Este documento discute os desafios da psicologia jurídica em casos de guarda compartilhada e alienação parental. A alienação parental ocorre quando um genitor interfere negativamente na relação da criança com o outro genitor. Isso pode causar danos psicológicos e comportamentais na criança. A guarda compartilhada é preferível quando há comunicação amigável entre os pais, permitindo que a criança desfrute de ambos os genitores.
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Título original
GUARDA COMPARTILHADA E ALIENAÇÃO PARENTAL: DESAFIOS PARA A PSICOLOGIA JURÍDICA
Este documento discute os desafios da psicologia jurídica em casos de guarda compartilhada e alienação parental. A alienação parental ocorre quando um genitor interfere negativamente na relação da criança com o outro genitor. Isso pode causar danos psicológicos e comportamentais na criança. A guarda compartilhada é preferível quando há comunicação amigável entre os pais, permitindo que a criança desfrute de ambos os genitores.
Este documento discute os desafios da psicologia jurídica em casos de guarda compartilhada e alienação parental. A alienação parental ocorre quando um genitor interfere negativamente na relação da criança com o outro genitor. Isso pode causar danos psicológicos e comportamentais na criança. A guarda compartilhada é preferível quando há comunicação amigável entre os pais, permitindo que a criança desfrute de ambos os genitores.
No Brasil, a Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010 consolidou o conceito de
Alienação Parental como a “interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente (...) para que repudie o genitor ou cause prejuízos ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”. Ou seja, de maneira sintética, geralmente o alienador é a parte que detém a guarda dos filhos, e este é responsável por implementar falsas memórias em relação à imagem do alienado com o objetivo de dificultar e até mesmo obstruir a relação entre o filho e o alienado. A alienação parental pode ser feita não só pelos pais. Os avós também podem fazer uso dessa prática. Acontece geralmente no contexto jurídico quando há disputa de guarda e estabelecimento de visitas. Mas pode ocorrer devido a sentimentos mal resolvidos como ciúmes, vingança, medo, raiva ou ódio. A alienação parental pode gerar danos cognitivos e comportamentais na criança ou adolescente, comprometimento social, sensação de desamparo, distúrbio de aprendizagem, ansiedade, insônia, agressividade, comportamento hostil, falta de organização e extrema lealdade ao alienador. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de maneira equilibrada, onde a responsabilidade dos direitos, deveres e cuidados são de ambos os pais. Sobre a guarda compartilhada, eu sou a favor, desde que os pais tenham alguma comunicação amigável. Também é importante para a criança por permitir que a mesma aproveite o convívio com o pai e a mãe. É muito importante que ambos os genitores estabeleçam limites e uma rotina parecida para a criança ou o adolescente. Pois do contrário o mesmo poderá ficar confuso e isso causará conflitos com o genitor que estabelecerá uma rotina com mais disciplinada. O surgimento de conflitos poderá ser causador da alienação parental, quando a conversa ente os pais não surtir mais efeito. Em relação ao estudo de caso exposto, percebe-se que a genitora é que detém a guarda da criança. Se no início, o pai não sofria empecilho para visitar a criança e os pais tinham uma convivência harmônica, de repente o pai se viu prejudicado do convívio com o filho, pelo fato da mãe começar a impedir as visitas. Não se sabe o motivo, mas houve a quebra de um acordo informal que existia entre ambos. Nesse caso, o pai tem todo o direito de recorrer e buscar seus direitos de convivência com o filho. Porém, é preciso investigar mais a fundo por qual motivo a mãe começou a exercer esse comportamento. Referências: Alienação parental [recurso eletrônico]: responsabilidade civil/Luiz Carlos Goiabeira Rosa, Fernanda da Silva Vieira Rosa, Fernanda Pantaleão Dirscherl. Indaiatuba: Ed. Foco, 2023. REZENDE, Luiza Franco. A psicologia jurídica e proteção das crianças e dos adolescentes. Curitiba: Contentus, 2020.