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Nem o elfo mais velho sabe da origem correta de Gnórilen, mas todas as histórias da raça

contam de uma bela elfa com a voz doce e solidária, ela vivia na capital Lithlinen e era feliz, todos
paravam em sua infância para ouvi-la cantar. Em sua adolescência fora aceita em escolas de magia,
porém sempre cabulava aulas para cantar, escrever poemas e pesquisar as reações das pessoas. Dois
pontos de destaque no início de sua vida, o estupro sofrido por um professor, e a consequente
gravidez.
Sem ter coragem de realizar um aborto pois as taxas de natalidade élficas são muito baixas,
ela abandona a academia e a cidade alta, vivendo da voz, criou sua filha e ela era sua vida el luz, a
magia veio fácil as duas, e ela percebeu que apesar de vários anos terem transcorridos ela tinha
saudades da cidade alta e fala sobre isto a sua filha, que fora criada sem saber de sua origem, apenas
que ela era algo muito especial.
A criança era astuta e tinha muita inteligência, ela desejava muito ter liberdade de ir e vir,
mas seus dons arcanos faziam com que ela ficasse muito tempo estudando, após algum tempo a
menina começou a perceber o efeito que sua mãe tinha nos machos de todas as espécies e criou a
magia alter person, ela já era parecida com a mãe e assim ela podia sair como adulta e passear.
Muito ela aprendeu nestas escapadas, mas o destino resolve unir mãe e filha de uma maneira
cruel, quando ela tinha pouco mais de 60 anos o mesmo que ocorreu com sua mãe ocorrera com ela,
com a diferença de ter sido um ser humano, o fruto fora um meio elfo disforme que chocou a
jovem, sua mãe a apoiara durante a gravidez, mas nem mesmo ela conseguia lidar com o rancor e
desprezo que a filha tinha para com a seu neto. Deste ponto em diante a nova mãe decidiu que ira
morar na cidade alta. Usara todas as artimanhas e subterfúgios para entrar na academia, e no meio
destes subterfúgios ela casara com um velho que a indicara a academia. Com seu talento e bajulação
correta ela quebrou recordes de velocidade de melhoramento, e aprendizado. Ela acreditava que seu
passado fora deixado para trás quando fora informada que para se formar na academia ela precisaria
informar o nome do Pai, mas já faziam mais de 100 anos que ela não via a mãe e o filho. Mas ela
ainda sim se disfarçou e foi até a casa onde ela morava, uma outra família morava lá que avisara
que a bela elfa fora embora comprara uma casa na base das montanhas próximo de um pequeno rio.
Como a informação era importante ela se dirigiu ao ranchinho, la ela encontrou sua mãe, ela
perdera sua beleza… como se fosse um tico-tico alimentando um cuco… o rapaz não estava lá. Sua
mãe parecia triste, mas era adamante em não afirmar a ela o nome de seu pai.
Quando ela viu que nada faria ela mudar de ideia ela mudou a abordagem, e convidara sua
mãe para um jantar na taverna da cidade, a mãe aceitou com a condição que ela pudesse falar a sua
filha sobre Noah.
Ela ouvia pacientemente a mãe falar de seu neto e escolhia momentos oportunos para drogá-
la para obter a verdade, aos poucos as drogas foram fazendo efeito e a inibição caiu e sua mãe falou
o nome do seu atual marido… após o choque ela cuidara de sua mãe e levara ela para casa.
Com os pensamentos fervilhando, ela não sabia o que fazer, Noah não estava em casa de
novo, ela deixara a mãe na casa dela e voltava a cidade alta.
Nos meses seguintes seu marido não conseguia arrancar nenhuma resposta a cerca do que
haveria mudado, ele não sabia de sua conexão, achava apenas que eram os nervos pre-formatura,
mas a elfa tinha outros planos, e apesar de poucos saberem ela era muito mais avançada que seus
colegas formandos, já dominando magias extremamente complexas e criando outras… nem seu
marido desconfiava que ela secretamente estava copiando todo seu grimório.
Poucos meses antes da formatura ela teria usado toda sua influência e perspicácia para
passar uma nova lei élfica que previa uma vingança adequada a um crime.
Seu marido continuava sem companhia na cama.
No dia de sua formatura um círculo da verdade era posto ali no centro de todos os anciões da
academia, e todos os formandos ali entravam e falavam a quem agradeciam, seus desejos e
desafetos. Na vez dela ela entrou no círculo com componentes mágicos para uma magia nova que
ela havia criado. Ela escolhera roupas que demonstrassem suas formas que agradavam a grande
maioria, com um passo firme ela se pôs a inquisição. A primeira pergunta era a já esperada a quem
você agradece.
– Venho aqui agradecer a minha mãe, pela vida e ensinamentos, meus professores pelo empenho a
mim dedicados e auxílio na busca da autoperfeição.
Um certo murmúrio passou por todos, pois era costume agradecer ambos os genitores. Mas
os costumes devem ser seguidos e a segunda pergunta fora realizada:
– A partir de agora quais são seus objetivos?
– Demonstrar a perfeição de nossa nobre raça, nossa superioridade arcana e tecnológica para todos
que desejem ver.
Naquele momento ela percebeu uma figura pequena escondida próxima as tesouras do forro,
uma pequena pomba, sua mãe estava ali vendo ela… mas antes que ela pudesse divagar muito
profundamente a terceira pergunta fora realizada.
– Quem é seu principal desafeto? E o que Você deseja fazer para ele?
– Meu principal desafeto é meu pai biológico que abusou de sua posição para estuprar minha mãe.
E meu desejo é usar uma magia para castigá-lo.
Apenas seu orientador ficou preocupado com isto pois via o quanto ela melhorara nos últimos
meses… e perguntou se isto mataria seu desafeto. E ela respondeu que não, que queria apenas que
ele tivesse uma ideia do que foi para mãe dela abandonar tudo que lhe era querido por algo fora de
seu controle.
– Muito bem criança qual o nome do seu pai?
– Lorde Lithlor…
– Por que chamas seu marido jovem? Não foi esta a pergunta.
– Não senhores, Lorde Lithlor é meu pai eu casei sem saber disto, mas desconfio que ele saiba que
sou filha de minha mãe, apenas não filha dele.
Após o choque de todos com o lorde foi posto dentro do círculo da verdade e fora obrigado a dizer
todos os nomes das pessoas que ele abusara no passado, vários nomes surgiram mulheres homens e
alguns até crianças, outros lordes pediam pela cabeça dele já que o estupro é extremamente mal
visto. Mas foi dado o direito a ela de castar a magia de sua escolha em cima dele.
A magia era uma obra-prima, sem nome ainda durante sua execução vários professores se
olhavam procurando alguém que reconhecesse o que era aquilo… ao fim de um minuto todo poder
arcano e capacidade de interagir com a magia fora retirada dele, sim era verdade que agora ele era
imune a magia, mas seu ganha pão estava fora de seu alcance. Quando todos perceberam o que fora
ali realizado todos se afastaram do antigo lorde mago.
A magia fora custosa e esgotara as energias da jovem maga, mas ela teve sua vingança.
Aquele que acabara com a vida da sua mãe fora punido.
Após a formatura ela foi a casa de sua mãe agradecê-la por sua presença indireta, mas a mãe
negou sua presença lá, naquela noite ela teve um sonho. Uma voz fala a alma dela que os males que
ela havia feito voltariam para atormentá-la no futuro, e que ela agora seria uma nova entidade.
Ela volta a cidade e academia, seu poder em muito elevado, mas resolve esconder de todos a
misteriosa sensação/voz. Logo, muito rapidamente para os padrões elficos, ela viraria líder da
cidade de Lithlirien e a transforma na capital das pesquisas arcanas dos elfos, a cidade cresce e
todos percebem que ela não envelhecera nem um dia após a formatura. Pessoas começam a adorá-la
e estranhamente começam a receber poderes mágicos por isto, e um culto se inicia entre os elfos
altos. Pouco mais de uma geração passa quando Gnolórien engravida novamente, ela leva a criança
até sua mãe para mostrar o quão perfeita era a criança que ela daria o nome de Filha da Lua na
língua antiga sua mãe ficou feliz pelo sucesso que a filha estava fazendo mas uma tristeza
permanecia em seu olhar. Quando Gnolórien saiu de seu êxtase da maternidade e percebeu que a
mãe não só não estava bem como aflita. E a mãe falou:
– Noah…
Mas Gnolórrien não queria mais saber do 1º filho e respondeu secamente
– Que tem ele? Já deve estar morto a aberração.
– Não filha, assim como você ele se tornou imortal, mas você ficou contente começando seu
governo sem resistência, ele não, dominou sozinho a capital subterrânea de Trennah e fez acordo
com as aberrações que guerreavam entre si demorou apenas 100 anos para controlar a região, e
agora ele vem atrás daquela que o fazia chorar quando criança…
O aviso final de sua mãe permitira que ela erguesse algumas camadas de proteção arcana
antes que seu familiar a avisasse que um exército de globinóides orcs e drows se aproximava, o
teleporte não funcionara, e ela tinha a filha e a mãe para proteger.
– Mãe!! Venha ver seu filho!! Ele necessita do seu sangue!!!
Por quanto tempo ela conseguiu mantê-los longe? As histórias variam… dizem que foi uma hora,
dizem que foi um dia, mas o que todas as histórias concordam é que em algum momento as defesas
falharam e ela perdeu mãe, filha e familiar em um instante só. A ela só sobrara o poder de se
transformar, e assim ela escapou entre os corpos, jurando vingança, dizem que após isto ela nunca
mais fora a mesma, mas a história que foi contada até agora faz parte de um conjunto de lendas dos
elfos que conta o nascimento de uma de suas deusas, e a morte de outra pela tristeza. Após isto
muita guerra durante muitos anos.
Os primeiro a se libertarem de Noah foram os drows que se esconderam fundo enquanto se
recuperavam da escravatura. Eles ajudaram os duegares a escapar dos controladores de mente (neste
mundo não são extraplanares) e juntos cresceram e se tornaram uma potência.
Depois de muito outros anos os altos elfos libertaram os globinóides do controle de Noah
mas eles não chamariam isto de libertação… Visto que se tornaram escravos dos elfos em suas
guerras contra os orcs e Noah e eram tratados de forma muito horrível, após o que pareceram anos
infindáveis em uma de suas experiências Noah desapareceu e o caos reinou com os orcs.
Mas os anos de guerra constante tomaram seu preço. Os elfos tinham acabado por esquecer
dos drows, mas o contrário não era verdade, os drows queriam as bibliotecas da antiga academia
arcana, lá dizem as lendas existem segredos sobre a magia que poderiam enlouquecer a melhor das
mentes se ficasse muito tempo lá, então quando alguns bugbears conseguiram fugir eles os
ensinaram a ler, escrever, e os mais promissores táticas de batalha, esperando que os goblinóides se
revoltassem.
Quando a revolta explodiu os globinóides rapidamente tomaram a capital mas poucas
pessoas sabem que paralelo a isto os drows tomaram as antigas bibliotecas arcanas. E os
goblinóides estão comemorando apenas 45 anos de liberdade.

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