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Jayme Mason
Jayme Mason
Armado e Protendido
Jayme Mason
BRASIL
RIO DE JANEIRO
Mason, Jayme.
M368p Fontes em concreto armado e protendido por
Jayme Mason. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Cientmcos, 1977.
320 p. ilust.
CDD — 624.1834
624.28
624.257
CDU — 624.21/.28
77-0326 624.21.012.45/.46
Direitos rezervados:
LIVROS TECNICOS E CIENTÍFICOS EDITORA S.A.
Avenida Venezuela, 163 — ZC-OS
20.000 - Rio de Janeiro, RJ
1977
Impresso no Brasil
Prefácio
J. Muuu
Introdução
A evolução da técnica do concreto armado e pretendido permitiu & realizado de obras em pon-
tes, desde pequenos vá'os até vãos superiores a 200 m. A combinação dos recursos do concreto proton-
dido com a alta resistência dos cabos de aço indim—nos a possibilidade de vãos ainda maiores, nas pon—
tes estaiadas em con ereto.
O projeto e o cálculo destas obras constitui atualmente especialidade que atingiu elevado grau
de complexidade. Os engenheiros que nela militam necessitam estar equipados de amplos conhecimem
tos da teoria estrutural, do cálculo e da técnim do concreto armado e pretendido, além de possuírem
conhecimentos básicos de outras especialidades intervenientes na correta concepção de uma obra.
Entre elas, têm mráter complementar de relevância a hidrologia e a hidráulica das pontes, a mánica
dos solos e a técnica de funchções e obras em terra. O projetista que concebe uma obra de ponte deve«
rá também complementar o resultado dos seus cálculos com as devidas considerações relativas aos n '
todos construtivos, aos materiais disponíveis e à economia.
A essência de um bom projeto implica na satisfação dos requisitos funcionais, estéticos e cons—
trutivos, aíém da criação de um conjunto harmonioso e de proporções equilibradas, dentro dos precei-
tos de beleza e da estética. O engenheiro de pontes, por meio de seus cálculos matemáticos e do apro-
veitamento racional da capacidade dos materiais e das técnicas construtivas, deverá transformar suas
criações em obras arquitetônicas. Exige—se, portanto, do projetism, além dos conhecimentos especiali—
zados, criatividade, imaginação e visão global dos problemas.
O grande desenvolvimento que recebeu o cálculo eletrônico das estruturas nos últimos tempos
colocou ao alwnce dos projetistas recursos praticamente ilimitados. A preocupação na descoberta de
métodos particulares de sol náo, envolvendo artifícios, por vezes engenhosos, para a redução do traba—
lho numérico, deixou de ter sentido.
O projetista estrutural de nossos dias pode permitir-se & liberdade de concentrar seus esforços na
concepção da obfa o na melhor elaboração de seus detalhes. As dificuldades de cáiculo foram afastadas
da esfera de preowpações.
Dentro desta ordem de idéias, cabe enfatizar o interesse do uso de métodos diretos ou aproxi-
mados de cálculo, que permitam a obtomão de resultados imediatos de ordem de grandeza. Este ponto
de vista é particularmente válido na fase do anteprojeto e concepção das pontes. Assim sendo, dedica-
mos, neste trabalho, maior atenção e espaço aos métodos aproximados de cálculo, fazendo referência à
possibilidade de uma análise mais apurada pelo computador. quando julgado ºportuno.
O plano geral desta obra abordará os seguintes tópicos principais:
Superestrutura e tabuleiro;
Mesa e infra—estrutura das pontes;
Funchções das pontes;
Interação da superestrutura com a mesa e infra—estruturas;
Efeito das carga móveis nas pontes;
Tupos especiais de pontes;
dido.
Sistemas construtivos das pontas em concreto armado e proten
SUMÁRIO
2 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO, 13
Mesoestruturo
Infra- estrutura
Ac sos Sªckrwmmo
£ 7 Í
(
Fundações
Fig. l—l
2 ELEMENTOS COMPONENTES, CLASSIFICAÇÃO, CARREGAMENTO CAP. 1
Tabuleiro _
Longonnas
J— N
1
:. ' í ' :
/M'
Longorinos T ronsversinos
Figo 1-2
Tabuleiro
1 Í_,-
Paredes da secção celular
Fig. 1-3
1-3 SECÇÃO TRANSVERSAL DAS PONTES—GABARITOS 3
(0) ( b) ( c)
Fig. 1-4
3,00 m, sendo a medida. usual 3,50 m. Além das faixas de tráfego, podem
compor a secção transversal da ponte as faixas de segurança, os espaços para
guarda—rodas e os acostamentos. Estes últimos destinam-se a permitir a para—
da de veículos sobre as pontes e sua largura é da ordem de 3 m. Para & pas-
sagem de pedestres sobre as pontes, são previstos passeios. Ilustramos & com-
posição da secção transversal de uma ponte em dois exemplos, nas Figs. 1-5 e 1-6.
/ & “““““
Faixas de :rofego
“rªf
'
ª? “ º ' " ?l
fª rª ?
2º/ 2% "'-f
Passeios
Fig. 1-5
Na Fig. 1—5, temos o exemplo de uma secção de ponte com duas faixas de
tráfego, uma em cada sentido, faixas de segurança e passeios.
.* l ªl s 1 a
% El_r—li
;
Acostumemo
»
ESpoco poro
- quordo-rodos ,
Pºssº” e ductos
2 Faixas de nafeqo
Fig. 1-6
1—4 SUPERELEVAÇÃO - SUPERLARGURA 5
Na Fig. 1—6, ilust-ramos o caso de uma secção transversal com pistas de duas
faixas para cada. sentido de tráfego, acostamentos e canteiro central para guarda-
-rodas. É praxe dar às pistas inclinações transversais de 1,5 a 2%, para o
escoamento das águas pluviais.
No caso de pontes ferroviárias, & secção transversal da obra. é fixada pela
bitola. dos trens (1,00 m bitola estreita e 1,60 m bitola larga), número de vias e tipo
de lastro. Bitola é a distância entre as faces internas dos boletos dos trilhos,
sendo mais comum & bitola larga. A Fig. 1-7 mostra uma situação em pontes
ferroviárias para bitOFa larga. No caso de pontes ferroviárias para várias vias,
deverá ser levado em conta o gabarito dos trens e o gabarito da via (Fig. 1-8).
O gabarito dos trens é a figura que limita as partes salientes dos vagões ou loco—
motivas. O gabarito da. via é a figura que envolve a do gabarito do trem, de modo
a garantir com segurança. a necessária folga para pequenos movimentos das com-
posições. Cada empresa. ferroviária fixa seus gabaritos próprios, devendo o proje—
tista. inteirar—se deles ao elaborar qualquer estudo de ponte ferroviária.
rmente
Dº Lastro
Fig. 1-7
obori1o dos
trens
oborito da
viu
,_1
Fig. 1-8
P tg a + fP = F
ou. sendo mVº PV?
”" = R = 'Ela—'
quando Vª
tg a = —g—R— —— . (1-1)
V2
tg a = — f. 0-2)
12718
Esta fórmula pode ser usada tanto para rodovias como para ferrovias. No
entanto, sua aplicação pura e simples pode conduzir & inclinações de superele-
vação excessivas, no cam de raios pequenos. Na prática, recomenda-se para
rodovias, adotar, em vez da velocidade diretriz V na fórmula, apenas 0,75 V.
Recomenda—se também 2/3 do valor dado pela Fórmula 1-2, até um limite máxi—
mo de superelevação de 8% a 10%. No caso de ferrovias, & diferença de cotas
ãnt-Ee os trilhos, em consequência de superelevaçâo, não deve exceder de 1/8 a 1/10
& itola.
Uma vez calculada. & Superelevaçâo, o problema consiste onde aplicá-la,
no casº de curvas circulares, concordantes com trechos em tangente (Fig. 1-10a).
Fig. 1-10
011
Fumas de
trófew
Figo I'll
—-w/Rº—Lº
por faixa de tráfego. Hªvendo n faixas de tráfego, & superlargura total será
At—
= n (R— x/R_º—— 10 x/R'
L!) +————— (1—6)
sendo V dado em km/h e R em metros. Nas ferrovias, & superlargura nas curvas
é de apenas alguns centímetros de modo a permitir a inserção dos trucks entre
os trilhos.
, &&XXXXXXÉÃXXX
x XZÇX'XXXXX “CQ !
GDOm L
71
(a)
//><2
////í/ // ()
Eixosdo veícqu
' * Multidão
,(b)
Fig. 1-12
Locomotiva Vagões
, A « /
Eigos
P
M [1111113111
Fig. 1-13
No caso de rodovias para o transporte pesado ou ferrovias para. trens eSpeciais,
deverão ser obtidas as informações adequadas para a carga, móvel de projeto.
e) Impacto vertical e impacto lateral. As cargas móveis produzem efeitos
dinâmicos diversos, em consequência de sua. própria mobilidade, irregularidades
da pista etc. Em capítulo posterior, estudaremos em maior detalhe estes efeitos.
Na prática, os diversos efeitos dinâmicos costumam ser levados em conta, através
de coeficiente de impacto <P 2 ], aplicado ao valor estático das cargas móveis.
A norma NB-2 fixa para este coeficiente as fórmulas
XXXX'X
F=fP
Fig. 1-14
_ fo -
f"1+0,01V (19)
dada por P. Patin. Nela fo = 0,12 a 0,22, conforme se trate de locomotivas elé—
tricas ou a vapor. Do exposto, concluímos que a força longitudinal sobre uma
ponte, quer rodoviária. quer ferroviária, deve ser dada por uma certa fração do
peso da carga. móvel, participante no processo, de acordo com a fórmula.
F = ;P. (1-10)
Como exemplo deste fato, citemos as normas NB-2 e DIN 1072 que, para pontes
rodoviárias, fixam & força longitudinal em 30% do peso do veículo (f = 0,30) ou
5% do carregamento do tabuleiro com a carga uniforme. No caso de pontes
ferroviárias, & norma NB-2 fixa 15% da. carga móvel para & frenaçâo (f = 0,15)
e 25% do peso dos eixos motores para 9. aceleração (fo = 0,25), uma vez que ape—
nas O peso destes eixos responde pela aderência neste caso. A norma alemã
BE, estabelece, para & frenagem, 12,5% do mm da composição.
e) Força centrífuga. Nas pontes em curva, a carga móvel transmite à ponte
. mV2 PVª
uma força centrífuga dada pela conhec1da fórmula. F, = R = ?, sendo V a
velocidade diretriz e P, o peso da carga móvel. Para diferentes valores da velo-
cidade diretriz V e g = 9,81m/sº, chegamos & fórmulas do tipo
Fc k
$ª?%
para o cálculo da. força centrífuga, sendo la uma constante numérica. De acordo
com a norma. NB—2, k = 2 100 para pontes rodoviárias, correspondente a
V º 50 km/h e lc = 12000 para pontes ferroviárias, correspondente a V = 120
km/h.
]) Vento. Incide transversalmente sobre a ponte e a carga móvel, sendo
o seu efeito avaliado através de pressões por unidade de área., estabelecidas regu—
12 ELEMENTOS COMPONENTES, CLASSIFICAÇÃO, CARREGAMENTO CAP. 1
4
%Ã F'A HA
? —DA % —DA
Transv inos de apoio Transversina
, /Á ,
(o) . (b)
Fig. 2-1
Transversinos
// /////)& ' 1/
r
11
CORTE B—B
|_,C Trans???“
m “
L,C CORTE c—c
Fig. 2-2
2-1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 15
Tronsversinas
P1
%%
W
?Vigas pr'ncipais
11 12 13 34 Fig. 2-3
forma
O carregamento do t nhuloiro da ponte incide nas transversinas em
efeito
de (”algas concentradas (10d1» dos veículos) e cmg; as distxibuidas q. 0 seu
traduzem
sobre as molas é xoptosentado pelas mações de apoio R1, R2, R3, R4 que
a ação do canogamcntu incidente solne as vigzºs principais. Este carr
egamento
móv el
pode difmil ao longo do xão, de acordo com & distxibuição da calga.
a
sobre o talmleixo Pala cada xiga da secção tr?nsx exsal, dexemos pesquisar
Esta
posição da cangu sable o tabuleilo, Capaz de produzix o máximo efeito.
pesquisa é feita com o emprego de linhas de influência dos coeficientes de dis-
tlibuição tmnsxexsal (Fig. 2—4).
rj©©©© ©©©©
W W
Hm
Bad
Boa Gb Bac Bb ª Jaba
Bbb Bbc
(º) (b)
Fig. 24
2-1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 17
Neste caso, além dos parâmetros que definem as relações de rigidez à flexão.
deverá sºr introduzido um out'm que defina a rigidez à torção!“ A consideração
da. rigidez à torção das vigas principais pode ser importante, quando a secção
transversal da ponte fox composta. de vigas—caixâo, solidarizadas por trunsversi—
nas (Fig. 2—6).
T .
_1 I_—
Viqos princ'oois
Fig. 2-6
“(º) Na obra de Homberg e Trenks, citada. à pág. 15, () parâmetro de rigidez usado (—
3
z = (BL) ji— , sendo J e Jo Os momentos de inércia à flexão das vigas e transversinns o
ª 0
I c a o.»; vãos das vigas e tmnsversinns, respectivamente.
. . . . 1 EJ
(” .No raso dus tnbelus de Homberg e Trenks, o parametro adlcxonnl 6 ar = x'— - (“IQ ,
l ª )— T
sendo G.]r a rigidez à torção das vigas principnis.
18 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
_ z ªJº . _ ! EJo
- (35) T—ººº' ªr" 56“ GJT *ºº (E”)
para & viga principal (El-l) e a transversinn (E1-2) e
zªJº ,. z EJC,
Z—(ga) —J-__OO, ZT——86" GJT __4,4 (El-õ)
para a viga principal e & transversina (El—3). De acordo com as tabelas dos
autores citados, obtemos respectivamente para as vigas externas e internas,
de acordo com as notações da Fig. 2-4, os resultados apresentados nas tabelas
seguintes.
19
2-1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA
VIGAS EXTERNAS
: = 220 z = 50
Coeficiente
VIGAS INTERNAS
: = 220 2 = 50
Coeficiente
(El-?)
Bba 0,3967 0,3392 0,3872 0,3240
Bbb 0,303? 0,2846 0,314? 0,2915
Bbc 0,2024 0,2214 0,2092 0,228?
Bbd 0,0971 0,1548 0,0890 0,1558
1 Transversina 3 'I'ranswrsinas
Cocjicientc
(Elói)
Baa 0,7030 0,5496 0,7388 0,642?»
Bab 0,3970 0,339? 0,35% 0,3299
Bac 0,0974 0,1526 0,0660 0,1006
Bad —0,1972 —0,0418 —0,1036 -—0,0706
(4) Os resultados transcritos & seguir foram obtidos pela Engenheira Vera Lúcia C. Sil-
veira em sua. tese de mestrado na PUC/RJ.
20 ,, SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
l Transversina 3 Transvem'nas
Coeficiefue
(E1—9)
Bba 0,3970 0,339? 0,3588 0,3299
Bbb 0,3034 0,2846 0,3484 0,3360
Bbc 0,2022 0,2320 0,2266 0,2 :62
Bbd 0,0974 0,1526 0,0660 0,1006
0,36 t/mz
2.1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 21
riu :'(-n.] (Ius vargas nas vigas principais é (10 natureza diversa (lv. incidôm'ia (1st
«':u'gns na presença do uma só transwrsinu. () método dos (coeficientes de (lis-
Irihuiçâo (' :lpunm uma). aproximação. No entanto, dos resultados obtidos, (“nn-
rluímus (luv. nu [')rálivu. pndomns dimonsiunur as pontos com tabelas referentes
:|. uma só transvcrsina. sem incorrer em errºs quo afetem 11 segurança (la obra,
em furo das margens usuais.
('nm'luímus () ('xºmplo mm () (11101110 do efeito na. viga. externa (10 um ('um-«'-
gunwnm aplicado na. supervstrutum. Sejam «) caminhãu—tipn (& :». carga distri—
lmítlu (imlns na, Fig. l'Il—l. De acordo com 05 indicações (!:-. Fig: “.?—40 (* & pri—
nu-im ('uluna (ln quadro l'lI—(i. teremos () esquema do ('()PfÍCÍODÍPS (10. Fig. l'll-“Z.
.1 pnrlv (a) da figura. mrrospmule :'u região do caminhão v a pmtc (In A região da
('uma). distribuída, Foilus ().—' cálculos, nmltiplicundo as cargas pelas ordenadas
<- intcgmndo os diagramas nv. rogiãz) (lc 'argas distribuídas, nhtomus (> trom-tipo
«lu Fig. l'Il—R. pum «: cm-rvrnmrnto (Ius vigas externas.
vaví) PE ,E
Fig. 2-7
(ª) Os trabalhos mais importantes destes autores, nesta área, são: (0) Y. Guyon, (“al-
cul des ponls Larges à poulres multiplos solidarisées par des mlrcloisrs. Ann. P. et Ch; Set.
e Out. 1946, págs. 553 a 612; (b) Ch. Massonet, Mólhodc dr calcul dos pants à poulrrs
multiplos lcnant compte de leur résistancc 11. la !orsion. Ahh. der IVBII, 1950: (o) R. Bnrí-s
e Ch. Massonet, Analysis of Beams, Grids and Orthotropic Plates. Fred. Ungar. Publ. Co.
Nova. Iorque, 1966.
2—1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA , 23
M 6210 M ôºw
“**PW' "'ª-7sãa'
Nas fórmulas acima, pp, px definem as rigidozes à flexão. por unidade do
comprimento do tabuleiro, nos sentidos longitudinal e transversal respectiva-
mente. 17, e 17, são coeficientes que caracterizam o efeito de Poissõn. 7,
e 73 definem, de maneira análoga, ns rigidows à torção. Sâo mantidas :.».s no-
tações dos trabalhos originais, de modo a facilitar o uso das respectivas tabelas.'ª'
Com base nas relações (2-1) podemos, da forma usual, instituir a equação
2 H = ºªx/FFÁL- (2.43
Comparando (2—3) e (2—4), concluímos que.
a : Mªiª (º—51
2x/pp pg
O parâmetro a pode. variar entre zero (rigidez à torção nula) e 1 (placa isó-
tropa).
A fixação das,constantes ppm“, depende da solução estrutural do tabu-
leiro em cada caso particular. Ocupar-nos-emos oportunamente do assunto.
b p=prmsnmflrx
,_ Le /
,] ;x
(0) b ;P
(b)
Fig. 2-8
)”".C
I, : pulsº" - 7 ' (24h
.1 snlmylu llv (“.*-31. pum :| (':n'gu acima. é fixada do mmln u garantir condições
dv hnnln lix'n- vm ]] = 5: h, ()s (h-slm'ummtus respwtivos resultmn dn furmu
m mr
"' = H“,,,(_//! svn .)-71
/
2-1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 25
na que.! () coeficiente w,,.(y) depende da carga p,, e de sua posição e e dos pa-
(l ,!
râmetros de rigidez a e
mm
p. !* 7r.z' _) .
”:o(.“ =
sz,. «4
-
z
- sen -'-- -
( _-l.i)
Defino-so como coeficiente de distrihuíçà) t'mnsvorsnl & relação
K = 11
N'“
(;*-14.
do deslocamento (2-7), devido à carga aplicada segundo uma linha. para 0 dvs-
lommcnto ”'n do tabuleiro. com a mesma carga. repartida Sobre o mesmu.
25 ' SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
Fig. 2-9
SEÇÃO y=o
Fin. 2-10
()btcmos. assim, as linhas de influência para IC. Xa Fig. “.?-10, são apresentadas
as formas destas linhas de influência. para as secções y = I); g = b/2 e y = 0.
Obvimuente, por mmstruçào,
2.1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 27
' o
l º ] u'dy
_. Kdy = ——'-b—-——— = I. (“..?—15
2!) ºbll'o )
'à
M, = — p,, ôºu:
637 ; ôºw
M, = _- pb. 552 (2-10)_
Substituindo (2—7) nus expressões acima e fazendo m = ].
& 7r '
M,, = pp,!) sen _; (.*—18)
M,
= K,
.1/9 ( 2-10)
Assim. para os momentos fletores M,. vale a. mesma. lei que para os desloca-
mentos, podcmlo—sv empregar as mesmas linhas de influência.
() pnrâmetm ;: em (22-18) é tabelado em função das grandezas das quais dc-
pende. para diversas posições y da secção no tabuleiro. Os valores dos ('no-
ficíentes K e y. para determinadas posições y do elementn estrutural na secção
transversal. dependem. como já dissemos, dos parâmetros a e 6. dados por (2-5)
e (2—8). os quais definem as condições de rigidez à flexão e & lorçím do tahulvim.
Com base em cálculos comparativos. os autores do método concluíram ser
posºível obter os valores intermediários, em relação a a. dos coeficientes [( o 0.
através das fórmulas intorpnlatórias
!) 4 _—
P .
0=—- l=0,200a=00a=1
[ pa
e
—b — 3,10 — 0,2 — 0,4 o m 0,2 3/40 b
r—y— . .=- _,, _,- ——-—4
Kg «0 = 0.20
(
K; (0 = 0.20)
c
'ª); —3; &, —b/2 -b/4 0 b/—! 0/2 3,40 0
y
0 “248000 _124402 " 1.35 +1213.35 + 219138 +12—13.35 " 1.35 "12-1-102 "248650
bªâ “14.40.07 _ 901.03 "176.69 + 609.75 + 1398.79 + 1291.17 + 486.78 “1215.47 "2916.9-1
MZ _ 930.40 '— .)43.08 “156.70 + 231,12 + 620.41 +1011.08 +1405.08 '— 69938 "2801.16
35/4 _ 271.17 — 164,98 — 58.71 + 47.80 + 154,77 + 202.36 + 370.05 + 479,50 —1911.20
!) O 0 O 0 O 0 0 0 0
pu . 104 (9 = 0.20)
c
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11 _ __
0 "180930 _ 987.33 " 61.13 +956.2-1 +2116.2—1 + 956.24 " 01.13 "' 937.33 _136930
0” _172092 “11093“ _46081 +252.12 + 1066.17 +2022.85 + 049.53 "" 001.57 —1793.17
(2/2 “137203 "' 981.113 “577.27 _128.79 + 384.01 + 983.02 + 1714.20 + 78:19 —1'179.7'2
30“ '— 802.08 "' 617.93 “423.76 _209.97 + 31.90 + 323.115 + 072.10 + 109833 '— 897.28
b 0 0 O O O O 0 0 0
m . 104 (0 = 0.20)
JPvJ'rp
/JE1JTE
&' /
.)
—+'
D
'o “
_?!—
(o)
(b)
à
Admitimos que a greiha conste de. vigas longituclirmis de rigidez & flexão
EJ,» e 6.11!) à torção e vigas transversais de rigidezes EJB e GJ”, respectiva.
mente à flexão e :“; torção. () eSpaçamento entre vigas longitudinais é (O e entre
as vigas transvelsais 10. Com estas definições. teremos
pp :
E.]
. L
) EJ G . G.]
: pH = E : 'YP : —-'!Zl ; 'Y'? : TB (2'2v1l
lÍl In [O [0
.lu- + Ji];
,, = ,!9 ___[L , _ "N/'de (2.20
4 /t!l'ª/E [ 'I'I“(ll
N rolo
Um caso muito comum no projeto dos tabuleiros de pontes é o de uma gre-
lha, com as vigas ligadas ?» laje do tabuleiro.
+A
// / ///f f//// Í A
1
(a) .
C O RTE A-A
&; â; / k/ ['
V/ +
(b) 71 ,L 4
' ( f '
Jere/"Jª' " º ( º +
Fig. 2-12 ',
rigidezes à flexão e à torção das vigas. Assim, na Fig. 2-13, deverá ser levado
em conta a secção hachurada. bº será igual e. to (ou 10), se tc (ou 10) for menor
que a largura útil da mesa e igual à largura útil, em caso contrário.
&
ÁZL I
1 0,0 4
Fig. 2-13
Fig. 2—14
—DA
(o)
rª
——DA
CORTE A—A Sºº'ºª
% ”7///, ]
(b)
w / / _
JE
Fig. 2-1?)
CAP
SUPERESTRUTURA E TABULEIRO .2
32
x “
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/ / , 1
/ / /
|
| ª
' 2b 4“
+—
Fig. 246
ir
, po de mo s ad ot ar o procedimento a segu
ão -
Quanto às rigidczes
& torç
a se cç ão tr an sv er sa l do tabuleiro em sua lar
indica um 'p, pelo
descrito. A Fig. 2-16 co ns t an to de to rç ão da. secção total J'â
rminamos &. mos & rigidez unitár
ia à
guru total 26. Deto 2- 2 a. se gu ir . Ob tc
no item leiro
método :1. ser descrito ão de to da a se cç ão transversa 1 do tabu
dvz EL torç
Ínl'çãn dwidindo & rigi
pvla sua. largura 'sz (')-“76“-
__ GJ Tp
tol
' _ ,
7P — .)b
iada
lu la s (> 4 a 5) , a co ns tante J'Tºªp pode ser aval .
cé '2—14)
Caso tenhamos muitas c ".s
. su bd iv is õe s intermediárias (Flg.
no externo, desprezanclo -s
polo contor
2-1 SUPERESTRUTURA EM GRELHA 33
Com as indicações da Fig. 2-17, a constante Jªº'p seria (ver 2-40 a seguir):
pg !
a _ & ºh( — 81 62
e, 2e2
1 11 1 L I I 1 1 1 &
ltqzl'olo "o IqZI | 'o [ lo |
'o=l,8m Iº: sm
(0) ( b)
Fig. E2-l
As características das vigas longitudinais e transversinas ser㺠as mesmas
do Ex. El, tratado pelo método dos coeficientes de distribuição transversal.
Com as notações da Fig. 2—11a, temos:
0,024 0,007
a = 1,8 + 5 __ 20,06; 0 = —3—'Ó—
36 J 4 0303
, >< 5 w0,20. (032-33
4N/ 0,303x0,113 0,113 X 1,3
1,8 >< 5
Vamos agora determinar a linha de influência dos coeficientes de distribui-
ção transversal K,, para a secção y = ª— b, que corresponde à posição das vigas
externas (Fig. E2—2).
+——>v
Fl lil l'
—b -39'4- !),2 b/4! b/4 b/Z ."!»b/4 b
Fig. E2—2
b/2 1
"2TKª = ZK“-
Representando—os apenas para as
vigas, encontramos os coeficientes sec ções que correspondem às posições das
de dis tribuição do modelo da grelha dados
na Fig. E2-3 (ver Fig. 2—4a).
Estes coefi cientes podem ser comparados com os
coeficientes da segunda coluna do quadro
E1-6 e com os coeficientes da segunda
9 quªrta colunas dº quªdro E1—8. O restante dos cálculos poderia ser feito de
manel ra analoga ao modelo da grelha,
MÍ/IÍÍIIIÍÍIII
I/IIIIIIlllª
Fig. E2—3
L D b L
[ -L—-(> y Y
| = |
: Mº;
. i, l":.
D.Ay
[ |
ir b % b %
“ SUPE RESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
+ ——
"'"
«F—
U
O
_17—
Fig. Ez-s
Pum «» casa dv. suporostnnuru du Fig. 17,2-1, pur exompln, () efeito do uma
. . !
carga svnoxdal de 1 Um, na secção 3; == 0, durm no vvmm do vão .c = «;)— ,
de acordo com (“.?-18“) o a primeira linha da tuhola da pág. 28. para a = 0:
forma integrada com o tabuleiro e possuir uma elevada rigidez à torção. Estas
características tornam a secção indicada para a maioria dos projetos de enver-
gadum.
)?
XX
(b)
Fig. 2-18
—oB jc
Fig. 249
Septos intermediários
Septos de apoio
»] 1 ,
m,. no
&
2-2-1 Tensões Cisalhantea Devida: ao Corte e à Torção na: Secção
Celulares
VS
”7? , (2'28)
%? ,
U
Fig. 2—21
(a) (b)
Fig. 2-22
&
%
[
40 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
;, G: da _. 0.
q ' _ (2 29)
'-
Nesta fórmula q = q,, + q,, isto é, o fluxo cisalhante é a soma do fluxo da secção
aberta e dos fluxos mcógnitos. Substituindo esta condição, virá
q : 00 + 4» (2'31)
mm
> » * > o
011.
(—
10410
o— _ o— 0—7
Fig. 2-23
Para solucionar este problema. recorremos às fórmulas básicas da teoria
da torção de Saint-Venant: (7)
2 GA, &' = ;, fds (:>-32)
& rds= 2?“ (:>-33)
combinadas com a condição de equilíbrio
T = 2 z A,q,-. (2-34)
. ds _
_ "" É __ (Is 'ZTA, .
: __ 2-
q“ , ( ,; ºk ,,. ! J, ( 36)
Na relação acima, Éljlk indica a. soma das integrais relativas aos contornos
contíguos ao contorno :. Temos em (2-36), tantas equações quantos forem os
contornos. Admitindo—se como conhecida a relaçâo 3? , podemos resolver
(2—36) em relação aos fluxos q,. Uma vez conhecidos est,.es últimos e introduzidos
em (2-34), determinamos a. constante de torção J,.
.
!
_ 2T
equações (2—36) em relação aos fluxos, chamando-os q.- ( para. —— = 1). Pum
!
(le-= 91
--:——.
J, '):—
(_3l)
J, = 4 É A à,. (2—38)
«':-1
O caso particular de uma secção com apenas um contorno (Fig. “.?-24) é im—
portante. Neste caso, (“!-34) reduz—se a. T = '.?Aq, donde tiramos que
T
(I = É -)
(..-39)
«,.-w-
.— 0
Fig. 2-24
iª;!
J, = —44-—- (*2—40)
Fig. E3—2
+
xX
&
&
———+
XXX
<——> »
“%
Fig. E3-3
([ (Ls-
f0%+mf7=ª
[ .
(h = — ' (ls,
!
T
q=
4A
Fig. 53-5
PP
Fig. 2.25
(ª) Pªrª esta teoria, vejam-se, por exemplo, a obra de Kollbrunner e Basler, citadas à pág.
41 ªlém de V. Z. Vlassov, Thin Wallcd Elaslic Rods, Israel's Program of Scientific Translations;
Kollbrunner e Hajdin, Dúnnwandige Slãbe, Springer Verlag.
46 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
(o)
Tronsversino Tronsversino
! / l l / 1
% +
Fig. 2-26
23 EFEITO DA LAGE E TRANSVERSINAS 47
/// ///
)( X
«mª —
,.
CI fªlr;
Fig. 2-2?
(º) As idéias fundamentais deste método já forun utilimilu por N. Trout, no "&!th
Lastvertcilung bei Platcnbalkenbrúckm; Werner Voting, Dusseldorf, 1961. o
48 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
fiª: : mlO
4,
(ªzº
—1
L_r_«,_
! ___-.|__ __?“-
+ .. #
l »
__ ___...____L
[ L _; .. J
ª x
i ? Wzo
Wn
Wloi '
'sem-b
Laje
Fig. 2-28
Sejam qm, qm, mm, "120 as cargas externas resultantes, reduzidas ao centro
d'as wgas. Suponhamos que estas cargas sejam representadas por séries de Fou-
ner de senos, de período 21 (Z = vâo) (Fig. 2-28c):
28 EFEITO DA LAGE E TRANSVERSINAB 49
mr 1“ mm: .
(ho =: : qm" son »- »! « : mm «— 2 mm,, run ,“ ,
n—l n-l
(2-41)
1"; "71:13
QDO : 2 (hºu Sl " "'—“lw , ”320 = E "[ao" ”('In "'—'I “
u—l n—l
0 ;: _ _í'l
("J' _ .' 0 ' ..
-- __.ãT
T ' . ,
(2-43ayb )
'N' 7rxn1ra:
“'no = E ““no" Sº" *I— 3 010 = ): 010» 80“
" . I n- l [
(2-44)
"' 71 “'
““ao = E “'20 sen ';rx ; 020 = E 020" 80" m;.”
n .- I n- !
sendo
1 Q__l__ºnl__ , l mlºnlz ,
“310" : ET I—T—vl] ) alº" Wº- ' T:], ) (2.45)
, 1 020,1“ , 1 "Yºonlª
2120" = "4" . ' W ) 020" = ";lº'zI—º' ' l' ' (246)
te na laje, teremos:
l'um " dunlommvnto e u rotação da. face do cor
Tronsversma
Fig. 2-29
série
Suhslyihlimlu pm (')-47), (2-48), (2-49) (, (2-50) os desenvolvimentos em
ª (”.!—44). virá:
'D
Nas a_xpnªssws (“.?-51) o (“.!-52). fm,, 0 WW,. sau «n; (:mefívin-nlos dr: ]ªom-m- dz,
desenvolvimento de fw e *r'm. dv. I:».jo «lu mhulvim. Nu msn frvql'junue vm qm;
esn-s deslocamentos são constantes :m longo do vão, pudunum fumar:
“(fm
fm,. = —' -— (n= l,3,5...); (2-55;
nn
Wºw ,
“lºlo— = "“"—" (” = [. 3. 5 . . .) (2 555)
un
4; ª 1 mm-
«';-=“ = ? E .. — son M! de num funçào cmmtnntu (: nu .mtf'rvulo L'”!
һl. 8". "
Fig 2-3()
X, e X: dizem respeito & laje «* admitimos quo svjum expressas pelas HÓI'ÍI'H
de Fourier:
wn<Xa> - 2X
me—f,
lª
n i";—
d
(2-63)
2 X b
0n(X3; X4) = % sen Eirª - (“.)—64)
!
4 X ª
flln = _ ' ª_ElTlIL ; (“)(flexâo da laje; !. =
717» ' comprimento do balanço;
J, = inércia. da laje)
62h. º ,
Xl"
GJ:
' bl
ai?, (2—66)
4 . __1_'
0 ')" = __ X Z2 -
& 7rn 2EJ, '
õ : [ ª ( 1 Xml“ l Xhlªbº nm:
:" ;x nªvr4 EJ ”27,2 GJ, sen ! :“ (2-67)
'” 1 X bl mm;
6 41 = |:"; "2.“ 1"
GJ, [ _ L-.; (2-68)
Efeito de X2
6 n 1 X 211 Iº-b 4 Xlºªª) .
__ “ª l . Xºnlº , mm:
542 '“ [;; nºw? GJ, sen _í— Jr-b ('ª-(23
Efeito de X;
6 _ 2Xglª 2bºX31 . _ mrd
* 7141??ch 77265: " 1 ('ª-733
[ver (2—63) e (2-64)];
_ 2bX3 — ! nm! .
* m, ªº "T (244)
533 = [zx (w..(Xa) + 0n(X3) - b) son lI—In—r] (2-75)
"_ :nd
“ª) Estes deslocamentos compreendem apenas a flexão da laje. Na maioria dos cms,
devemos levar em conta as deformações de quadro de toda a secção transversal,
('ª) Ver nota acima.
“!
SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. :
2bX3l mrd
W;) = m ªªª !
[ver (2-61) a (2-64)];
1 2X.z mrd _
õm = 7717 TJT sen. ! , (2—78)
2X4I mrd
a,,(XÚ = m sen T
[ver (2—64)]. 4
(bo
(º)
811
x , . ,,
17235———— u»
(e)
+ +
smus + DOS DESLOCA-
(d) I © memos E ROTAÇõES.
Fig. 2-31
56 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
deslocamentos e das rotações das faces dos cortes na laje e transversinas, na ordem
apresentada a seguir:
a) Deslocamentos da laje
b) Rolações da laje
Determinadas as forças de ligação. () cálculo das solicitações n.".s vigas pode ser
feito por intermédio de (2-42b) (» (“.)—43h). uma vvz quº ”'(.l') (* ()(.rx) são agora conhe—
cidos. dados por séries do tipo
z ' «=
M = "(€", 2 nª nº,, sen m,” ; (”.!-86;
' n—l
Mu : _ q; (2-88)
7" = m, (2-89)
obtidas diretamente de (2-42) e (2-43).
Para as solicitações devidas às cargas externas e aos esforços X;, e X. das
transvmsinas, é preferível empregar () conhecido procedimento (Ia, teoria das
vigas, deixando o uso de (2—86).c (2-87) apenas para os efeitos de X, e X?, que
são séries de senos.
© J,:ZJçi :
Jíl+Jt2 +Jºs+ ......
©
Fig. 2-32
parciais de secções retangulares, para diversas relações entre os lados. Para Jn”
de um retângulo, vale a fórmula:
JÍ = n bªh, (2-90)
sendo 77 uma constante que depende da relação p : %:— cntro os lados (Fill-
2-33). Alguns valores de 71 em função de # são dados a seguir:
“ surenes'rnu'runA E TABULEIRO c», :
( b =|
, Fig. 2.33
L<: c
”| M:)
(ª) 17799 X
'-
'1 P
L
ªr
,
('ª) 177% x
!
“” W /__. X
+ [ ,».
2—3 IFEWO DA LAG! ! TRANBVIRSINM 59
Sv fim—rmuu '.!qv »— I' «' pmmn'nmn nn limito «:"-'(), obteremos a fórmula do desen-
wh'imvnm vm sóriv «lv unm «mªu;»; ('uncunh'mln (Fig. 2—34b):
|) ) ul
As fórmulas (“.!-01), (“.!-02) 0 (“.!—93), nas quais (] pode ser interpretado como
mmm uu mnmvutu-mrpçu dv turçãu, permitem resolver & mninriu. dns problemas,
mx prática. () mótndn nprvsvntmln admite vários tipos de generalização. O
pmcvdimmtu pum'. inclusão do um número quulqucr de transversinas é óbvio,
bastando Mrihuir » «! (nlmvissu da inserção dn. trunsvorsinu), valores (I,, dº... etc.,
com m*róscimn dn m'mu-m do imw'mnims. A inclusão de maior número de vigas
tmnhóm ó imuliutn, mnfnrnu— já indica :; Fig. 2-27a.
0 msn do supvrvstrmums mntínuus também pode ser tratado de forma. apro-
xinmdn. A Fig. 2-35a nugm-u u forma corrente da envoltório. dos momentos
“Muros do uma «'struhn'u cnnlimu'. (lc ponte. Su imaginarmos rótulas nas regiões
do nmmvmns upmximudumunto nulos, podemos tratar os trechos I;, L,, I;, como
vans simplosnwnh' npniudns. Quanto no trecho la, 11. Fig. 2—351),c sugere a. forma
de tmtú-lu mmo vão npoiudo, sujeito às reações de apoio e ao carregamento
aplicado.
Rótulos +“ 1"|“
(a) I |
I
+
Fig. 2-35
50 SUPEREBTRUTU RA E TABULE'RO CAP. 2
lt/m
0,20m 1'/m
__ ('n' #
”;_;“;fma;
-"_.ªfº"f_9' ,A, ?A,
1.751 3Lsol3,50 Lªrªº—hZÃL'" + |: 49m 4
Fig. EA-l
Mº «l '""
.Í, : — ...... =.- X l- == 358111“ (W)“ 341“
«ls
“F'HX
“
( 0.3.)
]
.], ____. _. >.<“0. 13“
” . .-.—- 0.07 )( 10 “ m'm: (" *. .,1 I"'
T;. _ &
|
m.;. um
1 14 1 lºbª 37 1,1 ) , . .,
õm = (:,. 77 + ,? (;_;, + ,, 3192] , “X"“ (I'M)
1 [' ] lºbº
ªª" = (7; T..; +:? m) ª'“
, .
””““
= __
213 2“! ,,
._.—_ ' * -;' )
'.»
6” (vr'ly'J + 1r'-UJf ) A“ (I ; )
633 = 613. (E4—6)
Dc (2-93)
(Inox = "7;— 0.
4
(134373
*
com (] = lt/m.
52 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
Note-se que, nas fórmulas anteriores, não está incluído o efeito da. deformação
. . . 4 P
do perfil da “gº. celular em (E4-3), () qual aumentaria o valor do termo ;- É º
1 J 1
Além disso, estamos admitindo que a carga aplicada (] = 1 t/m nào provoque de-
formação do perfil da secção, Inserindo os valores numéricos (E4—1) nas diversas
fórmulas, obtemos:
4
(1101 = *;º'1=1,27,
= (n_ _l __ _______
,27 )( 40:_ 157 X 10“
_ = __'___,______. .,
Mºª ôªº 174 2,111) E ' (mªg)
, '" : (__1_._422_
' 2,111!
, 1
“trº
40ª>< 3—5><
3,58É
2. + .4_
7r
333319?)
3X0 671'
donde
OU
,6 10“
6111 = "— ”*.*—' Xu; (EA-IO)
2 õm = 5131 (134-13)
ou seja,
Fig. Em
Xu
Fig. 154.4
3 50!“ XII
1 | 0,63 Xu
2,00m
I,?SX: Ã WX
|,75 | 3,50". |
Ró'ulos
_ (o ) (b )
Fig. E4-5
0,19 X 10“
A rotação produz um deslocamento adicional 1,75 o: = L , que deve
1,88 X 104
5111 = E X".
Fig. FA—ó
1
ôm + 513 = *2“ 51191;
l (É—l—lô“
531 + 533 = T 5:30)-
Em face das Eqs. (E4-8), (FA-IO), (E4-11) 0 (1134-123, verificamos quv as rc—
lações (E4-16) somente serão compatíveis 50 X,, = 0, dundo mm'luímns que
!—
a
)
ou seja:
A,“ = 11.7! KE4'15
A razão desta conclusão é óbvia, uma vez que desprezamos & deformação
da laje, devida ao seu carregamento direto pela carga q = 1 Um, que é julgada
aplicada no haricentro da. viga, sem causar deformações do perfil.
O problema. dcsaparcccrin se levásscmos em conta a deformação do perfil,
sob a ação da carga externa, no sistema principal, como de fato devemos fazê-lo
na. prática. Neste casº. no entanto, intervirãz) também os esforços de ligação
X2 e X,, pois existirão rotações relativas a compensar.
Podemos obter maior precisão, incluindo maior número de harmônicos das
séries na análise.
__ >18,- Io
b _4.
__>
. du dn
“ imw, (:mmlituí
supe restrutum & umz'. ('strulum lmn
problema, equiparando a o de lm lo s co mu ns (I ªm . 12-30), (tnnsutumdu
ao lo ng
chapas retangulares, ligadas
linhas nodais.
Am '
ª .
Lommos
nodais
(b)
(0) Linhas
(c)
Fig. 2—36
som trans-
A superestmtum pode ser tanto celular (Fig. 2-360) como laminar,
septos, fechando &
versinas (Fig. 2—36b). Supõe-se normalmente a existência de
ªº '”“1*_"º
º
!!!!!
Fig: 2-37
2.4 MÉTODCB MAIS EXATOS PARA
CALCULAR
67
Fig. 2—38
68 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
Para analisar estas estruturas, imaginamos que ao longo das linhas nodais
atuem esforços de. ligação que, nos casos gerais, produzem simultam—amente, nas
lâminas, efeitos de membrana e de flexão (efeitos de chapa e placa), conforme
sugere 3 Fig. 2—38. Na parte (a), estâo indicados os efeitos de chapa e, na parte
(b), os efeitos de placa.
Fazemos o cálculo destas estruturas, desenvolvendo os esforços nodais e as
cargas atuantes, bem como os deslocamentos e rotações em séries de Fourier.
Seguindo a conhecida técnica matricial da Teoria das Estruturas, estabelecemos
as matrizes de cada lâmina. Através da matriz global do sistema, garantimos
o equilíbrio ao longo das linhas nodais.
Os cálculos são feitos sistematicamente por meio de elaborados programas
de computador, cujos resultados nos fornecem os esforços de ligação e as soli-
citações gerais nas lâminas da estrutura.
A apresentação de maiores detalhes a. respeito da teoria e da programação
computacional deste tipo de estruturas, ultrapassa o âmbito da presente obra.
Limitamo-nos à citação de algumas referências bibliográficas“) e alguns resul-
tados numéricos referentes a um caso concreto, calculado com um programa de
computador.
O tipo de análise que acabamos de mencionar, tendo como modelo & estru-
tura prismática de lâminas ( f.:ldcd plates, na literatura de língua inglesa ou
Fallu'crk, na. literatura alemã), permite a consideração de casos de vãos biapoiados,
com septos nos extremos e sem septos intermediários. O caso de superestruturas
contínuas só pode sel levado em conta de maneira aproximada, admitindo vãos
biapoisdos entre os pontos de momentos nulos. () uso de programas gerais do
tipo citado é indicado para o estudo dos efeitos de flexão do perfil transversal
da ponte, Sob a ação das cargas do tráfego no tabuleiro. Com o seu emprego,
estamos em condições de obter um dimensionamento mais exato da laje do tabu-
leiro e dos efeitos de flexão e curto na secção transversal. Um dimensionamento
deste gênero. mediante :=. disponibilidade dos recursos, é preferível ao procedi-
mento normalmente usado de assimilar uma fatia elementar da ponte a um
quadro.
Pam considerar os casºs mais gerais, levando em conta inclusiVE a partici-
pação dns septos. podemos romrror :! pmgmnms do computador, baseados na
na técnica dus elementos finitos. Segundo esta técnica.. dividimos :! estrutura em
elementos (Fig. 2-39) de forma :=.pr(>priz=.(ia, (em geral retângulos nu quadrilátems.
Os elementos são unidos entre sí pur pontos nodais, nos quais se definem grande-
zas de deformação ou grandezas estáticas.
A determinação destas grandezas permite definir completamente ns_soliri-
tações e dofmºmnçõos dv. suporostrutum dv. punto. () cmprogv do método dos
elementos finitos todavia só se justifica om msws impnrmntos.
/////
TN/z
(a) (b)
Fig. 2—39
(medido: em cm)
Fig. ES—l
|=40m
p=0')_561/m2
p'=0,341/mª
P=6,677
Fig. E5—2
, M
:EiE-l ll +
r ”| , É, J I J
(a) l I (b) É
«& _ unªm
___. “(___
: [ ,
l ' , r
(c) Ç (d)
m
Fig. 2-4“
Fig. 241
:.o LAnau nA Um. DM MMM
n
" "”H"." "" "“º""m (' "W""! "" flivrmm lmlmllum fm lihzrrJurrJW'. ()
pl'nlilunm (' pmmlvuln In:..nn'ulnmnla- «lu, mnm—im ”.“, "”Num,“ “ 'livivxvilur "' W. 242],
». 7—1. l
. ._.—___ ,
1
&
J
,
iE
tx
|
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|
|
|
o—o—o—õ—ííiT—ã—l
I
I
|
|
|
|
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«É
*E
—b .—
,; 5x=51yh
(º) yt (V)
.
,-..—._. - ___—”A-...
(b) Ir à
('ª) Ver, lmr t-xt'mpln, K. (;irkmnnn, Ir'l/Jrhrnlmgwrlcr, SP"“E" Vªl". “i"". 5 Anikan,
púau. 119—127011 ll. Hm-hc'rlr, [liv Vollmt'llrtrgrmlr lírnílr hrí I'lullcnlmll.m, lk-um um] Sum.
bctonhnu, [0307 (mm,), anum lmlmllmn pmlmn »" cmmntrmhm n'Íc-rI-nr'm-s millmhni—
74 ”PERESYRUNRA ! YABULEIRO CAP. :
."; (2 “H“
.". :: z '".an G.. ,r; an ..
n-l
m,. = %% (2.95)
A mluçan da. distribuição (lm tensões mas chapas de mesa, para us mndiçõvs
acima. pmlv ser encontrada nu obra de (jirknmnn, citada iu pág. 73 o é dudu pa-las
oxprmsªócs
(I — v)sm,.
_4_ = - (“.?-99)
(3—v)(l+v)J+4—á— (.sº+i')
B :, _ -_.—...-([ + l')377%
._4. —_. (:>-mm
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Fig. z.“
Notamos, nus exemplos ucimu, que apenas para um rarrcgunu-mu senoidal
* ' “mus uma largura. útil consumir. Em especial no local da uplivaçíu. de caras
; (:nnwrntradus, verifiru-mr um mtroitumcnto da largura útil (Fig. *_*-441“. Ilmª
' últimn fam sugerv u udnçím du um mluoma dv vurinçfw du larmlm útil para 35
«'stmmras ('(—.mínuw-x do tipo indicado na Fig. “.)—L'").
fªrª .!. Á 3 1
; Iªin. 2-45
mb: dade que nh: se façu um cikuln ma's exato. Estas recomendsçóes usam
' sêmdifmm motim teórica, do tipo daqueles que acabamos de apresentar.
Valar. a mmçlm «: indicações Ch Fig, 246.
uonçãu
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T“ ! ,,;;_tr+ ,
Fig. 246
A largura. útil b.. é ac'rwccmmla para cada lado da alma, valendo para a sua
lldt-rmirmlàn as fónnulas:
bw = 8 ' b; (“!-103)
mnfnrrm- (» «fam. h..,. diz respeito 5; largura útil sobre os apoios de vão externos
fm Mr.;niudns, b,.y A largura útil na região média do vão e b..”, à largura útil nos
amina intvmns de vigas contínuas. As larguras b, para efeito de aplicação das
íónnulm, sã” indicada na Fig. “.?—46.
Hs [mrârmdms a. B, 7 são definidos pelas curvas da Fig. 2—47, a partir das
qun'm «!:-runninumos r. relaçâo b...]b cm abscisses, uma vez fixadas as ordenadas
b . . . .
atruvls. «lu pnrâmmm A = T , scndn [; um vão reduzido, definido na Flg. 2-48.
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Fig. 248
:; LARGURA ÚTIL DAS MESAS 79
A vurmçãn du lmgura útil zm luma) dus vãos é ilutmda pela Fig. 248
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Caso
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"fl' 2 0'7' tummnos Pªm ªª lªminas UÍUIS, os valores flxns:
b...... = 0,l3 I.; b,", = 0,173 ['; b....“ = 0,104 ],, (2-105)
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|Óí7//// /X////J/f/,
/
!.
ijá=çé__3à__+
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Fig. 249
0 3,0 0,08;
a) pum. .)s vãos externos: Ã, = Í:— = 37,5; ___
. . = 74',)3 =
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SPERESTRUTURA E TARJLEIRO C”_ 2
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'— 3
- !=50ln' 1:65!!! il=50m
2,525.—
Fíg. 5—1
8 = 0,93,
Dos gráficos da Fig. “247. timrms. para os vãos enernos. (: = 0,8.
(($th didº?“
7 = 0,78 e. para o vão interno. a = 0.83. 8 = 0.96 e 7 = 0.8. .Com
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podemos traçar, a partir da Fig. 248. o esquema geral de cooãcxentes (Flg.
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Fig. E6-2
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m CALCULO DO TABULEIRO
31
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1. io,9exz,5o- 2,40m
Iªin. “()-5
Cum os resultados m'inm, (Ít'fillilmm num lmsn' «h- m-c-çx'm vuriáw-l zm lungn
do cmmnimvntn, pum vaitu dn c-úlvuln mlúlim.
III ,,,/I
Bolonços Boinnços
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Fam Foko
Faixa
rx []
Balanços
Faixa
(e) .
Fig. 2.50 .
Babnços
Faixa
Fig. 2-5!
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Flu. 2—52
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mmo hnwinnmuln imlmlmmªnln. Nus «mms nurnmix. Mish- mnlinuidxulv vntru
“& Wnim painéis nu mminuixlmlv tmnsvmml vnln- m' f::ixm. ()s vaims (lv runti-
nuidmiv pmivm .wr lvvmimi vm mula nn prúlim. vnm nminr nu nu-nnr vxutidàu.
A favor da m'mlrmlçu lxulvnum, vm «'n—rum mmm. pnwmlvr un «lilm'nsimm—
tumu— ui.“ lajes dn mhuluim isnlmlnmvnhn nhilmimln u mula num (MM mudi—
çuN—s dv x'l'nvulu qm“ murmura!“ nmu mlwrhlm :ulmnuuln «lm suliviluçOvs mais duªs-
Íawráwis, l'Ísh' dimvnsimmlm'nln podº svr frito pvln mótmlu vlástivu un prin
mM-uln «ln ruptura.
U mólmin vlánlim luw'iu—m' nu lmrin lócnim dn «*lmticidmlv. hwundn vm
mula :; fnrmu «lv uiisnilmiçàn «hw mmm! dn tráfowv nn lubulvim. U mótudu
.!.» mpmm h;;,—=.»;',Hz.- nas mnhm—iylgw hipóhx—xvs (lu tmriu 1le linhas de' ruptura
nu .ªhnznmms pláºúww. dm'omlu-«v vxmdur u mnfigumçàn dv rupmm mm's dua-
hua-z'mrl
I'Mrmnez vmpwunr também nutnm vritórins simplifivmhm qm— limm par—
ty.!» .L-x hlwnlmlv— III' que 5.» «liªm.— nn dislrihuiçàn «lv mmm—ntus, lmmulu—w vm
mmm w. r'lk'mw dn n*nlllinuidmh'.
&— ªr'iji'b .!u tnhulmm pndc'm svr urtmuimx nu pmtvndidns. «iv nmnln mm us
;wxxpwy—Nw «imã »:Inei
“ S&PERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
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Fig. 2.54
“ WMO 00 TMN“ .
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uw. bh!" «» puniimmtm dan tim. podemos dur » du lupnfh'iu dn
Miu » a de Ruth. que punmm . amor.
efeito num determinado ponto da laje (momento fletor, força cortante etc.), pu)-
duzido por uma força unitária atuante noutro ponto qualquer da laje. A funua
típica das superfícies de influênciª para lajes retangulares é ilustrada na Hg. “2-55.
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(D = rigidez da. placa), obtida da solução da placa circular, sujeita a uma carga
concentrada. no centro. r representa. a distância a partir do ponto (u, v)
(Fig. 2—56).
ng. 2-56
(17) A. I'ucher, Dic .Vomvnlt-nrínjlzwnjrhlrr rrrhlvrhigrr I'lullm, Hvrlim, 11336. Vorlng von
“. Ernent u. Soh"; Uber die Singuluriliilsmelhodo nn clnntischon l'luuvn, lua. Archiv l'), "m
(1941) etc.
һ) A. Pucher, Einjlusnjcldcr Elaalischcr I'lallm, Spriugor Vorlng, Wien, 1958.
.. SUPEREBTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
mg. 2.59
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Fig.
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LAJES LAãGAS
LAJES ESTREITAS
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lª OALCULO DO TABULEIRO
93
DIAGRAMAB UMUTE PARA LAJEB ENGASTADAS EM DOIS LADOS
LAJES LARGA!
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9
Iªin. 2-62 , :
04 SUPEHEBTRUTURA E TABULEMO CAP. 1,
n:: 11110 110 1011-111 iu: :limnnsõm do veículo 4- 1: distribuição das carma mm mm
0 on: volta. (10 vm'culu,«011101110com :: trvm-lípn :|:: n::rmn brasilvim N15-(3,:'onfnnnp
sugerido na Fig. 1-1'3. ():: resultados 110 111111011 pndvrrm, portanto, ser um:,drm
no (li:n01::-:i:mumc:110 ::m 11014140 puis, p::rn. (::-: trcm-tipm rogulummtmm.
A1: 1111101115 (10 11113011 permitem :: determinação (111.11 s:;livitnçmrs rms: lajf-n,
mcdmnlc condições de contorno prvfixmlus, incluindo apoio simples:, 9112115110, “
perfeito ou bordo livrº. Pum 01: divvrmm tipo:: d:- mntnrnn, são um: 3011151403
diugmmus d:,- cuhrinuentu de momentos 1101111191: pum tudu, :: superfície (111, Me,
a partir de máximo:: calculados no ccntm 0 nas bordas. A Fig. 261 11:1s1m ns
diagramas de cobrimcnto de momento:: flcton-s par:: :: (21:80 de um;: 15an rmma-
tudn nos bordos, cn: c::nscquénciu da carga permanente :; :: d:: carga do tráfego
A 1%;02-02 ma_stm 05 dikumus (11- mbrimmtn (I(— 11m11 laje cm fnixa, (ha.
mundn-sc :: ulcnçfm pura :: su:: forma nus imediaçóvs dox bordos livrcns
::
« (15 dois exemplos indicudos elucidam de forma gonéricn, :: tipo dos dmgrmrms
dc 00111'11111'1110. ():-1 máximos com:), por ('X('mp|::, Mm, M,, etc., sia: mhrlwlos
p::rn mndiçõvs unitárias dc c::rrcgamcntu dn trom-Iipo.
Aprvsontunws. :: seguir, um extra.“) típicn (los resultados: mbvlsulus 1111 01111: *
de 1111151311, referentes :“: plum: :engustada no:: 1101-1101»: (Fig. 2-61), par:: o caso do
:rom-tipo alemão du. clamo 24 t 0 (101. A distribuição (10 «umas, neste msn, (: &
mesmu do :rcm-lipo 111: 0111300 1 d:: nurmu ln-usilcira NB-G, (cum prvssím máxima
nas rodas (11: veículo, de Gt (classe (1 X 61, = 361, (10 rcm:lumcn::>1)1N 1072).
. .._,
“,““ .Úzú,
L L [1 lj [4 [J IJ !; P P, P #
0,100 0,073 0,039 0,010 0.157 0003 0,035 0,010 --——< -——
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3,111) 133' 135 111 !:«l 71 1111 1111 117 11,115 811 111 111
-1 ,011 0,101 0,01 0,03 0,70 0.101 0,11»- 0_.ss1 0,110 0,10 1,50 0,211 1,211
5,111) 1,011 1,011 11,011 11,112 1,111 1,111 1,011 0,117 '.".1 2.311 1111 1,118
11,011 1,15 1,15 1,111 1,115 1,111 1,111 1,13 1,111 '111 3,110 71) 11.411
7.110 1:25 1.25 1.21 1.1“ 1.25 1,25 1,24 1,21 115 0,111) 1,111 5.111!
11,00 1,31 1,31 1,113 1,25 :,:13 1,:1:1 1,112 1,110 1,00 11,70 1,05 7.140
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10,00 1,10 1,10 1,10 :,:10 1,10 1,10 1,10 1,41 1,71 15,011 ::,0;: 111,15
Xml 1111101115 ::pr0s0111111111s 14110 111111011, 11110 0011111011 1111 0110110111", 011 10101014
110 .1!,.., li,... li,. 0 .1!,,,. [111111 0 010110 110 1111001000 110 11:11:10 110 v0101110 110 | 1. 0.
nus 0011111118 1111 1111-0110, os 1110511100 0101103 pum 1'1110r00 110 ,: .. p' “_ 11./1:1'ª11m: 00111-0—
mnmss ::::ifnr1110111011t0 distribuídas 0111 Volta 110 v0101110 (v01* lºi“. 1—1'21.
Pam: 01:10r1110s 0 011410 0101111! 11110 0011.5110 110 11'0111-11110 1111111 110101'11111111110
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P::m 1010 l-n'mri'gnmns 0.4: 10110105 transcritas nas págs.94 :? 05, e a fórmula (2—109)
51011110, 111: 00540,
1 1), 0 .
= ————7 = 0,35; —- = ———- = 3,70; 14" = 1,35.
a 2 a 2
Pum os momento:: .«1/,,,, 0 MW,, no (':-ntm (11: 11:j0,01)101nos (151. 1011010 correspondente:
ll
.1/,,,,, == 1,35 (0 X 0,38 + 0,5 X (1,03 + 0,3 X 0,28) 3,21 tm/m.
.Ww = — 1,15 (11 )( 0,85 + 0,5 X 0,18 + 0,3 X 1,05) = — 7,43 tm/m
XX?
“E.
Xx
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Sen11do do contmuidode Mu
Fig. 2-61
C11S11 11.3 dim0nsõ0s (1011 vâns 111111 111v0mz1s 111109, 110 501111110 db»-
11510 (1111111111 de mais de 10%, 11111111111105 1111111 dimensões 1111 11111!
111111101 em consideração. _
O 1111.1111- 1111 0110110101110 numérico ap. 1111111. vãos médios 1111 1111111011 (1 :: '.
01111110, 0111 111110110 1111 1011113111 l'/! 1105 vãos, 11111'111111m0n10 11.0 501111110 1111 cuntin 1 _
0 1111 5011111111 1105111 (Fig. “.!-041. 110111. 1111111111 11 seguir:
“ cALcULo oo “rumam ºº
..
53
..
..
!
(Da, — - 1,40 1,33 1,28 1,25 123 — -— .—
COEFICIENTES as
Para vâns médios de laje (! :! 6.00m), os valores de as poderão ser fixados
du nglintt' marwim:
a) pura, trem—tipo pesado (361): as = 0,70:
b) para 'tem—tipo mélio (120: as = 0.80.
A mluçíy; du lajç- muívalmtc pode ser obtida por qualquer dos pmvodimontus
anh'rinrmenm r-xpnslns mmo. pur ('xempln, «» do Rúsvh.
()!an pmcmlimt-mo simplificado foi () ndutudn pola nnrma NB:). om svu
art, 24. O procedimento alí sugerido. faz uso de certa liherdadv np. distribuição
tlm mnmvntos ontrn () apoio o 0 vão das lajes contínuas. Esta lilwrdmlc do os-
mllm, drum» 41:— certos limitns, cnquadra-se nn rspírito da teoria de ruptura. quo
nlmrdnrvmtm poslr-riormontf'.
ª' 1“
& LOM“) Mb
fªgIÍWÍWÍ
[iii Egª!
Gm; : W
__.“—
Fig. 2—65
In— wnrrln (um U critério aproximado. sugerido pela nmma NB—Q, ':).l-
culanws :: lujr- mmo simplesmente apoiada no contorno. Para este fim, podemos
"cmpregar qudiqucr dos métodos já discutidos, calcul?ando o momento máximo
,a. no vão Adm; mos então um valor Mb para o momento negativo na borda
deverá estar compreendido entre 2/3 e 1/3 de M,, sem ultrapassar 3/4 do
M. na direção perpendicular à daquele momento máximo. Nos trechos
100 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP."
Vigas principais
Barras do grelha
A.A.
Fls. 2-66
5
E
&&
a «- a. nu :” . mw
annuasnnunquon—Mvdnm—Wmlnmhdmvàm
..ú-Mhp-m**KMW
SUPERESTRUTURA E TABULEI
102
Fig. 2—68
2 3 G 7
a/b' 0 l
_ .L. _ ._b_.
BS—ÃZ'D.
_ . b
'Yz—Ika'ºõ'
a-V—IUDv
__=.
O
%%=
Ay
-. àx 1:
1
clã
"1:59“
”: AÍ?
Fig. 2-69
M CALCULO oo nauumo 103
Nm; fórmula:» m'ímn, k,, lr, n k, são cncfivientes numéricos, dados em função da
ralmjm b/n dus lmlus, rm mbcla ». seguir, (: obtidos através da solução analítica.
410 problema.
h/a 0,70 0,80 0,85 0,00 0,05 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30
lc 0,108 0,18% 0,170 0,171 0,103 0,160 0,140 0,143 (1,137 0,132 0,127 0,122
,...—..-, ......»
lr; 0,01?" 0,0500 (1,0/380 0,0610 (1,0/184 (1,0/157 (1,0/130 0,0110-1 0,037!) (),0351 0,0331 0,0308
...... _.4 “__“.
lr. 0,050“ 0,0!307 0,0142J0,031<H (),0340 0,0207 0,0201 0,0225 0,0100 (),0172 0,0147 0,0127
(2—117)
De [msma dos valores (19.9 rotações nus bordos, podemos proceder de forma
análoga» HU qua su faz no (111.950 de (estmturas em barras, com relação aos métodos
(ln (lintrihuiçm; dr: nmnmntós nos nós.
,) _
í ? 1
-f v, ' *Vª Ve R fv.
=,, A
1 1 ;x f
(o) vºº -V2 (b)
104 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
]
N
. I I ur
| 7,50 m 1 | o : 7,50m " .O
Fig. E8-l
O momento de engastamento perfeito foi determinado pelo método de Rúsch
e vale:
M:. = —- 7,10 tm/m.
a 7,50 _ .
'E'" " 2,00 ' 3'7º'
de modo que
Porém,
0:3ª-E E
º' = TíZTÍ-Tº) = ªº” 120 _ vª)
16 em ao TABULElRO 105
(:
02ª—E 1;
u - ———'————— = —— .
' 12(1 - vº)” º'ººs 12(1 — yº)
Fazendo
E
120 - yº) — k'
teremus
D, = 0,027]: e D, = 0,008k;
de modo que
0,25 1 0,156 1 , 1
"º—m- 937: ª “"—0,008. ?" lº'ºí
Os miicientes de rigidez respectivos serão dados por:
-—
1
a.
= 1,08 x 101 - k ; --1—
a
= 0,516 >< url . Ir.
1
Os coeficientes de distribuição serão de 0,66 para &. viga e 0,34 para a laje. Fa—
zendo & distribuição, encontramos, para o momento de engastamento elástico,
M,. = — 4, 7 tmfm.
01. “ mnfigumçãn dmnimmto «10 ruína é (,10101'01111m1n pelas cargas das rodas
dn w(cnln, mnsidmmins wnvemmdas;
M 0 010110 das mmm pvrmunontos ó calculudo :X parto. e adicionado ao
vívihs das cmgam móveis.
.Xs hipóteses furmuladvs conduzem & rosultmlns “ favor da segurança. De
1010. “ aphmçàn dn princípio du superposição dos efeitos, pum configurações de
mina mªfmªomos a cada mrrognmenm mmponente. conduz 0. momentos de ruptura
“mimos «10 que muchªs nlslidns, quando cnnsix'lorzuiu 0 configumçM de ruína
vmxlmivim, pura lodns us cmromnnomos atuando sinullmncmnontc.
Este fato justifica também “ puwihilidndo do pudermos calcular 08 momentos
dn ruptura «lm'idns às cargas: unifnrnwnwmo distribuídas, componentes da carga
móvel na laje. a partir «lu cnnfigumçãu de ruptum imposta pelas pressões das
nulas dn wículn
Nas onnsidomçõvs que seguem. admitimos que as lajes tenham armadura
ismhmu. 1311) 6. uma armadura vm malho. capaz de resistir igualmente em duas
diI-vçm—s urtumnmis (Fig. “).—710), com mnmontus m positivos 0 m' negativos.
.X
(o) ”V“.
Y
m,m'
/m
(13) Y
# m'
m,m'
Fm. 2.71
Cam a armadura suja nru'nmpn, isto é, :; lujo sein. armada (10 mudo n resistir
pm 0 pm' numn dns «lirvçõvs (Fig. '2-710), lmstn multiplicmº us (1110000003 nvstu
. . ]
dm-çm) (.r, nn figura) por X = J -— 0 pmvedvr 00 011101110 (“(mm no 0050 do
,;
urmmlurm isútrnpns, mu.nt;mulo—ms ns n'u'snuzs curww pur 001110110 (10 (trºu.
(“num nn (“uso (10 tcmºin. elástica., «In—vvmns mnnialvmr lujvs vm faixa. hijºs
rntzmwllzuwa " llljí'H mu Innlunçn (vor Figs. 12-50, “.)-51 (* 3—5'11.
I'Iwunim'num ns prim-ipnis mul'iguruçm-s (10 ruptura quo pudvmo omrrvr.
inic-inndn |)l'ln msn (10.5 10ij mn hulnnçu.
:). ªwwr (
.1 Na "»?!
. Nulh'n nn ;nmvumin punlçnvn «In— rmlml 'In wto-HM :mr' .umlr-m
umnvr num lmlmnçn, lwm mmu n— vunflmlmçnua 'In mpmm mo'n-npmmlo-mM,
:Á
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"» c-
7' :.
' ,, .,“ I'-
fe ª:: fl
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u & to 1 "'— w
(0) (b) (e)
m.. ma
An mnfiuumçm'n nprvnvulmluu vumvam m— 110 num «lv ('Íll'llln " m'unwnum
do lvl» «* pndvrhu nprvuvnlur vnrimm-n. «'um vm'hmnu 10101 un an'iM «Ius Hm-hun
roms. 'lªminu ua lrôu mmm nwm'inluulum mrrmqmmlnm " Íiuurun 410 mhm mm
linha.“ m'gutiww «10 mmm'nln unltúriu m' «' linlnw ;nmNiwm «10 mmm—nhm m, A
furnmçnu «10 min l'inurmz prvnnupôn nrmmIm-n m'untivn, vm tudu “ hulmtçu. l'lvi
dvnh-uwnlv, mufimu'uçmm. «mun nn ilnnh'mlnn |n-In I'M. '! 711, nm: !mulol-m [um
ah'vis «* «1: x'vmu m'r wrifivmhw.
.1 nmllm «lv urmmlurn punilim 410 c'urm'lnrínlil'n m, mn uvml Minimun mm
lmluuçns pur mutiwm vunnlmmiwm, pmlv snr nprnvviimlu mm lrrvlmn um lmwn,
pum vlvvm' » rwiulôm'iu du Iujv.
Mf/f/M/M/ffm
Fl“. 2.73
Para mt lnjm vm furmu «10 fuixn, vmmmn mm mmm m-nvrnln (ln mlmlnim,
pndmnus m' mnfigumçm-n «lu tip" uprm—nmlu nu Fig. 274, nlôm 110 mm:,»
vnrimm-s. ns mms (fl) 0 (h) mrrvupnmlvm h 00ar (10 «luna rmlmn, ulinhmllm
1nuuillu|ilm| nu mmmw-rsnlmun!0; () «mm (n), (10 mm (mim «nm». furmnmin mn
mmm : Tm” “,, :
m
&
Fin. 2-74
!N
& .
.)Of/f/Á(—
_/ ff—
/, z'x
_), º J,.
(0)
Fig. 2-75
(a)
(b)
f—h &
] (m + m') YM ' '-
0 f
20 CÁLCULO DO TABULEIRO
111
6 b é
º [º” + 'ª') "É ' 'a'/“á + "º' “::-ªº“ ª' 09]
para os trechos retos. Somando e igualando 0.0 trabalho P. 6 da cangu I', obtem
os
q a, b,
171 = -—-——-————d--—-—b——— (2-1 18)
8 (1 + --'—
1),
__.:_)
sendo
«)
b, = ",...—-.-m-.. ...“!) (2'120)
Fig. 2.77
as
Fl.. 2-78
Arma mas
nego was
(o)
Foixa Faixa
(b)
Fig. 2.79
A Fig. 2-79 ilustra duas situações típicas, & das lajes om fnixa e das lajes
retangulares. Em ambos os casos, estâo indicadas figuras de ruptura secun-
dárias, que se poderão formar, com m' = 0, nos locais onde ('(—sºam :»; armaduras.
negativas. Deverão ser garantidas dimensões a' e b' pam & figura socundárin
tais que a laje possa resistir, apenas com 0 concurso dos mumonms positivns m.
Esta condição fixa a extensão da armadura negativu. .»Xprcsvmzmms a seguir
uma. aplicação concreta.
1ª ª.
+
+—
. E,...
.L_.>
+- 4-
1
1
l
090"
(19)
(o)
Fig. E9—l
A m*alip. Ç :'m do efeito da car , 0 ermanente é trivial edevcrá ser adicionado
no (10 mminhão—tipo dado 0. seguir. Pam temlos os máximos efeitos nas lajes
em faixa e mas lajes dos balanços, deveremos colocar as rodas do caminháo-tipo
nas posições indicadas na Fig. E9—2.
L
'
]
'
“1 .
“**. - E',
+ +__
A'
,u-
IZQZpO'm
(Faixa)
m
(Balanço)
Fig. E9—2
As posições acima corres pondem as figuras de ruptura. (10 Fig E9-3
(ver Fixe.
“.)—70 e 2-720).
:; CALCULO oo moumno 1,5
,ª E
. ,, ,,o__
º
. :; ª
.m'
3 + ª !
129012005, Mººd,
(0) (b )
m. 59-3
Pum “ (“mªn (01. n rvxnlm-in x'úlidn (* «» (1300 pela fórmula (“.?-117), no qual
denms npvnus nmwluzir um fator (ªnrrvtim (10 1.5, no prinu'im uwmhm, pam
lmar vm t'ulllql a prvm'nçn «10 um:; “'t-(“vim mmm. 'l'vrvmus então
Caminhão
_ Caminhão
1; [
“a ?
11 ud &. r
Jr ,
Fig. 2-80
(a) b)
Fig. 2.3;
Evidentemente, efeitos de descentl-agom das cargag vert
icais ocmtom nas
pontes ferroviárias, pela ação das forças horizontais,
tals Como venta, Impacto
lateral e força centrífuga.
A determinação dos efeitos mai
secções ao longo do eixo da ponte, s desfavoráveis da cargª móvel, nas div_ersas
é feito pelo conhecido Prºººd'mºmº das lmhas
118 surenesmurunA E TABULEIRO CAP. 2
Fig. 2-82
par a os. mo me nt os flc tor cs, csf orç cs cortantcs ou qualquer outra
de influência.
solicitação de interesse..
nas linh as de infl uênc ia, obt emo s as envoltórias para os esforços
Com base
s nas sec çõe s. A Fig . “.)- 82 for nec e um exe mplo referente às envoltórias
máximo
mom ent os flo tor es M e dos esf orç os cortantes V, para. uma. ponte em viga
dos
tín ua. em trê s vão s. A det erm ina ção dos máximos posúivos e negativos.;dos
con .
cad a sec
_
çao é
.
(a)
(º) ?
TT
Cominuidade
r-Á-x
(e)
Fig. 2-83
2-7 SlSTEMÁTICA DE PROJETO E DETALHAMENTO 119
2—7—2 Dimensionamento
Determinadas as solicitações máximas e mínimas nos elementos da superes—
trutum, passamos ao dimensionamento. Os elementos em concreto armado
e pretendido podem ser dimensionados com a mesma sistemática, seguindo—se
as recomendações internacionais do CEB.
Fig. 2-84
120 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
( 2-121 )
1 15 7' d
(?_122)
pw“ : 17 - pw“, A1.
A, E A.! Td ,.,_ o
: —— = _,
S Tl ? oágfyd (_ 1-3)
A _ . . . AJ
sendo que ——l fornece &. secçao de estrlbos por umdade de compnmento e )
S
a secção de armadura longitudinal por unidade de perímetm da secção trans-
velsal. A. representa 9. área do núcleo da secção e f,,d &. tensão de escoamento de
cálculo da. armadura..
No caso das pontes, o efeito de torção está quase sempre acompanhado de
corte e, a favor da. segurança, devemos adicionar as respectivas armaduras, além
de controlar a resistência do concreto para as duas solicitações cºmbinadas.
Nas ligações entre nervuras e mesas das secções de pontes celulares ou com-
postas de lâminas, devemos ainda prever armações de costura, (Fig. 2-85). Estas
armações são determinadas através da chamada “regra. das costuras" que se reduz
à aplicação de (“.?-121), com 1,15 1.“ substituído por n (tensão cisalhante de cálculo
na ligação) e com a = 90º. As armaduras de costura assim calculadas sâo cons—
tituídas de barras retas, que se adicionam à armadura transversal.
2-7 SISTEMÁTICA DE PROJETO E DETALHAMENTO 121
" KH
Fig. 2-85
o
b) Carga permanente + carga móvel + prolensã
( Protensão) ( c dp
Pd .,í-p » [ EI *
E
(T 'cdg
W'cdg
(Cargo permanente) (Carga mo'vel)
Fig. 2436
, : _ _Ãg
am P P -e ;
4.7 ,, : _ _ê.
(,ch P __ Tºjº—
P- ; (2-126)
, M ,, J —
acao = — T;,“ ; ºcda = í]?- ; (2-1?!)
, M ,, J
º'cdq : _ Wºld— ; Ueda = Tí??? (2'128)
8"
EIXO DA FERRW_ª__->__ sp
._. _.—
LINHA 2
4
OBI
']
992
FERROVIA
EIXO DA_-—.-—4—>—SP
8“ _<_._..
LINHA 1
UZO IZOL
r v
I625
-F.—___” _,__u,,_____.__._._-, . v. v..- 71 162544
#9 wº ++?
' 25.9 i 920
”_.-. 1' 755 T V 750 pzol
' 7
Fig. 2-87
123
CORTE TI'PICO NAS VIGAS
124
” , NO APOIO
SECAO TRANSVERSAL TIPICA , 5
NO vÃo NO APOIO “Í" ""+
"if
Oil
3
#
i
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Y 90 vOÇ'ÍZ
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4_-__-W_,____.____._._iz_.s_—___ ”___—_L ; so .ª
SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
SEÇÃO LONGnumNAL 85
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2.7 SISTEMÁTICA DE PROJETO E DETALH
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Fig. 2— 870
125
126 SWERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
&.-./=; %» %
Í & / /xx LJ / fxx
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O.. ..
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Concen ração de
unidades de
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Fig. 2.89
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* MEIO CORTE LONGITUDINAL
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i 4000 5000
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Xi
4000 3000
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O
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SUPERESTRUÍURA E TABULEIRO CAP. 2
" SEçÃo TRANSVERSAL
ªggwon _ " "90 _:Nº MSL
7029 Tºª?
8
2.7 SISTEMÁTICA DE PROJETO E DETALHAME
NTO
245
«P-
35
H
_ GUARDA - RODAS DETALHE DA JUNTA
DETAL HE __ PON n: 3“ ENCONTRO
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Junto com
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SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
2-7 SISTEMÁTICA DE PROJETO E DETALHAMENTO 13.
Cantoneira Pavimentação
Ancor gens
Fig. 2—92
Chcpo de fechamento
Fig. 2.93
Lajotos Vigas
Fig. 2-94
N
L I
Fretogens
z—o
(0) (b)
Fig. 2.95
Cabos de protensõo
Fig. 2—96
.!
Fig. 2-97
134 SUPERESTRUTURA E TABULEIRO CAP. 2
Cabo Curvo
Fig. 2-98
Alguns dos tópicos acima podem ser objeto de análise mais exata dos pontos
de vista. matemático e mecânico, desde que submetidas as variáveis do problema
a uma idealização adequada. Outros fatores, tais como, o efeito das irregulari—
dades do tabuleiro e choques ocasionais. são de difícil, senão impossível avalia—
ção. Cabe, neste caso, apenas uma estimativa de ordem de grandeza.
Dentre os primeiros estudos relativos ao problema do impactc e das solici-
tações dinâmicas em pontes, destacam-se os de F . Bleichºª), por seu caráter
de pioneirismo e por ter adotado diretrizes seguidas posteriormente em muitcs
regulamentos de projeto. No que se refere a. estudos mais recentes. devotados
especificamente ao problema de vibrações e efeiks dinâmicos em pontes, cube
(ºª) F. Bleich, Thcoric und Bcrcchnung der císrrnvn Brúckcn. Springer Verlag, 1924.
2-8 O PROBLEMA DAS SOLICITAÇÓES DINAMICAS 135
Pelo simples fato de as cargas se deslocarem sobre & superestrutura da. ponte,
são diferentes os esforços que nela se desenvolvem, se os compararmos com os
efeitos de cargas estáticas. A origem desta. diferença está no fato de que a
mudança de posição das cargas, na superestrutura, obriga-a & executar movimentos,
a fim de adaptar-se às deformações impostas. Estes movimentos despertam
forças de inércia devidas à massa, segundo o princípio de d'Alambert. As forças
de inércia passam a atuar, juntamente com as cargas externas, provocando vibra—
ções da estrutura., tanto livres como forçadas. Estas vibrações são responsáveis
pela alteração dos esforços calculados com base na. Estética e que poderão refle-
tir—se em majoração, a ser levada. em conta no dimensionamento.
Para melhor compreendermos a natureza do problema, vamos analisar a
expressão da flecha de uma viga simplesmente apoiada, sujeita a uma carga. móvel
que & percorre com velocidade (: (Fig. 2-99). Este caso constitui a idealização
mais simples de um veículo que percorre uma ponte, e é aceitável, desde que a
sua massa seja pouco importante, em relação à massa da superestrutura.
P
_.C
%%
“x=ct
(
Fig. 2—99
w (0-311 ÍÍÍ__I__;__Q>5_
1', _ ”CEJ "_l 4 l a? "_,
! 'a
5 l a?.
1
" ," na " " Tº
(2-129)
(ªº) A. S. Veletsos et al., Civil Engineering Studies, SRS, Universidade de Illinois, n.º'
190, 272, '206, 229, "além de outros da mesma universidade e outras fontes.
(”) V. Kolousck, Dynamics in Engineering Slruclures-Bunerworlhs, Londres, 1973.
(ºª) L. Fríba, Vibration oj salida and alructures under moving loads, Noordhoff.
133 SUPERESTRUTUR'A E TABULEIRO CAP. 2
na qual
C
cu=35NLªL, (%BD
! #
sendo “ a. massa da viga por unidade de comprimento (11 = —q-, q = carga por
unidade de comprimento) e t o tempo. 9
O resultado acima foi obtido por muitos autores através da. solução da equação
diferencial da. dinâmica das vigas, sem considerar os fatores de amortecimento
O parâmetro ccr é denominado velocidade crítica da. carga e, por meio de (2-131),
podemos comprovar que está relacionado com a frequência fl do primeiro harmô-
nico da vibração própria da viga, através da. fórmula
ama ,
wo: wEJ' (me
. 2! . .
ou 8618, T = —c-. Vemos que lsto equwale ao dobro do tempo que a carga emprega
para atravessar & viga, que é relativamente longo. A segunda som, no interior
2-8 O PROBLEMA DAS soucrmcóes DmAMICAs 137
p
l—c—c
W
Fig. 2.100
(b)
ªg (c)
Fig. 2—101
. ' /2,
As curvas acxma representam a relação 6 = “_(ÉTL) da flecha, no centro
C,
do vao. para a flecha w,, dada por (“!—133), em função da posição da carga. no longo
do vão, através de ct/l. As curvas (a), (b) e (c) dizem respeito a uma locomotiva
percorrendo a ponte com velocidades respectivamente de c = 34,7 km/h,
(' = 38,8 km/h e c. = 46,5 km/h, sendo cc, = 40,6 km/h para a ponte em apreço.
Constatamos, do exame do gráfico, os seguintes fatos interessantes:
a) confirmação de. tendência, exposta na. Fig. 2—100, para ct/l < 1, isto é,
para a carga situada sobre a ponte;
b) a ponte executá vibrações livres, após a carga. tê—la deixado (ci/l > 1),
sendo estas vibrações amortecidas (o amortecimento não é incluído na solução
2-129) ;
c) aumento substancial das flechas no caso (b), com c = 38,8 km/h, pró.
ximo da. velocidade crítica c = 40,6 km.'h.
Todos estes resultados confirmam a solução teórica.
Para. simplificar o exame, consideramos em (2-129) apenas o primeiro termo
das séries n= 1, já que as mesmas convergem rapidamente. Considerando
o fato de que a segunda. série em (2-129) oscila. rapidamente, mudando muitas
vezes de sinal, podemos tomá-la como aditiva à primeira. Se levarmos em conta,
ainda, apenas a. flecha no meio do vão, de (2—129), resulta
1 a tv.,
wmlx(!/2vt)—ua(l_aª +1_ª7)— l—ª
O fator dinâmico de acréscimo de. flecha & = u'mu (Z/2, £)/u-o é dado, portanto,
pela expressão aproximada
_
— Mº.
wº —
—— _1__
1 __ a o
(..-1343
(o)
(b)
8
Fig. 2-102
atinge a. viga pela. região do enguste. Em ambos os caso's, w., = BEJ é a flecha
. . )x
estátlca da Viga em balanço, com a carga P no extremo e a1= jà,
]
ct P
| I?
e
——x [ JL
___ c
.ª.
!
( WL
Fig. 2.104
Não entraremos, porém em maiores detalhes a respeito, uma vez que julgamos
as considerações anteriores suficientes para esclarecer a problemática das cargas
móveis.
_P_
9
fºi..
———-——c Tfs
Fig. 2-105
'I] (:>
"? (> C
É ? b “ª k1
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f“. ' V—L
x:;ç; wl ml
f [
r (x )
Fig. 2—106
8
1,04 “Ã
%»oxx cb Xf' 0
1,02 j!» an/º
O
1,00 ; C (km/h )
Fig. 2-107
No caso das locomotivas, os eixos podem possuir massas desequilibradas
que produzem forças adicionais devidas à rotação, em virtude de. força. centrífuga
destas massas. A simulação deste efeito pode ser feita no modelo da. Fig. “.?-99,
2-8 O PROBLEMA DAS SOLICITAÇÓES DINAMICAS 143
substituindo a força lº, constantv, por uma força pulsante Pa sen wl, sendo & pul—
saçâu w determinada. em função da velocidade de percurso c e a. amplitude P,,
através das características das massas desequilibradas. A solução deste problema
também é conhecida, porém mais elaborada do que ('2-129).
Além dos efeitos acima mencionados, poderão existir outros, tais como o
de choques fortuitos ou devidos a fatores diversos, não incluídos na. formulação
do problema;. Estes efeitos só poderão ser considerados. fixando-se para eles
estimativas de ordem prática., dentro das margens de segurança usuais.
a) mobilidade da carga;
0) efeitos de massa das cargas;
0) efeitos de massas nâo compensadas no caso de: locomotivas;
d) fatores diversos, tais como irregularidades da. pista, choques fortuitos
etc.
COEFICIENTES (p (NORMAS)
Vºº 5 10 15 20 25 50 100
(m)
Kg? 5 10 15 20 25 50 100
Mobilidade da carga. 10 0 9 8 8 7 7
Massas desiquilibradas 13 11 11 11 10 0 7
Fatores diversos 18 18 17 16 16 15 13
Vºº 5 10 15 20 25 50 100
(m)
<p
com massas 1,60 1,48 1,43 1,41 1,37 1,33 1,27
desequilibradas
<p
sem mªssas 1,47 1,37 1,32 1,30 1,27 1,24 1,20
desequilibradas
2-8 O PROBLEMA DAS SOLICITAÇÓES DINÃMICAS 145
3-1 PILARES
pilar único ou pilares indepen-
Os pilares das pontes abrangem as soluções de
ra e a altura dos pilares. A Fig.
dentes, de acordo com o tipo de superestrutu
3-1 ilustra algumas possibilidades de solução.
[:]
r“1 —
:: A
:|
.r7
I:
| | | |
(a):: (b) (chl
! ' l'. : |
55 A; +& ww
cIlc
':
=|
Al gA &
::
' ' | "
F////////1 F ////A V ///'//1
A-A B-B C-C
Fig. 3-1
3-1 PILARES 147
Os casos (a), (c) e (d) representam soluções em pilar único, de secção celular,
sendo que, no caso (0), &. nte é ferroviária. e o pilar de secção variável, em ambos
os sentidos, longitudinalp: transversal. Esta solução é conveniente e comum
para pilares de grande altura., pois melhor se adapta às condições de resistência
e estabilidade. O caso (b) corresponde &. pilares separados, podendo ser adotado
para pilares de média. altura ou em face de razões estéticas. A Fig. 3-2 sugere
outras soluções possíveis, envolvendo pilares em quadro ou contraventados.
LIA ,,,h—í H
_II :- .;Trovesso
(0) (b)
Fig. 3-3
O dimensionamento dos pilares deverá ser feito a partir dos esforços trans—
mitidos pela ação da superestrutura ou outras causas. Os esforços poderão ser
de diversas naturezas.
a) esforços devidos à carga permanente e à carga do tráfego na superes—
trutura;
b) esforços devidos às ações da força longitudinal (frenagem) e das forças
transversais (vento, força centrífuga, impacto lateral na superestrutura);
c) esforços devidos aos movimentos térmicos, de retração, deslocamento
e atrito nos apois, vento nos pilares etc.
Os esforços devidos às ações da carga permanente e da. carga do tráfego
fornecem cargas verticais, compreendidas entre um valor mínimo (carga per—
manente) e um máximo (carga permanente + carga. móvel).
A ação das forças longitudinais, transversais, movimentos térmicos etc.
causa esforços horizontais, que redundam em flexão dos pilares. Poderemos,
em consequência. destas ações, ter também esforços axiais nos pilares, os quais
todavia são poucos expressivos em presença dos esforços axiais devidos às cargas
permanente e móvel.
Teremos, assim, nos pilares das pontes um estado de pressoflexão, com mo-
mentos fletores nos sentidos longitudinal e transversal.
A distribuição dos esforços nos pilares será estudadzz em capítulo posterior,
quando será abordado o problema da interação entre super 9 mesoestrutura.
3-1 PILARES 1 49
/
//////Á
(b)
////// Tilt
////
./
Eixo da ponte
(e) /////x /
Fig. 3—4
?º"
N cons!
[
., *
Fig. 8-5
9-8 'ªL-l
unlºnou=pºm
m
;. 'o ' mºvz'91=zu
. u
9xz=*,v
º'" ?'r :Wºu LL=z/193zxz=v
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/ (09—00 nºv) ºº' co 093 —
ºº': / º" / r ! mm: wo 'umdru up
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3-1 PILARES 151
Á Á/Á/Á/ //º
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Fig. 8-7
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E
|
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1 _ efm! + ªnd
011
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— É ec seu 7.—
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Como
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7—'—'fª
i
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c L ',
Efe
* ,
1
X
x .
*Y- _,.ºI
Nd
'
)(
Fig. 3—9
(1) O índice d refere—se a valores de cálculo, empregados tmxbém em (8-5) e (3-6) a seguir.
154 MESOESTRUTURA E lNFRA-ESTRUTURA CAP. 3
e. = —— . —, (3—4)
sendo que, paraIS—l— usamos (3—1) ou (3—2), com os valores máximos para as de-
máx.
formações no concreto e no aço.
O momento complementar devido aos efeitos da deformação a ser adicionado
. . . . 1
dos momentos devxdos aos efeltos das cargas na secção médla do pllar (a: = É)
será:
Mu = Na ' ec. (3—5)
ºb
_,L_..._
ºh
h
i I: L
T * 11
Fig. 3-10
“##—ww
sendo c., a excentricidade provocada por imperfeições ou desaprumos,
__ T.,
Mºd,
62
(º) Para mniores detalhes a. respeito, consultar nosso livro Concreto Armada « Prolcndido
—-— Prmcípzox (' Aphcaçacs, desta mesma editora.
Eon
(d)
F LECHAS
13 xl
_
25401
TRECHOS
_
&“
1234567
_
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77,s4 t
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F:,eeaaHÍÉ
Fig. 3-1]
!—
Nd H
lv nuluuhnnunnnl im
L,
0.58 ym
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1Í7Í111
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_I IIIIIIIIIIIIIII
B
r. IIIIIIIIIIIIII_..
ml
H L 1% &
II'FI. .| || || IIWAI
X
3-2 ENCONTROS — LIGAÇÃO DA PONTE 157
(ª) Ver, por exemplo, Manuel de Calcu! —— Flambrmcn! .». Insmbilihª, du Cl-ÍB. versão
1973; BJton Kalender, 1974 e 1075, artigo "Bcnmssung Von schlnnkvn anoilon Knickai-
cherheitsnachwcis”, de K. Kordinn e U. Quasi; 'l'inmshonlu), Goro, Theory of Elastic
Stability, McGraw—Hill
158 MESOESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA CAP. 3
“W
1 x * “ l Superstruturo
(a ) A A
/ x x
ELEVAÇÃO
fªb ________
11111713 O '"“ ? /
“ ATERROI| :, Dº » ,É ª;
,
? ///// /1
f
,,,,T º ____
[ CORTE A—A J
.-—.C
VISTA B-B
Rocha
ng. 3-12 M
3.2 ENCONTROS —— LIGAÇÃO DA PONTE 159
Vi os Bloco)
Parede
VI STA D-D
Fig. 3-13
Placa de trmsiçõo
Fig. 3-14
Laje
1111 ' .
«(%/1 11111
Pilor “ou
tubuloo
Fig. 3—15
Fig. 3-16
3-2 ENCONTROS — LIGAÇÃO DA PONTE 161
(0) (b)
Fig. 3.17
(') Ver, por exemplo, E. J. Badillo, A. R. Rodriguez, Mecânica de Suclos, Vol. 11, Edi-
torial Lemusa, México, 1976; Lambe e Whitman, Soil Mecham'ca; Baton Kalender, 1973 e 1974,
artigos sobre empuxos de terra e fundações.
162 MESOESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA CAP: 3
E=—;—ú7Hª (3-11)
E = —;—K 7 Hª (3-12)
sendo K um coeficiente dado por
cos2 (<b — w)
K =
2 , +w)[ , + ___zó
coswcos( ray'szízafír
cos(ó+w)cos(w——6)
(3-13)
na qual
ou = ângulo de inclinação do parâmetro do muro;
B = ângulo de inclinação do terrapleno;
6 = ângulo de atrito do terreno contra. o muro, podendo-se tomar:
4)
— < 6 < —
2 .
2 " " 3 $
l—sen<p__ ?( ,º_i)
l+senqS_tg 40 2
constatamos que K = &, dado por (3—10). Neste caso, os resultados da Teoria
de Rankine e Coulomb coincidem.
Fig. 3-18
3—2 ENCONTROS — LIGAÇÃO DA PONTE 163
ph
(0) (b)
Fig. 3—19
Para uma carga distribuída linearmente e paralela à parede (Fig. 3—19b), teremos:
3 anº zª
ph:
"Z“ P (xº + 22) m' (345)
Se a carga aplicada for concentrada. (Fig. 3-20). distribuimo-ln. & 45º, numa
frente de 21: e tratamos o caso como o de uma. carga distribuída em linha
21
2x P
Fig. 3-20
[ 1 [
—W— <> <> %
l 1 7111 _
<> <> һ? w
“__4___ ___4.“ _..4__— 41
1 *_*
Fig. 3-21
3—3 BLOCOS DE FUNDAÇÃO 165
& / +
'Y'—— X WT th
p , 1 2 l *I
fâ“ ——f—º—— %
at 9/2
'Nª-1906
F13.3-22
Para os blocos sobre duas estacas, o esquema de bielas é ilustrado na Fig. 3—22.
A força na biela comprimida decompõe-se na carga P/2 da estaca ou tubulão e
na tração T da armadura. Do triângulo de forças, deduzimos
T=£tga=í
2 2 (h “- d). (346)
T., = % tga
Como
ax/Í'É ,
tga = m
virá
T., = % » ((?—hd)
7)-
(547)
.
dos lados,
para a força de tração segundo as diagonais. Decompondo na direção
teremos
2 (:
P/4
fN f
KJ RJ
«6
20 . ª .
KN , KN
&] RJ P
p
(o)
,( Xx
“,? %> &?»
Fig. 3-23
33 BLOCOS DE FUNDAÇÃO 167
de (3-18),
P a
T“ 4 '0,9(h—d)'
Constatamos, portanto, que o modelo das bielas e o modelo elementar de flexão
conduzem 9. resultados próximos, para as forças de tração nas armaduras, nos
casos estudados. Outros casos seriam tratados de forma análoga. Conhecida
&. força de tração nas armaduras, o dimensionamento destas é imediato, atra-
vés de A. = ª (estado último).
fvd
O caso do bloco de fundação da Fig. 3-2ld pode ser reduzido ao de dois blocos
sobre duas estacas ou tubulões. A parte de ligação que suporta o pilar, pode
ser tratada como uma. viga-parede, funcionando conjuntamente com o pilar.
Nos blocos com grande número de estacas (Fig. 3-24), escolhemos secções
típicas, como por exemplo (D— © e ©— ©, calculando os momentos fletores devi-
dos aos esforços em todas as estacas ou tubulões de um lado da secção. Estes mo—
mentos fletores deverão ser resistidos pela. armadura que atravessa a secção.
Fig. 3-24
Fig. 3-25.
wbau) demonsfgraram
Ensaios realizados em Stuttgart (Institut fúr Mass ) provoca. xsãur'as
cas (Flg. 3-26
que a adoção de armadura fora da. zona das esta
fato de as-armah_uxas
horizontais no bloco. A explicação da fissura re51dç no
e à formaçao de lelPs
assinaladas por uma chave na Fig. 3-26a servirem de.t1r9.nt da secçªo
appxos, como no caso
“3 secção B—B (Fig. 3—26c), onde não existem o
A-A. Para evitar as fissuras, deveriam ser prewstas armaduras de suspensa
das bielas nâo apoiadas (Fig. 3—27).
( b)
fFA—x
|I &
,
[
_ IW— Um U -A)
“H;
84— AQ—J. P
“l—l—rghswros | * | jlssuros
L_____I
(o) (8—8)
(c)
Fig. 3-26
Armodur de
] suspens
J
J... D
Fig. 3-27
3-4 APARELHOS DE APOIO 169
Para blocos sujeitos a elevados esforços, pode ser conveniente o uso da pro—
tensão.
© G) 6)
CD O O
© — F ixo
©» Movimento impedido
O — Todos movimentos
permitidos.
Fig. 328
Aparelhos de apoio
rx
“% &
///////////////// //
WWW
Chapas de aço
Fig. 3-29
Involucros
Metálicos
(a)
F iu. 3-30
34 APARELHOS DE APOIO 171
CHAPAS DE AÇO
m NEOPRENE
._.—___.
(o)
M ':
ªº“ % H
M
(º) (d)
mmm
(ª) B. Topaloff, "Gummilager fUr Brucken, Benchnung und Anwendung", Dcr Bonin-
genicur, 1964, Hvlft 2 8. 50-64. Tradução portuguesa na Revista do DNER, n.º 1. Pode-
rá tambérp ser consultado o capítulo correspondente de nosso livro Pontes Metálicas e Mis-
tas cm Vega Reta, desta mesma Editora.
172 MESOESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA CAP. 3
| o | Í_ b [ª
Fig. 31-32
P
ºm : 7 ' (3'19)
Fig. 3—33
Tm = k, - aE( ) , (3-23)
a 2
sendo k; = 0,13 para amb e ka = 0,17, quando b ——><=º (faixa.). A fórmula (3-22)
é válida para uma faixa, com b—wo. Podendo usá—la para um aparelho de planta
retangular, considerando uma. faixa unitária b = 1 e interpretando o momento
M como referente à unidade de largura do aparelho.
É interessante notar que, com a fórmula elementar da. Teoria da Flexão
AÍ º' . . . .
(a' = 17 , W = 061 ), o coefmente da fórmula. (3-22)ser1a substxtuído por 6.
O diagmma de tensões seria porém linear, com o máximo no bordo, distinto por—
tanto daquele da. Fig. 3-330.
O momento M, associado à rotação a, é dado por
M = % a, (3-24)
2
E, = k. - E(—d—) , (3-25)
/
zzz
:
Fig. 3.34
A altura total do aparelho de apoio, em consequência do aumento do nú-
mero de camadas não deve exceder o limite
a
h = —-
5 (3' -ª20“»
por
= f,— (:s-27)
sendo G o módulo de cisalhamento do neoprene. Nos projetos, devemos garantir
a condição 7 $ 0,7.
3.4 APARELHOS DE APOIO 176
Hh
A;] = 771 — ã (3-28)
Fig. 3-35
A tensão oz., na fórmula acima, pode ser estimada a. favor da segurança, atra-
vés da soma das tensões normais máximas, dadas por (3-20) e (3-22). Esta. con-
clusão deve—se ao fato de supormos que as tensões normais no neoprene têm dis-
tribuição hidrostática.
Para completar o assunto, daremos algumas indicações e recomendações
de utilidade no projeto dos aparelhos de apoio. Na. maioria dos aparelhos em
uso, admitem—se tensões médias a,, da ordem de 100 a 120 kgf/cmº, sem levar em
conta. a rotação. O módulo de, elasticidade E do neoprene é da ordem de
40 kgf/cmº, podendo-se tomar para o módulo de cisalhamento G mà , isto é,
3
G = 13 kgf/cmª.
Úteis são também algumas indicações do regulamento para aparelhos de
apoio de borracha. fretadº. da "Union Internationale des Chemins de Fer" (UIC).
Este regulamento distingue entre cargas de aplicação lenta (cargas permanentes.
efeitos térmicos, retração e cargas de aplicação rápida (carga móvel, frenagem
etc.). Chamando P6 e Hc às cargas verticais e horizontais de aplicação lenta. e
P. e H, às cargas de aplicação rápida, o regulamento prescreve as condições de
nâo-deslizamento do aparelho
Hc <)" ' Pc (3-30)
Hc+Ho<f(Pc+Pc) (3'31)
176 MESOESTRUTURA E lNFRA-ESTRUTURA CAP. 3
,_ _2_,
f — 0,10 + ª,“, (3—32)
2
f = 0,10 + º_, (3—33)
_..___,._
Fig. 3-36
Nas fórmulas (3-32) e (3-33), º'". e a'". deverão ser introduzidas em kgf/cmº.
Além das condições (3-30) e (3-31), a pressão média. minima a'... = ff,—
ª' e
deverá ser maior do que 20 kgf/cmº.
O módulo de cisalhamento da. borracha. para. carregamentos rápidos. deno-
minado G., é maior do que o módulo G para. cargas de longa duração, sendo da
ordem de
G. = 2 G, (3-37)
fato que deve ser levado em conta nos projetos. A soma das tensões cisalhantes,
nos planos de colagem, devidas a P, 11 e a, deverá obedecer à" condição
3,4 APARELHOS DE APOIO 177
r= T,+TH+T.<5G. (3-38)
__ 1,5
“r,, - Si (
P,+1,5P,),
ab , (3-39)
Hc + 0,5 H.
71! : _—×_;
Ga2
T.. — m (de + 1,5 ª.). (341)
sendo
62,63,
tg a, < )
sendo
(fiº,...
ec = _º—T“ '
o
v
;
o=40
,ª; 3mm
ªº -
,; 8mm-d
2)
Fig. EIO-l
E = 40 kgf/cmª; G = 13 kgf/cmª.
o
A;; = ª : 39993513. = 1,08 cm.
GA 13 X 40º
Tensões devidas à carga normal [fórmulas (3-19), (3-20) e (3-21)]:
P 200.000
ª'»; = T = T = 125 kgf/cmº;
Tmáx.
= __
415501» ( ª )
=
d :-
4,55 X 120 X ( 40 & ) = 11,4 kgf/cmº.
Tensões devidas à rotação [fórmulas (3—25), (3-24) e (3—22), (3—23)]:
E.- = 0,049]; —
a º
= 0,049 >< E >< ==
40 º
d 0,8 ) = 12313;
. 4 .
M=ª'-I—a; J=£—=-4—O—=21,4X10*cm*;
12 12
M=
123 E' X 21,4 X 10“
X 2 X 10“ª = 6,5 X lOªE;
0,8
CP -É = 0,13 m.
“200
&
11 = 26 X 10 = 6,5 X 10“ kgf/vm/cm;
40
"' &
(Ímã: = 5,75 X M = 235 kgffcmª;
' 40"
40 º - . , . .
Tmáx. = 0,13 X 2 X lO'ª )( E 0? = 0,00]; = 26 11010111».
kgf/cmº.
0". = 499 X %% = 1.330
!
14.600
T;; = = 9,2 kgf/cmº;
1.600
ª;
r = n» + T;; + ?., = 11,4 + 9,2 + 2624? kgf/cm
50 = 5 )( 13 = 65 kgf/cm2 > 47 kgf/cmº.
áveis.
As tensões cisalhantes são, portanto, aceit
raz fª P
>_< !
(% -
A | [ x A
L,; »
(o)
(b) +—º—+
Fig. 3-3?
34 APARELH'JS DE APOIO 18.1
in
«blz
4.—
T..
Fig 3-38
C) 1) 1
= < __ 3-44
ª d- _ 100' ( )
19700) G. Franz "Konstruktionslehre des Stahlbetons", N.º 1,Driuc Aujlagc, Springer Verlag,
'ª';
teríamos
Para as articulações de secção circular,
c., - v 1
a:
dª ª ítTo' (345)
mín.
sendo 99:40cmª e novamente :) = (ver Fig. 3-39). Obviamente, &
máx.
& ma
I l" "
+—ª+
XJ
%
&
Fig. 3-39
has pontes de concreto, & artlculaçao é reahzada. na hgação dos pllares com
T . - . . '
& superestmtura, como sugere &. Fig. 3-40. Deverão ser previstas armadurªs
de fretagem no local da articulação.
?Li,
Superestruturo
7 һ Freio
&
Pila
Fig. 3-40
3.5 DISTRIBUIÇÃO DAS ACOES HORIZONTAIS 183
(2)
“L
—o
É il—[Lk É *E?iª;
«ª " ' Éz
/(TEFLON)
“&
Fig. 3-41
Para isto, introduzimos cortes junto de alguns aparelhos (le apoio (Fig. 3422),
tomando a estrutura isostática. e introduzindo as forças incógnitas A. e X; nos
aparelhos.
Estas forcas serão determinadas, & partir da anulação das deformações rela-
tivas nos cortes introduzidos. No cálculo das deformações relatives, levamos
em conta as deformações dos aparelhos de apoio e desprezamos as deformações
normais da superestrutura.
184 MESOESTRUTURA E INFRA—ESTRUTURA c», 3
(1) (2)
L
(Xl)
___H_E. )(
( 2)
4—— 4——
p
1 “1 Teflon
+
Fig. 3-42
HQ hª: Hªª2h
ôºº ' ' aEcJ, “ GA ' (347)
la (3-28)] e os
Nas fórmulas acima, % refere—se ao aparelho de apoio [fórmu
outros termos dizem respeito à deformação dos pilares (Ec, J,).
Para a ação isolada dos hiperestáticos X ; e X; teríamos:
2h hªi _ h? _ (348)
511—ã+m, Ón—- 3EJ,'
2h hª; h; _ h?
ªªª GA + 3EcJ, + 3E,J, ' ôª' " 3EGJ,
As equações para a determinação de X ; e X, seriam, da forma usual,
õllX) + õnxz + 510 = 0;
(13-49)
Óan + ôzzxz + 520 = 0.
ôw=ôzo==haºl'Al. (3-50)
3—5 DISTRIBUIÇÃO DAS ACOES HORIZONTAIS 15
H: = r: :, (3-51)
sendo
rã = Liª- (3-52)
H; H; 1 l
&'. rá ?_(râ r$)H'
Definindo
l l 1
T; _ T: + T:, (3'55)
Fig. 3-43
1” MESOESTRUTURA E INFRA-ESTRU'I'URA CAP. 3
__. H
".L —0
?
H.
I!
H
ªª - _zT
que, posto em (13-56), dará.
Lip;.
(o ) ( b)
Fig. 3-45
sum)
Fig. 3—46
UGTT
sendo Al.- os movimentos térmicos referidos ao pilar i. Como não atua força
externa, teremos
H= 2H5= Zrãõ;=0.
6.- 2 r; = — %% AI,,
1
ou seja,
Ge ra is —— Em pr eg o de Pr og ramas de Computadºr
3—5—2 Casos
s de cál cu 10 des cri tos no It em 3-5-1 podem ser ªpliCados
nto
Os procedime s ou em cálculos Dl'elimi-
pequeno número de vao
& casos simples de pontes com
mares de anteprojeto. ente
ção de esforços horizontais são atualm
Os trabalhos de cálculo d e distribui programas gerais de computador, para
emprego de
grandemente facilitados pelo .
ura s apo rti cad as em bar ras , quer planas ou espaciais
estrut
o para o
Apresentamos, &. seguir , algum as sugestões neste sentido, de iníci
dvs. Para a análise de. distribuição
dos esforços
caso de pontes retas, já estuda lacel ), empre-
ais, quer long ltud inai s (fre nage m) ou transversais (vento,
horizont
de estr utur as apor tica dus. O único cuidado a tomar é o de
games programa s
como elemento defo rmável adicional.
incorporar o aparelho de apoio ao pilar
de simular o problema.
A Fig. 3-47 apresenta duas maneiras
(o)
(º)
1 T
r "
8? 8
W
._— _ ""
(C)
Fig. 347
189
35 DISTRIBUIÇÃO DAS ACOES Homzomms
'——-—-)H
Aparelhos Vigas
Cl +
CZ cõodoteneno
ºz
Fig. 348
Fig. 3.49
da
O-x-y, imporíamos à superestrutum
Escolhido um sistema de referência.
ação A,, em torno da origem 0.
ponte, translações“A, e A,, e uma rot a
idos pelas molas que representam
As resultantes dos esforços desenvolv s e igualadas às
gem do sistema de eixo
ação dos pilares seriam reduzidas à ori
sobre 9. ponte. Deste. igualdade, deter-
resultantes X , Y e M da. ação externa 11
rços.
minariamos A,, A,, e A,, e a seguir os esfo r, empregando
feito pelo computado
O cálculo acima descrito pode ser também o
a de grande rigidez,'coincidente com
como modelo uma estrutura. aporticad
apoios seriam simuladas por barras.
plano da chapa. As molas referentes aos
em seu plano, seria caracterizada pela
A indeformabilidade da superestrutura,
treliçado, com barras de grande rigidez.
adoção de uma. representação em sistema
CARGAS HORI-
EXEMPLO NUMÉRICO Ell - DISTRIBUIÇÃO DAS DE
IO UM VIADUTO
ZONTAIS Nos PILARES E APARELHOS DE APO
FERROVIÁRIO
3) 17,30 m 6) 31,80 m
35 0,5Tm3u|cAo DAS ACOES
Homzomms
191
E E
x X E
_ ,, .. E
x x
'ª. ". '. :. : : > > ª
N N
Fig. Ell—l
. . Esforço
Pda: ou . A arclho de Ejor
Horazonlal ;) s Ǻ
Encontro (tf) Apozo. Horizontal
(tf)
1) = ka %— pvº, (3—61)
o' / o
T7“—'"T“
1 1 1 1 : ?
V ( mA) '
Fig. 3.50
193
3-7 PROTEÇÃO DOS PILARES DAS PONTES
Nas. pontes sobre cursos (10 água ou braços de mar que pcrmitmn & navegação
do omlmrcuçõvs do maior porto, dovvrãn ser tomadas medidas especiais de proteção
(los pilares ou fundações contra choques das embarcações. Deve ser evitado,
tanto quanto possível, um choque (lirvtn (la (ªxnl)m'(.'uçãu contra. a base do pilar
nu fumluçfm, uma. voz que, dependendo da velocidade do impacto, o seu efeito
pode Scr altamente nocivo.
A proteção nunis conveniente a. sor adotada é a. do isolamento do pilar por
sistema adequado de (lovaSnS elásticas, conforme sugere 3 Fig. 3-5]. Caso a nave—
gação se processe sol) todos os vãos dv. ponte, pode haver necessidade de envolver
cmnplctanmlte os pilares pur defensas. Em 80 tratando de obras de maior porte,
em zonas portuárias ou braços de mar navegáveis por embarcações de grande
ruladu. pode tornm—Sv necessário () projeto de obras do defensa do. [)OS(), tais como
dulfins celulares de estacas, prancha etc., envolvendo completamente os pilares
(Fig. 3-52).
DEFENSAS
M” Vm», Bloco: do
7 ;4/ fundação
?
I
CANAL DE
NAVEGAÇÃO
Fig. 3-51
Obras de proteção
Pilares
Fig. 3-52
1
E; = ('; _º— .“ Pã, (3-6?)
4% ª %
c=1
(a)
(b)
_.
%% c=0,20 o 0.30
Fig. 3-53
3-7 PROTEÇÃO DOS PILARES DAS PONTES 195
Fig. 3-54
(7) Ver, por exemplo, J . Mason, Princípios Diretores do Projeto 6 Cálculo dos Elementos
ge Proteção contra Impacto e de Fixação das Embarcações nas Estruturas M arílimas. Rio de
meiro, 1968.
FUNDA ÇÓES DAS PONTES
3“
-+—--
I
Chopo do Chapa
aço promoldodo
Núcleo
(c) (d)
Fig. 4-1
P = EA — $l- (4.1)
Fig. 4-2
EA
P = T cos a, . 4-2)
EA
P = —l——— seu a, (4-3)
E
PV= [Acosºa=v (4-4)
EA
Pn = Tcosasena= vtga (4-5)
200 FUNDAÇOEqus PONTES CAP. 4
(4—6)
Pv = %senacosa= vtga
Fig. 4-3
Da Fig. 4-3, (leduzimos diretamente que cos 'y = %- : Tªió , sendo Aª? “
rotação impressa no bloco. Uma vez que p = 17 cos oz, teremos então
EA
P = T (“OS a "AR:,
(44h
EA _, _ .
Pv = T COS“ (: 173% = [' 71389 (4403
(.
EA ,
P;; = T cos aseu & 77:35: = :* tg anàç. (44h
Pasomoº. agora. & mnsidomr o conjunta de estacas que faz parte do bloco
(Fig. 4—1). De modo :; estnhelocernms uma cum'onçãn válida para o sinal do
2
Fig. 4-5
202 FUNDAÇOES DAS PONTES CAP. 4
ângulo de inclinação a das estacas, fixamos que o mesmo é_ positivo quando dex-
trógiro a partir de. vertical, no sentido da estaca e negatlvo em caso coptrário
(Fig. 4-5). Considerando, agora, o conjunto das estacas, para um mov1mento
vertical unitário do bloco, podemos compor as forças'Pv. e PH [fórmulas (4-4)
e (4-5)] e calcular a sua resultante R' (Fig. 4-4). A mcllnaçâo a' desta resul-
tante E' será
EP” _ thgoz
tg a' = (4-12)
EPV — EU
e seu ponto de cruzamento com o eixo dos 1 estará no baricentro das componentes
verticais Pv das forças nas estacas, isto é, em
, _ EPV - &
xo — EPV (4—13)
_ thgºa
tga — Ev tga (4'14)
Ev - tga - :r
" = -— - 4-1 -
xº Ev- tg oz ( º)
c 4-16
= —-—— . ( )
zº tg a” — tg a'
sendo
C = :l'o' _ Ito” (4-1?)
e
Io = Io' + zo tg a'. (4-18)
M FUNDAÇOES PROFUNDAS 203
Caso uma força externa R passe agora pelo ponto 0, podemos sempre de-
wmpôla segundo as direções de R' e R". Como estas causam somente deslo-
camentos de translação do bloco, 0 mesmo portanto ocorrerá para uma força que
passe pelo ponto 0.
Caso a força que representa as ações externas não passe por O, transporta—
mo-la para este ponto, acrescentando o momento JI correSpondente. Teremos
a situação da Fig. 4.6, na qual R foi decomposta em suas componentes V e H.
O momento JI causará uma rotação do bloco em torno de 0, fazendo surgir forças
adicionais nas estacas. Pasemos, agora, a calcular os vários efeitos sobre uma
estaca isolada, adicionando-os após. Para o efeito de um deslocamento vertical
teremos
,, , r t ªa
P,. ser. a,. = R sen a ' = ºâ—ª—g—ª“ ' (4-20)
ul" tg. ª
_ sen (: .
bonde. porém. P,. cos an = P,.- T—g—ãº. deduzxmos de («%-20) que
n
, , r t a
P.. 005 a,, = R ' sen & ' v" g—__—º— (4-2!)
-l' tg. a
zo
ax
Fig. 4-7
M M
Aga = _
Eu,. . 773 J ,
.. (4 -2 4)*
definindo-se
J = Ev « nª (4-25)
Podemcs ainda substituir R' e R" em função das componentes 1" e. H da carga
externa (Fig. 4-6). através de
u-n (4-30),
M
que é a fórmula para a determinação da carga numa estaca. em função das com-
ponentes V, H e M do carregamento externo. A convenção de sinal positivo
do carregamento é definido na Fig. 4-6, sendo positivas as cargas de compressão
nas estacas.
Nºda
estaca :: tga cosa :) vtga v-x v.tga-z vtgºa n v-nº
WÃJ—QX/NJ—mwvw
" o
R 4- —— — —-
/ x
/ X Zo
// R. xx
/ | x
V/ : x T"
] ' “x
, 04 | ot XX
/ : X
, /
. X
Fig. 4-8
_ V'.L
Pcosoz— 1359—
Ev+H2vtgºa+M _”.ZL.
J (4—31)
Este resultado pode ser posto sob uma forma ainda mais cômoda para as
aplicações. Sendo todas as estacas de mesmo comprimento, fazemos em (4-4)
EA . .
T = 1, de modo que v = cosºoz. Substltuímos acxma e levamos em conta
também (4-25), observando que na Fig. 4—3
p = 17 cos a, (4-32)
cos a sen a p
M, (4-33)
= 2 cosª?!1 + 33 senºs: Epª
,.
mm wma“
A
1
w
'.
6 v ' +
(a) '
X
2
MY
º 4———Hx
/ X
/ | X
X
|
I
(c) |
|
Fig.4—9
PH .
sen a (4—35)
(a) (b)
Fig. 4-10
Outro caso particular importante e que tem aplicação freqíícnte nas fundações
de encontros de pontos é o de estaqueamentos constantes de dois grupos para-
10103 de estacas (Fig. 4-1]).
(a) (b)
Fig. 4.11
' . . '
.. dos elxos b ari-
ObVlªmºntº, neste caso, 0 ponto 0 sntua-se na mtersecçuo
céntrícns dos dois grupos de estacas, pois qualquer movimento impressº ªº 0
Só Pºdª gerar esforços que passam por aquele ponto.
“ FUNDAÇOES PROFUNDAS 209
Grupo 1.. P; .ª
n; :i: L
2pºM,. (4-36)
R2 P
Grupo 2: Pg— 72, Ep (4-37)
ÁG . x
IX!
&?
AK
tk
“7
NJ &
'
Y
Fig. 4-12
VíÍ/CU/YV/
pi
x
?
&) Ai
x———-———
Y'ª N (D)
(a)
Fig. 4-13
'T
zu = (p,, pm 7). p.., p». pa). (4—43)
Pelo fato de 0 votar?):— sor unitário e, além disso, um vetor qualquer ser per—
pendicular no seu vctor—mmuonto em relação a um ponto arbitrário, deverão
existir entre as mmponontos do vetor G )( 1, as seguintes relações.
"
N = P-, - R. (4-52)
A solução acima será pcmívcl, desde que possamos inverter 13, fato que impõe
certas condições no estaqueamenw. Nu. prática, estas condições resumem-sc na
capacidade do estaqueamento absorver as cargas externas, na hipótese de arti-
culações nos extremos das estacas.
Para o caso de um número qualquer de estacas, devemos recorrer às condi-
ções de deformação e elasticidade das mesmas, de modo & podermos resolver o
problema. Admitimos que o movimento (rígido) do bloco de estacas seja defi-
nido pelo vetcr
sendo
a rigidez da estaca (Fig. 4-14). Recorrendo & (4—54) e (4-56), podemos escrever
(4—55) da forma
&, .
..,/>» xx _
“X
& /
A.
/
Fl.. 4.14
svndn g. h - :. y. .. . c.
.x matriz S 6 denominada matriz de rigidez do estaqueamento, por exprimir
:$ forças dvsportmias nas estavas, por um movimento geral 5 do bloco.
Pum deh—rminnr as cargas nas estacas. invertemos agora (4-58) obtendo
& == Sª — É (4-60)
» sulstituindo em seguida 5 em (4-57):
N; = s. 13? - É“ - É. (4-61)
454.4 ªwa» L
1 | , Í [ 9 L
I ? 1 . |
& '
HH
+Hºr
<—I|—-—
i-H'r
Fig. 4.15
tos das cargas horizontais, decompçmo-las segundo as direções dos eixos bari-
cêntricos dos grupos de estacas (Flg. 4-16).
Fig. 447
215 FUNDAÇÓES DAS PONTES c». 4
.
;.
É!.A
É praxe nos encontros inclinar estacas apenas no sentido longitudinal da pon.
te, pois neste Sentido predominam os esforços horizontais. Os esforços trans-
vensais sâo resistidos por efeito de flexão das estacas.
No caso de fundações em tubulões, temos blocos do tipo esquematizado na
Fig. 4-12, já que os tubulões sâo verticais. Via de regra, temos “2a 4 tubulões
por pilar (Fig. 4—18) ou maior número deles. As fundações em tubulões absorvem
os esforços horizontais atm vós da flexão de seus fustes e podemos admitir que os
esforços se distribuem igualmente entre eles.
J 7/1/
&
N ///// f
J &
Fig. 4.18
(ª) Ver, por exemplo o trªbalho ”Estudo Elástico de Estaquesmentos", de 110 Dias Borba
da Costa, tese de mestrado dª PUC/R J , na qual pode ser encontrada lista Adicional de referências,
” FUNDAÇOES PROFUNDAS 217
“:IÍQ
&';w
l2,00mlz,00m [apoiam
|
'ª?
%»
+
|
2,00m2 m 2,50.“
Vc=4931
' l Vt=3600
lzsllzsn
.1J_+.l_4_ %
nf
..?
— -_dh—
.!
'(xl14
Fig. BIM
213 FUNDAÇOES DAS roms c». 4
Para a ªplicação das fórmulas gerais dos estaqueamenbos planos, com refe.
rência à Fig. 4-4, adotamos o sistema de eixos da Fig. El2—2. Nelas estão in-
dicadas as diversas filas de estacas numeradas de 1 a 4.
V
A
+ X
| |
: | I
| l |
| l |
I |
*“
©! l'“
Fig. 512.2
v = cosº a, (E12—l)
Fxla N.º dc caln- : tac cosa v n'v nv lg « nv: nv tg a': un taz 4 !] nr"),
nn (n) (m)
1 4 0.00 0.00 1.00 1.00 4.00 0.00 0.00 0,00 0.000 ' 320 40.70
2 4 2.00 '" 0.250 0.97 0.94 3.76 — 0.94 7.52 — 1,88 0.235 ' 1.68 10,61
3 5 4.00 + 0.250 0.97 0.94 4.70 1.18 10.80 + 4.70 0.294 1.30 7.91
4 5 8.50 "' 0.250 0.07 0.04 4.70 '— l.18 30.55 "' 7.64 0.294 2.82 37.38
Dos valores tabelados acima e de suas somas deduzimos [ver fórmulas («&-12).
(4—13), (4—14). (4—151, (4—16). (4- 17) e (4-18)]:
, Ev tga — 0,94
tga = Ev = 1702 0,0548,
c — 1,82
zº " tga" — tgoz' “ — 0,876 — 0,0548 " 1'96 m'
10 = :ro' + zotga' = 3.31 — 1,96 X 0,0548 = 3,20 m.
V: 8531
2
A
M=99| f/m
(4.9 As cargas nas estacas podem, agora, ser determinadas através da fórmula
J)! ou (430). No primeiro co.so. deveremos transportar todas as forças ao
fºntº 0. º dªcºmpô-las segundo as direções de R' e R". Empregamos (4-30),
rªllsfenndo
todas as forças externas da Fig. El2—l ao ponto 0. Obtemos, en—
» cºm as indicações da Fig. E12—3,
FUNDAÇÓES DAS PONTES CAP. 4
:! !; tga"—'tgo ma_tga'
Enlace 13 a" "' tg a tz (: "' tg «' v-n P (m
Ev Eru; a tg «" “ ta a' tg a" — ta a'
(a) (medidas em m)
(D)
Fig. E13-l
Fig. 313.3
os efcltos
avaliamos os divers d ar
" ,dºtº
Pªrªrado '» das
nªcãando
ª'miider os as
quecarg
nasçosesta
esfor
cas,
hori zontais H 1. e H 7 podem
mu
em sepa cons
de sentido.
o) Efeito V (todas as estacas):
» ..
hfm o ”z... =*: ,.ÉE.ª_g'..o“nº'
,“. . 01.3
1“. "' + 11 240 )( 1-
10 ª' :.1: 4211.
% Efm'm N,, (081110118 11.0 2)
:
11
ª
& .*.p-
““:“-v., . .“, 1
: w = 113,31111>
5
< 21.» . ' .. ' 41.111.
“3 e)
“ Efrdo II,— 11 N,- (081110118 inv “111111118 1111
* 'N 3011111111 11'1111111'11111111 Fig.
Mr = :!: (N -— 11,751
X 211— :1: 591111.
4..
:1: —-———Mr= = ———--)—
21191283 ><«1s == :1: 2111111.
Esiacas nº. 2:
Pmúx. " “O”.
1,001,0
_. 2ª
%._
% Cargas Aplicadas
"" %—
/ F — 28511
: _ ,
Fig. El4—l
, Estacas Engasladas
Nº. da A riªm?“ Bºtªº“ Engastadas c/Rcsiswncia do Solo
Estacª AN. (tf)
N (11) J! (01) N (11) M (tm)
H. qm H +“ M
,
Lu
7///IKXXX.- 1
(a) (b) X
_ - __. = = || Lu
>o<><><><>< W +
1.3 ». 14 LJ mí
(c) (d)
Fig.4-l9
W ><>o<><><lll><>ºººº<
XL 1,1”
,1tqm
stw
| 1114-
1 "'É-—
ª ,| *:H
(o) A ' Al"
4—1 FUNDAÇÓES PROFUN DAS 227
k = k. B, (4-63)
zontms.
_
_
«:=—:.».
M_,'.—_
_
228 FUNDAÇÓES DAS PONTES CAP. 4
b) Valoves de n,,
m, em kgf/cmª
Tipo de solo
Seca Submersa
Areia
Fofa 0,20 0,15
Mediamcute compacta 0,80 0,50
Compacta 2,00 1,25
EJ |t“'(r)= q(.r)
da Teoria da Flexão das Vigas, com carga g(x) definida por (4-62).
Resulta. então. para definir os deslocamentos
. 07 .
:1 uma profumhdndo x= _): apmmmudnmcnto. sendo
4 ]uJ
Ã= “1 (4—671
4-1 FUNDAÇÓES PROEUNDAS 229
zm '.ZMN
“'o =
k + A- (4—68)
Fig. 4—21
& uma profundidade 1,32 L... Para a validade dos!» rosultado. é necessário que
O comprimento da estaca ou tubulâo seja maior ou igual a 41...
O deslocamento do topo da pshwn (* dado por
,
wo ª 2,40 [][—33 (4-71)
(7) Ver Dirceu de Alencar Velloso, Fundações m Eolams. Publicações Técnicas de Es-
tacas Franki Ltda.
230 FUNDAÇÓES DAS routes c» 4
tos com pre end ido s ent re 1,2 5 L,. e 4 L», pode ser usado o grá-
Para os comprimen
fico da Fig. 4-22.
“ máx.
, L
|. na n. sl. QL
Fig. 4.22
mos, a favor da
Caso a força horizontal nâo atue no nível do terreno, pode nda da trans—
ela oriu
segurança, acrescentar 9. Mm“, dado anteriormente a parc
eno. -
ferência das solicitações ao nível do terr
prática
O problema levantado nas Figs.4-19c e d foi resolvido de maneira
por Davisson e Robinson (ª). As conclusões do trabalho destes autores podem
m.
ser aplicadas tanto ao problema da flexão, como ao da flambage
ufc P P
| 71x" ——.H——ul— ;
fw ._—_..*+,L
|
|
|
L" |
| Le
L, [
W
Lmóx
(_
“' Fig.4.zs
. —
(ª) M. T. Davisson, K, E R 1)"
Proc. (; th ICOSOMEF, Vol. 'n.ºpâ22?"2'4áªf'2"fgjªg,ªgf,£g,ªº“"º ºf “”“”” ªmªdª“ Pm
4.1 FUNDAÇOES PROFUNDAS 231
( _7"
a) 1,.= 1,43; R= Jiª,! («:-73)
quando k = constante;
&. 'I
, H1
H ———o M—
l*
]
4_h_
seçÃo A-A
Fig. 4.24
_?
1— (h.B=nhX.AY
T 1 1 T 1 .ilq'ªzk'ºªl
+———————+ +,,»——+
| D = : 5
h 'B=nh.L'Ay
]— kXXXXXXXX (b)
(c)
Ay
Fig. 4-25
1 a,
) = ...)—. _ 1
BL— 2.
“ª“?“ AvL '
(“&—76)
3,33”. = _.3. [J . z )
. = 'É;-1 "» Ay ' L..
(4.7?)
._.—.oy
/
/
/ x
! ?
+ . ª'
Ay: “Fx
1—
(0)
Fig. 1.26
MP::
“"'[ªi'ª'ª 0. na Pª
.
“('.—Illlzllll. n:: luma um diagrama livrar de lvnsõvs a, =
. . , . “A ' WI? . _ I 195 º "10.
rmlu- u rtlc'ul. um :hzuíl'nllm pul'uhnlu'n O'», = — "ª B '. emas rcau tlm -
Y-O- (“&
.; .“9
L
M$W>= _J- ":Wz'dz —-â—kWDª'%-D =
0
1
=“4—nth.__l_2kWD0. l
(4%)
ín,-A,-L'-ínA$L'—T12—WD'=—(M+H—h).
1 l
(4-83)
As relações acima podem ser resolvidas em relação a
D I:
'í'ó' í=p,_ (4-84)
encontramos
V
A: = É; (4'85)
_ 12 2HL+3(M+H - M].
'I“ _ nh [.:[ L + 3P0' ) (4'86)
2 8HL+12(M+H—h)]
A" n,, Lª [H + L + 3põ' (4.8 )
Estes resultados definem os movimentos do maciço.
Podemos. agora, determinar as pressões no terre_no, superpondo os efeitos de
A:. A,, e !P— Para a., teremos da Fig. 4—2õa e da Fig. 4—26b
M: Wav
”' ª T + B
VD lº.?p 2 HL + 3 m + H - m
: BD + 31,1 Lª (L + 3pôª) (“ªª)
FUNDA 058
º º“ "'"“ CNM
230
“=**?"- “"'—"B
"AXAv "h'J/xz:
211 2HL+3(M+H'D]x-[_l_2..2HL+3(M+H"Ú
=1ã3+ 8 BLª(L+3PÓ') L BLº(L+3Pªª>
(4-89)
a (4- 88) for nec e um a var iaç ão lin ear da s prwsões na base. N'os
A fórmul D .
(Fl g. 4-27)
pontos extremos da base y = ;*: --ê-, teremos
» __ V 6pD 2HL+3(M+H'h)].
Lª (L + 3 põ') ' (4-90)
“'(: ' 7) " BD + BL
V 6pD [2HL+3(M+H'h)].
Lª (L + 3 pôª) (ªºl)
% "%) : BD ' BL
Atmvâ de (4.89), constatamos que a variação de a'» com z é quadrática.
A 1 m __ 2L+HL. L+3pô' sendo
prCSSâOº'nseªmlªpª ªªª" 3 6 2HL+3(M+H-h)'
zo e neg ati va par a x > ro. A fo rm a dos dia gramas de tensões
positiva para : <
é ilustrada na Fig. 4-27.
V
M
H ——o ,,
'!
>ooooooooooo0004 É! " """" "f
_. “M
“iii,
Íh — ,,,,
:?
l
%
!
Che
._.
——9
ªs
<
m
>
<
Fig. 4.27
4.1 FUNDAÇOES PROFUNDA. 237
V-600t1;H-20t,f;M—0;
): = 5;m L - 6 m; 4) - 1,6 m (diâmetro do tubulão);
n, = 2,0 kgf/cm'; k. - 42 kgf/cm' (alteração de rocha).
D-B=Jl%àí-LWm
,
BD' .
.] == 7ª— = 0,3388 m
rr en o [f ór mu la s (4 -8 8) , (4-90) e (4—91)]:
te
Pressões verticais no
_l_1_)] _
_Y_+ 6pD[2HL+3(M++H-3pô')
º' ”" BD BL Lª(L
.
540 _
600 6 x 30 x 1,42
x 6' >< 7,198 297” =*= 625»
1,42" ª: 1,42 >< 6
Cmª;
mª - 36 kgf/
UIA _ 30011/
23,5 kgf/cmº.
a,, = 235 tf/mª =-
—93)]:
zo nt ai s no te rr en o [fórmulas (4—92) e (4
Pressões hori
Hh)_
a "ª_42HL+3(M+
“' BL BL(L+3põ')
H”, (L+3põª)
217 4 2HL+3(M+Hh) + Hb)
(L + 3pô') 12BL 2HL + 3(M +
”“º ª 337, + 3BL '
+ 4 X 540 + 202 X
: 2X 20
1,4 2 X 6 7,198 12 X 1,42 )( 6
3 X 1,4 2 X 6 3 X
7,198
x "5716' = 13,4 tf/m' = 1,34 kgf/cm'.
:( +,,
317,7 “H“
2.0 mnomºes DAS routes c». 4
R ª R; + R0 (4'94)
sendo
R, = A, - a, (4—95)
a resistência de ponta e
R. = 2 U - c., (496)
a resistência de atrito lateral.
Nestas fórmulas A, representa a área da secção estaca e U 0 seu perímetro.
Em se tratando de estacas em perfis metálicos, podemos, para efeito da apli—
caçâo das fórmulas acima, considerar a área e o perímetro da secção retangular
envolvente (Fig. 4—29), pois o terreno adere ao perfil.
Para o emprego das fórmulas acima, apresentamos os valores médios reco-
mendáveis de a, e a., para tipos usuais de solos, baseados em expenências e resul—
tados de provas de carga.(“)
Solos coesivos %
Argila mole 0,15-0,25
Argila rija 0,30-0,50
Solos nao-com'vos
Areia fina. 0,40—0,80 0,40—0,80
Areia média 0,40—0,50 0,30—0,70 0,30-«0,70 46-65 30-40
30-50
Areia grossa e 0,50—0,70 70-120 50-70
cascalho. 0,40—0,70 Ó,30—0,60
J _-
Por fil
Fig. 4-29
'
CAMADAS RESISTENTES
área em planta Atrito negativo
CAMADA RESISTENTE
Fig. 431
Figo 4.32
camada
todo o peso do maciço terroso, delimitado pelas linhas pontilhadas, até a
resistente. Assim, no caso (a), poderá distribuir-se sobre as estacas do grupo
1,72) do aterro mms
o peso A - l ' 7 do aterro e, no caso (b), o peso A (1,7, +
dª
& camada de argila. O caso (c) é o de que as estacas atravessam uma cama
“ FUNDAÇOES PROFUNDAS 243
de argila mole, que não recebe sobrecargas adicionais. Nesta situação, pode
haver um assentamento da argila nas vizinhanças de cada estaca, por efeito do
amolgamento do terreno durante &. cravaçâo. Admitindo que a zona de terreno
amolgado em volta de cada estaca tenha o diâmetro d (Fig. 4—32), podemos
estimar o valor da força de atrito negativo nas estacas, em metade do peso do
terreno contido no cilindro de diâmetro d. A outra metade de seu peso será,
suportada pelo terreno circunjacente. Como valor de ordem de grandeza, o raio
do cilindm de amolgamento (%) pode ser estimado em 18 a 20 polegadas,
segundo recomendações da literatura. Para reduzir os efeitos do atrito negativo,
que pode conduzir a esforços elevados nas estacas, podemos submetê—las & pin-
turas superficiais de betume.
Além de atender às condições de capacidade de carga através da resistência
do terreno, conforme acabamos de ver, as estacas deverão ser dimensionadas estru-
turalmente para os esforços em serviço, transporte e cravaçâo. Em particular
nas estacas em perfil metálico, limitamos as tensões do aço em serviço à faixa
de 900 a 1 000 kgf/cm2 (aço tipo 37), de modo a fazer frente aos esforços de cra-
vação. Além disto, descontamos da área do perfil uma espessura da ordem de 1,5
a 2mm em todo o perímetro, de modo a levar em conta efeitos de corrosão
(Fig. +33).
Fuste
Base alargado
/ /
// /////////
11 T T T T T TNx GP
Fig.4—34
Fig. 4.35
111V111
(b) ºi _, _l
zl /'
Fig. 4-36
O coeficiente à pode ter um valor baixo ou ser próximo de um, para argilas
moles. O seu valor deverá, ser fixado de acordo com a natureza da camada com-
pressivel. Podemos recorrer a medidas especiais de melhoria do terreno, tais como
consolidação prévia por meio de drenos de areia, emprego de estacas de brita etc.,
de modo a diminuir o valor do coeficiente de pressão lateral X e, consequente-
mente, 9.8 solicitações de flexão nas estacas. Para. efeito de cálculo das solici-
tações nas estacas, costuma—se tomar uma largura de incidência de 2 a 3 vezes
o diâmetro da estaca (Fig. 43%) Segundo recomendações dos autores de Beer
e Wallays ("), o coeficiente ): da fórmula (4-97) pode ser estimado pela fórmula
): = 4), (4-98)
1r/2—í
H, = H ll8 (7 em tf/m'),
//
,_________1»-
// H
// a 9 H f
//%// /// 7Á
P
E
///////W
,_ —.+_ “:..—...: _,
Fig. 4.37
ou seja, a altura de aterro reduzida ao peso específico de 1,8 tf/m'. Para o caso
..,,._
. 1r
freqt'iente em cabecelras de pºntes, em que a = 2 (paramento do aterro ver-
_.
/ xv?
GPI MJ Ǫ
(o)
Fis. 4'88
É "*
A
(
| / : /
L o L Nucleo '
ª 1 centro!
Núcleo
central
Fig. 4-39
. , ' amª
No caso em que a resultante 88.1 do nucleo central, prpçuramos umltdlãtíe' das
de pressões na. base, com variação linear, capaz de equlhbrar & msn 8
cargas sem trações.
249
4,2 FUNDAÇÓES SUPERFICIAIS
Y
5 Resultante Resultante
/
,!
&max
/ ,.
XX
* R
N
Fig. 440
&
real“ (14) O método das bielas nqui apresentado é bªseado em estudos de "Bum
”ªdºª Pºr M. “ Securitu”,
Lebelle. Ver também A. Genin, Traité dc Béton Armé, 3.º vol. Dunod, 1971.
30 FUNDAÇOEB DAS PONTES CAP 4
P ::
donde dy : dp tga = 7.- da: — 7x? Integrando para toda a largura da Sapata
a a—a'
e levando em conta que —— = , , encontramos
ho h — d
ª” _ P (a —— a') _
H " ja º'” " 80: — d') (Hºl)
dR
/ ( c)
n.. 441
to da sapªtª-
_
Esta é a força de tração na armadura, por unidade de comprimen to das bielªs-
Vejamos, agora, como estimar a tensão de compressão no conºl'º
42 FUNDAÇOES SUPERFICIAIS 251
& : dP ;
cosa
º dR dR ho
'
_dP.
__ ho
dz zcosªa
e fazendo o uso de (4-100), teremos finalmente
Pho
: = “' l
az cos2 a (4- 02)
Pho (4-103)
ªº : alho—(h—d'H cosª a.
cosa = _JL__
Jhã'k-zl—aª
H
A.=7,; («&-104)
_Pw-w_
H, — m , (4-105)
52 FUNDAÇOES DAS PONTES CAP. 4
_ P (a — a')
sendo agora P a carga total no pilar. Dentro da mesma ordem de idéias, pode-
mos usar (4-103) para estimar a tensão de compressão do concreto nas bielas.
No caso das sapatas circulares, cabem algumas considerações adicionais.
As bielas, neste caso, têm uma orientação radial, conforme sugere 9. Fig. 4-42.
Quanto à distribuição das armaduras, podemos adotar uma disposição em anéis
e barras radiais de distribuição ou uma disposição em malha de barras orto-
gonais.
No primeiro caso, toma—se necessário estimar a. força de tração nos &néis,
produzida pelo empuxo das bielas. Reportamo-nos, para isto, às Figs. 4-42b
Fig. 4.4:
_,.“
nv.s»=a._-a£:«..-mc,..;.-..,w.«r
P
dP — F ' dA
& .. .!;
d '“ ho
e
dA = pdp dd.
de modo que
P: P P; '“ P?
Hºrª:) : J;, dH : 'nrºho .
1 3
“ H(Pz"'P1)= P , pã—p?
1/2 (Pl + P:) 7“”ºho 3/2 (Pl + Pº)
e a tração Tur“) no anel entre os raios p,
e p, será Fig. 4.43
1 (P: +
Tºrºn) = p' 72- p:) = vrrPºho ' —
9% 3
——p? _ ' )
(4-107
dd
dHy=dHcosº=—P—' .Uin
nrº ho
' 2 Pr
H,, = 2L dHyt = E;"? (4-109)
H, =_2P
_._
3” (h __
(r— r').
d,) (4- 1 10)
As fórmulas (4-110) e (4-108) permitem dimensionar as ermaduras, sendo
que (4-108) possibilita obter a sua distribuição mais convemente.
Fig. 4.44
CIAIS
4.2 FUNDAÇÓES SUPE R FI
268
o' _
"õ- “Ovõ
Fig. 4-45
Notamos que, à medida que a relação a'/a da largura do pilar para a largura
da sapata. aumenta, a distribuição dos momentos fletores na secção tende para &
uniforme, fato este que nos permite fazer o dimensionamento de forma elementar.
Ensaios demonstraram também que a parte central da sapata sofre um puncio-
namento do tipo sugerido pela Fig. 4—46.
lp
4-54
';
| !+- d
d'
Tf-H Wªrn «p
Fig. 4.46
Sen_ d_ o d, o diâmetro médio da secç
transmltxda ão puncionada, & força cortante & ser
& través da circunferência. de puncionament
o será dada por
v, = P "j' .a,.
2
(4-111)
” que corresponde uma tensão
de corte média
7, : ___Lr____. (4-112)
ml, — (h — d')
268 FUNDAÇOE8 DAS PONTES CAP. 4
prescritos para
Caso esta tensão de corte ultrapasse valores regulameptares lonamenm,
capaz de resxstlr ao punc
o caso, devemos prever armadura especml ,
Esta armadura poderá. constarde fer'ros dobradas,. çomo sugerido na Fig, 4.47
ão puncionada.
ou qualquer outro dispositivo que garanta & establhdade da secç
13/13;
l'
Fig. 447
inando-se
Em resumo, o dimensionamento das sapatas flexíveis é feito, determ
lando-se devida-
os momentos fletores em secções escolhidas da sapata e contro
mente a tensão de corte dada por meio de (4—112).
(o) &
Cintomento
(b)
Fig. 448
4-2 FUNDAÇOES SUPERFICIAIS 257
F13. 4.49
/ «& &!
Ó
/
Fig. 4-50
/ Xx
/ X
h / X
' lx
/ “ “E
d
«,,
Fig. 4-51
fle tor de um con sol o de lar gum uni tár ia e com primento d (Fig. 4-51).
momento
Neste caso teremos
ºem“. :
a, - dª . 6 _ 3a, _
2 hª _ tgªa
end o ºcm “ = fm; (te nsã o de tra ção de cál culo do concrete), obtemos
Faz
ODO
EXEMPLO NUMÉRICO E16 -— SAPATA CORRIDA PELO MÉT
DAS BIELAS
a': 0,70m
W
lp: som/m
" 50
2,00m
0, m
,! m _*—
a=3,00m
Fig. Eló-l
€er
h — d' = 2,00 — 0.15 = 1,85m; a — a' =
2.30m;
= _H,, = 70.000 = 16
ª' f,, 4.350 ª/m.
ºm
Aplicando agora a fórmula (4-103), teremos
450 x 2 50
c = ————'—— = 780 tf/mº = 78 kgf/cm . ,
”“ 3.00 x 0,65 x 0,862
4-3 FUNDAÇÓES ESPECIAIS
Pilar
7 /
M
..."
,,ª
Câmara de trabalho
Fig. 4-52
/ . N.A
?*í—É—
// Fundo
"““”ªy”mwwª;;r A-A
Concreto % : Tubo de aço
submerso
X
A Pum
__,
m-.n__-_._.-_._________"___-.. ...
E stocas ;.
metálicas
Fis. 4.53
de chapa de grande diâmetro e, internamente aos mes
mos, perf
atingir as Cªmªdªs reslstenta. _Emstem eqmpamentos os maisis metálicos até
& construcªº de tubulões revestldos e estacas de grande diâ variados para
metro.
Em casos especiais, podem também ser projetadas fundações em radi
ou sapatas, executadas & seco, após a cons ers
trução de ensecadeiras apropriadas.
A discussão mais detalhada de soluções deste tipo escapa do âmbito
da pre-
sente obra, devendo ser buscada nas publicações especializadas, referent
es a rea-
lizações wpecíflcas.