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CONSTRUINDO

A RELAÇÃO DE AJUDA

Slides de aula / Flávia Diniz Roldão


2005/2006/2007/2008/2011
Muitas situações ...
Muitas situações ...
O ser humano sofre...
COMO CONSTRUIR
UMA RELAÇÃO DE
AJUDA?

Não há receitas ou respostas únicas


O QUE Ē UMA
RELAÇĀO DE
AJUDA?
QUAL FOI A PESSOA MAIS
SIGNIFICATIVA DA SUA VIDA?

QUAL FOI AQUELA PESSOA QUE


LHE AJUDOU EM MOMENTOS
DE DIFICULDADE OU
SOFRIMENTO?
O QUE A TORNOU TĀO
SIGNIFICATIVA?
SIGNIFICATIVA
Estas pessoas
possuiam algumas
habilidades
interpessoais...
Carl Rogers (empresa, escola e
psicoterapia) realizou algumas
pesquisas...
Avaliou pessoas antes, durante e
depois de submeterem-se a
psicoterapia

Descobriu:

- Algumas haviam melhorado...

- Outras haviam piorado...

... em relação ao início do processo


psicoterápico
Nos que tiveram efeitos positivos, o
que era comum a todos?
• Descobriu que os efeitos benéficos não
estavam relacionados a abordagem
utilizada pelo terapeuta, ou as técnicas.

• E sim... relacionados a determinadas


posturas assumidas pelo terapeuta
durante o processo de ajuda.
3 atitudes foram descobertas como
importantes:
• EMPATIA (capacidade de colocar-se no lugar
do outro)

• ACEITAÇĀO INCONDICIONAL (capacidade de


acolher o outro integralmente, sem julgá-lo)

• COERĒNCIA /CONGRUĒNCIA (capacidade de


ser real, de se mostrar ao outro de modo
autêntico)
Conforme Henrique Justo (1987)

• Posteriormente Rogers elaborou


uma teoria das relaçōes humanas
em geral baseado nestas
descobertas, pois, verificou serem
estas condiçōes válidas para as
relaçōes em geral.
Os pesquisadores investigaram também o que se
passava com os ajudados na medida em que se
desenrolava o processo de ajuda. Identificaram:

• Mudanças nos
construtos
• Entrega ao
pessoais relacionamento
(tranformação nas
crenças e valores) • Mudanças na
expressão do
• Proximidade da problema (mais
experiência conteúdos internos)
(habilidade de
autoconhecimento)
O resultado:

CRESCIMENTO
PESSOAL
a partir destas descobertas
Robert Carkhuff desenvolveu um
modelo de ajuda

Procurou disseminar entre o maior


número de pessoas: leigos, pais,
professores, etc
- Pessoas que lidam com pessoas–
Pessoas estas que exercem geralmente
influência positiva sobre a vida de
pessoas

A estas chamou: AJUDADOS

E a aquelas: AJUDADORES
Formulou 4 grupos principais de
habilidades interpessoais:
1. SINTONIZAR

1. RESPONDER

1. PERSONALIZAR

1. ORIENTAR
Em relação ao ajudado este...
1. ENVOLVE-SE

1. EXPLORA

1. COMPREENDE

1. AGE
O processo termina:

QUANDO O AJUDADO SE TORNA


SEU PRÓPRIO AJUDADOR
Quem
precisa de
ajuda?
Quem pode ser ajudado?
QUEM PODE AJUDAR?

Aquele que aprendeu


as habilidades de
ajuda de maneira
formal ou informal
SABE AJUDAR O
OUTRO, AQUELE
QUE SABE AJUDAR
A SI MESMO !
Ajuda =
DISPONIBILIDADE
+
AMOR
+
HABILIDADES DE AJUDA
PRINCÍPIOS DA RELAÇĀO
INTERPESSOAL

1. A pessoa é em grande
parte, resultado das
relaçðes interpessoais
que estabeleceu durante a
vida.
2. Ninguém sai ileso de um
encontro com outra
pessoa
3. Há sempre uma relação
de causa e efeito
acontecendo entre duas
pessoas.
4. Estes efeitos podem ser
para melhor ou para pior,
construtivos ou
destrutivos,
destrutivos para uma das
partes ou para ambas.
5. Esses efeitos são
especialmente marcantes
quando uma das pessoas
é considerada
significativa.
p/ bem ou mal
6. Numa relação de ajuda
(profissional), a
responsabilidade maior
pelos resultados do
encontro é do ajudador.
7. O resultado do encontro
depende de suas
habilidades interpessoais.
8. Essas habilidades
podem ser
aprendidas.
9. Para serem aprendidas
essas habilidadesprecisam
ser transformadas em
comportamentos
observáveis (...)
10. No processo de ajuda o
ajudador sintoniza,
responde, personaliza e
orienta o ajudado; como
consequencia, este se
envolve, explora (...),
compreende onde quer
chegar e age para chegar lá
11. A falta do ajudado pode
estar localizado em uma ou
mais áreas de
funcionamento: física,
emocional e afetiva,
profissional, intelectual,
espiritual.
12. Os ingredientes do
ajudador são:
disponibilidade interna,
amor pelo ajudado e
habilidades interpessoais
(...)
13. Essas habilidades (...)
são básicas em qualquer
encontro entre duas
pessoas, mesmo que não
lhe seja dada a conotação
de ajuda – são elas que
determinam a qualidade
deste encontro

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