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NATAL/RN
2018
ALLAN KARDEC DE PAIVA
NATAL/RN
2018
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Ronaldo Xavier de Arruda - CCET
BANCA EXAMINADORA
The present work deals with the use of games in the teaching of Physics, whose
product is the Didactic Domino of Physics. Our expectation was to develop an
educational product that favored learning the concepts of greatness and principles in
Physics Teaching. The High School, currently, undergoes reforms that are advocated
by the Brazilian Educational System. Full-time school, encouraging different
methodologies, changing the school curriculum is now a fact that students and
teachers need to deal with. The active and participative methodologies need to be of
domain of the pedagogical teams and to be part of the planning of the teacher, so
that the classes are more dynamic and there is greater involvement of the students.
The Didactic Domino of Physics Game can be extended to all contents and themes
of High School, but for the convenience of the school and the moment of the
sequencing of the content taught, the subject Hydrostatic was contemplated. The
game developed seven concepts: Density, Pressure, Buoyancy, Surface Tension,
Stevin's Law, Pascal Principle, and Archimedes' Principle. We carried out an initial
questionnaire with the students, which showed us some previous knowledge about
the subject and the students' perception about the teaching of Physics, showing that
despite having some notion of concepts, most of the students consider the contents
of Physics important, but very complex and difficult to learn. After conception,
modeling and application of the game with the students, we verified that the
objectives were reached, surpassing our expectations regarding the ability to
mobilize previous knowledge, develop collaborative and teamwork, and foster
students' spontaneous research on the theme. In our conclusion, we affirm that the
Didactic Domino of Physics Game is, therefore, a support material for teaching
planning, which has a playful and easy to handle character, with simple rules, but
which leads the student to memorize concepts, understanding from the verbalization
of the concepts and answers of the real questions that relate theory and practice,
favoring a meaningful learning, appropriate even for scientific literacy. This study was
financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
superior – Brasil (CAPES) – Finance Code 001.
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 15
2 OBJETIVOS ........................................................................................... 19
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 89
APÊNDICE..................................................................................................... 96
1 INTRODUÇÃO
Orientações para o Ensino Médio, entre outros autores que tratam do assunto,
inclusive a exposição de motivos que justificam a Reforma do Ensino Médio. Nesta
seção tratamos ainda sobre Física Conceitual como ponto de partida para nosso
estudo.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Teorias
Referencial
re Informações Produto Aplicação do
teórico técnicas educacional produto
educacional
Estudos
A tarefa de ensinar, por mais perfeita que seja não garante por si só o
sucesso na aprendizagem. O docente pode preparar uma aula utilizando os
melhores recursos disponíveis no mercado, em termos de equipamentos, fazer uma
coreografia didática excelente, trazer contexto do cotidiano para a aula e ter bom
domínio dos conteúdos programáticos, falar com eloquência, etc. Porém, há de se
considerar que a aprendizagem acontece no estudante que está, por sua vez,
condicionado a outras variáveis pessoais que o professor não é capaz de mudar. De
acordo com uma pesquisa feita por Libanêo “O que os alunos criticam é o ensino
tradicional, isto é, um sistema de relações centrado apenas na didática da
transmissão de informações que reduz o estudante a um sujeito que recebe
passivamente essa informação” (LIBANÊO, apud SILVA; PAIVA; NETO, 2010, p.5)
21
É fácil falar, mas difícil fazer. A escola real é muito mais complexa do que os
instrumentos disponíveis para descrevê-la ou analisá-la. Mais do que isso,
propostas, como resultado de práticas e reflexões, apenas sinalizam
possíveis caminhos e não podem (nem deveriam) dar conta de propor
receitas de mudanças. Em tempos de mudança, a situação é
particularmente estressante, pois é preciso encontrar opções novas,
modificar hábitos, romper com rotinas, quase sempre sem a certeza nem a
segurança das vantagens e desvantagens dos esforços desenvolvidos.
(KAWAMURA; HOUSOME, 2003 p.22)
Os dados apresentados não são ignorados pelos docentes e a cada ano que
passa, os afetam profundamente, e nos remete a alguns questionamentos sobre as
dificuldades do processo ensino e aprendizagem, em particular do Ensino de Física,
matéria que os estudantes naturalmente alegam ter dificuldade e desinteresse.
Sabemos que o ensino de física no Ensino Médio não tem por objetivos,
formar Físicos, nem seus conteúdos se destinam apenas para o ingresso em cursos
superiores, como exigido em vestibulares e Exame Nacional do Ensino Médio-
ENEM, nem também conseguimos dar conta de conhecermos tudo que nos cerca.
Então podemos fazer duas indagações: Por que então ensinar Física? Para quem
ensinar Física?
Você sabe que não pode se divertir em um jogo a menos que conheça
suas regras, seja ele um jogo de bola, um jogo de computador ou
simplesmente um passatempo. Da mesma forma, você não pode apreciar
plenamente o que o cerca até que tenha compreendido as leis da natureza.
A física é o estudo dessas leis, que lhe mostrará como tudo na natureza
está maravilhosamente conectado. Assim, a principal razão para estudá-la é
24
Em seu livro Física Conceitual, Paul Hewitt (2015), afirma que a física é mais
do que um ramo das ciências da natureza, pois trata de elementos fundamentais
como a energia, as forças, os movimentos, a matéria, o calor, a luz e estrutura dos
átomos. A física e seus conceitos fundamentais dão sustentabilidade a outras
ciências mais complexas como Química que estuda as moléculas e átomos, bem
como suas combinações Inter atômicas e intermoleculares, na formação do mais
variados tipos de materiais e a Biologia, que estuda a matéria viva, incluindo os
reinos animal e vegetal. Dessa forma a compreensão das ciências passa, portanto,
pela compreensão dos conceitos de física.
Qual seria então a melhor maneira de transmitir os vários conceitos que são
mostrados e ensinados em uma classe para que todos os alunos e alunas possam
receber e usar tais informações? Como se pode entender que temas individuais é
parte integrada, que são construídas umas sobre as outras? Como podemos abrir
“as mentes” dos nossos alunos e alunas para que entendam que as teorias, os
conceitos e as fórmulas é que abrirão as portas ao longo de suas vidas?
Nos últimos anos uma das questões mais discutidas entre educadores e
pesquisadores da área de educação, está relacionada à metodologia de ensino
adequada à realidade do educando. Busca-se um modelo de ensino que possa
motivar o gosto pela Física.
De acordo com Marta Kohl de Oliveira (2001) quando traz à tona a realidade
do professor, que como adulto, seja tanto em relação ao trabalho, como nas
relações interpessoais, difere da realidade da criança e do adolescente. Ele, o
professor ou aprofessora, traz uma história mais longa e com certeza mais
complexa, quanto a reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo, sobre o outro,
28
Significativa
Descoberta
Estrutura Processo
Aprendizagem
Cognitiva Continuo
Mecânica
30
Esse tipo de postura pode ser identificado por vários fatores, dentre eles se
destacam o fato de já estar acostumado com aulas e avalições que exijam respostas
rápidas, idênticas ao gabarito, sem exigência de maturidade e estilo individual, como
também o fato de não haver tido tempo, estímulo ou material adequado para uma
aprendizagem significativa.
Destacamos que essa questão tem que ser bem entendida pelo professor ou
professora, que ao preparar uma determinada aula ou material instrucional poderá
favorecer ou não o processo de aprendizagem significativa.
Para Huizinga (2000), o termo Lúdico vem do latim ludos que remete para
jogos e divertimento. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que
dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está
relacionado com o ludismo, ou seja, atividades relacionadas com o ato de brincar.
Estimulam a integração, possuem regras mais simples com maior foco no
desenvolvimento da inteligência motora.
Um bom jogo deve ser interessante e desafiador, deve permitir que avalie
seu desempenho, o resultado deve ser claro para que ela consiga se avaliar
e criar novas tentativas, além de proporcionar a participação do grupo todo
durante todo o jogo. O jogo deve proporcionar um contexto estimulador da
atividade mental com sua capacidade de cooperação, sendo esse jogado de
acordo com as regras pré-estabelecidas. (MENDES e TROBIA, 2015, p5)
O jogo para ensinar física, portanto, deverá ter como objetivo auxiliar na
apresentação do conteúdo, desenvolver a aquisição de habilidades, favorecer o
trabalho em equipe, bem como levar o aluno ou aluna a um momento de
aprendizagem e desenvolvimento de conceitos mais complexos e elaborados.
É um fato notório que o homem sempre esteve cercado por água e ar desde
sua consciência existencial, essa percepção tornou-se mais acentuada quando ele
interagiu com o meio ambiente, onde coube-lhe algumas perguntas como:
- Por que quando jogamos uma pedra num lago, ela afunda?
Essa parafernália trazida pelo mundo das novas tecnologias, apenas nos faz
mudar os tipos de perguntas, ou simplesmente permutá-las por outras que se
proporcionem ao nosso contexto atual, como:
4.1.1 Fluido
Líquidos
Fluido
Gases
Ora, é sabido que em Física Básica, a matéria pode assumir três estados
físicos: sólido, líquido e gás. Quando se define fluido como uma substância que
pode fluir, isso pode nos levar a alguns equívocos, pois, areia fina também pode
40
UNIDADES DE VOLUME
C) litro – l
ሬሬԦ
𝑷
A1
41
ሬ𝑷
ሬԦ
A2
Perceba que na figura 4.2 temos um bloco retangular apoiado pela área A 1,
e na figura 4.3 o mesmo bloco apoiado pela área A 2. Como o peso do bloco é o
mesmo nas duas situações e a área A1 é maior que a área A2, a pressão nos blocos
são diferentes em cada situação, podendo ser calculada através da equação 4.1.
𝐹
𝑃= (Equação 4.1)
𝐴
Onde:
P é a pressão
UNIDADES DE PRESSÃO:
C) unidade prática
𝑚
𝑑= (Equação 4.2)
𝑉
UNIDADES DE DENSIDADE
A) no sistema internacional – SI
C) unidade prática
densidade do fluido é igual à densidade do corpo a ser imerso, ele nem afunda, nem
flutua, permanece em equilíbrio.
E = PV (equação 4.3)
P = d· g· h (equação 4.8)
49
PB – PA = d· g· h (equação 4.9)
PB + ∆PB – PA – ∆PA = PB – PA
HIDROSTÁTICA
estuda
escoa
Gases FLUIDOS
escoa
exerce Líquidos
pontes
Pressão Tensão
Superficial
intensiva constante
água
profundidade propriedade
Volume
peso
Empuxo
Stevin
massa
equação relação
propriedade
deslocado
pontos Densidade
Arquimedes
Pascal equação
54
Por convicção não mais nos dedicamos a nenhum tipo de jogo, mas o tempo
empregado e o domínio de regras e jogos nos inspiraram a idealizar uma ferramenta
didática que unisse o útil ao agradável, ou seja, jogar e estudar física
simultaneamente, combinando os conceitos da física, com a ideia empregada nas
regras do jogo de dominó tradicional dando origem, portanto produto educacional
para o ensino de Física.
No dominó tradicional, nós temos 28 peças cada uma delas com duas
pontas, onde em cada ponta é composta por representação numérica de zero a seis,
cuja denominação, é dada pelas seguintes nomenclaturas: o zero é o branco, o um é
o ás, o dois é o duque, o três é terno, a quadra é quatro, a quina cinco e a sena é o
seis, distribuídas pela combinação, conforme ilustramos na figura 5.1
56
Como todo jogo, o DDF também tem regras, que por consequência tem a
sua base referenciada na regra principal no jogo de dominó tradicional, ou seja a
assim como a peça a ser jogada, deve ter o mesmo valor numérico da peça que
está sobre a mesa, no DDF, a peça a ser jogada deve ter o mesmo ícone da peça
sobre a mesa.
1 – Vetores
2 – Grandezas adimensionais
3 – Grandezas escalares
4 – Grandezas vetoriais
5 – Sistemas de unidades
6 – Referenciais
7 – Movimento e repouso
1 – Força
2 – Velocidade
3 – Aceleração
4 – Newton
5 – Inércia
58
6 – Ação/Reação
7 – Princípio Fundamental
DDF: Hidrostática
1 – Densidade
2 – Pressão
3 – Empuxo
4 – Tensão superficial
5 – Lei de Stevin
6 – Princípio de Arquimedes
7 – Princípio de Pascal
DDF – Termodinâmica
1 – Temperatura
2 – Calor
3 – Lei zero
4 – Entropia
5 – Energia interna
6 – Primeira lei
7- Segunda lei
DDF: Eletrodinâmica
1 – Resistor(R)
2 – Capacitor(C)
3 – DDP(U)
4 – Amperímetro (A)
5 – Voltímetro (V)
7 – Lei de Ohm
59
DDF: Optica
1 – Reflexão
2 – Refração
3 – Índices de Refração
4 – Leis de Snell
5 – Leis de Gauss
6 – Eclipse
7 – Dispersão da luz
1 – Fóton
2 – Função Trabalho
3 – Frequências de corte
4 – Dualidade da luz
5 – Constante de Planck
6 – Efeito fotoelétrico
7 – Estados quânticos
60
5.2.1 Planejamento
a) Na escola
jogo DDF. A princípio, nossa intenção foi o de tratar o tema Física Moderna, pela
sua característica de inovação e possível despertar do interesse dos alunos, ou
Termodinâmica, ao qual já havíamos iniciado o processo de tratamento visual do
DDF-Termodinâmica.
Nossa intenção foi deixar o produto mais atraente, mais dinâmico e passar
informações através de imagens (ícones), utilizando o menos de texto possível.
Todos os ícones foram especialmente criados para esse trabalho, e as cores
escolhidas tiveram a intenção de deixar o jogo visualmente bonito, alegre e divertido.
62
Para que o jogo fosse utilizado simultaneamente por vários grupos, foi
necessário a montagem de sete kits composto de 28 peças, 7 cartas conceitos, 21
cartas Aplicação (passe) e cartela com regras do jogo e um caixa para acondicionar
o material.
Figura 5.3 - Montagem das Cartas DDF Figura 5.4 Adesivo das peças DDF
63
Figura 5.7 Composição do Kit DDF Figura 5.8 Kits DDF Montados
64
Total 69 100
Total 69 100
Total 69 100
66
(aluno turma A)
(aluno turma B)
(aluno turma A)
(aluno turma B)
67
(aluna turma A)
90.0%
80.0%
70.0%
60.0%
50.0% domínio
noção
40.0%
sem noção
30.0%
20.0%
10.0%
0.0%
questão 1 questão 2 questão 3
68
Aluno turma A
Aluno turma A
Aluna turma B
Aluno turma B
70
De acordo com a tabela 5.5, quando perguntado sobre o que acontece com
a pressão quando se mergulha, obtivemos 66,7% de respostas que associam
aumento de pressão ao mergulhar, sendo maior a pressão quanto mais profundo for
o mergulho. Consideramos, porém, significativa a quantidade de 29% dos alunos
que não conseguem fazer a relação entre a teoria e prática relativa a pressão,
representado pelas seguintes respostas:
Aluna turma A
Aluna da turma B
Aluno da turma A
Aluno da turma B
aluna - turma A
aluno turma B
aluno turma A
aluna turma B
100.0%
90.0%
80.0%
70.0%
60.0%
sim
50.0%
parcial
40.0% não
30.0%
20.0%
10.0%
0.0%
questão 4 questão 5 questão 6 questão 7
Sim 36 52,2
Não 18 26,1
Às vezes/raramente 15 21,7
Total 69 100
73
Sim 64 92,8
Não 4 5,8
Às vezes/raramente 1 1,4
Total
69 100
Sim 10 14,5
Não 54 78,3
Às vezes/raramente 5 21,7
Total 69 100
100.0%
90.0%
80.0%
70.0%
60.0%
sim
50.0%
não
40.0% as vezes
30.0%
20.0%
10.0%
0.0%
questão 8 questão 9 questão 10
76
Quando o jogador(a) não tinha uma pedra com o ícone disposto na mesa ele
pedia ao aluno(a) monitor(a) à Carta Aplicação da vez, que era lida e respondida
pelo jogador(a). Em algumas ocasiões o professor era chamado, quando as
respostas não eram iguais às sugeridas na carta Aplicação. Neste momento, alguns
alunos(a) consultavam livros, outros colegas e o professor para avaliar a sua
resposta. Ocasionalmente, apareceram alunos(a) que fizeram o papel de “peru” do
jogo, exibindo o livro e dizendo “aqui tá assim, ô!”. Houve momentos em que o jogo
precisou parar para que fossem comparadas as afirmações com os textos
consultados, culminando com o parecer final do professor.
Aluna 1 turma A.
Aluno 2 turma A.
Aluno 3 turma B
Aluno 4 turma B
81
Aluna 5 turma A.
Aluna 6 turma A.
Aluno 7 turma B
Ótimo 54 78,2
Bom 12 17,6
Regular 2 2,8
Indiferente 1 1,4
Total 69 100
82
17.6%
ótimo
bom
regular
indiferente
78.2%
Pergunta 2: Dos conceitos estudados, qual foi o que lhe chamou mais
atenção?
Aluno 8 turma B.
Aluno 9 turma B.
83
Aluno 10 turma A.
Aluna 11 turma A.
Pressão 14 20,3
Empuxo 17 24,7
Densidade 11 15,9
Total 69 100
84
conceito interessante
15.9%
20.3%
pressão
tensão superficial
empuxo
24.7%
densidade
39.1%
noção do tema trabalhado no jogo, mas que também não se interessam muito por
aulas tradicionais, as quais acham chatas, repetitivas especialmente às aulas de
Física ministradas de forma puramente teórica.
Destacamos que, por parte dos alunos e alunas, a Física é muito importante.
Afirmaram que é um conhecimento essencial para compreensão do mundo em que
vivemos, porém a utilização de ferramentas matemáticas, de certa forma muito
exagerada, na visão dos alunos e alunas, torna mais difícil o entendimento e
aprendizagem dos conteúdos estudados em sala de aula.
passes, percebemos que houve significativa diferença entre as turmas, onde a turma
A precisou de mais tempo que a turma B, solicitando a intervenção do professor
durante a partida por mais vezes.
Houve sugestões dos alunos e alunas para outras aplicações do DDF, tais
como a sua utilização para outros conteúdos, seja para a realização de atividades
mais lúdicas como um campeonato entre os alunos e alunas. Houve até que
quisesse saber onde comprar o jogo.
O bicho não é tão feio quanto parece, quando as situações são enfrentadas
com todos fazendo o seu papel. Foi um resultado muito bom
.
91
7 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
DOCA, Ricardo H.; BISCUOLA, Gualter José; BÔAS, Newton Villas. Mecânica:
Tópicos de física, 1. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física. 8ª. ed. Rio de Janeiro: LTC,
v. 2, 2009
HEWITT, Paul G. Física conceitual , tradução: Trieste Freire Ricci ; revisão técnica:
Maria Helena Gravina. – 12. ed. – Porto Alegre : Bookman, 2015.
MARTINI, Glória; et al. Conexões com a Física 1. Mecânica Física do século XXI.
2 ed, São Paulo, Moderna, 2013
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas
leituras. Campinas: Mercado das letras, 2001.
95
SANT’ANNA, B.; REIS, H. C.; MARTINI, G.; SPINELLI, W.. Conexões com a Física.
São Paulo: Moderna, 2010.
SARDELLA, D. Curso Completo de Química vol. Único 2 ed. São Paulo: Ática,
1999
SILVA, Alessandra R.; PAIVA, Allan K.; NETO, Miguel A.L. – A importância das
Metodologias Ativas e Participativas no Processo de Ensino-Aprendizagem.
2010. Artigo Científico (Especialização em Docência do Ensino Superior).
Universidade Potiguar, Natal, RN
APÊNDICE – A
PRODUTO EDUCACIONAL
NATAL/RN
2018
97
APRESENTAÇÂO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE EQUAÇÕES
SUMÁRIO
4 – REFERÊNCIAS ..................................................................................... 31
5 – ANEXOS ................................................................................................ 32
102
Dessa forma iremos nos deter à explicação dos conceitos estudados, para o
desenvolvimento do Jogo, contudo cada professor deve ter seu próprio
planejamento, o que desembocará em escolha diferente do bloco de conceitos.
É um fato notório que o homem sempre esteve cercado por água e ar desde
a sua consciência existencial, essa percepção tornou-se mais acentuada quando
ele interagiu com o meio ambiente, onde coube-lhe algumas perguntas como:
- Por que quando jogamos uma pedra num lago, ela afunda?
Essa parafernália trazida pelo mundo das novas tecnologias, apenas nos faz
mudar os tipos de perguntas, ou simplesmente permutá-las por outras que se
proporcionem ao nosso contexto atual, como:
1.1.1 Fluido:
Líquidos
Fluido
Gases
Figura 1.1 Classificação de fluido
104
Ora, é sabido que em física básica a matéria pode assumir três estados
físicos: sólido, líquido e gás. Quando se define fluido como uma substância que
pode fluir, isso pode nos levar a alguns equívocos, pois, areia fina também pode
fluir. Aí fica a pergunta: a areia é um fluido? Para responder essa questão, é
aconselhável que haja um refinamento na conceituação de fluido, usando-se o termo
“fluido ideal”, fazendo-se menção as propriedades macroscópicas e microscópicas,
da substância avaliada, seja ela gás ou líquido.
UNIDADES DE VOLUME
C) litro – l
A1
ሬ𝑷
ሬԦ
A2
Perceba que na figura 1.2 temos um bloco retangular apoiado pela área A 1,
e na figura 1.3 o mesmo bloco apoiado pela área A 2. Como o peso do bloco é o
mesmo nas duas situações e a área A1 é maior que a área A2, a pressão nos blocos
são diferentes em cada situação, podendo ser calculada através da equação 1.1.
𝐹
𝑃= (Equação 1.1)
𝐴
Onde:
P é a pressão
UNIDADES DE PRESSÃO:
C) unidade prática
𝑚
𝑑= (Equação 1.2)
𝑉
UNIDADES DE DENSIDADE
A) no sistema internacional – SI
C) unidade prática
ao fato da existência das pontes de hidrogênio, que são ligações entre o átomo de
hidrogênio e átomos com maior eletronegatividade, como o flúor, oxigênio e o
nitrogênio.
E = PV (equação 1.3)
P = d· g· h (equação 1.8)
PB – PA = d· g· h (equação 1.9)
PB + ∆PB – PA – ∆PA = PB – PA
HIDROSTÁTICA
estuda
escoa
Gases FLUIDOS
escoa
exerce Líquidos
pontes
Pressão Tensão
Superficial
intensiva constante
água
profundidade propriedade
Volume
peso
Empuxo
Stevin
massa
equação relação
propriedade
deslocado
pontos Densidade
Arquimedes
Pascal equação
O DDF tem por base a ideia do dominó tradicional com a inserção de cartas
complementares, que tem como objetivos facilitar o entendimento do conceito e sua
relação com situações reais do dia a dia. Para modelagem do produto aplicado em
nosso estudo, utilizamos a seguinte composição:
1 caixa de madeira
7 cartas Conceito
Figura 2.1 caixa de madeira com tampa Figura 2.2 caixa de madeira com visualização
das peças.
Figura 2.3 primeira interpretação visual dos ícones propostos – agosto- 2017.
118
Cartas Conceito
1 – Densidade(d)
É a propriedade das substâncias,
que associa a massa com o
volume ocupado. É uma
grandeza que expressa a razão
entre a massa(m) de um corpo e
o volume(v) por ele ocupado.
Matematicamente, podemos
expressar a densidade como:
d=m/V
Carta Passe
PERGUNTA
1 – Escolha o material para montar as peças do jogo. O material pode ser: madeira
(resto de ripa ou caixote), EVA, papelão, outros.
Objetivo:
Número Participante:
Como jogar:
escolher 7 pedras.
2. Partida - O jogo pode ser individual ou em duplas.
A sequência sugerida por nós na figura 3.1, para aplicação do jogo, pode se
dá pelas etapas detalhadas a seguir, contudo, fica a critério do professor/professora,
dá uma aula expositiva e dialogada sobre o assunto a ser abordado, antes do jogo,
ou depois deste.
Questionário
re
Orientação
Regras Jogo Avaliar
Aula
4 – REFERENCIAS
DOCA, Ricardo Helou; BISCUOLA, Gualter José; BÔAS, Newton Villas. Mecânica:
Tópicos de física, 1. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual, tradução: Trieste Freire Ricci ; revisão técnica:
Maria Helena Gravina. – 12. ed. – Porto Alegre : Bookman, 2015.
MARTINI, Glória; et al. Conexões com a Física 1. Mecânica Física do século XXI.
2 ed, São Paulo: Moderna, 2013.
MOREIRA, M. A.. Teorias de aprendizagem. 2. ed. ampliada São Paulo: EPU, 2011.
SANT’ANNA, B.; REIS, H. C;MARTINI, G.; SPINELLI, W.. Conexões com a Física.
São Paulo: Moderna, 2010.
SARDELLA, D. Curso Completo de Química vol. Único 2 ed. São Paulo: Ática,
1999
Escola _________________________________
Turma___________________________________
Questionário – Diagnóstico
ANEXO N
Escola _________________________________
Turma___________________________________
Ilma. Sra.
Profa. Sandra Maria de Oliveira Pimentel
Diretora
Centro Estadual de Educação Profissional – CEEP - Lourdinha Guerra
Atenciosamente,
Coordenador
MNPEF– Polo 51
142
ANEXO B – Esboços
143
Escola _________________________________
Turma___________________________________
Questionário – Diagnóstico
Turma___________________________________