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O presente trabalho aborda sobre a temática de monitor, desde a sua história evolutiva,
os tipos de monitores e suas características.
Anos mais tarde apareceram computadores que funcionavam com cartão perfurado, que
permitam introduzir programas no computador. Durante os anos 60, a forma mais
comum de interagir com um computador foi mediante uma máquina de escrever, que se
ligava directamente à este e enviava os dados numa sessão informática. Foi a forma
mais barata de visualizar os resultados até à década dos anos 70.
• Necessidade de Cores.
Com uma tecnologia mais avançada, mas que na integra não diferia muito aos de
fósforo verde, os monitores CRT coloridos invadiram o mercado, trazendo inicialmente
4 cores a resoluções de 320 x 640, em 1981, e atigindo1024 x 768 em 1994.
Sua utilização foi massiva chegando a produzir unidades de até 22”. Sua performance
atendeu a todos os requisitos pedidos anteriormente, porem como o advento de novas
tecnologias e barateamento de componentes, o CRT foi sendo questionado pelo seu
custo/beneficio e também por suas dimensões e peso. A nova era de monitores deveria
ser leve, com baixíssimo consumo de energia e ainda manter as mesmas qualidades dos
CRT. Nessa nova etapa, surgem duas grandes opções e uma terceira que promete mudar
a forma como entendemos o mundo dos aparelhos de imagem.
OS PRIMÓRDIOS
Os monitores começaram a surgir junto com a computação pessoal e evoluíram da
mesma maneira, em meados dos anos 50 exibir os dados processados em uma tela era
algo digno de ficção científica. Na verdade, a própria televisão ainda era uma novidade
que começava a se tornar popular. Os primeiros computadores, aqueles que ocupavam
vários metros cúbicos e centenas de metros de cabos, utilizavam cartões perfurados
como entrada e muitas páginas de impressão de dados como monitoramento. Somente o
cérebro prodigioso dos programadores da época era capaz de compreender o que
os incontáveis caracteres significavam.
Não é difícil deduzir que uma máquina assim jamais assumiria o título de “pessoal”,
mas felizmente o advento televisivo contribuiu para a maior guinada do monitoramento
computacional. Muito afastado do conceito actual de monitores, o teleimpressor
utilizava uma televisão para imprimir os mesmos caracteres em uma tela de
vidro, economizando um bocado de papel.
Nos meados dos anos 60, os engenheiro perceberam que podiam usar o sistema CRT
(tubos de raios ccatódicos) como uma espécie de papel virtual. Em vez de imprimir os
resultados directamente nas impressoras, visualizavam os resultados nesses monitores.
Era mais rápido e flexível que o papel. A partir desta altura este método torna-se
dominador do mercado até início dos anos 70.
Pouco depois e no mesmo ano saíram os monitores CGA (gráficos adaptados a cor),
foram comercializados em 1981, ao desenvolver-se a primeira placa de vídeo a partir do
regular CGA de IBM. Três anos mais tarde surgiu o monitor EGA (adaptador de
gráficos melhorados) regular desenvolvido por IBM para a visualização de gráficos, este
monitor contribuía mais cores (16) e uma maior resolução. Em 1987 surgiu o regular
VGA (Matriz gráfica de vídeo) foi um monitor muito acolhido e dois anos mais tarde
melhorou-se é redesenhou para solucionar certos problemas que surgiram,
desenvolvendo assim SVGA (Super VGA), que também aumentava cores e resoluções.
Uma das primeiras aplicações de monitores como a gente conhece hoje veio em 1950 e
foi também um dos primeiros vídeo games da história. É um equipamento chamado
Bertie the Brain, que nada mais era do que um bom e velho jogo da velha em uma tela
cheia de lâmpadas que se iluminavam representando os símbolos.
Ele ficou só duas semanas em exibição em uma feira no Canadá. Oito anos depois, veio
o Tennis for Two, pai do Pong, um joguinho mostrado em uma tela de um instrumento
de medida chamado osciloscópio que tem como base o CRT.
Em 1954, a IBM anuncia o 740 CRT Recorder, uma forma primitiva de monitor que
mostrava o que era gravado em um microfilme de 35 mm. Ele era usado pra representar
visualmente o desenho ponto por ponto de gráficos vetoriais. Outro sistema de exibição
pioneiro da empresa foi o IBM 2250, que tinha até caneta interativa.
Ele tinha um display de gráficos vetoriais de 1024 por 1024 e gravava o desenho das
linhas na memória do computador. Note como a tecnologia foi amadurecendo junto com
o aumento de desempenho nos computadores, já que desenhar e exibir gráficos em
tempo real era uma tarefa bem exigente pra época.
Na década de 1960, o CRT começa a ser usado para exibir textos, e a tecnologia já era
usada também em radares. O DEC PDP-1, de 61, tinha uma tela CRT de 16 polegadas e
foi considerada a primeiro computador com um terminal gráfico próprio. Aliás, a DEC
era a grande rival da IBM nesse setor, com soluções mais baratas no setor de display.
Mas vale lembrar que era tudo monocromático nessa época, geralmente com os
caracteres em verde.
MONITOR PESSOAL
Através do mesmo cabo amarelo do vídeo utilizado por videogames, boa parte dos
computadores da década de 70 ainda utilizava o televisor doméstico como interface
gráfica a exemplo do ZX Spectrum, Comodore 64 e Commodore Amiga. Embora fosse
como uma ótima maneira de baratear os custos, os televisores possuíam uma resolução
limitada e não apresentavam um aspecto muito profissional. No ano de 1970 foi lançado
o VT05 da Dec com seu incrível teleimpressor embutido. Pela primeira vez um
computador pessoal utilizara um monitor para exibir os dados em tempo real. Apenas
uma cor se encarregava de imprimir suas incríveis 20 linhas e 72 colunas de caracteres
alfanuméricos.
A TELA VERDE
SURGEM AS CORES
Não demorou para que os mesmos tubos de raios catódicos utilizados nas TVs dessem
origem aos monitores coloridos de CRT. Os primeiros modelos não passavam de meras
adaptações feitas em aparelhos de televisão, mas que logo foram aperfeiçoados para
aproveitar o potencial do computador. Coloridos? Não exatamente. Embora na década
de 80 os micros já possuíssem uma tela capaz de exibir cores, atribuir um padrão
diferente de cor para cada pixel exigia uma quantidade absurda de memória, para os
padrões.
Mais de um milhão de membros confiam da época. O vazamento de cor era uma prática
comum pelos programadores e consistia em utilizar a mesma cor em diversos pixels
próximos. As primeiras placas de vídeo coloridas que surgiram no mercado trouxeram
três padrões de vídeo para os consumidores. Lançado em 1981,pela IBM, o padrão CGA
(Color Graphics Adapter) permitiu que algumas poucas cores chegassem às telas.
No total, 4 cores principais e até 16 tonalidades podiam ser projetadas nas telas
(dependendo da diminuição das resoluções para isso). Três anos mais tarde, a mesma
empresa anunciou a produção de placas EGA (Enhanced Graphics Adapter), que
permitiam até 64 cores na tela. Assim como a geração anterior, o padrão EGA também
foi criado para aumentar as vendas e consolidar o IBM PC como principal computador
pessoal dos Estados Unidos.
Em 1987, a IBM criou o seu último padrão exclusivo, o VGA. Garantindo resoluções de
até 800 x 600 pixels, foi o primeiro a permitir que até 256 cores estivessem carregadas.
O conector criado para o sistema foi reaproveitado dois anos mais tarde, quando o
consórcio VESA (Video Electronics Standards Association) desenvolveu o SVGA.
Ainda com as telas de tubos, no final da década de 1990 começaram a surgir as placas
de vídeo mais avançadas, mais parecidas com as que conhecemos hoje. Além da
memória, a preocupação com processadores especialmente criados para cálculos
gráficos permitiu uma evolução enorme no segmento. NVIDIA e ATI (actualmente
AMD) começaram a corrida pela placa mais poderosa e as aceleradoras 3D mostravam
que tinham chegado para ficar. Uma outra corrida começou a ser disputada no mesmo
período: a busca pela popularização do cristal líquido.
CRISTAL LÍQUIDO
As telas LCD (liquid cristal display, monitor de cristal líquido), empregadas por
exemplo em relógios de pulso e calculadoras, tornaram-se um elemento comum na vida
cotidiana. No ambiente da informática, o cristal líquido comparece habitualmente como
material básico em pequenas telas de texto, em impressoras e em alguns monitores para
controle de configuração dos respectivos aparelhos.
No entanto, foi nos computadores portáteis que essa tecnologia encontrou seu grande
campo de aplicação, na forma de telas planas. Desde sua descoberta, em 1888, os
cristais líquidos foram objeto de intensa pesquisa. Em 1963 constatou-se a principal
propriedade deles, a deque seu estado se modifica quando são estimulados por uma
corrente elétrica.
Sucederam-se então diversos protótipos de tela, até que, em 1973, a Sharp anunciou o
lançamento da primeira calculadora equipada com tela de cristal líquido. Pode-se
afirmar que, dali em diante, todas as telas LCD que passaram a ser incorporadas aos
mais diversos produtos seguiram os mesmos princípios tecnológicos empregados para a
concepção da tela daquela calculadora.
Somente em 1997, monitores para desktop voltaram a ser produzidos, ainda com preço
elevado, começaram a ocupar seu reduzido espaço nas mesas dos usuários e a incentivar
o surgimento de modelos compactos. Mais tarde, em 2007, pela primeira vez na
história, o número de monitores e TVs de LCD superou o CRT em volume de vendas. A
alta qualidade dos monitores de LCD exigiu a criação de um novo padrão de
transmissão de dados.
Foi então que surgiu o DVI (Digital Visual Interface), que elevou as resoluções e
permitiu que a computação chegasse a níveis jamais antes imaginados. O mesmo pode
ser dito sobre o HDMI, que actualmente é o padrão digital mais utilizado. Uma das
principais vantagens dos padrões digitais somados ao LCD é o aumento da taxa de
frames por segundo. Graças a essas frequências maiores, os kits 3D puderam ser
desenvolvidos e aplicados aos computadores.
MONITOR CRT
CRT significa "tubo de raios catódicos" (Cathode Ray Tube), também conhecido como
cinescópio. O monitor de um computador possui como elemento principal um tubo de
raios catódicos, ou CRT, consistente de um grande módulo de vácuo que possibilita o
veloz deslocamento de elétrons de uma a outra de suas extremidades. Numa delas
localiza-se o cátodo, ou elétrodo negativo, que funciona como um canhão de elétrons.
Na verdade há três canhões, cada qual correspondendo a uma das três cores com base
nas quais se compõe toda a gama. Assim que o tubo recebe a corrente elétrica, o cátodo
se aquece até alcançar uma temperatura suficientemente elevada, que lhe permite liberar
grande quantidade de elétrons.
Na extremidade oposta existe uma superfície plana recoberta por uma camada de
fósforo colorido em vermelho, verde e azul (se fosse um monitor monocromático, o
fósforo teria apenas uma cor). Tão logo tenha se carregado positivamente graças à
passagem da energia elétrica, essa superfície atrai os elétrons que se situam no cátodo e
os projeta para a frente, ao mesmo tempo que eles são reorientados pelas placas que
compõem o sistema defletor.
O vácuo existente, criado pela introdução de gás inerte a baixa pressão no tubo, faz com
que os elétrons não sejam bloqueados por moléculas de ar e possam atingir a
maior velocidade possível. Quando chegam à extremidade oposta do tubo, os elétrons
encontram uma máscara que os guia para que continuem avançando de forma ordenada.
Depois de atravessar a máscara, eles se chocam com a superfície de fósforo. Gera-se
com isso uma energia luminosa que permite à tela compor a imagem a ser representada.
A ordem que o feixe de elétrons segue ao colidir com a superfície de fósforo é
determinada pelo sistema defletor que inicia a operação na extremidade superior
esquerda da tela, e executa uma varredura até o canto inferior direito; então, a partir
desse momento, o ciclo se reinicia.
Cada pixel é activado em função dos dados armazenados na memória da placa de vídeo
ou da estrutura da imagem que deve aparecer na tela do monitor. A frequência vertical
consiste no número de vezes por segundo em que uma tela é gerada, incluído aí o tempo
que o feixe demora em passar de uma linha para a próxima. A frequência horizontal é a
quantidade de linhas que podem ser geradas nessa mesma unidade de tempo.
Os monitores CRT's operam com tensões muito altas, da ordem dos10.000 a 40.000
Volts, dependendo do tamanho do monitor. Isto ocorre devido as paredes de vidro do
CRT formarem um capacitor. Os principais elementos de um monitor CRT são um
painel de vidro (tela), uma máscara de sombra, um cone de vidro, um canhão eletrônico,
um cone metálico interno e uma bobina de deflexão.
MONITOR LCD
Um monitor de cristal líquido, ou LCD (liquid crystal display), é um monitor muito leve
e fino. Basicamente ele consiste de um líquido polarizador da luz, eletricamente
controlado, que se encontra comprimido dentro de celas entre duas lâminas
transparentes polarizadoras. Os eixos polarizadores das duas lâminas estão alinhados
perpendicularmente entre si.
Cada cela é provida de contatos elétricos que permitem que um campo elétrico possa ser
aplicado ao líquido no interior. Ele possui algumas vantagens em relação ao CRT, como
um consumo menor de energia, ocupam menos espaço, causam menos distorções por
sua tela plana. Porém perdem qualidade em imagens em movimento, podendo chegar a
50% tais perdas.
MONITOR PLASMA
MONITOR OLED
A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, essas moléculas podem ser
directamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando um método de impressão.
Acrescentados os filamentos metálicos, que conduzem os impulsos elétricos a cada
célula, está pronta uma tela a um custo extremamente baixo. Ela possui luz própria
como monitores de plasma. Além destas vantagens, também possuem baixos tempos de
resposta, podem ser visualizadas de ângulos de até 180º, têm contraste muito melhor,
suportam melhor o calor e o frio, além de serem mais simples de serem produzidas.
Existem vários tipos de OLED (matriz passiva, matriz activa, transparente, emissão
superior, dobrável, branco).
Outra vantagem que os monitores CRT retêm sobre as telas de LCD é a capacidade de
escalar facilmente para várias resoluções. Ajustando o feixe de elétrons no tubo, a tela
pode ser ajustada para baixo, a fim de para diminuir as resoluções, mantendo a nitidez
da imagem intacta. Esse recurso é conhecido como multisync.
A desvantagem mais notável das telas de LCD é a resolução fixa ou nativa. Uma tela
LCD pode exibir apenas o número de pixels em sua matriz. Portanto, ele pode exibir
uma resolução mais baixa de uma das duas maneiras: usando apenas uma fração do total
de pixels na tela ou por extrapolação. A extrapolação combina vários pixels para
simular um único pixel menor, o que geralmente leva a uma imagem embaçada ou
confusa.
Para aqueles que usam o computador por horas, um LCD pode ser um inimigo. Com a
tendência de causar fadiga ocular, os usuários de computador devem estar cientes de
quanto tempo ficam olhando para um monitor LCD. Entretanto, a tecnologia LCD está
melhorando continuamente, e o uso de técnicas para limitar a quantidade de tempo que
você olha para uma tela alivia um pouco dessa fadiga.
A maior desvantagem dos monitores CRT é o tamanho e o peso dos tubos. Um monitor
LCD de tamanho equivalente pode ser 80% menor em massa total. Quanto maior a tela,
maior a diferença de tamanho. Os monitores CRT também consomem mais energia e
geram mais calor que os monitores LCD.
Para as cores mais vibrantes e ricas, os CRTs são difíceis de superar, se você tiver
espaço na mesa e não se importar com o peso excessivo. No entanto, com os CRTs se
tornando uma coisa do passado, talvez você precise de fato optar pelo monitor LCD.
A maior vantagem dos monitores LCD é o tamanho e peso. As telas LCD também
tendem a produzir menos fadiga ocular. A barragem de luz constante e as linhas de
varredura de um tubo CRT podem causar tensão em usuários hard.
A intensidade mais baixa dos monitores LCD, juntamente com a exibição constante na
tela de pixels, é ativada ou desativada. Porém, algumas pessoas têm problemas com as
luzes fluorescentes usadas em alguns monitores LCD.
Conclusão
Com o surgimento dos primeiros computadores analógicos tendo como sua interface o
televisor, a tecnologia CRT dominou a fabricação de monitores de vídeo, para
computadores e televisões por um bom tempo, mesmo com o surgimento das
tecnologias LCD e Plasma, que vieram para substituir de modo satisfatório os CRT´s
actualmente.
Os monitores CRT oferecem na maioria dos casos uma melhor clareza e profundidade
de cores. Porém, o fato de não serem mais fabricados, faz dos CRTs uma escolha
imprudente. Os monitores LCD são o padrão atual, com várias opções. Os monitores
LCD são menores e mais fáceis de manusear. Além disso, você pode comprar monitores
LCD em vários tamanhos, portanto é fácil personalizar sua área de trabalho sem toda a
confusão.
REFERÊNCIAS
http://www.tecmundo.com.br/2350-a-historia-dos-monitores.htm#ixzz1Zzujf3kdhttp://
informatica.hsw.uol.com.br/monitores-de-computador.htmlhttp://pt.wikipedia.org/
wiki/Monitoreshttp://www.semrumo.com.br/index.php/ http://www.internext.com.br/
index.php?option=com_content&task=view&idhttp://www.clubedohardware.com.br/
artigos/942/1
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2008/05/29/emissoramostrasistema-de-
tv-com-resolucao-16-vezes-maior-que-hdtv/