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Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Faculdade de Geologia - FGEL

Departamento de Geologia Aplicada – DGAP


Geologia de Engenharia

Relatório de Campo de Geologia de Engenharia

ÁREA: Pedra do Arpoador, Ipanema

Letícia Brandão Gomes de Souza


Susana Ferreira Batista Rodrigues Martins

Rio de Janeiro
2023
1.Introdução

O presente trabalho tem como principal objetivo resumir as informações adquiridas


no campo da disciplina de Geologia de Engenharia que ocorreu no dia 11 de maio. As áreas
estudadas se concentraram na Pedra do Arpoador na cidade do Rio de Janeiro. Nesse
relatório vamos procurar relacionar o conhecimento obtido nas aulas teóricas com o
conhecimento prático visto em campo.

2. Pontos

2.1 Ponto 1

Gnaisse facoidal, sendo a maioria


ortoderivado, herdado do ciclo brasiliano em
500 Ma e pela separação da dorsal
meso-oceânica em 100 Ma

Figura 1

Fraturas tectônicas e foliação


tectônica, que são individuais.
Afloramento apresenta padrões
ortogonais devido a associações,
processos atectônicos; este padrão
gera quedas de pedaços das rochas.
Também são vistas lascas de alívio
seguindo o relevo.

Figura 2
2.2 Ponto 2

Chão de Pedra portuguesa (fig 3). A porção branca é constituída por calcário e
intemperiza mais facilmente; a porção preta é constituída por basalto e é polido

Figura 3: Chão de pedra portuguesa


2.3 Ponto 3

É visto que quanto maior for a granulometria da


rocha, menor é a resistência do material, ou
seja pior será o material para uma construção

Figura 4

Caminhando para o início da trilha é possível perceber que o mergulho das camadas
vai aumentando, começando a ficar difícil de diferenciar o que é a foliação tectônica e o que
é a fratura atectónica

Figura 5
2.4 Ponto 4

Visão geral da geologia da Pedra do Arpoador (fig 6) e croqui (fig 7) com o gnaisse
facoidal sendo cortado por veios de pegmatito e leptinito

figura 6: foto

figura 7: croqui
2.5 Ponto 5

Solo residual (fig 8), mais jovem, proveniente do gnaisse.


Porção inferior é a rocha com o mínimo de alteração; pra cima temos a rocha com o
máximo de alteração, que é o próprio solo; e por fim, acima de tudo temos a capa de
matéria orgânica.
Há o processo de carbonatação que é uma hidrólise muito acelerada.

Figura 8: solo residual


2.6 Ponto 6

Inclusão granítica (fig 9) no gnaisse facoidal, apresentando muito resistente.


O famoso ganissinho é um granito mandando com aparência de um gnaisse.

Figura 9: Gnaissinho
2.7 Ponto 7

Gnaisse facoidal se apresenta sendo a rocha encaixante de todo o afloramento, ou


seja, a rocha mais antiga deste conjunto. O leptinito se apresenta com uma inclusão, a
rocha encaixada mais nova com textura mais fina.
Vale ressaltar que o leptinito não é a única inclusão do gnaisse facoidal.

Fig 10 e 11: Relação da rocha encaixante com a rocha encaixada

2.8 Ponto 8

Veio de aplito de
escala métrica sendo
discordante ao longo
do gnaisse facoidal.
Nas bordas do veio é
possível analisar o
cozimento das paredes

Figura 12: veio de


aplito
2.9 Ponto 9

Seguindo a trilha da Pedra do Arpoador é possível ver vários veios de aplitos (fig
13-15) de diferentes escalas discordantes ao gnaisse facoidal

Figura 13-15: veios de aplito


2.10 Ponto 10

As juntas tectônicas individualizar grandes blocos de rochas

Figura 16: blocos individualizados


2.11 Ponto 11

Migmatização na banda mesocrática do gnaisse facoidal

Figura 17: Migmatização

2.12 Ponto 12

Na Pedra do Arpoador é possível observar o fenômeno chamado “Deriva Litoranea”.


Em linguagem mais simples, significa a tendência de ocorrer a transferência sedimentar
contínua ao longo do litoral. Tal fenômeno ocorre porque as ondas chegam ao continente
formando ângulos oblíquos, ora com influência do norte, ora do sul, fazendo com que a
areia (basicamente) se movimente nestes sentidos.

Os ventos que vêm de sudoeste carregam uma massa fria e os ventos que vêm de
sudeste carregam uma massa quente.

Antigamente a faixa de areia do arpoador era bastante larga, já a faixa de areia do


Leblon era muito pequena. Então fizeram uma obra para aterrar parte da praia do Leblon
com intuito de aumentar a faixa de areia e isso causou uma alteração na deriva litorânea,
mudando o sentido dela e essa mudança agiu fortemente no arpoador.
Hoje temos uma pequena faixa de areia no arpoador e uma larga faixa de areia no
Leblon.
figura 18: curta faixa de areia no arpoador

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