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INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 5

TERMO DE GARANTIA ........................................................................................................................ 5

LICENCIAMENTO ................................................................................................................................ 5

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ....................................................................................................................... 6

MEDIDAS DE SEGURANÇA E PRECAUÇÃO ......................................................................................... 6

INSTALAÇÃO ...................................................................................................................................... 8

PREPARAÇÃO DO ABRIGO ................................................................................................................. 8

ATERRAMENTO E ELÉTRICA ............................................................................................................... 9

ATERRAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA .................................................................................... 10

ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................. 12

MANUAL OPERACIONAL .................................................................................................................. 13

DESIGN E FUNÇÃO ........................................................................................................................... 14

CONEXÕES ....................................................................................................................................... 16

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E MECÂNICAS ...................................................................................... 18

MODO DE OPERAÇÃO – PAINEL DE CONTROLE .............................................................................. 19

NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS .............................................................................................................. 21

SISTEMA DE PROTEÇÃO ................................................................................................................... 29

OPERAÇÃO DO TRANSMISSOR ........................................................................................................ 33

AJUSTE DE MODULAÇÃO ................................................................................................................. 35

OPCIONAL CHANGEOVER ................................................................................................................ 36

CONEXÃO REMOTE .......................................................................................................................... 37

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Todas as informações deverão ser perfeitamente entendidas antes da instalação. A ga-
rantia do produto poderá ser comprometida caso não sejam observadas e cumpridas as
providências contidas neste manual.

O equipamento, juntamente aos acessórios de nossa fabricação, tem a garantia de 01


(um) ano contra defeitos de fabricação a partir da emissão da Nota Fiscal. A garantia com-
preende o conserto e/ou substituição de qualquer componente que apresente falha de
fabricação.
Não estão cobertos pela garantia defeitos causados por uso inadequado do equipamento,
variações de tensões, fenômenos atmosféricos, transientes, surtos de rede, umidade alta
com ou sem salinização, ou desgaste normal, bem como comprovadas modificações nos
equipamentos e acessórios feitas por pessoas não habilitadas e/ou autorizadas pelo Fa-
bricante.

Para instalação e operação deste equipamento deve ser obtida licença junto à Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Caso não seja providenciado o licenciamento, o usuário estará sujeito às penalidades pre-
vistas na legislação específica em vigor.

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A assistência técnica dos nossos equipamentos é executada em fábrica, ficando por conta
do comprador as despesas de transporte. Caso haja a necessidade de manutenção em
campo o comprador deverá consultar previamente a disponibilidade da equipe técnica do
Fabricante, bem como arcar com as despesas de translado, estadia e alimentação da
equipe.
Em instalação compartilhada, com antenas na mesma torre ou próximo, existe a possibili-
dade de haver produtos de intermodulação e isso ocorre devido o transmissor possuir in-
ternamente só filtro passa baixa que é o exigido em norma técnica, outras transmissões
com frequência próxima voltam para o interior do equipamento gerando sinal que em al-
guns casos pode interferir em outros serviços. Para solução deste problema é necessário
um filtro suplementar passa faixa ou diplexer para um transmissor não enxergar o outro,
não havendo responsabilidade do Fabricante pelo custo de aquisição, implantação e efici-
ência destes equipamentos.

Instruções Gerais
Para sistema de transmissão e equipamentos, regras e regulamentações nacionais e in-
ternacionais devem ser observadas durante a montagem e operação de sistemas elétricos,
como:

✓ Somente profissionais qualificados devem instalar e manusear equipamentos ele-


troeletrônicos
✓ Medidas de proteção para prever acidentes
✓ Proteção contra sobretensões
✓ Proteção contra descarga elétrica
✓ Proteção contra curto-circuitos
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✓ Isolação de sistemas elétricos
✓ Aterramento de sistemas elétricos
✓ Distribuição de cabos elétricos e cabos de rádio frequência
✓ Layout do local de instalação
✓ Risco de quedas no uso de escadas
✓ Risco de ferimentos quando se transporte cargas pesadas
✓ Equipamento de proteção Individual (EPI) deve ser usados durante a instalação ou
reparo. Dependendo do tipo de trabalho, se faz necessário o uso de capacete de
segurança, luvas de proteção, óculo de proteção, etc
✓ Observar corretamente as instruções de segurança quando abrir um gabinete para
manutenção ou reparo. Isolar todos os polos ao desconectar os instrumentos e sis-
tema do plugue AC. Em resumo, desconectar todos as energias externas, por exem-
plo: todos os cabos de medição, todos os cabos de extensões e múltiplos conectores
(exceto conectores de serviços especiais). Antes do manuseio, aguarde por aproxi-
madamente 5 minutos para assegurar que todos os capacitores nos sistemas este-
jam suficientemente descarregados

Segurança Elétrica
O manuseio de qualquer produto sem seguir as instruções de segurança elétrica pode re-
sultar em choques elétricos, incêndios e acidentes fatais.
✓ Antes de ligar o produto, sempre tenha certeza de que a tensão nominal do produto
é compatível com a tensão fornecida pela rede elétrica
✓ Nunca use um equipamento se o cabo de alimentação e conexão estiverem danifi-
cados e verifique em intervalos regulares se estão em perfeito estado, sem marcas
de aquecimento e oxidação
✓ Não inserir o plugue em tomadas com sujeira, mal contato, adaptadores de múltiplo
ponto com ou sem extensão ou conexão incompatível, isto pode causar incêndios,
danos ao equipamento e choque elétrico

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✓ Em caso de medições em circuitos elétricos com tensão maior que 30 Volts e cor-
rentes maior que 5 Amperes, medidas como proteção de isolação e curto-circuito
devem ser tomadas para evitar riscos
✓ Nunca remova a tampa ou qualquer parte da carcaça enquanto o produto estiver
em operação, circuito elétrico estará exposto o que pode levar a acidente
✓ Quando o produto estiver posicionado no local de operação, a conexão entre o con-
dutor terra e o ponto de aterramento deve ser a primeira a ser executada para pre-
venção de acidentes.

Proteção Preventiva
As proteções contra sobretensões, transientes com durações de microssegundos, umidade,
poeira, produtos químicos no ar (sal, poluição e pólen) são constantes desafios para os
circuitos eletrônicos. Os produtos com fonte eletrônica embora sejam muito mais eficien-
tes também são muito mais sensíveis a esses fatores e o custo resultante da não providên-
cia é o conserto do equipamento, perda de garantia e o tempo em que o equipamento ficar
parado, comprometendo comercialmente a emissora. A conclusão é que a proteção pre-
ventiva tanto na implantação do equipamento, quanto em seu ciclo de vida é a providência
correta.

O sistema de transmissão deve ser acondicionado em um abrigo apropriado, cuja área deve
ser compatível com as dimensões e potência dos equipamentos a serem instalados.

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Ventilação ou Refrigeração
A ventilação ou refrigeração do abrigo deve estar de acordo com a temperatura, umidade
relativa e nível de salinização do local da instalação e deve ser rigorosamente levada em
consideração para evitar o mal funcionamento e perda de garantia. Em locais onde a tem-
peratura, umidade do ar e salinidade são altas, deve ser usado condicionador de ar, consi-
derando no seu dimensionamento a potência dissipada em calor nos equipamentos insta-
lados, o fator de isolação térmica entre o interior da sala e o ambiente externo e tempera-
tura máxima da região. Em casos onde é dispensado o uso do condicionador de ar, a troca
do ar no interior da sala deve respeitar em 1,5 vezes a vazão e a área das entradas e saídas
de ar do equipamento usando filtros de ar na entrada da sala e exaustores com a vazão
maior do que a especificada em cada modelo. No caso de uso de dutos na saída do equi-
pamento deve seguir as mesmas regras de vazão.
A vedação do abrigo deve ser tal que não permita a entrada de pequenos animais ou inse-
tos. O abrigo deve ser limpo periodicamente, pois a infiltração de poeira, insetos e/ou pe-
quenos animais pode danificar o equipamento.

O sistema elétrico do abrigo deve fornecer alimentação em baixa tensão (220/380V) e o


padrão para entrada de força deve ser construído de acordo com a concessionária local de
energia elétrica.
A rede de distribuição do sistema, elétrico interno e externo, do abrigo deve prover de
disjuntores de boa qualidade, cabos com bitola compatível e conexões climpadas com ter-
minais é necessário para evitar distorção harmônica e calor na rede elétrica. Lembrando
que quando se subdimensiona uma rede elétrica ou se usa material de baixa qualidade o
equipamento vai ter que compensar esta perda e o custo desta compensação virá na conta
de energia. Também usar quadros de distribuição metálico, tubulação e calha metálica aju-
dam a proteger o abrigo contra incêndios e transientes que possam passar pelas proteções
Normalmente a antena do sistema de transmissão é o ponto mais elevado, expondo a es-
tação transmissora a descargas atmosféricas (raios).
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Estas descargas transportam grandes quantidades de energia e colocam em risco as ante-
nas com suas estruturas e os equipamentos abrigados. Para minimizar os efeitos de des-
cargas elétricas, um sistema de proteção que garanta a continuidade da transmissão du-
rante uma tempestade com raios deve ser usado.
O fenômeno do raio é basicamente regido pela indução eletrostática entre a terra e as
nuvens, portanto a parte mais importante do sistema de proteção é o para-raios e o ater-
ramento, que devem garantir a dissipação da descarga mantendo o nível de energia indu-
zida o mais baixo possível, de forma que as descargas escoam para a terra sem danificar o
equipamento. Com o propósito de proteção da estação transmissora deve-se considerar
as características do solo onde se encontra a instalação e o material empregado no aterra-
mento.
Para determinar o comportamento do solo em relação às descargas decorrentes, a resisti-
vidade do mesmo deve ser medida. Para oferecer uma proteção adequada, esta resistência
não deve exceder 5 ohms. Seu valor ideal é de zero ohms.
Aterramento com placas e fita de cobre é o mais eficiente para equipamentos de transmis-
são, haja visto que a maioria das barras de aterramento encontradas no mercado são de
ferro com uma pequena camada de cobre, que se deterioram em pouco tempo fazendo o
aterramento perder a eficiência.

As instalações no abrigo recebem energia de uma linha de transmissão aérea, assim, os


efeitos das descargas atmosféricas podem atingir as instalações através da rede de alimen-
tação. Neste caso, a queda de um raio sobre a linha de transmissão, em um ponto distante
da estação provoca o surto de tensão que se propaga na linha, atingindo o abrigo e conse-
quentemente os equipamentos.

Com a finalidade de proteger a entrada dos equipamentos de possíveis picos de tensão,


observe as seguintes providências:
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✓ Conecte todas as carcaças dos equipamentos ao sistema de aterramento
✓ Conecte o fio neutro da linha de energia comercial, logo após o padrão, ao sistema
de aterramento
✓ Conecte a cordoalha de descida do para-raios ao ponto mais próximo do sistema de
aterramento, evitando o uso de emendas nos cabos
✓ Ligue também a estrutura da torre ao sistema de aterramento
✓ Isole a cordoalha de descida do para-raios da torre com isoladores preferencial-
mente de porcelana devido a sua isolação e durabilidade
✓ Utilizar dispositivos para-raios de baixa tensão para proteção das fases da rede en-
tre o neutro e terra.

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ATENÇÃO: Antes de ligar o equipamento à rede deve-se medir a tensão que deve ser
especificado na ficha técnica do equipamento. Para os equipamentos configurados em
380 Volts é obrigatória a conexão do neutro.

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O transmissor modelo FM 25s é composto pelo conjunto de 2 módulos do transmissor FM
12.5s e acessórios pertencentes à Linha “S” Sustainabil ity, com garantia de performance,
confiabilidade e eficiência energética.

Painel Dianteiro Módulo FM 12.5s Painel Traseiro Módulo FM 12.5s

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Diagrama Elétrico em Blocos de cada módulo FM 12.5s

Os Transmissores da Linha “S” têm sua concepção simplificada, organizada e eficiente.


Nesta figura temos o diagrama em bloco da arquitetura interna.

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Módulo FM 12.5s - Painel Traseiro

1. RF OUT EIA 1 5/8” - Saída para RF


2. RF SAMPLE - Saída para monitor de modulação
3. AUXILIAR MODULE – Módulo auxiliar opcional
4. AUXILIAR RF OUT – Saída auxiliar (disponível nos modelos FM 25s, FM 35s e FM50s)
5. AUXILIAR RF IN – Entrada auxiliar (disponível nos modelos FM 25s, FM 35s e FM50s)
6. COMPOSITE INPUT - Entrada de áudio sinal composto
7. LEVEL – Ajuste de modulação (módulo MASTER)
8. SCA/ RDS - Entradas de SCA/ RDS 1 Volt (módulo MASTER)
9. ACTIVE – Indicação de modulador de banda base (módulo MASTER)
10. PLL LOCK – Indicador de potência e PLL alocada (módulo MASTER)
11. OPTIONAL FM EXCITER MODULE – Excitador opcional para função change over (mó-
dulo opcional para transmissor MASTER)
12. COM – GPIO (Geneneral Purpose Input/ Output) DB25 para uso em telemetria ou au-
tomação
13. MODULE REMOTE – Alojamento para módulo de controle remoto ou telemetria
14. AC INPUT – Entrada AC trifásica ou monofásica 220 ou 380 Volts (definido na fabrica-
ção)
15. CIRCUIT BREAKER – Disjuntor de acionamento e proteção do equipamento
16. TAG ANATEL – Espaço de marcação reservado para fixação de plaqueta Anatel com os
dados de homologação e de identidade do equipamento.

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FM 25s - Painel Traseiro

17. CARGA DE REJEIÇÃO


18. RF OUT 3 1/8” ou FLANGE EIA 3 1/8” – Saída para antena
19. COMBNADOR 25KW - Somador híbrido de 3 dB
20. TRANSMISSOR MASTER - Transmissor operando em modo MASTER (mestre)
21. TRANSMISSOR SLAVE B - Módulo operando em modo SLAVE (escravo)
22. PHASE SHIFT - Regulador de fases e distribuidor de RF entre os módulos

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Frequência de Operação 76 mHz à 108 mHz
Potência de Saída 0 à 25.000 W
Potência de Consumo até 32kW**
Impedância de Saída 50Ω assimétrica
Conector de Saída EIA 3 1/8"
Estabilidade de Frequência 100 Hz de 0°C à 50°C
Atenuação de Harmônico > 83dB
Diafonia 55 dB*
Capacidade de Modulação +/- 350 kHz
Temperatura de Operação 0°C à 45°C
3 x 220 VAC 50/60 Hz (+/- 10%) ou
Alimentação de Entrada AC
3 x 380 VAC + N 50/60 Hz (+/- 10%)
Banda base 450 mV à 2,5 V
SCA 450 mV à 2,5 V
Entrada Digital SPDIF (opcional)
Entrada de Áudio
Entrada Digital AES/ EBU (opcional)
Entrada Balanceada 600Ohms
Stereo (opcional)
Módulos de Potência 28 módulos de 1.300 W cada
Pré-Ênfase 25 µs, 50 µs ou 75 µs
Frequência de Piloto 19.000 Hz +/- 0,1 Hz*
Resposta de Frequência 20 Hz à 200 kHz
Arrefecimento 08 ventiladores
Fator de Potência 0.99
Distorção Harmônica 0,03% THD
FM 78dB
Relação de Sinal/ Ruído
AM 90dB
Separação de Estéreo 55dB*
Conector de Entrada BNC para MPX e Subcanal

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Display
Nos transmissores são apresentadas as seguintes páginas:
Transmissor MASTER Transmissor SLAVE
Início Início
Main Measurements Main Measurements (slave mode)
PA Current Measurements PA Current Measurements
Voltage Meters Voltage Meters
PA Driver Status PA Driver Status
Consumption Performance Consumption Performance
Temperature Measurements Temperature Measurements
Local Combiner Status Local Combiner Status
External Combiner Status Combiner Status
Local Fault Logs Local Fault Logs
External Fault Logs Total Power FM 25s
Total Power FM 25s
Total Reverse FM 25s

Page
Teclas UP e DOWN - determinam as páginas com o grupo de leituras.

Faults
Este painel contém as informações das proteções que foram ou estão ativadas, de forma
rápida e visual indicando:
• PLL – Indica o destravamento do oscilador local, esta informação vem do modulador
• SWR – Indica energia de radiofrequência retornando ao transmissor acima do limite
aceitável
• TEMP – Indica que a temperatura do equipamento atingiu 68°C
• PA – Indica que ocorreu alguma falha nos módulos de potência (over voltage, over
burning, reject power, spark)
• AC – Indica falta de fase da rede elétrica e tensão da rede abaixo dos 15% da tensão
nominal
• MUTE – Indica que o equipamento está fora do ar por comando externo.
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Power
Este campo determina e indica os três níveis de potência de operação que são pré-progra-
mados.

Carrier
Este campo indica o status de operação do equipamento, sendo acionamento pela tecla
verde e a indicação pelo LED ON. O desligamento pela tecla vermelha OFF e a indicação
pelo LED OFF. As decisões das proteções também são indicadas neste campo.

Operação
Ao ligar os disjuntores dos painéis traseiros, os equipamentos ligarão seus displays na tela
inicial e todos os LEDs se apagarão em 5 segundos já na função de indicação. A tela indicará
o modelo do equipamento e a função que ele estará operando (MASTER, SLAVE ou SINGLE).
O recurso onde todos os LEDs ascendem tem a finalidade de verificar se estão operando.
Nos módulos SLAVE a tecla OFF reseta os alarmes e a tecla ON não tem operação.

ATENÇÃO: No ligamento, tanto no disjuntor do equipamento ou por falta de energia, o


comando sempre tomará a decisão de recolocar o equipamento no estado que foi desli-
gado.

A tela de iniciação apresentará em que modo o transmissor operará:

• Quando indicado modo SINGLE - o equipamento está operando sem comandar ou


ser comandado por outro transmissor externamente

• Quando indicado modo MASTER - o equipamento está operando comandando ou-


tro(s) transmissor(es) com as mesmas funções que está executando e passa a rece-
ber informações externas que serão apresentadas em uma tela acrescida no display
como mostra a seção Telas em Modo MASTER deste manual

• Quando indicado modo SLAVE - o equipamento está operando comandado por ou-
tro transmissor e algumas funções do comando ficarão inativas e passará à receber
informações externas que serão apresentadas em uma tela acrescida no display
como mostra a seção Telas Modo SLAVE deste manual

Operação Master – Slave


Este tipo de configuração tem como principal função somar as potências dos transmissores
através de(os) combinador(es) para obter os modelos de potências maiores e ter um trans-
missor auxiliar (reserva) no sistema de transmissão.
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Neste sistema, um transmissor deve assumir a hierarquia MASTER (mestre) para controlar
o sistema de transmissão e outro(s) transmissor(es) SLAVE (escravo), que seguirão as ins-
truções de comando enviadas pelo transmissor MASTER.

Com isso qualquer alteração de potência seguirá as informações enviadas pelo transmissor
MASTER, de modo que o conjunto de transmissores trabalhem equilibrados.

Observe que neste tipo de sistema, temos sempre um transmissor MASTER (mestre) e um
ou mais transmissores no modo SLAVE (escravo) conforme a ilustração a seguir:

Ao ligar o equipamento a pri-


meira tela a ser apresentada é
esta da figura ao lado e a navega-
ção entre as telas é realizada atra-
vés das teclas UP e DOWN.

Configuração de Operação
Após o carregamento do software aparecerá o modo e modelo que o equipamento está
configurado: SINGLE, MASTER ou SLAVE.

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Telas Modo MASTER
A navegação das telas em modo MASTER são apresentadas no diagrama abaixo na se-
guinte sequência:

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Telas Modo SLAVE
A navegação das telas em modo SLAVE são apresentadas no diagrama abaixo na seguinte
sequência:

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Main Measurements – Medições básicas
Nos módulos operantes SINGLE e
MASTER:

Após a página inicial, pressione a


tecla UP para visualizar a tela Main
Measurements.

Nos módulos operantes SLAVE:

Após a página inicial, pressione a


tecla UP para visualizar a tela Main
Measurements SLAVE MODE.

Esta tela contém as seguintes leituras:


• Total Modulation/ Modulação Total
Este campo exibe um gráfico da modulação no transmissor MASTER
• Foward Power/ Potência Irradiada
Exibe o valor corrente total dos módulos amplificados do transmissor
• Reverse Power/ Potência Refletida
Exibe o valor da potência refletida do transmissor
• Total PA Current/ Corrente Total de PA
Exibe o valor corrente total dos módulos amplificadores do transmissor
• PA Voltage/ Voltagem do PA
Exibe o valor de voltagem dos módulos amplificados do transmissor

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PA Current Measurements – Medição de Corrente
Esta tela contém as medidas de
corrente.

Voltage Meters - Medição de Tensão


Esta tela contém as medidas de
voltagem do IPA ou estágio inter-
mediário de excitação que varia de
acordo com a potência do trans-
missor, a voltagem de PA que é a
voltagem nos amplificadores finais
e AC R, AC S, AC T que é a voltagem
das três fases de alimentação da
rede.

PA Driver Status – Status do Driver do PA


Esta tela contém o status do ampli-
ficador intermediário (IPA).

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Consuption Perfomance – Performance de Consumo
Esta tela contém as análises de
performance de consumo.

Temperature Measurements – Medidas de Temperatura


Esta tela apresenta as informações
de temperatura.

Local Combiner Status – Status do Combinador Local


Esta tela apresenta os valores em
Watts e Amperes de forma indivi-
dual dos módulos de potência.

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External Combiner Status – Status do Combinador Externo
Esta tela exibe os valores em
Kilowatts dos conjuntos de trans-
missores combinados (A+B e AB).

Combiner Status – Status do Combinador

Local Faults Logs - Avisos de Falhas


Esta tela contém o registro de
quantas vezes e por quais motivos
o módulo FM 12.5s se protegeu. A
quantização fica em caractere
branco e o último alarme em ver-
melho. As falhas ficam registradas
perpetuamente, podendo ser rese-
tado somente pelo fabricante.

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External Faults Logs – Avisos de Falhas Externas
Esta tela contém o registro de
quantas vezes e por quais motivos
os conjuntos de transmissores
combinados (A+B e AB) se prote-
geram.
A quantização fica em caractere
branco e o último alarme em ver-
melho. Estas falhas ficam registra-
das perpetuamente, podendo ser
resetado somente pelo fabricante.

Total Power – Potência Total


Esta tela exibe o valor de corrente
do conjunto de transmissores
combinados.

Total Reverse Power – Potência Total Refletida


Esta tela exibe o valor da potência
refletida do conjunto de transmis-
sores combinados.

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Esta seção descreve as falhas e decisões que podem ocorrer no transmissor, que serão
exibidos através do painel de controle:

PLL LOCK - Proteção do PLL


A proteção atuará se a frequência do PLL estiver fora de sincronismo. Nesta proteção o
transmissor religará automaticamente quando houver a estabilização da frequência e o
indicativo de proteção apagará. Caso apresente nova ocorrência ficará registrado na tela
de Faults Logs e o LED ficará piscando.

SWR - Proteção de SWR ou Onda Estacionária


A proteção atuará caso haja uma potência refletida SWR maior que 350 Watts.

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A tabela abaixo apresenta os alarmes e as decisões do comando:
Falha Ocorrência Função

> Após 5 segundos tentará a recolocação


1º evento de potência refletida com os parâmetros que estava
Sobrecarga no
LED SWR trabalhando
módulo amplificador
Log REVERSE RF POWER > LED ficará piscando
> Registrará na tela de Local Faults Logs

> Após 5 segundos tentará a recolocação


2º evento de potência refletida
Sobrecarga no em potência emergência
LED SWR
módulo amplificador > LED ficará piscando
Log REVERSE RF POWER
> Registrará na tela de Local Faults Logs

3º evento de potência refletida > Desligará a potência do transmissor


Sobrecarga no
LED SWR > LED ficará aceso
módulo amplificador
Log REVERSE RF POWER > Registrará na tela de Local Faults Logs

PA TEMP - Proteção de Temperatura


A proteção atuará se o valor de temperatura exceder os 68°C no dissipador de calor do
módulo final reduzindo a potência para 1.400W. Se exceder os 73°C a proteção atuará des-
ligando o equipamento. Logo após o transmissor normalizar a temperatura, ele entrará em
operação automaticamente e a indicação TEMP ficará piscando, indicando que houve o
evento e ficará acesa durante a ocorrência.

PA - Falha de PA
Esta proteção atuará quando houver um evento de spike (faísca), sobrecorrente ou sobre
tensão nos módulos amplificadores ou filtro de saída. Um registro de cada ocorrência ficará
na tela de Faults Log.

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A tabela abaixo apresenta o alarme e as decisões do comando.
Falha Ocorrência Função
> Após 5 segundos tentará a recolocação
1º evento faísca Faísca no gabinete dos
em estado de emergência
LED PA amplificadores ou
LED ficará piscando
Log PA or LPF Spike filtro passa baixa
Registrará na tela de Local Faults Logs
2º evento faísca Faísca no gabinete dos > Desligará a potência do transmissor
LED PA amplificadores ou > LED ficará aceso
Log PA or LPF Spike filtro passa baixa > Registrará na tela de Local Faults Logs

> Após 5 segundos tentará a recolocação


1º evento sobrecorrente nos
com os parâmetros que estava
amplificadores Sobrecorrente no
trabalhando
LED PA módulo amplificador
> LED ficará piscando
Log PA Current Trip
> Registrará na tela de Local Faults Logs

2º evento sobrecorrente nos > Após 5 segundos tentará a recolocação


amplificadores Sobrecorrente no para potência emergência
LED PA módulo amplificador > LED ficará piscando
Log PA Current Trip > Registrará na tela de Local Faults Logs

3º evento sobrecorrente nos


> Desligará a potência do transmissor
amplificadores Sobrecorrente no
> LED ficará piscando
LED PA módulo amplificador
> Registrará na tela de Local Faults Logs
Log PA Current Trip

> Após 5 segundos tentará a recolocação


1º evento sobretensão nos
com os parâmetros que estava
amplificadores Sobretensão no
trabalhando
LED PA módulo amplificador
> LED ficará piscando
Log PA Voltage Trip
> Registrará na tela de Local Faults Logs

2º evento sobretensão nos > Após 5 segundos tentará a recolocação


amplificadores Sobretensão no para potência emergência
LED PA módulo amplificador > LED ficará piscando
Log PA Voltage Trip > Registrará na tela de Local Faults Logs

3º evento sobretensão nos


> Desligará a potência do transmissor
amplificadores Sobretensão no
> LED ficará piscando
LED PA módulo amplificador
> Registrará na tela de Local Faults Logs
Log PA Voltage Trip

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AC - Falha de Rede Elétrica
Esta proteção atuará quando houver falha na rede elétrica que alimenta o transmissor. Um
registro de cada ocorrência ficara na tela de Faults Logs.

A tabela abaixo apresenta o alarme e as decisões do comando.


Falha Ocorrência Função

Falta da fase na rede elétrica > Desligará a potência do transmissor


LED AC Ausência de fase AC > LED ficará aceso
Log AC Phase > Registrará na tela de Local Faults Logs
Variação na rede elétrica > Desligará a potência do transmissor
Subtensão menor
LED AC > LED ficará aceso
que 190V
Log AC Undervoltage > Registrará na tela de Local Faults Logs
Desequilíbrio na rede elétrica > Desligará a potência do transmissor
Diferença de 10%
LED AC > LED ficará aceso
entre as fases
Log AC Undervoltage > Registrará na tela de Local Faults Logs

A unidade de controle e monitoramento desligará o transmissor durante a ocorrência e


ligará automaticamente após o restabelecimento.

Reset das Proteções


A sinalização de proteção no painel será exibida enquanto não houver um reset. Este re-
curso é importante para monitorar qualquer evento durante a operação do transmissor.

Resolvido a situação de ocorrência, recomenda-se o reset do evento realizado na seguinte


sequência:

1º Coloque o transmissor em modo de operação OFF (esperando o acionamento),


pressionando a tecla OFF no campo carrier no painel de controle frontal;
2º Coloque o transmissor novamente no modo de operação ON (no ar transmitindo),
pressionando a tecla ON no campo carrier no painel de controle frontal;

Se não houver nenhum evento de proteção sinalizado, todos os LEDs do campo FAULTS
serão apagados. Os motivos e as quantidades das ocorrências sempre ficarão registrados
na tela de Faults Logs.
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Esta seção descreve a forma de como alterar a potência e acionamento. No comissiona-
mento em fábrica, os transmissores são configurados em três valores de potência. Estes
são indicados pelo cliente durante a fase de aquisição.

POWER - Alteração da Potência.


A alteração de potência é feita pressionando a tecla POWER, localizada no campo POWER
do painel de controle. A cada acionamento ele mudará a potência indicando no LED deste
campo.

Quando os três LEDs estiverem ligados, a potência estará fixada inibindo a função da tecla.
Esta opção pode ser desligada pelo conector remoto. A potência é prefixada no programa.

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ON - OFF - Operação Liga e Desliga a Portadora
Os transmissores entrarão em modo operação ao pressionar a tecla ON e serão desligados
ao pressionar a tecla OFF, como mostra a figura abaixo. Este estado fica gravado e ao ligar
o transmissor ele volta na função em que estava operando.

MUTE – Desligamento Momentâneo


A função MUTE é o recurso de desligamento momentâneo durante o funcionamento do
transmissor, acionado através da porta remota e serve para proteção e automação, como
chave coaxial ou transmissor reserva.
A função assume a hierarquia de desligamento e se o transmissor estiver no ar o LED ON
ficará piscando. A função OFF e ON mantêm sua funcionalidade atendendo a hierarquia.

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A figura abaixo detalha o local no painel traseiro do transmissor MASTER para ajuste fino
de modulação. O ajuste varia a entrada de 1,5V RMS à 4 Volts RMS. A impedância de en-
trada é de 600 Ohms requerendo links e processadores com Line Drive de baixa impedância
para evitar interação com a capacitância do cabo de entrada para manter a integridade do
sinal Baseband.

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A figura abaixo detalha o módulo CHANGEOVER (opcional). A função deste recurso é ter
um excitador reserva alocado no transmissor MASTER. O chaveamento é automático na
falta de travamento ou RF e a indicação do módulo em operação está na própria unidade.
A conexão de áudio entre os dois módulos é externa.

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Abaixo a pinagem do conector DB25 remoto presente no módulo MASTER que é usado
para telemetria, combinação, proteção e automação do conjunto FM 50s

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TESTE DE SAÍDA DO EQUIPAMENTO

São Paulo, ________de_____________________________________de_____________

Emissora:

Cidade: UF:

Modelo: Nº de Série:

Frequência: Potência de Saída:

Características Instrumentação Valor


Frequência de Transmissão MHz
Frequencímetro
Agilent HP8901A
Precisão: 1%

Potência de Saída Watts


Watímetro Bird
EX5000A
Precisão: 3%

Tensão PA Ampéres
Voltímetro Fluke
MOD. 189
Precisão: 1%

_____________________________ _____________________________
Responsável Técnico Assinatura

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- +55 11 2952-0000
RUA JEAN LEPRINCE, 1 – SÃO PAULO/ SP - BRASIL – CEP 02311-040

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