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Sociais
Priscila Previato
Psicóloga/Neuropsicóloga
Doutora em Ciências Unifesp/EPM
Habilidades Sociais
• Introdução
• Breve histórico
• Definições sobre as habilidades sociais.
• A habilidade social, em uma série de componentes mais específicos,
em três âmbitos: comportamental, cognitivo e fisiológico.
• Diferenças entre os indivíduos hábeis e não hábeis.
• Assertividade.
O que é habilidade social?
• Simplesmente tem de
aprender as habilidades sociais
que ou não possui nesse
momento ou que encontram
sua manifestação impedida por
outros fatores (ansiedade,
pensamentos negativos etc).
• Preciso de habilidade social apenas no trabalho?
Preciso de habilidade social apenas no trabalho?
• Fazer amigos
• Relações íntimas
• Pais e filhos
• Muitos problemas podem ser
definidos em termos de déficit
em habilidades sociais.
• Sendo, como assinalamos
anteriormente, o homem
essencialmente um “animal
social”, são poucos os
transtornos psicológicos que
não estão associados, em maior
ou menor grau, ao ambiente
social do qual esse indivíduo faz
parte.
• As habilidades sociais formam um elo
entre o indivíduo e seu ambiente.
• Neste sentido é muito importante
considerar a interação pessoa/situação
na análise funcional do
comportamento, ou seja, considerar a
relação do indivíduo com seu ambiente
social na avaliação e no tratamento dos
transtornos psicológicos.
• Problemas conjugais, a ansiedade, fobia social, a depressão, a
esquizofrenia e a comportamento disruptivos são áreas da
psicopatologia nas quais pode se emprega o treinamento em
habilidades sociais.
• Mesmo quando o indivíduo procura ajuda psicológica por outras
demandas, se analisarmos detalhadamente os problemas
observaremos que, em maior ou menor grau, frequentemente
encontram-se implicadas suas relações sociais.
• O THS aplica-se - isolado ou associado a outras técnicas terapêuticas -
a um grande número de problemas de comportamento.
Breve Histórico
• Autores estudaram diversos aspectos do comportamento social em
crianças;
• Surgiram diversos escritos teóricos neofreudianos que apresentaram
objeções à ênfase de Freud nos instintos biológicos e favoreceram um
modelo mais interpessoal de desenvolvimento (p.ex., Sullivan, 1953;
White, 1969)
• Wolpe (1958), o primeiro autor a empregar o termo “assertivo”;
• Alberti e Emmons ( 1970), Lazarus ( 1971 ) e Wolpe ( 1969) deram
novos impulsos à pesquisa das HS, sendo o livro de Alberti e Emmons,
Your perfect right [Seu perfeito direito], o primeiro dedicado
exclusivamente ao tema da “assertividade” (ou HS).
Breve Histórico
• Depois vieram os trabalhos de Zigler e Phillips (1960, 1961 ) sobre a
“competência social”.
• Uma pesquisa com adultos internados em instituições mostrou que
quanto maior a competência social prévia dos pacientes, menor é a
duração de sua internação e mais baixa a taxa de recaídas.
• O nível de “competência social anterior à hospitalização” demonstrou
ser um fator determinante do “ajuste posterior à hospitalização”,
melhor que o diagnóstico psiquiátrico ou o tipo de tratamento
recebido no hospital.
Breve Histórico
• Foram desenvolvidos vários trabalhos na Inglaterra e no EUA até
chegar ao termo “ habilidades sociais”
• Competência social
• Comportamento assertivo
• Liberdade emocional
• Personalidade excitatória
• Efetividade pessoal
CONCEITO DE HABILIDADE SOCIAL
• O que é um comportamento socialmente hábil???
Conteúdo
Consequências
Conteúdo e Consequências
CONCEITO DE HABILIDADE SOCIAL
• O conteúdo refere-se, principalmente, à expressão do
comportamento (opiniões, sentimentos, desejos etc).
• As consequências fazem alusão, principalmente, ao reforço social.
• (Argyle, Bryant e Trower, 1974; Argylc, Trower e Bryant, 1974; Bryante cols., 1976; Trower, 1980&, Trower, Bryante Argyle,
1978).
Componentes da HS
• Uma terceira questão trata o tema de como se relacionam entre si os
componentes moleculares para produzir uma conduta molar hábil.
• Olhar/contato visual
• A conversação, em geral
• A qualidade da voz
• Gestos com as mãos
Problemas
• Esse método de avaliação quantitativo tem a desvantagem de ignorar a
natureza recíproca das interações, especialmente a sincronização das
respostas aos sinais comportamentais do companheiro (Brice, 1982).
• A regulação e a distribuição das respostas podem ser tão importantes
quanto a própria resposta, tanto nos homens (Fischetti, Curran ê
Wessberg, 1977) como nas mulheres (Peterson e cols., 1981).
• Os componentes (olhar, gestos etc.) e os processos (tomar a palavra,
escolher a ocasião apropriada etc.) operam de maneira presumivelmente
integrada em um indivíduo hábil e necessitamos saber quais são os
componentes e processos relevantes e como estão organizados.
Problemas
• É preciso estabelecer a quantidade ótima de um componente para
que contribua com um comportamento socialmente hábil.
• Muito contato visual, por exemplo, pode ser tão inapropriado como
um contato visual escasso.
Comunicação não verbal
Comunicação não verbal
• Um indivíduo pode decidir não falar, ou ser incapaz de se comunicar
verbalmente, mas ainda continua emitindo mensagens sobre si
mesmo aos demais por meio de seu rosto e de seu corpo.
• As mensagens não-verbais, em geral, são também recebidas de forma
não-consciente.
• Pesquisadores concluíram que os sinais visuais são interpretados de
maneira mais confiável e precisa que os auditivos.
Funções da comunicação não verbal
• Podem substituir as palavras, como, por exemplo, quando um pai faz
com que uma criança fique quieta com um olhar ameaçador.
• a testa/sobrancelhas
• olhos/pálpebras
• parte inferior
A expressão facial
Essas expressões faciais da emoção são universais e inatas.
Não obstante, embora estejam biologicamente determinadas,
há diferenças culturais com relação a “quanto” se mostram tais
emoções.
Também varia com as culturas “o” que provoca uma emoção e os
costumes que as pessoas têm para tentar controlar a aparência de seus
rostos em situações sociais determinadas.
A expressão facial
O controle da expressão do rosto é ensinado pelos pais como parte da
socialização cultural.
• priscilapreviato@gmail.com