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atenção tudo escrito aqui. Apenas apontei fatos históricos com argumentos numerosos e
seguros de artigos, livros e aulas de especialistas em história com PHD que conjecturam a
realidade da verdadeira história da Inquisição.
AS INQUISIÇÕES
Os tipos de inquisições:
C) Inquisição romana: (1542, tornada em 1588 a congregação do Santo Ofício), que operou
apenas na Itália e contra a difusão do protestantismo).
¹ Heresia catariana, isto é, movimento poderoso e difundido em toda europa combatido pela
Inquisição medieval. Eram gnósticos e afirmavam que este mundo era um inferno; também
diziam que a libertação do homem dá-se pela consciência iluminada — o que no budismo
chama-se nirvana. Por este motivo, considero a heresia catariana um budismo ocidental.
Eles afirmavam que o mundo é um mal, e que para o homem libertar-se desta "mentira", é
necessário que ele se conscientizasse de que é Deus, onde ele estaria pronto para que sua
alma se dissolvesse do nada. Além disso, diziam que o Antigo Testamento fora escrito por
um deus mau e vingativo e que castigava; e, Jesus, neste contexto, seria um homem
divinizado que veio trazer conhecimentos ocultos — o que é uma blasfêmia.
Vejamos:
Os cátaros praticavam essa blasfêmia e afirmavam que Jesus trouxe este conhecimento
oculto para guiar o homem; também conjecturavam que é por meio do desinteresse e do
esvaziamento do homem que ele atinge a iluminação. E, portanto, estaria pronto para se
desapegar desse inferno e retornar ao nada primordial.
Para os católicos, a criação é um bem feito por Deus Pai, e que deve cantar glória por
Deus. Os cátaros invadiam e queimavam campos, isso com a ideia de que o mundo é uma
ilusão; e, por conseguinte, a propriedade é um mal. Muitos cátaros negavam o matrimônio e
praticavam amor livre; alguns cátaros até assassinavam mulheres grávidas, julgando que é
pecado pôr uma alma inocente neste "inferno".
CONTEXTO HISTÓRICO:
No mundo romano, a religião era competência pública. Todos os cultos eram tolerados,
isso pois os romanos temiam tornar-se inimigos de alguma divindade desconhecida.
Antes do ano 1000, nenhuma heresia tinha sido verdadeiramente de massa, vez por
outra, algum clérigo se metia a sustentar opiniões sobre a trindade.
Durante alguns anos, por exemplo, um tal de Charlôns quebrava imagens sacras nas
igrejas, incitando os fiéis a deixarem de pagar dízimos. Foi quase linchado pela população,
todavia um bispo o absorveu por julgá-lo louco.
INQUISIÇÃO MEDIEVAL:
Em 1017, Orléans foi quase inteiramente conquistada ao catarismo pelas pregações vinda
de uma mulher da Itália; com a intenção do movimento ser difundido em toda a europa, os
cátaros começaram a enviar pregadores à França.
O próprio São Bernado entrou em campo para combater a heresia na França, mas saiu
derrotado. Recomendou: "Convencemos os hereges por argumentos, não com armas".
O NASCIMENTO DO TRIBUNAL
Somente a igreja tinha o poder e a capacidade de decidir quem era herege ou não. E,
sobretudo principalmente, fazer tornar o arrependido ao rebanho de São Pedro.
O monge Henrique discípulo do Padre Bruys, foi condenado à prisão pelo papa por
provocar revoltas e devastações. O Padre Bruys foi condenado pelo mesmo Concílio de
Latrão. chegou a provocar tumultos em Roma, chegando até expulsar o papa; foi preso em
1154 e depois solto, recomeçou suas revoltas até que o Imperador Frederico Barbarossa
mandou enforcá-lo.
Após a paz de Constança, que colocou fim à longa queda de braço entre a igreja e o
Imperador Barbarossa, em 1184, o Papa Lúcio III convocou em Verona uma grande
assembleia de príncipes na presença do Imperador. Dali saiu um édito através do qual, em
vez de limitar-se a reprimir os Hereges, começava-se a buscá-los. Nascia assim a
Inquisição, isto é, ofício de investigações e perseguições aos hereges. As penas eram
severas: para quem não se arrependesse era a fogueira; e para quem se arrependesse,
seria reconciliado com a igreja, contanto que essa pessoa não tenha cometido algum crime.
Quando o Inquisidor chegava em uma cidade, ele mostrava suas credenciais ao bispo e
começava agindo com intimidações de excomunhões aos hereges. Depois era estabelecido
um "período de paz" — período em que os hereges se arrependiam de suas ideias
heréticas e eram reconciliados à Igreja. E, para quem não se arrependesse, essa pessoa
seria submetida aos rigores da Inquisição (tribunal de ofício de investigação e perseguição
aos hereges). Findo o tempo, o inquisidor voltava a intimidar outros hereges.
A inquisição raramente fazia uso das torturas, isso pois os inquisidores não viam na
tortura uma forma de conseguir confissões. O fato é que os inquisidores não acreditavam na
eficácia da tortura; ainda por cima, a torrtura devia acontecer sob a presença de um
médico. Ocorriam duas ou três sessões no máximo, com distância de dois dias entre uma e
a outra. As temidas torturas como dama de ferro, berço de Judas, etc, nunca chegaram a
ser usadas na Inquisição.
Os muçulmanos queriam islamizar todo o continente europeu, que era cristão; e, por este
motivo, diz-se que a culpa de haver uma guerra religiosa, de modo algum foi da Igreja
Católica. A culpa foi dos muçulmanos, que queriam espalhar o islamismo radical por toda a
áfrica e europa; e, por isso, fizeram investidas. A igreja queria proteger os cristãos e o
mundo de se tornar palco de atrocidades islâmicas.
Felipe, o Belo, da França, decidiu aproveitar-se do fato de que o papa era praticamente o
seu refém e ordenou um golpe contra os templários, onde mandou prendê-los e conjecturou
um processo falso contra eles. As acusações eram de blasfêmia, bruxaria, sodomia e
adoração ao diabo. E, por este motivo, no século XIV, os templários já haviam perdido a
Terra Santa.
A origem está na disputa pelo trono francês, que ficou vago após a morte de Carlos IV. Os
ingleses queriam se aproveitar desse vácuo de poder na França para avançar o seu
território e usufruir de seus bens econômicos, sobretudo principalmente em Flandres — a
qual é uma região próspera comercialmente.
O rei inglês Eduardo III, que era neto do monarca francês Felipe, o Belo, usou seu grau de
parentesco como justificativa para anexar os territórios da Inglaterra aos da França.
Foi marcado pelo êxito da França. Isso fez com que os ingleses ocupassem parte do
litoral da parte do norte da França. Porém, a peste negra provocou o fim das primeiras
batalhas da Guerra dos Cem Anos. Percebendo as derrotas no campo de batalha, o rei
francês Carlos V negociou um tratado de paz com Eduardo III, onde os ingleses ficaram
com os territórios conquistados, porém teriam que abandonar as investidas no território
francês.
SEGUNDO PERÍODO
Em 1364, o rei Carlos V não reconheceu o tratado e reiniciou o conflito. O êxito da França
deu-se por um cavaleiro Francês que comandou as tropas francesas e organizou os
ataques. Em 1377, morreu Eduardo III. Seu sucessor, Ricardo II, tinha 10 anos de idade.
Em 1380, o monarca francês Carlos V morreu, diminuindo as forças militares na França
TERCEIRO PERÍODO
Foi marcado por disputas internas Os ingleses enfrentavam as revoltas e o rei Ricardo II
entrou em confronto com a nobreza, que passou a apoiar a subida de Henrique V ao trono
inglês.
Já na França, os confrontos se deram por causa de uma revolta. Com a morte de Carlos
V, seu sucessor foi Carlos VI. Em 1389, ocorreu uma desunião entre a nobreza porque
Carlos VI não tinha condições mentais para governar a França.
Os ingleses se aproveitaram dessa desunião para avançar pela França. Em 1415, o rei
inglês Henrique V desembarcou na Normandia, norte da França. Os franceses foram
derrotados pelos ingleses que no mesmo ano tomaram Paris.
Em 1420, foi assinado um tratado, na qual a França reconhecia o domínio inglês sobre o
norte do território e forçava Carlos VI a deserdar Delfim Carlos VII do seu trono.
Além disso, Henrique V casou-se com Catarina — filha do rei francês — e se tornou
herdeiro do trono. Em 1422, os reis Carlos VI e Henrique V morreram e os domínios dos
ingleses sobre a frança foi liderado pela nobreza.
QUARTO PERÍODO
Foi marcado pela participação de Joana d'Arc, uma camponesa que liderou um regimento
do exército francês e conseguiu impôr várias derrotas à Inglaterra. Em 1430, Joana d'Arc foi
presa e entregue aos ingleses, ela foi julgada pela Inquisição e condenada à morte em
1431. O martírio da guerreira motivou os franceses a manterem suas lutas; em 1453, os
franceses conquistaram a cidade de Bordeaux, o último inglês, dando fim à Guerra dos Cem
Anos.
Em 1430, Joana d'Arc foi capturada pelos borguinhões e comprada pelos seus aliados
ingleses. A donzela já havia conquistado Orleans e dado a Carlos VII a coroa da França
novamente. Ferida duas vezes, não conseguiu, porém, vencer as hesitações do rei e dos
seus conselheiros; então tentou tomar Paris, porém foi capturada.
Para os ingleses, era necessário destruir o mito sem causar mártires. Afirmaram que
todos os seus sucessos foram obras de bruxaria e condenaram a donzela à fogueira como
bruxa em 1431. Já em 1455, o Papa Calisto III ordenou a revisão do processo. Hoje, Joana
d'Arc é venerada como santa e é considerada pela Igreja Católica como padroeira da
França.
A INQUISIÇÃO ESPANHOLA
A península Ibérica era dividida em cinco grandes reinos: Aragão, Castela, Navarra,
Portugal e Granada. Ademais, de um total de apenas seis milhões de habitantes, havia ao
menos cem mil judeus e mais de trezentos mil muçulmanos.
O matrimônio entre Isabel unia os dois reinos mais importantes, fazendo o papa soltar um
suspiro de alívio: com a união, de fato, a pacificação da Espanha era a coisa definitiva e a
reconquista do país das mãos dos muçulmanos era muito mais próximo.
² Reconquista Cristã: processo de recuperação dos territórios dos reinos ibéricos perdidos
para os árabes.
OS FATOS
Tudo começou quando o dominicano Alonso, prior do convento de Servinha e conselheiro
dos Reis Católicos, isto é, Fernando de Aragão e Isanel de Castela, descobriu que os
conversos servilhanos se reuniam para praticar o Judaísmo de forma clandestina.
Nos Países Baixos, a sua introdução foi de breve duração, mas bastou para fazer cessar
a caça às bruxas. No tocante à bruxaria, a Inquisição a princípio a julgou ser um caso de
superstição.
O Santo Ofício, em Roma, durante toda a sua atividade, pronunciou uma só condenação.
Tratava-se, em muitos casos, sim, de bruxaria, mas sim de feiticeiras que faziam venenos,
abortos, etc.
A inquisição serviu para livrar muitas "bruxas" da morte, visto que a maioria era de um
episódio de supersticioso e eram submetidas a julgamentos feitos pela própria população.
Por exemplo, a bruxa de San Miniato, feiticeira toscana salva da justiça sumária graças a
intervenção da Inquisição.
A grande maioria devia considerar a Inquisição como um baluarte contra a heresia que
ameaçava a sociedade. Os inquisidores não eram monstros, mas teólogos e juristas,
respeitados e estimados.
A INQUISIÇÃO ROMANA
Foi criada uma congregação específica e confiada a seis cardeais. Esta tinha jurisdição
sobre toda a cristandade. Mas "toda cristandade" é modo de dizer: a França nunca
autorizou a entrada de Inquisidores em seu território.
Mas, como já foi dito, o Santo Ofício tinha como principal contenção o protestantismo. Na
medida em que tal fim era atingido, o tribunal perdia toda a razão de ser e pouco a pouco
adormecia. Continua assim adormecido por longo tempo, até que São Pio X, em 1908,
reformou a estrutura então, sob Paulo VI, em 7 de dezembro de 1965 (dia do encerramento
do CVII), torna-se definitivamente a Congregação para a Doutrina da Fé. O índice de livros
proibidos foram abolidos.
E O CASO GALILEU?
É conveniente (na época) colocar a teoria copernicana como hipótese alternativa sim,
visto que nem mesmo hoje em dia, aceitaria um artigo inovador que não seja suportado por
provas válidas. A rotação da terra só foi demonstrada depois pelo pêndulo de Foucault.