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ALIENAÇÃO PARENTAL E GUARDA COMPARTILHADA

Thainá Santana Lima


22012327
Psicologia

O fenômeno chamado alienação parental ocorre quando um dos genitores


procura afastar a criança e/ou adolescente do outro genitor, manipulando a
relação entre eles, no sentido de influenciar negativamente essa relação. A
causa mais comum é fruto das dificuldades no manejo do rompimento conjugal.
Com isso, a criança e/ou adolescente envolvido acaba sofrendo danos
emocionais, psicológicos e sociais. A longo prazo, esses impactos
desenvolvidos, como por exemplo, ansiedade, baixa autoestima, depressão,
problemas de comportamento, pode acompanhar esse indivíduo durante todo o
seu desenvolvimento chegando até a fase adulta, prejudicando seus
relacionamentos sociais e carreira profissional.
Quando se trata do bem estar emocional da criança e/ou adolescente, sou a
favor da guarda compartilhada, pois, entendo que a participação ativa e o afeto
dos pais contribui de forma significativa na construção e no bom
desenvolvimento do indivíduo. Quando há uma boa comunicação entre os
genitores e quando colocam a saúde do filho como fator principal, a guarda
compartilhada pode ser totalmente benéfica para atingir os objetivos finais, que
serão divididos de forma singular para cada situação.
Embora identificando todos os benefícios, é indispensável considerar o
contexto familiar, o histórico dos genitores, se há ou não interesse de fato no
bem-estar da criança e/ou adolescente, ou se trata apenas de uma futura
construção de conflitos visando o interesse individual. É importante verificar se
com a guarda compartilhada essa criança terá uma boa qualidade de vida, e
com toda essa investigação, por fim, tomarem a decisão daquilo que será
melhor para a criança e/ou adolescente.
No estudo de caso em questão, há a hipótese de que está acontecendo uma
alienação parental por parte da mãe que está impedindo que o pai tenha
contato com a filha, com isso, se faz necessário conscientizar e orientar que
essa atitude prejudica o desenvolvimento da criança. Não havendo mudanças,
e após uma análise e investigação sobre a conduta dos genitores, e sobre
todos os fatores essenciais, sou a favor da guarda compartilhada desde que
seja de fato o melhor para a criança.

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