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FATOS JURÍDICOS

FATO
JURÍDICO FATOS JURÍDICOS PREVISÍVEIS
FATOS EM ORDINÁRIO
Morte, nascimento, decurso do tempo, maioridade, etc.
JURÍDICOS SENTIDO
FATOS* ESTRITO
COM
RELEVÂNCI EXTRA FATOS JURÍDICOS IMPREVISÍVEIS
SEM ORDINÁRIO Caso Furtuito e força maior
A JURÍDICA VONTADE
HUMANA

ATO-FATO Sem previsão legal, são os atos praticados com desprovimento de consciência, como aqueles praticados por incapazes. Entretanto, podem gerar consequências jurídicas.

ATO ATO
JURÍDICO JURÍDICO Art. 185 CC. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.
EM SENTIDO
ESTRITO
COM  Vontade humana voltada para a prática do ato
VONTADE  As consequências estão na lei e não podem ser alteradas pelas partes
HUMANA ATOS GERAIS
ELEMENTOS DE
REQUISITOS DE VALIDADE HIPÓTESES DE NULIDADE
EXISTÊNCIA
(Art. 104 CC) (Art. 166 CC)
(Conceito doutrinário)
 O motivo determinante,
VONTADE LIVRE E DE BOA-FÉ comum a ambas as partes,
Art. 104 a 184 CC for ilícito
 Vontade humana voltada para a  Celebrado por pessoa
AGENTE CAPAZ absolutamente incapaz
consequência do ato
 As consequências são definidas pelas LÍCITO  For ilícito, impossível ou
partes POSSÍVEL indeterminável o seu objeto
OBJETO
DETERMINADO ou
*FATOS DETERMINÁVEL
LÍCITO FINALIDADE NEGOCIAL
TODOS OS NEGÓCIO  Não revestir a forma
 Adquirir direitos
ACONTECIME JURÍDICO prescrita em lei;
 Modificar direitos
NTOS DA  For preterida alguma
 Extinguir direitos
VIDA solenidade que a lei considere
CONTRATOS E  Conservar direitos
Forma prescrita ou não defesa essencial para a sua validade;
TESTAMENTOS FORMA
(proibida) em lei  Tiver por objetivo fraudar lei
AUTONOMIA PRIVADA imperativa;
 Limitada em função da  A lei taxativamente o declarar
constitucionalização do Direito Civil, nulo, ou proibir-lhe a
priorizando a DIGNIDADE DA PESSOA prática, sem cominar sanção.
HUMANA Não havendo qualquer dos
 Logo, a autonomia privada se limita à requisitos de validade, o
Não havendo os
função social e à boa-fé objetiva do negócio jurídico é:
elementos de
negócio jurídico. existência, o negócio
jurídico é NULO (Nulidade Absoluta) + Simulação (Art. 167)
Art. 166 CC
Art. 167 CC
INEXISTENTE
ANULÁVEL (Nulidade Relativa)
Art. 171 CC
ILÍCITO Art. 187 CC. Exercício do direito que excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico e social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes

RESP. CIVIL
OBJETIVA  Conduta humana voluntária e consciente
 Capaz de gerar dano
 Necessário nexo causal
 Constitui abuso de direito
RESP. CIVIL Art. 186 CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
SUBJETIVA exclusivamente moral, comete ato ilícito.
 Conduta humana voluntária e consciente (ação ou omissão)
 Capaz de gerar dano
 Necessário nexo causal
 Imbuída de culpa no sentido geral (negligência, imprudência e voluntariedade)
NULIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS – LATU SENSU
NEGÓCIOS JURÍDICOS NULOS NEGÓCIOS JURÍDICOS ANULÁVEIS
HIPÓTESES DE NULIDADE: Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - por incapacidade relativa do agente;
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; credores.
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

SIMULAÇÃO
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma.

§ 1° Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:


I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais
realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio


jurídico simulado.

NULIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

NULOS
NULO
ART. 166 ART. 167
ANULÁVEIS
ANULÁVEL ART. 171
INCAPACIDADE RELATIVA DO AGENTE ERRO DOLO COAÇÃO

COAÇÃO ESTADO DE PERIGO LESÃO FRAUDE CONTRA CREDORES

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