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VOCÊ SABE O

QUE É MELASMA?

Você sabe o que é o melasma? Trata-se daquelas manchas amar-


ronzadas que aparecem na pele, mais comumente no rosto, po-
dendo ocorrer também no colo, braços e até nas costas. Escuras e
irregulares, elas costumam causar incômodo em muita gente por
motivos estéticos. Existem também diversas dúvidas recorrentes
sobre esse distúrbio da pele. Por isso, listamos alguns mitos e ver-
dades para que você fique informado sobre o assunto.
1. “EU ESTOU CURADO DO MELASMA”

MITO

Por mais que haja tratamento, a cura


não existe. Porém, o controle é possível!
Ele é feito a base de cremes clareadores,
antioxidantes orais e tópicos, ácidos e
outros. Além disso, é necessário manter
o uso regular de protetores solares ade-
quados ao seu tipo de pele, de acordo
com a recomendação médica.
2. A GRAVIDEZ PODE
PIORAR AS MANCHAS

VERDADE

O melasma pode surgir ou sofrer altera-


ções por questões hormonais e, como a
quantidade dessa substância circulante
durante a gravidez aumenta, é comum o
agravamento do quadro nesse período. A
progesterona e o estrógeno, por exemplo,
estimulam a produção de melanina e o
aparecimento das manchas. Vale lem-
brar que as manchas que tiveram origem
nessa fase da vida podem não sumir com
o término da gestação, sendo necessário
instituir o tratamento no pós parto.
3. PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
CAUSA MANCHAS

VERDADE

Apesar do tema ser polêmico, sabe-se


que a pílula pode, em algumas pessoas,
agravar o melasma, uma vez que contêm
hormônios em sua formulação. Se você
perceber piora das manchas após o início
do uso dos anticoncepcionais orais, é bom
conversar com o médico para conferir
métodos contraceptivos alternativos.
4. O ÁCIDO TRANEXÂMICO PODE SER UMA
ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PARA O MELASMA?

VERDADE

O ácido tranexâmico é um medicamento usado no tratamento do melasma,


uma vez que inibe a produção da melanina pelos melanócitos. Além disso, há
uma diminuição dos vasos sanguíneos da região tratada, que também contri-
bui para o clareamento. O uso do ácido pode ser feito na forma oral, tópica e
intradermicamente. Existem contraindicações, logo, ele deve ser usado sob
supervisão médica.
5. PARA EVITAR O MELASMA
DEVO USAR MÉTODOS FÍSICOS
PROTETORES SEMPRE QUE
FICAR EXPOSTO AO SOL.

VERDADE

Sabe-se que guarda-sol, óculos, chapéus


e roupas com tecidos tecnológicos prote-
gem a pele da radiação ultravioleta e da
luz visível, tanto do sol quanto das fontes
artificiais. Assim, ajudam na prevenção
do melasma.
6. MELASMA É UM
PROBLEMA APENAS
FEMININO.

MITO

O melasma é mais frequente nas


mulheres, mas também ocorre em
uma pequena parcela da população
masculina. Existe uma influência
hormonal que explica, parcialmen-
te, a maior incidência do melasma
nas mulheres.
7. PESSOAS DE PELE
MORENA POSSUEM MAIOR
PREDISPOSIÇÃO AO MELASMA.

VERDADE

Quanto mais escura for a pele,


maior concentração de me-
lanina e, consequentemente,
maior a predisposição para
a formação de manchas. O
melasma é mais frequente em
negros, latinos e asiáticos,
apesar de poder ocorrer em
qualquer tipo de pele.
8. DEPILAÇÃO DO ROSTO PIORA O MELASMA.

PARCIALMENTE VERDADE

Os métodos depilatórios, de um modo geral, podem causar irritação na


pele local e criar um processo inflamatório que pode estimular a pro-
dução de melanina. Ao submeter-se ao processo de depilação a laser é
importante verificar a tecnologia usada e se os parâmetros do equipa-
mento encontram-se adequados para o tipo de pele em tratamento
9. O USO DE
ANTIOXIDANTES
ORAIS PODE AJUDAR
NA PREVENÇÃO DO
MELASMA.

Os antioxidantes orais são usados,


atualmente, na prevenção ao enve-
VERDADE lhecimento da pele e no combate ao
melasma. Eles atuam como filtros
solares, uma vez que combatem
os radicais livres e potencializam a
ação do protetor solar.
10. A HIDROQUINONA PODE
PIORAR O MELASMA.

VERDADE

O uso de hidroquinona, em longo


prazo, pode causar alguns pro-
blemas e até piorar o melasma.
Sabe-se que seu uso contínuo pode
causar um quadro de dermatite de
contato, o que leva a um processo
inflamatório local e piora do quadro.
Além disso, ela pode causar, em
alguns pacientes, áreas de despig-
mentação localizadas, chamadas de
hipocromia em confete.
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Dr. Bruno Vargas


Dermatologista
CRM MG 38959
RQE 32477

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