIGEM, situadas na mesma localidade e
inseridas na área geográfica de atuação do SEREP-MN:

Nº GRA/ESP SARAM NOME COMPLETO OM DE ORIGEM OM DE DESTINO


1 S1 SGS 7233876 GABRIEL FERREIRA DE SÁ BAMN GOP-MN
2 S1 SGS 7233922 LUCAS CAMPOS ARAÚJO BAMN GOP-MN
3 S1 SGS 7233000 RAUL SOARES DANTAS BAMN GOP-MN
Fl. nº 8166

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Em consequência, as OM envolvidas tomem conhecimento e adotem as providências


necessárias à regularização da situação dos militares movimentados.

MICHEL LIMA MARQUES Cel Inf


Chefe do SEREP-MN

10 – PORTARIA – ASSEGURA

PORTARIA DIRAP Nº 3.006/PROVENTOS, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL , no uso das atribuições que


lhe são conferidas, pelo art. 1º, da Portaria GABAER nº 171/GC1, de 9 de novembro de 2021,
conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica na Sessão
nº 0047, de 19 de maio de 2023 (NUP 67430.004560/2023-49), resolve:

Assegurar a SO QFG SEF Refm ROGERIA GAGLIANONE CALIXTO DA SILVA


(Nr Ord 1372688), a contar de 24 de março de 2023, o disposto no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004,
regulamentado pelo art. 35, § 4º, inciso I, alínea "c", do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de
2018.

PORTARIA DIRAP Nº 3.015/PROVENTOS, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL , no uso das atribuições que


lhe são conferidas, pelo art. 1º, da Portaria GABAER nº 171/GC1, de 9 de novembro de 2021,
conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica na Sessão
nº 0047, de 19 de maio de 2023 (NUP 67430.004557/2023-25), resolve:

Assegurar ao Cap Esp Aer SVE R/1 EDILSON AGUIAR DE CASTRO (Nr Ord
1400916), a contar de 9 de fevereiro de 2023, o disposto no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de
22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004, regulamentado
pelo art. 35, § 4º, inciso I, alínea "c", do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018, combinado
com o Ato Declaratório n° 3, de 30 de março de 2016 e o Ato Declaratório n° 1, de 12 de março de
2018, todos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

PORTARIA DIRAP Nº 3.016/PROVENTOS, DE 2 DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL , no uso das atribuições que


lhe são conferidas, pelo art. 1º, da Portaria GABAER nº 171/GC1, de 9 de novembro de 2021,
conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica na Sessão
nº 0048, de 23 de maio de 2023 (NUP 67430.004549/2023-89), resolve:
Fl. nº 8167

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Assegurar ao 3S QESA BSP Refm DANIEL CORDEIRO DOS SANTOS (Nr Ord
2262908), a contar de 22 de março de 2023, o disposto no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22
de dezembro de 1988, alterada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004, regulamentado pelo
art. 35, § 4º, inciso I, alínea "c", do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018, combinado com
o Ato Declaratório n° 3, de 30 de março de 2016, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

PORTARIA DIRAP Nº 3.019/3HM, DE 5 DE JUNHO DE 2023.

O SUBDIRETOR DE PESSOAL MILITAR, no uso da subdelegação de


competência estabelecida no art. 2º, inciso VI, da Portaria DIRAP nº 136/SPOG, de 2 de maio de
2022, conforme julgamento exarado pela Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica na
Sessão nº 0047, de 19 de maio de 2023 (NUP 67430.004552/2023-01), resolve:

Assegurar ao SO BMA Refm ALMIR EMILIANO BARBOSA (Nr Ord 0795003), a


contar de 6 de julho de 2022, o benefício previsto no art. 11, inciso II, da Medida Provisória nº
2.215-10, de 31 de agosto de 2001, na forma e condições dispostas na Lei nº 11.421, de 21 de
dezembro de 2006.

Brig Ar JORGE MAURICIO MOTTA


Subdiretor de Pessoal Militar da DIRAP

11 - PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

PORTARIA SEREP-MN Nº 75/SRH, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE MANAUS, em conformidade com o previsto no art. 4º, inciso I, do
ROCA 21-103/2017 (Regulamento do SEREP), aprovado pela Portaria nº 1.099/GC3, de 26 JUL
2017, bem como no uso da delegação de competência estabelecida no art. 2º, inciso I, da Portaria
DIRAP nº 138/SPOG4, de 18 MAIO 2022, e observado os Processos nº 67298.002534/2023-58 e
67615.018346/2023-10 resolve:

Conceder prorrogação de tempo de serviço aos Soldados de Segunda-Classe a seguir


relacionados, pertencentes ao Quadro de Soldados, pelo período especificado ao lado de seus
nomes, obedecidos os incisos I a V do art. 25 do Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da
Aeronáutica (RCPGAER), aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 DEZ 2000, levando-se em
Fl. nº 8168

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

consideração o parecer do Comandante da Organização Militar à qual os militares se encontram


subordinados:

SARAM GRAD NOME OM INÍCIO TÉRMINO


7330340 S2 HERNALDO BARBOSA LIMA BAMN 01/07/2023 31/07/2024
7330260 S2 RYAN AFREMON LIBORIO MOREIRA DE LIMA BAMN 01/07/2023 31/07/2024
7327650 S2 EDIVALDO XAVIER DA SILVA DTCEA-CZ 01/07/2023 31/07/2024

Em consequência, as OM envolvidas tomem conhecimento e adotem as providências


administrativas necessárias à regularização da situação dos militares.

MICHEL LIMA MARQUES Cel Inf


Chefe do SEREP-MN

PORTARIA SEREP-CO Nº 84/SRH, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

O CHEFE DO SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL


DA AERONÁUTICA DE CANOAS, por delegação de competência do Diretor de Administração
de Pessoal, estabelecida no inciso III do art. 2º da Portaria DIRAP nº 138/SPOG4, de 18 de maio de
2022 e o que consta do Processo nº 67272.003773/2022-32, resolve:

Conceder prorrogação de tempo de serviço aos militares a seguir mencionados,


pertencentes ao Quadro de Soldados, pelo período especificado ao lado de seus nomes, de acordo
com os incisos I a V do art. 25 e o art. 26 do Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da
Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000, levando-se em
consideração o parecer do Comandante da Organização ao qual o militar está subordinado:

Nr Ord Gd Nome Completo OM Início Término


7318057 S2 LUIZ ANTONIO SCHMITZ GSAU-FL 01/07/2023 31/07/2024
7318111 S2 ERICK RIBEIRO DA SILVA BAFL 01/07/2023 30/07/2024
7318219 S2 ANTONY NASCIMENTO MASO DTCEA-FL 01/07/2023 31/07/2024
7318081 S2 GUSTAVO ALFREDO MUNIZ BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7318170 S2 DAVID RIBEIRO SEBASTIÃO GSD-FL 01/07/2023 31/07/2024
7318278 S2 ANDERSON ALVES DE SOUZA BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7318030 S2 GUSTAVO GIORDANI BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7318073 S2 OLIVER BIZ GSD-FL 01/07/2023 31/07/2024
7318189 S2 VAGNER DE SOUZA RAMOS DA SILVA DTCEA-FL 01/07/2023 31/07/2024
7317964 S2 ANTONI RUAN CAMARGO DA ROSA BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7317956 S2 THIAGO CORRÊA PINHEIRO BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7318103 S2 NEEMIAS RICARDO FARIAS BAFL 01/07/2023 31/07/2024
7318162 S2 GUSTAVO FELDKIRHER RITES GSD-FL 01/07/2023 31/07/2024
7318294 S2 LEONARDO DAS CHAGAS MILEO COSTA BAFL 01/07/2023 31/07/2024
Fl. nº 8169

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

7318227 S2 RYAN LUCAS DO NASCIMENTO BAFL 01/07/2023 30/06/2025


7507550 S2 PEDRO HENRIQUE DA SILVA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507534 S2 EMMANUEL PEREIRA CURCIO GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507666 S2 VÍTOR SANTANA DA CRUZ ALMEIDA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507593 S2 CRISTHIAN ANDRES ALMEIDA PEREIRA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507429 S2 MATHEUS SALVADOR DE CARVALHO GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507445 S2 RAFAEL AUGUSTO DA SILVA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507704 S2 GABRIEL TEIXEIRA LUCA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507674 S2 ANDREW MARTINS DA SILVA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507496 S2 WILLIAM DEMÉTRIO LUIZ GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507690 S2 JOSÉ CARLOS JAQUES RHODES FILHO GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507526 S2 FELIPE ABREU MERIZE GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507542 S2 FELIPE RIEG HOFFMANN GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507518 S2 RODRIGO BOEIRA PORTELA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507712 S2 CAUÃ ROBERG AVILA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507658 S2 NATHAN GONÇALVES NASCIMENTO PEREIRA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507569 S2 GABRIEL ERI PEREIRA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507461 S2 DOUGLAS DANIEL DA CUNHA BALDO GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507585 S2 GUILHERME PEREIRA CÓRDOVA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507488 S2 CAUÃ DA ROSA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507577 S2 GUILHERME PAMPLONA MORFIM GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507607 S2 JONATHAN ADRIAN ALMEIDA FERREIRA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507470 S2 LUIZ EDUARDO RAFAEL DA SILVA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507640 S2 ADRYEL ANDRIN GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507631 S2 EMANUEL DA SILVA CORREA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025
7507623 S2 ARTHUR SOARES PEREIRA GSD-FL 01/07/2023 30/06/2025

JOÃO FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR Cel Inf


Chefe do SEREP-CO

12 – REINTEGRAÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 3.048/1CM2, DE 6 DE JUNHO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência


estabelecida no art. 222, inciso III, do RISAER, e em cumprimento à decisão judicial proferida nos
autos da Ação nº 5004075-47.2021.4.04.7102, em curso na 3ª Vara Federal de Santa Maria, resolve:
Fl. nº 8170

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Reintegrar o S1 SGS ALAN HENRIQUE DE MELLO (Nr Ord 6716750) às fileiras


das Forças Armadas, a contar de 02 de julho de 2021, para fins de tratamento médico, até que esteja
recuperado ou que reste constatada a sua incapacidade total e definitiva, com todos os direitos
inerentes à condição de militar;

Incluir no efetivo da Base Aérea de Canoas (Canoas-RS), na condição de adido, de


acordo com os itens 2.3.4 e 2.3.5 da ICA 35-1, de 29 de novembro de 2017; e

Determinar que seja inspecionado, no Hospital de Aeronáutica de Canoas, para fins


de letra “d”, do item 2.1, da ICA160-1, de 15 de setembro de 2014.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

CIVIL

1 - DESPACHO DECISÓRIO

DESPACHO DECISÓRIO Nº 780/5PC2/17380, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

(Proc nº 67760.001927/2023-31 - Ref Req de Averbação de Tempo de


Serviço/Contribuição do servidor MARCIO YUJI NAGAMACHI (Nr Ord 4638581), SIAPE
1349071, do IAE)

DEFERIDO, averbe-se na forma da Lei o tempo de serviço/contribuição sob o


regime da CLT, prestado à empresa privada, na qualidade de contribuinte do INSS, nos períodos de:
19 JUL 1978 a 06 ABR 1979, 23 ABR 1979 a 16 MAIO 1980, 01 OUT 1982 a 31 MAIO 1985 e 03
JUN 1985 a 04 SET 1986, totalizando 2.079 dias de efetivo exercício, convertidos em cinco anos,
oito meses e quatorze dias, na base de 365 dias anuais e trinta mensais, na forma do art. 103, inciso
V, da Lei nº 8.112, de 11 DEZ 1990, para fins de aposentadoria e disponibilidade, conforme
certidão datada de 13 ABR 2023, expedida pelo INSS/SP.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


Diretor de Administração do Pessoal

2 – PENSÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2859/4PC2, DE 24 DE MAIO DE 2023.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL no uso da competência que


lhe foi subdelegada pela Portaria nº 377/GC3, de 7 de julho de 2011, art. 1º, inciso VI, publicada no
DOU nº 130, Seção 1, de 8 de julho de 2011, e em cumprimento à decisão judicial, transitada em
julgado, proferida nos autos do Processo nº 1016548-52.2022.4.01.3200, que tramitou perante a 8ª
Vara Federal do Juizado Especial Cível da Seção Judiciária do Amazonas - AM, e considerando os
Protocolos COMAER nº 67420.000853/2023-76 e n° 67410.012235/2023-98, resolve:
Fl. nº 8171

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

Art. 1° Tornar definitiva a concessão de pensão para a beneficiária FLORA DE


LIMA, na condição de viúva do instituidor MANOEL DA SILVA (Nr Ord 4709934), SIAPE nº
0214250, com a vigência a contar de 21 de novembro de 2020, data do óbito do instituidor, e os
efeitos financeiros a contar de 1° de novembro de 2022, conforme sentença,

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Ar LUIZ GUILHERME DA SILVA MAGARÃO


(DOU n° 100, de 26 MAIO 2023)

SEÇÃO II - DIRETORIA DE ENSINO

1 - PORTARIA - REVOGAÇÃO

PORTARIA DIRENS Nº 112/DCT, DE 26 DE MAIO DE 2023.

O DIRETOR DE ENSINO, no uso das atribuições que lhe conferem o item 3.2.2 da
ICA 37-770, aprovada pela Portaria nº 61/GC3, de 10 de janeiro de 2019; o art. 1º da Portaria nº
612/GC3, de 13 de agosto de 2002; o Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e o que consta
do Processo nº 67700.005758/2023-12, resolve:

Revogar a Portaria DIRENS nº 77/DCT, de 18 de abril de 2023, publicada no


BCA nº 72, de 20 de abril de 2023, que designou o Cel Int RONALD JOSÉ PINTO, do
efetivo do GAP-SJ, e o Ten Cel Av BENY MICHAEL SOARES, do efetivo do DECEA, para o
cumprimento da missão nº 3/ESG/PARTE II/PLAMENS BR 2023 - Curso de Gestão de Recursos
de Defesa (CGERD-RJ), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, localizada na
cidade do Rio de Janeiro-RJ, nos períodos de 23 de maio a 2 de junho de 2023, na modalidade
EAD, e de 13 de junho a 13 de julho 2023, na modalidade de ensino presencial, em regime de
tempo integral, devendo permanecerem na OM de origem após o término da missão.

Maj Brig Ar SÉRGIO RODRIGUES PEREIRA BASTOS JUNIOR


Diretor de Ensino da Aeronáutica

SEÇÃO III - DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO IV - DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA


(Sem alteração)

SEÇÃO V - DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO


(Sem alteração)
Fl. nº 8172

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

SEÇÃO VI - DIRETORIA DE SAÚDE


(Sem alteração)

SEÇÃO VII – DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA AERONÁUTICA

1 - SÍMBOLO COMEMORATIVO - APROVA

PORTARIA DTI Nº 45/SPM, DE 1º DE JUNHO DE 2023.

Aprova o Símbolo Comemorativo de 40 Anos


do Centro de Computação da Aeronáutica de
Brasília (CCA-BR).

O DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA AERONÁUTICA,


no uso de suas atribuições contidas no art. 11 do Regulamento da Diretoria de Tecnologia da
Informação da Aeronáutica, em conformidade com o disposto no item 2.4.5 da ICA 903-1
“Símbolos heráldicos do Comando da Aeronáutica”, aprovada pela Portaria INCAER nº 48/SMUG,
de 5 de julho de 2022, e considerando o que consta do Processo nº 67131.000541/2023-18, resolve:

Art. 1º Aprovar o Símbolo Comemorativo de 40 Anos do Centro de Computação da


Aeronáutica de Brasília (CCA-BR), de acordo com os modelos e a respectiva descrição heráldica
anexos.

Art. 2º A entrada em vigor do presente ato, conforme disposto no parágrafo único do


art. 4° do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, será na data da sua publicação.

Maj Brig Eng ELIEZER DE FREITAS CABRAL


Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica

Obs.: O anexo de que trata a presente Portaria encontra-se apenso a este Boletim.

SEXTA PARTE

ATOS DAS DEMAIS AUTORIDADES

SEÇÃO I - DEMAIS MINISTÉRIOS


(Sem alteração)

SEÇÃO II - SECRETARIAS DE ESTADO


(Sem alteração)
Fl. nº 8173

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 103, de 06 JUN 2023)

SEÇÃO III - CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(Sem alteração)

SEÇÃO IV - SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(Sem alteração)

SEÇÃO V - GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(Sem alteração)

SEÇÃO VI - COMANDOS DA MARINHA E DO EXÉRCITO


(Sem alteração)

SEÇÃO VII - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


(Sem alteração)

FABIO AYRES CARDOSO Cel Int


Diretor do CENDOC
ANEXO À PORTARIA DTI Nº 45//SPM, DE 1º DE JUNHO DE 2023, PUBLICADA NO BCA Nº 103, DE
6 MAIO 2023

Anexo A - Desenho Colorido do Símbolo Comemorativo de 40 Anos do Centro de


Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR)
(CCA

SÍMBOLO COMEMORATIVO DE 40 ANOS DO CCA-BR


CCA
Anexo B - Desenho em Negrito do Símbolo Comemorativo de 40 anos do Centro de
Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR)
(CCA

SÍMBOLO COMEMORATIVO DE 40 ANOS DO CCA-BR


CCA
Anexo C - Descrição Heráldica do Símbolo Comemorativo de 40 Anos do Centro de
Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR)

INSTITUTO HISTÓRICO-CULTURAL DA AERONÁUTICA

DIVISÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

SEÇÃO DE MUSEOLOGIA

SÍMBOLO COMEMORATIVO DE 40 ANOS DO CCA-BR

(DESCRIÇÃO HERÁLDICA)

Escudo circular, formado por dois círculos concêntricos, com borda externa em
sable (preto). Quanto ao círculo mais externo apresenta-se em blau (azul ultramar) e,
centralizado, possui a inscrição “CENTRO DE COMPUTAÇÃO DA AERONÁUTICA
DE BRASÍLIA” na parte superior, flanqueada por duas estrelas de cinco pontas em cinza
(prata oxidada). A parte inferior do círculo central possui a inscrição “1983 - 2023”, que
remonta o período compreendido entre a data natalícia deste Centro e o ano de
comemoração dos seus 40 anos. Toda a inscrição é em cinza (prata oxidada).

O círculo interno apresenta-se em prata (branco), e sobreposto o numeral “40”


estilizado, onde é possível visualizar o numeral “0” formado a partir de elementos originais
do Emblema do CCA-BR, a saber: um carretel de fita de computador, com três fendas em
blau (azul ultramar), com o círculo central em prata (branco), possuindo, ainda, na parte
posterior, uma figura geométrica em sinopla (verde) e jalne (amarelo), simbolizando o pilar
do Palácio da Alvorada.

No flanco destro do escudo, há uma imagem característica de uma aeronave


estilizada e seu percurso de voo ascendente, em cinza (prata oxidada), que se inicia a partir
do símbolo “>_”, em sinopla (verde claro). Tal símbolo representa um terminal de
computador e as tradições envolvidas nas interações dos sistemas diretamente através de
terminais, funcionando como dispositivos de entrada e saída de dados. Este símbolo de
terminal, na base do percurso de voo da aeronave, retrata a importância da tecnologia da
informação no objetivo de sustentar a missão da Força Aérea Brasileira.

Acima do percurso da aeronave, e no flanco destro do escudo, encontra-se a sigla da


Organização Militar “CCA-BR”, em blau (azul ultramar).
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-40

AERONAVES NÃO TRIPULADAS E O ACESSO AO


ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-40

AERONAVES NÃO TRIPULADAS E O ACESSO AO


ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 928/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a reedição da ICA 100-40, Instrução


sobre “Aeronaves não Tripuladas e o
Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro
de 2022, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado
pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 100-40, “Aeronaves não Tripuladas e o


Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 112/DGCEA, de 22 de maio de 2020,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 095, de 2 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Publicada no BCA nº 103, de6 JUN 2023) Diretor-Geral do DECEA
ICA 100-40/2023

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................ 9


1.1 FINALIDADE ................................................................................................................... 9
1.2 COMPETÊNCIA ............................................................................................................... 9
1.3 ÂMBITO............................................................................................................................ 9

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ............................................................................ 10


2.1 DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 10
2.2 ABREVIATURAS .......................................................................................................... 19

3 ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO ............................................... 22

4 PREMISSAS .................................................................................................................. 23

5 DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA ............................................................................ 24


5.1 DA AERONAVE ............................................................................................................. 24
5.2 DO PILOTO .................................................................................................................... 24

6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UA .......... 26


6.1 REGRAS GERAIS .......................................................................................................... 26
6.2 REGRAS ESPECÍFICAS ................................................................................................ 28

7 PROCESSO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO .......................................... 39


7.1 AUTORIZAÇÃO ............................................................................................................ 39
7.2 SOLICITAÇÃO DE CADASTRO NO SARPAS............................................................ 39
7.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO ........................... 39
7.4 PARECER DO ÓRGÃO REGIONAL ............................................................................ 40
7.5 EMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO ................................................................................... 41

8 SEGURANÇA OPERACIONAL ................................................................................. 42


8.1 PLANEJAMENTO DO VOO .......................................................................................... 42
8.2 INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES ....................... 42

9 SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA OU EMERGÊNCIA ....................................... 44


9.1 TERMINAÇÃO DE VOO ............................................................................................... 44
9.2 RETURN TO HOME (RTH) ............................................................................................ 45

10 PROTEÇÃO E SALVAGUARDA ............................................................................... 46


10.1 PROTEÇÃO .................................................................................................................... 46
10.2 RESPONSABILIDADE PELA SALVAGUARDA ........................................................ 46
ICA 100-40/2023

11 INFRAÇÕES E QUESTÕES LEGAIS ....................................................................... 47


11.1 TRANSGRESSÕES ........................................................................................................ 47
11.2 SANÇÕES....................................................................................................................... 48
11.3 IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE ................................................................... 49
11.4 RESPEITO AOS DIREITOS INDIVIDUAIS ................................................................. 49
11.5 TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS ................................................................ 49
11.6 SEGURO E AVALIAÇÃO DE RISCO OPERACIONAL ............................................. 50
11.7 DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES ....................................................................... 50

12 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................... 51

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 52

Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro ...................................... 54


Anexo B - Lista de Contatos dos Órgãos Regionais ................................................... 55
ICA 100-40/2023

PREFÁCIO

Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas, em inglês, Unmanned Aircraft Systems


(UAS), são um novo componente da aviação mundial que operadores, indústria e diversas
organizações internacionais estão estudando e trabalhando para compreender, definir e,
finalmente, promover sua completa integração no Espaço Aéreo.

No Brasil, as Aeronaves Não Tripuladas ainda são amplamente conhecidas como


drones (do inglês Zangão, termo muito utilizado pelos órgãos de imprensa), Veículos Aéreos
Não Tripulados (VANT), nomenclatura oriunda do termo Unmanned Aerial Vehicle (UAV) e
considerado obsoleto na comunidade aeronáutica internacional, ou Aeronave Remotamente
Pilotada (ARP).

Segundo a OACI, aeronave não tripulada, em inglês, Unmanned Aircraft (UA),


abrange um amplo espectro de aeronaves, desde balões livres não tripulados e aeromodelos até
aeronaves altamente complexas. De acordo com o DOC 100-19, as UA são subdivididas em:
Remotely Piloted Aircraft (RPA), Small Unmanned Aircraft, Aeromodelos e Autônomas. As
três primeiras possuem características semelhantes, pois são Aeronaves Não Tripuladas e
pilotadas a partir de uma estação de pilotagem remota. Já as Aeronaves Não Tripuladas e
classificadas como autônomas possuem a característica de não permitirem a intervenção
humana, uma vez iniciado o voo.

Com a publicação do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94,


foi estabelecida a diferença básica entre Aeronaves Remotamente Pilotadas e Aeromodelos,
sendo estes últimos utilizados apenas com propósitos recreativos.

O Brasil, com base no artigo 8º da Convenção sobre Aviação Civil Internacional


e visando promover o crescimento do setor, tem autorizado o acesso seguro ao espaço aéreo
brasileiro por essa nova tecnologia, por meio da emissão de autorizações especiais no Sistema
para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas
(SARPAS).

Esta publicação, que substitui a ICA 100-40, de 22 de maio de 2020, foi editada,
basicamente, com o objetivo de atualizar o seu conteúdo em conformidade com as diretrizes da
OACI, bem como atender às demandas desse novo segmento aeronáutico em prol da segurança
dos usuários do espaço aéreo, seguindo a premissa de ser apresentada como um “documento
vivo” por meio do qual as boas práticas acompanham a evolução da tecnologia e o
amadurecimento do Setor, sem, contudo, degradar a segurança das Operações Aéreas. O mesmo
acontecendo com o Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro.

Foram incorporadas ao documento definições relacionadas com novos


procedimentos e parâmetros, entre elas: Administrador SARPAS, Flight Restriction Zone
(FRZ), Operação Aeroagrícola, Operação Atípica, Operação de Aerolevantamento, Operação
em Área Confinada, Operação Padrão, Operador de Aeródromo, Produto AIS, Seção SARPAS,
Tático SARPAS, Termo de Coordenação, Zona de Entorno de Aeródromo e Zona de Entorno
de Heliponto. O conceito de Princípio da Sombra foi substituído por Operação no Entorno de
Estrutura. Por fim, algumas definições e alguns parâmetros foram revisados, a fim de mitigar
dúvidas apresentadas desde a publicação da versão 2020.
ICA 100-40/2023

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade regulamentar os procedimentos e


responsabilidades necessários para o acesso seguro ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves
Não Tripuladas.

1.2 COMPETÊNCIA

É de competência do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA),


Órgão Central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), legislar acerca
dos procedimentos para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro, cabendo aos demais Órgãos
Reguladores o trato do assunto das respectivas áreas de atuação.

1.3 ÂMBITO

A presente Instrução é de observância obrigatória e se aplica a todos os


envolvidos com a operação das aeronaves não tripuladas (exploradores, operadores e equipes
dos UAS) que utilizem o espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, bem como aos órgãos do
SISCEAB.
10/55 ICA 100-40/2023

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

2.1 DEFINIÇÕES

Os termos e expressões utilizados nesta Instrução estão abaixo relacionados,


com as respectivas definições.

2.1.1 ACOMODAÇÃO

Termo genérico utilizado para definir uma atividade no espaço aéreo que não
pode ser integrada ao sistema ATM devido à possibilidade de causar impacto à segurança e
regularidade das operações aéreas. A acomodação pode ser feita delimitando um volume do
espaço aéreo para a atividade por meio de reserva ou restrição do espaço aéreo ou ainda por
meio do estabelecimento de condicionantes operacionais.

2.1.2 ACORDO OPERACIONAL

Documento que visa estabelecer procedimentos operacionais padronizados a


serem seguidos pelas Partes Signatárias durante a execução de suas atividades.

2.1.3 ADMINISTRADOR SARPAS

Pessoa física, proprietária ou não de aeronave não tripulada, responsável por


gerenciar as ações referentes à pessoa jurídica no SARPAS.

2.1.4 AERÓDROMO

Área delimitada em terra ou na água destinada, no todo ou em parte, para pouso,


decolagem e movimentação em superfície de aeronaves; inclui quaisquer edificações,
instalações e equipamentos de apoio e de controle das operações aéreas, se existirem. Quando
destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de heliponto.

2.1.5 AEROLEVANTAMENTO

Conjunto de Operações aéreas e/ou espaciais de medição, computação e registro


de dados do terreno com o emprego de sensores e/ou equipamentos adequados, bem como a
interpretação dos dados levantados ou sua tradução sob qualquer forma.

2.1.6 AEROMODELO

Aeronave não tripulada, utilizada para fins exclusivamente recreativos.

2.1.7 AERONAVE

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar


que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.
ICA 100-40/2023 11/55

2.1.8 AERONAVE DE ACOMPANHAMENTO

Aeronave tripulada capaz de acompanhar voos experimentais de UA, com a


finalidade de transmitir informações à equipe de UAS.

NOTA: É a única aeronave tripulada que poderá ser autorizada a compartilhar um espaço aéreo
reservado para uma UA.

2.1.9 AERONAVE NÃO TRIPULADA

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera, a partir de reações do ar


que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra, e que se pretenda operar sem piloto
a bordo.

2.1.10 AERONAVE NÃO TRIPULADA AUTÔNOMA

Aeronave não tripulada que não permite a intervenção do piloto no gerenciamento


do voo.

2.1.11 AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA


Subconjunto de Aeronaves Não Tripuladas, pilotadas a partir de uma estação de
pilotagem remota, com finalidade diversa de recreação, que seja capaz de interagir com o
Controle de Tráfego Aéreo em tempo real.

2.1.12 ALTITUDE

Distância vertical entre um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e o


nível médio do mar.

2.1.13 ALTITUDE LIMITE DE VOO

Altitude de voo resultante da soma entre a altitude do solo no ponto de


decolagem declarado na solicitação de acesso ao espaço aéreo e a Altura de Voo Solicitada.

NOTA: Para fins de análise de gerenciamento de tráfego aéreo, a Altitude Limite de Voo é
considerada como limite vertical superior do volume de espaço aéreo solicitado pelo
Explorador/Operador e não poderá ser extrapolada independentemente de variações de
relevos, obstáculos e de eventuais decolagens de outros locais que não o declarado na
solicitação de voo, pois sua inobservância pode constituir perigo à navegação aérea.

2.1.14 ALTURA

Distância Vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e uma


determinada referência.
12/55 ICA 100-40/2023

2.1.15 ALTURA DE VOO SOLICITADA

Altura relativa ao nível do solo no ponto de decolagem informada pelo


Explorador/Operador na solicitação de acesso ao espaço aéreo.

NOTA: Durante a operação, a aeronave não tripulada poderá manter no máximo tal altura sobre
o terreno ou obstáculos que está sendo sobrevoado, desde que não ultrapasse a Altitude
Limite de Voo.

2.1.16 ANÁLISE DE IMPACTO SOBRE A SEGURANÇA OPERACIONAL

Documento elaborado pelo operador de aeródromo com vistas à consolidação do


processo de gerenciamento de risco da segurança operacional.

2.1.17 ÁREA PERIGOSA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual podem existir, em momentos específicos, atividades perigosas para o
voo de aeronaves.

2.1.18 ÁREA PROIBIDA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é proibido.

2.1.19 ÁREA RESTRITA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é restringido conforme certas condições definidas.

2.1.20 AUTORIZAÇÃO

Autorização emitida para que uma Aeronave Não Tripulada acesse o Espaço
Aéreo Brasileiro, com o propósito de garantir a manutenção da segurança da navegação aérea,
conforme previsto no artigo 8º da Convenção de Chicago.

2.1.21 AVISO AOS AERONAVEGANTES

Aviso distribuído por meio de telecomunicações que contém informação relativa


a estabelecimento, condição ou modificação de qualquer instalação aeronáutica, serviço,
procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja indispensável para o pessoal
encarregado das operações de voo.

2.1.22 CARGA ÚTIL (PAYLOAD)

Todos os elementos da aeronave não necessários para o voo e pilotagem, mas


que são carregados com o propósito de cumprir objetivos específicos.

2.1.23 DETECTAR E EVITAR

Capacidade de ver, perceber ou detectar tráfegos conflitantes ou outros perigos


e tomar as medidas adequadas para evitá-los.
ICA 100-40/2023 13/55

2.1.24 EQUIPE UAS

Todos os membros de uma Equipe com atribuições essenciais à operação de um


Sistema de Aeronaves Não Tripuladas.

2.1.25 ENLACE C2

Enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem Remota com


o propósito de gerenciar o voo. Este enlace, além de possibilitar a pilotagem da aeronave,
poderá incluir a telemetria necessária para prover a situação do voo ao Piloto Remoto.
NOTA: O enlace de pilotagem difere dos enlaces relacionados à carga útil (como sensores).

2.1.26 ESPAÇO AÉREO ATS

Espaço aéreo de dimensões definidas, designado alfabeticamente, dentro dos


quais podem operar tipos específicos de voos e para os quais são estabelecidos os serviços de
tráfego aéreo e as regras de operação.
NOTA: Os espaços aéreos ATS são classificados de A até G.

2.1.27 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a uma área proibida, restrita
ou perigosa.

2.1.28 ESPAÇO AÉREO CONTROLADO

Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o serviço de


controle de tráfego aéreo, de conformidade com a classificação do espaço aéreo.

NOTA: Espaço aéreo controlado é um termo genérico que engloba as Classes A, B, C, D e E


dos espaços aéreos ATS.

2.1.29 ESPAÇO AÉREO SEGREGADO

Espaço aéreo de dimensões especificadas, alocado para uso exclusivo de um


usuário (ou usuários) específico(s).

2.1.30 ESTAÇÃO DE PILOTAGEM REMOTA

Componente do sistema de Aeronaves Não Tripuladas que contém o


equipamento utilizado para pilotar a aeronave.

2.1.31 EXPLORADOR

Pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que utiliza a aeronave de forma


legítima, direta ou indireta, com ou sem fins lucrativos.

NOTA 1: No contexto de Aeronaves Não Tripuladas, a exploração da aeronave inclui todo o


Sistema de Aeronaves Não Tripuladas.

NOTA 2: Em algumas regulamentações, o “Explorador” também poderá ser definido pelo


termo “Operador”, assim como a “exploração”, pelo termo “operação”.
14/55 ICA 100-40/2023

NOTA 3: Em situações de contratação de empresas terceirizadas, o EXPLORADOR se torna


corresponsável pela operação e pelos resultados que dela advenham.
Art. 268, § 1º, Lei 7.565: “prevalece a responsabilidade do EXPLORADOR
quando a aeronave é pilotada por seus prepostos, ainda que exorbitem de suas
atribuições.”

2.1.32 FALHA DE ENLACE C2

Falha de enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem


Remota (RPS) que impossibilite, mesmo que momentaneamente, a sua pilotagem.
NOTA: A Falha de Enlace de Pilotagem é também conhecida como Falha de “Enlace C2”.

2.1.33 HELIPONTO

Área homologada e demarcada oficialmente para o pouso e a decolagem de


aeronaves de asas rotativas (helicópteros).

2.1.34 OBSERVADOR DE AERONAVE NÃO TRIPULADA

Integrante da equipe UAS designado pelo Explorador/Operador que, por meio


da observação visual de uma Aeronave, auxilia o Piloto Remoto na condução segura do voo.
NOTA: A observação visual, aos moldes do estabelecido para operação VLOS, deverá ser
estabelecida sem o auxílio de outros equipamentos ou lentes, excetuando-se as
corretivas.

2.1.35 OPERAÇÃO AEROAGRÍCOLA

Operação com a finalidade de proteger ou fomentar o desenvolvimento da


agricultura em qualquer de seus aspectos, mediante a aplicação em voo de fertilizantes,
sementes, inseticidas, herbicidas e outros defensivos, povoamento de águas e combate a
incêndios em campos e florestas, combate a insetos, a vetores de doenças ou outros empregos
correlatos.

2.1.36 OPERAÇÃO AUTOMATIZADA

Operação em que a aeronave não tripulada cumpre automaticamente o


planejamento de voo programado e durante a qual, em condições normais de funcionamento
dos componentes UAS, é possível ao Piloto Remoto intervir na condução da operação em todas
as suas fases.

NOTA: Em condições normais, o Piloto Remoto deve estar apto para interferir no voo da
aeronave não tripulada, cuja pilotagem está sob sua responsabilidade e supervisão.

2.1.37 OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA RÁDIO

Refere-se a qualquer outra situação em que o enlace de pilotagem não seja direto
(ponto a ponto) entre a Estação de Pilotagem Remota e a Aeronave Não Tripulada. Nesse
contexto, o enlace eletrônico é estabelecido de forma indireta, por meio de outros equipamentos
(como antenas repetidoras de sinal, outras UA ou satélites)
ICA 100-40/2023 15/55

2.1.38 OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA VISUAL

Operação em que o Piloto Remoto não consiga manter a Aeronave Não


Tripulada dentro do seu alcance visual.

2.1.39 OPERAÇÃO ATÍPICA

Operação que apresenta características que impossibilitam o cumprimento de


critérios estabelecidos nesta Instrução.

2.1.40 OPERAÇÃO DE AEROLEVANTAMENTO

Operação com a finalidade de realizar medição, computação e registro de dados


do terreno com o emprego de sensores e/ou equipamentos adequados.

2.1.41 OPERAÇÃO EM ÁREA CONFINADA

Operação realizada na fachada interna de prédios e construções, mesmo que


parcialmente, incluindo ginásios, estádios e arenas a céu aberto até o limite vertical da sua
estrutura lateral.

2.1.42 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA RÁDIO

Refere-se a situação em que o enlace de pilotagem é caracterizado pela ligação


direta (ponto a ponto) entre a Estação de Pilotagem Remota e a aeronave.

2.1.43 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL

Operação na qual o piloto ou Observador de UA mantém o contato visual direto


com a aeronave não tripulada (sem auxílio de lentes ou outros equipamentos, exceto as lentes
corretivas), de modo a conduzir o voo com as responsabilidades de manter o afastamento de
outras aeronaves, bem como evitar colisões com obstáculos.

2.1.44 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL ESTENDIDA

Refere-se à situação na qual o Piloto Remoto, sem auxílio de lentes ou outros


equipamentos, não é capaz de manter o contato visual direto com a Aeronave Não Tripulada,
necessitando, dessa forma, do auxílio de Observadores de UA para conduzir o voo com as
responsabilidades de manter a segurança da navegação, bem como evitar colisões com
obstáculos, seguindo as mesmas regras de uma operação VLOS.

2.1.45 OPERAÇÃO NO ENTORNO DE ESTRUTURA

Operação realizada em torno de qualquer estrutura ou obstáculo, quer seja


artificial ou natural, limitada verticalmente a 5 m (cinco metros) acima da altura da
estrutura ou do obstáculo e afastada horizontalmente até 30 m (trinta metros) deste.

2.1.46 OPERAÇÃO PADRÃO

Operação realizada conforme condicionantes previstas nesta Instrução diversa


de Aeroagrícola, Aerolevantamento, Atípica e No Entorno de Estrutura.
16/55 ICA 100-40/2023

2.1.47 OPERADOR DE AERÓDROMO

É toda pessoa natural ou jurídica a quem a ANAC tenha outorgado o direito de


administrar ou prestar serviços em aeródromo público ou privado, próprio ou não, com ou sem
fins lucrativos.

2.1.48 ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de


Área (ACC), a um Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM), a um Controle
de Aproximação (APP) ou a uma Torre de Controle de Aeródromo (TWR).

2.1.49 ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um órgão de controle de


tráfego aéreo ou a um órgão de informação de voo.

NOTA: Por conveniência, a expressão “órgão dos serviços de tráfego” é abreviada para “órgão
ATS” nesta publicação.

2.1.50 ÓRGÃOS REGIONAIS

São órgãos que desenvolvem atividades na Circulação Aérea Geral (CAG) e na


Circulação Operacional Militar (COM), responsáveis por coordenar ações de gerenciamento e
controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de jurisdição.
NOTA: São Órgãos Regionais do DECEA os CINDACTA I, II, III e IV e o CRCEA-SE.

2.1.51 PEQUENA AERONAVE NÃO TRIPULADA

Subconjunto de Aeronaves Não Tripuladas com peso máximo de decolagem


(PMD) menor ou igual a 25 Kg.

2.1.52 PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM

É o máximo peso que uma aeronave não tripulada (incluído seu combustível,
cargas e equipamentos transportados) pode ter para ser capaz de decolar e realizar um voo com
segurança.
NOTA: O PMD independe de a aeronave estar equipada ou não com seus acessórios. Por
exemplo, se uma aeronave é capaz de decolar e realizar um voo seguro, estando
equipada com um protetor de hélices e o uso desse acessório deixa a aeronave com
um peso de 255 g, o PMD da aeronave é de, no mínimo, 255 g, independentemente
de estar voando com ou sem o acessório do exemplo.

2.1.53 PESSOA ANUENTE

Pessoa cuja presença não é indispensável para que ocorra uma operação de
aeronave não tripulada bem-sucedida, mas que por vontade própria e por sua conta e risco
concorde que uma aeronave não tripulada opere perto de sua própria pessoa ou de seus tutelados
legais, sem observar os critérios das áreas distantes de terceiros.
ICA 100-40/2023 17/55

2.1.54 PESSOA ENVOLVIDA

Pessoa cuja presença é indispensável para que ocorra uma operação bem-
sucedida da aeronave não tripulada.

2.1.55 PILOTO REMOTO EM COMANDO

É o piloto que conduz o voo com as responsabilidades essenciais pela operação,


podendo ou não ser o responsável pelo manuseio dos controles de pilotagem da aeronave.
Quando responsável, exclusivamente, pelo manuseio dos controles de pilotagem, será
denominado PILOTO REMOTO.

NOTA: A transferência de responsabilidade entre Piloto Remoto ou Piloto Remoto em


Comando, quando aplicável, deverá ser efetuada de acordo com os procedimentos
estabelecidos pelo operador UAS.

2.1.56 PLANO DE TERMINAÇÃO DE VOO

Conjunto de procedimentos, sistemas e funções preestabelecidos e planejados


para finalizar um voo de forma controlada, em caso de emergência, com a finalidade de
minimizar a possibilidade de ferir ou causar dano a pessoas, propriedades ou outras aeronaves
no solo e no ar.

2.1.57 PRODUTO AIS

Informação aeronáutica disponibilizada na forma de um conjunto de dados


digitais ou em uma apresentação padrão em papel ou em formato digital, conforme ICA 53-8
“Serviços de Informação Aeronáutica”.

2.1.58 REGISTRO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Documento que registra e formaliza a realização de uma Análise Preliminar de


Segurança Operacional (APSO), aplicado a mudanças no ANS, quando ficar evidente que o
objeto da avaliação, afetando ou não o ANS, não tem potencial para acarretar risco à segurança
operacional, não cabendo, portanto, a adoção de medidas mitigadoras.

2.1.59 SOLICITANTE

Explorador ou Operador que solicite a operação da Aeronave Não Tripulada.

2.1.60 SEÇÃO SARPAS

Seção, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de encargos com a


finalidade de gerenciar atividades administrativas referentes ao cadastramento de Pilotos
Remotos e Aeronaves Não Tripuladas, além de gerenciar a posição Tático SARPAS.
18/55 ICA 100-40/2023

2.1.61 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO

Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis


para a realização segura e eficiente dos voos na jurisdição de um determinado aeródromo,
homologado ou registrado, que não dispõe de Órgão ATS.

NOTA: O AFIS é, normalmente, prestado por uma estação aeronáutica, também nomeada
“órgão AFIS”, localizada no aeródromo ou remotamente e identificada como
“RÁDIO”.

2.1.62 SISTEMA DE AERONAVE NÃO TRIPULADA

Sistema composto pela Aeronave e seus elementos associados, podendo ser


remotamente pilotada ou totalmente autônoma.

2.1.63 SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

Subconjunto do Sistema de Aeronave Não Tripulada, que seja capaz de interagir


com o Controle de Tráfego Aéreo em tempo real, composto pela aeronave remotamente pilotada
(RPA), sua(s) estação(ões) de pilotagem remota, o enlace de pilotagem e qualquer outro
componente associado à sua operação.

2.1.64 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

Sistema que tem por finalidade prover os meios necessários para o gerenciamento
e o controle do espaço aéreo e o serviço de navegação aérea, de modo seguro e eficiente,
conforme estabelecido nas normas nacionais e nos acordos e tratados internacionais de que o
Brasil seja parte. As atividades desenvolvidas no âmbito do SISCEAB são aquelas realizadas
em prol do gerenciamento e do controle do espaço aéreo, de forma integrada, civil e militar,
com vistas à vigilância, segurança e defesa do espaço aéreo sob a jurisdição do Estado Brasileiro.

NOTA: O DECEA é o Órgão Central do SISCEAB.

2.1.65 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Sistema que apresenta objetivos, políticas, responsabilidades e estruturas


organizacionais necessárias ao funcionamento do Gerenciamento da Segurança Operacional,
de acordo com metas de desempenho, contendo os procedimentos para o Gerenciamento do
Risco.

2.1.66 SISTEMA PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


POR AERONAVES NÃO TRIPULADAS

Sistema desenvolvido para solicitação de acesso ao espaço aéreo brasileiro pelos


usuários desse segmento aeronáutico.

2.1.67 TÁTICO SARPAS

Posição Operacional, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos ao Gerente Nacional de Fluxo (GNAF), com a finalidade de receber as
informações relatadas pelos usuários externos, referentes à perda de Enlace C2, e difundir
ICA 100-40/2023 19/55

alertas de perigo aos Órgãos ATS locais, com vistas a subsidiar as equipes para que sejam
adotadas as medidas necessárias em prol da manutenção da segurança operacional.

2.1.68 TERMO DE COORDENAÇÃO

Termo que contém informações operacionais para a operação de UA, mediante


coordenação entre o Explorador/Operador da aeronave e o Órgão ATS local ou, na
ausência deste, o Operador de Aeródromo, com a finalidade de assessorar o Órgão Regional
durante a análise da solicitação de acesso ao espaço aéreo brasileiro no SARPAS.

2.1.69 ZONA DE APROXIMAÇÃO OU DE DECOLAGEM

Área no setor de pouso e decolagem do aeródromo. Formada por uma linha


perpendicular ao eixo longitudinal da pista, posicionada nas extremidades das cabeceiras com
150 m de comprimento para cada lado, tendo em cada uma de suas extremidades uma reta com
abertura de vinte graus cujo centro está posicionado no encontro das duas retas e possui arcos
com distância variável em relação à cabeceira e em função da altura do voo.

2.1.70 ZONA DE ENTORNO DE AERÓDROMO

Área no entorno do aeródromo, excluindo-se as áreas pertencentes à ZAD. Tem


como origem o eixo da pista e possui limite variável, em função da altura do voo.

2.1.71 ZONA DE ENTORNO DE HELIPONTO

Área no entorno do heliponto. Tem como origem o Ponto de Referência de


Aeródromo (ARP) e possui valor de raio variável, em função da altura do voo.

2.1.72 ZONA DE RESTRIÇÃO DE VOO

Área específica na qual o acesso de Aeronave Não Tripulada (UA) requer


autorização mediante análise ATM do Órgão Regional, considerando as restrições previstas em
função das alturas e distâncias de aeródromos e helipontos ou das áreas de segurança.

NOTA: A Zona de Aproximação ou de Decolagem (ZAD), a Zona de Entorno de Aeródromo


(ZEA), a Zona de Entorno de Heliponto (ZEH) e as Áreas de Segurança são
consideradas Zona de Restrição de Voo (FRZ).

2.1.73 ZONA PROIBIDA AO VOO

Área específica na qual o voo normalmente não é permitido. A origem da NFZ


é Técnica, geralmente criada pelo fabricante do equipamento.

2.2 ABREVIATURAS

AFIS - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo


AGL - Acima do Nível do Solo (Above Ground Level)
AIC - Circular de Informações Aeronáuticas (Aeronautical Information Circular)
AIP - Publicação de Informação Aeronáutica (Aeronautical Information Publication)
AISO - Análise de Impacto Sobre a Segurança Operacional
20/55 ICA 100-40/2023

AIXM - Modelo de Intercâmbio de Informações Aeronáuticas (Aeronautical Information


Exchange Model)
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações
ANS - Serviços de Navegação Aérea
AOp - Acordo Operacional
ATC - Controle de Tráfego Aéreo (Air Traffic Control)
ATM - Gerenciamento do Tráfego Aéreo (Air Traffic Management)
ATS - Serviços de Tráfego Aéreo (Air Traffic Service)
BRLOS - Além da Linha de Visada Rádio (Beyond Radio Line Of Sight)
BVLOS - Além da Linha de Visada Visual (Beyond Visual Line Of Sight)
C2 - Comando e Controle
C. A. - Certificação de Aeronavegabilidade
CAG - Circulação Aérea Geral
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565/86)
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
COM - Circulação Operacional Militar
CRCEA-SE - Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste
DAA - Detectar e Evitar (Detect and Avoid)
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DGRSO - Documento de Gerenciamento de Risco à Segurança Operacional
EAC - Espaço Aéreo Condicionado
EVLOS - Linha de Visada Visual Estendida (Extended Visual Line Of Sight)
FPV - Visão em Primeira Pessoa (First Person View)
FRZ - Zona de Restrição de Voo (Flight Restriction Zone)
FT - Pés
ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica
IFR - Regras de Voo por Instrumentos (Instrument Flight Rules)
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MD - Ministério da Defesa
NOTAM - Aviso aos Aeronavegantes (Notice To Airmen)
NFZ - Zona Proibida ao Voo (No Fly Zone)
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
PMD - Peso Máximo de Decolagem
PSNA - Provedores de Serviço de Navegação Aérea
ICA 100-40/2023 21/55

RAPSO - Registro de Análise Preliminar de Segurança Operacional


RBAC - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RLOS - Linha de Visada Rádio (Radio Line Of Sight)
RNAV - Navegação de Área (Area Navigation)
RPA - Aeronave Remotamente Pilotada (Remotely Piloted Aircraf)
RPAS - Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (Remotely Piloted Aircraft System)
RPS - Estação de Pilotagem Remota (Remote Pilot Station)
RVSM - Separação Vertical Mínima Reduzida (Reduced Vertical Separation Minimum)
SARP - Normas e Práticas Recomendadas (Standards and Recommended Practices)
SARPAS - Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves
Não Tripuladas
SGSO - Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
UA - Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft)
UAS - Sistema de Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft System)
UASSG - Grupo de Estudos sobre Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas
UTM - Gerenciamento de Tráfego Não Tripulado (Unmanned Traffic Management)
VANT - Veículo Aéreo Não Tripulado (termo obsoleto)
VFR - Regras de Voo Visual (Visual Flight Rules)
VLOS - Operação em Linha de Visada Visual (Visual Line Of Sight)
ZAD - Zona de Aproximação ou de Decolagem
ZEA - Zona de Entorno de Aeródromo
ZEH - Zona de Entorno de Heliponto
22/55 ICA 100-40/2023

3 ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

3.1 O DECEA tem por missão planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas ao
controle do espaço aéreo, à proteção ao voo, ao serviço de busca e salvamento e às
telecomunicações do Comando da Aeronáutica.

3.2 Como órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, compete ao
DECEA prover os meios necessários para o gerenciamento e controle do espaço aéreo e o
serviço de navegação aérea, de modo seguro e eficiente, conforme estabelecido nas normas
nacionais e nos acordos e tratados internacionais de que o Brasil seja parte.

3.3 O DECEA possui, na sua estrutura, Órgãos Regionais que desenvolvem atividades na
Circulação Aérea Geral (CAG) e na Circulação Operacional Militar (COM), coordenando ações
de gerenciamento e controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de jurisdição.

3.4 Os Órgãos Regionais do DECEA são os CINDACTA I, II, III e IV e o CRCEA-SE, com
suas áreas de jurisdição definidas, como ilustrado na Figura 1.

Figura 1 – Órgãos Regionais do DECEA

3.5 Sendo a UA uma aeronave, o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro estará sujeito às
regulamentações do DECEA e a autorizações emitidas pelos Órgãos Regionais.
ICA 100-40/2023 23/55

4 PREMISSAS

4.1 Uma aeronave é qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações
do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.

4.2 Inicialmente, o seu desenvolvimento foi incentivado para aplicações militares, sendo
amplamente empregado em conflitos recentes. Porém, imediatamente, foi percebida uma gama
de oportunidades de aplicação também na esfera civil.

4.3 As características do UAS, principalmente no que se refere ao fato de não haver piloto a
bordo, apontam para importantes questões técnicas e operacionais que precisam ser levadas em
consideração no processo de integração desta nova tecnologia no ambiente ATM.

4.4 Sem o piloto a bordo, a consciência situacional para manter a separação de outros tráfegos
e impedir colisões é bastante prejudicada quando comparada a uma aeronave tripulada. Além
de ver, perceber e detectar tráfegos conflitantes e obstáculos, é igualmente importante que seja
visto, percebido e evitado por outras aeronaves (detectabilidade). Esse ponto remete ao Piloto
em Comando como o último recurso para evitar uma colisão. Ademais, o fator humano deverá
ser considerado, pois, como não está a bordo, os requisitos para pilotos poderão ser diferentes
dos tradicionais.

4.5 Cabe ao DECEA a análise de acesso ao espaço aéreo brasileiro por Aeronaves Não
Tripuladas.

4.6 Cabe ao Explorador/Operador da aeronave a observância das normas estabelecidas pelas


demais autoridades competentes, entre outras: ANAC, ANATEL, MAPA e MD.

4.7 Todo o sistema deverá ser considerado. O UAS consiste na UA, na RPS, no Enlace C2 e
nos componentes associados, como sistemas de lançamento e recolhimento, equipamentos de
comunicação com órgãos ATS e de vigilância, equipamentos de navegação, de gerenciamento
do voo, piloto automático, sistemas de emergência e de terminação de voo, dentre outros
possíveis.

4.8 As aeronaves autônomas não serão objeto de regulamentação e seu voo não será
autorizado. Sendo assim, somente as aeronaves pilotadas remotamente estarão sujeitas à
autorização de utilização do espaço aéreo brasileiro, com a devida atribuição de
responsabilidades do Piloto Remoto em Comando.

4.9 A segurança operacional é primordial. A operação de um UAS deverá priorizar a segurança,


minimizando o risco para os demais usuários do espaço aéreo, pessoas e propriedades no solo.

4.10 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por UA não poderá gerar impactos negativos de
segurança e de capacidade para o SISCEAB.

4.11 Cabe ao Piloto Remoto a responsabilidade final pela fiel observância e cumprimento de
todos os parâmetros previstos nesta Instrução.
24/55 ICA 100-40/2023

5 DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA

5.1 DA AERONAVE

5.1.1 Seguindo a premissa de que uma Aeronave Não Tripulada é uma aeronave e, portanto,
deve seguir a regulamentação existente na aviação, um dos requisitos para se voar no Espaço
Aéreo Brasileiro é possuir a documentação específica, conforme critérios estabelecidos pelos
Órgãos Reguladores e em consonância com a categoria da aeronave e seu propósito de uso.

5.1.2 A Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica) prevê que:

a) Artigo 114
“Nenhuma aeronave poderá ser autorizada para o voo sem a prévia expedição do
correspondente certificado de aeronavegabilidade que só será válido durante o
prazo estipulado e enquanto observadas as condições obrigatórias nele
mencionadas (artigos 20 e 68, § 2°).”
b) Artigo 20
“Salvo permissão especial, nenhuma aeronave poderá voar no espaço aéreo
brasileiro, aterrissar no território subjacente ou dele decolar, a não ser que tenha:
I - marcas de nacionalidade e matrícula, e esteja munida dos respectivos
certificados de matrícula e aeronavegabilidade (artigos 109 a 114).”

5.1.3 De acordo com a Lei nº 11.182/2005, compete à ANAC administrar o Registro


Aeronáutico Brasileiro (RAB) com as funções de efetuar o registro de aeronaves, bem como de
emitir Certificados de Matrícula (C.M.) e de Aeronavegabilidade (C.A.) de aeronaves civis
sujeitas à legislação brasileira.

5.1.4 Para a emissão de documentação específica de Registro de UA ou equivalente, quando


aplicável, deverão ser seguidas as orientações estabelecidas pela ANAC para as UA civis e
pelos respectivos Comandos para UA militares (orgânicas das Forças Armadas).

5.2 DO PILOTO

5.2.1 A Lei nº 11.182/2005, em seu artigo 8º, item XVII, estabelece que é de competência da
ANAC “proceder à homologação e emitir certificados, atestados, aprovações e autorizações
relativos às atividades de competência do sistema de segurança de voo da aviação civil, bem
como licenças de tripulantes e certificados de habilitação técnica e de capacidade física e
mental, observados os padrões e normas por ela estabelecidos”.

5.2.2 Para a emissão de documentação específica de Licença, quer seja de Piloto Remoto ou de
Piloto Remoto em Comando, quando aplicável, deverão ser seguidas as orientações
estabelecidas pela ANAC.

5.2.3 Outra habilitação que pode ser requerida é a de Observador UA, com função de auxiliar
o Piloto Remoto na condução segura do voo, mantendo contato visual direto com a UA.

NOTA 1: O exercício da função de Observador de UA, com suas respectivas responsabilidades,


somente poderá ser realizado conforme exigências da ANAC.
ICA 100-40/2023 25/55

5.2.4 Para o caso em que não seja necessária a emissão de Licença, seja para Piloto Remoto,
Piloto em Comando ou Observador de UA, este deverá possuir uma habilitação equivalente,
reconhecida pela ANAC, com vistas à utilização do espaço aéreo brasileiro.

5.2.5 A emissão de documentação específica à qualificação de pilotos e observadores de UA,


pertencentes ao efetivo das Forças Armadas, ficará a cargo das respectivas Forças.
26/55 ICA 100-40/2023

6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UA

6.1 REGRAS GERAIS

6.1.1 Uma Aeronave Não Tripulada somente poderá acessar o Espaço Aéreo Brasileiro após a
emissão de Autorização por parte do Órgão Regional responsável pelo espaço aéreo onde
ocorrerá o voo, em consonância com o artigo 8º da Convenção de Chicago. Essa autorização
poderá ser emitida:

a) automaticamente, quando os parâmetros da operação solicitada cumprirem


as condicionantes operacionais previstas nesta Instrução; ou
b) após análise ATM do Órgão Regional, quando os parâmetros da operação
solicitada exigirem o estabelecimento de condicionantes específicas para a
garantia da segurança da navegação aérea.

NOTA: O fato de receber uma Autorização não exime o Explorador/Operador de cumprir


também as regras estabelecidas por outras autoridades competentes, entre outras:
ANAC, ANATEL, MAPA e MD.

6.1.2 As operações de Aeronaves Não Tripuladas serão acomodadas ou integradas ao espaço


aéreo brasileiro e deverão se adequar a regras e sistemas existentes, não recebendo, a priori,
nenhum tratamento especial por parte dos Órgãos de Serviço de Tráfego Aéreo.

6.1.3 A utilização do espaço aéreo por Aeronave Não Tripulada somente será autorizada
mediante integração ou acomodação dessa tecnologia, por meio de condicionantes operacionais
ou segregação de espaço aéreo.

6.1.4 O voo de uma Aeronave Não Tripulada deverá manter-se afastado da trajetória de outra
aeronave Não Tripulada, evitando passar à frente, por baixo ou por cima.

6.1.5 Por ocasião da avaliação referente à solicitação do espaço aéreo brasileiro a ser utilizado,
será levado em consideração que a operação não terá prioridade sobre aerovias, procedimentos
por instrumentos, circuitos de tráfego, corredores visuais e espaços aéreos condicionados já
publicados.

6.1.6 Conforme ICA 100-37 “Serviços de Tráfego Aéreo”, a operação deverá cumprir as regras
existentes de emprego do transponder, da mesma forma que as aeronaves tripuladas, em função
da classe do espaço aéreo dentro do qual se pretenda operar.

NOTA: As Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e até 400 ft AGL
(aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da classe do espaço
aéreo sobrevoado, salvo determinação contrária, estarão dispensadas do uso do
transponder.

6.1.7 Da mesma forma, requisitos de funcionamento e desempenho dos sistemas de


Comunicação, Vigilância e Navegação para os Sistemas deverão ser equivalentes aos
estabelecidos para aeronaves tripuladas e de acordo com a classe do espaço aéreo dentro do
qual se pretenda operar a Aeronave Não Tripulada e compatível com o Serviço de Tráfego
Aéreo prestado.
ICA 100-40/2023 27/55

NOTA: As Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e até 400 ft AGL
(aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da classe do espaço
aéreo sobrevoado, salvo determinação contrária, estarão dispensadas desses requisitos.

6.1.8 A utilização de óculos FPV caracteriza uma operação BVLOS. Sendo assim, ao utilizar
tal equipamento, a participação efetiva de um Observador de UA torna-se obrigatória para
manutenção das regras de uma operação VLOS.

6.1.9 Nas Operações EVLOS, para que o Observador possa assistir o Piloto Remoto na
condução segura do voo de uma Aeronave Não Tripulada, deverá haver comunicação direta e
constante entre ambos.

6.1.10 Em casos de operações com mais de um Piloto Remoto, os procedimentos de


transferência de controle de pilotagem entre as estações de pilotagem remota envolvidas
deverão ser descritos de modo que apenas um Piloto Remoto por vez esteja no controle da UA.

6.1.11 Cada Piloto Remoto somente poderá pilotar uma Aeronave Não Tripulada por vez a
partir de uma RPS, sendo responsável por todas as fases do voo, não devendo haver
simultaneidade temporal de pilotagem, mesmo que em estações distintas, exceto se de outra
forma autorizado pela ANAC.

6.1.12 Diferentemente da aviação tripulada, uma UA pode ser pilotada por mais de uma RPS.
Porém, quando mais de uma RPS for utilizada para um mesmo voo, procedimentos seguros e
efetivos de transferência entre as estações (handover) deverão ser adotados, de forma que não
haja descontinuidade na operação da aeronave, estabelecendo pontualmente o Piloto Remoto
que está no controle efetivo e a sua respectiva estação.

6.1.13 Quando a operação de UA, realizada na FRZ, interferir na operação dos demais usuários,
o Operador de aeródromo e o Órgão ATS, se houver, ou o Órgão Regional responsável pela
Área, poderão estabelecer a necessidade de documentos complementares, tais como: Análise
de Impacto sobre a Segurança Operacional (AISO), Registro Preliminar de Segurança
Operacional (RAPSO) e Acordo Operacional (AOp).

6.1.14 O transporte de cargas externas, incluindo as perigosas (como explosivos, armas, agentes
químicos ou biológicos, laser etc.), deverá seguir o preconizado nas regulamentações da ANAC,
em especial o RBAC 175 “Transporte de Artigos Perigosos em Aeronaves Civis”.

NOTA: Ao ser solicitada uma operação ao DECEA, será analisado o acesso ao espaço aéreo
brasileiro. É de total responsabilidade do Piloto Remoto em Comando observar a
necessidade de autorização a ser emitida por outros órgãos reguladores.

6.1.15 Quando o Órgão ATS exigir comunicação bilateral, a fraseologia a ser empregada deve
estar de acordo com o preconizado no MCA 100-16 “Fraseologia de Tráfego Aéreo”.

6.1.16 Além da comunicação por meio de equipamento de voz em VHF, outros canais de
comunicação poderão ser estabelecidos por meio de Acordo Operacional, como, por exemplo,
o uso de telefonia fixa ou móvel.

NOTA: Para aumentar a consciência situacional entre controladores de tráfego aéreo e pilotos
de outras aeronaves, a expressão “RPA” deverá ser utilizada, na radiotelefonia, antes
do código de chamada da Aeronave Não Tripulada (UA).
28/55 ICA 100-40/2023

6.1.17 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por Sistema de Aeronave Não Tripulada (UAS) no
período noturno ficará sujeito ao cumprimento do item 4.2.4 LUZES A SEREM EXIBIDAS
PELAS AERONAVES, da ICA 100-12.

NOTA: As Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e até 400 ft AGL
(aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da classe do espaço
aéreo sobrevoado, deverão possuir luzes que possibilitem ser avistadas à noite, sem
necessitar atender aos mesmos requisitos da aviação tripulada.

6.1.18 O Órgão Regional responsável pelo espaço aéreo sobrevoado poderá, quando julgar
necessário, solicitar a apresentação do plano de voo para as Aeronaves Não Tripuladas. Tal
exigência, quando aplicável, constará na autorização de acesso ao espaço aéreo brasileiro.

NOTA: O Operador/Explorador deverá, quando aplicável, preencher um Plano de Voo,


observando as disposições do “Manual para Preenchimento dos Formulários de Plano
de Voo” (MCA 100-11). Se o designador do tipo de RPA ainda não tiver sido definido,
preencher “ZZZZ” no item 9 do Plano de Voo, indicando o tipo de aeronave no item
18, precedido de TYP/.

6.1.19 As operações BVLOS e VLOS acima de 400 ft AGL ou realizadas por aeronaves com
PMD maior que 25 Kg, independentemente da altura/altitude, somente serão autorizadas
mediante a segregação do espaço aéreo e consequente divulgação por meio de Produto AIS ou
se integradas ao espaço aéreo.

NOTA: As operações com a utilização do equipamento FPV, caso não disponha de Observador
de UA, serão enquadradas no perfil de operação BVLOS, devendo cumprir as regras
específicas para esse tipo de operação.

6.1.20 Toda e qualquer operação que envolva divulgação por meio de Produto AIS deverá ser
solicitada pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência
mínima de doze dias corridos, tomando-se como base a data de início da operação.

NOTA: O Explorador/Operador da aeronave somente poderá operar após a divulgação e de


acordo com os termos constantes na autorização do respectivo Órgão Regional.

6.1.21 Mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação de Aeronave Não
Tripulada deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de
aeronaves tripuladas ou de operação de UA dos Órgãos de Segurança Pública.

6.2 REGRAS ESPECÍFICAS

Em razão das características únicas, a exemplo dos variados tamanhos e


configurações, e por não possuir uma tripulação a bordo, algumas aeronaves podem operar em
áreas e em condições em que as aeronaves tripuladas não são capazes de voar ou aprovadas
para operar. Essas Operações incluem o interior de prédios, próximo a estruturas no solo ou na
água e em áreas e condições perigosas.

6.2.1 OPERAÇÕES EM ALTURAS MUITO BAIXAS

6.2.1.1 Para efeito de análise de tráfego aéreo, serão consideradas operações em alturas muito
baixas aquelas realizadas até 400 ft (aproximadamente 120 metros) de altura.
ICA 100-40/2023 29/55

6.2.1.2 O acesso ao espaço aéreo brasileiro para operações em alturas muito baixas, envolvendo
aeronaves com PMD até 25 kg, poderá ser autorizado, se satisfeitas as condicionantes
operacionais gerais e específicas estabelecidas.

6.2.1.3 Condicionantes operacionais gerais para operações em alturas muito baixas:

a) Terem os Sistemas atendido às necessidades legais dos demais Órgãos


Reguladores;
b) Conhecer o meio de contato da Posição Operacional Tático SARPAS;
c) Não operar sob condições meteorológicas (precipitação, vento, nevoeiro) ou
qualquer condição que coloque em risco a operação VLOS e/ou o controle
da aeronave em voo;
d) Realizar operação VLOS a uma distância horizontal que permita a
manutenção da visualização da aeronave, com ou sem auxílio de um ou mais
observadores;
e) A menos que autorizado pelos proprietários, estar sua projeção vertical no
solo afastada, pelo menos, 30 m (trinta metros) de edificações, estruturas,
patrimônios e animais;
f) Não voar sobre terceiros, exceto aqueles anuentes e/ou envolvidos na
operação, conforme requisitos estabelecidos pela ANAC; e
g) Encerrar imediatamente o voo quando for verificada uma Operação
Tripulada.

6.2.1.4 Condicionantes operacionais específicas:

a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada seja de até 100 ft, inclusive
(aproximadamente 30 metros), e velocidade igual ou inferior a 30 Kt
(aproximadamente 60 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive,
e 200 ft, inclusive (aproximadamente 30 a 60 metros), e velocidade igual ou
inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.
c) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 200 ft, exclusive,
e 300 ft, inclusive (aproximadamente 60 a 90 metros), e velocidade igual ou
inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
30/55 ICA 100-40/2023

- Manter-se afastado, no mínimo, 5400 metros das cabeceiras da(s) pista(s)


de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de helipontos cadastrados.
d) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 300 ft, exclusive,
e 400 ft, inclusive (aproximadamente 90 a 120 metros), e velocidade igual
ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 6320 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 3570 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno;
- Manter-se afastado, no mínimo, 3570 metros de helipontos cadastrados.

NOTA 1: As Operações realizadas com base nessas condicionantes deverão ser solicitadas
pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com
antecedência mínima de 30 min (trinta minutos) em relação ao início da operação
pretendida.

NOTA 2: As operações que não cumpram essas condicionantes serão analisadas pelo
Órgão Regional e deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave,
diretamente no SARPAS, com antecedência mínima de quatro dias corridos em
relação ao início da operação pretendida, podendo ser exigido doze dias corridos
em relação ao início da operação pretendida, quando envolver divulgação por meio
de Produto AIS, conforme item 6.1.20. Nesse caso, o Operador da UA deverá
apresentar o Termo de Coordenação no momento de solicitação no SARPAS.
Quando houver interferência na operação dos demais usuários, o Operador de
aeródromo e do Órgão ATS, se houver, ou o Órgão Regional responsável pela Área
poderão estabelecer a necessidade de documentos complementares, conforme item
6.1.13.

NOTA 3: Em Aeródromos desprovidos de Órgão ATS, o Termo de Coordenação poderá ser


substituído pela emissão de NOTAM, em situações específicas, quando a Análise
ATM indicar ser pertinente.

NOTA 4: Operações VLOS que utilizarem UA com PMD até 250g, realizadas até 200 ft e
fora de FRZ, estão dispensadas de serem solicitadas no SARPAS. Contudo, são
obrigadas a seguir as regras e procedimentos previstos nesta Instrução, bem
como os requisitos estipulados por outras agências ou órgãos pertinentes.

NOTA 5: O SARPAS e os Órgãos Regionais utilizarão os parâmetros inseridos durante a


solicitação de voo, sendo o Explorador/Operador da aeronave o responsável
pelos dados que tenha fornecido por meio da solicitação.

NOTA 6: Conforme descrito no item 6.1.21, mesmo que tenha sido autorizada, toda e
qualquer operação de Aeronave Não Tripulada deve ser imediatamente encerrada
ao ser verificada a aproximação de aeronaves tripuladas ou de operação de UA
dos Órgãos de Segurança Pública.
ICA 100-40/2023 31/55

Figura 2 – Operações de UA em alturas muito baixas próximas a aeródromos/helipontos

Figura 3 – Áreas para Operação de UA em alturas muito baixas próximas a aeródromos

Figura 4 – Áreas para Operação de UA em alturas muito baixas próximas a helipontos

6.2.2 OPERAÇÃO EM ÁREA CONFINADA

6.2.2.1 Os voos realizados em área confinada são de total responsabilidade do proprietário da


estrutura ou do locatário do imóvel e deverão estar autorizados pelo mesmo, já que não são
32/55 ICA 100-40/2023

considerados “espaços aéreos” sob a responsabilidade do DECEA, não sendo regulados por
esta Instrução.

NOTA: No caso de arenas a céu aberto em que haja a necessidade de a UA ultrapassar o limite
vertical da estrutura lateral da arena, quando aplicável, deverão ser observadas as
demais regras específicas para acesso ao espaço aéreo brasileiro.

6.2.2.2 O fato de operar uma Aeronave Não Tripulada em áreas confinadas não exime o
Operador/Explorador de observar as legislações dos Órgãos reguladores, entre outros: ANAC,
ANATEL, MAPA e MD, bem como as responsabilidades civis em vigor.

6.2.3 OPERAÇÃO NO ENTORNO DE ESTRUTURA

6.2.3.1 Conforme citado nas definições, a porção de espaço aéreo em torno de uma estrutura ou
obstáculo, quer seja artificial ou natural, limitada verticalmente a 5 m (cinco metros) acima
e afastado horizontalmente até 30 m (trinta metros) deste, é conhecida como operação No
Entorno de Estrutura.

6.2.3.2 Condicionantes operacionais para operações No Entorno de Estrutura.

6.2.3.2.1 Operações próximas aos aeródromos/helipontos homologados para Operação IFR e


outros de interesse estratégico definido pelo DECEA:

a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja até 100 ft, inclusive
(aproximadamente 30 metros), e velocidade igual ou inferior a 30 Kt
(aproximadamente 60 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 1700 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de helipontos cadastrados.
b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive,
e 200 ft, inclusive (aproximadamente 30 a 60 metros), e velocidade igual ou
inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2630 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
c) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 200 ft, exclusive,
e 300 ft, inclusive (aproximadamente 60 a 90 metros), e velocidade igual ou
inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
ICA 100-40/2023 33/55

˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.


d) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 300 ft, exclusive,
e 400 ft, inclusive (aproximadamente 90 a 120 metros), e velocidade igual
ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de helipontos cadastrados.
6.2.3.2.2 Operações próximas aos aeródromos/helipontos homologados para Operação VFR:

a) Manter-se afastado, no mínimo, 500 metros de aeródromos cadastrados,


quando operando no entorno; e
b) Manter-se afastado, no mínimo, 200 metros de estruturas que possuem
helipontos.

NOTA 1: As Operações realizadas com base nessas condicionantes deverão ser solicitadas
pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com
antecedência mínima de 30 min (trinta minutos) em relação ao início da operação
pretendida.

NOTA 2: As operações que não cumpram essas condicionantes serão analisadas pelo
Órgão Regional e deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave,
diretamente no SARPAS, com antecedência mínima de quatro dias corridos em
relação ao início da operação pretendida.

NOTA 3: Quando a operação ocorrer até 500 metros de aeródromos cadastrados ou a até
200 metros de estruturas que possuam heliponto, o Operador da UA deverá
apresentar o Termo de Coordenação no momento da solicitação no SARPAS.
Quando houver interferência na operação dos demais usuários, o Operador de
aeródromo e do Órgão ATS, se houver, ou o Órgão Regional responsável pela Área,
poderão estabelecer a necessidade de documentos complementares, conforme item
6.1.13.

NOTA 4: O SARPAS e os Órgãos Regionais utilizarão os parâmetros inseridos durante a


solicitação de voo, sendo o Explorador/Operador da aeronave o responsável
pelos dados que tenha fornecido por meio da solicitação.

NOTA 5: Conforme descrito no item 6.1.21, mesmo que tenha sido autorizada, toda e
qualquer operação de Aeronave Não Tripulada deve ser imediatamente encerrada
ao ser verificada a aproximação de aeronaves tripuladas ou de operação de UA
dos Órgãos de Segurança Pública.
34/55 ICA 100-40/2023

QUADRO-RESUMO DOS PARÂMETROS


LOCAL / ALTURA Até 100 ft 100 ft até 200 ft 200 ft até 300 ft 300 ft até 400 ft
Na ZAD 1700 m 2630 m 3550 m 4480 m
No entorno de Aeródromo 1130 m 1740 m 2350 m 2960 m
Em Heliponto 1130 m 1740 m 2350 m 2960 m

Figura 5 – Operações de UA No Entorno de Estruturas próximas a aeródromos/helipontos (IFR)

Figura 6 – Áreas para Operação de UA No Entorno de Estruturas próximas a aeródromos (IFR)

Figura 7 – Áreas para Operação de UA No Entorno de Estruturas próximas a helipontos (IFR)


ICA 100-40/2023 35/55

Figura 8 – Área para Operação de UA No Entorno de Estruturas próxima a aeródromos (VFR)

Figura 9 – Área para Operação de UA No Entorno de Estruturas próxima a helipontos (VFR)

6.2.3.3 As operações No Entorno de Estrutura deverão ser autorizadas pelos proprietários ou


locatários responsáveis pelas estruturas utilizadas, os quais também serão responsáveis pelo
voo.

6.2.3.4 Especial atenção deve ser dada às características diferenciadas de aeronaves tripuladas
de asas rotativas dos Órgãos de Segurança Pública, principalmente.

6.2.3.5 O fato de operar próximo de estruturas não exime o Operador/Explorador de observar


as legislações dos Órgãos reguladores, ANAC, ANATEL, MAPA e MD, entre outros, bem
como das responsabilidades civis em vigor.

6.2.4 OPERAÇÃO SOBRE ÁREAS POVOADAS

6.2.4.1 A autorização de acesso ao espaço aéreo brasileiro por Aeronave Não Tripulada sobre
áreas povoadas ou aglomerações de pessoas não anuentes estará condicionada às certificações
de todo o sistema, em especial à de aeronavegabilidade, cabendo ao Explorador/Operador da
aeronave a obtenção desta com as Agências reguladoras.
36/55 ICA 100-40/2023

6.2.5 OPERAÇÕES NA CIRCULAÇÃO OPERACIONAL MILITAR

6.2.5.1 Quando operando sob as regras da Circulação Operacional Militar, as operações deverão
seguir o previsto na ICA 100-13 em vigor.

6.2.6 OPERAÇÃO SOBRE ÁREAS DE SEGURANÇA

6.2.6.1 São consideradas áreas de segurança, dentre outras: refinarias, plataformas de


exploração de petróleo, depósitos de combustível, estabelecimentos penais, áreas militares,
sedes de Governos, instalações hidroelétricas, termoelétricas ou nucleares, redes de
abastecimento de água ou gás, barragens ou represas, redes de comunicação (como, por
exemplo, sítios de antenas) ou de vigilância da navegação aérea (como, por exemplo, radares
de vigilância aérea), que se forem danificadas provocarão sério impacto social, econômico,
político ou à segurança.

NOTA 1: Com a finalidade de impedir voos não autorizados, o responsável pela área de
segurança poderá, caso tenha interesse, solicitar a criação de uma FRZ ao Órgão
Regional responsável pela área de jurisdição, mediante encaminhamento de
documento do órgão oficial, nos casos em que sejam envolvidas áreas públicas, ou
do responsável legal pela área, nos casos de áreas particulares. O modelo do
documento pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico:
https://servicos.decea.gov.br/sarpas.

NOTA 2: As Operações realizadas pelo responsável pela área de segurança ou em proveito


desse deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente
no SARPAS, com antecedência mínima de 30 min (trinta minutos) em relação ao
início da operação pretendida.

NOTA 3: As operações dos demais usuários, se autorizadas pelo responsável pela área de
segurança, serão analisadas pelo Órgão Regional e deverão ser solicitadas pelo
Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência
mínima de quatro dias corridos em relação ao início da operação pretendida.

6.2.6.2 Os voos devem ser planejados com critério, sendo de fundamental importância o
conhecimento, por parte do Explorador/Operador da aeronave, da localização de áreas de
segurança, bem como de seus respectivos Espaços Aéreos Condicionados (Áreas Proibidas,
Perigosas e Restritas) e/ou FRZ.

NOTA: Caso tal acesso descumpra determinação específica para o local pretendido, o usuário
estará sujeito às sanções e medidas previstas pelas respectivas administrações.

6.2.6.3 As áreas de segurança, mesmo que não estejam protegidas por Espaços Aéreos
Condicionados e/ou FRZ, não devem ser sobrevoadas sem a prévia autorização das autoridades
responsáveis pela área envolvida.

NOTA 1: O Explorador/Operador da aeronave que realizar o sobrevoo de áreas de segurança,


sem a respectiva autorização, estará sujeito às implicações civis e criminais
pertinentes, constantes nas legislações em vigor. Além disso, em alguns casos, está
prevista e autorizada a neutralização da UA quando se tratar de ameaça.
NOTA 2: Para as áreas de segurança não protegidas por Espaços Aéreos Condicionados ou
FRZ, deverá se manter afastado da área patrimonial da instalação envolvida.
ICA 100-40/2023 37/55

6.2.7 OPERAÇÕES EM ÁREAS OU CONDIÇÕES PERIGOSAS

6.2.7.1 Por não transportar pessoas a bordo, é possível operar uma Aeronave Não Tripulada em
áreas ou condições perigosas, como próximo a acidentes químicos ou nucleares, vulcões
exalando ou em erupção e em condições meteorológicas severas.

6.2.7.2 Em se tratando de operações em áreas ou condições perigosas, ao DECEA caberá tão


somente a análise de acesso ao espaço aéreo brasileiro, devendo o Explorador/Operador da
aeronave realizar as devidas gestões com os demais Órgãos reguladores.

6.2.8 OPERAÇÕES AÉREAS ESPECIAIS

6.2.8.1 As operações realizadas por Órgãos do Governo ou provedores dos serviços


considerados essenciais à manutenção da vida das pessoas e da redução do sofrimento,
realizando operações que requeiram respostas rápidas, poderão ser tratadas em legislação
específica emitida pelo DECEA.

6.2.9 OPERAÇÃO DE AEROLEVANTAMENTO

6.2.9.1 Nos voos de Aerolevantamento, além do previsto nesta Instrução, deve-se verificar a
necessidade de que sejam observadas as normas emitidas pelo MD.

NOTA 1: As operações VLOS, realizadas por UA com PMD até 25 Kg, que NÃO possuam
interseção com FRZ serão analisadas pelo Órgão Regional e deverão ser
solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com
antecedência mínima de quatro dias corridos em relação ao início da operação
pretendida. Nesse caso, o Operador da UA deverá apresentar a Portaria de Inscrição
no Ministério da Defesa e as demais documentações que forem exigidas pelo MD,
no momento da solicitação no SARPAS.

NOTA 2: As operações VLOS, realizadas por UA com PMD até 25 Kg, que possuam
interseção com FRZ, além da apresentação da documentação exigida pelo MD,
deverão ser solicitadas com antecedência mínima de quatro dias corridos em
relação ao início da operação pretendida, podendo ser exigido doze dias corridos
em relação ao início da operação pretendida, quando envolver divulgação por meio
de Produto AIS, conforme item 6.1.20. Nesse caso, o Operador da UA deverá
apresentar o Termo de Coordenação no momento de solicitação no SARPAS.

NOTA 3: As operações BVLOS e VLOS acima de 400 ft AGL ou realizadas por


aeronaves com PMD maior que 25 Kg, além da apresentação da documentação
exigida pelo MD, deverão ser solicitadas com antecedência mínima de doze dias
corridos em relação ao início da operação pretendida.

6.2.10 OPERAÇÃO ATÍPICA

6.2.10.1 A Operação Atípica, por possuir características que impossibilitam o cumprimento de


critérios estabelecidos por esta Instrução, necessita de condições especiais para ser realizada de
forma segura.

NOTA: São exemplos de Operação Atípica: voos simultâneos (Multidrones) e


corridas/competições (Drone Racing) e coberturas aéreas, com velocidade acima do
limite previsto.
38/55 ICA 100-40/2023

6.2.10.2 A Operação Atípica poderá ser autorizada, mediante emissão de parecer favorável, após
análise ATM do Órgão Regional responsável pela área de jurisdição, conforme condicionantes
operacionais estabelecidas ou segregação do espaço aéreo e consequente divulgação por meio
de Produto AIS, quando necessário.

NOTA 1: Exclusivas para Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e
até 400 ft AGL (aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da
classe do espaço aéreo sobrevoado.

NOTA 2: Essas operações serão submetidas à análise ATM do Órgão Regional e deverão ser
solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com
antecedência mínima de doze dias corridos em relação ao início da operação
pretendida, apresentando todos os documentos e/ou procedimentos previstos pelos
demais Órgãos reguladores.

6.2.10.3 Cabe ao Explorador/Operador da aeronave, envolvido com a Operação Atípica, observar


as normas estabelecidas pelas autoridades competentes, tais como: ANAC, ANATEL, MAPA
e MD.

6.2.11 OPERAÇÃO AEROAGRÍCOLA

6.2.11.1 Nas operações Aeroagrícolas, além do previsto nesta Instrução, deve-se verificar a
necessidade de que sejam observadas as normas emitidas pela ANAC e pelo MAPA.

NOTA 1: As operações VLOS, realizadas por UA com PMD até 25 Kg, que NÃO possuam
interseção com FRZ deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da
aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência mínima de 30 min (trinta
minutos) em relação ao início da operação pretendida.

NOTA 2: As operações VLOS, realizadas por UA com PMD até 25 Kg, que possuam
interseção com FRZ deverão ser solicitadas com antecedência mínima de quatro
dias corridos em relação ao início da operação pretendida, podendo ser exigido
doze dias corridos em relação ao início da operação pretendida, quando envolver
divulgação por meio de Produto AIS, conforme item 6.1.20. Nesse caso, o
Operador da UA deverá apresentar o Termo de Coordenação no momento de
solicitação no SARPAS.

NOTA 3: As operações realizadas por aeronaves com PMD maior que 25 Kg deverão ser
solicitadas com antecedência mínima de doze dias corridos em relação ao início
da operação pretendida. Contudo, em operações VLOS ou EVLOS até 100ft para
aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes sobre áreas desabitadas, a antecedência mínima para solicitação será de
30 min (trinta minutos), desde que NÃO possua interseção com FRZ.

NOTA 4: O SARPAS e os Órgãos Regionais utilizarão os parâmetros inseridos durante a


solicitação de voo, sendo o Explorador/Operador da aeronave o responsável
pelos dados que tenha fornecido por meio da solicitação.
ICA 100-40/2023 39/55

7 PROCESSO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

7.1 AUTORIZAÇÃO

7.1.1 Segundo a Convenção de Chicago, no seu artigo 8º, toda operação de Aeronave não
Tripulada estará sujeita à emissão de uma Autorização.

7.1.2 A operação das Aeronaves Não Tripuladas dentro das fronteiras do seu Estado de Registro
será conforme definida por sua autoridade competente. No caso do Brasil, após as deliberações
de outras organizações, entre outras, ANAC, ANATEL, MAPA e MD, o acesso ao Espaço
Aéreo deverá seguir o previsto neste Capítulo e respectivos Anexos.

7.2 SOLICITAÇÃO DE CADASTRO NO SARPAS

7.2.1 Para que seja possível a utilização do SARPAS, o usuário deverá utilizar o Login Único
do Governo Federal (gov.br), cadastrado no site https://acesso.gov.br/.

NOTA: O perfil Pessoa Jurídica deverá ser criado por meio de um Perfil Pessoa Física, que
será o Administrador SARPAS.

7.2.2 No primeiro acesso ao SARPAS, será gerado o ID Operacional do usuário, e as UA com


SISANT serão disponibilizadas no SARPAS, mediante sincronização com a ANAC.

NOTA: As Aeronaves Militares (orgânicas das Forças Armadas) não serão cadastradas no
SISANT, devendo ser cadastradas pelo Administrador SARPAS diretamente no
Sistema SARPAS do DECEA.

7.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

7.3.1 A solicitação para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro deverá ser feita no SARPAS pelo
Explorador/Operador da aeronave ao Órgão Regional (CINDACTA I, II, III e IV e CRCEA-
SE) responsável pela área na qual a operação pretendida ocorrerá, por meio do link disponível
na página do DECEA (www.decea.mil.br).

NOTA: As Operações VLOS, em alturas muito baixas, que utilizarem UA com PMD até 250g,
realizadas até 200 ft e fora de FRZ, estão dispensadas de serem solicitadas no
SARPAS. Contudo, são obrigadas a seguir as regras e procedimentos previstos
nesta Instrução, bem como os requisitos estipulados por outras agências ou órgãos
pertinentes.

7.3.2 As informações fornecidas no SARPAS durante a solicitação do voo são de total


responsabilidade do Explorador/Operador da aeronave.

7.3.3 A solicitação realizada por meio do SARPAS será direcionada ao Órgão Regional
responsável pelo espaço aéreo requerido, com base no ponto de decolagem inserido no sistema.
Durante a operação, o Piloto Remoto em Comando deverá ater-se à Altura de Voo Solicitada
sem, no entanto, extrapolar a Altitude Limite de Voo decorrente daquela. É importante
salientar que a operação deve ser realizada no volume de espaço aéreo solicitado, sendo
imputadas todas as responsabilidades ao Operador, no caso de descumprimento do
previsto e autorizado.
40/55 ICA 100-40/2023

7.3.4 O Explorador/Operador deverá solicitar a autorização de acesso ao espaço aéreo,


conforme as condicionantes exigidas para a operação, com a antecedência mínima prevista no
Capítulo 6 e com a antecedência máxima limitada a noventa dias corridos em relação ao início
da operação pretendida, com a finalidade de permitir análise automática ou do Gerenciamento
de Tráfego Aéreo (ATM).

NOTA: O Explorador/Operador receberá o resultado da análise de utilização do espaço aéreo


realizada pelo Órgão Regional.

7.3.5 Ressalta-se que o responsável pelo cumprimento das condicionantes previstas e pela
segurança da operação do UAS é o Explorador/Operador da aeronave.

7.3.6 As solicitações que não contenham todas as informações necessárias ou com informações
impertinentes não serão enviadas ou serão indeferidas, sendo comunicado ao Explorador/
Operador somente o motivo do indeferimento por intermédio do SARPAS.

7.4 PARECER DO ÓRGÃO REGIONAL

7.4.1 Uma vez realizada a solicitação de acesso ao espaço aéreo, caso os parâmetros constantes
na solicitação de voo no SARPAS cumpram as condicionantes operacionais previstas nesta
Instrução, será emitida a autorização de forma automatizada. Quando os parâmetros não
puderem ser cumpridos, as solicitações serão analisadas pelo Órgão Regional, levando-se em
consideração as possíveis interferências na circulação aérea.

7.4.2 Quando a solicitação de acesso ao espaço aéreo brasileiro envolver a jurisdição de mais
de um Órgão Regional, aquele que receber a solicitação do usuário deverá proceder à análise,
em coordenação com os Regionais envolvidos.

7.4.3 Uma vez constatada a impossibilidade de atender aos parâmetros solicitados, o Órgão
Regional deverá indeferir o processo, informando o motivo do indeferimento, para que o
Explorador/Operador tome conhecimento e realize, caso julgue conveniente, uma nova
solicitação com os ajustes necessários.

NOTA: O Órgão Regional poderá retornar o processo ao solicitante ao identificar a


possibilidade deste realizar ajustes em tempo hábil, sem causar qualquer prejuízo nas
ações para manutenção da segurança operacional, como, por exemplo, no prazo para a
emissão de NOTAM relativo à segregação do espaço aéreo. Nesse caso, o processo
ficará sobrestado até que os ajustes sejam realizados ou que o prazo estipulado pelo
analista expire.

7.4.4 As condicionantes contidas na análise emitida pelo Órgão Regional serão remetidas ao
Explorador/Operador na autorização e, quando necessário, servirão de base para a confecção
do Produto AIS específico.

7.4.5 Independentemente da natureza da operação pretendida, não sendo possível a análise


automatizada pelo próprio Sistema SARPAS, a análise de tráfego aéreo deverá ser realizada
pela Subdivisão de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (DO-ATM-OTUA) do Órgão Regional.
Caso a operação ocorra sob as regras da Circulação Operacional Militar (COM), o Parecer
emitido pela DO-ATM-OTUA deverá ser encaminhado à Subdivisão de Operações Militares
(DO-OPM) do Órgão Regional, sendo esta a responsável por realizar as tratativas com os elos
ICA 100-40/2023 41/55

envolvidos, com base na ICA 100-13 em vigor ou conforme regras concebidas e aprovadas para
o atendimento à operação.

7.5 EMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO

7.5.1 Após analisar a solicitação recebida, o Órgão Regional, por meio do SARPAS, emitirá a
AUTORIZAÇÃO, na qual deverá constar o resultado da análise ATM efetuada, mediante o
estabelecimento das condicionantes necessárias à manutenção da segurança da navegação
aérea.

7.5.2 Cabe ressaltar que a operação deverá ocorrer com base nas condicionantes operacionais
estabelecidas pelo Órgão Regional.

7.5.3 O Explorador/Operador deverá cumprir fielmente as condicionantes estabelecidas pelo


Órgão Regional, sob pena de ter a sua autorização de acesso ao espaço aéreo suspensa, bem
como incorrer nas sanções administrativas preconizadas no Código Brasileiro de Aeronáutica
(CBA). Nem sempre o que é solicitado será autorizado na íntegra, cabendo ao Operador/
Explorador operar dentro dos parâmetros autorizados.

7.5.4 Nos casos em que a emissão de NOTAM for necessária, a autorização poderá abranger
um período máximo de noventa dias, de acordo com a solicitação do usuário, podendo ser
estendida por até mais noventa dias.

NOTA 1: O usuário deverá solicitar ao Órgão Regional, quando necessário, a análise para a
extensão do prazo do NOTAM com uma antecedência mínima de doze dias para o
término do período inicial.

NOTA 2: Para solicitar a extensão do período do NOTAM, o usuário deverá clonar a


solicitação em vigor e inserir no SARPAS os novos períodos pretendidos.

7.5.5 Todas as operações podem ter a validade de sua autorização verificada por meio do link:
https://servicos.decea.mil.br/sarpas/?i=consulta. Caso tenha sido necessário CANCELAR a
operação solicitada, o usuário será informado por e-mail e o status de cancelamento também
poderá ser verificado pelo mesmo link.
42/55 ICA 100-40/2023

8 SEGURANÇA OPERACIONAL

8.1 PLANEJAMENTO DO VOO

8.1.1 Antes de iniciar um voo, o operador do Sistema deve ter ciência de todas as informações
necessárias ao planejamento do voo, bem como conhecimento do manual de operação do
equipamento.

8.1.2 As informações necessárias ao voo deverão incluir, pelo menos, uma avaliação criteriosa
dos seguintes aspectos:

a) Condições meteorológicas (informes e previsões meteorológicas atualizadas)


dos aeródromos envolvidos, das áreas e da rota a ser voada;
b) Cálculo adequado de combustível ou autonomia de bateria, previsto para o
voo;
c) Planejamento alternativo para o caso de não ser possível completar o voo; e
d) Condições pertinentes ao voo previstas nos produtos AIS disponíveis no site
da AISWEB.

NOTA: As condições citadas em “d” anterior referem-se, por exemplo, às


restrições operacionais dos aeródromos envolvidos, às condições
relativas ao funcionamento dos auxílios à navegação da rota,
aproximação e decolagem, à infraestrutura aeroportuária necessária
para a operação proposta, ao horário de funcionamento dos
aeródromos, aos órgãos ATS afetos ao voo etc.

8.1.3 Os órgãos ATS, por ocasião da emissão do Termo de Coordenação, e os Órgãos


Regionais, por ocasião do recebimento da solicitação de utilização do Espaço Aéreo,
considerarão que as condições verificadas pelo Piloto Remoto em Comando atendem às
exigências da regulamentação em vigor para o tipo de voo a ser realizado.

8.2 INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES

8.2.1 PREVENÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES

8.2.1.1 De acordo com o disposto no artigo 87 do Código Brasileiro de Aeronáutica, a


prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos é de responsabilidade de todas as pessoas,
naturais ou jurídicas, envolvidas com a fabricação, manutenção, operação e circulação de
aeronaves, bem como com as atividades de apoio da infraestrutura aeronáutica no território
brasileiro.

8.2.1.2 As atividades de prevenção de acidentes, incidentes aeronáuticos e ocorrências de solo


devem ser planejadas e executadas com base em oito Princípios da Filosofia SIPAER – Sistema
de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos:

a) Todo acidente aeronáutico pode ser evitado;


b) Todo acidente aeronáutico resulta de vários eventos e nunca de uma causa
isolada;
c) Todo acidente aeronáutico tem um precedente;
ICA 100-40/2023 43/55

d) A prevenção de acidentes requer mobilização geral;


e) O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas
estimular o seu desenvolvimento com segurança;
f) A Alta Direção é a principal responsável pela prevenção de acidentes
aeronáuticos;
g) Na prevenção de acidentes não há segredos nem bandeiras; e
h) Acusações e punições de erros humanos agem contra os interesses da
prevenção de acidentes.

8.2.2 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES

8.2.2.1 Para efeitos de investigação de acidentes e incidentes Aeronáuticos, uma ocorrência


associada à operação UAS será considerada entre o momento em que a aeronave está pronta
para se movimentar, com a intenção de realizar um voo, até o momento em que parou totalmente
(após o voo) e o sistema de propulsão principal foi desligado.

8.2.2.2 Os procedimentos acerca da investigação de acidentes/incidentes com Aeronaves Não


Tripuladas constam na NSCA 3-13 “Protocolos de Investigação de Ocorrências Aeronáuticas
da Aviação Civil conduzidas pelo Estado Brasileiro”.

8.2.3 COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS (ACIDENTES E/OU INCIDENTES)

8.2.3.1 Com o propósito de promover a segurança operacional, deverão ser utilizadas as


ferramentas de prevenção e de notificação de ocorrências providas pelo CENIPA.

8.2.3.2 O Relato de Prevenção (RELPREV) e o Relato ao CENIPA para Segurança de Voo


(RCSV) são importantes ferramentas de prevenção que podem ser acessadas no site do CENIPA
(www.cenipa.aer.mil.br) ou do DECEA (https://sigcea.decea.gov.br).

8.2.3.3 As comunicações de ocorrências (acidentes e/ou incidentes) com UAS terão por
objetivo prover os órgãos reguladores e de investigação com conhecimentos que favorecerão
regras e procedimentos adequados para atender aos usuários do segmento UAS.
44/55 ICA 100-40/2023

9 SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA OU EMERGÊNCIA

É de responsabilidade do Piloto Remoto conhecer as ações constantes no manual


do equipamento, previstas para serem adotadas, no sentido de mitigar as possíveis
consequências de uma situação de contingência ou emergência, sendo as mais comuns a
TERMINAÇÃO DE VOO e o procedimento RETURN TO HOME (RTH).

9.1 TERMINAÇÃO DE VOO

9.1.1 A terminação de voo é um procedimento para finalizar um voo de forma controlada, em


caso de emergência.

9.1.2 O procedimento de terminação de voo é responsabilidade do Piloto Remoto em Comando


e deverá ser conduzido conforme o manual de voo e/ou o manual de operação do UAS.

9.1.3 O Plano de Terminação de Voo deverá ser executado como o último recurso após a
constatação de insucesso de todos os procedimentos de contingência ou no caso de outro perigo
potencial que requeira a descontinuidade imediata do voo.

9.1.4 Para operações realizadas em CTR ou acima de 400 ft, o Explorador/Operador da


aeronave deverá estabelecer procedimentos que garantam ao Piloto Remoto a capacidade de
notificar imediatamente ao setor TÁTICO SARPAS a ativação do Plano de Terminação de Voo.
Essa notificação deverá incluir:

a) a última posição conhecida;


b) altitude;
c) velocidade;
d) autonomia;
e) possível Crash Site; e
f) outras informações julgadas pertinentes.

9.1.5 A notificação prevista no item 9.1.4 tem por objetivo permitir a difusão do alerta de perigo
para outros usuários do espaço aéreo e operadores de aeródromos, proporcionando aos Órgãos
ATS a adoção de medidas necessárias à manutenção da segurança operacional.

9.1.6 O Explorador/Operador da aeronave deverá elaborar e descrever, quando da solicitação


do acesso ao espaço aéreo, o Plano de Terminação de Voo e seus sistemas, considerando os
possíveis itens:

a) Identificação de pontos onde o retorno para a base de origem ou pouso no


destino não sejam possíveis – Inserir os pontos de terminação de voo ao
longo da rota, levando em consideração as trajetórias utilizadas por outras
aeronaves, como aerovias, espaços aéreos condicionados, procedimentos de
chegada e saída, rotas visuais e circuitos de tráfego etc., a fim de não
aumentar o risco à segurança durante a execução de um plano de terminação
de voo;
b) O local dos pontos de terminação de voo e os crash sites deverão ser baseados
na performance da UAS, considerando uma falha de motor, sua razão de
planeio, vento, altitude, densidade demográfica e outros;
ICA 100-40/2023 45/55

NOTA: Crash sites são os pontos no terreno onde haverá o contato da


Aeronave Não Tripulada com o solo. Os pontos deverão ser
especificados no formato lat/long, com representação gráfica que
facilite o seu entendimento.
c) Os crash sites serão estabelecidos com base em estudo prévio realizado pelo
operador, devendo ser localizados em áreas despovoadas;
d) Quando aplicável, cada ponto de terminação de voo deverá ser considerado
um ponto de notificação compulsória, devendo o Piloto Remoto reportar o
bloqueio ao órgão ATS; e
e) Cada ponto de terminação de voo deverá ter seu procedimento específico
descrito no plano de terminação de voo.

9.2 RETURN TO HOME (RTH)

9.2.1 A função RTH não é um procedimento de emergência. Será acionado intencionalmente,


manual ou automaticamente, ao final do voo da UA ou em caso de perda de Enlace C2, visando
à descida segura de uma UA utilizando uma rota pré-programada, proporcionando o retorno
seguro para o ponto de decolagem.

NOTA: O Return To Home não é considerado um procedimento de Terminação de Voo.

9.2.2 Para operações realizadas em CTR ou acima de 400 ft, o Explorador/Operador da


aeronave deverá estabelecer procedimentos que garantam ao Piloto Remoto a capacidade de
notificar imediatamente ao setor TÁTICO SARPAS a ativação do Return To Home, em caso
de perda de Enlace C2. Essa notificação deverá incluir:

a) altitude;
b) velocidade;
c) autonomia;
d) rota que será realizada durante o RTH; e
e) outras informações julgadas pertinentes.

9.2.3 O procedimento previsto no item 9.2.2 tem por objetivo permitir a difusão do alerta de
perigo para outros usuários do espaço aéreo e operadores de aeródromos, proporcionando aos
Órgão ATS a adoção de medidas necessárias à manutenção da segurança operacional.

9.2.4 Para as notificações previstas nos itens 9.1.4 e 9.2.2, o usuário deverá entrar em contato
com o setor TÁTICO SARPAS do CGNA, conforme orientações disponíveis no endereço
eletrônico: https://www.decea.mil.br/drone.

NOTA 1: Serão necessárias as seguintes informações para realizar a notificação: Código


SARPAS e Código da solicitação de voo; e
NOTA 2: O contato acima disponibilizado deverá ser utilizado única e exclusivamente em
caso de necessidade de alerta de perigo.
46/55 ICA 100-40/2023

10 PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

10.1 PROTEÇÃO

10.1.1 A segurança, que, diferentemente da segurança operacional, deve ser entendida nesse
capítulo como proteção da integridade, questão vital nas operações de Aeronaves Não
Tripuladas, já que possuem aspectos únicos se comparados com a aviação tripulada.

10.1.2 Uma vez que a Estação de Pilotagem Remota deve ser considerada como sendo a cabine
de comando de uma aeronave, também deverão ser adotadas medidas analisando suas
vulnerabilidades, controle de acesso, quando for o caso, a fim de protegê-la contra sabotagens
ou qualquer interferência ilegal.

10.1.3 Da mesma forma, deve-se ter a preocupação com a faixa de frequência utilizada para a
pilotagem e telemetria de controle do voo, devendo ser robusta o suficiente para garantir sua
operação. Se for o caso, deverá contemplar medidas eletrônicas de defesa contra interferências,
sejam intencionais ou não. A certificação das faixas de frequências deverá ser feita conforme
regulamentos da ANATEL, e é de total responsabilidade do Explorador/Operador da
aeronave a observância de tal necessidade.

10.1.4 A área de decolagem e de pouso da Aeronave Não Tripulada deverá ser resguardada,
evitando-se a proximidade com pessoas não envolvidas na operação com o objetivo de não
distrair o Piloto Remoto na condução dos comandos da aeronave.

10.2 RESPONSABILIDADE PELA SALVAGUARDA

10.2.1 O Explorador/Operador do UAS é o responsável por garantir a salvaguarda física dos


equipamentos do sistema, bem como da aeronave, no solo, embarcado e no ar.
ICA 100-40/2023 47/55

11 INFRAÇÕES E QUESTÕES LEGAIS

11.1 TRANSGRESSÕES

11.1.1 O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) – Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986


– orienta a apuração e a aplicação das sanções administrativas mediante várias penalidades
previstas em seu artigo 289, inclusive MULTA, quando o Piloto Remoto infringir quaisquer
orientações citadas neste regulamento ou qualquer ação, cumulativa ou não, que configure
descumprimento às legislações em vigor.

11.1.2 Essas infrações são apuradas por meio de um processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal – Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 –, instituído por
autoridade competente para fazê-lo, em consonância com o CBA e demais legislações em vigor.

11.1.3 A Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer), prevista no Decreto nº 7.245, de 28 de


julho de 2010, tem por finalidade apurar e aplicar as penalidades e providências administrativas
previstas no CBA e na legislação complementar, por condutas que configurem Infrações de
Tráfego Aéreo e descumprimento das normas que regulam o Sistema de Controle do Espaço
Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

11.1.4 O artigo 302 do CBA traz todos os enquadramentos aplicáveis para a constituição do
processo administrativo.

11.1.5 O Regulamento da Junta de Julgamento da Aeronáutica estabelece as particularidades,


os valores de multa e as orientações inerentes ao processo administrativo supracitado.

11.1.6 A apuração das infrações e aplicação das sanções administrativas, aqui descritas e
previstas à operação UAS, não eximem seus responsáveis daqueles atos que constituam
infração ou crime nas demais esferas do Direito Cível, Criminal e de todas as demais aplicáveis.

11.1.7 Para efeito de infração de tráfego aéreo, serão consideradas, dentre outras, as seguintes
situações:

a) Acessar o espaço aéreo brasileiro sem autorização para tal;


b) Interferir em frequências do Serviço Móvel Aeronáutico (SMA) ou do
Serviço Fixo Aeronáutico (SFA);
c) Utilizar informações falsas para a obtenção de autorização de acesso ao
espaço aéreo brasileiro;
d) Voar sobre terceiros, exceto aqueles anuentes e/ou envolvidos na operação,
conforme requisitos estabelecidos pela ANAC;
e) Deixar de cumprir as demais Normas e Instruções emitidas pelo DECEA; e
f) Descumprir as demais normas constantes do Código Brasileiro de
Aeronáutica e da legislação complementar.
NOTA 1: Independentemente do resultado da análise do processo
administrativo realizado pela Junta de Julgamento da Aeronáutica
(JJAer), o Explorador/Operador da aeronave que descumprir o
previsto nesta Instrução estará sujeito à suspensão de sua inscrição
no SARPAS por um período de até seis meses, quando medida
necessária à segurança da navegação aérea.
48/55 ICA 100-40/2023

NOTA 2: Cabe ao DECEA, quando julgar necessário como medida de


manutenção da segurança das operações, suspender qualquer
operação, prevista ou em andamento, devendo comunicar a
suspensão ao seu Explorador/Operador.
NOTA 3: Atenção especial deve ser dada à PROIBIÇÃO do sobrevoo de áreas
de segurança, sem a expressa autorização para tal.

11.2 SANÇÕES

11.2.1 Constatada qualquer irregularidade ou infração ao CBA ou à legislação complementar


acerca do acesso ao espaço aéreo brasileiro por UAS, serão aplicadas, após resultado da análise
do processo administrativo realizado pela Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer), as
penalidades ou providências administrativas previstas na normatização vigente, salvo as
referentes à advertência e à suspensão de sua operação, de ofício, quando medida necessária à
segurança da navegação aérea, que poderão ser aplicadas diretamente pelo DECEA.

11.2.2 As Organizações Regionais do DECEA poderão aplicar advertência, de ofício, nos


termos do item 11.2.1.

11.2.3 No artigo 15 da Lei Federal nº 7.565 (CBA) está estabelecido que:

“Por questão de segurança da navegação aérea ou por interesse público, é


facultado fixar zonas em que se proíbe ou restringe o tráfego aéreo,
estabelecer rotas de entrada ou saída, suspender total ou parcialmente o
tráfego, assim como o uso de determinada aeronave, ou a realização de
certos serviços aéreos.
§ 1º A prática de esportes aéreos, tais como balonismo, volovelismo, asas
voadoras e similares, assim como os voos de treinamento, far-se-ão em áreas
delimitadas pela autoridade aeronáutica.”

11.2.4 De acordo com o artigo 289, inciso II, da Lei Federal nº 7.565 (CBA), à Autoridade
Aeronáutica é facultada a suspensão de certificados, licenças e/ou autorizações. Nos casos de
atitudes que venham a ferir a Segurança de Voo ou atrapalhar a rotina operacional do Regional,
tais medidas serão tomadas, sendo prevista, inclusive no mesmo artigo do CBA, a cassação das
licenças e cadastros, caso julgado necessário pela autoridade competente.

11.2.5 A aplicação das sanções previstas no CBA e na presente Instrução não prejudicará nem
impedirá a imposição, por outras autoridades, de penalidades cabíveis.

11.2.6 Além do disposto nesta Instrução, de acordo com o item 11.2.3, o Explorador/Operador
da aeronave deverá observar, ainda, o previsto nas demais legislações nacionais, estando sujeito
a sanções civis e/ou penais, cabendo destacar, dentre outras:

a) Artigo 33 do Decreto-Lei nº 3.688 (Lei das Contravenções Penais)


– Dirigir aeronave sem estar devidamente licenciado;
b) Artigo 35 do Decreto-Lei nº 3.688 (Lei das Contravenções Penais)

– Entregar-se na prática da aviação fora da zona em que a lei o permite, ou


fazer descer a aeronave fora dos lugares destinados a esse fim;
ICA 100-40/2023 49/55

c) Artigo 132 do Decreto-Lei nº 2.848 (Código Penal)


– Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente;
d) Artigo 261 do Decreto-Lei nº 2.848 (Código Penal)
– Expor a perigo aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato
tendente a impedir ou dificultar a navegação aérea; e
e) Artigo 147 do Decreto-Lei nº 1.001 (Código Penal Militar)
– Fazer desenho ou levantar plano ou planta de fortificação, quartel, fábrica,
arsenal, hangar ou aeródromo, ou de navio, aeronave ou engenho de guerra
motomecanizado, utilizados ou em construção sob administração ou
fiscalização militar, ou fotografá-los ou filmá-los.

11.3 IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

11.3.1 A responsabilidade da operação de Aeronaves Não Tripuladas será imputada ao


Explorador/Operador da aeronave e estará limitada conforme o previsto no CBA e demais
legislações vigentes.

NOTA: Para fins de entendimento do item supracitado, são enquadrados como


Explorador/Operador o Piloto Remoto em Comando, o Piloto Remoto e a Pessoa
Física e/ou Jurídica contratante dos serviços prestados com o uso do UAS.

11.3.2 As operações em desacordo com os critérios estabelecidos expõem riscos à própria


aeronave e aos demais usuários do espaço aéreo brasileiro e podem impedir ou dificultar a
navegação aérea, afetando, inclusive, a segurança de voo. Ainda, nos casos de sobrevoo de
regiões habitadas, também poderá expor a integridade física de pessoas no solo e propriedades
a perigo direto.

NOTA: A operação de UA próxima a aeródromos e auxílios à navegação aérea, sem a devida


autorização do Órgão competente, é considerado Ato de Interferência Ilícita contra a
Aviação Civil, de acordo com o previsto no Programa Nacional de Segurança AVSEC
para o SISCEAB.

11.3.3 Ao Piloto Remoto é imputada a responsabilidade pelo manuseio dos comandos de voo e
as consequências que dele advêm, seja operando no modo manual ou automático.

11.4 RESPEITO AOS DIREITOS INDIVIDUAIS

11.4.1 As autorizações previstas nesta Instrução referem-se ao acesso ao espaço aéreo brasileiro
e não isentam o Explorador/Operador da aeronave e o Piloto Remoto de observar e respeitar
direitos individuais de terceiros, como privacidade e imagem das pessoas, ficando sujeito às
leis vigentes.

11.5 TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS

11.5.1 Salvo aqueles autorizados, conforme preconizado pela ANAC, fica proibido o transporte
de artigos perigosos por uma Aeronave Não Tripulada. Portanto, as autorizações previstas nesta
Instrução não isentam os Exploradores/Operadores da responsabilidade de observar as
restrições contidas nos regulamentos de outros Órgãos Reguladores.
50/55 ICA 100-40/2023

11.6 SEGURO E AVALIAÇÃO DE RISCO OPERACIONAL

11.6.1 Os Exploradores/Operadores de Aeronaves Não Tripuladas deverão garantir a sua


operação mediante a contratação de seguro e a realização da Avaliação de Risco Operacional,
conforme exigências previstas nos regulamentos da ANAC.

11.7 DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES

11.7.1 De acordo com o artigo 290 do CBA, poderá a autoridade aeronáutica requisitar o apoio
da força policial para obter a detenção dos presumidos infratores ou da aeronave que ponha em
perigo a segurança pública, pessoas ou coisas, nos limites do que dispõe o referido Código.

11.7.2 O cidadão que observar a atividade irregular de Aeronaves Não Tripuladas poderá
solicitar o apoio da força policial para averiguação quanto à legalidade da operação,
contribuindo, assim, para a prevenção criminal.

11.7.3 Para que seja possível encaminhar irregularidades, o interessado em realizar a denúncia
deverá encaminhar ao Órgão Regional responsável pela área em que ocorreu o fato documentos
que comprovem a identificação da Aeronave Não Tripulada (materialidade) e a identificação
do Explorador/Operador da aeronave (autoria), para apurar e responsabilizar os atos decorrentes
de uma operação UAS irregular.

NOTA 1: Os endereços e contatos dos Órgãos Regionais constam no Anexo B.

NOTA 2: Os contatos disponibilizados no Anexo B deverão ser utilizados única e


exclusivamente para resolução dos possíveis óbices relacionados a protocolos
gerados pelo SARPAS, de denúncias que comprovem a materialidade e a autoria,
bem como situações de emergência que requeiram o conhecimento imediato dos
respectivos Órgãos Regionais.

NOTA 3: As situações não enquadradas na NOTA 2 deverão ser informadas ao DECEA por
meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) – https://ajuda.decea.mil.br/.
ICA 100-40/2023 51/55

12 DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.

12.2 Ao DECEA e aos Órgãos Regionais é dado o direito de revogar qualquer autorização
emitida sem aviso prévio.

12.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Diretor-Geral do DECEA.
52/55 ICA 100-40/2023

REFERÊNCIAS

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Transporte de Artigos Perigosos em Aeronaves


Civis. RBAC nº 175. Brasília, 2009.

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Regras Gerais para Operação de Aeronaves
Civis. RBHA nº 91. Brasília, 2011.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:


Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de


Aeronáutica. Diário Oficial da União: Poder Executivo, Brasília, DF, p. 19.567, 23 dez.1986.

BRASIL. Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005. Cria a Agência Nacional de Aviação Civil
– ANAC, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Poder Executivo,
Brasília, DF, n. 187, p. 1-8, 28 set. 2005.

BRASIL. Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro


Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo – Direção e Assessoramento Superiores e
das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa, e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil: Brasília, DF, 4 maio.
2009.

BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa (END). Decreto nº 6.703/2008.


Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil: Brasília, DF, 19 dez. 2008. Disponível
em: https://piloto.defesa.gov.br/eventos.../estrategia.

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Portaria nº 211/GC3, de 30 de


dezembro de 2021. Dispõe sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 jan. 2022.

BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. In: Vade mecum.
São Paulo: Saraiva, 2008.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes


Aeronáuticos. Gestão da Segurança de Voo na Aviação Brasileira: NSCA 3-3. Brasília, 2013.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Confecção, Controle e


Numeração de Publicações Oficiais do Comando da Aeronáutica: NSCA 5-1. Rio de Janeiro,
2011.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Diretriz de Implantação e


Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados no Espaço Aéreo Brasileiro: DCA 55-36.
Brasília, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Elaboração


e Padronização das Publicações do SISCEAB: ICA 5-8. Rio de Janeiro, 2009.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Fraseologia


de Tráfego Aéreo: MCA 100-16. Rio de Janeiro, 2016.
ICA 100-40/2023 53/55

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. NOTAM:


ICA 53-1. Rio de Janeiro, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Solicitação


de Divulgação de Informação Aeronáutica: ICA 53-4. Rio de Janeiro, 2019.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Plano de


Voo: ICA 100-11. Rio de Janeiro, 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.


Preenchimento dos Formulários de Plano de Voo: MCA 100-11. Rio de Janeiro, 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes


Aeronáuticos. Protocolo de Investigação de Ocorrências Aeronáuticas da Aviação Civil
Conduzidas pelo Estado Brasileiro: NSCA 3-13. Brasília, 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do


Ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro, 2016.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviços de


Tráfego Aéreo: ICA 100-37. Rio de Janeiro, 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Sistema de


Controle do Espaço Aéreo Brasileiro: NSCA 351-1. Rio de Janeiro, 2010.

CANADA. International Civil Aviation Organization. Chicago Convention – Convention on


International Civil Aviation. Doc 7300. 9th. ed. Montreal, 2006.

CANADA. International Civil Aviation Organization. Annex 2 to the Convention on


International Civil Aviation: Rules of the Air. 10th. ed. Montreal, July 2005.

CANADA. International Civil Aviation Organization. Manual on Remotely Piloted Aircraft


Systems (RPAS). Doc 10019. 1st. ed. Montreal, 2015.
Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro

54/55
R EGR A S P A R A A C ES S O A O
P M D ≤ 2 5 KG P M D > 2 5 KG ⁽ ⁵ ⁾
E S P A ÇO A ÉR E O B R A S ILE IR O
T IP O D E O P E R A ÇÃ O VLO S B VLO S VLO S / B VLO S
N O EN TOR N O D E
A LT UR A A t é 10 0 f t 10 0 / 2 0 0 f t 2 0 0 / 3 0 0 ft 3 0 0 / 4 0 0 ft > 4 0 0 ft A T ÍP IC A ⁽²⁾ ⁽²⁾
E S T R UT UR A ⁽ ⁴ ⁾
G R O UN D S P E E D M Á X 3 0 Kt 6 0 Kt 6 0 Kt 6 0 Kt ⁽²⁾ 3 0 Kt ⁽²⁾ ⁽²⁾ ⁽²⁾
D IS T Â N C IA D E A E R Ó D R O M O S
≥ 3550 < 3550 ≥ 4480 < 4480 ≥ 5400 < 5400 ≥ 6320 < 6320 ⁽²⁾ N ã o A p lic á v e l ⁽²⁾ ⁽²⁾ ⁽²⁾
N A S ZA D (M ETR OS )
D IS T Â N C IA D E A E R Ó D R O M O S
≥ 17 4 0 < 17 4 0 ≥ 2350 < 2350 ≥ 2960 < 2960 ≥ 3570 < 3570 ⁽²⁾ ≥ 500 < 500 ⁽²⁾ ⁽²⁾ ⁽²⁾
N O EN TOR N O (M ETR OS )
D IS T Â N C IA D E H E LIP O N T O S
≥ 17 4 0 < 17 4 0 ≥ 2350 < 2350 ≥ 2960 < 2960 ≥ 3570 < 3570 ⁽²⁾ ≥ 200 < 200 ⁽²⁾ ⁽²⁾ ⁽²⁾
(M ETR OS )
D IS T Â N C IA D E P E S S O A S N Ã O
C O N F O R M E R E Q UIS IT O S E S T A B E LE C ID O S P E LA A N A C
A N UE N T E S ⁽ ¹⁾

D IS T Â N C IA D E P A T R IM Ô N IO S ⁽ ¹⁾ ≥ 3 0 M e t ro s ≥ 3 0 M e t ro s ≥ 3 0 M e t ro s ≥ 3 0 M e t ro s ⁽²⁾ ≤ 3 0 M e t ro s ≥ 3 0 M e t ro s ⁽²⁾ ⁽²⁾

P E R ÍO D O D A O P E R A ÇÃ O D IUR N O O U N O T UR N O

S O LIC IT A ÇÃ O S ARP AS
4 D ia s 4 D ia s 4 D ia s 4 D ia s 12 D ia s 4 D ia s 12 D ia s 12 D ia s
P R A Z O P A R A S O LIC IT A ÇÃ O ⁽ ³ ⁾ 3 0 m in 3 0 m in 3 0 m in 3 0 m in 3 0 m in 12 D ia s C o rrid o s
C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s C o rrid o s
A UT O R IZ A ÇÃ O IM E D IA T A S IM NÃO S IM NÃO S IM NÃO S IM NÃO NÃO S IM NÃO NÃO NÃO NÃO
A N Á LIS E A T M NÃO S IM NÃO S IM NÃO S IM NÃO S IM S IM NÃO S IM S IM S IM S IM
T E R M O D E C O O R D E N A ÇÃ O NÃO S IM NÃO S IM NÃO S IM NÃO S IM NÃO NÃO S IM NÃO NÃO NÃO
C O M UN IC A ÇÃ O B ILA T E R A L C O M C ON F OR M E C ON F OR M E
C O N F O R M E A N Á LIS E A T M S IM S IM S IM
ÓR GÃ O A TS A N Á LIS E A T M A N Á LIS E A T M
E M IS S Ã O D E N O T A M C O N F O R M E A N Á LIS E A T M
( 1) S ig n if ic a o a f a s t a m e n t o h o riz o n t a l d a p ro je ç ã o v e rt ic a l d a a e ro n a v e n o s o lo .

( 2 ) in d e p e n d e m d e v a lo re s , p o is d e v e rã o s e r c u m p rid a s a s c o n d ic io n a t e s o p e ra c io n a is p re v is t a s n a a u t o riz a ç ã o e / o u n o N O T A M .
( 3 ) O p ra z o d e q u a t ro d ia s c o rrid o s , q u a n d o e n v o lv e r d iv u lg a ç ã o p o r m e io d e P ro d u t o A IS , p o d e rá s e r e s t e n d id o p a ra d o z e d ia s c o rrid o s
( 3 ) O p e ra ç ã o e m Á re a d e S e g u ra n ç a , q u a n d o s o lic it a d a p e lo re s p o n s á v e l d a á re a , t e rá p ra z o d e 3 0 m in d e a n t e c e d ê n c ia . P a ra o s d e m a is u s u á rio s o p ra z o s e rá d e q u a t ro d ia s c o rrid o s .
( 3 ) A O p e ra ç ã o d e A e ro le v a n t a m e n t o , m e s m o q u e c u m p ra a s c o n d ic io n a n t e s o p e ra c io a n is re la c io n a d a s c o m a lt u ra e d is t â n c ia d o s a e ró d ro m o s , d e v e rá s e r s o lic it a d a c o m p ra z o d e q u a t ro
d ia s c o rrid o s d e a n t e c e d ê n c ia .

ICA 100-40
( 4 ) A s O p e ra ç õ e s N o E n t o rn o d e E s t ru t u ra s e m A e ró d ro m o s / H e lip o n t o s h o m o lo g a d o s p a ra O p e ra ç ã o IF R d e v e rã o re s p e it a r o s p a râ m e t ro s d e F R Z p re v is t o s n o it e m 6 .2 .3 .2 .1.

( 5 ) A s O p e ra ç õ e s A e ro a g rí c o la s re a liz a d a s p o r a e ro n a v e s c o m P M D m a io r q u e 2 5 Kg d e v e rã o re s p e it a r a s c o n d ic io n a n t e s p re v is t a s n o it e 6 .2 .11
55/55 ICA 100-40/2023

Anexo B - Lista de Contatos dos Órgãos Regionais

PRIMEIRO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – CINDACTA I
SHIS – QI-05 – Área Especial 12
CEP 71.615-600 – Brasília, DF
DDD: 61
PABX: 3364-7063
E-mail: protocolo.cindacta1@fab.mil.br

SEGUNDO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – CINDACTA II
Av. Erasto Gaertner, 1000 – Bairro Bacacheri
CEP 82.510-901 – Curitiba, PR
DDD: 41
PABX: 3251 5422
E-mail: protocolo.cindacta2@fab.mil.br

TERCEIRO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – CINDACTA III
Av. Maria Irene, s/nº – Jordão
CEP 51.250-020 – Recife, PE
DDD: 81
PABX: 2129 8088
E-mail: rpas.cindacta3@fab.mil.br

QUARTO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – CINDACTA IV
Av. do Turismo, 1350 – Prédio do CVA – Tarumã
Cx. Postal 3512, CEP 69.041-010 – Manaus, AM
DDD: 92
PABX: 3652 5619
E-mail: protocolo.cindacta4@fab.mil.br

CENTRO REGIONAL DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO SUDESTE – CRCEA-SE


Av. Washington Luís, S/N – Aeroporto de Congonhas – Prédio da Torre de Controle, 3º andar
CEP 04.626-91 – São Paulo, SP
DDD: 11
PABX: 2112-3683
E-mail: protocolo.crcease@fab.mil.br

CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA – CGNA


Praça Senador Salgado Filho s/n – 4º andar – Centro
CEP 20.021-340 – Rio de Janeiro – RJ
DDD: 21
PABX: 2101-6543
E-mail: cadastrosarpas@cgna.decea.mil.br
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

AVIAÇÃO

MCA 56-2

AERONAVES NÃO TRIPULADAS PARA USO


RECREATIVO – AEROMODELOS

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

AVIAÇÃO

MCA 56-2

AERONAVES NÃO TRIPULADAS PARA USO


RECREATIVO – AEROMODELOS

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 930/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a reedição do MCA 56-2,


Manual que trata de “Aeronaves não
tripuladas para uso recreativo –
aeromodelos”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro
de 2022, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA,
aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 56-2 que trata de “Aeronaves não


tripuladas para uso recreativo – aeromodelos”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Publicação entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 113/DGCEA, de 25 de maio de 2020,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 096, de 3 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA
MCA 56-2

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................. 9


1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 9
1.2 COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 9
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................. 9

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS.............................................................................. 10
2.1 DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 10
2.2 ABREVIATURAS ............................................................................................................ 15

3 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 18

4 PREMISSAS .................................................................................................................... 20

5 CADASTRO DE AEROMODELOS E DE PILOTOS ................................................ 21

6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR


AEROMODELOS ........................................................................................................... 22
6.1 REGRAS GERAIS ............................................................................................................ 22
6.2 OPERAÇÕES EM EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO ................................. 23
6.3 OPERAÇÕES FORA DE EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO ...................... 24

7 DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................. 27

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 28

Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro ....................................... 29


MCA 56-2

PREFÁCIO

Com a publicação do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94


(RBAC-E94), no ano de 2017, foi estabelecida a diferença fundamental entre Aeronaves
Remotamente Pilotadas e Aeromodelos, sendo estes últimos aqueles utilizados com
propósitos exclusivamente recreativos. A publicação do Regulamento citado revogou a
Portaria 207, emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), em 1999.

A fim de possibilitar um acesso seguro ao espaço aéreo sob sua


responsabilidade, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu no ano de
2017 a primeira versão da Circular de Informações Aeronáuticas (AIC) N 17, a qual tratava
da utilização de aeronaves não tripuladas para fins exclusivamente recreativos.

Uma AIC é uma publicação não convencional usada na divulgação de assuntos


altamente especializados, que obedece a padrões internacionais. Por esse motivo foi a
publicação escolhida para iniciar as tratativas de uso desse novo segmento da aviação.

No ano de 2020, a evolução da tecnologia e a maturação do setor, assim como


de seus usuários, possibilitaram estabelecer novos parâmetros, os quais, quando cumpridos
em sua íntegra, permitem a utilização do espaço aéreo para fins recreativos sem colocar em
risco a segurança de outras aeronaves em voo e a segurança das pessoas, propriedades e
animais de terceiros no solo. Tal avanço permitiu ao DECEA emitir este Manual do Comando
da Aeronáutica (MCA), uma publicação de caráter informativo e didático, que divulga os
assuntos relacionados à doutrina, à instrução e às técnicas corretas a serem utilizadas.

Em virtude das demandas atuais, em conformidade com a maturidade atingida


pelo setor UAS, bem como da necessidade de redução da complexidade dos processos e
possíveis ambiguidades, o DECEA decidiu atualizar o seu conteúdo para melhor atender às
demandas desse novo segmento aeronáutico em prol do uso seguro, racional e responsável do
espaço aéreo brasileiro.

Foram incorporadas ao documento as definições relacionadas com novos


procedimentos e parâmetros, entre elas: Autorização, Flight Restriction Zone, No Fly Zone,
Pequena Aeronave Não Tripulada, Produto AIS, Seção SARPAS, Sistema de Aeronave Não
Tripulada, Tático SARPAS, Zona de Entorno de Aeródromo e Zona de Entorno de Heliponto.
Foram retirados os conceitos de Alcance visual, Zona Rural e Zona Urbana. Os conceitos de
Área Adequada e Local Adequado foram substituídos por Espaço Aéreo Condicionado e
regras para o voo fora do EAC, respectivamente. Por fim, algumas definições e alguns
parâmetros foram revisados, a fim de mitigar dúvidas apresentadas desde a publicação das
versões anteriores.
MCA 56-2

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Este Manual tem por finalidade regulamentar os procedimentos e


responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não
Tripuladas, com uso exclusivamente voltado à recreação, os chamados Aeromodelos.

1.2 COMPETÊNCIA

É de competência do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA),


Órgão Central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), legislar
acerca dos procedimentos para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro, cabendo aos demais
Órgãos Reguladores o trato do assunto dentro de sua área de atuação.

1.3 ÂMBITO

O conteúdo deste Manual é de observância obrigatória e se aplica aos


operadores que pretendam voar em Espaço Aéreo Brasileiro utilizando Aeronaves Não
Tripuladas, com objetivos exclusivamente recreativos, bem como aos órgãos do SISCEAB.
10/30 MCA 56-2/2023

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

2.1 DEFINIÇÕES

2.1.1 AEROMODELO

Aeronave não tripulada, utilizada para fins exclusivamente recreativos.

2.1.2 AERÓDROMO

Área delimitada em terra ou na água destinada, no todo ou em parte, para


pouso, decolagem e movimentação em superfície de aeronaves; inclui quaisquer edificações,
instalações e equipamentos de apoio e de controle das operações aéreas, se existirem. Quando
destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de heliponto.

2.1.3 AERONAVE

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar


que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.

2.1.4 AERONAVE NÃO TRIPULADA

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera, a partir de reações do


ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra, e que se pretenda operar sem
piloto a bordo.

2.1.5 ÁREA PERIGOSA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual possam existir, em momentos específicos, atividades perigosas para
o voo de aeronaves.

2.1.6 ÁREA PROIBIDA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é proibido.

2.1.7 ÁREA RESTRITA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é restringido conforme certas condições
definidas.

2.1.8 AUTORIZAÇÃO

Autorização emitida para que um aeromodelo acesse o Espaço Aéreo


Brasileiro, com o propósito de garantir a manutenção da segurança da navegação aérea,
conforme previsto no artigo 8º da Convenção de Chicago.
MCA 56-2 11/29

2.1.9 AVISO AOS AERONAVEGANTES

Aviso distribuído por meio de telecomunicações que contém informação


relativa a estabelecimento, condição ou modificação de qualquer instalação aeronáutica,
serviço, procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja indispensável para o
pessoal ligado a operações de voo.

2.1.10 CARGA ÚTIL (PAYLOAD)

Todos os elementos da aeronave não necessários para o voo e pilotagem, mas


que são carregados com o propósito de cumprir objetivos específicos.

2.1.11 ENLACE C2

Enlace entre o Aeromodelo e a Estação de Pilotagem Remota com o propósito


de gerenciar o voo. Este enlace, além de possibilitar a pilotagem da aeronave, poderá incluir a
telemetria necessária para prover a situação do voo ao piloto remoto.

NOTA: O enlace de pilotagem difere dos enlaces relacionados à carga útil (como sensores).

2.1.12 ESPAÇO AÉREO ATS

Espaço aéreo de dimensões definidas, designado alfabeticamente, dentro do


qual podem operar tipos específicos de voos e para o qual são estabelecidos os Serviços de
Tráfego Aéreo e as regras de operação.

NOTA: Os espaços aéreos ATS são classificados de A até G.

2.1.13 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a uma área proibida, restrita
ou perigosa.

2.1.14 ESPAÇO AÉREO CONTROLADO

Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o Serviço de


Controle de Tráfego Aéreo, de conformidade com a classificação do espaço aéreo.

NOTA: Espaço aéreo controlado é um termo genérico que engloba as Classes A, B, C, D e E


dos espaços aéreos ATS.

2.1.15 ESPAÇO AÉREO SEGREGADO

Espaço aéreo de dimensões especificadas, alocado para uso exclusivo de um


usuário (ou usuários) específico(s).

2.1.16 ESTAÇÃO DE PILOTAGEM REMOTA

Componente do sistema de Aeronaves Não Tripuladas que contém o


equipamento utilizado para pilotar o aeromodelo.
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2.1.17 EXPLORADOR

Pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que utiliza a aeronave de forma


legítima, direta ou indireta, com ou sem fins lucrativos.

NOTA: Em algumas regulamentações, o “Explorador” também poderá ser definido pelo


termo “Operador”, assim como a “exploração”, pelo termo “operação”.

2.1.18 FALHA DE ENLACE C2

Falha de enlace entre o Aeromodelo e a Estação de Pilotagem Remota (RPS)


que impossibilite, mesmo que momentaneamente, a sua pilotagem.

NOTA: A Falha de Enlace de Pilotagem é também conhecida como Falha de “Enlace C2”.

2.1.19 HELIPONTO

Área homologada e demarcada oficialmente para o pouso e a decolagem de


aeronaves de asas rotativas (helicópteros).

2.1.20 OBSERVADOR DE AEROMODELO

Para fins de aplicação exclusiva neste Manual, é a pessoa designada pelo Piloto
Remoto que, por meio da observação visual, em operação VLOS de um Aeromodelo,
possibilita ao Piloto Remoto a utilização de óculos FPV – Visão em Primeira Pessoa (First
Person View). Para tanto, deverá estar suficientemente próximo, a fim de não ser necessária a
utilização de quaisquer equipamentos de telecomunicação.

2.1.21 OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA VISUAL

Operação em que o Piloto Remoto não consiga manter o Aeromodelo dentro do


seu alcance visual.

2.1.22 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA RÁDIO

Refere-se a situação em que o enlace de pilotagem é caracterizado pela ligação


direta (ponto a ponto) entre a Estação de Pilotagem Remota e a aeronave.

2.1.23 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL

Operação na qual o piloto ou o Observador de Aeromodelo mantém o contato


visual direto com a aeronave não tripulada (sem auxílio de lentes ou outros equipamentos,
exceto as lentes corretivas), de modo a conduzir o voo com as responsabilidades de manter o
afastamento de outras aeronaves, bem como evitar colisões com obstáculos.

2.1.24 OPERAÇÃO RECREATIVA

Operação realizada com a finalidade exclusivamente voltada à recreação.


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2.1.25 ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de


Área (ACC), a um Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM), a um
Controle de Aproximação (APP) ou a uma Torre de Controle de Aeródromo (TWR).

2.1.26 ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um órgão de controle de


tráfego aéreo ou a um órgão de informação de voo.

NOTA: Por conveniência, a expressão “órgão dos serviços de tráfego” é abreviada para
“órgão ATS” nesta publicação.

2.1.27 ÓRGÃOS REGIONAIS

São órgãos que desenvolvem atividades na Circulação Aérea Geral (CAG) e na


Circulação Operacional Militar (COM), responsáveis por coordenar ações de gerenciamento e
controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de jurisdição.

NOTA: São Órgãos Regionais subordinados ao DECEA, os CINDACTA I, II, III e IV e o


CRCEA-SE.

2.1.28 PEQUENA AERONAVE NÃO TRIPULADA

Subconjunto de Aeronaves Não Tripuladas com peso máximo de decolagem


(PMD) menor ou igual a 25 Kg.

2.1.29 PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM

É o máximo peso que uma aeronave não tripulada (incluídos seu combustível,
cargas e equipamentos transportados) pode ter para ser capaz de decolar e realizar um voo
com segurança.

NOTA: O PMD independe de a aeronave estar equipada ou não com seus acessórios. Por
exemplo, se uma aeronave é capaz de decolar e realizar um voo seguro, estando
equipada com um protetor de hélices, e o uso desse acessório deixa a aeronave com
um peso de 255 g, o PMD da aeronave é de, no mínimo, 255 g, independentemente
de estar voando com ou sem o acessório do exemplo.

2.1.30 PESSOA ANUENTE

Pessoa cuja presença não é indispensável para que ocorra uma operação de
aeronave não tripulada bem-sucedida, mas que por vontade própria e por sua conta e risco
concorde que uma aeronave não tripulada opere perto de sua própria pessoa ou de seus
tutelados legais, sem observar os critérios das áreas distantes de terceiros.

2.1.31 PESSOA ENVOLVIDA

Pessoa cuja presença é indispensável para que ocorra uma operação bem-
sucedida da aeronave não tripulada.
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2.1.32 PILOTO REMOTO

É o piloto que conduz o voo com as responsabilidades essenciais pela operação


do aeromodelo. Nos casos de ser o responsável por menor de idade na condução do voo, recai
sobre ele as mesmas responsabilidades, mesmo que não esteja na condução do voo
propriamente dito.

2.1.33 PRODUTO AIS

Informação aeronáutica disponibilizada na forma de um conjunto de dados


digitais ou em uma apresentação padrão em papel ou em formato digital, conforme ICA 53-8
“Serviços de Informação Aeronáutica”.

2.1.34 SEÇÃO SARPAS

Seção, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de encargos com a


finalidade de gerenciar atividades administrativas referentes ao cadastramento de Pilotos
Remotos e Aeronaves Não Tripuladas, além de gerenciar a posição Tático SARPAS.

2.1.35 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO

Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis


para a realização segura e eficiente dos voos na jurisdição de um determinado aeródromo,
homologado ou registrado, que não dispõe de Órgão ATS.

NOTA: O AFIS é, normalmente, prestado por uma estação aeronáutica, também nomeada
“órgão AFIS”, localizada no aeródromo ou remotamente e identificada como
“RÁDIO”.

2.1.36 SISTEMA DE AERONAVE NÃO TRIPULADA

Sistema composto pela Aeronave e seus elementos associados, podendo ser


remotamente pilotada ou totalmente autônoma.

2.1.37 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

Sistema que tem por finalidade prover os meios necessários para o


gerenciamento e o controle do espaço aéreo e o serviço de navegação aérea, de modo seguro e
eficiente, conforme estabelecido nas normas nacionais e nos acordos e tratados internacionais
de que o Brasil seja parte. As atividades desenvolvidas no âmbito do SISCEAB são aquelas
realizadas em prol do gerenciamento e do controle do espaço aéreo, de forma integrada, civil
e militar, com vistas à vigilância, segurança e defesa do espaço aéreo sob a jurisdição do
Estado Brasileiro.

NOTA: O DECEA é o Órgão Central do SISCEAB.

2.1.38 SISTEMA PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


POR AERONAVES NÃO TRIPULADAS

Sistema desenvolvido para solicitação de acesso ao espaço aéreo brasileiro


pelos usuários desse segmento aeronáutico.
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2.1.39 TÁTICO SARPAS

Posição Operacional, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos ao Gerente Nacional de Fluxo (GNAF), com a finalidade de receber as
informações relatadas pelos usuários externos, referentes à perda de Enlace C2, e difundir
alertas de perigo aos Órgãos ATS locais, com vistas a subsidiar as equipes para que sejam
adotadas as medidas necessárias em prol da manutenção da segurança operacional.

2.1.40 ZONA DE APROXIMAÇÃO OU DE DECOLAGEM

Área no setor de pouso e decolagem do aeródromo. Formada por uma linha


perpendicular ao eixo longitudinal da pista, posicionada nas extremidades das cabeceiras com
150 m de comprimento para cada lado, tendo em cada uma de suas extremidades uma reta
com abertura de vinte graus cujo centro está posicionado no encontro das duas retas e possui
arcos com distância variável em relação à cabeceira e em função da altura do voo.

2.1.41 ZONA DE ENTORNO DE AERÓDROMO

Área no entorno do aeródromo, excluindo-se as áreas pertencentes à ZAD.


Tem como origem o eixo da pista e possui limite variável, em função da altura do voo.

2.1.42 ZONA DE ENTORNO DE HELIPONTO

Área no entorno do heliponto. Tem como origem o Ponto de Referência de


Aeródromo (ARP) e possui valor de raio variável, em função da altura do voo.

2.1.43 ZONA DE RESTRIÇÃO DE VOO

Área específica na qual o acesso de Aeronave Não Tripulada (UA) requer


autorização mediante análise ATM do Órgão Regional, considerando as restrições previstas
em função das alturas e distâncias de aeródromos e helipontos ou das áreas de segurança.

NOTA: A Zona de Aproximação ou de Decolagem (ZAD), a Zona de Entorno de Aeródromo


(ZEA), a Zona de Entorno de Heliponto (ZEH) e as Áreas de Segurança são
consideradas Zona de Restrição de Voo (FRZ).

2.1.44 ZONA PROIBIDA AO VOO

Área específica na qual o voo não é permitido normalmente. A origem da NFZ


é Técnica, geralmente criada pelo fabricante do equipamento.

2.2 ABREVIATURAS

ACC - Centro de Controle de Área (Area Control Center)


AFIS - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo
AGL - Acima do Nível do Solo (Above Ground Level)
AIC - Circular de Informações Aeronáuticas (Aeronautical Information Circular)
AIP - Publicação de Informação Aeronáutica (Aeronautical Information
Publication)
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AIXM - Modelo de Intercâmbio de Informações Aeronáuticas (Aeronautical


Information Exchange Model)
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações
APP - Controle de Aproximação (Approach Control)
ATC - Controle de Tráfego Aéreo (Air Traffic Control)
ATM - Gerenciamento do Tráfego Aéreo (Air Traffic Management)
ATS - Serviços de Tráfego Aéreo (Air Traffic Service)
BVLOS - Operação Além da Linha de Visada Visual (Beyond Visual Line Of
Sight)
CAG - Circulação Aérea Geral
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
COMAER - Comando da Aeronáutica
CRCEA-SE - Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
EAC - Espaço Aéreo Condicionado
FPV - Visão em Primeira Pessoa (First Person View)
FRZ - Zona de Restrição de Voo (Flight Restriction Zone)
ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica
MCA - Manual do Comando da Aeronáutica
NFZ - Zona Proibida ao Voo (No Fly Zone)
NOTAM - Aviso aos Aeronavegantes (Notice to Airmen)
PMD - Peso Máximo de Decolagem
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
RBAC - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RLOS - Linha de Visada Rádio (Radio Line Of Sight)
RPS - Estação de Pilotagem Remota (Remotely Piloted Aircraft System)
SARPAS - Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por
Aeronaves Não Tripuladas
SDOP - Subdepartamento de Operações do DECEA
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
UA - Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft)
UAS - Sistema de Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft System)
TWR - Torre de Controle (Control Tower)
VLOS - Operação em Linha de Visada Visual (Visual Line Of Sight)
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ZAD - Zona de Aproximação ou de Decolagem


ZEA - Zona de Entorno de Aeródromo
ZEH - Zona de Entorno de Heliponto
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3 DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 A Constituição Federal preconiza, no Art. 22, X, que compete privativamente à União
legislar, entre outras coisas, sobre a navegação aérea e aeroespacial.

3.2 O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) trata, em diversos artigos, da competência


do Ministério da Aeronáutica (hoje Comando da Aeronáutica (COMAER), por força do
disposto no Art. 19 da Lei Complementar nº 97/1999), destacando-se: Art. 2º; Art. 12, incisos
I, II e III; Art. 15; Art. 20; Art. 25, em especial os incisos II e III; e os Art. 47 e 48.

3.3 Faz-se importante citar dois artigos do CBA que, especificamente, têm relação direta
com as regras aqui apresentadas.

3.4 No seu Art. 15, está estabelecido que:

“Por questão de segurança da navegação aérea ou por interesse público, é


facultado fixar zonas em que se proíbe ou restringe o tráfego aéreo, estabelecer
rotas de entrada ou saída, suspender total ou parcialmente o tráfego, assim
como o uso de determinada aeronave, ou a realização de certos serviços aéreos.
§ 1º A prática de esportes aéreos, tais como balonismo, volovelismo, asas
voadoras e similares, assim como os voos de treinamento, far-se-ão em áreas
delimitadas pela autoridade aeronáutica.”

3.5 A Lei nº 11.182/2005, que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), retirou
algumas competências do COMAER previstas no CBA e as repassou àquela Agência.
Todavia, a referida Norma preservou e ressaltou a competência da União-COMAER para o
controle do espaço aéreo brasileiro, notadamente em seu Art. 8º, inciso XXI, parágrafos 2º e 6º.

3.6 Por fim, o Decreto nº 6.834/2009 aprova a estrutura regimental do COMAER, tratando
da competência do DECEA como Órgão Central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro, cuja competência, por meio da Portaria nº 913/GC3, de 21 de setembro de 2009, é
planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas ao controle do espaço aéreo, à
proteção ao voo, ao serviço de busca e salvamento e às telecomunicações do Comando da
Aeronáutica, bem como prover os meios necessários para o gerenciamento e controle do espaço
aéreo e o serviço de navegação aérea, de modo seguro e eficiente, conforme estabelecido nas
normas nacionais e nos acordos e tratados internacionais de que o Brasil seja parte.

3.7 Um aeromodelo deve ser entendido como sendo uma aeronave para a qual se aplicam
regras específicas de uso e acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro.

3.8 Contando com variados tipos (asas fixas, asas rotativas, dirigíveis, drones, ornitópteros
etc.), tamanhos e performances, o que diferencia um aeromodelo das outras aeronaves não
tripuladas é o seu propósito de uso, sendo este aplicado única e exclusivamente para fins
recreativos. Com o objetivo de permitir um acesso seguro ao espaço aéreo brasileiro, de forma
controlada, existem regras que devem ser seguidas.

3.9 As atividades voltadas ao Aeromodelismo apresentam características específicas. Dessa


forma, os praticantes de tal modalidade de recreação devem entender que as regras existentes
visam ao acesso seguro do espaço aéreo, mitigando os riscos a outras aeronaves, pessoas,
animais e propriedades no solo.
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3.10 Um aeromodelo é considerado um legítimo usuário do espaço aéreo, devendo utilizar a


estrutura do SISCEAB de maneira segura e coordenada, sendo este MCA o regulamento
que guiará os usuários que pretendam realizar o acesso ao espaço aéreo brasileiro para
voos com suas Aeronaves Não Tripuladas com o propósito único da recreação.

NOTA: É expressamente proibido realizar operação com fins lucrativos utilizando uma
solicitação de acesso de natureza RECREATIVA.

3.11 As aeronaves autônomas não serão objeto de regulamentação e seu voo não será
autorizado. Sendo assim, somente as aeronaves pilotadas remotamente estarão sujeitas à
autorização de utilização do espaço aéreo, com a devida atribuição de responsabilidades do
Piloto Remoto em Comando.
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4 PREMISSAS

4.1 Um Aeromodelo é uma aeronave e, por conseguinte, para voar no espaço aéreo sob
responsabilidade do Brasil, deverá seguir as normas estabelecidas pelas autoridades
competentes da aviação nacional, sendo observadas as competências de cada Órgão.

4.2 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por aeromodelos não poderá gerar impactos
negativos de segurança e de capacidade para o SISCEAB.

4.3 A segurança operacional é primordial. A operação de um aeromodelo deverá priorizar a


segurança, minimizando o risco para outras aeronaves e para as pessoas e propriedades no
solo.

4.4 Cabe ao Piloto Remoto a responsabilidade final pela fiel observância e cumprimento de
todos os parâmetros previstos neste Manual.
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5 CADASTRO DE AEROMODELOS E DE PILOTOS

5.1 De acordo com a Lei nº 11.182/2005, compete à ANAC, entre outras ações, conceder,
permitir ou autorizar a exploração de serviços aéreos; emitir Certificados de Aeronavegabilidade,
atestando aeronaves; e certificar licenças e habilitações dos profissionais da aviação.

5.2 Conforme previsto no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial (RBAC-E) nº


94, na Subparte D – REGISTROS E MARCAS, Parágrafo “b”, todo aeromodelo com PMD
acima de 250 g DEVE SER CADASTRADO na ANAC e vinculado a uma pessoa (física ou
jurídica, com CPF ou CNPJ no Brasil) que será a responsável legal pela aeronave.

5.3 O que possibilita a emissão do Certificado de Cadastro da aeronave pela ANAC é o


cadastro em seu Sistema, o SISANT. Após a realização do cadastro da aeronave no SISANT
será possível, se necessário, utilizar a aeronave no Sistema para Solicitação de Acesso ao
Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Remotamente Pilotadas, o SARPAS, que pode ser
acessado no endereço eletrônico: https://servicos.decea.mil.br/sarpas/.

NOTA: O cadastro no SISANT deve seguir o previsto em legislação específica da ANAC.

5.4 Para solicitar os voos no SARPAS é necessário antes realizar o cadastro da aeronave na
ANAC.

5.5 No SISANT, cada aeromodelo deverá ter um cadastro único, para o qual será gerado um
número do cadastro SISANT com as iniciais “PR”.
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6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR


AEROMODELOS

6.1 REGRAS GERAIS

6.1.1 O que distingue as regras a serem aplicadas para Aeromodelos e demais aeronaves não
tripuladas é a sua natureza. Assim, deve ser entendido de forma clara que não são
autorizados voos não recreativos, utilizando as regras específicas para aeromodelismo,
constantes neste Manual.

6.1.2 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por aeromodelos deverá ser realizado em Espaço
Aéreo Condicionado destinado ao Aeromodelismo ou, quando fora de EAC, conforme
parâmetros e condicionantes operacionais estabelecidos neste Manual.

6.1.3 Somente poderá ocorrer operação de aeromodelos em aeródromos se expressamente


autorizada pelo Operador do respectivo aeródromo e coordenada com o órgão ATS
local, se houver.

NOTA: A solicitação de voo deverá ser coordenada com o Órgão Regional responsável pela
área de jurisdição, conforme contatos disponibilizados no Anexo B da ICA 100-40.

6.1.4 Observar e respeitar os direitos individuais de terceiros, tais como a privacidade e a


imagem das pessoas, conforme previsto no artigo 5º da Constituição Federal.

6.1.5 Todos os operadores de aeromodelos, que se enquadrem nos parâmetros previstos no


RBAC-E94, deverão ter suas aeronaves cadastradas no Sistema da ANAC (SISANT).

6.1.6 Os voos recreativos realizados fora de EAC destinados ao Aeromodelismo


deverão ser solicitados ao DECEA por meio do SARPAS, selecionando-se uma aeronave
cadastrada no sistema.

NOTA: Os voos VLOS que utilizarem aeromodelos com PMD até 250 g, realizados até 200
ft e fora de FRZ, estão dispensados de serem solicitados no SARPAS. Contudo, são
obrigados a seguir as regras e procedimentos previstos neste Manual, bem como
os requisitos estipulados por outras agências ou órgãos pertinentes.

6.1.7 Toda operação de Aeromodelos somente poderá ocorrer em condições de RLOS,


devendo ser respeitadas as distâncias máximas previstas para os voos RECREATIVOS.

6.1.8 Não operar sob condições meteorológicas (precipitação, vento, nevoeiro) ou qualquer
condição que coloque em risco a operação VLOS e/ou o controle da aeronave em voo.

NOTA: O voo deverá ser realizado dentro dos limites especificados por cada fabricante,
normalmente encontrados nos manuais de operação do equipamento, visto que as
aeronaves possuem características próprias e podem ser impactadas de forma
diferente dependendo do ambiente em que operam.

6.1.9 Não transportar como payload artigos considerados perigosos ou substâncias que,
quando transportadas por via aérea, possam constituir risco à saúde, à segurança, à
propriedade e ao meio ambiente.
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6.1.10 Adequar-se aos espaços aéreos condicionados, cabendo exclusivamente ao piloto


verificar se a operação pretendida atende ao previsto.

6.1.11 Não sobrevoar área de segurança, cabendo exclusivamente ao piloto verificar se a


operação pretendida atende ao previsto.

6.1.12 Não sobrevoar áreas ou instalações sensíveis ao ruído, como hospitais, templos
religiosos, escolas e casas de repouso.

6.1.13 Não operar próximo a equipamentos que possam causar interferências na


radiofrequência utilizada (radares, linhas de transmissão, auxílios à navegação, antenas de
telecomunicação etc.), tendo em vista que poderão interferir no controle da aeronave.

6.1.14 Mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação com Aeromodelo
deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de aeronaves
tripuladas.

6.1.15 Independentemente do local de operação, atenção especial deve ser dada para a
necessidade de não interferir nas operações dos Órgãos de Segurança Pública. Dessa
forma, caso seja verificada a operação de aeronave não tripulada de tais Órgãos próximo à
área em que se pretenda operar ou na qual se esteja operando um aeromodelo, sua operação
deverá ser imediatamente interrompida.

6.2 OPERAÇÕES EM EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO

Para acesso ao espaço aéreo brasileiro, poderá ser solicitada a verificação da


viabilidade operacional para a criação de EAC destinado ao Aeromodelismo, em caráter
permanente ou temporário, sendo solicitado por um órgão oficial, nos casos em que sejam
envolvidas áreas públicas, ou pelo responsável legal pela área, nos casos de áreas particulares.
A solicitação deverá ser realizada conforme previsto na ICA 100-38 “Espaço Aéreo
Condicionado”.

6.2.1 REGRAS PARA O VOO EM EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO

Após realizada a análise ATM e não sendo verificados óbices, o EAC


solicitado em caráter permanente ou temporário será criado, estando livre para a prática do
aeromodelismo de acordo com as seguintes regras:

a) Operação em VLOS. Contudo, está autorizado o uso do FPV mesmo sem a


presença e participação de um Observador de Aeromodelo;
b) O limite vertical máximo deve respeitar a dimensões do EAC, sem, contudo,
ultrapassar 120 m de altura;
c) O limite horizontal máximo deve respeitar as dimensões do EAC;
d) Não há um limite de velocidade, devido ao fato de serem obedecidos os
limites do EAC;
e) Não é previsto um afastamento horizontal de pessoas, uma vez que se
consideram anuentes todas as pessoas que estejam presentes em um EAC
destinado à prática de Aeromodelismo;
f) Dispensado de solicitar o voo ao Órgão Regional responsável no SARPAS.
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6.3 OPERAÇÕES FORA DE EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO

A operação fora de EAC exige o estabelecimento de algumas restrições que


devem ser observadas e cumpridas, como forma de manter o nível de segurança esperado,
assim como não colocar pessoas, animais de terceiros e/ou propriedades em risco.

6.3.1 REGRAS PARA VOO FORA DE EAC DESTINADO AO AEROMODELISMO

6.3.1.1 Condicionantes operacionais gerais

a) PMD até 25 Kg.


b) Limite horizontal máximo de 200 m (duzentos metros);
c) Velocidade limitada a 40 km/h (quarenta quilômetros por hora);
d) Não voar sobre pessoas (exceto aquelas anuentes e/ou envolvidas na
operação), conforme requisitos estabelecidos pela ANAC;
e) Encerrar imediatamente o voo quando for verificada uma Operação
Tripulada;
f) Manter-se afastado de rotas conhecidas de aeronaves e helicópteros tripulados;
g) Não interferir nos corredores visuais; e
h) Operação em VLOS. Autorizado o uso do FPV exclusivamente com a
presença e participação de um Observador de Aeromodelo.

6.3.1.2 Condicionantes operacionais específicas

a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada seja de até 100 ft, inclusive
(aproximadamente 30 metros):
Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive,
e 200 ft, inclusive (aproximadamente 30 a 60 metros):
Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s) pista(s)
de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.

NOTA 1: Os voos realizados com base nessas condicionantes deverão ser solicitados pelo
Explorador/Operador do aeromodelo, diretamente no SARPAS, com antecedência
mínima de 30 min (trinta minutos) em relação ao início da operação pretendida,
e receberão a Autorização de Voo.
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NOTA 2: Os voos que não cumpram essas condicionantes e solicitados pelo


Explorador/Operador do aeromodelo, diretamente no SARPAS, não serão
Autorizados.

NOTA 3: Voos VLOS que utilizarem aeromodelos com PMD até 250 g, realizados até 200
ft e fora de FRZ, estão dispensados de serem solicitados no SARPAS. Contudo,
são obrigados a seguir as regras e procedimentos previstos neste Manual,
bem como os requisitos estipulados por outras agências ou órgãos pertinentes.

NOTA 4: O SARPAS utilizará os parâmetros inseridos durante a solicitação de voo, sendo o


Explorador/Operador do aeromodelo o responsável pelos dados que tenha
fornecido por meio da solicitação.

NOTA 5: Conforme descrito nos itens 6.1.14 e 6.1.15, mesmo que tenha sido autorizada,
toda e qualquer operação de Aeronave Não Tripulada deve ser imediatamente
encerrada ao ser verificada a aproximação de aeronaves tripuladas ou
operação de UA dos Órgãos de Segurança Pública.

Figura 1 – Operações Recreativas de UA fora de EAC

Figura 2 – Áreas para Operação Recreativa de UA próximas a aeródromos


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Figura 3 – Áreas para Operação Recreativa de UA próximas a helipontos


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7 DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer ou http://publicacoes.decea.gov.br.

7.2 Ao DECEA e aos Órgãos Regionais é dado o direito de revogar qualquer autorização
emitida sem aviso prévio.

7.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Diretor-Geral do DECEA.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de


Aeronáutica. Diário Oficial da União: Poder Executivo, Brasília, DF, p. 19.567, 23 dez.
1986.

BRASIL. Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005. Cria a Agência Nacional de Aviação


Civil – ANAC, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Poder Executivo,
Brasília, DF, n. 187, p. 1-8, 28 set. 2005.

BRASIL. Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009. Aprova a Estrutura Regimental e o


Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo – Direção e Assessoramento
Superiores e das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa,
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
4 maio 2009.

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Portaria nº 913/GC3, de 21 de


setembro de 2009. Dispõe sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 set. 2009.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Confecção, Controle e


Numeração de Publicações Oficiais do Comando da Aeronáutica: NSCA 5-1. Rio de Janeiro,
2011.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Diretriz de Implantação e


Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados no Espaço Aéreo Brasileiro: DCA 55-36.
Brasília, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Elaboração


e Padronização das Publicações do SISCEAB: ICA 5-8. Rio de Janeiro, 2009.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do


Ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro, 2016.
MCA 56-2 29/29

Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro

COMUNICAÇÃO BILATERAL
FORA EAC EM EAC
COM ÓRGÃO ATS
PMD ≤ 250 g 250 < x ≤ 25 Kg Não Aplicável
ALTURA Até 100 ft 100/200 ft Até 100 ft 100/200 ft Conforme EAC ⁽¹⁾
DISTÂNCIA DE AERÓDROMOS
≥ 3550 ≥ 4480 ≥ 3550 ≥ 4480 Não Aplicável
NAS ZAD (METROS)
DISTÂNCIA DE AERÓDROMOS
≥ 1740 ≥ 2350 ≥ 1740 ≥ 2350 Não Aplicável
NO ENTORNO (METROS)
DISTÂNCIA DE HELIPONTOS
≥ 1740 ≥ 2350 ≥ 1740 ≥ 2350 Não Aplicável
(METROS)
SOLICITAÇÃO SARPAS NÃO SIM NÃO
PRAZO PARA SOLICITAÇÃO Não Aplicável 30 min Não Aplicável
NECESSIDADE OBSERVADOR
DE AEROMODELO COM USO SIM NÃO
FPV
LIMITE HORIZONTAL 200 m Conforme EAC ⁽¹⁾
GROUND SPEED ≤ 40 Km/h Não Aplicável ⁽²⁾
DISTÂNCIA DE PESSOAS NÃO
CONFORME REQUISITOS ESTABELECIDOS PELA ANAC Não Aplicável ⁽³⁾
ANUENTES
DISTÂNCIA DE ROTAS DE
SIM Conforme EAC ⁽¹⁾
AERONAVES E HELICÓPTEROS
DISTÂNCIA DE CORREDORES
SIM Conforme EAC ⁽¹⁾
VISUAIS
PERÍODO DA OPERAÇÃO DIURNO OU NOTURNO
ANÁLISE ATM NÃO
TERMO DE COORDENAÇÃO NÃO
COMUNICAÇÃO BILATERAL
NÃO
COM ÓRGÃO ATS
EMISSÃO DE NOTAM NÃO SIM ⁽⁴⁾
(1) Conforme estabelecido por meio de uma análise ATM, em função das características do espaço aéreo solicitado.
(2) Embora não seja aplicável a limitação de velocidade nos EAC destinados ao aeromodelismo, deve ser dada especial
atenção aos limites horizontais dos espaços.
(3) Não foi definida uma distância de pessoas não anuentes nos EAC para a prática de aeromodelismo, por ser
entendido que TODAS as pessoas que se encontram dentro de tais espaços concordam com as operações que estão
sendo realizadas.
(4) Conforme análise ATM para criação do EAC.
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

AVIAÇÃO

MCA 56-5

AERONAVES NÃO TRIPULADAS PARA USO


EXCLUSIVO EM OPERAÇÕES AÉREAS ESPECIAIS

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

AVIAÇÃO

MCA 56-5

AERONAVES NÃO TRIPULADAS PARA USO


EXCLUSIVO EM OPERAÇÕES AÉREAS ESPECIAIS

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 929/DNOR8, DE 15 DE MAIO DE 2023.

Aprova a edição do MCA 56-5, Manual


que trata de “Aeronaves não tripuladas
para uso exclusivo em operações aéreas
especiais”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro
de 2022, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA,
aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição do MCA 56-5 que trata de “Aeronaves não tripuladas
para uso exclusivo em operações aéreas especiais”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Publicação entra em vigor no dia 3 de julho de 2023.

Art. 3º Revogam-se as Portarias DECEA nº 109/DGCEA, de 22 de maio de


2020; DECEA nº 110/DGCEA, de 22 maio de 2020, e DECEA nº 111/DGCEA, de 22 maio
de 2020, publicadas no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 096, de 3 de junho de 2020.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA
MCA 56-5/2023

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................. 9


1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 9
1.2 COMPETÊNCIA................................................................................................................. 9
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................. 9

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ............................................................................. 10


2.1 DEFINIÇÕES .................................................................................................................... 10
2.2 ABREVIATURAS ............................................................................................................ 17

3 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 19

4 PREMISSAS .................................................................................................................... 22

5 CADASTRO DE AERONAVES E DE PILOTOS ....................................................... 23

6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UA ........... 24


6.1 REGRAS GERAIS ............................................................................................................ 24
6.2 PARÂMETROS ................................................................................................................ 26

7 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 29

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 30

Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro ........................................ 31


MCA 56-5/2023

PREFÁCIO

A fim de possibilitar um acesso seguro ao espaço aéreo sob sua


responsabilidade, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu no ano de
2017 as primeiras versões das Circulares de Informações Aeronáuticas (AIC) N 23 e N 24, as
quais tratavam da utilização de aeronaves não tripuladas para uso em proveito dos órgãos
ligados aos governos federal, estadual e municipal e dos órgãos de Segurança Pública, da
Defesa Civil e de Fiscalização da Receita Federal, respectivamente.

Uma AIC é uma publicação não convencional usada na divulgação de assuntos


altamente especializados, que obedece a padrões internacionais. Por esse motivo foi a
publicação escolhida para iniciar as tratativas de uso desse novo segmento da aviação.

No ano de 2020, a evolução da tecnologia, os resultados obtidos e a maturação


do setor, assim como a elevação profissional dos usuários, permitiram ao DECEA emitir os
Manuais do Comando da Aeronáutica: MCA 56-1 “Aeronaves não tripuladas para uso
exclusivo em apoio às situações emergenciais”, MCA 56-3 “Aeronaves não tripuladas para
uso em proveito dos órgãos ligados aos governos federal, estadual e municipal” e MCA 56-4
“Aeronaves não tripuladas para uso em proveito dos órgãos de Segurança Pública, da Defesa
Civil e de Fiscalização da Receita Federal”, publicação de caráter informativo e didático que
divulga os assuntos relacionados à doutrina, à instrução e às técnicas corretas a serem
utilizadas.

Em virtude das demandas atuais, em conformidade com a maturidade atingida


pelo setor UAS, bem como da necessidade de redução da complexidade dos processos e
possíveis ambiguidades, o DECEA decidiu compilar os Manuais supracitados em um único
Manual, que abordará os assuntos relacionados à doutrina, à instrução e às técnicas corretas a
serem utilizadas nas Operações Aéreas Especiais, Diferenciadas ou Emergenciais.

Foram incorporadas ao documento as definições relacionadas com novos


procedimentos e parâmetros, entre elas: Administrador SARPAS, Defesa Civil, Flight
Restriction Zone (FRZ), No Flight Zone (NFZ), Observador de Aeronave Não Tripulada,
Operação Aérea Especial, Operação em Linha de Visada Estendida, Órgãos Especiais,
Produto AIS, Seção SARPAS, Secretaria da Receita Federal, Segurança Pública, Tático
SARPAS, Zona de Entorno de Aeródromo e Zona de Entorno de Heliponto. Por fim, algumas
definições e alguns parâmetros foram revisados, com a finalidade de atender às necessidades
dos órgãos envolvidos e melhorar o apoio dado à população.
MCA 56-5/2023

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Este Manual tem por finalidade regulamentar os procedimentos e


responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não
Tripuladas, com uso exclusivamente voltado ao apoio às operações dos Órgãos Especiais
que não permitam planejamento prévio por parte do operador.

1.2 COMPETÊNCIA

É de competência do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA),


Órgão Central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), legislar
acerca dos procedimentos para o acesso ao espaço aéreo, cabendo aos demais Órgãos
Reguladores o trato do assunto dentro de sua área de atuação.

1.3 ÂMBITO

O conteúdo deste Manual é de observância obrigatória e se aplica aos


operadores que pretendam voar em Espaço Aéreo Brasileiro, utilizando Aeronaves Não
Tripuladas, com objetivos exclusivamente voltados às Operações Aéreas Especiais, bem
como aos órgãos do SISCEAB.
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2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

2.1 DEFINIÇÕES

2.1.1 ADMINISTRADOR SARPAS

Pessoa física, proprietária ou não de aeronave não tripulada, responsável por


gerenciar as ações referentes à pessoa jurídica no SARPAS.

2.1.2 AERÓDROMO

Área delimitada em terra ou na água destinada, no todo ou em parte, para


pouso, decolagem e movimentação em superfície de aeronaves; inclui quaisquer edificações,
instalações e equipamentos de apoio e de controle das operações aéreas, se existirem. Quando
destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de heliponto.

2.1.3 AERONAVE

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar


que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.

2.1.4 AERONAVE NÃO TRIPULADA

Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera, a partir de reações do


ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra, e que se pretenda operar sem
piloto a bordo.

2.1.5 AERONAVE NÃO TRIPULADA AUTÔNOMA

Aeronave não tripulada que não permite a intervenção do piloto no


gerenciamento do voo.

2.1.6 AERONAVE CIVIL PÚBLICA

Aeronave civil destinada ao serviço do Poder Público, inclusive as requisitadas


na forma da Lei.

2.1.7 AERONAVE ORGÂNICA

Para fins de entendimento do conteúdo deste Manual, são as aeronaves


pertencentes a entidades controladas pelo Estado, pelas quais é totalmente responsável,
além de sua corresponsabilidade pelas consequências da operação da aeronave.

2.1.8 AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

Subconjunto de Aeronaves Não Tripuladas, pilotada a partir de uma estação de


pilotagem remota, com finalidade diversa de recreação, que seja capaz de interagir com o
Controle de Tráfego Aéreo em tempo real.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 11/31

2.1.9 ÁREA PERIGOSA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual possam existir, em momentos específicos, atividades perigosas para
o voo de aeronaves.

2.1.10 ÁREA PROIBIDA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é proibido.

2.1.11 ÁREA RESTRITA

Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial


brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é restringido conforme certas condições
definidas.

2.1.12 AVISO AOS AERONAVEGANTES

Aviso distribuído por meio de telecomunicações que contém informação


relativa a estabelecimento, condição ou modificação de qualquer instalação aeronáutica,
serviço, procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja indispensável para o
pessoal encarregado das operações de voo.

2.1.13 CARGA ÚTIL (PAYLOAD)

Todos os elementos da aeronave não necessários para o voo e pilotagem, mas


que são carregados com o propósito de cumprir objetivos específicos.

2.1.14 DEFESA CIVIL

Conjunto de medidas que visam prevenir e limitar, em qualquer situação, os


riscos e perdas a que estão sujeitos a população, os recursos da nação e os bens materiais de
toda espécie, tanto por agressão externa quanto em consequência de calamidades e desastres
da natureza.

2.1.15 RESPOSTA A DESASTRES (DISASTER RESPONSE)

A resposta a desastres é reconhecidamente a segunda fase do ciclo de


gerenciamento do apoio a desastres e/ou calamidades. Pode consistir em vários elementos, por
exemplo: aviso, evacuação, busca e salvamento, prestação de assistência imediata, avaliação
de danos, assistência continuada e restauração ou construção imediata de infraestrutura. O
objetivo da resposta a desastres é fornecer assistência imediata para manter a vida, melhorar a
saúde, reduzir o sofrimento e apoiar o moral da população afetada.

2.1.16 ENLACE C2

Enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem Remota com


o propósito de gerenciar o voo. Este enlace, além de possibilitar a pilotagem da aeronave,
poderá incluir a telemetria necessária para prover a situação do voo ao piloto remoto.

NOTA: O enlace de pilotagem difere dos enlaces relacionados à carga útil (como sensores).
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2.1.17 ESPAÇO AÉREO ATS

Espaço aéreo de dimensões definidas, designado alfabeticamente, dentro do


qual podem operar tipos específicos de voos e para o qual são estabelecidos os Serviços de
Tráfego Aéreo e as regras de operação.

NOTA: Os espaços aéreos ATS são classificados de A até G.

2.1.18 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a uma área proibida, restrita
ou perigosa.

2.1.19 ESPAÇO AÉREO CONTROLADO

Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o Serviço de


Controle de Tráfego Aéreo, de conformidade com a classificação do espaço aéreo.

NOTA: Espaço aéreo controlado é um termo genérico que engloba as Classes A, B, C, D e E


dos espaços aéreos ATS.

2.1.20 ESPAÇO AÉREO SEGREGADO

Espaço aéreo de dimensões especificadas, alocado para uso exclusivo de um


usuário (ou usuários) específico(s).

2.1.21 ESTAÇÃO DE PILOTAGEM REMOTA

Componente do sistema de Aeronaves Não Tripuladas que contém o


equipamento utilizado para pilotar a aeronave.

2.1.22 EXPLORADOR

Pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que utiliza a aeronave de forma


legítima, direta ou indireta, com ou sem fins lucrativos.

NOTA 1: No contexto de Aeronaves Não Tripuladas, a exploração da aeronave inclui todo o


Sistema de Aeronaves Não Tripuladas.

NOTA 2: Em algumas regulamentações, o “Explorador” também poderá ser definido pelo


termo “Operador”, assim como a “exploração”, pelo termo “operação”.

NOTA 3: Em situações de contratação de empresas terceirizadas, o EXPLORADOR se torna


corresponsável pela operação e resultados que dela advenham.

Art. 268, § 1º, da Lei 7.565: “prevalece a responsabilidade do EXPLORADOR,


quando a aeronave é pilotada pelos seus prepostos, ainda que exorbitem de suas
atribuições.”
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 13/31

2.1.23 FALHA DE ENLACE C2

Falha de enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem


Remota (RPS) que impossibilite, mesmo que momentaneamente, a sua pilotagem.

NOTA: A Falha de Enlace de Pilotagem é também conhecida como Falha de “Enlace C2”.

2.1.24 HELIPONTO

Área homologada e demarcada oficialmente para o pouso e decolagem de


aeronaves de asas rotativas (helicópteros).

2.1.25 OBSERVADOR DE AERONAVE NÃO TRIPULADA

Integrante da equipe UAS designado pelo Explorador/Operador que, por meio


da observação visual de uma Aeronave, auxilia o Piloto Remoto na condução segura do voo.

NOTA: A observação visual, aos moldes do estabelecido para operação VLOS, deverá ser
estabelecida sem o auxílio de outros equipamentos ou lentes, excetuando-se as
corretivas.

2.1.26 OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA VISUAL

Operação em que o Piloto Remoto não consiga manter a Aeronave Não


Tripulada dentro do seu alcance visual.

2.1.27 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA RÁDIO

Refere-se a situação em que o enlace de pilotagem é caracterizado pela ligação


direta (ponto a ponto) entre a Estação de Pilotagem Remota e a aeronave.

2.1.28 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL

Operação na qual o piloto ou observador de UA mantém o contato visual direto


com a aeronave não tripulada (sem auxílio de lentes ou outros equipamentos, exceto as lentes
corretivas), de modo a conduzir o voo com as responsabilidades de manter o afastamento de
outras aeronaves, bem como evitar colisões com obstáculos.

2.1.29 OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL ESTENDIDA

Refere-se à situação na qual o Piloto Remoto, sem auxílio de lentes ou outros


equipamentos, não é capaz de manter o contato visual direto com a Aeronave Não Tripulada,
necessitando, dessa forma, do auxílio de Observadores de UA para conduzir o voo com as
responsabilidades de manter a segurança da navegação, bem como evitar colisões com
obstáculos, seguindo as mesmas regras de uma operação VLOS.

2.1.30 OPERAÇÃO AÉREA ESPECIAL

Operação real realizada em circunstâncias não comuns, a qual não permita


planejamento prévio por parte dos Órgãos Especiais.
14/31 MCA 56-5/2023

2.1.31 ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de


Área (ACC), a um Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM), a um
Controle de Aproximação (APP) ou a uma Torre de Controle de Aeródromo (TWR).

2.1.32 ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um órgão de controle de


tráfego aéreo ou a um órgão de informação de voo.

NOTA: Por conveniência, a expressão “órgão dos serviços de tráfego” é abreviada para
“órgão ATS” nesta publicação.

2.1.33 ÓRGÃOS ESPECIAIS

Expressão genérica que se aplica aos Órgãos ligados aos Governos Federal,
Estadual e Municipal ou Órgãos provedores dos serviços considerados essenciais à
manutenção da vida das pessoas e da redução do sofrimento.

2.1.34 ÓRGÃOS REGIONAIS

São órgãos que desenvolvem atividades na Circulação Aérea Geral (CAG) e na


Circulação Operacional Militar (COM), responsáveis por coordenar ações de gerenciamento e
controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de jurisdição.

NOTA: São Órgãos Regionais do DECEA, os CINDACTA I, II, III e IV e o CRCEA-SE.

2.1.35 PEQUENA AERONAVE NÃO TRIPULADA

Subconjunto de Aeronaves Não Tripuladas com peso máximo de decolagem


(PMD) menor ou igual a 25 Kg.

2.1.36 PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM

É o máximo peso que uma aeronave não tripulada (incluídos seu combustível,
cargas e equipamentos transportados) pode ter para ser capaz de decolar e realizar um voo
com segurança.

NOTA: O PMD independe de a aeronave estar equipada ou não com seus acessórios. Por
exemplo, se uma aeronave é capaz de decolar e realizar um voo seguro, estando
equipada com um protetor de hélices, e o uso desse acessório deixa a aeronave com
um peso de 255 g, o PMD da aeronave é de, no mínimo, 255 g, independentemente
de estar voando com ou sem o acessório do exemplo.

2.1.37 PESSOA ANUENTE

Pessoa cuja presença não é indispensável para que ocorra uma operação de
aeronave não tripulada bem-sucedida, mas que por vontade própria e por sua conta e risco
concorde que uma aeronave não tripulada opere perto de sua própria pessoa ou de seus
tutelados legais, sem observar os critérios das áreas distantes de terceiros.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 15/31

2.1.38 PESSOA ENVOLVIDA

Pessoa cuja presença é indispensável para que ocorra uma operação bem-
sucedida da aeronave não tripulada.

2.1.39 PILOTO REMOTO EM COMANDO

É o piloto que conduz o voo com as responsabilidades essenciais pela


operação, podendo ou não ser o responsável pelo manuseio dos controles de pilotagem da
aeronave. Quando responsável, exclusivamente, pelo manuseio dos controles de pilotagem,
será denominado PILOTO REMOTO.

NOTA: A transferência de responsabilidade entre Piloto Remoto ou Piloto Remoto em


Comando, quando aplicável, deverá ser efetuada de acordo com os procedimentos
estabelecidos pelo operador UAS

2.1.40 PRODUTO AIS

Informação aeronáutica disponibilizada na forma de um conjunto de dados


digitais ou em uma apresentação padrão em papel ou em formato digital, conforme ICA 53-8
“Serviços de Informação Aeronáutica”.

2.1.41 SEÇÃO SARPAS

Seção, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de encargos com a


finalidade de gerenciar atividades administrativas referentes ao cadastramento de Pilotos
Remotos e Aeronaves Não Tripuladas, além de gerenciar a posição Tático SARPAS.

2.1.42 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

Secretaria da Receita Federal do Brasil é um Órgão específico, singular,


subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa
cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da
União, inclusive os previdenciários, e por aqueles incidentes sobre o comércio exterior,
abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País.

2.1.43 SEGURANÇA PÚBLICA


Atividade pertinente aos Órgãos de Governo e à comunidade como um todo,
realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo e controlando manifestações da
criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais, garantindo o exercício pleno da cidadania
nos limites da lei. É também exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio.

2.1.44 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO


Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis
para a realização segura e eficiente dos voos na jurisdição de um determinado aeródromo,
homologado ou registrado, que não dispõe de Órgão ATS.

NOTA: O AFIS é, normalmente, prestado por uma estação aeronáutica, também nomeada
“órgão AFIS”, localizada no aeródromo ou remotamente e identificada como
“RÁDIO”.
16/31 MCA 56-5/2023

2.1.45 SISTEMA DE AERONAVE NÃO TRIPULADA

Sistema composto pela Aeronave e seus elementos associados, podendo ser


remotamente pilotada ou totalmente autônoma.

2.1.46 SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA


Subconjunto do Sistema de Aeronave Não Tripulada, que seja capaz de
interagir com o Controle de Tráfego Aéreo em tempo real, composto pela aeronave
remotamente pilotada (RPA), sua(s) estação(ões) de pilotagem remota, o enlace de pilotagem
e qualquer outro componente associado à sua operação.

2.1.47 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


Sistema que tem por finalidade prover os meios necessários para o
gerenciamento e o controle do espaço aéreo e o serviço de navegação aérea, de modo seguro e
eficiente, conforme estabelecido nas normas nacionais e nos acordos e tratados internacionais
de que o Brasil seja parte. As atividades desenvolvidas no âmbito do SISCEAB são aquelas
realizadas em prol do gerenciamento e do controle do espaço aéreo, de forma integrada, civil
e militar, com vistas à vigilância, segurança e defesa do espaço aéreo sob a jurisdição do
Estado Brasileiro.

NOTA: O DECEA é o Órgão Central do SISCEAB.

2.1.48 SISTEMA PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO


BRASILEIRO POR AERONAVES NÃO TRIPULADAS

Sistema desenvolvido para solicitação de acesso ao espaço aéreo brasileiro


pelos usuários desse segmento aeronáutico.

2.1.49 TÁTICO SARPAS

Posição Operacional, localizada no CGNA, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos ao Gerente Nacional de Fluxo (GNAF), com a finalidade de receber as
informações relatadas pelos usuários externos, referentes à perda de Enlace C2, e difundir
alertas de perigo aos Órgãos ATS locais, com vistas a subsidiar as equipes para que sejam
adotadas as medidas necessárias em prol da manutenção da segurança operacional.

2.1.50 ZONA DE APROXIMAÇÃO OU DE DECOLAGEM

Área no setor de pouso e decolagem do aeródromo. Formada por uma linha


perpendicular ao eixo longitudinal da pista, posicionada nas extremidades das cabeceiras com
150 m de comprimento para cada lado, tendo em cada uma de suas extremidades uma reta
com abertura de vinte graus cujo centro está posicionado no encontro das duas retas e possui
arcos com distância variável em relação à cabeceira e em função da altura do voo.

2.1.51 ZONA DE ENTORNO DE AERÓDROMO

Área no entorno do aeródromo, excluindo-se as áreas pertencentes à ZAD.


Tem como origem o eixo da pista e possui limite variável, em função da altura do voo.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 17/31

2.1.52 ZONA DE ENTORNO DE HELIPONTO

Área no entorno do heliponto. Tem como origem o Ponto de Referência de


Aeródromo (ARP) e possui valor de raio variável, em função da altura do voo.

2.1.53 ZONA DE RESTRIÇÃO DE VOO

Área específica na qual o acesso de Aeronave Não Tripulada (UA) requer


autorização mediante análise ATM do Órgão Regional, considerando as restrições previstas
em função das alturas e distâncias de aeródromos e helipontos ou das áreas de segurança.

NOTA: A Zona de Aproximação ou de Decolagem (ZAD), a Zona de Entorno de Aeródromo


(ZEA), a Zona de Entorno de Heliponto (ZEH) e as Áreas de Segurança são
consideradas Zona de Restrição de Voo (FRZ).

2.1.54 ZONA PROIBIDA AO VOO

Área específica na qual o voo não é permitido normalmente. A origem da NFZ


é Técnica, geralmente criada pelo fabricante do equipamento.

2.2 ABREVIATURAS

ACC - Centro de Controle de Área (Area Control Center)


AFIS - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo
AGL - Acima do Nível do Solo (Above Ground Level)
AIC - Circular de Informações Aeronáuticas (Aeronautical Information Circular)
AIP - Publicação de Informação Aeronáutica (Aeronautical Information Publication)
AIXM - Modelo de Intercâmbio de Informações Aeronáuticas (Aeronautical
Information Exchange Model)
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações
APP - Controle de Aproximação (Approach Control)
ATC - Controle de Tráfego Aéreo (Air Traffic Control)
ATM - Gerenciamento do Tráfego Aéreo (Air Traffic Management)
ATS - Serviços de Tráfego Aéreo (Air Traffic Service)
BVLOS - Operação Além da Linha de Visada Visual (Beyond Visual Line Of Sight)
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
COMAER - Comando da Aeronáutica
CRCEA-SE - Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
EAC - Espaço Aéreo Condicionado
EVLOS - Linha de Visada Visual Estendida (Extended Visual Line Of Sight)
18/31 MCA 56-5/2023

FPV - Visão em Primeira Pessoa (First Person View)


FRZ - Zona de Restrição de Voo (Flight Restriction Zone)
ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica
MCA - Manual do Comando da Aeronáutica
NFZ - Zona Proibida ao Voo (No Fly Zone)
NOTAM - Aviso aos Aeronavegantes (Notice to Airmen)
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
PMD - Peso Máximo de Decolagem
RBAC - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RLOS - Linha de Visada Rádio (Radio Line Of Sight)
RPA - Aeronave Remotamente Pilotada (Remotely Piloted Aircraf)
RPAS - Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (Remotely Piloted Aircraft System)
RPS - Estação de Pilotagem Remota (Remote Pilot Station)
SARPAS - Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por
Aeronaves Não Tripuladas
SDOP - Subdepartamento de Operações do DECEA
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
TWR - Torre de Controle (Control Tower)
UA - Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft)
UAS - Sistema de Aeronave Não Tripulada (Unmanned Aircraft System)
VLOS - Operação em Linha de Visada Visual (Visual Line Of Sight)
ZAD - Zona de Aproximação ou de Decolagem
ZEA - Zona de Entorno de Aeródromo
ZEH - Zona de Entorno de Heliponto
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 19/31

3 DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 A Constituição Federal preconiza no artigo 22, X, que compete privativamente à União
legislar, entre outras coisas, sobre a navegação aérea e aeroespacial.

3.2 A Lei nº 11.182/2005, que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), retirou
algumas competências do Comando da Aeronáutica (COMAER) previstas no Código
Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e as repassou àquela Agência. Todavia, a referida Norma
preservou e ressaltou a competência da União-COMAER para o controle do espaço aéreo
brasileiro.

3.3 Por fim, o Decreto nº 6.834/2009 aprova a estrutura regimental do COMAER, tratando
da competência do DECEA como Órgão Central do SISCEAB, cuja competência, por meio
da Portaria nº 913/GC3, de 21 de setembro de 2009, é planejar, gerenciar e controlar as
atividades relacionadas ao controle do espaço aéreo, à proteção ao voo, ao serviço de busca e
salvamento e às telecomunicações do Comando da Aeronáutica, bem como prover os meios
necessários para o gerenciamento e controle do espaço aéreo e o serviço de navegação aérea,
de modo seguro e eficiente, conforme estabelecido nas normas nacionais e nos acordos e
tratados internacionais de que o Brasil seja parte.

3.4 Uma UA deve ser entendida como sendo uma aeronave para a qual se aplicam regras
específicas de uso e acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro.

3.5 Contando com variados tipos (asas fixas, asas rotativas, ornitópteros etc.), tamanhos e
performances, as regras aplicadas às UA objetivam permitir um acesso seguro ao Espaço
Aéreo Brasileiro, de forma controlada e coordenada, além de mitigar os riscos a outras
aeronaves, pessoas, animais e propriedades no solo.

3.6 As aeronaves autônomas não serão objeto de regulamentação e seu voo não será
autorizado. Sendo assim, somente as aeronaves pilotadas remotamente estarão sujeitas à
autorização de utilização do espaço aéreo brasileiro, com a devida atribuição de
responsabilidades do Piloto Remoto em Comando.

3.7 De acordo com o previsto no RBAC-E nº 94, na Subparte B – REGRAS DE VOO,


seção E94.103, parágrafo “d”, as operações de aeronaves pertencentes a entidades
controladas pelo Estado, as chamadas aeronaves orgânicas, não demandam a posse de
seguro com cobertura de danos a terceiros. Entretanto, a fim de salvaguardar a segurança do
Estado, das pessoas e dos operadores, os órgãos envolvidos em uma operação prevista neste
Manual são responsáveis por:

a) adotar medidas internas de prevenção, visando à garantia da segurança da


população, de animais e propriedades no solo;
b) estabelecer procedimentos internos padronizados de operação e de
segurança de voo;
c) prover meios de coordenação para que os pilotos (operadores) possam
realizar suas operações com um nível adequado de segurança; e
d) cumprir e fazer cumprir o previsto neste Manual.

3.8 De acordo com o previsto no RBAC-E nº 94, na Subparte B – REGRAS DE VOO,


seção 94.103, parágrafo “h” e seção 94.111, parágrafo “b”, 1, as operações de aeronaves de
20/31 MCA 56-5/2023

outros órgãos controlados pelo Estado, quando expressamente autorizados pela ANAC,
poderão pousar e decolar sem observar os critérios das áreas distantes de terceiros.

3.9 Uma UA é considerada um legítimo usuário do espaço aéreo, devendo utilizar a


estrutura do SISCEAB de maneira segura e coordenada, sendo este MCA o regulamento
que guiará os usuários que pretendam realizar o acesso ao espaço aéreo brasileiro com
aeronaves não tripuladas, com o propósito exclusivamente voltado às Operações Aéreas
Especiais.

3.10 Para fins de melhor entendimento do conteúdo deste Manual, serão denominadas
Operações Aéreas Especiais as operações realizadas pelos Órgãos Especiais.

3.11 As regras constantes neste Manual deverão ser aplicadas às Operações Aéreas Especiais,
realizadas com aeronaves remotamente pilotadas orgânicas ou aquelas que tenham sido
vinculadas ao Órgão Especial.

NOTA: Em situações de contratação de empresas terceirizadas, o Explorador torna-se


corresponsável pela operação e resultados que dela advenham.

Art. 268, § 1º, da Lei 7.565: “prevalece a responsabilidade do Operador, quando a


aeronave é pilotada pelos seus prepostos, ainda que exorbitem de suas atribuições.”

3.11.1 São Considerados Órgãos Especiais:

a) os Órgãos ligados aos Governos Federal, Estadual e Municipal; e


b) os Órgãos essenciais à manutenção da vida.

3.11.2 Dos Órgãos ligados aos Governos Federal, Estadual ou Municipal

3.11.2.1 Para os Órgãos ligados aos Governos Federal, Estadual ou Municipal, entre outros,
entende-se como Órgãos Especiais:

a) Ministérios;
b) Secretarias;
c) Agências Reguladoras;
d) Autarquias;
e) Fundações Públicas; e
f) Forças Armadas.
3.11.2.2 Para operações de Segurança Pública, entende-se como Órgãos de Segurança
Pública, de acordo com o artigo 144 da CRFB, os seguintes Elos:

a) Polícia Federal;
b) Polícia Rodoviária Federal;
c) Polícia Ferroviária Federal;
d) Polícias Civis;
e) Polícias Militares;
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 21/31

f) Corpo de Bombeiros Militares; e


g) Polícias Penais Federal, Estadual e Distrital.

NOTA 1: De acordo com o previsto no Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004, o


qual disciplina a organização e o funcionamento da administração pública federal,
para desenvolvimento do programa de cooperação federativa denominado Força
Nacional de Segurança Pública, fica estabelecido que, ao ser ativada, está
autorizada a operar seus UAS à luz do previsto neste Manual.

NOTA 2: De acordo com o previsto no artigo 144, parágrafo 8º, da CRFB, as Guardas
Municipais, quando destinadas à proteção de bens, serviços e instalações,
estão autorizadas a operar seus UAS à luz do previsto neste Manual.

3.11.3 Das Operações Essenciais à Manutenção da Vida

3.11.3.1 As Operações Aéreas Essenciais à Manutenção da Vida compreendem, entre outras,


as atividades de prevenção, em proveito da vida e do bem-estar das pessoas e, em última
instância, aquelas que venham a contribuir com a redução do sofrimento, tais como:

a) Água potável;
b) Energia elétrica, gás e combustíveis;
c) Assistência médica e hospitalar;
d) Saneamento básico;
e) Guarda, uso e controle de materiais químicos, biológicos, radioativos e
nucleares (QBRN);
f) Apoio a acidentes e incidentes rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos;
g) Infraestrutura aeroportuária e de tráfego aéreo;
h) Atendimento emergencial em apoio a calamidade pública; e
i) Mineração (minas e barragens).
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4 PREMISSAS

4.1 Conforme citado no item 2.1.1, é definido como Aeronave qualquer aparelho que
possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar que não sejam as reações do ar contra
a superfície da terra. Aquelas que se pretenda operar sem piloto a bordo são chamadas de
aeronaves não tripuladas.

4.2 Uma UA é uma aeronave e, por conseguinte, para voar no espaço aéreo sob
responsabilidade do Brasil deverá seguir as normas estabelecidas pelas autoridades
competentes da aviação nacional, sendo observadas as competências de cada Órgão.

4.3 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por UA engajada em Operações Aéreas Especiais
não deverá gerar impactos negativos de segurança e de capacidade para o SISCEAB.

4.4 A segurança operacional é primordial. A operação de qualquer UA deverá priorizá-la,


minimizando o risco para outras aeronaves e para as pessoas, animais e propriedades no solo.

4.5 Cabe ao Piloto Remoto a responsabilidade final pela observância e cumprimento de


todos os parâmetros previstos neste Manual.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 23/31

5 CADASTRO DE AERONAVES E DE PILOTOS

5.1 De acordo com a Lei 11.182/2005, compete à ANAC, entre outras ações, atestar
aeronaves, emitindo a documentação pertinente às mesmas, assim como emitir certificados de
Aeronavegabilidade, licenças e habilitações dos profissionais da aviação.

5.2 Conforme previsto no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial (RBAC-E) nº


94, na Subparte D – REGISTROS E MARCAS, Parágrafo “b”, toda UA com PMD acima de
250g DEVE SER CADASTRADA na ANAC e vinculada a uma pessoa (física ou jurídica,
com CPF ou CNPJ no Brasil) que será a responsável legal pela aeronave.

5.3 O que possibilita a emissão da Certidão de Cadastro da aeronave pela ANAC é o


cadastro em seu Sistema, o SISANT, o qual pode ser feito por pessoa física ou jurídica. As
aeronaves orgânicas que serão utilizadas para as operações Aéreas Especiais deverão ser
cadastradas no Sistema da ANAC como sendo de responsabilidade de pessoa jurídica. Após a
realização do cadastro no SISANT, a aeronave estará disponível no Sistema para solicitação
de acesso ao espaço aéreo brasileiro por aeronaves não tripuladas, o SARPAS, que pode ser
acessado no endereço eletrônico: https://servicos.decea.gov.br/sarpas.

NOTA: O cadastro no SISANT deve seguir o previsto em legislação específica da ANAC.

5.4 Uma aeronave orgânica poderá operar sob as regras previstas neste Manual mediante
vinculação da Pessoa Jurídica (CNPJ) a um responsável, Pessoa Física (CPF), para
administrar a conta da instituição. Esse gerente, denominado Administrador SARPAS, será o
responsável por gerenciar equipes com prerrogativas do Órgão Especial, bem como
compartilhar aeronaves.

5.5 O cadastro efetuado no SISANT é aplicado às aeronaves civis e civis públicas, não
contemplando as aeronaves militares (orgânicas das Forças Armadas). Como o SISANT
define a aptidão do piloto declarado, faz-se necessário definir o instrumento que qualifica um
piloto a operar uma aeronave não contemplada pelo Sistema da ANAC.

NOTA: As aeronaves militares (orgânicas das Forças Armadas) não serão cadastradas no
SISANT, devendo ser cadastradas pelo Administrador SARPAS diretamente no
Sistema SARPAS do DECEA.
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6 REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UA

6.1 REGRAS GERAIS

6.1.1 O acesso ao espaço aéreo brasileiro por UA deve cumprir os parâmetros previstos na
ICA 100-40, emitida pelo DECEA. Entretanto, devido ao caráter especial das operações, tais
parâmetros podem ser substituídos pelo previsto neste Manual, em caso de missões reais que
não permitam planejamento prévio por parte do operador.

6.1.2 Somente será permitida a operação a partir de aeródromos compartilhados com


aeronaves tripuladas se expressamente autorizada pelo Operador do respectivo
aeródromo e após coordenada com o órgão ATS local, se houver. A operação das
aeronaves com tripulação a bordo poderá ser paralisada no solo e/ou no circuito de tráfego,
caso seja julgado necessário; exceto aquelas envolvidas diretamente na operação.

6.1.3 No caso de Operações Aéreas Especiais, quando for necessário o contato via rádio
VHF-AM entre o piloto e o órgão ATS, impreterivelmente deverá ser realizado um briefing
entre os envolvidos, a fim de coordenar os procedimentos a serem adotados. Sendo possível o
contato bilateral via rádio VHF-AM entre o piloto e o órgão ATS, o Código de Chamada a ser
utilizado será composto da sigla RPA, do nome do Órgão que representa, acrescido dos dois
últimos dígitos do número do SISANT ou matrícula da aeronave. O mesmo código pode ser
utilizado para identificação dos interlocutores em um contato telefônico.

Exemplos:
RPA PAPA FOX 59 – Aeronave nº 59 (SISANT ou matrícula) da Polícia
Federal;
RPA PREFEITURA 18 – Aeronave nº 18 (SISANT ou matrícula) da
Prefeitura; e
RPA BRAVO MIKE 44 – Aeronave nº 44 do Corpo de Bombeiros
Militares.
NOTA 1: Em caso de necessidade operacional, exclusivamente a fim de não denunciar as
operações em caráter especial, poderão ser utilizados códigos fictícios. Entretanto,
a fim de manter o nível de segurança, todos os procedimentos deverão ser
combinados em briefing realizado entre o Piloto Remoto em Comando e o
Controlador do Órgão ATC.
NOTA 2: Os órgãos ATS deverão estar familiarizados com os indicativos de chamada (reais
ou fictícios), visando à identificação da operação aérea especial em espaço aéreo
sob sua responsabilidade.

6.1.4 Todos os operadores que pretendam operar uma UA em caráter especial deverão
possuir cadastro no SARPAS e estar aptos à pilotagem das aeronaves que estiverem sob sua
responsabilidade ou que estejam compartilhadas com seu cadastro.

6.1.5 Todas as operações previstas neste Manual devem ser realizadas sem causar
interferência nos corredores visuais e nas atividades da aviação agrícola tripulada.

6.1.6 Deve ser evitado operar sob condições meteorológicas (precipitação, vento, nevoeiro)
ou qualquer condição que coloque em risco a operação VLOS e/ou o controle da aeronave em
voo.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 25/31

NOTA: O voo deverá ser realizado dentro dos limites especificados por cada fabricante,
normalmente encontrados nos manuais de operação do equipamento, visto que as
aeronaves possuem características próprias e podem ser impactadas de forma
diferente dependendo do ambiente em que operam.

6.1.7 Não deverão ser transportados artigos considerados perigosos ou substâncias que,
quando transportadas por via aérea, possam constituir risco à saúde, à segurança, à
propriedade e ao meio ambiente.

6.1.8 Adequar-se aos espaços aéreos condicionados, cabendo exclusivamente ao piloto


verificar se a operação pretendida atende ao previsto.

6.1.9 Evitar a operação próxima a equipamentos que possam causar interferências na


radiofrequência utilizada (radares, linhas de transmissão, auxílios à navegação, antenas de
telecomunicação etc.), tendo em vista que poderão interferir no controle da aeronave.

6.1.10 O Manual que trata de aeromodelismo no espaço aéreo brasileiro deixa claro que
“Independentemente do local de operação, atenção especial deve ser dada para a
necessidade de não interferir nas operações dos Órgãos Especiais”. Dessa forma, caso
seja verificada a operação de aeromodelos próximo à área em que se pretenda operar
uma UA de tais Órgãos, a operação do aeromodelo deverá ser imediatamente
interrompida, o que também está claramente detalhado no referido Manual.

6.1.11 Mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação de Aeronave Não
Tripulada deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de
aeronaves tripuladas, exceção feita para as ocasiões em que seja realizada uma estreita
coordenação entre os órgãos envolvidos.

NOTA: Quando o voo ocorrer em locais distantes de cidades, povoados, lugares habitados ou
grupo de pessoas ao ar livre, especial atenção deverá ser dada a possível operação
VFR de helicóptero a partir de 200 pés de altura, conforme previsto na ICA 100-4
“Regras e Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para Helicópteros”.

6.1.12 As regras deste Manual somente serão aplicadas para as UA que possuam PMD igual
ou inferior a 25 kg (vinte e cinco quilogramas).

6.1.13 Todas as operações previstas neste Manual devem ser realizadas em VLOS ou
EVLOS. Operações que forem programadas para serem BVLOS deverão se ater às
condicionantes preconizadas na ICA 100-40, exceto Operações das Forças Armadas e da
Segurança Pública.

6.1.14 A utilização de óculos FPV caracteriza uma operação BVLOS. Sendo assim, ao
utilizar tal equipamento, a participação efetiva de um Observador de UA torna-se obrigatória
para manutenção das regras de uma operação VLOS.

6.1.15 Especificamente para as Operações das Forças Armadas e da Segurança Pública,


as Operações VLOS, acima de 400 ft, e BVLOS poderão ser autorizadas, desde que
realizadas em Espaço Aéreo Segregado e estabelecido Acordo Operacional PREVIAMENTE.
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6.1.16 Cabe ao Órgão Especial a observância das normas estabelecidas pelas demais
autoridades competentes, entre outras: ANAC, ANATEL, MAPA e MD.

6.2 PARÂMETROS

6.2.1 Condicionantes Operacionais

a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja até 100 ft, inclusive
(aproximadamente 30 metros), e velocidade igual ou inferior a 30 Kt
(aproximadamente 60 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1700 metros das cabeceiras da(s)
pista(s) de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de helipontos cadastrados.
b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive,
e 200 ft, inclusive (aproximadamente 30 a 60 metros), e velocidade igual
ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2630 metros das cabeceiras da(s)
pista(s) de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
c) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 200 ft, exclusive,
e 300 ft, inclusive (aproximadamente 60 a 90 metros), e velocidade igual
ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s)
pista(s) de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.
d) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 300 ft, exclusive,
e 400 ft, inclusive (aproximadamente 90 a 120 metros), e velocidade igual
ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s)
pista(s) de aeródromos cadastrados, quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de helipontos cadastrados.

NOTA 1: As Operações deverão ser solicitadas pelo Órgão Especial diretamente no SARPAS,
com antecedência mínima de 30 min (trinta minutos) em relação ao início da
operação pretendida. Caso seja necessário operar fora dessas condicionantes, deve
ser feita, ANTECIPADAMENTE, uma estreita coordenação com o órgão ATS
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 27/31

ou Operador de Aeródromo mais próximo ou, na falta desses, com o Órgão


Regional responsável pela área.

NOTA 2: As Operações VLOS, acima de 400 ft, e BVLOS que não cumpram essas
condicionantes, permitidas especificamente para as Operações das Forças
Armadas e da Segurança Pública, devem ser realizadas conforme condicionantes
estabelecidas PREVIAMENTE no Acordo Operacional. Nesse caso, o Operador
da UA deverá anexar cópia do Acordo Operacional no momento da solicitação no
SARPAS.
NOTA 3: No caso de atividades aéreas em aeródromos militares ou compartilhados,
envolvendo UA, sendo tais atividades realizadas pelo Órgão responsável pela
área a ser sobrevoada, ou por terceiros em proveito do primeiro, os
parâmetros para o voo VLOS até 400 ft poderão deixar de ser observados, desde
que seja feita a coordenação necessária com o Órgão ATS responsável pela área.

QUADRO-RESUMO DOS PARÂMETROS


LOCAL / ALTURA Até 100 ft 100 ft até 200 ft 200 ft até 300 ft 300 ft até 400 ft
Na ZAD 1700 m 2630 m 3550 m 4480 m
No entorno de Aeródromo 1130 m 1740 m 2350 m 2960 m
Em Heliponto 1130 m 1740 m 2350 m 2960 m
Figura 1 – Operações Aéreas Especiais de UA

Figura 2 – Áreas para Operações Aéreas Especiais de UA próximas a aeródromos


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Figura 3 – Áreas para Operações Aéreas Especiais de UA próximas a helipontos


MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 29/31

7 DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer ou http://publicacoes.decea.gov.br.

7.2 Ao DECEA e aos Órgãos Regionais é dado o direito de revogar qualquer autorização
emitida sem aviso prévio.

7.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Diretor-Geral do DECEA.
30/31 MCA 56-5/2023

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989. Dispõe sobre o exercício do direito de greve,
define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Poder Executivo,
Brasília, DF, n. 122, p. 10561-10562, 29 jun. 1989.

BRASIL. Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de


Aeronáutica. Diário Oficial da União: Poder Executivo, Brasília, DF, p. 19.567, 23 dez.
1986.

BRASIL. Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005. Cria a Agência Nacional de Aviação


Civil – ANAC, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Poder Executivo,
Brasília, DF, n. 187, p. 1-8, 28 set. 2005.

BRASIL. Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009. Aprova a Estrutura Regimental e o


Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo – Direção e Assessoramento
Superiores e das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa,
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil: Brasília, DF,
4 maio 2009.

BRASIL. Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e


Defesa Civil. Diário Oficial da União: Poder Executivo, Brasília, DF, 11 abr. 2012.

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Portaria nº 913/GC3, de 21 de


setembro de 2009. Dispõe sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil: Brasília, DF, 22 set. 2009.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Confecção, Controle e


Numeração de Publicações Oficiais do Comando da Aeronáutica: NSCA 5-1. Rio de Janeiro,
2011.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Diretriz de Implantação e


Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados no Espaço Aéreo Brasileiro: DCA 55-36.
Brasília, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Elaboração


e Padronização das Publicações do SISCEAB: ICA 5-8. Rio de Janeiro, 2009.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do


Ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro, 2016.
MCA 56-5/2023 Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste cabeçalho Ajuste 31/31

Anexo A - Regras para Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro

REGRAS PARA ACESSO AO


ESPAÇO AÉREO
BRASILEIRO
TIPO DE OPERAÇÃO VLOS/EVLOS
ALTURA Até 100 ft 100/200 ft 200/300 ft 300/400 ft Qualquer
GROUND SPEED MÁX 30 Kt 60 Kt 60 Kt 60 Kt Não Aplicável
DISTÂNCIA DE
AERÓDROMOS NAS ZAD < 1700 < 2630 < 3550 < 4480
(METROS)
DISTÂNCIA DE
AERÓDROMOS NO < 1130 < 1740 < 2350 < 2960
ENTORNO (METROS)
DISTÂNCIA DE
< 1130 < 1740 < 2350 < 2960
HELIPONTOS (METROS)
ANÁLISE DE RISCO
SIM - de acordo com o previsto na IS n° E94-003
OPERACIONAL
SEGURO NÃO APLICÁVEL - de acordo com o previsto no RBAC-E94
DISTÂNCIA DE PESSOAS
NÃO ANUENTES
DISTÂNCIA DE
PATRIMÔNIOS
PERÍODO DA OPERAÇÃO DIURNO OU NOTURNO
SOLICITAÇÃO SARPAS SIM
PRAZO PARA
30 min
SOLICITAÇÃO
AUTORIZAÇÃO IMEDIATA
ANÁLISE ATM NÃO
COORDENAÇÃO ÓRGÃO
NÃO NÃO NÃO NÃO
ATS
COMUNICAÇÃO
BILATERAL COM ÓRGÃO Conforme Coordenação com o Órgão ATS
ATS
EMISSÃO DE NOTAM Conforme Coordenação com o Órgão ATS
DOCUMENTOS SIM - de acordo com o previsto no RBAC-E94
(1) Especificamente para as operações das Forças Armadas e Segurança Pública.
(2) As condicionantes estabelecidas no Acordo Operacional (Aop) deverão ser cumpridas rigorosamente.
(3) Pelo caráter especial da operação no que se refere à competência do DECEA, deve-se atentar para as restrições
impostas pelos demais órgãos competentes.
(4) Será enviado um e-mail ao Operador, relembrando suas responsabilidades. Tal mensagem deve ser apresentada em
caso de necessidade.
(5) As exigências complementares definidas na coordenação com o Órgão ATS deverão ser cumpridas rigorosamente.

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