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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA


COORDENAÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE GRADUAÇÃO

AUGUSTO CÉSAR DE MAGALHÃES JUNIOR

DIAGNÓSTICO DE CANTEIROS DE OBRAS NA CIDADE DE CUIABÁ


NO PERÍODO 2008-2012

ORIENTADOR: PROF. DR. DOUGLAS QUEIROZ BRANDÃO

CUIABÁ/MT
MARÇO/2014
AUGUSTO CÉSAR DE MAGALHÃES JUNIOR

DIAGNÓSTICO DE CANTEIROS DE OBRAS NA CIDADE DE CUIABÁ NO


PERÍODO 2008-2012

Trabalho de Graduação submetido ao Corpo


Docente da Faculdade de Arquitetura, Engenharia
e Tecnologia da Universidade Federal de Mato
Grosso, como requisito parcial para a obtenção do
título de Bacharel em Engenharia Civil.

ORIENTADOR: PROF. DR. DOUGLAS QUEIROZ BRANDÃO

CUIABÁ/MT
MARÇO/2014
RESUMO

A indústria da construção civil é uma das maiores geradoras de resíduos no Brasil. Uma das
formas de diminuir a geração de entulho e ainda manter a produtividade alta é se atentar a
organização do canteiro de obras. Um bom planejamento de canteiro de obra sempre busca a
economia de deslocamentos, o correto armazenamento de insumos, a disposição adequada dos
resíduos, seguindo as normas de segurança. É possível mensurar o desempenho de um
canteiro de obras através de análises do layout, levantamentos fotográficos e principalmente
por listas de verificação de itens básicos que devem estar presentes em sua concepção. Este
trabalho usou de 40 diagnósticos de canteiros de obras, no período de 2008 a 2012, elaborados
pelos alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso, durante a
disciplina de Construção Civil, ministrada pelo Prof. Dr. Douglas Queiroz Brandão, para
avaliar a funcionalidade dos canteiros de obras na cidade de Cuiabá. Dos 40 trabalhos
disponíveis, 35 foram aproveitados nesta pesquisa. Atentou-se para as características gerais de
cada obra presente nestas análises como fase da construção no momento da avaliação do
canteiro de obras, finalidade da construção e área do terreno da edificação e também para as
listas de verificação. Estas características forneceram parâmetros para a obtenção dos
resultados, usando-se principalmente das notas fornecidas por uma lista de verificação padrão
que permitiu a comparação entre obras com diferentes particularidades. Observou-se a partir
disto que os canteiros de obras em Cuiabá têm dificuldades para planejar o sistema de
armazenamento e movimentação de materiais. O desempenho geral dos canteiros estudados
foi considerado bom, porém existe certa negligência em relação à logística que se bem
aproveitada faz com que o canteiro de obras tenha elevada produção aliada a uma produção
mínima de entulho.

Palavras-chave: canteiros de obras, diagnóstico, checklist.


ABSTRACT

The construction industry is one of the largest generators of waste in Brazil. A way to reduce
the generation of debris and still maintain high productivity is to attend the organization of the
construction site. A well-planned construction site always aims the economy shifts, correct
storage of inputs, proper waste disposal, following safety standards. You can measure the
performance of a construction site through analysis of the layout, especially photographic
surveys and checklists for basic items that should be present in your layout conception. This
paper used 40 diagnoses of different construction sites, in the period 2008-2012, prepared by
the students of Civil Engineering, of the Federal University of Mato Grosso, during the course
of Construction, taught by Prof. Dr. Douglas Brandão Queiroz, to evaluate the functionality of
the construction sites in the city of Cuiabá. Of those 40 diagnoses availables, 35 were utilized
in this research. It was paid attention to the general characteristics of each diagnose as: part of
construction work at the evaluation of the construction site, construction purpose and land
area of the building and also to the checklists. These features provide parameters for obtaining
the results, using from the notes provided by a standard checklist that allowed the comparison
of diagnoses with different characteristics. It was observed from this that the construction
sites in Cuiabá have difficulty in planning the system of storage and materials handling . The
overall performance of the diagnoses studied was considered good, but there is some neglect
of logistics, that if well used, provide the construction site with high production combined
with a minimum production of rubble.

Keywords : construction site , diagnostic, checklist.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Arranjo de canteiro de obras feito em programa CAD ............................................ 16


Figura 2 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de entrada e saída de pessoas ................ 19
Figura 3 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais ........................................... 20
Figura 4 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais ........................................... 20
Figura 5 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais e caminhões ...................... 21
Figura 6 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras. ...................... 22
Figura 7 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras ....................... 22
Figura 8 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras ....................... 23
Figura 9 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: proteção contra
quedas no perímetro do pavimento ........................................................................................... 23
Figura 10 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: situação do
terreno onde existe circulação de caminhões ........................................................................... 24
Figura 11 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: baia de areia
.................................................................................................................................................. 24
Figura 12 - Porcentagem de análises de canteiros de obra por ano .......................................... 31
Figura 13 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por finalidade da construção ........ 32
Figura 14 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por estágio da obra ....................... 32
Figura 15 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por área do terreno ....................... 33
Figura 16 – Notas globais dos canteiros em relação aos anos das análises .............................. 36
Figura 17 – Notas do grupo de avaliação segurança na obra em relação aos anos .................. 36
Figura 18 – Notas do grupo de avaliação instalações provisórias em relação aos anos ........... 37
Figura 19 – Notas da movimentação e armazenamento de materiais em relação aos anos ..... 37
Figura 20 – Notas dos canteiros de obras por finalidade da construção................................... 39
Figura 21 – Notas globais dos canteiros em relação às fases da construção ............................ 40
Figura 22 – Notas do grupo segurança na obra em relação às fases da construção ................. 42
Figura 23 – Notas da movimentação de materiais em relação às fases da obra ....................... 42
Figura 24 – Notas do grupo instalações provisórias em relação às fases da construção .......... 43
Figura 25 – Notas globais dos canteiros em relação à área do terreno ..................................... 44
Figura 26 – Notas do grupo instalações provisórias em relação à área do terreno................... 45
Figura 27 – Notas do grupo segurança na obra em relação à área do terreno .......................... 45
Figura 28 – Notas do grupo sistema de movimentação em relação à área do terreno.............. 46
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Exemplo de canteiro de obras avaliado com o checklist padrão ............................. 18


Tabela 2 - Identificação das obras ............................................................................................ 27
Tabela 3 – Nota média dos canteiros de obra ........................................................................... 34
Tabela 4 – Nota média dos canteiros de obra por ano .............................................................. 35
Tabela 5 – Nota média dos canteiros de obra por finalidade ................................................... 38
Tabela 6 – Nota média dos canteiros de obra por estágio da obra ........................................... 40
Tabela 7 – Nota média dos canteiros de obra por área do terreno............................................ 43
vi

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1

2. OBJETIVO ....................................................................................................................... 2

2.1. TEMA .......................................................................................................................... 2


2.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA....................................................................................... 2
2.3. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 2
2.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 3
2.5. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 3
2.6. PROBLEMA ................................................................................................................ 3
2.7. HIPÓTESES ................................................................................................................ 4

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 5

3.1. CANTEIRO DE OBRAS............................................................................................. 5


3.1.1. Definição .............................................................................................................. 5
3.1.2. Elementos ............................................................................................................ 5
3.1.3. Classificação ........................................................................................................ 6
3.1.4. Fases ..................................................................................................................... 7
3.2. LAYOUT ..................................................................................................................... 8
3.2.1. Conceito ............................................................................................................... 8
3.2.2. Tipos..................................................................................................................... 8
3.2.3. Princípios ............................................................................................................. 9
3.2.4. Estudo de layout para canteiros de obras ...................................................... 10
3.3. PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ................................................... 11
3.3.1. Definição ............................................................................................................ 11
3.3.2. Objetivos ............................................................................................................ 11
3.3.3. O planejamento para execução de uma obra ................................................. 11
3.3.4. O arranjo do canteiro de obras ....................................................................... 13
3.3.5. Princípios básicos para o arranjo de um canteiro ......................................... 15
3.3.6. Técnicas usuais para arranjo de canteiro de obras ....................................... 15
3.4. DIAGNÓSTICO DE CANTEIROS DE OBRAS ...................................................... 17
3.4.1. Checklist ............................................................................................................ 17
3.4.2. Layout do canteiro de obras ............................................................................ 18
3.4.3. Registro fotográfico .......................................................................................... 21
vii

4. MÉTODO E MATERIAIS ............................................................................................ 25

4.1. APRESENTAÇÃO DO LOCAL ............................................................................... 25


4.2. CONSTRUÇÃO CIVIL ............................................................................................. 25
4.3. LEVANTAMENTO DE DADOS ............................................................................. 26
4.4. TRIAGEM DAS ANÁLISES DE CANTEIROS DE OBRAS ................................. 26
4.5. IDENTIFICAÇÃO DAS ANÁLISES DE CANTEIROS DE OBRAS ..................... 27
4.6. CHECKLIST PADRÃO ............................................................................................. 28
4.7. ANÁLISES DE CANTEIRO DE OBRAS ELIMINADAS ...................................... 29
4.8. APLICAÇÕES DE SOFTWARE .............................................................................. 30

5. RESULTADOS ............................................................................................................... 31

5.1. CARACTERIZAÇÃO DAS OBRAS ........................................................................ 31


5.2. ANÁLISE DAS NOTAS DO CHECKLIST ............................................................. 33
5.2.1. Notas finais dos canteiros de obra ................................................................... 34
5.2.2. Notas finais por ano da análise dos canteiros de obra .................................. 35
5.2.3. Notas finais por finalidade da construção ...................................................... 38
5.2.4. Notas finais por estágio da obra ...................................................................... 39
5.2.5. Notas finais por área do terreno ...................................................................... 43
5.3. ANÁLISE DOS GRUPOS AVALIATIVOS DOS CHECKLISTS .......................... 46

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 48

7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 49

APÊNDICES ........................................................................................................................... 51

ANEXOS ................................................................................................................................. 56
1

1. INTRODUÇÃO

É importante estudar um arranjo físico apropriado para o canteiro antes mesmo da execução
da obra, pois isso possibilita diminuir as perdas de dinheiro e de tempo e aumentar a
eficiência dos trabalhos que serão desenvolvidos. Na prática, este planejamento tem recebido
pouca atenção devido à falta de uma visualização inicial do ganho que se teria em relação ao
custo total se houvesse uma melhoria e racionalização no recebimento, armazenagem,
movimentação e disponibilização de insumos, materiais, ferramentas, equipamentos, mão-de-
obra e informações.

Neste trabalho serão analisados dados de diversos canteiros, em diferentes estágios da obra,
em uma série de 5 anos contados à partir do ano de 2008, na cidade de Cuiabá. Estes dados
foram coletados pelos alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato
Grosso para uma atividade extraclasse proposta pelo Prof. Dr. Douglas Queiroz Brandão na
disciplina de Construção Civil. O intuito é de investigar se os problemas encontrados em uma
obra estão diretamente ligados à finalidade da obra, à fase de construção e à área do terreno.

Ao final do trabalho poderão ser observados se os erros de planejamento em canteiros de


obras na cidade de Cuiabá continuam ocorrendo ou se não existem mais na mesma escala, se
as falhas são recorrentes não importando o porte e tipo da obra e até mesmo se as obras das
empresas analisadas não tinham um planejamento e continuam não tendo. O resultado será
um importante alerta as empresas locais, pois dirá quais são os problemas recorrentes e suas
prováveis causas. De posse desta análise de dados é possível fazer com que as construtoras
cuiabanas evoluam no seu modo de pensar quando do desenvolvimento do projeto de um
canteiro de obras, passando a ter maior cautela e valorizando mais o projeto de canteiro que é
tão importante quanto os outros projetos da obra.
2

2. OBJETIVO

2.1. TEMA

Diagnóstico de canteiros de obras na cidade de Cuiabá no período 2008-2012.

2.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A pesquisa se dará por meio de análise estatística de dados levantados pelos alunos da
disciplina de Construção Civil do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de
Mato Grosso.

Desde o ano de 2003, o professor Dr. Douglas Queiroz Brandão idealizou e propôs uma
atividade na referida disciplina onde os alunos são divididos em grupos e devem analisar um
canteiro de obras localizado na cidade de Cuiabá valendo-se de um método de avaliação
disponibilizado pelo professor. Este método proposto para a avaliação consiste em uma
planilha com um checklist de itens essenciais de um canteiro de obras e foi preenchida durante
5 anos pelos alunos e complementada com outras informações, tais como: fluxogramas,
mapofluxogramas, caracterização da obra e pontos positivos e negativos do canteiro estudado.

Com o auxílio de programas de computador realizar-se-á um tratamento dos dados


levantados, bem como a elaboração de gráficos para visualização de possíveis falhas comuns
e recorrentes em obras na cidade de Cuiabá relacionadas à disposição, deficiência e
ineficiência do canteiro de obras.

2.3. OBJETIVO GERAL

Apontar se os problemas e dificuldades em obras na cidade de Cuiabá estão ligados ao mau


planejamento das instalações provisórias, dos itens de segurança obrigatórios ou ao sistema de
armazenamento e movimentação de materiais.
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2.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos são: (a) separar os dados por ano em que o diagnóstico do canteiro de
obras foi feito; (b) separar os dados por diferentes finalidades de obra, entende-se finalidade
de obra por edifício comercial, residencial unifamiliar, residencial multifamiliar, de alto
padrão, de baixo padrão, entre outras classificações que possam vir a surgir no processo; (c)
separar os dados por fase da obra, entende-se fase da obra por preparação do terreno,
estrutura, acabamento e etc.; (d) separar os dados por tamanho do terreno que a obra tem
disponível para construção; (e) elaboração de gráficos com os dados filtrados por ano,
finalidade, fase da obra e área do terreno; (f) análise e comparação das tendências observadas
nos gráficos.

2.5. JUSTIFICATIVA

A preocupação com a produtividade elevada aliada a qualidade dos serviços executados na


obra valendo-se de menos recursos e pouco desperdício é cada vez maior entre as empresas do
ramo da construção civil e é o conceito fundamental da construção enxuta1 que vem sendo
difundido nos últimos anos. Para que todos estes objetivos sejam alcançados pela empresa é
necessário ter um canteiro de obra funcional proporcionando melhores condições de trabalho
para todos os colaboradores da obra.

Esta pesquisa visa apontar falhas no planejamento dos layouts de canteiros das obras da
cidade de Cuiabá auxiliando os engenheiros a não cometerem os erros frequentes que serão
observados ao final deste trabalho. Desta maneira, pretende-se aprender com os erros
aprimorando cada vez mais os canteiros de obras em Cuiabá e alertar sobre a importância e
benefícios de uma obra organizada.

2.6. PROBLEMA

Os problemas de uma obra são relacionados aos itens de instalações provisórias, aos itens de
segurança ou aos itens de movimentação e armazenamento de materiais?

1
De acordo com Womack et. al (1990), a construção enxuta é um sistema produtivo integrado, com enfoque no
fluxo de produção, produção em pequenos lotes segundo a filosofia just in time e um nível reduzido de estoque.
4

2.7. HIPÓTESES

As hipóteses são:

(a) os problemas estão ligados ao armazenamento e transporte de materiais e a nota global


deste grupo de análise é inferior a média de todos os canteiros diagnosticados;
(b) houve uma evolução no planejamento dos canteiros de obra;
(c) a fase em que a obra se encontra influencia na organização do canteiro de obras;
(d) a finalidade da construção influencia na organização do canteiro de obras;
(e) a área do terreno disponível para construção influencia na organização do canteiro de
obras.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para se chegar a conclusão de qual é o melhor método de análise de desempenho de um


canteiro de obras, deve-se antes entender a definição, elementos, classificação e fases dos
mesmos e também o conceito, tipos e princípios de layout. Após esse esclarecimento deve-se
entender a importância do planejamento do canteiro de obras e como proceder na execução do
diagnóstico destes.

3.1. CANTEIRO DE OBRAS

3.1.1. Definição

Segundo a NR-18– Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, o


canteiro de obras tem a seguinte definição: Área de trabalho fixa e temporária onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. E, ainda tem-se a NB-1367 – Áreas
de Vivência em canteiros de obras que define canteiro de obras como: Áreas destinadas a
execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais
e áreas de vivência.

3.1.2. Elementos

O canteiro de obras é composto por variadas unidades que podem ser obrigatórias, não
obrigatórias e até mesmo especiais. Uma classificação destes elementos pode ser feita de
acordo com sua finalidade:

a) elementos ligados à produção: central de argamassa, pátio de armação, central de


formas, central de pré-montagem de instalações, central de esquadrias e central de pré-
moldados;
b) elementos de apoio à produção: almoxarifado de ferramentas, almoxarifado de
empreiteiros, estoque de areia, estoque de cal, estoque de cimento, estoque de
argamassa industrializada, estoque de tubos e conexões, estoque de esquadrias,
estoque de tintas, estoque de metais, estoque de louças, estoque de aço, estoque de
madeiras e outros;
6

c) sistemas de transporte: podem ser horizontais (carrinho, girica), verticais (guincho de


coluna, elevador de obras) e mistos (gruas, guindastes);
d) elementos de apoio técnico-administrativo: escritório do engenheiro, sala de reuniões,
escritório do mestre de obras e técnicos, escritório administrativo, guarita;
e) áreas de vivência: alojamento, cozinha, refeitório, ambulatório, sala de treinamento,
área de lazer, instalações sanitárias, vestiário;
f) outros elementos: entrada de água, entrada de luz, coleta de esgoto, portão de
materiais, portão de pessoas, plantão de vendas;
g) elementos de complementação externa à obra: residência alugada, terreno alugado.

3.1.3. Classificação

A classificação dos canteiros de obras mais adotada é de Illinworth (1993). Segundo o autor, o
canteiro de obras pode ser enquadrado em um destes três tipos: restritos, amplos e longos e
estreitos.
O canteiro é do tipo restrito quando a construção ocupa o terreno completo ou uma alta
porcentagem dele, desta forma os acessos à obra são restritos impedindo que exista uma boa
locomoção. Nestes casos, os terrenos e áreas adjacentes não fornecem condições para
disposição dos materiais da obra e busca-se o maior aproveitamento possível da área a ser
construída. Ocorre geralmente em áreas centrais das cidades, em lugares onde o custo por área
construída é elevado e em ampliações ou reformas. São os canteiros que exigem um cuidado
maior durante o planejamento.
Pode ser considerado amplo, o canteiro no qual a construção ocupa uma parte relativamente
pequena do terreno. A possibilidade de uma boa elaboração do canteiro são maiores se
comparadas com o canteiro restrito, pois existem espaços suficientes para o fluxo de materiais
e pessoas na obra e áreas disponíveis para armazenamento e recebimento de insumos. Obras
de médio e grande porte, tais quais conjuntos habitacionais horizontais, plantas industriais,
barragens e usinas hidrelétricas, têm canteiro do tipo amplo.
Canteiros longos e estreitos possuem restrição em apenas uma das suas dimensões e
possibilidade de acesso somente em alguns pontos. Não ocorre o fluxo de materiais e
trabalhadores ideal durante o andamento da obra. São exemplos de canteiros longos e estreitos
obras de estradas de ferro, saneamento básico, rodovias, redes de gás e petróleo e em alguns
casos até mesmo construções em áreas urbanas.
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Estas classificações são primordiais para a correta elaboração do projeto do canteiro de obras.
O planejamento deverá se dar de modo diferenciado para cada tipo de canteiro e deve-se
buscar a melhor maneira de utilizar o espaço físico disponível, de modo que materiais,
equipamentos e mão-de-obra sejam locados estrategicamente para garantir que as tarefas
sejam realizadas com eficiência, dispondo de distâncias e tempos de deslocamentos reduzidos.

3.1.4. Fases

De acordo com Maia (1999), em determinadas obras há possibilidade de modificação do


canteiro de acordo com a fase em que o mesmo se encontra. Este é também um fator
importante que deve ser previsto no planejamento.

3.1.4.1. Fase inicial

A fase inicial está compreendida entre a execução da infraestrutura e estrutura até a desforma
da laje do térreo. É considerada uma fase crítica pelo fato de existirem dificuldades para
locação das instalações provisórias e determinação de áreas adequadas para carga e descarga
dos materiais. Essas dificuldades ocorrem geralmente em canteiros restritos e durante este
período deve-se minimizar as instalações do pessoal da obra, priorizando banheiros e
vestiários. Atentar também para o uso de materiais que ofereçam certa flexibilidade, uma vez
que as mudanças nas instalações serão frequentes. É aconselhável o uso de containers
metálicos para essa fase do canteiro, pois este tipo de instalação apresenta facilidade no
processo de montagem e desmontagem, possibilidade de variações do arranjo interno, e
reaproveitamento total da estrutura.

3.1.4.2. Fase de pico máximo de operários no canteiro

Os avanços da execução da obra são acompanhados do aumento de funcionários, de modo que


a partir de certo momento, as instalações iniciais previstas já não comportarão o excesso de
pessoas. Neste estágio existe uma necessidade de ampliação das áreas de vivência ou
transferência de local. O pavimento térreo é que recebe a novas instalações geralmente. Isto se
deve ao fato do térreo estar localizado em uma área estratégica que melhora o trajeto dos
funcionários entre as áreas de vivência, é protegido das intempéries e com melhores
condições de higiene quando comparado a instalações em subsolos e áreas externas a
8

edificação. Ainda existe a vantagem do espaço externo da edificação ficar livre para outros
fins, tais como áreas de armazenamento, circulação de veículos, central de formas e armação,
etc.

3.1.4.3. Fase de desmobilização do canteiro

Em alguns casos é a fase mais negligenciada da obra, pois não existe planejamento que defina
as soluções a serem adotadas em caso de realocação das instalações para que os serviços
possam ser concluídos. Um exemplo breve seria se as instalações estivessem no térreo, uma
vez que necessitariam de remanejamento para a conclusão dos serviços neste pavimento. A
utilização de containers também é uma solução válida para esta situação.

3.2. LAYOUT

3.2.1. Conceito

Segundo a Instituição Internacional Labor Office, “Layout é a posição relativa dos


documentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de
trabalho; de máquinas, dos pontos de armazenamento e do trabalho manual ou intelectual
dentro de cada departamento ou seção, dos meios de suprimento e acesso às áreas de
armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do fluxo de trabalho”.
O layout é a disposição física de materiais, homens, áreas de trabalho e estocagem,
equipamentos e, em síntese, é a disposição racional dos diversos serviços de uma empresa.

3.2.2. Tipos

Tipos de layout por Maia (1999).

3.2.2.1. Layout linear

Tipo usado quando para produtos similares ou um único produto, fabricados em grandes
quantidades com processos simplificados, onde as máquinas são organizadas de acordo com a
sequencia da produção. Como exemplo é possível citar uma linha de montagem de
automóveis.
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3.2.2.2. Layout funcional

É adotado nos casos em que há grande variedade nos produtos e na sequencia de operações,
os equipamentos são de difícil movimentação e exigem construções especiais. Os produtos
são volumosos e o trabalho é dividido de acordo com a função das máquinas e operários. Uma
fábrica de confecção é um exemplo de layout funcional.

3.2.2.3. Layout posicional

Quando o produto permanece estático e os recursos convergem para ele (operadores,


máquinas, matérias-primas) é adotado o Layout posicional. É o layout utilizado pela
construção civil e outras indústrias de difícil movimentação do produto.

3.2.3. Princípios

Segundo Maia (1999), o conhecimento dos princípios da elaboração de layouts é fundamental


para que ele seja de boa qualidade, são eles:

a) economia de movimento: consiste em diminuir os deslocamentos em transporte de


matérias-primas, máquinas, equipamentos e homens, além de diminuir os movimentos
mesmo que estes não provoquem deslocamentos dos homens;
b) fluxo progressivo: consiste em direcionar o fluxo de produção sempre no sentido do
produto acabado;
c) flexibilidade: consiste em dar ao conjunto produtivo opções de mudanças posteriores a
implantação do projeto de layout, no sentido de aumento de produção, acréscimo de
máquinas e equipamentos, e até mudanças no produto final;
d) integração: Consiste em integrar células produtivas no sentido do inter-
relacionamento, tornando-as parte do mesmo organismo;
e) uso do espaço cúbico: consiste em conhecer as necessidades de espaço nos vários
planos e usar caso necessário, superposições de plano de trabalho;
f) satisfação e segurança: fruto dos benefícios causados pelos itens anteriores e influi na
ergonomia, higiene e segurança do trabalho.
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3.2.4. Estudo de layout para canteiros de obras

O projeto de layout é visto como o início da organização da obra e deve ser tratado com tanta
importância quanto os outros. Através dele é possível obter um processo de trabalho com
maior qualidade, uma vez que o serviço pode render mais com menor esforço e maior
organização (MAIA, 1999).
Para se elaborar um layout para canteiros de obras deve-se antes de tudo estudar os projetos e
suas revisões, atentando-se para possíveis mudanças de layout durante a construção. É
importante que os projetos estejam revisados para que não haja mudanças no estudo do
layout, pois este é feito baseando-se na planta de situação. Procede-se então para o rascunho
do arranjo físico do canteiro.
Primeiramente é feito o arranjo físico geral onde são locados os elementos do canteiro. Nesta
fase realiza-se o estudo dos fluxos e das áreas que serão estudadas em conjunto e inter-
relacionadas. Em seguida é feito o arranjo físico detalhado, como o próprio nome já diz trata-
se do detalhamento do arranjo físico geral. Nesta etapa é definida a localização de cada
equipamento ou instalação dentro dos elementos. Ao contrário do estudo anterior que é mais
grosseiro, nesta etapa as características específicas de cada área são levadas em conta.
Ao detalhar cada elemento do canteiro de obras é imprescindível que se tenha em mãos dados
como o cronograma físico da obra, o cronograma de compras, as especificações técnicas da
obra, produtividade dos operários para serviços diversos, número de funcionários no pico
máximo da obra, os processos construtivos a serem utilizados, abastecimento de água,
fornecimento de energia elétrica, etc. Através destas informações é possível definir o que será
produzido e como será produzido, calcular as quantidades a serem produzidas, estocadas e
transportadas e também dimensionar a quantidade de homens envolvidos nas tarefas críticas.
Tarefas críticas são aquelas que se sobrepõem as outras, das quais as próximas etapas
dependam diretamente. Pode-se também dimensionar o número de funcionários que serão
necessários na obra, e os espaços destinados a escritórios, banheiros, refeitório, transporte
vertical, equipamentos, ferramentas e até mesmo máquinas.
Para se ter um bom projeto, deve-se dispor do máximo de informações , porém não se pode
deixar de projetar na falta de algumas delas, visto que um projeto não muito bom ainda é
melhor que a ausência de um planejamento de canteiro de obras.
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3.3. PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

3.3.1. Definição

Segundo Frankenfeld (1990), o planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como
o planejamento do layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de
segurança e sistema de movimentação e armazenamento de materiais.
Levando-se em conta esta definição, o planejamento de assuntos ligados à segurança do
trabalho, tais como análise de riscos, treinamento de mão-de-obra, não fazem parte do
planejamento do canteiro de obras. O planejamento de segurança é complexo e deve ser
tratado paralelamente ao planejamento do canteiro de obras.

3.3.2. Objetivos

Planejar um canteiro de obras é buscar aproveitar ao máximo a área disponível, de modo que
homens e máquinas trabalhem com segurança e eficiência através do princípio da economia
de movimento. Existe uma classificação dos objetivos que um bom planejamento de canteiros
deve atingir feita por Tommelein (1992):

a) objetivos de alto nível: promover operações eficientes e seguras e manter alta a


motivação dos empregados. Os objetivos de alto nível estão ligados à qualidade e
cuidado com o aspecto visual, que inclui a limpeza e impacto positivo perante
funcionários e clientes.
b) objetivos de baixo nível: trata-se de minimizar distâncias de transporte, minimizar
tempos de movimentação de pessoal e materiais, evitar obstruções ao movimento de
materiais e equipamentos, buscar atender ao máximo o princípio da economia de
movimento de um layout.

3.3.3. O planejamento para execução de uma obra

Segundo Limmer (1997), o planejamento para execução de uma obra compreende dois
aspectos básicos: o operacional e o econômico-financeiro, sendo necessário para uma boa
execução:
12

a) estabelecer diretrizes operacionais;


b) escolher o processo de construção;
c) determinar o arranjo do canteiro de obras;
d) escolher os equipamentos para a execução da obra;
e) definir as diferentes etapas da obra;
f) detalhar os níveis de produção;
g) prever as necessidades de mão-de-obra, quantitativa e qualitativamente;
h) analisar, sob o ponto de vista de economia, os partidos adotados;
i) prever os recursos financeiros necessários.

O aspecto operacional do planejamento do canteiro cuida dos processos de transformação dos


insumos, mão-de-obra e equipamentos em obra construída constituindo a chamada “fábrica
móvel”. Esta fábrica móvel é o canteiro de obras pois este se desloca para produzir um
produto final que permanecerá fixo do começo ao fim da produção. Para a instalação da
fábrica móvel é preciso:

a) definir a finalidade da construção;


b) analisar quais são os propósitos do proprietário e quais as particularidades que serão
observadas;
c) desenvolver um plano de execução da construção a partir da escolha de alternativas de
métodos possíveis e da fixação do processo ou dos processos de execução viáveis, a
partir de definição de conceitos operacionais básicos;
d) escolher o método de execução da obra;
e) estruturar o método de execução e estabelecer o fluxograma de materiais;
f) estruturar os processos de construção em função do método adotado, ordenando-se as
fases de execução da obra;
g) detalhar cada fase de execução;
h) projetar as instalações do canteiro de obras;
i) estabelecer os pré-requisitos para o início dos trabalhos de construção;
j) projetar as instalações operacionais auxiliares;
k) elaborar o cronograma de execução da obra;
l) definir as esquipes de construção e estruturar o seu comando;
m) estabelecer os princípios de construção da obra e de controle do seu andamento.
13

Deve-se atentar principalmente para a escolha do método de execução. Esta deve ser
desenvolvida por etapas, do aspecto mais abrangente para o particular e deve-se iniciar com
um estudo de possíveis soluções. Estas alternativas devem contemplar os seguintes critérios:

a) economicidade;
b) custos de materiais, mão-de-obra e utilização de equipamentos na construção;
c) tipo do projeto, verificar de existe uma repetição de elementos que pode gerar uma
maior produtividade de acordo com o método de execução;
d) influências externas à obra, tais como cultura local, clima, ecologia, etc.

Procurar conhecer o custo de cada alternativa é fundamental, pois dentre todas as variáveis
que devem ser atendidas é a que permite selecionar a saída mais interessante. Após a escolha
do método de execução é preciso pensar no processo construtivo, este se refere a melhor
forma de se produzir segundo o método de execução adotado. A técnica de execução ocupa-se
do uso de equipamentos, mão-de-obra e construções auxiliares para a execução da obra por
um processo determinado. A execução da obra condiciona o arranjo do canteiro de obras de
modo que se possa sistematizar a produção.
É essencial neste processo sistêmico definir quais serão os centros de produção, que são os
elementos estacionários onde se desenvolvem as atividades de produção propriamente ditas, e
a rede de transportes necessária para a interligação destes elementos. Procede-se para o
desenvolvimento dos segmentos móveis e após essa etapa obtém-se um planejamento
detalhado do canteiro de obras com a disposição dos equipamentos, instalações físicas e parte
móvel do sistema.

3.3.4. O arranjo do canteiro de obras

Para Limmer (1997), o arranjo do canteiro resume-se em enumerar os componentes da fábrica


móvel que serão necessários para executar as variadas operações da construção, sendo
necessário avaliar o tamanho de cada componente, sua forma e disposição dentro dos limites
disponíveis para a instalação do canteiro. Alguns componentes que estão sempre presentes
são: escritórios, áreas para estacionamento de veículos, almoxarifados, etc.
Esses componentes podem durar alguns dias ou alguns anos dependendo da sua finalidade e
flexibilidade, pois a configuração do canteiro é dinâmica, e por isso também recebem o nome
de instalações temporárias. Uma opção interessante é começar a obra construindo as
14

edificações que tem potencial para serem usadas como escritórios, almoxarifados, depósitos,
etc.
Algumas instalações podem ser estabelecidas de acordo com a sua área, almoxarifados
necessitam de uma área maior e escritórios de áreas menores; outras de acordo com a
localização dita ideal para aquele componente. Temos então uma interação entre a localização
e o tamanho do elemento do canteiro, como exemplo podemos citar uma área que é ideal para
a instalação dos escritórios, porém não é possível nesta mesma área construir mais de duas
salas.
O cronograma de execução da obra é um fator importante a ser levado em conta quando da
variação da configuração do canteiro. Através dele podemos verificar o pico de atividades,
onde a obra se tornará mais congestionada e a demanda de pessoas será maior na área onde
estarão as frentes de serviço. Deve-se verificar ainda na fase de planejamento uma maneira de
diminuir as distâncias de deslocamento dos insumos até estes locais de aplicação para que se
tenha uma produtividade maior durante este pico de serviços. Levar em conta também o fator
da segurança de modo que se possam realizar operações seguras e eficientes a cada etapa de
execução da obra.
De modo geral, vários objetivos devem ser alcançados na elaboração do arranjo de um
canteiro de obras. Desta forma, o responsável pelo arranjo deve estabelecer prioridades para
as diversas instalações do canteiro. Segundo Tommelein (1985, apud Limer, 1997), existe
evidência empírica de que:

a) afeta o arranjo o papel exercido pela pessoa que o executa;


b) o grau de envolvimento de uma pessoa afeta o arranjo;
c) as relações pessoais entre os que decidem sobre o arranjo do canteiro e a autoridade de
cada um dentro da organização afetam o arranjo;
d) mesmo um só indivíduo pode optar por uma entre várias estratégias alternativas de
arranjo;
e) gerentes de obras se baseiam em arranjos parciais de obras já executas usando do
processo de experiência e erro para chegar em um novo arranjo para uma nova obra.

Assim que determinada a configuração do canteiro de obras, o desenho desta versão será
usado ao longo da execução da obra e raramente sofrerá atualizações com a emissão de novos
desenhos. Este fato se deve ao grande números de modificações dos componentes do canteiro
que são deslocados diversas vezes e não são atualizados no projeto original.
15

3.3.5. Princípios básicos para o arranjo de um canteiro

De acordo com Limmer (1997), devem ser adotados os princípios de layout já apresentados:
economia de movimento, fluxo progressivo, flexibilidade, integração, uso do espaço cúbico,
satisfação e segurança. Além destes fatores, também é preciso levar em conta as
características particulares de cada obra, tais como:

a) a área a ser construída, também denominada vulto da obra;


b) a natureza e o tipo da obra, pois o canteiro varia de acordo com estes dois fatores.
Entende-se por natureza o fato da obra ser de caráter industrial, ou obras de barragens,
estradas, entre outros e tipo por ser de estruturas pré-moldadas, ou moldadas no local,
de madeira, concreto armado, etc;
c) a localização da obra, observando se a mesma se encontra em perímetro urbano ou
longe dele, se existem acessos à obra, comércio e fornecedores por perto, postos de
combustível, oficinas mecânicas e oportunidades de lazer. Atentar para a existência ou
não de serviços públicos, como fornecimento de energia elétrica, água potável, rede de
telefone e facilidade de deposição de rejeitos sólidos e líquidos;
d) diversificação dos tipos de materiais e de elementos construtivos, para se prever
depósitos;
e) especialização das empresas que irão participar da obra;
f) condições locais do mercado de trabalho.

3.3.6. Técnicas usuais para arranjo de canteiro de obras

Segundo Limmer (1997), para se delimitar um canteiro de obras é preciso listar todas as
acomodações que serão necessárias, áreas de armazenamento de insumos, instalação e
estocagem de equipamentos. É importante diferenciar as acomodações entre quais serão as de
uso da produção, as destinadas a escritórios, as destinadas ao alojamento de funcionários
(caso a obra necessite de um alojamento interno), as destinadas ao lazer e outras.
Para criar o arranjo do canteiro, precisa-se de uma planta da implantação da obra com o
máximo de detalhes possíveis e com escala mínima de 1:1000. É recomendável a criação em
qualquer programa CAD2 onde deverá ser criado um novo layer para o canteiro de obras que

2
Computer aided design (desenho assistido por computador).
16

será desenhado sobre o projeto de implantação. Desenhar então várias propostas de arranjo do
canteiro de obras e separar em vários layers os componentes dos canteiros tais como
escritórios, equipamentos, máquinas, etc. Após cuidadosa análise, escolher a alternativa que
for mais eficiente.

Figura 1 - Arranjo de canteiro de obras feito em programa CAD

Fonte: Autor
17

3.4. DIAGNÓSTICO DE CANTEIROS DE OBRAS

O diagnóstico do canteiro de obras é feito através de três parâmetros: checklist, layout do


canteiro de obras e registro fotográfico. O diagnóstico apresentado neste trabalho foi
elaborado por Saurin e Formoso (2006).

3.4.1. Checklist

Pode-se dizer que o checklist é o parâmetro mais abrangente, pois através dele é possível
analisar os três aspectos principais do canteiro de obras: instalações provisórias, segurança no
trabalho e sistema de movimentação e armazenamento de materiais. Esses três grupos
englobam os mais variados elementos de canteiro que, por sua vez, devem satisfazer os
requisitos e padrões mínimos de qualidade. Um exemplo de checklist completo pode ser
encontrado no anexo A.
Os requisitos mínimos estão definidos da forma mais objetiva possível nesse checklist, para
que não seja necessária uma análise documental do canteiro de obras bastando apenas uma
análise visual do mesmo.
O resultado da avaliação do canteiro de obras através desta lista de verificação é expresso
através de uma nota. Podendo ser esta global ou atribuída a um grupo, a nota global é a média
aritmética das notas dos grupos. Através destas notas é possível fazer uma comparação entre
canteiros diversos.
Cada requisito de qualidade equivale a 1 ponto e o item recebe este ponto caso seja assinalada
a opção “sim”. Ao final de cada grupo são anotados os pontos obtidos, os pontos possíveis e a
nota do grupo, sendo esta uma relação entre os pontos obtidos e os pontos possíveis. Os itens
assinalados com “não se aplica” não são levados em consideração para se atribuir a nota, os
pontos obtidos são os que foram avaliados positivamente e os pontos possíveis se tratam do
total de itens que podem ser marcados com “sim” ou “não”. A nota final do canteiro é
atribuída fazendo-se uma média aritmética dos três grupos. A nota final não é tão importante
quanto as notas individuais de cada grupo, pois as notas dos grupos é que dirão qual é o
melhor e qual é o pior aspecto do canteiro de obras em análise.
É possível que cada empresa estabeleça um sistema próprio de pontuação que seja diferente
deste checklist proposto, porém se o intuito é comparar os canteiros de obras de empresas
distintas é necessário ter um checklist padrão. Alguns itens desta lista de verificação podem
18

ser considerados não aplicáveis dependendo da fase e do tipo da obra e este fato pode causar
distorção quando da comparação entre obras.
A lista deve ser assinalada com atenção e pacientemente devido a sua extensão. Deve-se ter
atenção para compreender todo o conteúdo da mesma para um preenchimento que se dê da
forma mais correta possível. O tempo despendido pode variar de acordo com a experiência de
quem está avaliando e do porte da obra. Por exemplo, em uma obra que tenha de 4 a 8
pavimentos é possível fazer o checklist em torno de uma hora.

Tabela 1 - Exemplo de canteiro de obras avaliado com o checklist padrão

Fonte: Adaptado de Saurin e Formoso (2006)

3.4.2. Layout do canteiro de obras

As plantas de layout do canteiro de obras são importantes para a análise do arranjo físico da
obra. Através destas plantas é possível identificar se existe alguma instalação que se encontra
em local inadequado ou se há um excesso de cruzamentos de fluxos em alguma área.
A grande maioria dos canteiros de obra pode não ter uma planta do layout, surgindo a
necessidade da elaboração desta planta durante a visita de avaliação. Nos casos em que exista
a necessidade de elaborar um croqui das instalações do canteiro, é importante seguir algumas
diretrizes que serão apresentadas a seguir.
Recomenda-se ter em mãos todas as plantas necessárias ao entendimento do layout, tais como
plantas baixas do térreo e subsolos, implantação da obra, desenho da delimitação do terreno,
etc. O tamanho da folha a ser utilizada fica a critério e não é necessário usar uma escala fiel,
19

pois o ponto mais importante a ser analisado é a disposição dos elementos do canteiro e os
fluxos de materiais, pessoas e máquinas. Nas plantas devem existir os seguintes itens:

a) definição aproximada do perímetro dos pavimentos;


b) localização de estruturas que atrapalhem o fluxo de materiais e pessoas;
c) portões de acesso à obra;
d) localização de todas as instalações provisórias;
e) localização de todos os locais de armazenamento de materiais ou entulho;
f) localização das máquinas presentes na obra, como exemplo pode-se citar betoneiras,
guinchos, gruas, e também do lado onde é realizada a carga;
g) localização do elevador de pessoa e localização do elevador de materiais;
h) localização das centrais de carpintaria e armação;
i) pontos onde são feitos os içamentos de formas e armaduras;
j) localização de passarelas, rampas e escadas provisórias com indicação de desnível;
k) linhas de fluxos principais.

Figura 2 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de entrada e saída de pessoas

Fonte: Brandão (2013)


20

Figura 3 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais

Fonte: Brandão (2013)

Figura 4 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais

Fonte: Brandão (2013)


21

Figura 5 - Exemplo de layout de canteiro com fluxo de materiais e caminhões

Fonte: Brandão (2013)

3.4.3. Registro fotográfico

Na apresentação dos resultados da avaliação do canteiro é importante colocar registros visuais


da situação do canteiro. Elaborou-se uma lista com os principais itens a serem fotografados
para que não haja dúvida sobre o que deve ser fotografado e para que alguns problemas não
passem despercebidos pelo observador. Estes pontos foram escolhidos pela importância na
logística no canteiro e por serem focos de problemas recorrentes, são eles:

a) baia de areia;
b) armazém de tijolos;
c) armazém de cimento;
d) entulho que for encontrado pela obra ou em depósito;
e) condições do terreno em que se dá a circulação de caminhões;
f) refeitórios, vestiários e banheiros;
g) detalhes do sistema construtivo das instalações provisórias;
h) fechamento dos poços dos elevadores;
i) corrimãos provisórios de escadas;
j) sistema de fixação das treliças das bandejas salva-vidas;
k) acesso ao guincho nos pavimentos;
l) proteção contra quedas no perímetro do pavimento;
m) sistema de drenagem.
22

O registro fotográfico serve como um instrumento de apoio à argumentação durante a


apresentação dos resultados da avaliação do canteiro. Ao lado de cada situação negativa pode-
se colocar uma imagem com exemplo de solução a ser tomada, se possível o exemplo positivo
deverá ser de uma obra da própria empresa.

Figura 6 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras.

Fonte: Autor

Figura 7 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras

Fonte: Autor
23

Figura 8 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras

Fonte: Autor

Figura 9 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: proteção contra
quedas no perímetro do pavimento

Fonte: Autor
24

Figura 10 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: situação do


terreno onde existe circulação de caminhões

Fonte: Autor

Figura 11 - Registro fotográfico feito durante diagnóstico de canteiro de obras: baia de areia

Fonte: Autor
25

4. MÉTODO E MATERIAIS

4.1. APRESENTAÇÃO DO LOCAL

A pesquisa foi realizada na cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso localizado no
Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE, 2010), Cuiabá tem um
total de 551.098 habitantes em uma área de 3.538,167 km², tendo uma densidade demográfica
de 155,1 habitantes por km². Com disponibilidade de espaço para o crescimento da cidade,
Cuiabá vem recebendo inúmeros investimentos no setor imobiliário com a vinda de
construtoras que antes atuavam em outras regiões do país. O crescimento do segmento
construção civil foi ascendente de 2010 a 2013 no estado de Mato Grosso.
Segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis
Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi, 2013), Cuiabá
deve contar com 189 novos prédios até o ano de 2015. O Sindicato aponta que a construção
civil deve continuar a crescer nos próximos anos. Porém, alerta para a necessidade de avanços
na melhoria dos processos burocráticos, inovação e tecnologia e qualificação da mão-de-obra.
Isso contribuiria para uma maior agilidade no andamento das obras.

4.2. CONSTRUÇÃO CIVIL

A indústria da construção civil é uma das maiores consumidoras de recursos naturais e


causadoras de danos ao meio ambiente. As construtoras são responsáveis pela interação entre
a edificação e o meio ambiente em todas as fases da obra e deve-se atentar especialmente para
a fase da construção onde será gerado um maior número de resíduos em curto tempo. Porém,
estas empresas possuem poucas iniciativas voltadas para a gestão dos recursos utilizados, dos
resíduos gerados e da poluição causada. Desta forma as empresas devem adotar um conjunto
de diretrizes tecnológicas e gerenciais em seus canteiros de obras visando uma produção de
edifícios ambientalmente mais sustentável e rentável. Um canteiro de obras bem planejado é
uma das melhores formas de aumentar a produtividade gerando a menor quantidade de
resíduos possíveis.
As construtoras na cidade de Cuiabá têm-se atentado a esta nova tendência da sustentabilidade
na construção civil e buscado maneiras de causar a menor quantidade possível de impactos
negativos no meio ambiente e produzir de maneira acelerada. Uma alternativa possível seria
uma atenção maior ao funcionamento do canteiro de obras e os benefícios que um bom
26

projeto de canteiro pode trazer à obra em execução. Baseando-se nestes aspectos sociais a
pesquisa busca trazer melhorias aos modelos de canteiros observados na cidade de Cuiabá nos
últimos 5 anos fornecendo uma fonte confiável de dados que as empresas poderão ter acesso
para planejar melhor seus canteiros de obras.

4.3. LEVANTAMENTO DE DADOS

Os dados utilizados para o desenvolvimento desta pesquisa foram retirados das análises de
canteiro de obras realizadas pelos alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal de Mato Grosso entre os anos de 2008 a 2012. A estrutura básica deste diagnóstico
era composta por uma apresentação e caracterização da construção em foco, um checklist para
avaliar as diversas partes do canteiro e plantas das instalações da obra, fluxo de materiais,
pessoas e máquinas. Os alunos eram divididos em grupos e as exigências básicas eram que
essa avaliação fosse feita em uma obra localizada na cidade de Cuiabá e que cada grupo
analisasse uma construção diferente. Desta forma, não existiriam no mesmo ano dois
diagnósticos de canteiro para uma mesma obra na cidade de Cuiabá. Esta atividade foi
desenvolvida na disciplina de Construção Civil ministrada pelo Prof. Dr. Douglas Queiroz
Brandão.
Foram realizados, ao todo, 40 trabalhos de diagnóstico de canteiro de obras nesta série de
anos compreendida entre 2008 e 2012. Deste total, seis pertencem ao ano de 2008, dez ao ano
de 2009, seis ao ano de 2010, oito ao ano de 2010 e dez ao ano de 2012.

4.4. TRIAGEM DAS ANÁLISES DE CANTEIROS DE OBRAS

Os trabalhos foram inicialmente separados de acordo com o ano da apresentação dos mesmos.
Com essa separação objetivou-se observar se eles apresentavam uma estrutura básica parecida
com o passar dos anos e se as observações feitas em determinado ano também se aplicavam
nos outros anos. Após esta primeira triagem constatou-se que todos possuem uma
apresentação e caracterização da obra e do canteiro de obras e um checklist do canteiro de
obras.
A próxima separação foi determinada pelo checklist presente em todos os trabalhos pois eles
não eram iguais. Essa triagem foi necessária para se ter uma ideia de qual checklist foi o mais
utilizado nestes anos e se haveria possibilidade da padronização do checklist para que a
comparação entre as obras pudesse existir.
27

A apresentação e a caracterização também se diferiram, porém os itens mais importantes tais


como tipo da obra, área do terreno e construtora são comuns a grande maioria dos trabalhos.
Desta forma, os dados aproveitados nesta pesquisa foram basicamente a identificação das
obras e o checklist dos canteiros.

4.5. IDENTIFICAÇÃO DAS ANÁLISES DE CANTEIROS DE OBRAS

Após a separação de acordo com o ano e o checklist, uma planilha de identificação e


caracterização das obras a serem estudadas foi elaborada. Nela constam as informações
básicas comuns à maioria das obras. A Tabela 2 exemplifica a identificação adotada.

Tabela 2 - Identificação das obras


Dimensões da Obra
Tipologia Número de Estágio
Número de Área do
Nome Empresa Ano Finalidade da unidades da Número de Checklist
Identificação Terreno
Construção previstas Obra Funcionários
(m²)

Fonte: Autor

O número de identificação da obra é um número de 1 a 40 atribuído a cada análise feita. Essa


numeração serve como referência e ajuda a localizar rapidamente uma obra. Desta forma não
há necessidade de associar os dados da análise ao nome da obra e sim a um número.
O campo nome é onde estão listados todos os nomes das construções analisadas. Em alguns
casos houve sigilo quanto ao nome da obra e para estas foi adotado o termo “obra não
identificada”.
Na coluna empresa foram relacionadas as construtoras responsáveis pelas obras. Em alguns
casos houve sigilo quanto ao nome da empresa e para estas foi adotado o termo “construtora
não identificada”.
A coluna ano refere-se ao ano em que foi feito o diagnóstico do canteiro de obras.
A coluna finalidade lista a finalidade da construção. Podendo ser a obra de finalidade
residencial, comercial, edificação de órgão público ou indústria.
O campo tipologia da construção se refere a tipologia da edificação. Podendo ser casa,
edifício baixo (de até seis andares), edifício alto (com mais de seis andares).
28

A coluna número de unidades previstas se destina a mostrar quantas unidades de determinada


tipologia construtiva serão edificadas.
A coluna estágio da obra lista o estágio em que a obra se encontrava quando feita a análise do
canteiro de obras.
O campo dimensões da obra busca dar uma ideia do tamanho da obra em questão baseando-se
no tamanho do terreno que a obra ocupa e o número de funcionários presentes no canteiro de
obras na época em que foi realizado o diagnóstico do canteiro.
A coluna checklist define se o diagnóstico da obra seguiu o checklist padrão ou se fez algum
outro tipo de lista de verificação. Os termos “padrão” e “fora do padrão” foram adotados para
diferenciar as análises de canteiro segundo o checklist adotado.

4.6. CHECKLIST PADRÃO

Para que a comparação entre os diferentes canteiros de obras fosse possível, adotou-se um
modelo de checklist padrão. A maioria das análises usou o modelo do Anexo A, B e C. Para
os trabalhos em que não se utilizou este padrão, houve um processo de padronização da lista
de verificação feita para o checklist padrão. Desta forma foi possível comparar os dados e
resultados das obras por mais diferentes que elas fossem, pois o que estava em foco era a
disposição, eficiência e cumprimento das normas de segurança do canteiro de obras
independente da tipologia e finalidade da construção.
A lista de verificação padrão pode ser encontrada em Saurin e Formoso (2006). Ela permite
uma análise mais abrangente do canteiro, pois admite uma análise dos três aspectos principais
de um canteiro. São eles os itens de instalações provisórias, segurança no trabalho e sistema
de movimentação e armazenamento de materiais.
Segundo Saurin e Formoso (2006) embora este checklist destine-se a uma análise qualitativa
dos canteiros, o resultado dela pode ser expresso quantitativamente através de uma nota. É
possível atribuir uma nota para um canteiro como um todo e uma nota para cada grupo, sendo
que a nota global do canteiro é a média aritmética das notas dos grupos. A existência de notas
fornece parâmetros para a comparação entre diferentes canteiros e propicia a formação de
valores para benchmarking3.

3
De acordo com Spendolini (1993), benchmarking é um processo contínuo e sistemático para avaliar produtos,
serviços e processo de trabalho de organizações que são reconhecidas como representantes das melhores
práticas, com a finalidade de melhoria organizacional.
29

Todos os requisitos possuem valor de 1 ponto e são desconsiderados os itens em que foi
marcada a opção “não se aplica”. Ao final de cada um dos três grupos existe um campo em
que são anotados os pontos possíveis (PP) e os pontos obtidos (PO). Sendo os pontos
possíveis o total de itens em que a avaliação foi positiva ou negativa e os pontos obtidos o
total de itens em que foi marcada a opção “sim”. A nota de cada grupo de análise é obtida
com a seguinte expressão:

= × 10

Sendo:
NGA a nota do grupo de avaliação
PO os pontos obtidos
PP os pontos possíveis
A nota global do canteiro de obras é obtida através das notas individuais dos três aspectos de
avaliação do canteiro usando-se de média aritmética, como se segue:

+ +
=
3

Sendo:
NGC a nota global do canteiro de obras
NIP a nota obtida no grupo que avalia as instalações provisórias
NSO a nota obtida no grupo que avalia a segurança na obra
NSMAM a nota obtida no grupo que avalia o sistema de movimentação e armazenamento de
materiais

4.7. ANÁLISES DE CANTEIRO DE OBRAS ELIMINADAS

Dos 40 trabalhos desenvolvidos apenas 5 não foram passíveis de aproveitamento nesta


pesquisa. Por consequência os dados referentes as análises do Edifício Rosa d’América,
Construção do CTCE Correios, Residencial Torres do Cerrado, Edifício Nova Petrópolis e
uma obra não identificada foram eliminados das planilhas.
30

O diagnóstico do Edifício Rosa d’América e o de uma obra não identificada, ambos feitos no
ano de 2009, apresentou um checklist fora do padrão em que não foi possível realizar a
padronização com êxito. O mesmo ocorreu para as análises feitas no ano de 2008 na
Construção do CTCE Correios e no Residencial Torres do Cerrado. Foram realizados dois
diagnósticos do canteiro de obras do Edifício Nova Petrópolis, neste caso, descartou-se o
trabalho que não seguia o checklist padrão e utilizou-se apenas os dados da análise em que a
lista de verificação padrão foi adotada. Essa eliminação foi necessária para que não houvesse
uma alteração nos resultados.

4.8. APLICAÇÕES DE SOFTWARE

Todos os dados obtidos dos diagnósticos de canteiro de obras foram organizados, com o
auxílio do software Excel, em planilhas de identificação e de checklist. O mesmo software
auxiliou no cálculo das notas individuais de cada um dos 35 canteiros de obras tanto para cada
um dos três grupos de análise quanto para a nota global do canteiro.
Para melhor compreensão dos resultados obtidos foram gerados gráficos da caracterização das
obras estudadas e gráficos em barras das notas dos canteiros ao longo da série de 5 anos
estudada. Foi feita também uma comparação cruzada entre a nota do canteiro de obras e os
itens da caracterização para verificar se as características próprias de cada edificação
influenciam na organização do canteiro de obras.
31

5. RESULTADOS

5.1. CARACTERIZAÇÃO DAS OBRAS

Para se ter uma ideia da diversidade de canteiros analisados nesta pesquisa, primeiramente
serão apresentados os dados que mostram a heterogeneidade das análises de canteiros de obra
feitas na cidade de Cuiabá pelos alunos do curso de engenharia civil de 2008 a 2012.
A maior parte de diagnósticos de canteiros de obras estudados foi elaborada no ano de 2012e
em 2008 foi quando menos análises foram realizadas pelos alunos da disciplina de construção
civil, como mostra a Figura 12.

Figura 12 - Porcentagem de análises de canteiros de obra por ano

Obras por ano

11%

29%

2008
20%
2009
2010
2011
2012

23% 17%

A maioria das obras estudadas é de finalidade residencial e existe apenas uma obra de grande
porte que foi analisada na série de anos compreendida entre 2008 e 2012. A Figura 13 trás as
porcentagens das finalidades das obras analisadas pelos alunos de engenharia civil da
Universidade Federal de Mato Grosso.
32

Figura 13 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por finalidade da construção

Obras por finalidade

3%
11%

9%
Residencial
Comercial
Órgão Público
Grande Porte

77%

Algumas obras se encontravam simultaneamente em mais de um estágio, por serem obras


com terreno extenso onde estavam sendo edificadas inúmeras unidades construtivas. A Figura
14 ilustra a quantidade de obras existentes por fase encontrada quando feita a análise do
canteiro de obras.

Figura 14 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por estágio da obra

Obras por estágio da obra


2% 4%
2%

32% 20% Terraplanagem


Infraestrutura
Fundação
Estrutura
Acabamento
Não Informado

40%
33

O maior número estava na etapa de construção da estrutura e a menor parte na terraplanagem


e construção da infraestrutura.
Outro fator que variou bastante entre as construções foi a área do terreno. A Figura 15 ilustra
a porcentagem de obras com determinada área.

Figura 15 – Porcentagem de análises de canteiros de obra por área do terreno

Obras por área do terreno


10%
6%

Menor que 1.000m²


Entre 1.001 e 10.000m²
Entre 10.001 e 100.000m²

39% 45% Maior que 100.000m²

Observa-se que 45% das obras estudadas têm uma área grande de 10.001 a 100.000 m²
enquanto 6% tem área menor que 1.000 m².

5.2. ANÁLISE DAS NOTAS DO CHECKLIST

As notas geradas a partir das análises feitas pelos checklist foram usadas como parâmetros
para avaliar a funcionalidade dos canteiros de obras estudados. A nota média de todos os
canteiros de obras analisados foi de 7,25 e a nota 5,0 indica que o canteiro cumpriu 50% dos
itens propostos pelo checklist. Notas superiores a 7,25 serão consideradas boas, notas maiores
que 5,00 e menores que 7,25 serão consideradas regulares e notas abaixo de 5,00 serão
consideradas ruins.
As análises das notas se darão de modo geral e restritas a particularidades do canteiro para
verificar se elas interferem na organização dos canteiros de obras.
34

5.2.1. Notas finais dos canteiros de obra

A média das notas globais dos 35 canteiros estudados foi de 7,25. Esta nota evidencia que a
organização dos canteiros de obra na cidade de Cuiabá é considerada boa de maneira geral,
pois cumpriram mais de 50% dos requisitos avaliados. A Tabela 3 mostra as notas médias de
todos os canteiros para cada grupo individual de avaliação assim como a média das notas
gerais.

Tabela 3 – Nota média dos canteiros de obra

GRUPO DE AVALIAÇÃO MÉDIA


Instalações provisórias 7,51
Segurança na obra 7,70
Sistema de movimentação e armazenamento de materiais 6,53
Nota geral do canteiro 7,25

O grupo de avaliação sistema de movimentação e armazenamento de materiais foi o único que


apresentou nota inferior à média das notas gerais. Isso se deve ao fato de não existir na Norma
Regulamentadora 18 definições precisas acerca do método correto de armazenamento de
materiais e transporte dos mesmos. Na NR-18 existem apenas algumas advertências que
podem ser interpretadas de maneira diferente dependendo de quem executa a obra. Já na lista
de verificação padrão adotada, os requisitos avaliados de movimentação e armazenamento de
materiais são recomendações de SAURIN e FORMOSO (2006). Alguns itens analisados tais
como o sistema PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), itens de logística (betoneira
próxima ao guincho, baias de areia e brita próximas a betoneira, entre outros) não são
normatizados, o que faz com que não sejam obrigatórios. Desta forma, a nota do grupo
sistema de movimentação e armazenamento de materiais tenderá a ser menor que a dos outros
dois grupos por avaliar requisitos necessários e recomendados em um canteiro de obra, porém
não obrigatórios.
O grupo de avaliação segurança na obra foi o que obteve a maior nota individual entre os três
grupos de análise. Ao contrário do sistema de movimentação e armazenamento de materiais,
os itens de análise da segurança na obra são previstos na NR-18. Por se tratarem de requisitos
obrigatórios em um canteiro de obras, a nota do grupo de avaliação segurança na obra tenderá
a ser a maior nota entre os grupos observados.
35

As avaliações feitas no item instalações provisórias são um misto de itens normatizados, tais
como refeitório, instalações sanitárias e vestiário, e itens recomendados, tais como guarita,
organização do almoxarifado, tapumes e acessos. A nota deste grupo de avaliação foi maior
que a média das notas gerais dos canteiros de obra e tenderá a ser uma nota intermediária,
sendo maior que a nota do grupo sistema de movimentação e armazenamento de materiais e
menor que a nota do grupo segurança na obra.

5.2.2. Notas finais por ano da análise dos canteiros de obra

Uma observação da relação entre as notas finais e o ano da pesquisa é necessária para dizer se
houve um progresso na área de planejamento de canteiros de obra ou se a preocupação com o
arranjo dos mesmos veem declinando com a progressão dos anos. A Tabela 4 resume os
resultados obtidos desse cruzamento de dados.

Tabela 4 – Nota média dos canteiros de obra por ano

INSTALAÇÕES SEGURANÇA SISTEMA DE NOTA DO


ANO QUANTIDADE
PROVISÓRIAS NA OBRA MOVIMENTAÇÃO CANTEIRO

2008 4 7,10 7,50 6,05 6,88


2009 7 7,21 6,91 6,26 6,80
2010 6 7,48 8,35 7,95 7,93
2011 8 7,78 7,53 6,11 7,14
2012 10 7,68 8,07 6,41 7,39

Nos anos de 2010 e 2012 a nota final foi maior que a média das notas globais dos canteiros de
obras e nos anos de 2008, 2009 e 2011 foi menor que a mesma. Observando-se a Figura 16
constata-se que as notas gerais dos canteiros evoluem com o passar do tempo.
36

Figura 16 – Notas globais dos canteiros em relação aos anos das análises

Nota global do canteiro


10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

2008 2009 2010 2011 2012

Pode-se dizer que houve uma evolução no planejamento de canteiros de obras na cidade de
Cuiabá nos últimos 5 anos pois as notas dos canteiros do ano de 2008 e 2009 se situam no
intervalo 6,00 – 7,00 enquanto a nota dos 3 anos seguintes, 2010, 2011 e 2012, se situam no
intervalo 7,00 – 8,00. Porém essa evolução se dá de forma não linear, a menor nota desta série
de 5 anos ocorre em 2009 e então há um pico no ano de 2010 acompanhado de uma nota
inferior a média em 2011. As notas médias das análises de segurança na obra seguem o
padrão das notas globais do canteiro se comparadas com os anos em que foram feitos os
diagnósticos, como mostra a Figura 17.

Figura 17 – Notas do grupo de avaliação segurança na obra em relação aos anos

Segurança na obra
10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

2008 2009 2010 2011 2012


37

O pico das notas permanece em 2010 e a evolução também se encontra presente nos itens de
segurança de forma não linear. Para evidenciar esta melhoria com o passar dos anos a Figura
18 mostra a análise comparativa entre os anos das análises e as notas do grupo de avaliação
instalações provisória.

Figura 18 – Notas do grupo de avaliação instalações provisórias em relação aos anos

Instalações provisórias
10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

2008 2009 2010 2011 2012

Este gráfico mostra que as instalações provisórias acompanham a tendência de crescimento do


planejamento de canteiro de obras. A evolução do planejamento das instalações provisórias,
no entanto, é quase linear. O mesmo não ocorre para a movimentação e armazenamento de
materiais como mostra a Figura 19.

Figura 19 – Notas da movimentação e armazenamento de materiais em relação aos anos

Sistema de movimentação e armazenamento


de materiais
10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

2008 2009 2010 2011 2012


38

Apenas o ano de 2010 tem nota acima da média enquanto todos os outros anos se situam no
intervalo 6,00 – 6,50. Comprova-se que apesar de existir um pico incomum no ano de 2010, a
evolução não ocorre no sistema de movimentação e armazenamento de materiais. Pode-se
inferir que de 2008 a 2012, excetuando-se o ano de 2010, houve uma negligência na
adequação dos canteiros para o transporte de materiais de maneira eficiente assim como o
armazenamento de insumos se deu de forma incorreta.

5.2.3. Notas finais por finalidade da construção

A comparação entre as notas das obras de acordo com a sua finalidade mostra se existe uma
relação entre a eficiência do canteiro de obras e o tipo da construção. A Tabela 5 mostra os
resultados alcançados.

Tabela 5 – Nota média dos canteiros de obra por finalidade

INSTALAÇÕES SEGURANÇA SISTEMA DE NOTA DO


TIPO QUANTIDADE
PROVISÓRIAS NA OBRA MOVIMENTAÇÃO CANTEIRO

Residencial 27 7,61 7,88 6,88 7,46


Comercial 3 6,97 7,33 6,07 6,79
Órgão
4 7,40 6,45 4,93 6,26
Público
Grande Porte 1 6,70 8,90 5,00 6,87

A Figura 20 resume as notas médias dos canteiros de acordo com sua finalidade em um
gráfico de barras para melhor compreensão dos dados.
39

Figura 20 – Notas dos canteiros de obras por finalidade da construção

Notas dos canteiros por finalidade

Residencial Comercial Órgão Público Grande Porte

8,90
7,61 7,88
7,40 7,33 7,46
6,97 6,70 6,88 6,79 6,87
6,45 6,26
6,07
4,93 5,00

INSTALAÇÕES SEGURANÇA NA OBRA SISTEMA DE NOTA DO CANTEIRO


PROVISÓRIAS MOVIMENTAÇÃO

Por existir apenas uma obra de grande porte nas análises de canteiros de obra estudadas, os
resultados deste parâmetro são irrelevantes. Ao se observar apenas os parâmetros residencial,
comercial e órgão público constata-se que as obras, na cidade de Cuiabá, com finalidade
residencial são as que têm um canteiro de obras mais funcional e isto pode ser observado
tanto na nota geral do canteiro quanto nas análises dos grupos individuais de avaliação.
Atendo-se isoladamente ao gráfico da nota do canteiro constata-se que os canteiros de obras
residenciais foram os únicos a ter desempenho superior a 7,25 que é a média geral de todos os
canteiros estudados.
Por outro lado, os canteiros de obras de edificações de órgãos públicos são os que têm as
piores notas, chegando a um mínimo de 4,93 no grupo sistema de movimentação e
armazenamento de materiais.

5.2.4. Notas finais por estágio da obra

O estágio da construção em que uma obra se encontra pode interferir no desempenho do


canteiro de obras. Nas fases iniciais não existem tantos elementos de segurança e nem uma
grande quantidade de materiais que precisa ser estocada. Por isso, houve um cruzamento de
dados entre as notas dos checklists e a fase em que a obra se encontrava, a Tabela 6 apresenta
estes resultados.
40

Tabela 6 – Nota média dos canteiros de obra por estágio da obra

ESTÁGIO DA INSTALAÇÕES SEGURANÇA SISTEMA DE NOTA DO


QUANTIDADE
OBRA PROVISÓRIAS NA OBRA MOVIMENTAÇÃO CANTEIRO

Terraplanagem 2 8,0 9,4 9,0 8,8


Infraestrutura 1 6,5 5,0 6,0 5,8
Fundação 10 7,9 8,2 6,7 7,6
Estrutura 20 7,3 7,7 6,7 7,2
Acabamento 16 7,5 7,7 6,6 7,2
Não Informado 1 6,4 5,4 6,5 6,1

Algumas construções são de condomínios com um número elevado de unidades, nestes casos
a obra se encontrava em vários estágios diferentes, pois em algumas unidades estavam sendo
feitas as fundações, algumas estavam na fase de construção da estrutura e outras se
encontravam em fase de acabamento. Portanto um mesma análise de canteiro pode se
enquadrar e mais de um parâmetro estágio da obra. Para melhor compreensão dos dados têm-
se a Figura 21 com a relação entre as notas globais dos canteiros e a fase de construção dos
mesmos.

Figura 21 – Notas globais dos canteiros em relação às fases da construção

Nota global do canteiro


10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0

Terraplanagem Infraestrutura Fundação


Estrutura Acabamento Não Informado
41

Existe apenas uma obra em fase de infraestrutura e uma em que não foi informada a fase em
que a construção se encontrava quando realizado o diagnóstico do canteiro da obra. Por não
existir dados suficientes os parâmetros infraestrutura e não informado não serão objeto de
discussão.
Na comparação entre as notas globais e os parâmetros de estágio de construção da obra, a fase
de terraplanagem foi aquela que obteve a maior média. Nesta etapa da obra, não são
necessários muitos elementos do canteiro analisados com a lista de verificação, tais como
grua, guincho, andaimes suspensos, proteção para as aberturas nos pisos entre outros. Além
do fato de que não existem muitos insumos que devem ser armazenados no canteiro da obra,
como exemplo pode-se citar tubos, barras de aço, sacos de cimento, esquadrias e alguns
outros. Desta maneira, é compreensível que o desempenho de um canteiro de obras seja mais
elevado em sua fase inicial durante a etapa de terraplanagem.
A segunda maior nota é do item fundação. Durante a etapa de construção da fundação não são
necessários alguns parâmetros de segurança avaliados no checklist e nem mesmo existem
muitos materiais que devam ser armazenados, tal como ocorre na fase de terraplanagem.
Os parâmetros estrutura e acabamento têm a mesma nota 7,2. Conclui-se que durante estas
duas etapas é quando o canteiro de obras se torna menos funcional, pois geralmente são as
fases que têm maior duração, maior número de funcionários trabalhando no canteiro, maior
número de materiais que precisam ser armazenados e também mais itens passíveis de análise
com o checklist.
A Figura 22 mostra a relação entre as fases da construção e o item de avaliação segurança na
obra, através da observação da mesma é possível reafirmar o que foi dito antes quanto à fase
de terraplanagem e fundação. Elas continuam tendo a maior nota, pois não existem muitos
itens de segurança obrigatórios nestas etapas.
42

Figura 22 – Notas do grupo segurança na obra em relação às fases da construção

Segurança na obra
10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

Terraplanagem Infraestrutura Fundação


Estrutura Acabamento Não Informado

A Figura 23 apresenta a relação entre as notas do grupo de avaliação sistema de


movimentação e armazenamento de materiais. Verifica-se que apenas durante a fase de
terraplanagem, onde não existe uma grande quantidade de armazenamento de materiais e nem
movimentação dos mesmos, o sistema de logística dos canteiros de obra na cidade de Cuiabá
é eficiente.
Em todas as outras fases as notas são inferiores a 7,00. Existe aqui um indicativo de que a
principal dificuldade no planejamento de obras se dá na logística dos canteiros de obras
analisados.

Figura 23 – Notas da movimentação de materiais em relação às fases da obra

Sistema de movimentação
10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

Terraplanagem Infraestrutura Fundação


Estrutura Acabamento Não Informado
43

As instalações provisórias são bem pensadas quando do planejamento do canteiro e todas as


notas se situam no intervalo 7,00-8,00, como mostra a Figura 24.

Figura 24 – Notas do grupo instalações provisórias em relação às fases da construção

Instalações provisórias
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0

Terraplanagem Infraestrutura Fundação


Estrutura Acabamento Não Informado

5.2.5. Notas finais por área do terreno

Outro parâmetro que influencia no desempenho de um canteiro de obra é a área do terreno em


que se encontra a construção. A Tabela 7 apresenta as notas médias dos canteiros em relação à
área do terreno disponível para construção da obra.

Tabela 7 – Nota média dos canteiros de obra por área do terreno

ÁREA DO INSTALAÇÕES SEGURANÇA SISTEMA DE NOTA DO


QUANTIDADE
TERRENO PROVISÓRIAS NA OBRA MOVIMENTAÇÃO CANTEIRO

Menor que
2 6,35 5,85 5,70 5,97
1.000m²
Entre 1.001 e
14 7,16 7,64 6,84 7,21
10.000m²
Entre 10.001 e
12 7,99 8,46 7,52 7,99
100.000m²
Maior que
3 7,23 7,30 7,53 7,36
100.000m²
44

Optou-se por dividir as notas dos diagnósticos dos canteiros em 4 intervalos de ordem
decimal. Sendo que os canteiros com menor espaço disponível têm menos que 1.000 m² e os
maiores encontrados possuem mais do que 100.000 m². As análises em que não foi informado
o tamanho total do terreno não entraram na composição deste resultado. A Figura 25 ilustra o
resultado da comparação entre as notas globais dos canteiros e a área do terreno dos mesmos.

Figura 25 – Notas globais dos canteiros em relação à área do terreno

Nota global do canteiro


10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00

Menor que 1.000m² Entre 1.001 e 10.000m²


Entre 10.001 e 100.000m² Maior que 100.000m²

Construções com terrenos menores do que 1.000 m² são as que enfrentam as maiores
dificuldades, pois não possuem espaço suficiente para ter um canteiro de obra mais elaborado.
Tais obras têm canteiro do tipo restrito onde a construção ocupa a maioria do terreno. A nota
deste parâmetro foi inferior a 6,0 e evidencia que obras com canteiros restritos são as que têm
um canteiro de obras menos eficiente.
Por outro lado, ter uma área disponível maior não significa necessariamente que o layout do
canteiro será mais funcional visto que as obras com mais de 100.000 m² não têm as maiores
notas. O problema, neste caso, se encontra nas maiores distâncias que serão percorridas.
Os canteiros mais eficazes têm entre 10.001 e 100.000 m². Eles possuem distâncias menores
do que um canteiro com mais de 100.000 m² e uma área disponível maior que a dos canteiros
com menos de 1.000 m².
45

Ao se comparar as notas dos diagnósticos de canteiros de obras para os grupos de avaliação


em relação à área do terreno, os resultados são quase os mesmos observados na nota global do
canteiro por área do terreno. As Figuras 26, 27 e 28 demonstram esse resultado.

Figura 26 – Notas do grupo instalações provisórias em relação à área do terreno

Instalações Provisórias
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00

Menor que 1.000m² Entre 1.001 e 10.000m²


Entre 10.001 e 100.000m² Maior que 100.000m²

Figura 27 – Notas do grupo segurança na obra em relação à área do terreno

Segurança na obra
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00

Menor que 1.000m² Entre 1.001 e 10.000m²


Entre 10.001 e 100.000m² Maior que 100.000m²
46

Figura 28 – Notas do grupo sistema de movimentação em relação à área do terreno

Sistema de movimentação
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00

Menor que 1.000m² Entre 1.001 e 10.000m²


Entre 10.001 e 100.000m² Maior que 100.000m²

5.3. ANÁLISE DOS GRUPOS AVALIATIVOS DOS CHECKLISTS

No grupo de avaliação instalações provisórias, observou-se que a maioria das obras não usava
contêineres no lugar dos barracões. De maneira geral, não foram encontrados problemas
relacionados aos tapumes que cercam a construção. Mais da metade dos acessos à obra não
possuem caminho calçado e coberto desde o portão de entrada até a área edificada. Os itens
positivos foram maioria tanto na avaliação dos escritórios, quanto do almoxarifado e local
para refeições. Quase metade dos vestiários não apresentavam bancos ou cabides que não
fossem de pregos. Quanto às instalações sanitárias, grande parte era dotada de papel higiênico
e recipientes para depósito de papéis usados no banheiro e o maior problema está relacionado
ao suporte para sabonete e cabide para toalha que deveriam existir para cada cabine de
chuveiro. A maioria das obras analisadas não usavam o refeitório como área de lazer.
No grupo de avaliação segurança na obra, não foram encontrados muitos problemas
significativos já que um grande número de construções não contava com grua, guincho,
andaimes suspensos, bandejas salva-vidas e poço do elevador. Os problemas observados
foram a identificação dos andares que não existiam em alguns casos, assim como advertência
47

quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho ou
guindaste. Quase todas as obras possuíam extintores para combate de princípio de incêndio.
Quanto às avaliações de instalações elétricas, uso de EPI, aberturas no pios, escadas e escadas
de mão, os itens positivos foram maioria.
O maior problema encontrado no grupo sistema de movimentação e armazenamento de
materiais foi quanto ao entulho. O entulho nem sempre é separado por tipo de material e
reaproveitado ou transportado para o térreo através de tubo coletor. Grande parte das
construções não contava com guincho, logo este não foi um item problemático. As vias de
circulação estavam com metade dos itens atendidos. Grande parte das pilhas de cimento não
se encontrava com uma distância mínima de 30 centímetros das paredes para permitir a
circulação de ar. O problema do item avaliativo de agregado e argamassa foi que mais da
metade das baias avaliadas não possuíam fundo cimentado para evitar a contaminação do
estoque e não tinham também um modo de proteção contra chuvas. Quanto aos tijolos e
blocos, grande parte não estava em local limpo e nivelado, sem contato direto com o solo e
também não se encontravam protegidos da chuva. O problema de proteção contra chuva
também pode ser verificado no armazenamento de barras de aço. No item produção de
argamassa ou concreto, pode-se observar em alguns casos a ausência da indicação de traços
em local visível e dosagem de cimento que não era realizada por peso.
48

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho avaliou se os problemas em planejamento de canteiros de obras na cidade de


Cuiabá estão ligados aos itens de instalações provisórias, segurança na obra ou movimentação
e armazenamento de materiais.
Pode ser observada uma evolução no layout e planejamento dos canteiros de obras de 2008 a
2012. A organização de canteiros de obra na cidade de Cuiabá de modo geral é boa e os
problemas estão ligados à logística. Observou-se que o sistema de armazenamento e
movimentação de materiais não recebe a devida atenção das construtoras, pois nas fases onde
não existe grande movimentação de materiais ou armazenamento dos mesmos, o desempenho
dos canteiros foi satisfatório. Os itens de segurança na obra obtiveram as melhores notas
porque são itens normatizados e, portanto, obrigatórios em uma construção, assim como
alguns elementos das instalações provisórias.
Em sua maioria, as empresas atuantes no mercado da construção civil em Cuiabá são voltadas
para a edificação de construções com finalidade residencial. Desta forma os canteiros de obras
residenciais são predominantes e tal fato justifica a nota elevada quando comparados com
canteiros de obras comerciais ou de edificações públicas. É mais provável que uma obra
residencial seja construída por uma empresa grande e com um programa de qualidade da
construção enquanto as obras de órgãos públicos são geralmente executadas por empresas
pequenas que atuam somente neste ramo, pois são acostumadas a trabalhar com licitações.
Estas construtoras geralmente não possuem certificação, tal fato justifica as piores notas.
Sugere-se para futuros trabalhos que o período analisado seja maior, assim como o número de
análises. Desta forma, a análise da evolução ou regressão do planejamento dos canteiros
estudados será mais evidente. Para melhorar a padronização do checklist, pode-se escolher
previamente uma lista de verificação a qual todos os alunos envolvidos nas análises deverão
usar. Essas medidas assegurariam um resultado mais preciso.
49

7. BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Nelma Mirian Chagas. Construção civil: uma abordagem macro da produção
ao uso. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NB 1367, Áreas de


vivência em canteiros de obras, 1991.

BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8 ed. São Paulo, 1996.

BRASIL. Ministério do trabalho. NR-18 Condições na indústria da construção. Brasília,


1995.

CIMINO, Remo. Planejar para Construir. 1ed. Editora PINI, 1987.

COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO; ABCP. Guia melhores práticas da comunidade da


construção. 1 ed. Editora PINI, 2005.

FRANKENFELD, N. Produtividade. In: SAURIN, Tarcísio Abreu e FORMOSO, Carlos


Torres. Planejamento de Canteiros de Obras e Gestão de Projetos (Recomendações Técnicas
HABITARE). Vol III, Porto Alegre: ANTAC 2006

ILLINWORTH, J.R. Construction: methods and planning. London: E&FN Spon, 1993.

LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras. Rio


de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.

MAIA, Maria Aridenise Macena. Planejamento de canteiro de obra: metodologia para


elaboração de layout de canteiro de obra. UNIFOR. Fortaleza, 1999.

MUTHER, Richard. Planejamento do Layout Sistema SLP. 2 ed. São Paulo. Editora
Edgard Blucher Ltda, 1978.

TOMMELEIN, I D. Construction Site Layout using blackboard reasoning with layered


knowledge. In: SAURIN, Tarcísio Abreu e FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de
Canteiros de Obras e Gestão de Projetos (Recomendações Técnicas HABITARE). Vol III,
Porto Alegre: ANTAC 2006.

SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 2 ed ver.
São Paulo. Editora Érica, 2009.

SALGADO, Julio Cesar Pereira. Mestre de Obras: gestão básica para construção civil. 1
Ed. São Paulo. Editora Érica Ltda, 2011.

SAMPAIO, José Carlos de Arruda. PCMAT: Programa de condições e meio ambiente do


trabalho na indústria da construção. 1 ed. São Paulo. Editora PINI, 1998.
50

SAURIN, Tarcisio Abreu; FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de canteiros de obra e


gestão de processos. Porto Alegre: ANTAC, 2006.

YASIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 13 ed. São Paulo. Editora PINI, 2013.

WOMACK, James P.; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. The machine that changed the
world. New York, NY, 1990.
51

APÊNDICES

Apêndice A – Caracterização das obras


Apêndice B – Checklist de instalações provisórias
Apêndice C – Checklist de segurança na obra
Apêndice D – Checklist de sistema de movimentação e armazenamento de materiais
Número de Nome Empresa Ano Finalidade Tipologia da Construção Número de unidades Estágio da Obra Dimensões da Obra Checklist
Identificação previstas Área do Terreno (m²) Número de Funcionários
1 Residencial Wish Brookfiel MB Empreendimentos Imobiliários S/A 2012 Residencial Edificação alta 1 Fundação 1.921,22 - Padrão
2 Residência em Condomínio Fechado Construtora Compasso Ltda. 2012 Residencial Casa 1 Acabamento 484,64 - Padrão
3 Condomínio Florais do Valle Ginco Alfa Incorporações Ltda. 2012 Residencial - - Infraestrutura 340.000,00 70 Padrão
4 Parque Residencial Beira Rio Imobiliária e Construtora São Benedito 2012 Residencial Edificação alta 4 Acabamento/Desmobilização 72.912,00 200 Padrão
5 Villaggio di Bonifácia Gerencial Construtora Ltda. 2012 Residencial Edificação alta 2 Estrutura 7.077,48 50 Padrão
6 Edifício Jardim Cuiabá Office Residence WSM Construtora 2012 Comercial Edificação alta 1 Estrutura 3.466,73 200 Padrão
7 Parque Chapada dos Montes MRV Engenharia 2012 Residencial Edificação baixa - Fundação/Estrutura 18.793,50 200 Padrão
8 Parque Chapada Diamantina MRV Engenharia 2012 Residencial Edificação baixa 14 Fundação/Estrutura 39.618,00 170 Padrão
9 Residencial Vero Construtora Lopes Ltda. 2012 Residencial Edificação alta 2 Estrutura 12.713,97 80 Padrão
10 Eco-Vita Ideale Grupo Plaenge 2012 Residencial Edificação alta 2 Acabamento 7.166,48 150 Padrão
11 Residencial Santa Terezinha II Sisan Construtora e Incorporadora Ltda. 2011 Residencial Casas 2023 Terraplanagem/Estrutura/Acabamento 395.972,68 - Fora do Padrão
12 Prédio da Faculdade de Economia UFMT BK Construções e Incorporações Ltda. 2011 Órgão Público Edificação baixa 1 Fundação/Estrutura - 15 Fora do Padrão
13 Malibu Residence Guaná Engenharia e Construção 2011 Residencial Casas 50 Acabamento 11.590,00 44 Padrão
14 Edifício Vila Real Construtora Camilotti 2011 Residencial Edificação alta 1 Estrutura 2.616,59 - Padrão
15 Edifício Maison Classic Brookfiel MB Empreendimentos Imobiliários S/A 2011 Residencial Edificação alta 1 Acabamento 1.860,00 80 Padrão
16 Residencial Harmonia Brookfiel MB Empreendimentos Imobiliários S/A 2011 Residencial Edificação alta 5 Terraplanagem/Fundação/Estrutura 20.437,31 - Padrão
17 Residencial Monza Construtora e Incorporadora PDG 2011 Residencial Edificação baixa 4 Estrutura - - Padrão
18 Central de Geração Hidrelétrica Glória Construtora não identificada 2011 Industrial - - Estrutura - - Padrão
19 Obra não identificada Construtora não identificada 2010 Residencial Edificação alta 1 Estrutura 5.848,00 - Fora do Padrão
20 Condomínio Torres do Coxipó Gerencial Construtora Ltda. 2010 Residencial Edificação alta 4 Fundação/Estrutura/Acabamento 12.000,00 - Fora do Padrão
21 Innovare Condomínio Clube Grupo Plaenge 2010 Residencial Edificação alta 2 Fundação/Estrutura 7.944,00 - Padrão
22 Residência em Condomínio Fechado Sacer Engenharia Ltda. 2010 Residencial Casa 1 Acabamento 772,98 - Padrão
23 Edifício Nova Petrópolis Construtora Lopes Ltda. 2010 Residencial Edificação alta 1 Estrutura 2.683,39 62 Padrão
24 Obra não identificada Construtora não identificada 2010 Residencial Edificação alta 10 Fundação/Estrutura/Acabamento 26.000,00 - Padrão
25 Espaço do Conhecimento SEBRAE-MT Construtora IP Ltda. 2009 Órgão Público Edificação baixa 1 Estrutura 2.026,00 40 Fora do Padrão
26 Residencial Buriti Lotufo Engenharia e Construções Ltda. 2009 Residencial Casa 486 Fundação/Estrutura/Acabamento 19.979,46 - Padrão
27 Obra não identificada Construtora não identificada 2009 Residencial Edificação alta 1 Estrutura - 22 Padrão
28 Hotel Holiday In Construtora Konika 2009 Comercial Edificação alta 1 Acabamento 9.337,83 65 Padrão
29 Residencial Village Arvoredo Construtora Lopes Ltda. 2009 Residencial Casas 42 Estrutura/Acabamento 8717,67 35 Padrão
30 Serras Hotel Cuiabá Fatorial Construções 2009 Comercial Edificação alta 1 Acabamento 4.952,50 15 Padrão
31 Morada do Parque Concremax 2009 Residencial Edificação alta 6 Fundação - - Padrão
32 Anexo Administrativo do Tribunal de Justiça Construtora não identificada 2008 Órgão Público - - Acabamento - - Padrão
33 Parque Residencial Pantanal MTM Construções 2008 Residencial - - Acabamento - - Padrão
34 Escola Estadual Pascoal Moreira Cabral Construtora não identificada 2008 Órgão Público Edificação baixa 1 Não Informado 9.662,10 - Padrão
35 Residencial Bosque dos Ipês Construtora e Incorporadora Tocantins LTDA 2008 Residencial Casa 193 Acabamento 189.926,00 160
ANO 2012 2011 2010 2009
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Residência em Condomínio Florais do Parque Residencial Beira Edifício Jardim Cuiabá Parque Chapada dos Parque Chapada Residencial Santa Prédio da Faculdade de Central de Geração Condomínio Torres do Innovare Condomínio Residência em Espaço do Conhecimento Residencial Village Anexo Administrativo do Parque Residencial Escola Estadual Pascoal Residencial Bosque dos
NOME DA OBRA Residencial Wish Villaggio di Bonifácia Residencial Vero Eco-Vita Ideale Malibu Residence Edifício Vila Real Edifício Maison Classic Residencial Harmonia Residencial Monza Obra não identificada Edifício Nova Petrópolis Obra não identificada Residencial Buriti Obra não identificada Hotel Holiday In Serras Hotel Cuiabá Morada do Parque
Condomínio Fechado Valle Rio Office Residence Montes Diamantina Terezinha II Economia UFMT Hidrelétrica Glória Coxipó Clube Condomínio Fechado SEBRAE-MT Arvoredo Tribunal de Justiça Pantanal Moreira Cabral Ipês

A) INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A1) TIPOLOGIA DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
São utilizadas instalações móveis (contêineres) ? 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Se a resposta for sim passe para o item A2
A1.1) Há modulação dos barracos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A1.2) Os paineis são unidos com parafuso, grampos ou solução equivalente que facilite
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
o processo de montagem e desmontagem
A1.3) Os painéis são pintados e estão em bom estado de conservação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A1.4) Foram aproveitadas construções pré-existentes para instalações da obra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A1.5) Os barracos estão em locais livres da queda de materiais, ou então a sua
cobertura tem proteção 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A2) TAPUMES Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A2.1) Existe alguma espécie de pintura decorativa e/ou logomarca da empresa 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A2.2) Os tapumes são constituídos de material resistente e estão em bom estado de
conservação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A3) ACESSOS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A3.1) Existe portão exclusivo para entrada de pedestres (clientes e operários) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A3.2) Há campainha no portão de entrada de pessoas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A3.3) O portão possui fechadura ou puxador, além de conter inscrição identificadora
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(tipo entrada de pessoas) e o número do terreno
A3.4) Existe caminho, calçado e coberto, desde o portão até a área edificada 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A3.5) Há possibilidade de entrada de caminhões no canteiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A3.6) Caso a obra localize-se em uma esquina, o acesso de caminhões é pela rua com
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
trânsito menos movimentado
A3.7) Junto ao portão de entrada existe cabideiro ou caixa com capacetes para os
visitantes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A4) ESCRITÓRIO (Sala mestre, Engenheiro e Técnico) Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A4.1) Tem chaveiro, com as chaves das instalações da obra e dos apartamentos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A4.2) A documentação técnica da obra está à vista e é de fácil localização 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A4.3) Tem estojo com materiais para primeiros socorros 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A5) ALMOXARIFADO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A5.1) Está perto do ponto de descarga de caminhões 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A5.2) Existem etiquetas com nomes de materiais e equipamentos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A5.3) É dividido em dois ambientes, um para armazenamento de materiais e
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
ferramentas e outro para sala do almoxarife com janela de expediente
A5.4) Existem planilhas para controle de estoque de materiais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A6) LOCAL PARA REFEIÇÕES Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A6.1) Há lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A6.2) Tem fechamento que permite isolamento durante as refeições (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A6.3) Tem piso de concreto, cimentado ou outro material lavável (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A6.4) Tem depósito com tampa para detritos (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A6.5) Há assentos em número suficiente para atender aos usuários (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A6.6) As mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo sua
vontade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A7) VESTIÁRIO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A7.1) Tem piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A7.2) Tem bancos e cabides que não sejam de pregos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A7.3) Tem armários individuais dotados de fechadura e dispositivo para cadeado (NR-
18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A8) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A8.1) Os banheiros estão ao lado do vestiário 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A8.2) O mictório e o lavatório são passíveis de reaproveitamento 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A8.3) Há banheiros volantes nos andares (Somente para prédios com 5 ou mais
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
pavimentos)
A8.4) Há papel higiênico e recipientes para depósitos de papéis usados no banheiro (NR-
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
18)
A8.5) Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou estrado
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
de madeira (NR-18)
A8.6) Há um suporte para sabonete e cabide para toalha correspondente à cada
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
chuveiro (NR-18)
A8.7) Há um banheiro somente para o pessoal de administração da obra (mestre,
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
engenheiro, técnico)
A8.8) Para desloca-se do posto de trabalho até as instalações sanitárias é necessário
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
percorrer menos de 150m (NR-18)
A8.9) As paredes internas dos locais onde estão instalados os chuveiros são de alvenaria
ou revestidas com chapas galvanizadas ou outro material impermeável 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
A9) ÁREAS DE LAZER Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
A9.1) O refeitório ou outro local é aproveitado como área de lazer, possuindo televisão
ou jogos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP) 34 32 37 37 35 38 34 37 37 38 12 12 28 33 34 29 31 33 10 10 34 19 32 32 20 38 28 39 33 39 31 37 28 33 34
PONTOS OBTIDOS (PO) 22 25 24 34 21 32 25 30 31 31 10 10 25 26 28 22 18 22 8 8 27 9 25 26 15 31 27 23 15 25 25 27 22 21 23
(PO / PP) X 10 6,50 7,90 6,50 9,20 6,00 8,50 7,40 8,20 8,40 8,20 8,40 8,40 9,00 7,90 8,30 7,60 5,90 6,70 8,00 8,00 8,00 4,80 7,90 8,20 7,50 8,20 9,70 5,90 4,60 6,50 8,10 7,30 7,90 6,40 6,80
ANO 2012 2011 2010 2009
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Residência em Condomínio Florais do Parque Residencial Beira Edifício Jardim Cuiabá Parque Chapada dos Parque Chapada Residencial Santa Prédio da Faculdade de Central de Geração Condomínio Torres do Innovare Condomínio Residência em Espaço do Conhecimento Residencial Village Anexo Administrativo do Parque Residencial Escola Estadual Pascoal Residencial Bosque dos
NOME DA OBRA Residencial Wish Villaggio di Bonifácia Residencial Vero Eco-Vita Ideale Malibu Residence Edifício Vila Real Edifício Maison Classic Residencial Harmonia Residencial Monza Obra não identificada Edifício Nova Petrópolis Obra não identificada Residencial Buriti Obra não identificada Hotel Holiday In Serras Hotel Cuiabá Morada do Parque
Condomínio Fechado Valle Rio Office Residence Montes Diamantina Terezinha II Economia UFMT Hidrelétrica Glória Coxipó Clube Condomínio Fechado SEBRAE-MT Arvoredo Tribunal de Justiça Pantanal Moreira Cabral Ipês

B) SEGURANÇA NA OBRA

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
B1) ESCADAS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B1.1) Há corrimão provisório constituído de madeira ou outro material de resistência
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
equivalente (NR-18)
B1.2) Há escada ou rampa provisória para transposição de pisos com desnível superiror
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
à 40cm (NR-18)
B1.3) Os corrimãos são pintados e estão em bom estado de conservação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

B1.4) Existem lâmpadas nos patamares das escada ( Caso a alvenaria esteja concluída) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B2) ESCADAS DE MÃO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B2.1) As escadas de mãos ultrapassam em cerca de 1,0 m o piso superior (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B2.2) As escadas de mãos estão fixadas nos pisos superior e inferior, ou são dotadas de
dispositivo que impeça escorregamento (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B3) POÇO DO ELEVADOR Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B3.1) Há fechamento provisório, com guarda corpo e rodapé revestidos com tela, de no
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
mínimo 1,20 m de altura (NR-18)
B3.2) O fechamento provisório é constituído de material resistente e está seguramente
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
fixado à estrutura (NR-18)
B3.3)Há assoalhamento com painel inteiriço dentro dos poços para amenizar eventuais
quedas (no mínimo a cada 3 pavimentos) (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B4) PROTEÇÃO CONTRA QUEDA NO PERÍMETRO DOS PAVIMENTOS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B4.1) Há proteção efetiva, constituída por anteparo rígido com guarda-corpo e rodapé
revestido com tela (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B5) ABERTURAS NO PISO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B5.1) Todas as aberturas nos pisos de lajes tem fechamento provisório resistente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

B6) PLATAFORMA DE PROTEÇÃO (Bandeja salva-vidas) Atenção:


Se apesar da atual fase da obra requisitá-las, mas elas não estiverem sendo utilizadas,
Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
marque não para todos os itens; Caso a fase atual Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
ou o número de pavimentos da obra não exijam o uso de bandejas, marque não se
aplica para todos os itens
B6.1) A plataforma principal de proteção está na primeira laje que esteja no mínimo um
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
pé-direito acima do nível do terreno (NR-18)
B6.2) Existem plataformas secundárias de proteção a cada 3 lajes, a partir da plataforma
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
principal (NR-18)
B6.3) As plataformas contornam toda a periferia da edificação (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B6.4) Os painéis das bandejas são fixados com parafusos ou borboletas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B6.5) A fixação das treliças é feita através de fura na viga, espera na laje ou solução
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
equivalente
B6.6) A plataforma principal e as secundárias tem largura de 2,50 m + 0,80 m (à 45) e
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1,40 m + 0,80 m (à 45) respectivamente (NR-18)

B6.7) O conjunto bandejas/treliças é pintado e está em bom estado de conservação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B7) SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B7.1) Há identificação dos locais de apoio (banheiros, escritórios, almoxarifado, etc.)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
que compõe o canteiro (NR-18)
B7.2) Há alertas quanto a obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
executada, próximos ao posto de trabalho (NR-18)
B7.3) Existe identificação dos andares da obra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B7.4) Há advertências quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
materiais por grua, guincho e guindaste (NR-18)
B7.5) Há uma placa no elevador de materiais, indicando a carga máxima e a proibição
do transporte de pessoas (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B8) EPI´s Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B8.1) São fornecidos capacetes para os visitantes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B8.2) Independente da função todo trabalhador está usando botas e capacetes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B8.3) Os trabalhadores estão usando uniforme cedido pela empresa (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B8.4) Trabalhadores em andaimes externos ou qualquer outro serviço à mais de 2,0 m
de altura, usam cinto de segurança com cabo na construção (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B9) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B9.1) Circuitos e equipamentos não têm partes vivas expostas, tais como fios
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
desencapados (NR-18)
B9.2) Os fios condutores estão em local livres do trânsito de pessoas e equipamentos,
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
de modo que está preservada sua isolação (NR-18)
B9.3) Todas as máquinas e equipamentos elétricos estão ligados por conjunto plugue e
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
tomada (NR-18)
B9.4) As redes de alta tensão estão protegidas de modo a evitar contatos acidentais
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
com veículos, equipamentos e trabalhadores (NR-18)

B9.5) Junto a cada disjuntor há identificação do circuito/equipamento correspondente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B10) ANDAIMES SUSPENSOS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B10.1) Os andaimes dispõem de guarda-corpo e rodapé em todo o perímetro, exceto na
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
face de trabalho (NR-18)
B10.2) Existe tela de arame, náilon ou outro material de resistência equivalente presa
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
no guarda-corpo e rodapé (NR-18)
B10.3) O andaime é sustentado por perfis I chumbados na laje através de braçadeiras
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
ou dispositivo semelhante
B10.4) Cada perfil I corresponde a sustentação de dois guinchos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
B11) PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B11.1) O canteiro possui extintores para combate à princípios de incêdio (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B12) GUINCHO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B12.1) A torre do guincho é revestida com tela (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B12.2) As rampas de acesso à torre são dotadas de guarda-corpo e rodapé, sendo
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
planas ou ascendentes no sentido da torre (NR-18)
B12.3) Há pneus ou outra espécie de amortecimento para a plataforma do elevador no
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
térreo
B12.4) O posto de trabalho do guincheiro é isolado e possui cobertura de proteção
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
contra queda de materiais (NR-18)
B12.5) Há assento ergonômico para o guincheiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B12.6) A plataforma do elevador é dotada de contenções laterais em todas as faces
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(porta nas faces em que há carga/descarga) (NR-18)
B12.7) No térreo o acesso a plataforma do elevador é plano, não exigindo esforço
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
adicional no empurramento de carrinhos/gericas
B12.8) Nas concretagens são deixados ganchos de ancoragem nos pavimentos para
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
atirantar a torre do guincho
B12.9) A plataforma do elevador possui cobertura (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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B13) GRUA Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
B13.1) Existe delimitação das áreas de carga e descarga de materiais (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B11.2) A grua possui alarme sonoro que é acionado pelo operador quando há
movimentação de carga (NR-18) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP) 14 21 16 38 12 21 15 13 21 25 12 9 13 31 30 21 22 9 15 14 32 12 41 14 13 13 29 43 16 41 19 27 37 13 13
PONTOS OBTIDOS (PO) 12 14 8 35 9 18 15 11 17 21 11 4 11 26 22 20 8 8 13 11 31 6 36 14 10 10 27 30 7 26 11 22 32 7 10
(PO / PP) X 10 8,60 6,70 5,00 9,30 7,50 8,60 10,00 8,50 8,10 8,40 9,20 4,50 8,50 8,40 7,40 9,60 3,70 8,90 8,70 7,90 9,70 5,00 8,80 10,00 7,70 7,70 9,40 7,00 4,40 6,40 5,80 8,20 8,70 5,40 7,70
ANO 2012 2011 2010 2009
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Residência em Condomínio Florais do Parque Residencial Beira Edifício Jardim Cuiabá Parque Chapada dos Parque Chapada Residencial Santa Prédio da Faculdade de Central de Geração Condomínio Torres do Innovare Condomínio Residência em Espaço do Conhecimento Residencial Village Anexo Administrativo do Parque Residencial Escola Estadual Pascoal Residencial Bosque dos
NOME DA OBRA Residencial Wish Villaggio di Bonifácia Residencial Vero Eco-Vita Ideale Malibu Residence Edifício Vila Real Edifício Maison Classic Residencial Harmonia Residencial Monza Obra não identificada Edifício Nova Petrópolis Obra não identificada Residencial Buriti Obra não identificada Hotel Holiday In Serras Hotel Cuiabá Morada do Parque
Condomínio Fechado Valle Rio Office Residence Montes Diamantina Terezinha II Economia UFMT Hidrelétrica Glória Coxipó Clube Condomínio Fechado SEBRAE-MT Arvoredo Tribunal de Justiça Pantanal Moreira Cabral Ipês

C) SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
C1) VIAS DE CIRCULAÇÃO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
C1.1) Há contrapiso nas áreas de circulação de materiais ou pessoas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C1.2) Existe cobertura para transporte de materiais da betoneira até o guincho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C1.3) É permitido o trânsito de carrinhos/gericas perto dos estoques em que tais
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
equipamentos fazem-se necessários
C1.4) Há caminhos previamente definidos para os principais fluxos de materiais,
próximo ao guincho, e nas áreas de produção de argamassa e armazenamento 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
C2) ENTULHO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
C2.1) São utilizadas caixas para desperdícios nos andares e/ou depósito central de
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
desperdícios
C2.2) O entulho é transportado para o térreo através de calha ou tubo coletor 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C2.3) O canteiro está limpo, sem caliça e sobras de madeira espalhadas, de forma que
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
não está prejudicada a segurança e circulação de materiais e pessoas
C2.4) O entulho é separado por tipo de material e reaproveitado 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
C3) GUINCHO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
C3.1) A comunicação com o guincheiro é feita através de botão em cada pavimento que
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
aciona lâmpada ou campainha junto ao guincheiro (NR-18)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C3.2) Há utilização de tubofone em combinação com outro sistema de comunicação
C3.3) Há placa com a logomarca da empresa na torre do guincho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C3.4) O guincho está na posição mais próxima possível do baricentro do pavimento tipo
C3.5) A área próxima ao guincho está desobstruída, permitindo livre circulação dos
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
equipamentos de transporte
C3.6) As peças para acesso nos pavimentos são amplas, facilitando a carga/descarga e o
estoque provisório de materiais nestes locais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
C4) ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
CIMENTO
C4.1) Existe estrado sob o estoque de cimento 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.2) As pilhas de cimento tem no máximo 10 sacos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.3) O estoque está protegido da umidade em depósito fechado e coberto (Caso não
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
exista depósito há cobertura com lona ou outro dispositivo)
C4.4) É praticada estocagem do tipo PEPS (o primeiro saco à entrar é o primeiro à sair),
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
utilizando, por exemplo, marcação da data de entrega em cada saco
C4.5) No caso das pilhas estarem adjacentes à paredes (do depósito ou não) há uma
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
distância mínima de 0,30 m para permitir a circulação de ar
AGREGADOS E ARGAMASSA
C4.6) As baias para areia/brita/argamassa tem cotenção em três lados 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.7) As baias tem fundo cimentado para evitar contaminação do estoque 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.8) A areia é descarregada no local definitivo de armazenagem (não há duplo
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
manuseio)
C4.9) A argamassa é descarregada no local definitivo de armazenagem (não há duplo
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
manuseio)
C4.10) As baias de areia e argamassa estão em locais protegidos da chuva ou tem
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
cobertura com lona
C4.11) As baias de areia e argamassa estão próximas da betoneira 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
TIJOLOS/BLOCOS
C4.12) O estoque está em local limpo e nivelado, sem contato direto com o solo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.13) É feita a separação de tijolos por tipo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.14) As pilhas de tijolos tem até 1,80 m de altura 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.15) Os tijolos são descarregados no local definitivo de armazenagem 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.16) O estoque está em local protegido da chuva ou tem cobertura com lona 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.17) O estoque está próximo do guincho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AÇO
C4.18) O aço é protegido do contato com o solo, sendo colocado sobre pontaletes de
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
madeira e uma camada de brita
C4.19) Caso as barras estejam em local descoberto, há cobertura com lona 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C4.20) As barras de aço são separadas e identificadas de acordo com a bitola (NR-18)
TUBOS DE PVC
C4.21) Os tubos são armazenados em camadas, com espaçadores, separados de acordo
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
com a bitola das peças (NR-18)
C4.22) Os tubos estão estocados em locais livres da ação direta do sol, ou tem cobertura
com lona 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se Não se
C5) PRODUÇÃO DE ARGAMASSA/CONCRETO Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica aplica
C5.1) A betoneira está próxima do guincho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C5.2) A betoneira descarrega diretamente nos carrinhos/masseiras 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C5.3) Há indicações de traço para a produção de argamassa, e as mesmas estão em local
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
visível
C5.4) A dosagem do cimento é feita por peso 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C5.5) A dosagem da areia é feita com equipamento dosador (padiola, carrinho dosador
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
ou equipamento semelhante que padronize a dosagem)
C5.6) A dosagem da água é feita com equipamento dosador (recipiente graduado, caixa
de descarga ou dispositivo semelhante) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP) 9 32 30 40 30 33 31 32 33 30 2 7 31 37 33 30 15 20 3 4 31 25 39 23 9 33 26 38 27 42 28 31 35 31 23
PONTOS OBTIDOS (PO) 5 21 18 31 15 21 26 21 23 14 2 1 21 30 22 24 4 10 3 3 31 12 29 18 7 25 19 21 15 26 10 12 25 20 15
(PO / PP) X 10 5,60 6,60 6,00 7,80 5,00 6,40 8,40 6,60 7,00 4,70 10,00 1,50 6,80 8,20 6,70 8,00 2,70 5,00 10,00 7,50 10,00 4,80 7,50 7,90 7,80 7,60 7,40 5,60 5,60 6,20 3,60 3,90 7,20 6,50 6,60
56

ANEXOS

Anexo A – Checklist de instalações provisórias


Anexo B – Checklist de segurança na obra
Anexo C – Checklist de sistema de movimentação e armazenamento de materiais
57

ANEXO A – CHECKLIST DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

ANO
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

NOME DA OBRA

A) INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Não se
A1) TIPOLOGIA DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Sim Não
aplica
São utilizadas instalações móveis (contêineres) ?
Se a resposta for sim passe para o item A2
A1.1) Há modulação dos barracos
A1.2) Os paineis são unidos com parafuso, grampos ou solução equivalente que
facilite o processo de montagem e desmontagem
A1.3) Os painéis são pintados e estão em bom estado de conservação
A1.4) Foram aproveitadas construções pré-existentes para instalações da obra
A1.5) Os barracos estão em locais livres da queda de materiais, ou então a sua
cobertura tem proteção

Não se
A2) TAPUMES Sim Não
aplica
A2.1) Existe alguma espécie de pintura decorativa e/ou logomarca da empresa
A2.2) Os tapumes são constituídos de material resistente e estão em bom estado
de conservação

Não se
A3) ACESSOS Sim Não
aplica
A3.1) Existe portão exclusivo para entrada de pedestres (clientes e operários)
A3.2) Há campainha no portão de entrada de pessoas
A3.3) O portão possui fechadura ou puxador, além de conter inscrição
identificadora (tipo entrada de pessoas) e o número do terreno
A3.4) Existe caminho, calçado e coberto, desde o portão até a área edificada
A3.5) Há possibilidade de entrada de caminhões no canteiro
A3.6) Caso a obra localize-se em uma esquina, o acesso de caminhões é pela rua
com trânsito menos movimentado
A3.7) Junto ao portão de entrada existe cabideiro ou caixa com capacetes para os
visitantes

Não se
A4) ESCRITÓRIO (Sala mestre, Engenheiro e Técnico) Sim Não
aplica
A4.1) Tem chaveiro, com as chaves das instalações da obra e dos apartamentos
A4.2) A documentação técnica da obra está à vista e é de fácil localização
A4.3) Tem estojo com materiais para primeiros socorros
58

Não se
A5) ALMOXARIFADO Sim Não
aplica
A5.1) Está perto do ponto de descarga de caminhões
A5.2) Existem etiquetas com nomes de materiais e equipamentos
A5.3) É dividido em dois ambientes, um para armazenamento de materiais e
ferramentas e outro para sala do almoxarife com janela de expediente
A5.4) Existem planilhas para controle de estoque de materiais

Não se
A6) LOCAL PARA REFEIÇÕES Sim Não
aplica
A6.1) Há lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior (NR-18)
A6.2) Tem fechamento que permite isolamento durante as refeições (NR-18)
A6.3) Tem piso de concreto, cimentado ou outro material lavável (NR-18)
A6.4) Tem depósito com tampa para detritos (NR-18)
A6.5) Há assentos em número suficiente para atender aos usuários (NR-18)
A6.6) As mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo
sua vontade

Não se
A7) VESTIÁRIO Sim Não
aplica
A7.1) Tem piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente (NR-18)
A7.2) Tem bancos e cabides que não sejam de pregos
A7.3) Tem armários individuais dotados de fechadura e dispositivo para cadeado
(NR-18)

Não se
A8) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Sim Não
aplica
A8.1) Os banheiros estão ao lado do vestiário
A8.2) O mictório e o lavatório são passíveis de reaproveitamento
A8.3) Há banheiros volantes nos andares (Somente para prédios com 5 ou mais
pavimentos)
A8.4) Há papel higiênico e recipientes para depósitos de papéis usados no
banheiro (NR-18)
A8.5) Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou
estrado de madeira (NR-18)
A8.6) Há um suporte para sabonete e cabide para toalha correspondente à cada
chuveiro (NR-18)
A8.7) Há um banheiro somente para o pessoal de administração da obra (mestre,
engenheiro, técnico)
A8.8) Para desloca-se do posto de trabalho até as instalações sanitárias é
necessário percorrer menos de 150m (NR-18)
A8.9) As paredes internas dos locais onde estão instalados os chuveiros são de
alvenaria ou revestidas com chapas galvanizadas ou outro material impermeável

Não se
A9) ÁREAS DE LAZER Sim Não
aplica
A9.1) O refeitório ou outro local é aproveitado como área de lazer, possuindo
televisão ou jogos
59

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP)
PONTOS OBTIDOS (PO)
(PO / PP) X 10
60

ANEXO B – CHECKLIST DE SEGURANÇA NA OBRA

ANO
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

NOME DA OBRA

B) SEGURANÇA NA OBRA

Não se
B1) ESCADAS Sim Não
aplica
B1.1) Há corrimão provisório constituído de madeira ou outro material de
resistência equivalente (NR-18)
B1.2) Há escada ou rampa provisória para transposição de pisos com desnível
superiror à 40cm (NR-18)
B1.3) Os corrimãos são pintados e estão em bom estado de conservação
B1.4) Existem lâmpadas nos patamares das escada ( Caso a alvenaria esteja
concluída)

Não se
B2) ESCADAS DE MÃO Sim Não
aplica
B2.1) As escadas de mãos ultrapassam em cerca de 1,0 m o piso superior (NR-18)
B2.2) As escadas de mãos estão fixadas nos pisos superior e inferior, ou são
dotadas de dispositivo que impeça escorregamento (NR-18)

Não se
B3) POÇO DO ELEVADOR Sim Não
aplica
B3.1) Há fechamento provisório, com guarda corpo e rodapé revestidos com tela,
de no mínimo 1,20 m de altura (NR-18)
B3.2) O fechamento provisório é constituído de material resistente e está
seguramente fixado à estrutura (NR-18)
B3.3)Há assoalhamento com painel inteiriço dentro dos poços para amenizar
eventuais quedas (no mínimo a cada 3 pavimentos) (NR-18)

Não se
B4) PROTEÇÃO CONTRA QUEDA NO PERÍMETRO DOS PAVIMENTOS Sim Não
aplica
B4.1) Há proteção efetiva, constituída por anteparo rígido com guarda-corpo e
rodapé revestido com tela (NR-18)

Não se
B5) ABERTURAS NO PISO Sim Não
aplica

B5.1) Todas as aberturas nos pisos de lajes tem fechamento provisório resistente
61

B6) PLATAFORMA DE PROTEÇÃO (Bandeja salva-vidas)


Atenção:
Se apesar da atual fase da obra requisitá-las, mas elas não estiverem sendo Não se
Sim Não
utilizadas, marque não para todos os itens; aplica
Caso a fase atual ou o número de pavimentos da obra não exijam o uso de
bandejas, marque não se aplica para todos os itens
B6.1) A plataforma principal de proteção está na primeira laje que esteja no
mínimo um pé-direito acima do nível do terreno (NR-18)
B6.2) Existem plataformas secundárias de proteção a cada 3 lajes, a partir da
plataforma principal (NR-18)
B6.3) As plataformas contornam toda a periferia da edificação (NR-18)
B6.4) Os painéis das bandejas são fixados com parafusos ou borboletas
B6.5) A fixação das treliças é feita através de fura na viga, espera na laje ou solução
equivalente
B6.6) A plataforma principal e as secundárias tem largura de 2,50 m + 0,80 m (à
45) e 1,40 m + 0,80 m (à 45) respectivamente (NR-18)
B6.7) O conjunto bandejas/treliças é pintado e está em bom estado de
conservação

Não se
B7) SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sim Não
aplica
B7.1) Há identificação dos locais de apoio (banheiros, escritórios, almoxarifado,
etc.) que compõe o canteiro (NR-18)
B7.2) Há alertas quanto a obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a
atividade executada, próximos ao posto de trabalho (NR-18)
B7.3) Existe identificação dos andares da obra
B7.4) Há advertências quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação
de materiais por grua, guincho e guindaste (NR-18)
B7.5) Há uma placa no elevador de materiais, indicando a carga máxima e a
proibição do transporte de pessoas (NR-18)

Não se
B8) EPI´s Sim Não
aplica
B8.1) São fornecidos capacetes para os visitantes
B8.2) Independente da função todo trabalhador está usando botas e capacetes
B8.3) Os trabalhadores estão usando uniforme cedido pela empresa (NR-18)
B8.4) Trabalhadores em andaimes externos ou qualquer outro serviço à mais de
2,0 m de altura, usam cinto de segurança com cabo na construção (NR-18)
62

Não se
B9) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Sim Não
aplica
B9.1) Circuitos e equipamentos não têm partes vivas expostas, tais como fios
desencapados (NR-18)
B9.2) Os fios condutores estão em local livres do trânsito de pessoas e
equipamentos, de modo que está preservada sua isolação (NR-18)
B9.3) Todas as máquinas e equipamentos elétricos estão ligados por conjunto
plugue e tomada (NR-18)
B9.4) As redes de alta tensão estão protegidas de modo a evitar contatos
acidentais com veículos, equipamentos e trabalhadores (NR-18)
B9.5) Junto a cada disjuntor há identificação do circuito/equipamento
correspondente

Não se
B10) ANDAIMES SUSPENSOS Sim Não
aplica
B10.1) Os andaimes dispõem de guarda-corpo e rodapé em todo o perímetro,
exceto na face de trabalho (NR-18)
B10.2) Existe tela de arame, náilon ou outro material de resistência equivalente
presa no guarda-corpo e rodapé (NR-18)
B10.3) O andaime é sustentado por perfis I chumbados na laje através de
braçadeiras ou dispositivo semelhante
B10.4) Cada perfil I corresponde a sustentação de dois guinchos

Não se
B11) PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Sim Não
aplica
B11.1) O canteiro possui extintores para combate à princípios de incêdio (NR-18)

Não se
B12) GUINCHO Sim Não
aplica
B12.1) A torre do guincho é revestida com tela (NR-18)
B12.2) As rampas de acesso à torre são dotadas de guarda-corpo e rodapé, sendo
planas ou ascendentes no sentido da torre (NR-18)
B12.3) Há pneus ou outra espécie de amortecimento para a plataforma do
elevador no térreo
B12.4) O posto de trabalho do guincheiro é isolado e possui cobertura de proteção
contra queda de materiais (NR-18)
B12.5) Há assento ergonômico para o guincheiro
B12.6) A plataforma do elevador é dotada de contenções laterais em todas as
faces (porta nas faces em que há carga/descarga) (NR-18)
B12.7) No térreo o acesso a plataforma do elevador é plano, não exigindo esforço
adicional no empurramento de carrinhos/gericas
B12.8) Nas concretagens são deixados ganchos de ancoragem nos pavimentos para
atirantar a torre do guincho
B12.9) A plataforma do elevador possui cobertura (NR-18)
63

Não se
B13) GRUA Sim Não
aplica
B13.1) Existe delimitação das áreas de carga e descarga de materiais (NR-18)
B11.2) A grua possui alarme sonoro que é acionado pelo operador quando há
movimentação de carga (NR-18)

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP)
PONTOS OBTIDOS (PO)
(PO / PP) X 10
64

ANEXO C – CHECKLIST DE SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO


DE MATERIAIS

ANO
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

NOME DA OBRA

C) SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Não se
C1) VIAS DE CIRCULAÇÃO Sim Não
aplica
C1.1) Há contrapiso nas áreas de circulação de materiais ou pessoas
C1.2) Existe cobertura para transporte de materiais da betoneira até o guincho
C1.3) É permitido o trânsito de carrinhos/gericas perto dos estoques em que tais
equipamentos fazem-se necessários
C1.4) Há caminhos previamente definidos para os principais fluxos de materiais,
próximo ao guincho, e nas áreas de produção de argamassa e armazenamento

Não se
C2) ENTULHO Sim Não
aplica
C2.1) São utilizadas caixas para desperdícios nos andares e/ou depósito central de
desperdícios
C2.2) O entulho é transportado para o térreo através de calha ou tubo coletor
C2.3) O canteiro está limpo, sem caliça e sobras de madeira espalhadas, de forma
que não está prejudicada a segurança e circulação de materiais e pessoas
C2.4) O entulho é separado por tipo de material e reaproveitado

Não se
C3) GUINCHO Sim Não
aplica
C3.1) A comunicação com o guincheiro é feita através de botão em cada
pavimento que aciona lâmpada ou campainha junto ao guincheiro (NR-18)
C3.2) Há utilização de tubofone em combinação com outro sistema de
comunicação
C3.3) Há placa com a logomarca da empresa na torre do guincho
C3.4) O guincho está na posição mais próxima possível do baricentro do pavimento
tipo
C3.5) A área próxima ao guincho está desobstruída, permitindo livre circulação dos
equipamentos de transporte
C3.6) As peças para acesso nos pavimentos são amplas, facilitando a
carga/descarga e o estoque provisório de materiais nestes locais
65

Não se
C4) ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Sim Não
aplica
CIMENTO
C4.1) Existe estrado sob o estoque de cimento
C4.2) As pilhas de cimento tem no máximo 10 sacos
C4.3) O estoque está protegido da umidade em depósito fechado e coberto (Caso
não exista depósito há cobertura com lona ou outro dispositivo)
C4.4) É praticada estocagem do tipo PEPS (o primeiro saco à entrar é o primeiro à
sair), utilizando, por exemplo, marcação da data de entrega em cada saco
C4.5) No caso das pilhas estarem adjacentes à paredes (do depósito ou não) há
uma distância mínima de 0,30 m para permitir a circulação de ar
AGREGADOS E ARGAMASSA
C4.6) As baias para areia/brita/argamassa tem cotenção em três lados
C4.7) As baias tem fundo cimentado para evitar contaminação do estoque
C4.8) A areia é descarregada no local definitivo de armazenagem (não há duplo
manuseio)
C4.9) A argamassa é descarregada no local definitivo de armazenagem (não há
duplo manuseio)
C4.10) As baias de areia e argamassa estão em locais protegidos da chuva ou tem
cobertura com lona
C4.11) As baias de areia e argamassa estão próximas da betoneira
TIJOLOS/BLOCOS
C4.12) O estoque está em local limpo e nivelado, sem contato direto com o solo
C4.13) É feita a separação de tijolos por tipo
C4.14) As pilhas de tijolos tem até 1,80 m de altura
C4.15) Os tijolos são descarregados no local definitivo de armazenagem
C4.16) O estoque está em local protegido da chuva ou tem cobertura com lona
C4.17) O estoque está próximo do guincho
AÇO
C4.18) O aço é protegido do contato com o solo, sendo colocado sobre pontaletes
de madeira e uma camada de brita
C4.19) Caso as barras estejam em local descoberto, há cobertura com lona
C4.20) As barras de aço são separadas e identificadas de acordo com a bitola (NR-
18)
TUBOS DE PVC
C4.21) Os tubos são armazenados em camadas, com espaçadores, separados de
acordo com a bitola das peças (NR-18)
C4.22) Os tubos estão estocados em locais livres da ação direta do sol, ou tem
cobertura com lona
66

Não se
C5) PRODUÇÃO DE ARGAMASSA/CONCRETO Sim Não
aplica
C5.1) A betoneira está próxima do guincho
C5.2) A betoneira descarrega diretamente nos carrinhos/masseiras
C5.3) Há indicações de traço para a produção de argamassa, e as mesmas estão em
local visível
C5.4) A dosagem do cimento é feita por peso
C5.5) A dosagem da areia é feita com equipamento dosador (padiola, carrinho
dosador ou equipamento semelhante que padronize a dosagem)
C5.6) A dosagem da água é feita com equipamento dosador (recipiente graduado,
caixa de descarga ou dispositivo semelhante)

NOTA - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


PONTOS POSSÍVEIS (PP)
PONTOS OBTIDOS (PO)
(PO / PP) X 10

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