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ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Projetos de Experimentos e Confiabilidade do Produto – Atividade 01:

Bernardo dos Santos Fróes


Fabio Nascimento Rodrigues
José Luis Maciel Pinto

1. A partir dos conceitos apresentados, identifique as principais variáveis


para estudo e cálculo da confiabilidade do produto, com o uso da
ferramenta FTA.

A Curva de Sobrevivência (R(t)) é a probabilidade de que determinado


produto desempenhe a função requerida em um determinado tempo e sob
determinadas condições específicas.
Tempo de funcionamento (t): é o tempo em horas que um determinado
produto está ligado em sua fonte de energia e desempenhando sua função.
Taxa de Falha, por sua vez, é a probabilidade de falha por unidade de tempo
de funcionamento. Ela é definida como sendo a inclinação da curva de
sobrevivência sobre a probabilidade de sobrevivência em um determinado
instante:
𝑑 ln 𝑅(𝑡)
𝜆(𝑡) = −
𝑑𝑡

Temos também o tempo médio entre falhas (MTBF), que pode ser definido
de duas expressões. A primeira delas representa o inverso da taxa de falhas
e é definida pela equação:
1
𝑀𝑇𝐵𝐹 =
𝜆(𝑡)
A segunda, mais comumente usada, representa a Vida Média do produto e é
definida por:

𝑀𝑇𝐵𝐹 = ∫ 𝑡𝑅 ′(𝑡) 𝑑𝑡
0

Podemos definir também a taxa de falhas de determinado produto, que pode


ser determinada como sendo a soma da taxa de falhas das partes individuais,
ou seja:
𝜆𝑡𝑜𝑡(𝑡) = 𝜆1 (𝑡) + 𝜆2 (𝑡) + ⋯ + 𝜆𝑛 (𝑡)
A taxa de falhas por produto (C(t)) representa o número de defeitos em
produtos com o mesmo tempo t de funcionamento, dividido pelo número de
produtos em observação.
Cada produto tem uma probabilidade λ(t)dt de apresentar uma falha entre os
instantes t e t + dt. Assim, o total de falhas por produto a ser esperado no
período entre o instante 0 e o instante t será:
𝑡
𝐶(𝑡) = ∫ 𝜆(𝑡)𝑑𝑡 = − ln 𝑅(𝑡)
0

Se dividirmos o total de falhas por produto pelo tempo, obteremos também a


taxa média de falha, representada por 𝜆̅.
𝐶(𝑡)
𝜆̅ =
𝑡
Caso obtenhamos a derivada do total de falhas por produto, por sua vez,
obteremos a taxa de falha instantânea, representada pela equação:
𝑑𝐶(𝑡)
𝜆(𝑡) =
𝑑𝑡
Por último, temos a taxa de sub-falha técnica, que indica a taxa de aparelhos
em bom estado, comparados em um curto período de tempo, devido a falhas
de uma mesma classe.
Isso implica, portanto, que a soma da taxa de sub-falha técnica depois de um
determinado período de atuação é igual a taxa de falha naquele mesmo
instante. Podemos, portanto, utilizar a fórmula abaixo ao nos referirmos a
uma classe de falhas “N”, definidas pela somatória:
𝑛

𝜆(𝑡) = ∑ 𝜆𝑖(𝑡)
𝑖=1

Quando essas sub-taxas são comparadas levando em consideração um


determinado tempo de funcionamento, deve-se também valorizar os pesos
de todas as classes. Do mesmo modo que a taxa de falhas, podemos também
definir a taxa de reparos em taxa de sub-reparos técnicos, agrupados em
uma mesma classe. Sua equação será, portanto, definida por:
𝑛

𝜆̅∗ (𝜏) = ∑ ̅̅̅̅


𝜆𝑖 ∗ (𝜏)
𝑖=1

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