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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA STELLA SARAIVA PEANO

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

“O PORTUGUÊS ‘ANDA PELOS


CINCO CONTINENTES, LÍNGUA DE
DIFERENTES IDENTIDADES E
CULTURAS, EM QUE AS VOGAIS,
NÃO TÊM A MESMA COR. E EM UM
AS CONSOANTES, COMO SE SABE,
EM PORTUGAL ASSOBIAM, NA
ÁFRICA CANTAM E NO BRASIL
DANÇAM’”
Manuel Alegre

Aluno (a):
___________________________________________________________________

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

1º Bimestre / 2023

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

SUMÁRIO
Leitura e compreensão textual de história em quadrinhos “O MENINO MALUQUINHO”, de
Ziraldo............pág.3
Leitura e compreensão textual de tela Velázquez, 2000 (1976) de Rodrigo
Cunha. ....................................pág.5
Leitura e compreensão textual de biografia digital Diego Velázquez, pintor
espanhol. ..............................pág.7
Reflexão sobre o uso da Língua: LETRA E
FONEMA. .....................................................................................pág.9
Leitura e estudo do gênero textual
FÁBULA. ..............................................................................................pág.11
Leitura e compreensão textual da fábula “A CORTE DO LEÃO”, de La
Fontaine. .........................................pág.16
Reflexão sobre o uso da Língua: DÍGRAFO E TIPOS DE
FONEMAS. ............................................................pág.18
Roda de conversa e estudo do gênero textual CONTO
MARAVILHOSO. ...................................................pág.22
Aferição da fluência em leitura oral do conto maravilhoso “O SONHO DE ISMAR”, org. de Rosane Pamplona,
In: Novas histórias
antigas. ........................................................................................................................pág.23
Leitura e compreensão textual do conto maravilhoso “O SONHO DE
ISMAR”. ...........................................pág.25
Reflexão sobre o uso da Língua: TONICIDADE DAS SÍLABAS – palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
....................................................................................................................................................................pág.2
8
Leitura e compreensão textual do mito “A CRIAÇÃO DA NOITE” dos indígenas Waimiri-Atroari, recolhido e
adaptado por Edith
Lacerda. ......................................................................................................................pág.31
Roda de conversa e estudo do gênero textual
MITO. ................................................................................pág.33
Reflexão sobre o uso da Língua: ENCONTROS VOCÁLICOS E ENCONTROS
CONSONANTAIS. .....................pág.35
APLICAÇÃO DO ESTUDO DA LÍNGUA: Encontros vocálicos e Encontros
consonantais. ..............................pág.37
Aferição da fluência em leitura oral da reportagem “OBESIDADE INFANTIL: DICAS DE ALIMENTAÇÃO E
HÁBITOS PARA PREVENÇÃO”, por Sabor à
vida. ........................................................................................................pág.39

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Leitura e compreensão textual da reportagem “OBESIDADE INFANTIL: DICAS DE ALIMENTAÇÃO E HÁBITOS
PARA
PREVENÇÃO”. ...................................................................................................................................pág.40
Reflexão sobre o uso da Língua: PALAVRAS
SINÔNIMAS. ...........................................................................pág.41
PRODUÇÃO ESCRITA com revisão de
ortografia. ........................................................................................pág.42
Reflexão sobre o uso da Língua: PALAVRAS
ANTÔNIMAS. .........................................................................pág.43
Leitura e compreensão textual de NARRATIVAS COM DIFERENTES TIPOS DE
NARRADORES. ..................pág.44
Atividade complementar – PRODUÇÃO ESCRITA (mudança do foco
narrativo). .......................................pág.46
Leitura e compreensão de texto expositivo “A ORIGEM DO CHOCOLATE”, Em CBN
GASTRONOMIA. ....................................................................................................................................................
................pág.47
Reflexão sobre o uso da Língua: PALAVRAS
HOMÔNIMAS. ........................................................................pág.49

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ATIVIDADE 1 – Leitura e compreensão textual de história em quadrinhos

Fonte: ZIRALDO. As melhores tiradas do Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2000. Disponível
em: http://projetointer166.blogspot.com/2013_09_01_archive.html. Acesso em 26 dez. 2022.

1. A personagem principal dessa história vive um conflito. Qual é ele?


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2. Ao usar o boné por cima da panela, o que a personagem mostra?


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3. No texto, a mãe do Menino Maluquinho emite uma opinião sobre as escolhas do


filho. Transcreva do texto o trecho em que a mãe dá sua opinião.

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4. De acordo com o que você entendeu do texto, o Menino Maluquinho se deixou


influenciar pela opinião da mãe? Como você concluiu isso?
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5. Observe com atenção os gestos e as expressões faciais de Maluquinho nos seis


primeiros quadrinhos. O movimento dos braços se altera? O que a posição dos braços e das
mãos sugere sobre a personagem? Explique.
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6. As expressões faciais do garoto combinam com o que ele está dizendo? Explique sua
resposta com base no que acontece em um dos quadrinhos.
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7. Para construir esse texto, o autor usou imagens e palavras. Em sua opinião, se as
imagens fossem retiradas, o texto transmitiria as mesmas ideias? Por quê?
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8. Um leitor que ainda não conhece o Menino Maluquinho consegue identificar, pelo
texto, o nome da personagem? Por quê?

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ATIVIDADE 2 – Leitura e compreensão textual de tela

Fonte: Velázquez, 2000 (1976) de Rodrigo Cunha. Acrílica sobre tela, 202 cm x 143 cm. Disponível em:
https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/03/quadrotela-autorretrato-rodrigo-cunha.html. Acesso em 26
dez. 2022.

1. O que você vê na imagem da tela?


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2. É possível saber como é a pessoa que está com o suporte de tintas na mão? O que
você acha que ela está fazendo?
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3. É possível afirmar que essa tela é um autorretrato? Por quê?

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4. Pela imagem, podemos deduzir se o artista está sério ou bem à vontade, se é jovem,
triste, calmo etc.? Que expressões ele transmite?
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5. Na imagem, há elementos estático, parados, e elementos que revelam movimento,


atividade. Quais são?
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6. O artista se preocupou em apenas retratar a sua imagem na tela? Ou ele quis


mostrar o ambiente em que se encontra?
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7. Na tela aparece parcialmente o nome de outro pintor: Velázquez. Identifique o


objeto presente no ambiente da tela que faz referência a esse pintor.
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 Você sabe quem foi Velázquez? Leia o próximo texto.

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ATIVIDADE 3 – Leitura e compreensão textual de biografia digital
Diego Velázquez
Pintor espanhol

Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

Diego Velásquez (1599-1660) foi um pintor espanhol, um dos maiores nomes do


Barroco europeu. Foi o pintor da corte de Felipe IV da Espanha.
Diego Rodriguez de Silva Velázquez nasceu em Sevilha, Espanha, no dia 6 de junho de
1599. Em 1611 iniciou um aprendizado no ateliê de Francisco Pacheco que se prolongou por
seis anos. Em 1617 obteve a licença de pintor. Em 1618 casa-se com Joana, filha de
Francisco Pacheco.
Ainda adolescente, pintou algumas obras religiosas, entre elas: Jesus em casa de
Marta e Maria (1618), Imaculada Conceição (1619) e Adoração dos Magos (1619), obras de
um realismo incomum e com belos efeitos de claro e escuro. [...]
Com fama de bom retratista, logo Velázquez se tornou pintor do rei. A partir de
então, sua tarefa passou a ser a de retratar o soberano e também alguns membros da corte,
começando assim o que se tornaria em longa e prestigiosa carreira na corte de Felipe IV. 
Um dos mais destacados retratos da nova função foi o quadro Felipe IV
com Armadura (1628). [...]
Em 1657, Velázquez pintou outra obra-prima, o Autorretrato com a Família de Felipe
IV, a tela As Meninas, que está exposto no Museu do Prado, em Madrid. [...]
Em 1660, Diego Velázquez vai para a fronteira com a França para supervisionar a
construção de um pavilhão, onde Felipe IV e Luís XIV devem se encontrar para assinar um
acordo de paz. Porém, não conclui a obra.
Diego Velázquez faleceu em Madrid, Espanha, no dia 6 de agosto de 1660.
Fonte: https://www.ebiografia.com/diego_velazquez/.

1. Qual a finalidade do texto?


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2. A tipologia do texto é
( ) narrativo ( ) descritivo ( ) dissertativo ( ) expositivo ( ) injuntivo

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3. Releia as informações apresentadas na fonte da tela estudada anteriormente e


responda às questões seguintes:
a) O segundo nome que aparece refere-se ao pintor da tela. Qual o nome dele?
..............................................................................................................................................
.
b) A expressão “acrílica sobre a tela” traz uma informação sobre a pintura. Qual?
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.............................................................................................................................................

c) Você sabe em que lugares costumam ser expostas as telas dos pintores?
.............................................................................................................................................

d) Pelas informações, a tela está exposta em algum desses lugares?


.............................................................................................................................................
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4. E você, já observou a sua imagem no espelho durante algum tempo? Você acredita
que se vê da mesma forma que as pessoas o enxergam? Por quê?
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Você observou que o texto “O Menino Maluquinho” e o segundo texto foram nomeados,
respectivamente, de história em quadrinhos e tela?
“O Menino Maluquinho” apresenta imagens e palavras. Já o outro texto não apresenta
palavras, só imagem. Embora eles sejam diferentes, foi possível interpretar o que cada um deles
quis transmitir. Por esse motivo, podemos dizer que realizamos uma leitura da história em
quadrinhos e da tela.
Quando um texto possui imagens e não possui palavras, dizemos que ele é um texto não
verbal ou visual. Quando possui apenas palavras, é chamado texto verbal. O texto composto de
imagens e palavras ao mesmo tempo é chamado verbal e não verbal ou icônico-verbal.

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ATIVIDADE 4 – Reflexão sobre o uso da Língua: Letra e Fonema
Em toda e qualquer palavra existem dois elementos: as letras e os fonemas. Letra
todo o mundo sabe o que é: é o símbolo gráfico, aquilo que se escreve, aquilo que se vê;
fonema é o som que a letra representa, é aquilo que se ouve. Na palavra casa, por exemplo,
a letra c (cê) representa o som ou fonema kê; nessa mesma palavra, a letra s (esse)
representa o som ou fonema zê.
Como se vê, letra e fonema são coisas distintas. Todo fonema se representa entre
barras oblíquas; portanto. o fonema kê se representa assim: / k /; o fonema zê se
representa assim: / z / e assim por diante.
O que vem a ser, então, fonema? Fonema é a menor unidade sonora distintiva da
palavra. É menor, porque não há outro elemento que possa ser dividido, além dele. É
distintiva, porque a simples mudança de um fonema faz surgir outra palavra, de significado
totalmente diferente. Continuemos com a palavra casa. Se você trocar o fonema / s / pelo
fonema / m /, surgirá outra palavra. Veja:

C A S A

C A M A
Quando trocamos um fonema de urna palavra por
outros. dizemos que realizamos a comutação de fonemas. Vamos realizar, só para lhe
mostrar, a comutação do primeiro fonema da palavra bola. Repare quantas palavras novas
vão surgir na comutação apenas do primeiro fonema dessa palavra: cola, gola, mola, rola,
sola, tola.
Os fonemas sempre são lidos assim: / b / (lê-se bê), / m / (lê-se mê), / f / (lê-se fê), /
I / (lê-se lê), / s / (lê-se sê), / n / (lê-se nê) etc. É claro que as vezes letra e fonema se
igualam na leitura: a letra t, por exemplo, sempre representará o fonema / t /; a letra v, o
fonema / v /; a letra d, o fonema / d / etc. Veja mais estes exemplos:

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Geralmente, uma palavra possui o mesmo número de letras e de fonemas. No


entanto, algumas vezes, uma palavra pode ter número diferente de letras e de fonemas. A
palavra batata, por exemplo. possui 6 letras e 6 fonemas; já a palavra quilo tem 5 letras e 4
fonemas, porque as letras q e u juntas (qu) representam um único som, um só fonema: kê,
ou seja, / k /. Quando duas letras representam um só fonema, temos um dígrafo.
Por aí se vê que uma letra pode representar fonemas diferentes. É o caso de c e s.
Repare:

1. Partindo das palavras dadas a seguir, crie outras, de significado totalmente diferente,
trocando apenas o primeiro fonema:

caso lema
faca soco

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tudo rico
folha bolo
lado sala

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ATIVIDADE 5 – Leitura e estudo do gênero textual fábula
A fábula é um gênero narrativo ficcional bastante popular e existe há mais ou menos
2800 anos. Quem nunca leu ou ouviu uma história curta vivida por animais e que termina
por uma moral?
Tradicionalmente, as fábulas eram narrativas orais, e não se sabe ao certo quem as
criou. Embora muito antigas, continuam a ser contadas e lidas, porque ensinam, alertam
sobre algo que pode acontecer na vida real, criticam comportamentos humanos, ironizam
os homens.
O gênero fábula se encontra presente em todos os períodos históricos e, ao contrário
do que se pensa, não são historietas banais e ingênuas. Sua universalização se deve a sua
ligação com a sabedoria popular, servindo para criticar vícios ou ressaltar virtudes
terminando com uma lição de moral, onde o certo deve ser copiado e o errado, evitado.
A estrutura da fábula tem servido a muitas versões e reescrituras, muitas delas com
intenção humorística. Uma das mais famosas é A Cigarra e A Formiga. A narrativa costuma
ser atribuída a Esopo (620 a.C. – 564 a.C.), autor da Grécia Antiga, mas também foi contada
em versos pelo francês La Fontaine e teve inúmeras adaptações. Inicialmente, na versão
original, a história foi intitulada de O Gafanhoto e a Formiga.

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas
reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De
repente aparece uma cigarra:
– Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e
perguntaram:
– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de
guardar comida para o inverno?

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Falou a cigarra:
– Para falar a verdade, não tive tempo. Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
– Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando?
E voltaram para o trabalho dando risadas.
MORAL DA HISTÓRIA: Os preguiçosos colhem o que merecem.
A versão de La Fontaine
Jean de La Fontaine (1621 – 1695) ficou conhecido pela obra Fábulas  (1668), na qual
se inspira em Esopo e recria várias narrativas curtas com moral. As histórias são contadas
em verso e passaram de geração em geração, se tornando extremamente famosas ao longo
dos séculos. Confira, abaixo, a tradução feita pelo poeta português Bocage (1765 – 1805):
Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha


Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.

Rogou-lhe que lhe emprestasse,


Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Té voltar o aceso estio.

- "Amiga", diz a cigarra,


- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes d'agosto
Os juros e o principal."

A formiga nunca empresta,


Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que lidavas?"

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À pedinte ela pergunta.

Responde a outra: - "Eu cantava


Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a formiga.
- "Cantavas? Pois dança agora!"

MORAL DA HISTÓRIA: Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço
por sua imprevidência.
A cigarra e a formiga
– Monteiro Lobato
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só
parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna
faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados,
passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros,
deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro.
Bateu – tique, tique, tique…
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
– Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu…
A formiga olhou-a de alto a baixo.
– E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
– Eu cantava, bem sabe…
– Ah! … exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa
árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
– Isso mesmo, era eu…

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– Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria
nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que
felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa
durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
MORAL DA HISTÓRIA: Os artistas: poetas, pintores, músicos, são as cigarras da humanidade.
Fonte: Monteiro Lobato, em “Fábulas”. São Paulo: Brasiliense, 1995. Disponível em:
https://www.sabergenial.com.br/literatura/fabulas-a-cigarra-e-a-formiga. Acesso em 27 dez. 2022.

A cigarra e a formiga
– Millôr Fernandes

Cantava a Cigarra Mas eu estarei na minha,


Em dós sustenidos E não te darei sequer
Quando ouviu os gemidos Uma tragada de fumaça!”
Da formiga, Ouvindo a ameaça
Que bufando e suando, A Cigarra riu, superior,
Ali, num atalho, E disse com seu ar provocador:
Com gestos precisos “Estás por fora,
Empurrava o trabalho: Ultrapassada sofredora.
Folhas mortas, insetos vivos. Hoje eu sou em videocassete,
Ao vê-la assim, festiva, Uma reprodutora!
A formiga perdeu a esportiva: Chegado o inverno
“Canta, canta, salafrária, Continuarei cantando
E, não cuida da espiral inflacionária! – sem ir lá –
No inverno, No rio,
Quando aumentar a recessão maldita, São Paulo,
Você, faminta e aflita, E Ceará.
Cansada, suja, humilde, morta, Rica!
Virá pechinchar à minha porta. E você continuará aqui
E na hora em que subirem Comendo bolo de titica.
As tarifas energéticas, O que ganha num ano
Verás que minhas palavras eram Eu ganho num instante
proféticas. Cantando a Coca
Aí, acabado o verão O sabãozão gigante,
Lá em cima o preço do feijão, O edifício novo
Você apelará pra formiguinha. E o desodorante.

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E posso viver com calma Pois canto só pra multinacionalma.

Fonte: Millôr Fernandes. Poemas. Porto Alegre; L&PM, 2001.p.43-4. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/
2014/2014_uem_port_pdp_marcia_favaretto.pdf. Acesso em 27 dez. 2022.

1. Quais as características comuns a todos os textos lidos?

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..............................................................................................................................................
..
2. Procure no dicionário alguns significados da palavra ―moral.

..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
...
3. A cigarra explica que não guardou comida para o inverno porque não teve tempo,
pois passou o verão cantando. Você concorda ou discorda dessa explicação?
Justifique sua resposta.

..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
...
4. Os escritores são artistas da palavra. Em sua opinião, escrever é um trabalho?
Justifique sua opinião.

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5. O texto de Millôr Fernandes, trata de uma cigarra e de uma formiga. Descreva o


perfil das personagens segundo o texto.

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6. Analisando as duas relações: da formiga com o trabalho, e a cigarra com a música,
responda: que modificações o texto de Millôr Fernandes trouxe ao enredo da
história quando o comparamos ao texto de Esopo?

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...

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 6 – Leitura e compreensão textual da fábula
A CORTE DO LEÃO
La Fontaine
O rei dos animais, Dom Leão, quis um dia
conhecer as nações nas quais consistiria
seu domínio. Muitos enviados
foram levar um edital
dizendo estarem convocados
todos ao palácio real.
As audiências se dariam
nesse palácio, e durariam
um mês, do início até o final.
A recepção seria aberta
por uma equipe muito esperta
de macaquinhos amestrados.
Haveria um banquete, e então os convidados,
em comissão oficial

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iriam visitar o palácio real.


E assim aconteceu. Mas que palácio horrível!
Carniças espalhadas, um mau cheiro incrível!
O urso tapa o nariz. Ofendido, o leão
dele dá cabo e o manda visitar Plutão.
O macaco, servil, aplaude aquela ação:
que desaforo, o do urso, chamar de fedor
aquele aroma suave, perfume de flor!
Não sabia, o bajulador,
que havia um parentesco, embora algo distante,
do leão com Calígula. No mesmo instante,
o destino seguiu seu curso,
e ele fez companhia ao urso.
À raposa, calada, dirigiu-se o rei:
“E tu? Diz a verdade: este cheiro te agrada?”
“Estou, Senhor, tão constipada,
que até perdi meu faro. Por isto, não sei...
Quando sarar, responderei.”
MORAL: Quem busca na Corte mercês deve agir sempre assim, usando de esperteza: nem
servilismo vil, nem a brutal franqueza; prefira, ao “sim” ou “não”, a astúcia de um “talvez”.

Fonte: Fábulas de La Fontaine. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989. v. 2. p. 41-2. Disponível em:
https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/11/fabula-corte-do-leao-la-fontaine-com.html. Acesso em: 27 dez. 2022.

1. Na maioria das vezes, os fabulistas usam animais como personagens de suas histórias
e colocam-nos em circunstâncias que lembram situações da vida humana, tornando-os uma
espécie de símbolo. Por exemplo, a formiga, representando o trabalho; o cordeiro, a
inocência; o burro, a estupidez; o cachorro, a lealdade. Reflita e responda:
a) Normalmente, que atributo humano a raposa representa?

Esperteza, inteligência.
b) Na fábula lida, a atitude da raposa revela esse atributo?

Sim, a atitude da raposa foi de esperteza, pois fingiu estar constipada para esquivar-se de dar
qualquer resposta ao leão.
2. As fábulas costumam apresentar tempo e lugar imprecisos. Na fábula lida:
a) Que expressão indica tempo?

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“O rei dos animais, Dom Leão, quis um dia conhecer as nações nas quais consistiria seu
domínio...”
b) Que expressão indica lugar?

“As audiências se dariam nesse palácio...”


3. As fábulas geralmente terminam por uma moral.
a) Na sua opinião, a moral da fábula “A corte do leão” é coerente com a narrativa?

Sim, a moral está de acordo com o texto, porque a raposa que “usou de um talvez” escapou da
fúria do leão.
b) A fábula de La Fontaine poderia ter outra moral. Qual das frases abaixo também
sintetizaria a ideia principal do texto?
 Não devas a rico nem prometas a pobre.
 Depois da tempestade vem a bonança.
 Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
 Nem toda verdade se diz.

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ATIVIDADE 7 – Reflexão sobre o uso da Língua: Dígrafo e Tipos de Fonemas
Dígrafo é o conjunto de duas letras que representam um único fonema. Ex.:

Neste quadro estão os principais dígrafos:

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Os fonemas podem ser vogais, consoantes e semivogais:


Vogais são fonemas que resultam da livre passagem da corrente de ar que vem dos
pulmões para a boca ou para as fossas nasais.
Consoantes são fonemas que resultam da interferência de um ou mais órgãos da
boca na passagem do ar que vem dos pulmões para a boca ou para as fossas nasais.
Pronuncie / t /. O que você notou? Notou que o contato da língua com os dentes incisivos
interrompeu a passagem do ar. Por isso, esse fonema se diz consoante.
Agora, pronuncie / b /. O que você notou? Notou que, para produzir esse fonema, os
lábios se uniram, interrompendo a passagem do ar, para em seguida soltá-lo de modo
brusco, explosivo. Por isso, esse fonema se diz consoante.
Semivogais são fonemas vocálicos que se agrupam com a vogal, numa sílaba. São
apenas duas:

Onde houver uma semivogal haverá necessariamente um ditongo; onde houver duas
semivogais haverá necessariamente um tritongo, assuntos que veremos logo adiante.
1. Complete com dígrafos as palavras que seguem:

ca____o _____erosene bara_____o


dese_____o repo_____o _____ita_____a
mo_____ado pi____ação a_____e_____or

2. Entre as frases abaixo, existem algumas que são verdadeiras e outras que são falsas.
Indique na frente se são verdadeiras ou falsas.

a) Fonema é o mesmo que letra.


b) Fonema é a menor unidade fónica distintiva da palavra.
c) Existem apenas dois tipos de fonemas: as vogais e as consoantes.
d) Há somente dois tipos de fonemas: as consoantes e as semivogais.
e) As vogais só se formam com interferência dos dentes.

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f) As consoantes só se formam, porque o ar que vem dos pulmões sofre interferência


de órgãos da boca.
g) A sequência de vogais a e i o u se pronuncia assim: a ê i ô u.
h) As semivogais são apenas duas: /y/ e /w/.
i) Nossa língua tem uma letra para representar cada um de seus fonemas.
j) Uma letra pode representar dois fonemas diferentes.

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QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DE FONÉTICA

1. (PUCRJ) Um mesmo fonema pode ser grafado de diferentes maneiras. Qual a lista de
palavras que exemplifica essa afirmação?
a) paciente, centro, existência
b) existência, meses, batizaram
c) projeto, prejudicando, propõe
d) quem, quando, psiquiatra
e) coisa, incomoda, continuidade

2. (PUCSP) As palavras rapaziada, assustado, borracha apresentam, respectivamente:


a) 8 fonemas / 9 letras; 9 fonemas / 9 letras; 5 fonemas / 7 letras
b) 9 fonemas / 8 letras; 8 fonemas / 9 letras; 5 fonemas / 8 letras
c) 9 fonemas / 9 letras; 8 fonemas / 9 letras; 6 fonemas / 9 letras
d) 9 fonemas / 9 letras; 8 fonemas / 9 letras; 6 fonemas / 8 letras
e) 8 fonemas / 8 letras; 8 fonemas / 9 letras; 5 fonemas / 7 letras

3. (PUCSP) As palavras folheada, lânguido, antigos, vento apresentam o seguinte


número de fonemas e letras, respectivamente:
a) 7- 8; 6- 8; 6- 7; 4- 5
b) 6- 7; 7- 8; 4- 5; 6- 7
c) 6- 7; 6- 7; 7- 8; 4- 5
d) 4- 5; 6- 7; 6- 8; 7- 8
e) 7- 8; 6- 7; 6- 8; 4- 5

4. (ACAFE – SC) Assinale, na sequência abaixo, a alternativa em que todas as palavras


possuem dígrafos:
a) histórias, impossível, máscaras
b) senhor, disse, achado
c) passarinhos, ergueu, piedade
d) errante, abelhas, janela
e) homem, caverna, velhacos

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ATIVIDADE 8 – Roda de conversa e estudo do gênero textual conto maravilhoso
O que são contos maravilhosos?
[...]
Os contos maravilhosos são caracterizados pela presença de personagens, lugares e tempos
não determinados historicamente, e por uma forma que, embora possa ser recontada por diversos
autores, permanece quase que intacta através dos tempos. [...], a noção do maravilhoso não se
restringe aos chamados contos de fadas: no trato com o sobrenatural, o conto maravilhoso
transpõe as fronteiras dos contos de fadas, apresentando elementos diversificados, e destinam-se a
todo o público, não somente ao infantil, como tradicionalmente se pensa (TODOROV, 2008).
[...]
É importante salientar que os contos maravilhosos, especialmente na contemporaneidade,
nem sempre iniciam com o “era uma vez…” e finalizam com o “felizes para sempre”. Na verdade,
como aponta Todorov (2008, p. 30), o conto de fadas não é mais que uma das variedades do
maravilhoso e os acontecimentos sobrenaturais não provocam nele surpresa alguma: nem o sonho
que dura cem anos, nem o lobo que fala, nem os dons mágicos das fadas (para não citar mais que
alguns elementos dos contos de Perrault). O que distingue o conto de fadas é uma certa escritura,
não o status do sobrenatural.
Para o estudioso russo, é a aceitação natural do sobrenatural que caracteriza o conto
maravilhoso. Roas (2014, p. 31), ao definir o sobrenatural como tudo aquilo que “transgride as leis
que organizam o mundo real, aquilo que não é explicável, que não existe, de acordo com essas
mesmas leis”, enfatiza que o maravilhoso reside exatamente na não ruptura dos esquemas da
realidade, isto é, a aparição de entidades como fadas, duendes e bruxas, a ambientação da história
em espaços diferentes do universo do leitor não causam estranheza alguma, porque tudo é
possível. Nenhum personagem questiona os acontecimentos que irrompem em sua existência: um
feitiço, uma metamorfose, um milagre, nada desestabiliza ou suscita dúvidas nas personagens, já
que naquela realidade em que vivem, todas essas situações são aceitáveis. O leitor do maravilhoso,
ao admitir a verossimilhança dessas narrativas, adentra, por assim dizer, nesse universo encantado
e também não questiona os acontecimentos que ali ocorrem.
Um bom exemplo de escrita de contos maravilhosos na atualidade encontra-se na obra da
escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti. Em entrevista recente (MARINA COLASANTI…, 2015), ela
afirma que os contos maravilhosos
são textos verticais, são textos que podem ter variantes de leitura infinitas e que,
portanto, se adaptam a qualquer idade. São textos que estão ligados,
historicamente e pelo seu próprio gênero, à essência do ser humano, que estão
ligados aos sentimentos mais fundos: o amor, o ciúme, a inveja, o medo, a morte
[…] É o diálogo do hoje e do antes, do hoje e do amanhã, do hoje aqui e do hoje em
todo lugar. São contos de muito significado e para qualquer idade, certamente.
[...]
Fonte: Kalliane Amorim. III Semana de Linguagens. Disponível em: https://eventos.ifrn.edu.br/slap/o-que-sao-contos-
maravilhosos/index.html. Acesso em 28 dez. 2022. (Fragmento).

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ATIVIDADE 9 – Aferição da fluência em leitura do conto maravilhoso
O SONHO DE ISMAR
Há muitos e muitos anos, vivia na cidade de Damasco, na Síria, um pobre homem
chamado Ismar.
Ismar sempre lutara para ganhar a vida dignamente; não tendo podido estudar e
aprender uma profissão sujeitava-se a qualquer espécie de serviço: limpava jardins,
carregava pedras, buscava água, sempre com boa vontade, trabalhando sem se queixar.
Com o passar dos anos, porém, Ismar começou a sentir-se cansado e preocupado.
Durante a vida toda só trabalhara e nunca conseguira juntar dinheiro, nenhuma economia
que pudesse socorrê-lo em caso de necessidade. A única coisa que tinha de seu era uma
casa, herança de família.
Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era
feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa corria um riacho;
à beira do riacho crescia uma velha figueira e era à sombra dessa árvore que Ismar
costumava descansar depois de trabalhar a manhã toda. Ali ele refletia sobre sua vida e se
perguntava o que seria dele quando a velhice não lhe permitisse o esforço físico. Estou
ficando velho, pensava, não tenho filhos que me possam sustentar. Será que Alá, meu pai
divino, vai me abandonar?
Sempre assim cismando, um dia Ismar dormiu, recostado à figueira, e teve um
sonho; sonhou que estava na cidade do Cairo, no Egito.
Ele nunca havia estado de fato no Egito, mas no sonho passeava com desembaraço
pela avenida central da cidade e distinguia perfeitamente os mercadores de tapetes, os
minaretes das mesquitas. Atravessando uma praça, ele dobrava à direita, descia uma rua
estreita, chegava a um rio. Sobre o rio havia uma ponte e embaixo da ponte – ó maravilha!
– um cofre repleto de moedas e joias reluzentes!
Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe
reservara. O sonho tinha sido tão nítido, tão preciso nos detalhes, não havia engano!

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Sem pensar em mais nada, ele arrumou sua


trouxa e pôs-se a caminho do Cairo. Era uma longa e
penosa distância, principalmente para ele, que ia a pé e
sem dinheiro. No entanto, movido pela firme convicção
de encontrar sua fortuna, Ismar atravessou desertos e
vales, rios e florestas, até chegar, finalmente, exausto e
maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em sonho.
Sua fé, então, redobrou de vigor, pois o Cairo era
exatamente como ele havia sonhado!
Ele reconheceu a avenida principal, os mercadores
de tapetes, os minaretes das mesquitas; chegou à praça,
virou à direita, desceu a rua, avistou o rio, aproximou-se
da ponte, mas...
Mas... no exato lugar em que deveria estar o
tesouro, não havia cofre algum; havia, isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do
que ele.
Chocado, Ismar deu-se conta de sua loucura! Como pudera acreditar tão piamente
num simples sonho?
Que tolo fora! E agora, com que forças enfrentaria a viagem de volta?
Que impulso de fé ou de esperança sustentaria aquela alma tão esvaziada pela
decepção? “Não”, pensou ele. Melhor será acabar meus dias aqui mesmo. Nenhuma
esperança me resta. E, decidido a se afogar, subiu à ponte. Já estava quase se atirando
quando sentiu que alguém o segurava, agarrando sua perna por debaixo da ponte.
Era o mendigo, que gritava:
― Ei, amigo! Cuidado, você pode morrer! Esse rio é perigoso!
― Ainda bem! ― respondeu Ismar ― É isso mesmo que desejo: matar-me.
― Não faça isso. ― ponderou o mendigo ― Você não me parece tão velho, ainda
tem muito o que viver. Escute, desça até aqui e conte-me a sua história. Faça sua última boa
ação, entretendo um miserável como eu. Depois, se quiser, pode se matar!
Ismar hesitou, mas resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.
Contou-lhe o sonho, concluindo:
― Então, no mesmo lugar em que deveria estar o cofre, estava você... Agora, diga-
me, não tenho razão em querer acabar com a minha vida?

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― Olhe, ― exclamou o mendigo ― não queria dizer isso, mas acho que você tem
razão. Você foi mesmo muito irresponsável, um louco! Acreditar num sonho?! E que você
sonhou uma vez só?! Veja se tem cabimento! Pois fique sabendo que eu, há cinco anos,
tenho o mesmo sonho, que se repete quase todas as noites. E não é por isso que vou sair
daqui correndo atrás do que sonhei.
― E o que você sonha? ― perguntou, curioso, Ismar.
― Escute só: eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, o que já é uma
asneira, pois nunca estive na Síria. Estou num bairro pobre, seguindo por uma rua
esburacada. No fim da rua há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de
madeira. Atrás da casa corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira e, dentro
dessa figueira, que é oca, há um tesouro! Não é uma bobagem? Eu é que não sou louco de
acreditar em sonhos, não acha?
Ismar não respondeu. Estava pasmo, pois reconhecera, pela descrição do mendigo, a
sua rua, a sua casa, a sua amada figueira!
Compreendendo os laços do destino, abraçou o mendigo, tomou o caminho de volta
e chegando à sua casa, foi direto à velha árvore, onde o tão sonhado tesouro o aguardava.
Bendito aquele que sonha! Que Alá seja louvado!
Fonte: Rosane Pamplona. Novas histórias antigas. São Paulo: Escarlate, 2018. Disponível em:
https://soundcloud.com/um-texto-e-um-contexto/o-sonho-de-ismar. Acesso em 28 dez. 2022.

 Para praticar a fluência


1. Leia as sentenças abaixo. Treine a expressão da personagem, revelando por meio da
entonação da voz a forma como ela teria falado em cada situação.
• “― E o que você sonha? ― perguntou, curioso, Ismar.”
• ― E o que você sonha? ― perguntou, preocupado, Ismar.
• ― E o que você sonha? ― perguntou, nervoso, Ismar.
• ― E o que você sonha? ― perguntou, animado, Ismar.

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ATIVIDADE 10 – Leitura e compreensão textual do conto “O sonho de Ismar”
2. No conto O sonho de Ismar, o tempo em que as ações ocorrem é impreciso, ou seja, a
história se passa num passado distante e incerto.
• Sublinhe no texto um trecho em que comprova essa afirmação.

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3. Embora a personagem principal more em Damasco e viaje para o Cairo, o conto não
especifica nome de bairros, de ruas etc. O espaço na história é impreciso.
a) Onde se localiza a cidade onde vive essa personagem principal?
...........................................................................................................................................

b) Para exemplificar que o espaço na história é impreciso, circule o trecho do texto


que indica onde Ismar vive.

4. Releia o começo do conto maravilhoso.


a) Quem é o herói da história?
..............................................................................................................................................
.
b) Que tipos de trabalho ele fazia para sobreviver?
..............................................................................................................................................
.
5. Na história, há duas personagens. Quais são suas características? Responda
oralmente.
6. Ismar teve um sonho que mudou a situação inicial.
• Ordene a sequência de cenas do sonho, de acordo com os acontecimentos.

□ Ismar atravessa uma praça e desce uma rua estreita.


□ Ismar abre um baú cheio de moedas e joias reluzentes, embaixo de uma ponte sobre
um rio.

□ Ismar chega ao Cairo e reconhece os minaretes das mesquitas.


7. A figueira aparece em dois momentos da história: no começo e no final.
• Como ela ajudou a personagem em cada um dos momentos?

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

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8. Por que Ismar ficou chocado quando chegou debaixo da ponte?

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

9. Os contos maravilhosos muitas vezes procuram transmitir ensinamentos ao leitor.


Copie do texto a frase que mostra o ensinamento trazido por esse conto.

....................................................................................................................................................

10. Para Ismar, a ajuda veio de onde ele menos esperava. Justifique essa afirmação.

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
 Para ampliar o vocabulário
11. Ismar, no sonho, via “os minaretes das mesquitas”, na cidade do Cairo.
• Procure no dicionário os sentidos das palavras em destaque e registre-os.

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

12. No 10º e 11º parágrafo, aparece a palavra MAS.


a) Essa palavra introduz o sentido de oposição, adversidade (informação contrária ao
que foi dito ou ao que era
esperado)? ........................................................................
b) A palavra MAS, nesses parágrafos, aparece acompanhada de reticências. Destaque
no quadro a ideia sugerida por esse sinal de pontuação.

terror expectativa espanto medo

13. Substitua as palavras e expressões destacadas nas frases a seguir pelos significados
que aparecem no quadro.

cansadíssimo esfarrapado cansativa


dividir sua tristeza ficou muito mais forte

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a) “Sua fé, então, redobrou de vigor, [...].”


.........................................................................................................................................
b) “[...] até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em
sonho.”
.........................................................................................................................................
c) “[...] resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.”
.........................................................................................................................................
d) “Era uma longa e penosa distância, [...].”
.........................................................................................................................................
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ATIVIDADE 11 – Reflexão sobre o uso da Língua: Tonicidade das sílabas – palavras
oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas
Sílaba é o som vocálico ou conjunto de sons pronunciados num só impulso ou
emissão de voz.

Quando pronunciamos a maioria das palavras, damos uma força maior de voz a uma
de suas sílabas. A sílaba que soa mais forte se chama tônica; a outra ou as outras são
átonas, ou seja, soam mais fracamente. Veja:

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

Quando as palavras têm uma só sílaba, essa sílaba pode ser forte ou pode ser fraca.
Se ela for forte, chama-se monossílaba tônica; se ela for fraca, diz-se monossílaba átona.
Veja:

Leia estas frases, para ver a diferença de intensidade de pronúncia que existe entre
ela:
Ela não gosta de doce; não dê doce a ela!
Essas mulheres são tristes, mas não são más.
A sílaba tônica pode aparecer apenas em três posições: ou ela é a última (café), ou
ela é a penúltima (amizade), ou ela é a antepenúltima (médico).
Quando ela é a última, temos uma oxítona:

Quando ela é a penúltima, temos uma paroxítona:

Quando ela é a antepenúltima, temos uma proparoxítona:

1. Divida estas palavras em sílabas:

a) florescer
b) nascimento

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

c) superamigo
d) superinteressante
e) antissocial
f) subdiretor
g) sublinhar
h) subsolo
i) subalimentado
j) anteprojeto
k) superaquecimento
l) excelente
m) antieconômico
2. Divida as palavras em sílabas, classificando-as em dissílabas, trissílabas ou polissílabas
e, depois, em oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas:

a) ácido
b) acidez
c) caráter
d) caracteres
e) Pindamonhangaba
f) Aracaju
g) rótulo
h) júnior
i) juniores
j) xereta
k) batom
l) isopor
m) geladeira
3. Separe as monossílabas tônicas das monossílabas átonas (divida parte da folha ao
meio, e à esquerda, escreva monossílabas tônicas; à direita, escreva monossílabas átonas):

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nós noz nos ré rês quis triz só sol seu


fiz cor dor som tom mês Deus Sem te ti

monossílabas tônicas monossílabas átonas

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 12 – Leitura e compreensão textual do mito
A CRIAÇÃO DA NOITE
Antigamente não havia noite. Era sempre dia. O Sol brilhava esquentando a Terra. A
Lua e as estrelas eram como o Sol. Tudo era luz e claridade na aldeia e na floresta. Os
homens trabalhavam sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso, pois era sempre
dia, noite não havia.
O Sol fazia seu percurso até o poente para então retornar pelo caminho inverso ao
nascente. Mauá controlava o Sol, a Lua e as estrelas, não permitindo que ninguém deles se
aproximasse. Certa vez, um homem quis saber como o Sol funcionava.
Esperou que Mauá saísse para caçar e aproximou-se do Sol. Ao tocá-lo, o Sol
quebrou, o mesmo acontecendo com a Lua e as estrelas. E a noite surgiu engolindo tudo. Os
homens que caçavam na mata ficaram perdidos na imensidão do escuro. As mulheres mal
conseguiam encontrar suas redes dentro da maloca.
Crianças e idosos lamentavam-se do fundo da noite sem luz. Mauá voltou para
consertar o Sol. Ao ver o homem que o havia quebrado, Mauá lançou-se sobre ele e o atirou
longe. Quando caiu, o homem transformou-se no macaquinho-mão-de-ouro, escuro como a
noite e com as mãos douradas como o Sol que havia tocado.

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Não foi possível consertar o Sol para que funcionasse como antes. O Sol caminhava
para o poente, mas não conseguia retornar, sumindo no horizonte e deixando a Terra na
escuridão. Mauá então fez com que a Lua e as estrelas surgissem na ausência do Sol para
iluminar um pouco a noite.
E é assim até hoje.
Este é o mito da criação da noite dos indígenas Waimiri-Atroari, que habitam Amazonas e Roraima,
na região norte do Brasil. Mauá, para eles, é o ser criador que transforma os homens em animais e
cuida dos elementos da natureza: quando está zangado, sopra a ossada da cabeça de uma onça
para fazer o trovão. É o guardião da vida: ao nascer uma criança, Mauá está sempre por perto.
Mauá protege, mas também se vinga. É um guerreiro como o povo Waimiri-Atroari. O macaquinho-
mão-de-ouro que aparece no mito é respeitado pelos indígenas por acreditarem que ele já foi
gente e porque, graças a ele, hoje existe a noite. Edith Lacerda, educadora que compartilhou
durante quatro anos o cotidiano desse povo atuando como professora, recolheu este mito e
escreveu esta adaptação.
Fonte: Edith Lacerda. Disponível em: http://www.brinquedoteca.ded.ufla.br/recursos-para-pais-e-
profissionais/fabulas-e-lendas/a-criacao-da-noite/. Acesso em 29 dez. 2022.

1. Quem controlava o funcionamento do Sol, da Lua e das estrelas?


..............................................................................................................................................
.
2. Se havia a Lua e as estrelas, por que não havia noite?
..............................................................................................................................................
.
3. Leia as informações e, depois, responda às perguntas a seguir.

Protagonista é a personagem principal, aquela que tem destaque nos acontecimentos.


Antagonista é o adversário da personagem principal, aquele que age se opondo ao
protagonista.

a) Quem é o protagonista do mito que você acabou de


ler? .........................................

b) Quem é o
antagonista? ..............................................................................................
c) Que problema o protagonista teve de resolver?
.........................................................................................................................................

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d) O que causou esse problema?


.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................

e) O que o protagonista fez para resolver o problema?


.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................

f) O que aconteceu com o antagonista da história?


.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................

4. Complete a frase com uma das opções entre parênteses.


A passagem do tempo no texto é marcada ..........................................................................
(de maneira exata / de maneira vaga / com data e hora)
• Apresente pelo menos um exemplo retirado do texto que confirme essa afirmação.

..............................................................................................................................................
.
Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.
ATIVIDADE 13 – Roda de conversa e estudo do gênero textual
MITO
Todas as sociedades possuem um conjunto de ideias e reflexões próprias sobre a
origem do mundo, sobre como foram criados os seres e elementos: os humanos, os
animais, as plantas, os rios, as paisagens, os astros, o céu, a terra etc.
Muitas vezes essas ideias e reflexões sobre as origens são narradas na forma de
histórias, que chamamos de mitos!

O que são mitos?


Os mitos são histórias sobre um passado bem distante que, ao mesmo tempo, dão
sentido à vida no presente, pois explicam como o mundo, os seres e as coisas vieram a ser
como são.
São contados e recontados pelos mais velhos aos mais novos. É assim que
importantes conhecimentos são transmitidos oralmente de uma geração para outra.

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Os mitos se relacionam com a vida social, os rituais, a história e o modo de viver e


pensar de cada sociedade e, por isso, expressam maneiras diferentes de ver a vida, a morte,
o mundo, os seres, o tempo, o espaço...
São parte da tradição de um povo, mas essa tradição sempre se transforma!

Como isso acontece?


Toda vez que um mito é contado, ele pode ser recriado por quem o conta. As
experiências vividas e os acontecimentos considerados importantes no momento da
narração podem influenciar o narrador, alterando a história. Por essa razão, os mitos estão
sempre se modificando!
E é por isso que existem várias versões de um mesmo mito, isto é, há diferentes
formas de contar uma mesma história.

Mitos gregos
Geralmente quando pensamos em mitos, lembramos das histórias de heróis e deuses
gregos, como Hércules, Aquiles, Agamenon, Zeus, Afrodite, Apolo, Ártemis, Hermes...
Não é à toa que isso acontece, já que foi na Grécia Antiga que surgiu a palavra mito.
Em grego, mito se escreve assim: mythos.
Esses mitos eram contados pelos antigos gregos e falam sobre as origens do mundo e
as aventuras dos deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas, como o minotauro, o
centauro, as ninfas...
Parte dessas histórias foi registrada por importantes poetas gregos, como Homero e
Hesíodo, e esses antigos escritos são a fonte do que se sabe hoje sobre a mitologia grega.

E o que é mitologia?
A mitologia é o estudo dos mitos e de seus significados. Essa palavra também é usada
para se referir ao conjunto de mitos de uma sociedade, uma religião ou de um tema
particular.

Mitos indígenas
Os povos indígenas, assim como outras sociedades, também transmitem seus
conhecimentos e experiências por meio de mitos. Por serem populações que, até pouco
tempo, não registravam seus saberes na forma de textos escritos, o principal jeito de
transmitir conhecimentos era — e ainda é — por meio da fala.
É importante dizer que, além dos mitos, existem outras formas de expressão oral,
como os cantos, diálogos cerimoniais e outros tipos de discurso...

Por que, muitas vezes, é difícil compreender os mitos?

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Aprendemos que os mitos trazem as reflexões de um povo sobre vários temas.


Porém, quando não conhecemos bem esse povo, seus valores e sua cultura, muitos
detalhes presentes nas histórias são mal compreendidos. Para decifrar os mitos, é preciso
estudar, conhecer as formas de viver e pensar do povo que os criou. Só assim podemos
conhecer a fundo a riqueza de suas significações.

É assim também com os mitos indígenas?


Sim, pois geralmente se sabe muito pouco ou quase nada sobre os diferentes povos
indígenas e assim fica muito difícil de compreender suas histórias. Cada vez mais
percebemos que há muito o que aprender sobre eles!

Todos os povos indígenas têm os mesmos mitos?


Não, muito pelo contrário! Assim como existem muitos grupos indígenas, há também
muitas diferenças entre os seus mitos.
Você já aprendeu que um mito pode ter muitas versões. No Brasil, há mais de 240
povos indígenas, imagine só quantos mitos diferentes existem! Se pensarmos, então, que
dentro de uma mesma aldeia existem variações...
Os mitos são criações originais e por isso são muito variados!
[...]
Fonte: https://mirim.org/pt-br/como-vivem/mitos. Acesso em 29 dez. 2022. (Fragmento).

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 14 – Reflexão sobre o uso da Língua: Encontros vocálicos e Encontros
consonantais
Encontros vocálicos são encontros de vogais ou de vogais e semivogais numa
palavra. Assim, por exemplo:

Quando o encontro vocálico é formado por uma vogal e por uma semivogal (por
exemplo: au-la). ele se chama ditongo. Quando o encontro vocálico é formado por uma
vogal entre duas semivogais (por exemplo: Pa-ra-guai), ele se chama tritongo. Quando o
encontro vocálico é formado por duas vogais (por exemplo: pa-ís), ele se diz hiato.

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O ditongo e o tritongo podem ser orais (quando o ar sai totalmente pela boca) ou
nasais (quando o ar sai parte pela boca, parte pelo nariz). Veja:

Os ditongos podem ser ainda crescentes (quando a vogal vem depois da semivogal:
água) ou decrescentes (quando a vogal vem antes da semivogal: aula).
Os ditongos decrescentes e os tritongos não devem ser separados, na divisão
silábica. Por isso, você nunca deverá dividir assim: "a-u-la". "Pa-ra-gu-ai". Já o hiato – claro –
sempre se separa:

No hiato, as vogais têm a mesma forca, a mesma intensidade. Por isso. você não
deve confundir hiato com ditongo, porque no ditongo existe apenas uma vogal (a que soa
mais forte); a outra, que soa mais fraca, é a semivogal. Repare:

Encontros consonantais são encontros de duas ou mais consoantes diferentes numa


palavra. Assim, por exemplo:

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As consoantes têm de ser diferentes, porque se forem iguais formarão um dígrafo, e


não um encontro consonantal. Por exemplo: em farra e em assar não existem encontros
consonantais, mas dígrafos. Nos encontros consonantais, você ouve dois sons distintos; nos
dígrafos, você ouve apenas um som.
Numa palavra podem aparecer juntos um encontro vocálico (e. v.) e um encontro
consonantal (e. c.). Veja:

Tome cuidado: o h não é consoante (porque é apenas uma letra, não representa
fonema nenhum); por isso, na palavra chave não existe encontro consonantal.

1. Das frases abaixo, algumas são verdadeiras, outras são falsas. Identifique-as:

a) O ditongo é um encontro vocálico, mas o hiato não é.


b) O hiato é um encontro vocálico, mas o ditongo não é.
c) O ditongo e o hiato são encontros vocálicos.
d) O tritongo é um encontro de duas vogais e de uma semivogal na mesma sílaba.
e) O tritongo é um encontro de duas vogais e de uma semivogal em sílabas diferentes.
f) O tritongo não é um encontro vocálico.
g) O ditongo pode ser oral ou nasal, mas o tritongo não
h) O ditongo pode ser crescente ou decrescente.
i) Os ditongos decrescentes e os tritongos não se separam, na divisão silábica.
j) O encontro consonantal é o encontro de consoantes numa só sílaba.
k) O encontro consonantal é o encontro de consoantes numa palavra.
l) Não pode haver encontro vocálico e encontro consonantal numa mesma palavra.
m) Encontro consonantal e dígrafo são a mesma coisa.

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 15 – Aplicação do estudo da língua: Encontros vocálicos e Encontros
consonantais

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

2. Divida estas palavras em sílabas e, depois, diga quais têm ditongo, quais têm hiato e
quais têm tritongo:

a) rouco
b) mamão
c) Uruguai
d) padaria
e) jornais
f) iguais
g) papéis
h) feijão
i) troféu
j) dinheiro
k) pescador
l) ônibus
m) catuaba
n) poeta
3. Identifique as palavras que trazem encontro consonantal, sublinhando-o:

coruja barro trave


cerveja costume senhor
corvo pestana desenho
urubu iogurte guaraná

4. Identifique as palavras que trazem encontro consonantal e dígrafo, sublinhando os


encontros consonantais e circulando os dígrafos:

professor janela chuchu


paçoca amor pêssego

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

estudar porta correria


travesseiro zíper brasileiro

5. Divida em sílabas, identificando e classificando os encontros vocálicos encontrados:

a) doido
b) doído
c) uísque
d) coração
e) fêmea
f) besouro
g) ânsia
h) mamões
i) papaia
j) igualzinho
k) bueiro
l) moeda
m) Piauí
n) coelho
o) Ituiutaba
p) ciência

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 16 – Aferição da fluência em leitura oral da reportagem
OBESIDADE INFANTIL: DICAS DE ALIMENTAÇÃO E HÁBITOS PARA PREVENÇÃO
por Sabor à Vida | jul. 16, 2020 | Áreas, Colunistas, Nutrição

Por Adriana Stavro
A obesidade infantil é um dos mais sérios desafios da saúde pública do século XXI. O
problema é global e está afetando muitos países de baixa e média renda, particularmente
em ambientes urbanos. As taxas de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes em
todo o mundo, aumentaram de menos de 1% (equivalente a cinco milhões de meninas e
seis milhões de meninos) em 1975 para quase 6% em meninas (50 milhões) e quase 8% em
meninos (74 milhões) em 2016. A quantidade de obesos cresceu mais de dez vezes, de 11
milhões em 1975 para 124 milhões em 2016.

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

No Brasil a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes foi de


14,1%, já em menores de 2 anos a prevalência foi de 6,5%.
O crescente número de obesidade infantil está associado ao surgimento de
comorbidades, anteriormente consideradas doenças “adultas”. Estas condições incluem,
apneia do sono, diabetes mellitus tipo 2, asma, esteatose hepática (doença hepática
gordurosa), doença cardiovascular, colesterol alto, colelitíase (cálculos biliares), intolerância
à glicose, resistência à insulina, problemas de pele, anormalidades menstruais, equilíbrio
prejudicado e problemas ortopédicos.
Embora a maioria das condições físicas de saúde associadas à obesidade infantil
sejam evitáveis e possam desaparecer quando uma criança ou adolescente alcança um peso
saudável, algumas continuam tendo consequências negativas ao longo da vida adulta.
É importante saber que a obesidade infantil pode afetar profundamente a saúde
física, o bem-estar social, emocional e a autoestima das crianças.
COMPLICAÇÕES EMOCIONAIS E SOCIAIS
Estudos mostram que crianças com sobrepeso ou obesas, tem quatro vezes mais
probabilidade de ter problemas de aprendizado em relação a seus pares com peso normal.
Elas também são mais propensas a faltar na escola, especialmente aqueles com condições
crônicas de saúde, como diabetes e asma.
A obesidade tem sido descrita como sendo uma das condições mais estigmatizante e
menos socialmente aceita da infância. Estas crianças são frequentemente provocadas,
intimidadas, estereotipadas, marginalizadas e discriminadas por seu estado. Discriminações
foram relatadas em crianças a partir dos 2 anos de idade.
Crianças obesas são excluídas de atividades competitivas na escola. Muitas vezes é
difícil para elas participarem de atividades físicas, pois tendem a ser mais lentas que as de
seus pares, além disso enfrentam falta de ar.
Estas consequências sociais negativas contribuem para dificuldades permanentes no
controle do peso, baixa autoestima, baixa autoconfiança e imagem corporal negativa de
muitas crianças.
As crianças e adolescentes tendem a se proteger dos comentários e atitudes
negativas, retirando-se para lugares seguros, como suas casas, onde podem buscar comida
como um conforto.
Além disso elas também têm menos amigos, o que resulta em menos interação social
e brincadeiras ativas, gastando mais tempo em atividades sedentárias.
PREVENÇÃO

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A prevenção é a chave do sucesso no controle da obesidade, pois muitas crianças


obesas acabarão se tornando adultos obesos. [...]
Fonte: Adriana Stavro. Publicado em: 16 de jul. 2020. Disponível em:
https://www.saboravida.com.br/gastronomia/2020/07/16/obesidade-infantil-dicas-de-alimentacao-e-
habitos-para-prevencao/. Acesso em 30 dez. 2022. (Fragmento).

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 17 – Leitura e compreensão textual da reportagem

1. Onde ocorre o problema da obesidade infantil?

....................................................................................................................................................

2. O que estudos mostram sobre crianças com sobrepeso ou obesas?

....................................................................................................................................................

3. Por que, muitas vezes, as crianças obesas ou com sobrepeso são excluídas de
atividades competitivas na escola?

....................................................................................................................................................

4. Quais consequências negativas apresentam as crianças obesas ou com sobrepeso?

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.

ATIVIDADE 18 – Reflexão sobre o uso da Língua: Palavras sinônimas


São sinônimos ou palavras sinônimas duas ou mais palavras de significado igual ou
aproximado. Por exemplo:

É possível que você esteja se perguntando: Mas por que buraco e furo têm
significado aproximado, e não igual? E eu lhe respondo: porque o buraco é qualquer
pequena abertura redonda ou arredondada (o buraco da fechadura, o buraco do tatu); o
furo é também uma abertura, mas nem sempre redonda ou arredondada. e feita com

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violência, com o uso da forca. Uma bala e uma broca abrem furos. Ninguém diz que a chave
não quer entrar no "furo" da fechadura, nem muito menos que o tatu abriu um "furo" na
terra. Repare que as duas palavras dão ideia de abertura, mas não são sinônimas perfeitas.
As palavras de significado igual, como cooperar e colaborar, se dizem sinônimas
perfeitas. As palavras de significado aproximado, como buraco e furo, se dizem sinônimas
imperfeitas.

5. Observe as palavras destacadas no trecho a seguir.


“Elas também são mais propensas a faltar na escola, especialmente aqueles
com condições crônicas de saúde, como diabetes e asma.”
• Copie dois sinônimos para cada palavra destacada, considerando o contexto.

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

predispostas sérias favoráveis duradouras

6. Copie as palavras retiradas do texto, substituindo ♥ por s ou z.


• Todas as palavras são escritas com s ou com z? Justifique sua resposta.
obe♥idade paí♥es sobrepe♥o pe♥o ca♥as fí♥icas
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
7. As palavras a seguir, retiradas do texto, deveriam estar acentuadas graficamente.
• Copie essas palavras e acentue-as.
serios saude tambem infancia alem
excluidas comentarios sedentarias publica dificil

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

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ATIVIDADE 19 – Produção escrita com revisão de ortografia

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▪ Escreva um pequeno texto sobre o perigo de ter uma má alimentação e sobre o que

as pessoas podem fazer para melhorar a qualidade do que comem.


• Escrita: elabore um rascunho com base nas orientações da professora.
• Revisão: releia seu texto e verifique se empregou bem a pontuação e se escreveu
todas as palavras corretamente.
• Reescrita: passe seu texto a limpo, corrigindo o que for necessário.

....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.

ATIVIDADE 20 – Reflexão sobre o uso da Língua: Palavras antônimas


São antônimos ou palavras antônimas duas ou mais palavras que têm significado
contrário. Ex.:

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1. Complete as frases com antônimos dos termos em destaque:

a) Ao invés de ela ser carinhosa, era ...............................................................

b) Ao invés de ele ter sido conciso, foi ..............................................................

c) Ao invés de ele ter sido gentil, foi .................................................................

d) Ao invés de escassez de alimentos, havia ......................................................

e) Ao invés de ela ser sincera, era ......................................................................

2. Dê o antônimo do que está em destaque:


a) Lugar infecto
b) Aplaudi o orador
c) Facilitar a compreensão
d) Carência de recursos
e) Humilhar os subordinados.
f) Madeira maciça
g) A foz do rio
h) Atitude ignóbil
i) Ter amor à natureza
j) Vidro opaco

3. Depois de identificar as duplas de antônimos, construa uma frase com cada um deles:

diferente/igual teimoso/obediente meigo/carinhoso

distinto/diferente valente/covarde imbecil/inteligente

a) .......................................................................................................................................

b) .......................................................................................................................................

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c) .......................................................................................................................................

d) .......................................................................................................................................

e) .......................................................................................................................................

f) .......................................................................................................................................

g) .......................................................................................................................................

h) .......................................................................................................................................

Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.


ATIVIDADE 21 – Leitura e compreensão textual de dois textos narrativos
Narrativas com narradores diferentes
Os textos narrativos apresentam narrador, que é quem conta a história. O narrador
pode contar todos os fatos da história sem participar dela (narrador-observador) ou como
um participante da história (narrador-personagem).
Texto 1 –
– A cachoeira é a parte mais importante de tudo! – continuou o Sr. Wonka. – Ela
mistura o chocolate! Ela bate, amassa, mexe e remexe! Faz o chocolate ficar leve,
espumoso! [...] A grama que vocês estão pisando, meus queridos, é feita de um novo tipo
de açúcar mentolado que eu mesmo inventei! Por favor, provem! É deliciosa!
Automaticamente, todos se abaixaram e pegaram um pedacinho da grama – todos,
quer dizer, menos Augusto Glupe, que pegou uma mão cheia.
Fonte: Roald Dahl. A sala dos chocolates. A fantástica fábrica de chocolate. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
(Fragmento).

Texto 2 –
– Nasci numa cidade grande, longe das coisas da roça.
Diziam que havia umas árvores, em sítios e fazendas, que ficavam todas floridas de
branco, na primavera. Pareciam um véu de noiva. Essa era a árvore preferida da mamãe. Eu
era um bebê tão lindo, cabelos pretinhos, nariz redondinho!
Assim que abri os olhos, ainda tão pequenina, escutei:
– Ela tem olhos de jabuticaba! – exclamou a enfermeira do hospital.
Fonte: Marismar Borém. Olhos de jabuticaba. Belo Horizonte: Cora, 2016. (Fragmento).

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CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º PERÍODO

1. Responda às questões sobre o texto 1.


a) Sublinhe de vermelho um trecho que mostre a fala da personagem.
Sublinhe de azul a fala de quem está contando a história, isto é, o narrador.
b) É possível saber quem conta a história? Justifique sua resposta.

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c) Que sinal de pontuação indica a separação da fala da personagem e a do narrador


nesse trecho?

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2. Agora, responda às questões sobre o texto 2.
a) A narradora participa da história? Justifique sua resposta.

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b) Quem são as personagens que aparecem nesse trecho da história?

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c) Você já ouviu a expressão “olhos de jabuticaba”? O que você acha que significa
alguém ter olhos assim?
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Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.

ATIVIDADE 22 – Atividade complementar – Produção escrita (mudança do foco narrativo)

O BICHO FLORARAL

A onça estava cansada de ser enganada pela raposa, e mais ainda irritada ainda por
não conseguir pegá-la para fazer um bom guisado. Por isso, resolveu atraí-la à sua furna.

Fez correr a notícia de que tinha morrido e deitou-se no meio da sua caverna,
fingindo-se de morta.

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Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos. [...]

Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/literatura-infantil/o-bicho-folharal. Acesso em 30 dez. 2022.


(Fragmento adaptado).

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Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.

ATIVIDADE 23 – Leitura e compreensão de texto expositivo


A ORIGEM DO CHOCOLATE
CBN GASTRONOMIA | 29/03/2018

Sempre pensamos nas vaquinhas suíças quando falamos sobre chocolate. O país
europeu se tornou uma referência mundial de chocolate de qualidade, mas a sua origem
ocorreu do outro lado do oceano Atlântico.
Como todos já sabemos, o chocolate é derivado do cacau.  O Cacau é uma planta
nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central até a região
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tropical da América do Sul.


Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.c. e vêm da
civilização Olmeca que habitava o México na época. Posteriormente, foram os Maias que
torraram as sementes do Cacau e fizerem com elas uma bebida quente considerada
sagrada. Essa bebida era amarga e geralmente era temperada com baunilha e pimenta. Foi
essa preparação que embarcou no navio de exploradores europeus e começou a ser
consumida na corte espanhola com adição de açúcar.
Rapidamente o Cacau conquistou o paladar dos europeus. Surgiram diversas receitas
com as suas castanhas torradas, mas os suíços que tiveram a grande ideia de misturar o
cacau ao leite e criar o chocolate como nós conhecemos nos dias de hoje.
Fonte: Arian Carneiro de Mendonça. Em: CBN Gastronomia. Disponível em:
https://portalcbncampinas.com.br/2018/03/a-origem-do-chocolate/. Publicado em 29 mar. 2018. Acesso em 02 jan.
2023.

1. Releia esta informação importante que aparece no primeiro parágrafo do texto:


O país europeu se tornou uma referência mundial de chocolate de qualidade, mas
a sua origem ocorreu do outro lado do oceano Atlântico.

• Essa afirmação foi explicada ao longo do texto? Justifique sua resposta.

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2. Qual a função do título?

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3. Na sua opinião, esse texto trouxe informações claras e objetivas sobre o chocolate?

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4. Registre as principais informações do segundo parágrafo.

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5. Quem descobriu o chocolate? E quando isso ocorreu?

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6. Depois dos olmecas, quem passou a fazer uma bebida com as sementes do cacau?

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7. Como era a bebida feita por esse povo?

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8. Por que a bebida era importante para o povo maia?

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9. O que a corte espanhola mudou na preparação dessa bebida em relação aos maias?

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10. Qual foi a ideia dos suíços que aproximou a receita do chocolate da que conhecemos
hoje?

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Uberlândia, _____ de ___________________ de ________.

ATIVIDADE 24 – Reflexão sobre o uso da Língua: Palavras homônimas


São homônimos ou palavras homônimas duas ou mais palavras que têm o mesmo
som ou a mesma forma, mas significado diferente. Ex.:

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1. Algumas anedotas exploram recursos estilísticos, mais precisamente o emprego de


palavras homônimas, para enfatizar de forma contundente o humor. Assim sendo, leia e
identifique tal recurso presente no exemplo a seguir:

Um candidato a juiz de direito, na prova, ao redigir uma sentença, escreveu o seguinte:


“Isto posto, paço a decidir...”
Passo com paço não passa! E não passou no exame.

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2. Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue
corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o _______________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _______________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu viagem.


(cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _________________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à _______________ das dez. (seção/sessão/cessão)

3. Ao considerarmos que o discurso presente nas tiras humorísticas tem por finalidade
retratar uma crítica ligada aos fatos sociais, recorra aos seus conhecimentos sobre as
relações de significado estabelecidas entre as palavras, relacionando-as com base no
referido diálogo, o qual retrata a modalidade citada.

- Pai, qual é a diferença entre infração e inflação?

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- Bem, infração é quando alguém sabe que cometeu um erro e... É punido!
- E inflação?
- Bem, aí é quando ninguém sabe quem cometeu um erro e... Todos são punidos!

a – A explicação proferida pelo pai em resposta ao questionamento do filho está correta?

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b – Qual a crítica implícita no discurso retratado?

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