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ATENÇÃO: não me acusem de deturpar os acontecimentos históricos, antes de ler com

atenção tudo escrito aqui. Apenas apontei fatos históricos com argumentos numerosos e
seguros de artigos, livros e aulas de especialistas em história com PHD que conjecturam a
realidade da verdadeira história da Inquisição.

AS INQUISIÇÕES

A palavra "inquisitio", significa, no mundo latino, "pesquira", "exame"; no sentido mais


propriamente jurídico, "Inquérito Judiciário". Esse é o tema mais controverso a respeito da
Santa Igreja Católica; que, embora desaparecido há séculos, ainda provoca discussões. O
termo "inquisição" evoca imagem de tortura, queima de supostas bruxas, atrocidades, etc.
Tudo isso vem da mente de pessoas que sequer cheiraram a verdadeira história da
Inquisição.

Os tipos de inquisições:

A) Inquisição medieval: surgida principalmente para combater o problema colocado pela


heresia cátara¹; pode ser dividida em episcopal (século XII), legatizia (século XII-XIII),
papal-monártica (século XIII-XV), real francesa (1251-1314), dozal veneziana (1249-1289);
B) Inquisição espanhola: (1478-1834), organismo governamental criado para resolver os
particulares problemas ibéricos do tempo, colocados pela consciência no mesmo território
de cristãos, judeus e muçulnanos;

C) Inquisição romana: (1542, tornada em 1588 a congregação do Santo Ofício), que operou
apenas na Itália e contra a difusão do protestantismo).

¹ Heresia catariana, isto é, movimento poderoso e difundido em toda europa combatido pela
Inquisição medieval. Eram gnósticos e afirmavam que este mundo era um inferno; também
diziam que a libertação do homem dá-se pela consciência iluminada — o que no budismo
chama-se nirvana. Por este motivo, considero a heresia catariana um budismo ocidental.

Eles afirmavam que o mundo é um mal, e que para o homem libertar-se desta "mentira", é
necessário que ele se conscientizasse de que é Deus, onde ele estaria pronto para que sua
alma se dissolvesse do nada. Além disso, diziam que o Antigo Testamento fora escrito por
um deus mau e vingativo e que castigava; e, Jesus, neste contexto, seria um homem
divinizado que veio trazer conhecimentos ocultos — o que é uma blasfêmia.

Vejamos:

"Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no


templo, onde os judeus sempre se juntam, e nada disse em oculto" (João 18: 20).

Os cátaros praticavam essa blasfêmia e afirmavam que Jesus trouxe este conhecimento
oculto para guiar o homem; também conjecturavam que é por meio do desinteresse e do
esvaziamento do homem que ele atinge a iluminação. E, portanto, estaria pronto para se
desapegar desse inferno e retornar ao nada primordial.

Para os católicos, a criação é um bem feito por Deus Pai, e que deve cantar glória por
Deus. Os cátaros invadiam e queimavam campos, isso com a ideia de que o mundo é uma
ilusão; e, por conseguinte, a propriedade é um mal. Muitos cátaros negavam o matrimônio e
praticavam amor livre; alguns cátaros até assassinavam mulheres grávidas, julgando que é
pecado pôr uma alma inocente neste "inferno".

Eis-nos perante uma conclusão: o movimento catariano é uma heresia diabólica e


blasfemadora, onde se nega que Nosso Senhor Jesus Cristo deixou o magistério da Igreja,
capaz de governar, ensinar e santificar os fiéis de forma pública e notória.

CONTEXTO HISTÓRICO:

O Cristianismo, como é bem sabido, transferiu-se de Jerusalém a Roma, fazendo da


capital do mundo o seu epicentro e terminando por tornar-se, depois de Constantino e
Teodósio, a religião oficial do Império Romano. Quando um líder forte o suficiente, Carlos
Magno, pôde garantir um mínimo de Justiça, renasceu o Império Romano, agora Sacro.

No mundo romano, a religião era competência pública. Todos os cultos eram tolerados,
isso pois os romanos temiam tornar-se inimigos de alguma divindade desconhecida.
Antes do ano 1000, nenhuma heresia tinha sido verdadeiramente de massa, vez por
outra, algum clérigo se metia a sustentar opiniões sobre a trindade.

Durante alguns anos, por exemplo, um tal de Charlôns quebrava imagens sacras nas
igrejas, incitando os fiéis a deixarem de pagar dízimos. Foi quase linchado pela população,
todavia um bispo o absorveu por julgá-lo louco.

INQUISIÇÃO MEDIEVAL:

Em 1017, Orléans foi quase inteiramente conquistada ao catarismo pelas pregações vinda
de uma mulher da Itália; com a intenção do movimento ser difundido em toda a europa, os
cátaros começaram a enviar pregadores à França.

O próprio São Bernado entrou em campo para combater a heresia na França, mas saiu
derrotado. Recomendou: "Convencemos os hereges por argumentos, não com armas".

Vistos os resultados, todavia, os senhores temporais preferiram seguir outros caminhos.


Processo e condenações à morte de cátaros começaram a aparecer por toda a europa com
frequência, era o próprio povo que faziam linchamentos nos cátaros, isso depois de
haverem sofrido violência e devastações pelos hereges.

O arcebispo da região queria lhes impor penas espirituais, porém os milaneses os


lançavam à fogueira. Em um episódio de Soissons, o bispo tinha ido ao Concílio de
Beauvois para se consultar com colegas sobre o que fazer com hereges, porém, em sua
ausência, o povo tomou a prisão e lançou os hereges à fogueira.

O NASCIMENTO DO TRIBUNAL

Somente a igreja tinha o poder e a capacidade de decidir quem era herege ou não. E,
sobretudo principalmente, fazer tornar o arrependido ao rebanho de São Pedro.

O monge Henrique discípulo do Padre Bruys, foi condenado à prisão pelo papa por
provocar revoltas e devastações. O Padre Bruys foi condenado pelo mesmo Concílio de
Latrão. chegou a provocar tumultos em Roma, chegando até expulsar o papa; foi preso em
1154 e depois solto, recomeçou suas revoltas até que o Imperador Frederico Barbarossa
mandou enforcá-lo.

Após a paz de Constança, que colocou fim à longa queda de braço entre a igreja e o
Imperador Barbarossa, em 1184, o Papa Lúcio III convocou em Verona uma grande
assembleia de príncipes na presença do Imperador. Dali saiu um édito através do qual, em
vez de limitar-se a reprimir os Hereges, começava-se a buscá-los. Nascia assim a
Inquisição, isto é, ofício de investigações e perseguições aos hereges. As penas eram
severas: para quem não se arrependesse era a fogueira; e para quem se arrependesse,
seria reconciliado com a igreja, contanto que essa pessoa não tenha cometido algum crime.

Quando o Inquisidor chegava em uma cidade, ele mostrava suas credenciais ao bispo e
começava agindo com intimidações de excomunhões aos hereges. Depois era estabelecido
um "período de paz" — período em que os hereges se arrependiam de suas ideias
heréticas e eram reconciliados à Igreja. E, para quem não se arrependesse, essa pessoa
seria submetida aos rigores da Inquisição (tribunal de ofício de investigação e perseguição
aos hereges). Findo o tempo, o inquisidor voltava a intimidar outros hereges.

O inquisidor precisava de várias provas para lançar a bula de excomunhão; e, se fosse


descoberto que a pessoa denunciou o herege por má fé, o processo voltava contra a
pessoa. O herege ainda tinha direito a se defender no tribunal.

A inquisição raramente fazia uso das torturas, isso pois os inquisidores não viam na
tortura uma forma de conseguir confissões. O fato é que os inquisidores não acreditavam na
eficácia da tortura; ainda por cima, a torrtura devia acontecer sob a presença de um
médico. Ocorriam duas ou três sessões no máximo, com distância de dois dias entre uma e
a outra. As temidas torturas como dama de ferro, berço de Judas, etc, nunca chegaram a
ser usadas na Inquisição.

O PROCESSO DOS TEMPLÁRIOS E AS CRUZADAS

Contexto histórico: há mil anos.

As cruzadas, isto é, diversas expedições militares de caráter cristão, que aconteceram a


partir do século XI. As cruzadas tinham o objetivo de recuperar a cidade de Jerusalém, tida
pelos Cristãos como Terra Santa — a qual estava nas mãos de muçulmanos, que
avançavam na europa para torná-la um território muçulmano.

Os muçulmanos queriam islamizar todo o continente europeu, que era cristão; e, por este
motivo, diz-se que a culpa de haver uma guerra religiosa, de modo algum foi da Igreja
Católica. A culpa foi dos muçulmanos, que queriam espalhar o islamismo radical por toda a
áfrica e europa; e, por isso, fizeram investidas. A igreja queria proteger os cristãos e o
mundo de se tornar palco de atrocidades islâmicas.

O PROCESSO DOS TEMPLÁRIOS

Lendas ocultas a respeito dos templários surgiram da boca da maçonaria


esotérico-ocultista. Tal maçonaria sustentou a tese "bruxesca" com a qual Felipe, o Belo,
tinha feito condenar a ordem dos Templários.

Em 1118, um cavaleiro francês reuniu um primeiro núcleo de monges armados para a


defesa da Terra Santa. Os primeiros novos Pobres Cavaleiros de Cristo se puseram à
defesa do paço de Atlit. Pouco a pouco, a ordem se expandiu e marcou a história da Terra
Santa, com episódios heróicos e valorosos.

Felipe, o Belo, da França, decidiu aproveitar-se do fato de que o papa era praticamente o
seu refém e ordenou um golpe contra os templários, onde mandou prendê-los e conjecturou
um processo falso contra eles. As acusações eram de blasfêmia, bruxaria, sodomia e
adoração ao diabo. E, por este motivo, no século XIV, os templários já haviam perdido a
Terra Santa.

A GUERRA DOS CEM ANOS


A Guerra dos Cem Anos, isto é, conflito entre a França e Inglaterra, caracterizada p9r
várias batalhas e que determinou a formação de monarquias europeias.

Os ingleses se aproveitaram do vácuo de poder na França para invadir seus territórios e


controlar o comércio de Flandres.

A origem está na disputa pelo trono francês, que ficou vago após a morte de Carlos IV. Os
ingleses queriam se aproveitar desse vácuo de poder na França para avançar o seu
território e usufruir de seus bens econômicos, sobretudo principalmente em Flandres — a
qual é uma região próspera comercialmente.

O rei inglês Eduardo III, que era neto do monarca francês Felipe, o Belo, usou seu grau de
parentesco como justificativa para anexar os territórios da Inglaterra aos da França.

PRIMEIRO PERÍODO (1337 - 1364)

Foi marcado pelo êxito da França. Isso fez com que os ingleses ocupassem parte do
litoral da parte do norte da França. Porém, a peste negra provocou o fim das primeiras
batalhas da Guerra dos Cem Anos. Percebendo as derrotas no campo de batalha, o rei
francês Carlos V negociou um tratado de paz com Eduardo III, onde os ingleses ficaram
com os territórios conquistados, porém teriam que abandonar as investidas no território
francês.

SEGUNDO PERÍODO

Em 1364, o rei Carlos V não reconheceu o tratado e reiniciou o conflito. O êxito da França
deu-se por um cavaleiro Francês que comandou as tropas francesas e organizou os
ataques. Em 1377, morreu Eduardo III. Seu sucessor, Ricardo II, tinha 10 anos de idade.
Em 1380, o monarca francês Carlos V morreu, diminuindo as forças militares na França

TERCEIRO PERÍODO

Foi marcado por disputas internas Os ingleses enfrentavam as revoltas e o rei Ricardo II
entrou em confronto com a nobreza, que passou a apoiar a subida de Henrique V ao trono
inglês.

Já na França, os confrontos se deram por causa de uma revolta. Com a morte de Carlos
V, seu sucessor foi Carlos VI. Em 1389, ocorreu uma desunião entre a nobreza porque
Carlos VI não tinha condições mentais para governar a França.

Os ingleses se aproveitaram dessa desunião para avançar pela França. Em 1415, o rei
inglês Henrique V desembarcou na Normandia, norte da França. Os franceses foram
derrotados pelos ingleses que no mesmo ano tomaram Paris.

Em 1420, foi assinado um tratado, na qual a França reconhecia o domínio inglês sobre o
norte do território e forçava Carlos VI a deserdar Delfim Carlos VII do seu trono.
Além disso, Henrique V casou-se com Catarina — filha do rei francês — e se tornou
herdeiro do trono. Em 1422, os reis Carlos VI e Henrique V morreram e os domínios dos
ingleses sobre a frança foi liderado pela nobreza.

QUARTO PERÍODO

Foi marcado pela participação de Joana d'Arc, uma camponesa que liderou um regimento
do exército francês e conseguiu impôr várias derrotas à Inglaterra. Em 1430, Joana d'Arc foi
presa e entregue aos ingleses, ela foi julgada pela Inquisição e condenada à morte em
1431. O martírio da guerreira motivou os franceses a manterem suas lutas; em 1453, os
franceses conquistaram a cidade de Bordeaux, o último inglês, dando fim à Guerra dos Cem
Anos.

O CASO DE JOANA D'ARC

Em 1430, Joana d'Arc foi capturada pelos borguinhões e comprada pelos seus aliados
ingleses. A donzela já havia conquistado Orleans e dado a Carlos VII a coroa da França
novamente. Ferida duas vezes, não conseguiu, porém, vencer as hesitações do rei e dos
seus conselheiros; então tentou tomar Paris, porém foi capturada.

Para os ingleses, era necessário destruir o mito sem causar mártires. Afirmaram que
todos os seus sucessos foram obras de bruxaria e condenaram a donzela à fogueira como
bruxa em 1431. Já em 1455, o Papa Calisto III ordenou a revisão do processo. Hoje, Joana
d'Arc é venerada como santa e é considerada pela Igreja Católica como padroeira da
França.

A INQUISIÇÃO ESPANHOLA

Em 1478, os reis da Espanha, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, pediram


permissão ao Papa Sisto IV, o poder de nomear inquisidores em seus reinos.

A península Ibérica era dividida em cinco grandes reinos: Aragão, Castela, Navarra,
Portugal e Granada. Ademais, de um total de apenas seis milhões de habitantes, havia ao
menos cem mil judeus e mais de trezentos mil muçulmanos.

O matrimônio entre Isabel unia os dois reinos mais importantes, fazendo o papa soltar um
suspiro de alívio: com a união, de fato, a pacificação da Espanha era a coisa definitiva e a
reconquista do país das mãos dos muçulmanos era muito mais próximo.

Com o efeito, os dois Reis Católicos se dedicaram a completar o processo de Reconquista


Cristã ², conseguindo tomar o reino muçulmano de Granada em 1492.

² Reconquista Cristã: processo de recuperação dos territórios dos reinos ibéricos perdidos
para os árabes.

OS FATOS
Tudo começou quando o dominicano Alonso, prior do convento de Servinha e conselheiro
dos Reis Católicos, isto é, Fernando de Aragão e Isanel de Castela, descobriu que os
conversos servilhanos se reuniam para praticar o Judaísmo de forma clandestina.

O primeiro auto da fé é celebrado em 6 de fevereiro do ano sucessivo e conclui-se com


seis condenados à fogueira.

Obs: em 1516, morreu Fernando, o Católico. E, em 1518, explodia a reforma protestante e


Carlos V tornou-se imperador.

Nos Países Baixos, a sua introdução foi de breve duração, mas bastou para fazer cessar
a caça às bruxas. No tocante à bruxaria, a Inquisição a princípio a julgou ser um caso de
superstição.

O Santo Ofício, em Roma, durante toda a sua atividade, pronunciou uma só condenação.
Tratava-se, em muitos casos, sim, de bruxaria, mas sim de feiticeiras que faziam venenos,
abortos, etc.

A inquisição serviu para livrar muitas "bruxas" da morte, visto que a maioria era de um
episódio de supersticioso e eram submetidas a julgamentos feitos pela própria população.
Por exemplo, a bruxa de San Miniato, feiticeira toscana salva da justiça sumária graças a
intervenção da Inquisição.

A grande maioria devia considerar a Inquisição como um baluarte contra a heresia que
ameaçava a sociedade. Os inquisidores não eram monstros, mas teólogos e juristas,
respeitados e estimados.

A INQUISIÇÃO ROMANA

O surgimento está ligado à ameaça apresentada pela difusão do protestantismo .


Apenas instituída a Inquisição romana, o general dos capuchinhos, Bernadinho Ochino, sob
forte suspeita de heresia, resolveu deixar a Itália. As novas ideias alemãs (doutrina herética
do protestantismo) haviam contagiado sobretudo os religiosos. Uma investigação do cardeal
arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu, descobriu, por exemplo, que toda a congregação
beneditina cassinense havia assumido uma posição muito próxima da heresia.

Já há tempos, no Norte da Europa, vários "reformadores" se agitavam e faziam prosélitos,


mas nem mesmo a Igreja percebeu que as famosas "teses" afixadas por Lutero na noite de
todos os Santos nas portas da igreja de Wittemberg eram algo extraordinário, tão disruptivo
a ponto de provocar o que parecia impossível: a cisão total definitiva da cristandade
europeia.

O Concílio de Trento, convocado justamente para responder ao desafio protestante,


declarou obrigatório os seminários para a formação do clero, todavia foram preciso quase
cem anos para que a novidade se tornasse efetivamente operante.
Em 1542, o Papa Paulo III decidiu reorganizar a Inquisição sob um modelo centralizado,
modelo que na Espanha havia funcionado.

Foi criada uma congregação específica e confiada a seis cardeais. Esta tinha jurisdição
sobre toda a cristandade. Mas "toda cristandade" é modo de dizer: a França nunca
autorizou a entrada de Inquisidores em seu território.

Somente a metade dos processos inquisitoriais estavam relacionados à heresia alemã. E


quase todos no norte da península.
Hereges formais ou cristão desinformados, livros proibidos, blasfemadores, magos,
feiticeiros, padres casados: eram estes os casos dos quais se ocupou o Santo Ofício.

Ao longo da costa, a atividade inquisitorial ocupava-se principalmente em examinar o caso


de renegados cristãos convertidos ao Islã e capturados no mar enquanto praticavam
pirataria contra seus antigos correligionários.

Mas, como já foi dito, o Santo Ofício tinha como principal contenção o protestantismo. Na
medida em que tal fim era atingido, o tribunal perdia toda a razão de ser e pouco a pouco
adormecia. Continua assim adormecido por longo tempo, até que São Pio X, em 1908,
reformou a estrutura então, sob Paulo VI, em 7 de dezembro de 1965 (dia do encerramento
do CVII), torna-se definitivamente a Congregação para a Doutrina da Fé. O índice de livros
proibidos foram abolidos.

E O CASO GALILEU?

A teoria copernicana junto com a ptolomaica era ensinada normalmente na Itália da


contrarreforma. Os adversários de Galileu fizeram circular várias cartas, nas quais ele dizia
abertamente que a Igreja devia admitir que a passagem que Josué para o sol estava errada.
A igreja sustentou para Galileu que ele deixasse o sistema copernicano como hipótese
alternativa e que ele não se sustentasse como se fosse um fato estabelecido. Galileu ainda
publicou o "Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo", o qual ele colocava as
palavras do papa no personagem idiota — o que fez ele ficar em prisão domicilar por tais
atos, falecendo em 1642 com os sacramentos em dia.

É conveniente (na época) colocar a teoria copernicana como hipótese alternativa sim,
visto que nem mesmo hoje em dia, aceitaria um artigo inovador que não seja suportado por
provas válidas. A rotação da terra só foi demonstrada depois pelo pêndulo de Foucault.

FONTES DE PHDS EM HISTÓRIA:

1 - Inquisition - Edward Peters


2 - Torture - Edward Peters
3 - Heresy and Authority in Medieval Europe - Edward Peters.
4 - The Spanish Inquisition: A historical Revision - Henry Kramen
5 - l'inquisizione atti del simposio internazionale (Atas do Simpósio Internacional sobre a
Inquisição) - Agostino Borromeu
6 - The Inquisition from Its Establishment to the Great Schism - A. L. Maycock
7 - The Medieval Inquisition – Bernard Hamilton
8 - Inquisição - Vozes em Defesa da Fé
9 - Para Entender a Inquisição - Professor Felipe Aquino
10 - Inquisição em seu mundo - João Bernardino Gonzaga
11 - A Inquisição - Guy Testas
12 - Inquisição: História Mito e Verdade - Joseph Bernard
13 - Letters On the Spanish Inquisition - Joseph De Maistre
14 - La Inquisition en Espana - Bernardino Lloca
15 - Elogio Dell'Inquisizione - Jean Baptiste Guiraud
16 - Manual de Inquisidores - Nicolau eimeric
17 - Il processo Di Gioardano Bruno - Luigi Firpo
18 - Galileu na Prisão e outros Mitos sobre Ciência e Religião - Ronald L. Numbers
19 - 7 Mentiras sobre a Igreja Católica - Daiane Moczar
20 - The Cathars - Dualist Heretics in Lanquedoc in the High Middle Ages - Malcolm
21 - La Iglesia Ante el Reto de la Historia - Jean Dumont
22 - The Prosecution of Heresy: Collected Studies on the Inquisition in Early Modern Italy
(Medieval and Renaissance Texts and Studies) - John Tedeschi

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