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eles o chamam.
anos atrás.
Ela é intocável.
Inatingível.
mesmo.
Keely Black teve tudo cedo e perdeu não muito tempo depois.
dois filhos sozinha e lutar contra a raiva por tudo que foi arrancado
deles.
E por que?
Seu rosto era uma bagunça mutilada porque ele foi mantido
com os braços nas costas enquanto cada irmão lhe dava uns dois
socos, cada um deles repleto de poder, com toda a força que
podiam reunir.
Hound foi o único que deu um terceiro soco, direto nos rins.
Isso não era sobre a surra que ele tomou de seus ex-irmãos.
Para Chaos não era olho por olho. Era por seu peso em
carne.
Morte.
— Você decide.
Ele estava olhando para Crank, mas tudo o que tinha nele
estava focado em Tack.
Mas Hound soube que foi sua bala a primeira que penetrou
em Crank.
Não Hound.
—Está feito.
— Sim?
Brick entrou.
Lealdade, uma.
Teimosia, outra.
Mas ela era Keely, seu coração aberto e doador, como sua
boca era inteligente. Ela era de Black, do Chaos e adorava isso.
Conhecia cada irmão até a alma. Mesmo que eles não lhe
deixassem, ela os cuidava e qualquer maneira que podia.
Ela sabia.
Keely não disse nada, apenas olhou nos olhos de Tack como
se estivesse esperando que ele batesse palmas e ela acordasse,
que o pesadelo que vivia terminaria e então descansaria sabendo
que tudo não passou de um pesadelo.
Tack não fez isso, porque não podia.
Hop a interrompeu.
Ela o olhou para ele, não com horror, não com medo. Com
tristeza. E não apenas por sua perda.
Um mês depois…
Keely bateu o telefone no suporte repetidamente, deixando
todos os cinco homens em sua mesa da cozinha alertas, com
todos os olhos, incluindo os de Hound, indo de suas mãos de
pôquer para ela.
Era verdade. Todo homem naquela mesa sabia que isso era
verdade. O problema era que Keely não sabia que isso era
verdade.
Com isso, ele não a deixou dizer uma palavra. Hound deu a
ela o que ela queria.
E foi embora.
Vários meses depois ...
Hound estava no final da caminhada com os braços
cruzados sobre o peito, o colete de couro nos ombros, repelindo o
frio de outubro, observando enquanto Keely descia a rua com
Dutch e Jagger.
Dutch riu.
Jagger puxou a mão de sua mãe e pegou a de Hound.
Hound forçou seus olhos para um Jag pálido com seu rosto
tenso e a camiseta amarela manchada de sangue, depois para
Keely sentada ao lado dele, parecendo ainda mais pálida e
totalmente assustada.
Ele voltou sua atenção para Dutch. — Como você fez isso?
— Ele perguntou baixinho.
— Eu errei.
Ela assentiu.
— Até.
Dutch o olhou.
— Você lembra. — Repetiu Hound. — E sabe. Sabe que
iluminou o mundo dele. Que estava mais orgulhoso do que tudo
quando ele e sua mulher fizeram você.
— Seu pai não era o melhor partido e ele era tudo que ela
precisava. Ele adoraria cada maldito minuto e mataria para ter
mais.
Dutch desviou o olhar, um músculo tremendo em sua
bochecha que nem sequer tinha barba ainda.
— Chaos é...
Hound o olhou.
O queixo de Dutch se moveu de um jeito engraçado antes de
endurecer o rosto e continuar: — Você não desistirá de mim. Não
vai desaparecer. Verdade?
Cristo.
Cristo.
— Por favor, não pare. Eu não preciso que meus filhos sejam
pai de bebês da metade das crianças em Denver.
— Você sabe que essa merda não está certa. — Disse ele
baixinho.
Ele odiava isso, mas depois de ter dito parecia ter acertado o
alvo.
Então ele suavizou sua voz quando disse: — Isso foi duro,
mas mulher, você ainda sabe que é verdade.
Mais uma vez, ele parecia tê-la atingido, mas não foi gentil
porque pelo amor de Deus, já se passaram quatorze anos.
Dias de hoje…
— Não me alegra dizer, que pelo menos quando esse idiota o
derrube, Hound, você não deixará que ninguém o ame mais do
que a própria repiração. — Keely disse a ele.
Ele tentou reagir e temeu falhar contra o movimento.
Hound o olhou.
Ele sabia que Keely tinha um motivo para ficar com raiva. As
coisas com o clube estavam ficando cada vez mais extremas. Tão
extremas que um inimigo sequestrou uma Old lady. Seus homens
colocaram as mãos nela.
Bateram nela.
Não, porra.
Hound sabia que Keely não gostava disso. Mas isso não era
problema dele. E se ela chorasse, porque ele morreu em uma
batalha paramanter o clube limpo, que assim fosse.
— É Keely!
Mas mesmo que tivesse que fazer isso novamente, ainda lhe
daria os cinquenta dólares.
Mas ele também deu a ele uma merda sobre isso. — Sim! —
Ela gritou.— Abra!
Ele foi até o olho mágico, olhou para fora e a viu olhando
para a porta. Seus cabelos estavam separados no meio e caíam
como folhas em ambos os lados do rosto. Anos de tristeza não
afetaram a pele daquele rosto nem um pouco. Era suave da testa
às maçãs do rosto e queixo.
Ele sentiu a boca ficar secae fechou a porta, mas foi tudo o
que conseguiu antes dela chegar até ele, com as duas mãos para
cima e empurrá-lo com tanta força no peito, que todo seu tronco
balançou para trás.
Foi quando ele sentiu todo o seu rosto ficar rígido. Ela não
hesitou em se levantar até ele e foi nesse momento que sentiu
seus seios roçarem seu peito, ela estava muito perto.
Ele não conseguiu evitar. Piscou para ela e fez isso devagar.
—Acho que você deixou claro a última vez que a vi, que
estava fora do Chaos, então não tenho certeza de como isso é seu
problema. — Afirmou.
Não discutiria isso com ela. — Isso não é assunto seu. — Ele
respondeu.
Ele era?
Keely entendia sobre desperdício, pois foi tudo o que ela fez,
ficando sem um homem por dezessete anos.
Deus, néctar.
Porra, céu.
Por ela.
Por ele.
Pelo Chaos.
Cristo.
Ela não saiu da casa dele. Ela também não perdeu o contato
visual.
Nem uma vez, mesmo que ele apenas tenha sentido o olhar
dela sobre ele, porque o que ela fez em seguida, ele não conseguiu
desviar o olhar.
Cada peça.
Então repetiu.
Depois disso, foi pelo corredor e levou tudo o que tinha para
não cair morto na porta ou se virar e sair de casa, para nunca
mais voltar, quando a viu em seu lado da cama, em cima de seus
lençóis sujos, segurando o travesseiro na frente, com os olhos
para ele passando pela porta.
Ele disse a seus meninos uma e outra vez, ele não importava
se estivessem bêbados. Nem que fossem provocados. Não
deveriam ir mais longe.
Mais néctar.
Céu puro.
Com força..
Implacável.
Foi tudo que precisou ver, para puxar seu pau de dentro
dela, cair de costas e levantar os quadris para subir a calça. Ele
não a vestiu corretamente. Sequer colocou completamente o pau
dentro.
Seus olhos fora para ela. — Isso não foi inteligente. — Ele
rosnou.
— Keely...
A mão dela ficou presa às bolas dele, ela levantou a outra e
puxou seu pau. — Mamãe cuidará de você desta vez. — Ela
sussurrou, colocando a boca no peito dele.
Ela sorriu.
— Hound...
Ele tocou seu clitóris por cerca de meio minuto antes dela
gozar. Assistiu aquele show magnífico e continuou transando com
ela por cerca de dois minutos mais antes de explodirdentro dela.
Então, por mais que fosse uma merda, tão linda quanto
Keely era, tanto quanto tinha para dar, não transar regularmente
era um fodido desperdício.
Ele a olhou e viu que ela não estava mais rindo. — Este é o
nosso segredo. — Ela disse baixinho.
— Obrigado. — Respondeu ele.
Ele não tinha mais nada, então cavou fundo e não deixou
transparecer em seu rosto o quanto isso significava enquanto
dizia: — Você não precisa de mim quando tem o Chaos.
— Mulher...
Ele não se mudaria. Tinha uma razão para ficar e até que
não houvesse mais motivo, era ali que se manteria. E não
importava que passou as últimas quatro horas fodendo e sendo
fodido por Keely Black, um sonho que teve durante vinte anos,
mas ela não tinha o direito de saber isso.
— Não. Foi muito bom, mas mesmo assim ainda foi uma
estupidez.
Sem excessão.
Ah não.
Porra, não.
— Chuveiro,Motek2. Ok?
2
Querido em Hebraico.
— Obrigada, querido. — Ela sussurrou.
Uma vez que sentou, não olhando para ela, ele saiu,
fechando a porta atrás de uma forma que ainda ficasse aberta
uma fresta.
Ele pegou tudo e levou para ela com o café e as pílulas. Ela
colocou o pente que estava usando no cabelo molhado para o lado
enquanto a servia.
3
YomKippur = Dia do Perdão. Pessah =Páscoa. RoshHashaná = Ano Novo. Todos feriados judaicos.
Depois que ele virou os ovos, levou a cafeteira para ela
encheu sua caneca.
Porra.
Mas também, ela não sabia que estava apaixonado por uma
mulher que não poderia ter, desde os dezoito anos.
Seus olhos foram para ele. —Amigos não ficam irritados com
os amigos. Especialmente não mulheres com homens.
Ele sabia que ela nunca se casou, porque perdeu seu noivo
na Coréia. Ele sabia que ela nunca superou isso e viveu sua vida
sozinha. Nenhum homem. Sem filhos. Amigos eventualmente
caindo como moscas.
E Hound.
Conversou com ela sobre conseguir ajuda, mas ela não quis
saber disso. Sua pensão era uma merda, não podia pagar (ela
pensava que sim) e se recusava a deixar Hound ajudar
financeiramente.
— Jean, ela foi embora porque queria ir. Não teve nada a ver
com você.
— Jean...
Era.
— Jean bug...
Tudo bem.
— Ela disse algo ruim e se sentiu mal. Sabe que sou dela e
perdeu uma das três coisas mais importantes de sua vida, é o
tipo de mulher que ela. Eu não sou assim, mas ela não estava se
sentindo como se estivesse perdendo. Então se certificou de que
isso não acontecerá.
Na maior parte, ele era honesto com ela. Era isso que dava à
Jean. Mas com algumas coisas, evitava dizer.
— Eu posso pagar.
— Boa sorte com isso, já que você não pode pegar seu
próprio correio e não tem seu maldito talão de cheques.
Ela o olhou.
Ele não tinha que testemunhar essa porcaria, ele levou seu
prato para a cozinha e o esquentou.
Ou alguma coisa.
Jesus.
Ambos relaxaram.
Tack assentiu.
Então saiu.
Flexível
O telefone de Hound vibrou com uma mensagem. Ele
abriu os olhos e viu no relógio que eram quase duas da
manhã, então pegou o celular da mesa de cabeceira.
4
PSI - per square inch – medida de força. É a pressão resultante da força de uma libra-força aplicada a
uma área de uma polegada quadrada.
— Você ficaria muito mais irritado se dissesse que isso
passou pela minha cabeça?
O corpo dela tremia por ele e sua mão livre foi para o
zíper.
Ele não tinha desculpa. Exceto que esta era Keely. E ela
queria seu pau. E ele era Hound. Daria a ela qualquer coisa.
Cristo.
— Cansei você?
— Chaos?
— Você.
— E como é isso?
Seu corpo ficou tenso sob o dele e não dava para dizer
se era pelo que ouviu ou pela palavra brincadeira, que trazia
à tona fatos que a fizeram tornar-se o que era hoje.
Ela sorriu.
— Isso é difícil?
— Ótimo.
— É confidencial.
Ainda assim...
— Sim. — Respondeu.
— Não.
— Sim.
— Anotado.
5
Em português vento, passeio, fogo e liberdade.
alta estava escrita a palavra Red6, com sangue pingando (em
Hound o sangue era preto, porque todas as suas tatuagens
eram dessa cor). Era uma referência a Ruiva, mais
precisamente Tyra, que sobreviveu a várias facadas dadas
pela porra do noivo, agora morto, de sua amiga. Esse
acontecimento fodeu com todos os irmãos.
Black de Chaos.
Black de Keely.
Porra.
6
Em português vermelho.
— Tyra, a Old Lady de Tack.
Hound assentiu.
Armas Apache.
— Por quê?
— Keely...
— Você se raspou?
— Precisei.
— Sim.
— Sim.
— Keely...
— Você dormiu. — Sussurrou ela.
Ah!
Ela assentiu.
— Em breve.
E ele entendia. Ela dava tudo de si, fazia isso com gosto
e continuava mesmo depois dele ter gozado.
— Sim.
Hound não podia imaginar por que ela não iria querer.
Ainda estava um pouco ereto, mas estava baixando rápido.
Foda-se.
7
Rede de super mercados.
8
Em português, inquieto.
— Justo. — Respondeu Chill.
— Tipo... agora?
9
Limpa vidros e superfícies duras.
mesmo pagamento do Chaos que eu, então sei que pode
pagar por algo melhor.
Hound gostava que Keely pensasse que ele era esse tipo
de homem, mesmo que não fosse e no fundo, ela também
sabia que não era.
Ele piscou para ela e foi como sempre fazia quando ela o
surpreendia. Lentamente.
— Bebê.
— Hound...
— Bebê?
— Eu já fui assim.
— Keely.
Mas estava claro que era hora de dar algo a ele e ela
faria isso. E Hound deixaria.
Isso era para ele. Isso era Keely dizendo que gostava que
ele fosse assim e pedindo que continuasse do mesmo jeito.
Ele sorriu.
Sua mulher?
Ele sentiu a cabeça de Keely virar, os lábios no cabelo
dele e a pressão de seus dedos.
Reivindicá-la?
— Kee...
E então assumiu.
— Não.
— Keely...
Selvagem. Fogo.
Keely
Sim.
Cristo.
— Digamos, oito.
Keely ergueu as sobrancelhas. — Oito? É tarde para
comer, Hound.
Cristo.
Ele sabia.
Hound relaxou.
— Ela ainda é totalmente apaixonada por Boz. — Disse
ela.
Exceto pelo fato de Tyra Allen ser a Old Lady por quase
uma década e que ela enfiava o nariz em qualquer coisa que
quisesse, a ponto de às vezes, causar atrito com Tack. O mais
recente foi quando High e Millie estavam voltando.
Mas ela nunca seria sua Old Lady, então essa era uma
fronteira que eles definitivamente não deveriam cruzar.
— Você sabe o que o levou a não voltar com ela? —
Keely perguntou.
— Bem... sim.
Tack também.
Mas ele ficaria com Jean se ela o quisesse por aquela meia
hora.
— Você perdeu seu coração para esta mulher anos atrás, ela
sabe disso? — Jean perguntou.
— Eu não sei se ela sabe quão profundo é, mas sei que ela
sabe que sou dela.
— Tome-a de volta.
Comprar moveis.
Ela se virou para ele com uma mão segurando o que parecia
ser um recipiente de vidro cheio de brownies.
— O que?
— Brookies?
Encontrar um psiquiatra.
— E você.
Cristo.
Cristo.
— Keely...
Ele apenas ficou ali olhando para ela sobre a bancada que
não teve, em nove anos, essa quantidade de comida e nunca teve
comida tão boa e Hound tinha certeza disso antes mesmo de
prová-la, mas não disse uma maldita coisa.
Não apenas porque o que ela disse significava muito, que ele
não podia falar. Mas porque não havia palavras para dizer.
— Não é sobre isso. — Disse ela baixo, sua voz chegando até
ele com um toque suave. — O que nós temos agora. O que temos
na sua cama. Por que venho a você toda noite? Isso é sobre você e
eu. Por favor, nunca, por favor, por favor, bebê, nunca confunda
isso entre você e eu. Não é sobre isso.
Ele não tinha ideia do que era, então não podia confundir
nada.
Mas ela não queria que ele pensasse ser gratidão, então
daria isso à ela.
— Sim.
— Faça, bebê.
— Keely...
Ela virou o pescoço, ele levantou e ela olhou nos olhos dele.
— Foda a minha bunda, Hound.
Ele foi devagar. Foi gentil. Ele amava cada golpe do caralho.
Ela também parecia gostar. Hound a beijou mais forte.
Ela estava falando sobre Black. E seu irmão nunca teve isso.
Ela deu apenas para Hound.
— Não venha com essa merda para mim assim sem aviso,
mulher.
Foi então que Hound soube que não estava muito fundo. Ele
estava totalmente fodido.
E por algum motivo não tinha certeza, mas o agradava tanto
quanto o deixava desconfortável, perceber que ela estava feliz com
isso.
Seu frango não podia ser ruim a menos que fosse coberto
por uma camada de merda.
— Cerveja e brookies?
Sim.
Totalmente.
Fodido.
Foi magnífico.
Jean preocupava-se.
Era de Keely.
Ele sabia que deveria fazer isso, assim como sabia que não o
faria.
E como Keely passava os dias com ele em sua cama, durante
as noites tinha cada vez menos nele para se importar.
Sim.
******
Seu olhar foi para o dele, ficou suave, seu pau começou a
ficar duro e ela mastigou, engoliu, se inclinou e colocou a boca na
dele.
Hound sorriu para ela, mas disse: — Tack não flerta. Ele
pega uma cadela bêbada, dá a ela tantos orgasmos que ela não
sabe a diferença entre sua bunda e um buraco no chão, então a
coloca em seu carro e desaparece antes de ligar a ignição.
Aconteceu até mesmo com Cherry. Mas ela provou que tinha
poder de permanência.
— Cherry?
— Tyra.
— Eles estão juntos, eu não sei, sete, oito anos, então não
tão novo, bebê.
Significava muito para ela, que Tyra fosse boa para Tack.
Ele sabia que era um risco trazer isso, Dutch, seu legado,
mas ela não deu a ele nenhuma indicação de que tinha algum
problema com isso.
— Ok, roxo.
Talvez não deveria ter fodido sua própria cabeça com esses
limites.Talvez deveria apenas pegar o que recebia, o que desejou
por tanto tempo e saborear enquanto o tinha.
E ele sabia muito bem, que era isso muito melhor do que
não ter nada.
Você merece melhor
— Você recebeu minhas mensagens hoje?
Fazia quase três semanas desde que ela lhe deu sua
virgindade e na noite seguinte o ensopado irlandês. Naquelas três
semanas, ela fez o jantar para ele todas as noites, primeiro
levando o frango e o ensopado, então ele começou a carregar suas
sacolas de compras extravagantes, porque ela fazia o jantar em
sua cozinha.
Desde que ele não permitia que ela aparecesse até depois
das oito, isso significava que eles comiam tarde. Mas Keely era
uma ótima cozinheira e Hound normalmente comia sanduiches,
então não se importava em esperar.
Mas ela o tinha, todo ele, sem limites e desde que ainda
cuidava Jean, ela tinha que esperar sua vez.
Ou uma discussão.
Exceto Keely.
Ele sorriu para o perfil dela e então olhou de volta para TV.
— Sim.
— Tudo isso?
11
Bancos sobre eixo.
— O que você quiser, mas tenha certeza de comprar um
colchão novo também, Keekee. O meu é uma merda. E pense na
cabeceira da cama, porque se me lembro do que você fala, não
posso prendê-la nela.
— As Olds sim.
Mas não dependia dele. Não era algo que ela podia lhe dar,
como se soubesse o que ele queria, então não era algo que
poderia ter e ela sabia essa merda, então por que porra estava o
arrastando a isso?
Ele também tinha uma sensação ruim sobre isso. Dois dos
rapazes de Valenzuela foderam ao pegar Millie, um deles a
registrou, depois ambos apareceram mortos. Os golpes que seus
soldados levaram, Millie testemunhou. Mas quando os policiais
chegaram para pedir declarações, um homem e não o que
realmente cometeu os crimes, se apresentou para confessar as
mortes e nenhuma testemunha viu Valenzuela perto do local.
— Não posso dizer com certeza, mas ela não está mais na
cadeira do diretor no set de pornografia e em vez disso, na rua
dando muito tempo a seus tenentes. Isso começou devagar, mas
com o passar do tempo ela está mais e mais dentro.
Ela fez uma careta. Era uma cara engraçada, mas ele não
gostou.
— Ele é tipo, bem, ela diz que ele vende seguros, então meu
palpite é que provavelmente é meio covarde também. — Ela
continuou. — Quer dizer, nada de errado com isso, se esse fosse o
show de Bev, mas não é. Ela saiu com alguns caras bons desde
Boz, mas precisa ser a mistura certa, o equilíbrio perfeito e eles
sempre têm muito das partes ruins.
Resolvido.
12
um fenómeno climático de tempestade de areia que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1930 e
que durou quase dez anos.
Ele começou a rir de novo.
— Apenas para dizer e não tirando o esforço que você faz por
mim que gosto e aprecio, mas antes de começar a fazer isso,
Keekee, tudo o que eu comia era sanduiches, então praticamente
qualquer coisa seria melhor.
— E pelo que você sabe sobre a separação deles, ele não liga
para Bev?
Ele não podia dizer isso. O que ele disse foi: — Pelo que sei
sobre a irmandade, não me envolvo.
— Hound....
Ele gostava de Bev. Era uma droga para ela. Ela merecia
mais. Ainda assim, não era problema dele.
Ou de Keely.
Ela deslizou a mão pelas costas dele, fez isso suave e doce.
—Tem certeza de que você não vai falar com ele?
Ela virou para ele, mas não o fez se sentir melhor ver sua
expressão limpa, como se tivesse perdido a noção do que fez,
sabendo que se expos e escondendo isso.
Então, já que seu lugar não era mais um chiqueiro (não que
ela não tivesse visto antes, mas era Jean e ele não a sujeitaria a
isso quando tinha um apartamento cheio de coisas, mas era
muito melhor que o dele), mostrou a ela.
— O que você tinha antes não era bom o suficiente para ela?
— Não.
— Então ela não vem apenas aqui, se esconder com você.
Você já esteve em sua casa. — Afirmou Jean, mas era uma
pergunta.
— Jean...
— Apenas é.
— Sim.
Mas ela teve o homem para quem entregou tudo e ele estava
morto. Embora ela tivesse mais para dar, não poderia dar tudo,
fazendo valer a pena bater contra os irmãos para tê-la. Ela sabia
disso, então pegava o que podia e dava tudo do mesmo jeito.
Hound a olhou.
Ela não esperou pela resposta dele.
Ela declarou: — Está claro que ela não pode. Ela pode se
importar o suficiente para limpar seu carpete, Shepherd e ela
pode pensar que você merece melhor e eu concordo muito. — Ela
se inclinou um pouco, o suficiente para não desequilibrá-la. —
Você merece melhor. — Afirmou ela.
Sua preferência, foi a vida que ele escolheu. Ainda era bom
ter um lugar calmo.
Ele sorriu.
Porra.
E como Hound temia, ter tudo e não tê-lo, estava sob sua
pele como um carrapato, cavando e sugando sua alma.
Dutch era o mais velho e a não ser pelo seu vício de foder
quando tinha quatorze anos, desde o minuto em que pode, ele era
próximo da mãe e do irmão.
Outro exemplo disso, era Jag ir para casa dela, para Keely
fazer café da manhã, antes da escola, todas as manhãs quando
ele tinha dezenove anos e essencialmente, morava em outro lugar.
Quando ele olhou pelo olho mágico e viu o que viu, sua visão
explodiu em faíscas de fúria. Ele destrancou a porta, abriu-a e
moveu-se imediatamente para ver Keely, visivelmente furiosa.
— Eu sei.
Foi então que Keely olhou para Hound e ele ainda estva
irritado para caralho com ela, mas o olhar em seu rosto dizia que
ela não estava mais com ele.
— Kell...
Ele não disse mais nada quando ela encurtou o caminho até
Jean e gaguejou: — S-sinto muito. Lamento muito. Isso foi
grosseiro. Incrivelmente rude. Sinto muito mesmo.
— Entendi.
— Hound...
— O quê?
— O que temo Motek, é que você não perceba que ela é sua
também.
Nunca seria.
E sempre seria.
Ele foi até lá e viu Keely do lado de fora pelo olho mágico.
Então abriu a porta rapidamente e com tanta força, que foi
uma surpresa não sair das dobradiças.
Mas desde que ele deixou Jean cochilando, ela iria ouvi-lo e
acordaria, então fechou calmamente, girou a fechadura e virou-se
para Keely, cruzou os braços sobre o peito e depois não se moveu.
Eles se encararam.
Ele podia dizer que ela estava como disse que estava.
Arrependida. Estava escrito no rosto dela.
Ela também era tudo que ele sempre quis e tudo o que
nunca poderia ter, de pé no seu pequeno apartamento, entre
milhares de dólares de móveis chiques que ele pagou, mas ela
escolheu.
— Eu quero mais.
— Porra, não.
— Eles descobrirão.
—Sim, se eu ganhasse.
— Keely...
Ela deu-lhe um aperto mais forte. — E se precisar ir e ficar
com Jean, se não me quiser sendo uma parte disso, ficarei
assistindo TV enquanto você vai. Ou dormirei, porque bebê, você
me desgasta. Mas o que é ruim nisso é que ficou claro que agora
pode não ser o fim, mas haverá um. Então, quero tudo o que
puder enquanto conseguir. Está claro?
Ele não entendia, mas ele tinha Keely em seus braços e eles
tinham um acordo.
Não tinha certeza se dar à ela, era a coisa certa a fazer. Mas
queria. Porque eles não terminaram.
Ainda não.
Ela imediatamente fez o que lhe foi dito. Hound fodeu sua
Keekee, observando-a se tocar, torcendo e puxando o mamilo.
Isso o levou ao limite, mas ele segurou até que ela gozasse.
Então enterrou tão profundamente quanto pode e gozou.
Seu despertador soou e ele abriu os olhos para sentir Keely
o cobrindo novamente.
Sim.
Ele rolou para o outro lado, fez seu show matinal e levou
sua bunda para Jean.
— Não.
— Cochilando.
13
É um programa americano de televisão criado por Merv Griffin. O programa apresenta uma
competição de perguntas e respostas na qual os participantes são apresentados com pistas de
conhecimento geral na forma de respostas, e devem expressar suas respostas na forma de perguntas.
Com as costas da poltrona para cozinha, ela estava olhando
do lado de seu assento para ele.
Merda. Porra.
— Ela entende porque você fez o que fez, bebê. — Ele disse a
ela.
Cristo.
Jean sorriu.
Porra.
Hound não tinha nada a dizer sobre isso, porque não era
algo que ele esperava que acontecesse ou desejasse, uma parte
dele achava que não deveria acontecer e a outra parte sim.
Agora elas eram suas duas garotas. Então, quem era ele
para dizer qualquer merda sobre isso?
Hound olhou para Keely para vê-la olhando para porta. Ela
se virou de volta.
— Uau. É linda.
14
Mezuzá é o nome de um mandamento da Torá que ordena que seja afixado no umbral das
portas um pequeno rolo de pergaminho que contém as duas passagens da Torá que ordenam
este mandamento, "Shemá" e "Vehaiá".
— Sim, de Jerusalém. Um amigo meu trouxe, oh, eu não sei,
talvez trinta anos atrás. Fora Sheperd, é o meu bem mais
precioso.
E almoço.
Seu olhar foi até ele e ela tinha um sorriso atrevido no rosto.
Ele não queria ouvir o que ela diria. Porque sabia que o que
quer que fosse não seria saudável para sua paz de espírito.
— Com Jean?
Ele disse e ela estava agora com ele sobre Jean, então sabia
que ela não deixaria passar.
— Por quê?
Ele colocou a mão em seu ombro, mas não soltou seu pulso.
Ela se mexeu, passou o polegar na curva da clavícula dele e
começou a acariciar.
— Por que ela não anda muito por aí? — Ela perguntou.
Ela abriu a boca para dizer alguma coisa. Mas ele a beijou.
E quando a teve como queria, ele desceu e a comeu.
Ele sempre a levava para sua cama, fodia seu rosto e depois
sua boceta. Ela estava sentada sobre ele desmaiada, molhando
toda sua coxa, o rosto em seu pescoço, o cabelo espalhado por
todo seu peito, ombro e braço.
15
É um programa da TV americana, onde Mike é um policial que se apresenta em uma reunião dos Comedores
Compulsivos Anônimos e conhece Molly, uma professora primária, por quem ele se apaixona e juntos começam
sua jornada para perder peso.
Keely lançou-lhe um olhar e ele entendeu por que quando
ela perguntou a Jean. — Shep não comemorou seus aniversários?
Hound olhou para Jean. Ela estava sorrindo. Ali estava. Foi
a decisão certa deixar essas duas se juntarem.
Sim.
Jesus, ele a foderia com tanta força esta noite, que ela
pensaria que nunca pararia de gozar.
Ele se ajustou em seu assento para que seu pau não ficasse
duro com esse pensamento e levantou seus pés até a mesa de
café de Jean.
Ele rosnou, mas usou os dedos dos pés para tirar as botas.
Então aceitaria.
Semente da Irmandade
Na tarde seguinte, Hound estava sentado no bar do
Composto com Boz ao seu lado direito, Hop e Tack do outro
lado do balcão, Joker sentado à sua esquerda e Shy de pé, ao
lado dele, inclinando.
E foi bonitinho.
Então a pegaram.
Rush não ficou feliz, mas não teve muito apoio em sua
ideia de recuar apenas o que era do Chaos, isto é, a loja,
oficina e Composto, saindo do negócio de limpeza das ruas,
deixando isso para polícia, apenas olhando para o que era
legalmente deles.
— Eu não sei, não sou um líder, Tack. — Boz não foi frio
como gelo, mas estava muito chateado. — E como você é, que
tal você inventar um esquema para nos tirar dessa porra de
bagunça, porque de verdade irmão, está ficando cansativo.
Porra do inferno.
Cristo.
— Então você está bem com isso, Boz? Tudo bem para
você se ela casar com um cara fraco, de pau pequeno e que
não a faz feliz, apenas para não ficar sozinha? Você está bem
com isso?
Merda.
— Hound!
— Bem, você disse que não faria nada sobre isso e ela
me ligou na escola hoje para dar a boa notícia. Depois
começou a chorar... e não eram lágrimas de alegria, Hound.
Então, o que você esperava que eu fizesse?
Hound afastou-se.
— Shep...
Certo.
— Hound.
Tack assentiu.
— O quê?
— Porra!
— É isso.
— Você precisa de alguma coisa? Tyra ficaria feliz em
ajudar e Tabby também.
Era Keely.
Ficou em silêncio.
— Hound?
Não tinha ideia de como sabia que ela estava feliz agora,
mas apenas sabia.
— Shep...
Ele não era Shep. Ele não era Shep desde que sua
garota o chamou assim no ensino médio. Ele eraHound.
— Quieta. — Ordenou.
Ele sabia que isso era sobre Black. Era sobre voltar aos
dias de glória e ser fodida com tanta intensidade que perderia
o fôlego, era sobre gozar tão forte que pensava que o mundo
estava acabando. Keely o usou para ser selvagem novamente.
— Shep...
— Eu estava...
— Shep, bebê...
Achava?
— Hound...
Porra.
— Ok, bebê.
— Jean bug?
16
Música de Bill Winthers.
— Jean. — Chamou.
Nada.
Lembranças.
Eu precisava aprender.
Sim.
Brilharemos, boneca.
Curtiremos a vida.
— Eu o amo.
Seremos selvagens.
À caminho.
Hound e Keely
Uma equipe.
Ainda assim, o único pai que ele realmente teve foi Hound.
Sentia-se assim. Ele entenderia. E se tivesse que adivinhar, meu
palpite seria que ele não apenas não ficaria chocado que Hound e
eu estivessemos juntos, ficaria feliz para caralho.
Mas ele amava Hound como o único pai que ele conhecia.
Poderia ter problemas com isso no começo, mas aceitaria.
Oh Deus.
— Shep...
Oh sim.
Merda, sim.
— Hound...
— Eu...
Correr.
Percebi quando senti a mão dele no meu peito, uma mão que
me empurrou com força contra a parede, fazendo meu crânio
bater contra ela.
Não.
Deus.
Eu coloquei a capa.
Mas além disso, aquela moto nunca foi tocada. Nunca foi
movida.
Deixei a capa, saí pela porta dos fundos para garagem, andei
pela parte de trás da casa e subi as escadas para a porta de trás
da minha casa.
Eu sabia. Ele sabia disso. Apenas não sabia por que ele
estava gritando através de uma tempestade de neve.
— Sim! — Eu gritei.
O colete de Graham.
Estava limpo.
Absolutamente tudo.
Terminou.
Usando-o.
Então, sim.
Acabou.
Terminou.
Eu virei.
Ele viu meu rosto e empalideceu.
Seus olhos foram do colete de seu pai para mim, para frente
e para trás.
Deus.
Eu fiz o mesmo.
Ah, se ele estivesse vivo, ele daria a Dutch seu colete, Jag
sua moto.
Eu olhei.
Mulher, Black diss e olhei para ele. Ele é um cara legal. Antes
mesmo de votarmos nele, poderíamos enfiar uma faca em sua veia
e veríamos o seu sangue correr Chaos. Sua mão na minha bunda
apertou e foi seu rosto lindo ficou presunçoso. Ele também é
esperto como o irmão dele. Então não se preocupe. Ele encontrará
uma boa Old lady".
Black estava errado.
Mas eu tentei.
Felizmente, consegui.
Exceto eu.
Agora acabou.
Também os de Tack.
Mas Tack conseguiu seu nome porque era afiado como uma
navalha. Ele não cometeria o mesmo erro duas vezes.
Dutch era mais alto, mais alto que o pai. Ele tinha um metro
e oitenta e oito, Jag era a altura de seu pai, um metro e ointenta.
Dutch sempre teve namoradas sérias. Ele não saía com uma
garota, a menos que estivesse interessado o suficiente e se ela
não estragasse no primeiro encontro, ele sairia novamente.
O estranho era que sentia que ele sabia disso. Sentia que ele
não se acomodaria até que pudesse dar à mulher que ele
escolhesse o homem que pretendia ser.
O que era estranho sobre isso foi que eu lhes disse para
tomar uma decisão, então não entendi porque os dois estavam
agindo com tanta cautela.
Ah merda.
Ok.
Ainda.
Mas por causa dos meus meninos que ele nunca deixaria ir
e eu não queria, mas mesmo que por alguma razão insana eu
quisesse, eles nunca o deixariam ir também.
Não era como se não tivesse feito sexo desde que Graham
morreu. Demorou anos, mas saia a noite para lidar com as
necessidades básicas. Era raro e ia muito longe para isso.
Mas não encontrei alguém com o qual fiquei duas vezes e
muito menos por alguns meses. Esse homem não durou. Ele não
era Black. Nem era um motociclista.
Uh-oh.
Merda.
O que?
Merda.
Não.
Porra!
Não!
Merda!
Não!
Ele tinha que saber que o encontro não seria aqui se eu não
estivesse. E se quisessem conversar apenas com ele, eles se
encontrariam no Composto ou na casa de Hound, talvez na de
Dutch.
Era uma droga que eu ficasse feliz por Hound ter isso dos
meus filhos. E mesmo assim eu ficava.
— Enquanto esperamos. — Eu disse com indiferença. —
Algum de vocês quer biscoitos?
E batia.
Tudo acabou.
Foda-se ele.
Eu adorava.
17
É um programa da TV americana composto por um trio de moda / arte / design das irmãs AmieSikes e Jolie
Sikes e sua mãe, Janie. Entre os destaques da temporada foi o redesenho do ônibus Airstream da
DierksBentley, incluindo uma mesa de resina personalizada feita de pôsteres de concertos e uma luminária
feita de uma motocicleta.
Minha sala de visitas, a qual entramos, tinha um sofá de
veludo vermelho-alaranjado e uma poltrona combinando, ambos
quase tomados por enormes almofadas de veludo verde-azulado
misturadas com padrões cobertos de laranja-queimado com
grossos tufos de franja ao redor.
Ele não olhou para mim desde que entrou na cozinha. Ele
apenas olhou para os meninos.
Deus, Deus.
— Mãe?
Mas eu sabia pelo tom de sua voz que ele sentia a extensão
da gratidão de seu irmão, isso significava muito para ele e sabia
que era assim que deveria ser.
Não.
Eu tinha certeza que ele sabia que o segui, depois que abri e
fechei (ok, bati) a porta da frente pela qual ele passou.
Sim.
Ele me fechou.
Esperei até que ele passasse uma perna sobre sua moto
(senhor, amava isso – as coxas do homem – foco, Keely!) mas
cheguei lá antes que ele fizesse rugir.
A fúria desapareceu.
Choque a substituiu.
— Keely ...
Eu não deixei.
— Agora, você deu isso aos meus filhos. — Joguei meu braço
atrás de mim. — E como sempre, gostei. O que gostaria mais a
partir deste ponto é que se eles precisarem de algo assim e você
tiver que vir a minha casa ou a qualquer outro lugar, me dê um
aviso. Não quero vê-lo. Não quero respirar o seu ar. Mas você
significa o mundo para meus meninos, então não tirarei isso.
Novamente, se você tem algum respeito por mim, me avise para
que eu não tenha que suportar sua presença. Sim?
Deus.
Cristo.
— Kee...
Merda.
Meu Deus.
— Brevemente. — Disse.
Como?
Acabou.
Ele ganhou.
Oh, eu percebi.
Não foi até que estava nele que me ocorreu que Jagger
ficaria com a moto de Black, Dutch teria o colete de seu pai.
Droga.
— Bev...— Sussurrei.
Uau.
Ela continuou.
Então atacaria.
Droga.
Droga!
— Keely...
Certo. Chega!
Ele olhou para mim por um segundo (e tenh que dizer, olhou
pra mim e não saiu da minha casa), em seguida, seus olhos
caíram para o biscoito no chão.
— Bebê...
— Eu a encontrei.
Eu calei a boca.
— Apenas tinha que ser eu e agradeci para caralho que ela
me tivesse ou quem sabe quanto tempo ficaria morta em sua
cama antes que alguém a encontrasse. — Ele compartilhou.
Ok. Merda.
Deus.
Ele a encontrou.
Deus.
— Hound...
E saiu: — Hound...
Oh, sim.
Esperança.
Meu Deus.
— Rindo. — Respondi.
Eu quase ri.
— O quê? — Eu perguntei.
Mas suspeitava que agora seria muito mais fácil, então valia
a pena. Nós poderíamos acertar os detalhes mais tarde.
Bom.
— Não? — Perguntei.
Gostei disso.
Enterrado.
— Eu o amava.
Eu fiquei parada.
Hound estava dentro de mim na mesa da cozinha, na casa
que Black comprou, onde eu criei seus meninos... com Hound.
— Como?
— Keely?
— Isso é chocante?
Finalmente eu?
— Talvez.
Sim, tínhamos.
— Ele não virá. Os rapazes têm planos para ele. Ele também
faltará na escola, Keekee.
Merda.
Ok.
— Sim. — Eu respondi.
— Sim, bebê.
Sim.
Mesmo se isso me matasse.
Vencedora
Keely
Acordei na manhã seguinte com Hound se movendo pelo
meu abdomen. Mal abri meus olhos quando ele puxou meus
quadris para cima, então estava de joelhos.
— O quê? — Eu perguntei.
Resumidamente.
Ele estendeu a mão para mim e dei a volta para que ele
pudesse abrir o armário para puxar os pratos, dizendo: — Ele
precisa se concentrar na escola. Os irmãos o deixarão fazer isso
porque é Jag. Ele é Black. Normalmente, o deixariam de lado.
Diriam a ele para ficar por perto, conhecer os rapazes e voltar
depois que se formar. Não era como se já não conhecesse todos.
Jag é um legado. Não entendi quando ele me ligou, dizendo que
queria ter um colete, especialmente desde que Dutch não tem o
seu ainda. Ele deveria esperar até que isso acontecesse também.
Sabendo agora, que ele sabia sobre nós, sei que ele queria ajudar
o máximo que pudesse, para nos apoiar quando revelássemos
para o Clube.
Não sentia.
— Ei, mãe.
— Não.
— Eu também te amo.
Eu te amo.
Ele desligou porque percebeu o que disse?
Eu te amo.
Eu te amo.
— Merda. — Xinguei.
Keith Robinson.
— Estou vendo que não é tão fácil para ele fazer isso,
quando seu marido era seu irmão. — Comentou Keith.
Agora...
— Ugh. — Disse.
Ah merda.
Jagger piscou.
Merda!
— Não pode ser Chaos se você não pode segurar seu álcool,
filho. — Respondeu Hound.
Certo.
— Uh... — Eu murmurei.
— Mãe. — Chamou Dutch. Atravessando o espaço, ele
entregou a Hound, que estava se separando de Jagger, sua
cerveja.
— Vinho. — Respondi.
18
É um boxeador profissional britânico.
Então ele me deu seu doce sorriso e abaixou a voz. — Está
tudo bem, mamãe. Acalme-se. Sim?
E ali estava.
Eu te amo, pensei.
— Jag...
Merda.
Sim. Merda.
Hound continuou.
— Tudo começou por causa do meu amor pelo seu pai e pelo
meu respeito pela sua mãe. Demorou cerca de uma semana até
me conquistarem, a me terem e para sempre. — Disse Hound. —
Eu fiz o que pude na minha parte de criar vocês como meu irmão
faria, se ele não tivesse partido. Isso foi por Black. Mas fazer isso,
foi tudo por vocês.
Porra do inferno.
Droga!
Oh garoto.
Engoli.
Hound respondeu.
— Fiz muita coisa na minha vida, filho, algumas boas, mas
outras ruins. O pior tipo de ruim que existe. Você faz o que acha
que precisa, faz isso sem hesitação, até mesmo com orgulho, mas
marca pontos em sua alma e sente essas marcas. Você pode
deixá-las ficar ali, carregá-las e fazê-lo pensar que é tudo que
tem. Como vocês, rapazes e como ajudar a mãe de vocês, Jean
era a prova de que o que eu tenho sob essas marcas ainda é bom,
puro e certo. E de jeito nenhum ela me aceitaria em sua vida se
eu não fosse o tipo de homem que merecesse essa confiança, seu
tempo e o amor que ela me deu.
Jagger gargalhou.
Eu sorri abertamente.
— Eu amo você.
Hum.
Ok.
Encheu-me.
— Eu te amo. — Repeti.
Não precisava.
— Não mesmo.
Levantei a garrafa.
19
Referindo-se a Francis Ford Coppola, produtor, roteirista e cineasta ítalo-
norte-americano. Coppola é reconhecido internacionalmente por dirigir uma
das mais aclamadas trilogias da história do cinema, O Poderoso Chefão.
Sofia é o nome de sua filha.
Fui em direção a ela e dei um beijo em sua bochecha,
sorrindo, enquanto ela pegava as sacolas das minhas mãos.
Eu comi.
— O quê?
— Foi ridículo.
— Beverly...
— Bev...
— Elvira?
— Carissa?
— Ah...
— Bev, querida.
— Não falei mal de você, mas também achei que não foi
legal. — Continuou ela hesitante.
— Bev...
Merda.
Ok.
Uh-oh!
Merda.
— Bev, querida...
Legalmente.
— Beverly...
— Keely...
— Beverly. — Chamei.
— Sim, caralho.
No final, estávamos destruídas.
— Então?
Um que dizia que ele achava que eu era muito fofa e que
me amava... ferozmente.
— Hound...
Seu olhar foi dos meus seios para os meus olhos, mas
ele manteve as mãos onde estavam.
Passei a mão pelo seu peito. — Você sabia que isso era
uma possibilidade.
— Sabia.
— Não é justo.
— Eu não gostarei.
— Bebê...
— Vou.
Ele sorriu, um sorriso predador... feroz.
— Levemente.
— Faça, Hound.
— Knight não vai tão longe com uma mulher e por mais
que seja uma idiota, Turnbull ainda tem uma boceta. —
Disse Hound no telefone, voltando para a mesa com o prato.
Turnbull.
— Sério, Hound.
Como isso era algo que ele não faria, nem Tad (eu
esperava), assenti.
— Shep. — Sussurrei.
Ah! Merda.
20
Referência a um brinquedo de parques de diversão chamado martelo de
força.
Também comecei a perceber o quanto isso era
importante.
— Não.
— Camilla.
— Preciso ir.
Ele continuou.
Senti um calafrio.
— Deus. Hound.
Assenti.
— Sinto muito que você tenha que lidar com isso hoje à
noite.
— Bebê?
Ele assentiu.
Hound
Hound não dormiu.
O problema era...
Os ossos não estavam lá.
Chaos corre no sangue deles
Keely
— Oh meu Deus! — Eu gritei. —E se você não parar de
comer isso, Jagger, chutarei sua bunda.
21
Saskatchewan é uma província do canadá, onde se come muito.
— Ainda não posso acreditar que o nome do homem de tia
Bev é Tad. — Jagger disse em voz baixa, chamando minha
atenção.
Merda.
Eu o olhei.
Merda.
— Jag! — Eu chamei.
— Você acha que a tia Bev está tão maluca quanto você
agora? — Dutch perguntou.
Eu me virei para a frigideira para virar frango. — Eu acho
que sua tia Bev está agora tremendo em suas botas.
Eu engoli um gemido.
— Como? — Perguntei.
Estratosférica?
Meu Deus!
— O que?
Dezoito?
Outro piscar lento como algo mais que ela disse. — Boz tem
trinta centimetros?
— Garota, por que você acha que demorei tanto para
superá-lo? — Ela perguntou.
— Irmã, eu acho que Tad quase tirou meu anel do dedo para
devolvê-lo e comprar um maior depois que eu o engoli.
Eu fiz.
E eu tinha Hound.
Eram vencedores.
Jag gargalhou.
—Não! Você não pode fazer isso! — Beverly gritou com raiva.
— Saiam. — Eu disse.
Querido?
Querido?
Por alguma razão, foi isso que me fez ver vermelho. Quando
ela ganhou o direito de chamar meu filho querido? Foi quando
que ela fez biscoitos para ele? Não, porque ela nunca fez biscoitos
para ele. Foi quando ele estava sendo adorável depois de ter um
aniversário ou receber um presente de natal que ele queria
especialmente? Não, porque ela não esteve com ele em um único
aniversário ou Natal.
— Faça isso.
Mas sabia que era a decisão dos meus filhos, então os deixei
tomá-la. Ambos queriam aquele pedaço de mim e aquele pedaço
do pai deles.
Ponto excelente.
Ok.
Era oficial.
Beverly reapareceu.
Foi então que eu soube por que ele não correu para assumir
a situação na mão.
Merda, eu ia chorar.
Mas seu olhar estava fixo em mim. — Você está bem? — Ele
perguntou.
— Não, mas eu lhe diria para tirar o robe para que eu possa
ter o benefício total, caso faça isso. — Ele respondeu.
Hound bufou.
Dutch bateu o prato com o garfo e meu olhar foi para ele.
Dinah.
E ali estava eu, sentada em uma mesa onde meu filho esteve
sentado para ganhar um boquete.
— Eu sei que assim e nem pensava sobre isso até que você
falou. Estou estranha porque Hound fez o café da manhã de Jean
todas as manhãs e agora ele está me fazendo o café da manhã
todas as manhãs e hoje ele está fazendo café da manhã para
todos nós e temo que ele não esteja lidando bem com a perda de
uma mulher que ele amava muito! — Eu gritei.
— Eu te amo. — Eu falei.
Sua família estava ali. Ele estava feliz. E eu sabia que ele
estava certo, Jean ficaria feliz.
Sentindo-me feliz.
Em casa.
— Que cerimônia?
— Jag conseguirá.
— E Black.
— Kee...
— Quem ficou de pé comigo depois de matar o homem que
tirou o meu marido de mim, o homem que levou o pai dos meus
filhos?
Oh Senhor.
— Shep... — Eu tentei.
Merda.
Era um pedido.
Fechei meus olhos e ele manteve seus lábios ali pelo que
pareceram dias, semanas, anos, antes de se afastar.
Então desmontei.
Eu enviei a mensagem.
Hound não dizia nada, mas ele era um homem. Eles não te
agradeciam por ter jeans limpos. Apenas pensavam que eles se
limpavam milagrosamente quando saiam do chão para um
cabide.
Seria triste se ele não estivesse ali comigo, o que era pura
felicidade. Mas mesmo assim....
Eu pisquei lentamente.
Ah não.
— Chill. — Murmurei.
— Nossa casa.
Oh garoto.
Eu tinha razão.
Oh garoto.
— Keely...
Merda.
— O quê? — Eu perguntei.
— Que olhar?
— Não é isso.
— Eles são e não são, foi assim que vivi minha vida, minhas
escolhas de não ter um filho meu. Agora eu a tenho e você está
certa. Devemos nos mudar, porque sempre será a casa que Black
comprou para você e que, eventualmente, ficará sob a minha
pele. — Ele admitiu. — E nós vamos entrar nisso depois que
outra merda importante for resolvida. Mas você disse que não
precisamos de todo esse espaço. Os meninos seguiram em frente.
Então apenas descobriu que não precisamos de todo esse espaço.
Exceto...
Oh Deus.
Eu o olhei.
— Keely, bebê...
— Então, vamos ter um bebê.
Merda.
Deus.
Oh Deus.
Merda.
— Hound. — Sussurrei.
— Você tem que ter certeza sobre isso. — Ele disse. — Não
diz essa merda para mim a menos que tenha certeza. E saiba o
que isso significa para você. O quesignificará para Dutch e Jag,
para nós. O que isso significa para mim. Simplesmente não joga
isso fora. Isso não. Não você e eu fazendo um bebê.
Era impressionante.
E maravilhoso.
Meu Deus.
Merda.
Oh meu Deus.
Não.
Surpreendente.
Oh sim.
— Eu te amo porra.
Eu sorri.
— Com você?
— Sim.
— Então, sim.
Porra.
Tão certo.
— Eu. — Sussurrei.
Eu o olhei.
Sorri para ele para não ficar sobrecarregada com toda sua
beleza e fazer outra coisa completamente diferente.
— Estou tão feliz por ter tirado a roupa e ficado nua em sua
sala de estar. —Disse em tom de brincadeira.
Soltei meu peso nele e ele curvou seus braços ao meu redor.
— Hum. — Gemi.
— Sim.
— Vamos ver como será essa conversa, mas pode ser cedo
demais para mencionar o fato de que queremos expandir a
família. — Eu disse.
O que ela não fez foi se levantar, ficou em seu sofá chique na
sala com uma explêndida visão. Nem mesmo para oferecer um
lugar a Knight.
Knight falou.
— O Chaos pediu um representante neste encontro, eu
concordei. Estão preocupados e acham que você não está
comprometida com a saída do território deles e eu estou
preocupado com o fato de você não estar comprometida com a
sua promessa de lidar com suas garotas de maneiras que eu ache
menos provocadoras.
— Claro que sim, já que ele foi quem ordenou isso. — Ela
respondeu.
Nada.
Ele ignorou isso. Ela era jovem. Não tinha ideia de que
homens como ele, que já viveu muito, não era pego facilmente.
— Você diz a Chew que ele precisava falar com seus antigos
irmãos, mostrar a porra de sua cara. Não se esconder atrás de
uma boceta novinha que está jogando um jogo perigoso que pode
quebrar seu pescoço.
24
Conversas de paz,
— Como ela lidou com isso?
— Ficou agitada.
Coração.
E bolas.
Keely
Lutei pela porta dos fundos com seis sacolas de compras
penduradas nos meus dedos, pensando que quando Hound e eu
nos mudássemos, compraríamos uma casa onde a garagem daria
direto para cozinha.
O que não podia fazer era esperar mais dez dias (ou mais
dez anos) para aquela noite.
Não era que não pudesse esperar para jantar com todos os
meus meninos. Estava ansiosa por isso.
Não era nem mesmo o fato de que essa notícia não seria tão
ruim para Dutch e Jag, e nós também compartilharíamos que
uma vez que resolvessemos tudo com os irmãos, colocaríamos a
casa no mercado e procuraríamos algo menor.
Ainda não.
Uma vez que isso fosse feito, o próximo passo seria contar ao
Chaos. Isso era o que eu poderia esperar dez anos para acontecer.
Deixei as sacolas na mesa da cozinha e comecei a procurar
as coisas que estavam na geladeira e no freezer, tentando não
pensar no fato de que o jantar de hoje com os meninos era o
primeiro passo de um processo de duas etapas,sendo o segundo
um divertido passo.
Mas antes de chegarmos lá, teríamos que lidar com algo que
eu não esperava.
Merda.
Millie e High.
Ok.
O que?
Por quê?
Merda.
Uma coisa que sabia da minha porta, era que se eu podia
vê-los, eles também podiam me ver. Em outras palavras, não
tinha escolha senão abri-la.
Agora ela estava bem em uma saia justa, bem cortada, botas
de salto alto e um suéter fino e justo.
— Sim. — Concordei.
— High? — Eu perguntei.
Merda.
Sim.
Merda.
— Certo. — Murmurei.
Eu sorri.
— Sim.
Com Hound
Ah, Chaos.
Nós sentamos.
Oh.
Ok.
Eu quase ri.
Sério. Chaos.
Foi então que percebi o olhar em seu rosto e não estava mais
com vontade de rir.
Perturbadoramente assim.
Eu relaxei.
E desde que ele parou ali atrás, não viu a moto de High na
frente.
Droga.
O ar ficou denso.
Ele iria para o clube em breve, talvez até amanhã. Não podia
mentir para High e Millie agora, quando no dia seguinte contaria
a todos que estava comigo, que estávamos morando juntos,
mudando para uma nova casa, que nos casariamos e
construiriamos nossa família... juntos.
Merda!
O que eu fiz?
Era ali que ele fazia o café da manhã para mim e eu fazia o
jantar para ele. Onde íamos juntos para a cama e acordavamos
juntos. Onde trasavamos,nos abraçavamos e tomavamos cervejas
assistindo TV.
Puta merda!
Ah não.
— Logan. — Millie sussurrou e eu soube pelo tremor em sua
voz que ela estava pronta para o show de merda que acabou de
começar.
Oh garoto.
Ok.
Porra.
Não.
Porra!
— Rapazes... — Comecei.
Certo.
Bem assim.
Eu tive o suficiente.
Meu Deus.
Nenhuma veio.
Então continuei.
— Ele vai resistirá ao que o forçarem a fazer e fará isso
porque me ama. Fará isso porque amava Black. E fará isso
porque o ama. Agora, quanto amor você tem por ele, High? Essa é
a questão. Conhece o homem que está ao meu lado há décadas e
sabe da lealdade que ele tem. A profundidade do amor em seu
coração. O que ele é capaz de fazer para seus irmãos. Você sabe
tudo isso. O que descobrirá é quão profundo tudo isso flui de
volta. E quando descobrir, eu também o farei e se você levar isso
para a direção errada, nunca esquecerei, High. Cumprirei meu
dever como uma Old Lady e encontrarei uma maneira de perdoar.
Mas nunca esquecerei.
Isso mesclado com o amor que sentia por mim, que estava
sempre ali, na superfície, tudo para mim.
Ele assentiu.
— Sim, você faria isso, porque com aliança ou não, ela era
minha. — Tack disse. — E sendo minha, um irmão não se
aproximaria, Rush. Nunca. Nem mesmo perto.
— Ninguém. — RespondeuTack.
Tack fechou a boca tão rápido que Hound podia jurar que
ouviu seus dentes baterem. E Hound estava contra a parede,
abalado, porque nunca pensou assim.
Tack observou seu filho sair com uma intensidade que era
maior que a dele e o homem podia ser intenso.
— E é um não.
— Todos nós ajudamos, mas não fui eu e não foi você quem
levou aqueles garotos para doces ou travessuras, Arlo. Nem eu e
nem você quem foi a rocha do Chaos para Keely e aqueles
garotos, estando ali para mantê-los firmes. Também não fui eu e
não foi você que foi a luz guia que trouxe os garotos de Black ao
nosso clube. E direi algo, você pode argumentar até ficar doente,
mas esta errado. Isso significaria o mundo para Black, porque o
amor dado à sua família era tudo para Black. Agora, eu não sei e
você não pode saber se isso faria Black querer que Hound
conquistasse o lugar que ele agora tem com essa família. O que
eu sei é que não é para eu dizer que está certo ou errado. Black,
Hound e Keely terão que lidar com isso em outra vida.
Ele não esperou que alguém dissesse algo. Brick saiu com
muito menos intesidade que Rush, mas não perdeu tempo saindo
da sala.
Hound olhou para Pete. Ele não disse nada. E não disse
nada porque estava ali, pronto para enfrentar o que quer que
decidissem, por isso foi a pergunta mais estúpida que já ouviu.
— Ele não era. Ele é. — Hound disse para Dog, então olhou
para Tack. — Eu sabia o que aconteceria. Você não precisa da
porra de votos. Até mesmo um irmão solteiro que quiser que eu
prove o que Keely significa para mim, pode ter sua chance de tirar
meu sangue. E se precisar que eu prove que entendo o que Black
significava, pode tirar meu sangue. E se quiserem amarrar minha
mão em minhas costas e me atacarem toda semana, por vinte
anos, ficarei de pé se isso significar que no final ainda a terei e a
meus irmãos. Mas não demorem muito. Venha o que vier. Então
podemos continuar com isso para que possamos superar e eu
possa voltar para a minha mulher.
Hound assentiu.
— Não, não é. Você não pode escolher quem ama, Arlo. Você
se apaixona um dia de uma maneira que qualquer saia não lhe
interessa mais, irmão. Então entenderá. — Respondeu Shy.
Ele também era mais de dez anos mais novo que Hound,
mas isso não era razão pela qual Joker poderia acabar com ele.
— Por último, direi que quero isso para Hound. Eu sei o que
é ter uma boa mulher e que ela seja todo seu mundo até o que
morrer. — Hop virou para Hound. — Fico feliz por você ter
encontrado isso, cara. Já estava na hora.
— Não posso dizer que ainda não desejo isso, que quando
encontrasse alguém gostaria que não fosse ela. Posso dizer que
encontraram o que precisam um no outro, você é meu irmão e ela
é uma das melhores mulheres que já conheci, então encontrarei
uma forma de lidar com isso pelos dois. Mas há outra coisa que
ela disse que é pura verdade. Nós lhe devemos. Você já pagou,
não depende de mim fazê-lo pagar mais.
— Isso não foi o que me levou até lá. — Hound disse a ele. —
Fazê-la feliz fez isso.
Hound mais uma vez abaixou o queixo, desta vez para Dog.
Boz assentiu.
Mesmo assim, por aquela merda que Arlo disse sobre Hound
ter assassinado Black para ganhar a boceta de Keely, Hound deu
o primeiro soco e colocou todo seu poder no punho esquerdo,
dando um golpe esmagador em Arlo na bochecha, girou
rapidamente e com o bico de sua bota acertou os rins de Arlo.
Arlo balbuciou, tossiu, cambaleou para o lado, mas
infelizmente isso apenas serviu para irritá-lo ainda mais, então
voltou para Hound com tudo o que tinha.
Ele era um brigão e sua mão amarrada nas costas fodia com
seu impulso e coordenação. Não era sobre ele não ser capaz de
usar esse punho para dar um soco. Era que ele não podia usá-lo
para agarrar, empurrar, atirar, lutar ou usar esse lado inteiro
para ficar equilibrado.
Cristo, isto era muito melhor do que o que Boz disse antes.
Muito mesmo.
— Luta justa. Ele está lutando por nossa mãe. Por seu lugar
em nossa família. Ele está lutando para ficar sólido com seus
irmãos. E se está lutando por merda e isso significa muito,
significa tudo, deve ser uma luta justa. — Cortou Dutch. — Você
precisa fazê-lo levantar os punhos, ele sente que precisa tomar
sua surra, deixe-o ficar livre e lutar justo.
Mas tudo isso tinha a ver com o que Hound temia queimar
em Arlo.
Culpa.
E vergonha.
E Keely.
Logo depois disso, foi Dog que teve sua atenção tirada dele
quando outra comoção começou do lado de fora do círculo e
Hound ouviu Speck murmurar: — Merda, você deve estar
brincando comigo. Isso continua, por uma luta de dez minutos,
estaremos aqui a noite toda.
Shy riu.
Dog virou.
Hound virou.
Hound olhou para as portas, mas tudo o que ele viu foi
Elvira colocando sua bunda redonda em uma banqueta.
Ele nunca se apaixonaria por Tyra. Ela era bonita e com sua
atitude, provavelmente era ótima na cama. Mas com essa atitude,
ela também era uma dor no traseiro de Tack.
Ele olhou para Dog, viu que Dog estava batendo em suas
costas para que ambos voltassem os olhos para suas botas.
Sua mulher estava fora por mais tempo que todas essas
cadelas (exceto Bev e obviamente, Tabby), mas ainda era mais Old
Lady do que todas elas.
Os homens se aproximaram.
Então aquela noite não era sobre Hound ficar com Keely.
Ele tiraria isso dele. Porque era seu irmão. — Então estamos
bem. — Ele disse.
Ali.
Oh, sim.
— Nada.
Momento memorável
Hound
Hound sentiu o calor umido de Keely em seu pau enquanto
a via se afundar nele.
Ela gozou.
Elvira falou e quando ela fez sua voz ficou alta. — A mulher
tem dezoito centimetros, por que ela precisa de uma festa de
brinquedos sexuais?
Porra.
Merda.
— Oh, garoto.
Mas estava errado no que pensou. Não foi uma boa ideia. Foi
espetacular.
— Bem... Boz.
Ele grunhiu.
— Então Bev não ouviu quando você lhe disse que seriam
apenas ela, você, eu e os meninos. — Observou Hound.
— Você viu?
Ela o olhou. — Você fez todo aquele dano com uma mão
amarrada nas costas?
— Não mais.
Ela sorriu.
— Isso é romântico?
— Para uma cadela motociclista, totalmente.
Depois disso, com tudo que sentia, tudo o que ele estava me
dando, meus olhos se fecharam, então eu não vi nada.
Uma das várias casas que Hound e fomos ver naquela tarde.
— Agora olhe por cinco segundos e tente não ficar com dor
de cabeça com aquele papel de parede. — Elvira disse. — Eu já
estou com dor de cabeça e apenas olhei por dois segundos.
Eu ri.
— Estou grávida.
Não importava.
Ela se inclinou.
Ah!
Oh cara.
Oh, sim.
— Sim. — Sussurrei.
Elvira o olhou.
A moto de Jagger.
Ele pilotava livre levando sua mãe e pai com ele em todos os
lugares que ia.
Esse dia era apenas outro dia, no que era agora uma longa
fila de dias, onde eu acordava uma vencedora.
Ele grunhiu.
Hound
Quando o telefone tocou, Keely fez um movimento contra ele
que levantou a cabeça para olhar para a mesa de cabeceira dela.
Caralho.
Poderia ter andado, sua nova casa era perto. Esse foi o
acordo de Keely. Hound não se importava onde morariam,
contanto que fosse deles (e tivesse uma lareira).
A família dela.
No Chaos.
Para o Chaos.
Um aracnídeo.
Ele viveu muita merda em sua vida, depois voltava para seu
quarto no Composto e dormia ou para o seu apartamento de
merda, depois dormia, nunca tendo nada tão magnífico como
Keely esperando por ele para ajudá-lo a digerir a merda.
Abençoado.
Ela assentiu.
Cristo.
Abençoado.
— Vamos para Vegas hoje, você não tem que trabalhar. —
Ele disse a ela.
Ele sorriu.
Abençoado.
— Tire a camiseta.
Ela sorriu.
Sim.
Simples.
Perfeito.
Para sempre.
Harietta
Harietta Turnbull abaixou os binóculos e saiu da janela do
apartamento sobre a loja em frente a Ride. Um apartamento que
tinha uma visão clara da área aberta das vagas de
estacionamento e espaço para carros no pátio da garagem. Você
podia até ver alguns dos edifícios um pouco mais atrás.
Segurança.
Era assustador.
Morta.
A última vez que ele colocou sua aranha assim, foi depois
que ela o excitou quando terminou de ouvi-lo falar sobre uma
cadela chamada Millie que os bandidos de Valenzuela tomaram.
Ele gozou para ela, depois, enlouquceu sobre alguma cadela que
conheceu há vinte anos atrás e fez sua jogada antes que Cammy
estivesse pronta para fazê-lo.
Keely
As persianas estavam fechadas quando deitei de lado,
encarando o quarto escuro. Hound deitou na cama atrás de mim.
Ele levantou meu braço e colocou a bolsa de água quente no meu
abdômen, antes de colocar meu braço para trás e cobri-lo com o
seu, segurando o calor exatamente onde eu precisava e me
segurando contra o calor dele.
Eu levantei a cabeça.
— Certo. — Sussurrei.
Eu sorri para ele, fiquei na ponta dos pés, rocei meus lábios
nos dele e me afastei.
— Sim. — eu respondi.
— Tenha fé, Keekee. — ele pediu, terminando: — Somos
abençoados.
Mas Hound?
Não tiveram uma filha, mas tudo bem. Eles tinham muita
experiência em criar garotos.