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PATA NEGRA

INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO

“Estas são as imagens onde estão representadas as aventuras do pequeno porco Pata Negra.
Vês (apresenta-lhe o frontispício), Pata Negra está aqui, é o pequeno porco que se vê debaixo
do título.(Vês o que está aqui escrito?) (Faz-se ler em voz alta, no caso da versão portuguesa e,
se ele não sabe ler, lê-se-lhe.). Porque é que se chama Pata Negra?”
“Nestas imagens das aventuras de Pata Negra, não há uma história escrita. Gostaria que
contasses tu a história. Mas antes, vais dizer-me se Pata Negra é um porquinho ou uma
porquinha e dar-lhe uma idade.
Vamos lá ver: Que vamos fazer? Um porquinho ou uma porquinha? Que idade lhe vamos dar?

Se a criança hesita diz-se:


“Sabes, é um jogo. Pode dizer-se tudo o que se quiser. Não é como na escola onde há boas e
más respostas. Aqui todas as respostas são boas.”
“E os dois brancos pequenos, que fazemos? São porquinhos, porquinhas ou as duas coisas?
Primeiro este (designa-se com o dedo)… agora estes … Que idade vamos dar a cada um?”- deve
também perguntar-se se são irmãos ou irmãs de Pata Negra ou se não são da família.
“E os dois grandes, quem são eles? Este com mancha negra é…? E o grande completamente
branco é…?
Importa sobretudo não impor à criança que são pais porcos. Se não forem os pais de PN deve-
se perguntar de quem são pais.

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TEMAS

(História)
Apresentar todas as imagens do teste à criança, sendo que para isso não se torna necessário
que estejam por ordem:
“Aqui estão as imagens que representam as aventuras de Pata Negra. Vais olhá-las e contar-me
uma história para cada uma. Podes escolher as imagens que te interessam mais e só contar
uma história para essas. Olha bem para todas. Põe de lado aquelas que não te interessam e
guarda as outras diante de ti para contares a tua história.”

“Agora conta-me, Pata Negra…”

Se a criança hesita, diz-se: “Com qual vais começar?”

Para crianças mais velhas e adultos apresentar como um teste de imaginação:


“Suponha que estas imagens são destinadas à ilustração de um livro para crianças.Componha
uma história que poderia acompanhá-las” ou “Componha-me um filme com asimagens que
queira e conte-me o argumento”.

É importante:
•Estimular o relato do tempo - o que se passou antes da cena e o que se passará depois.
•Estimular a criança mais inibida ou hesitante através de perguntas não sugestivas mas
dinamizantes: “Vês mais alguma coisa?” “O que é que se está a passar?” “Explica-memais.”
“Continua.”
•Dizer à criança que, a qualquer momento do teste, pode, se quiser, voltar a uma dasimagens
que rejeitou, integrando-a na sua história. No final do teste deve perguntar-se: “Como vão
terminar as aventuras do Pata Negra?”

Imagens Rejeitadas
Estas imagens devem ficar constantemente à disposição do sujeito. Quando tiver acabado de
contar a história deve perguntar-se se não quer acrescentar uma ou mais imagens ao seu
relato. Se a criança não quiser dizer nada sobre as imagens rejeitadas, não se insiste.

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As Preferências - Identificações
Quando a criança tiver terminado o relato das aventuras de Pata Negra, reúnem-se de novo
todas as imagens:
“Agora que já conheces bem todas as imagens, vamos jogar a um jogo: o jogo das imagens
preferidas. Olha de novo para as imagens e põe-nas em dois montes - no da direita as imagens
de que gostas e no da esquerda aquelas que não gostas.”

Após a escolha da criança, põem-se de lado as imagens NA (não gostadas), espalhando-se


sobre a mesa as imagens A (de que gostou), convidando-se de seguida a criança a escolher
aquela de que mais gostas de todas. Após a escolha pergunta-se porquê.
“No jogo das preferências imagina-se que se faz parte da história. Quem serias tu? Quem
querias ser nesta imagem?”

Se a criança hesitar ou disser que não pode ser um porco:


“Sabes, é a brincar. Brincar a ser Pata Negra ou um dos outros.”

Posto isto, convida-se a criança a escolher a que mais gosta das que ainda há – continuando
assim até à última imagem das que gosta - perguntando sempre o porquê da sua preferência e
o que ela seria.

A partir da escolha da segunda imagem pode dizer-se à criança que pode, se quiser, não se
identificar com nenhuma das personagens das imagens - se a criança diz que não está na
imagem é necessário perguntar se é um dos outros ou se não é ninguém.

Após a análise das imagens A pega-se no monte das imagens NA e espalham-se diante da
criança pedindo-se para escolher aquela que menos gosta de todas, depois a menos apreciada
das que restamaté ao final, perguntando-se sempre porque não aprecia e a identificação.

Se a criança não souber explicar porque não gosta da imagem deverá dizer-se:
“Supõe que o desenhador podia modificar aimagem. Que deveria mudar para que gostasses
dela?”

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As Questões Dirigidas
Convém reservar as questões dirigidas para depois das preferências/identificações, por
oposição às questões dinamizantes do início, uma vez que as primeiras, tendem a dirigir a
atenção sobre um ponto determinado que se deseja elucidar.

Convém, na primeira imagem, deixar a criança livre para dizer porque gostou ou não da
imagem edepois identificar-se. Só depois chamar a atenção sobre a imagem ignorada
perguntando o que pensa disso: “Vês algo mais? Vê esta parte do desenho. Não vês nada em
especial?”.
Poderá ser interessante pedir-lhe que se identifique depois novamente - a mudança de
identificação poderá indicar inibição produzida por um efeito de censura.

Questões de Síntese
Após ter terminado o teste é conveniente fazer o ponto dos sentimentos da criança
relativamente às diferentes personagens. Para isso são colocadas questões de síntese:
“Contaste-me muito bem as aventuras do pequeno Pata Negra. É interessante não é? Então:
Quem é para ti o mais feliz nesta história? Porquê? Quem é para ti o menos feliz? Porquê?
Quem é para ti o mais gentil/simpático? Porquê? E o menos gentil/simpático? Porquê?”

No momento que considerarmos mais propício deveremos dirigir a investigação para as


atracções afectivas no seio da família PN: “Na família PN o pai tem uma preferência por um
dos outros da família? E a mãe? E o PN tem uma preferência? E os brancos pequenos?”

Para terminar: “E tu quem preferes?” “Em que se vai tornar Pata Negra?”ou “O que será PN
quando for grande?” “Que pensa Pata Negra da sua pata negra?”

É nesta fase que se pode apresentar a imagem La Fée (a fada) explicando-lhe que, é a fada
madrinha de PN e que, este lhe pode pedir três desejos - pergunta-se então à criança para
adivinhar os trêsdesejos do Pata Negra. Pode introduzir-se, sob a forma de 4º desejo, o Test du
Bestiaire de Zazzo, mas de um modo mais projectivo, dizendo: “Supõe que Pata Negra está
cansado de ser um pequeno porquinho e que pede à fada para o transformar noutro animal.
Em que animal pensas que ele quer ser transformado? E porquê?”

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APRESENTAÇÃO DO TESTE

As Pranchas

Frontispício

1. Bebedouro (Auge)

2.Beijo (Baiser)

3.Batalha (Bataille)

4.Carroça (Charrette)

5.Cabra (Chèvre)

6.Partida (Dèpart)

7.Hesitação (Hesitation)

8.Ganso (Jars)

9.Brincadeiras Sujas (Jeux Sales)

10.Noite (Nuit)

11.Ninhada (Portée)

12.Sonho Mãe (Rêve M.)

13.Sonho Pai (Rêve P.)

14.Mamada I (Tétée I)

15.Mamada II (Tétée II)

16.Buraco (Trou)

17.Pequena escada (Courte Échelle) (esta prancha não consta nas tabelas)

Fada (Fée)

http://pt.scribd.com/doc/79951743/Teresa-Cardoso-PN

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INTERPRETAÇÃO
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Parte do princípio que os comportamentos adaptados expressam respostas adequadas às
estimulações do meio. A elaboração de uma história seguida pressupõe a capacidade de
integração de temas parciais e só se adquire com a idade (cerca dos 10 anos). Se a criança só
retém uma imagem pode-se pensar que esta imagem tem algo de fascinante pela sua afinidade
com a preocupação dominante.

1- Frontispício
Identificações:
Identificação de tendência - o sujeito identifica-se com a personagem central da história: o que
realiza a acção.
Identificação de desejo - o sujeito substitui a identificação por uma que lhe traga mais
prazer.Trata-se também de uma identificação de defesa por oposição à identificação de
tendência.
· Sexos
· Idades

2- Temas
Francos – Expressa a sua tendência de forma adaptada às imagens, geralmente são 3 Aou seja
são Aceites, Agradáveis e Assumidas.
Camuflados – A censura domina a tendência inibindo-a, geralmente são 3 NA ou seja Não são
Aceites, Não são Agradáveis e Não são Assumidas.
Triviais – A criança limita-se a fazer uma descrição fiel da imagem.
Originais – Qualquer tema que pela sua originalidade se desvia do tema esperado deve
considerar-se como significativo.

2.1 - Temas Originais:


a) Orais
b) Anais
c) Sexuais
d) Agressivos
e) Punitivos
f) Dependência/Independência
g) Sexo Invertido

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h) Pai Cuidador
i) Mãe Ideal

3- As Defesas
As defesas implicam um aspecto duplo, por um lado, a adaptação ao mundo em que vive a
criança, pelo outro, a defesa contra os perigos que a ameaçam. Nos casos patológicos o
aspecto defensivo aparece em primeiro plano.

Tipo de Defesas:
Negação - recusa de toda a realidade penosa, esquecer o passado doloroso.
Repressão - é negado o acesso à consciência e à motricidade da tendência que se vê reprimida
no inconsciente.
Projecção - atua através de uma confusão entre o Eu e o Outro característica das primeiras
fases da existência. O inconsciente projecta as tendências censuradas no mundoexterior
através de um prejuízo da unidade da personalidade.
Formação Reactiva - a negação pode conduzir à transformação no contrário.
Sublimação - forma mais flexível e melhor adaptada de conciliar o prazer com a realidade num
compromisso adequado.
Isolamento - ruptura entre o elemento intelectual e o elemento afectivo, reacção à distância.
Retorno contra si das moções agressivas - o sujeito prefere perder em vantagens materiais o
que recupera no plano moral.
Regressão - suspensão do progresso da personalidade ou retrocesso.

Tendência e censura
Tendência sem censura : A imagem é A, é revelado o tema e a tendência, a identificação é com
o PN (o protagonista da acção proibida).
Grau elevado de censura : A prancha é rejeitada ou objecto de um tema inibido ou anódino, é
classificada de NA, não é assumido o papel do herói. (tendência rejeitada trêsvezes)
Segundo grau : a tendência é expressa, a imagem é NA, a identificação com o herói érecusada.
( a tendência é rejeitada duas vezes)
Terceiro grau : a tendência é manifestada, a imagem é A, não é feita a identificaçãocom o
herói, mas sim uma identificação evasiva (a tendência é rejeitada uma vez)

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O primeiro grau corresponde a um conflito muito importante. Se aparecer em muitos temas
trata-se deuma defesa muito forte que actua contra várias tendências, traduz-se na vida do
sujeito por forte inibição, carácter apagado e tímido, falta de expansão vital. Os graus dois e
três revelam boa adaptação, primeiro a tendência e logo depois a reacção contrária.
Uma prancha aceite, agradável e assumida (3A) configura as tendências conforme o princípio
do prazer e não é objecto de qualquer proibição. Uma prancha não aceite, não agradável e
não assumida (3NA) configura as tendências censuradas com mais força: as tendências
reprimidas.

4- História e as questões

5- Regras de Interpretação
A. Regra da Originalidade – Os temas originais, a sua frequência e a força expressa são
fundamentais uma vez que revelam as maiores problemáticas. A originalidade pode ser
manifestanas tendências bem como nas identificações.
B. Regra da Ressonância Afectiva – Expressões emocionais manifestadas relativamente a
certas imagens ou a todas.
C. Regra da Defesa mais Forte – Importância das defesas utilizadas.
C.1. Recusa da imagem – Vai de encontro ao principio do prazer isto porque a imagem poder
representar temáticas muito conflituosas.
C.2. Escotomização Parcial – Consiste na recusa parcial da imagem ou seja da parte que
desperta maior angústia.
C.3. Escotomização da Acção – Consiste na negação da acção representada ex: O João,
umacriança com encoprese diurna, na imagem brincadeiras sujas disse “Os porquinhos estão-
se alavar”.
C.4. Negação de sentimentos - Nos sujeitos mais maduros a negação adopta formas mais
subtis: admite-se a acção no seu tema essencial mas de modo atenuado ou com um desenlace
favorável. O sujeito pode negar a sua participação afectiva através de relatos fieis mas frios,
falamos de uma estrutura obsessiva.
C.5. Inibição - Pode revelar-se pela rejeição da prancha, ou por tempos de espera durante os
quais o sujeito elabora a defesa e depois aparece um tema trivial.
C.6. Transformação no Contrário – Devido a uma negação dos sentimentos a criança pode
transformar o que sente no contrário (ex: formação reactiva). Indicador que a situação

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representada causa mal estar ao sujeito, a troca da realidade pelo seu contrário. Para controlar
melhor a pulsão proibida esta é substituída pela pulsão contrária
C.7. Deslocamento – Forma subtil de negação em que por exemplo se desloca uma acção do
herói para outro personagem através da racionalização. Deslocar a acção culpabilizável sobre
outro personagem é uma forma de saciar a tendência por pessoa interposta sem estar
obrigado a assumir a responsabilidade.
C.8. Racionalização - Afirmar que não se percebe a imagem. Criticar a imagem como formade
esquivar-se ao tema. Fixar-se em pequenos detalhes como forma de evasiva. Defesa por
desprestígio.
C.9. Relação à Distância – Consiste em atenuar o significado da acção
representadadistanciando-se dos participantes ex.: Na carroça o homem leva outros porcos e a
família doPN observa. Todas as imagens em que o herói está em perigo ou em situação de
culpabilidade o sujeito sente-se tentado a dizer que não é ele. O distanciamento pode ser uma
compensaçãode uma proximidade demasiadamente íntima com o temor
C.10. Isolamento – Consiste numa descrição das imagens sem que haja uma expressão
deemoções e sentimentos, ou poderá ser feita também através de uma excessiva focagem
emdetalhes periféricos.

D. Regra das Identificações Dominantes


· Identificação com o PN
Sexo: extraordinária frequência da inversão que pode indicar um transtorno importante da
evolução.
Idade: pode dar a própria idade, mas frequentemente dá uma mais baixa – tendências
regressivas.
Teste da idade de ouro: “Qual é a idade em que as crianças são mais felizes?”
Em média são esperadas 6 a 7 por teste, quando maior ou igual a 10, é uma identificação
forte, revela rigidez e indica um desinvestimento nas relações afectivas , com excepção de si
mesmo, e incapacidade de investir nos membros da família, auto-centramento. Pode ser sinal
de narcisismo.
Um número de identificações acima da média pode indicar boa capacidade para assumir as
situações representadas. Isto pode ser sinal de boa adaptação, se os temas são ajustados, quer
dizer ordenados consequentemente, de forma bem adaptada. Pode ainda caracterizar uma
estrutura neurótica obsessiva que se manifesta por uma rigidez específica.

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Quando menor que 5, é uma identificação débil, resultante de um mal estar e culpabilidade
intensas.
Um número de identificações com PN inferior à média, em geral, implica uma culpabilização da
maioria das tendências representadas. Frequentemente o tema dominante é um PN mau e
infeliz, e triste com a sua mancha negra.

· Porquinhos brancos
Muitas vezes os outros personagens do mesmo tamanho representam diferentes papéis e não
pessoasdiferentes. Os Porquinhos para além de rivais são objectos de identificação.
Há que comparar os irmãos do teste com os da realidade, se correspondem ainda que
parcialmente podemos concluir que a criança se situa numa relação. Se todos os elementos
representam o sujeito podemos ter uma projecção narcisista. Ter em conta que a criança pode
ocupar o lugar de um dosirmãos, tanto mais velho como mais novo.
São esperadas 3 a 4 identificações por teste, Em metade dos casos é uma identificação de
evasivaresultante da reprovação da tendência através da recusa em assumi-la. Muitas vezes é
umaidentificação regressiva. Por vezes, a criança atribui sistematicamente a um duplo do PN o
seu desejode ser um bom menino ou, o seu temor de ser castigado pelas suas maldades.
Quando a identificação é com um dos recém-nascidos revela uma tendência regressiva muito
forte.

· Pais
Quando os porcos grandes não aparecem como pais podemos pensar na existência de um
transtorno nas relações do sujeito com os seus e, ou hostilidade, os pais são percebidos ou
sentidos comofrustrantes. São esperadas, em média, 2 a 3 identificações por teste, indiciam
identificações progressivas, ou identificações com o agressor.
Muitas vezes significa uma identificação com o Forte, o que é chamado de identificação com
oagressor, ou seja, com quem tem a força, que falta ao herói para proteger ou castigar. Este
tipo deidentificação é uma transformação no contrário, para compensar um temor ansioso de
impotência.

· Forte
Assinalam-se, em média, 1 por teste, nos casos da identificação com o agressor no caso de
Carroça, doGanso ou da Cabra. Identificação através de animismo primitivo, no caso da Lua em
Noite ou Buraco.

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· Nenhum
Surgem em média, 1 a 2 por teste, sendo a recusa à identificação uma reacção produzida por
um certomal estar já que o sujeito não quer participar na cena nem como espectador. Nas
situações de solidão ede angústia (ex. Buraco e Partida). No caso de acontecer em todas as
pranchas, trata-se de uma recusaglobal à identificação, indica uma atitude de desconfiança do
sujeito que não quer comprometer-se deforma alguma.
Um número importante de identificações com ninguém constitui um tema significativo de
ansiedade.

Síntese interpretativa
É possível deduzir de um protocolo de PN uma configuração da personalidade do sujeito.
Ter em consideração que os temas são, na sua grande maioria, compromissos entre tendências
edefesas.
Os temas que expressam as tendências mais fortes são aqueles que não sofreram censura.
Quando a defesa é muito forte, a tendência não pode expressar-se, o que não quer dizer que
não seja forte mas sim que foi muito inibida.

1ª regra: Os temas camuflados correspondem às tendências que têm maior importância


psicopatológica.
2ª regra: As tendências que se expressam abertamente podem ocultar outras tendências que
foram inibidas.
3ª regra: quando as regras sociais não estão interiorizadas as pulsões manifestam-se sem
nenhum travão, de modo selvagem.
· Quando a interiorização está adquirida podemos observar uma inibição com muitas imagens
rejeitadas e NA. Pode existir uma tendência auto-punitiva que se revela pelo paradoxo em que
asimagens punitivas são assumidas e as imagens agressivas não.
· A identificação com o agressor é mais frequente quando as regras estão interiorizadas mas
semressonância afectiva.
A flexibilidade que é sinal de boa adaptação, quando em excesso pode significar uma
debilidade da personalidade que não suporta as frustrações.

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Frontispício
As leis gerais da personalidade infantil impõem aqui uma constelação familiar (a criança não
podeconceber-se isolada nem em relação exclusiva com pessoas estranhas). ( 4/5 das pessoas)
Permite à criança projectar a família ideal principalmente quando as relações com a família
estão perturbadas.

Dados recolhidos em 100 protocolos

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