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Gênero e sexualidade no consultório

ginecológico: pressupostos
identitários jamais questionados
Heloisa, Nathan e Stephani
Ana Cristina Ostermann

1986 - 1991: Graduação em Letras


1993 - 1995: Mestrado em Estudos Linguísticos e Literários

1995 - 1998: Mestrado em Linguistics


1995 - 2000: Doutorado em Linguistics
2008 - 2009 / 2017 - 2018: Pós-Doutorado
Aline Jaeger

2001 - 2004: Graduação em Letras Licenciatura Inglês


2005 - 2006: Especialização em Especialização Em Educação Infantil
2006 - 2007: Mestrado em Lingüística Aplicada
2014 - 2015: Aperfeiçoamento em Pós MBA em Liderança
2020 - 2022: Especialização em Metodologias e Práticas para Educação
Bi/Multilíngue
Introdução

Integralidade: escuta, cuidado, acolhimento e tratamento digno e


respeitoso.

Fala: ação social; forma de fazer coisas no mundo - avisar, reclamar,


discordar ou apresentar uma identidade.
4.Physical
Touch
“Ao olhar as pessoas apenas de cima, do alto de uma
torre, e somente por meio de teorizações, não se
consegue ver o que e como exatamente as pessoas
fazem. É preciso descer da torre e ver as ações de perto,
para entender como as pessoas constituem, de fato, o
seu mundo social, e que métodos usam para construir
suas ações no mundo e suas vidas propriamente ditas.”

-Rod Watson, interpretado por Ostermann


Conceitos

Heteronormatividade: conceitos tradicionais de constituição familiar e


sexualidade.

Formulação: demonstrar explicitamente para quem está interagindo o


que foi compreendido das partes anteriores da interação (conversa).
Objetivos

Análise de como médicos e pacientes, em consultas ginecológicas,


propõem e negociam aspectos de gênero e sexualidade.

Perspectiva pós-estruturalista: identidades não sao apriorísticas, fixas e


únicas. Elas emergem, são constituídas, construídas e resistidas por
meio de práticas sociais e discursivas. A partir disso, entende-se que as
pessoas são constituídas por múltiplas personalidades.
Excerto 1:
Excerto 2:
Excerto 3:
Excerto 4:
Excerto 4:
Análise Excerto 4

Fixação no assunto da pílula/anticoncepcional - preocupação com


gravidez? paciente "muito jovem"?

"Nada?" - orientado para realidades em que não seja um namoro


"formal".

"Necessidade" imputada pelo médico da paciente usar pílula.

Gravidez = "Problemas".
Análise Excerto 4

Pressuposições:

1) Iniciação sexual acontecerá e será heteronomativa.


2) Relação com alguém com "status de namoro".
3) Relação planejada com a pílula como método contraceptivo.

Foco em evitar a gravidez, esquecimento de prevenção de DST's.


Entrevista

Tratar todos os pacientes com respeito, dignidade e igualdade,


independentemente de sua orientação sexual.
Não fazer suposições sobre a orientação de um paciente e não manifestar
preconceitos ou estereótipos.
Apoio a autoidentificação.
Mostrar momentos de abertura durante o turno de fala para que o paciente
se sinta a vontade de manifestar como deseja que a consulta seja
conduzida.
O que podemos levar para
nossa prática clínica?
Gênero e sexualidade no consultório
ginecológico: pressupostos
identitários jamais questionados
Heloisa, Nathan e Stephani

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