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Professora: Karina Cordeiro.

Aluna: Danielle De Lima Ferreira.


Curso/Turno/Data: Téc. Em Edificações. Sub.-Manhã 21/07/23

Relatório 1
Ensaios dos Limites de Consistência (LL e LP)

1. Limite de Liquidez
Equipamentos: uma balança com precisão de 0,01g, um aparelho de Casagrande, uma
espátula, uma placa de vidro, uma concha de amostragem, uma espátula flexível, um
cronômetro e um recipiente de porcelana.

2. Preparação da pasta: após a secagem, uma quantidade conhecida de solo seco é


colocada em um recipiente de porcelana. Água é adicionada e a mistura é
homogeneizada com a espátula até que a consistência de uma pasta seja alcançada.

3. Moldagem da concha de amostragem: uma quantidade específica da pasta de solo é


colocada na concha de amostragem. Utilizando a espátula flexível, a pasta é nivelada
na parte superior da concha.

4. Penetração do aparelho de Casagrande: a parte inferior do aparelho de Casagrande é


colocada sobre a pasta de solo contida na concha de amostragem. O aparelho é
lentamente deixado cair para que a haste penetre na pasta de solo. O tempo necessário
para que a ranhura se feche em uma distância de 16 mm é medido e registrado.

5. Determinação do limite de liquidez: o ensaio é repetido 5 vezes com amostras de


solo, variando a quantidade de água adicionada, até que o número de golpes
necessários para que a ranhura se feche em uma distância de 16 mm atinja uma média
de 25 golpes. A umidade correspondente a esse número de golpes é denominada como
limite de liquidez.

Segue abaixo algumas imagens:


2. Limite de Plasticidade.
Equipamentos: uma balança com precisão de 0,01g, um aparelho de Casagrande, uma
espátula, uma placa de vidro e um recipiente de porcelana.

1. Preparação da amostra: A amostra é levada ao laboratório e passa por um processo


de secagem em estufa a uma temperatura de 105°C a 110°C, até que atinja peso
constante. A amostra é peneirada para remover partículas maiores que 2mm.

2. Preparação da pasta: após a secagem, uma quantidade de solo seco é colocada em


um recipiente de porcelana. Água é adicionada gradualmente e a mistura é
homogeneizada com a espátula até que a consistência de uma pasta seja alcançada.

3. Moldagem da bola: a pasta é removida do recipiente e moldada em uma forma de


uma bola com as mãos. É importante evitar o uso de muita pressão durante a
moldagem.

4. Moldagem da ranhura: a bola de solo é colocada na ranhura do aparelho de


Casagrande. A haste é movida para frente e para trás, até que uma ranhura se forme na
bola de solo. A cada movimento de ida e volta da haste, é contabilizado como um
golpe.

5. Determinação do limite de plasticidade: o ensaio é repetido com diferentes amostras


de solo, variando a quantidade de água adicionada, até que o número de golpes
necessários para a formação da ranhura atinja uma média de 25 golpes. A umidade
correspondente a esse número de golpes é denominada como limite de plasticidade.

Segue abaixo algumas imagens:


Relatório 2
Ensaios de Compactação e de Densidade In Situ.

Equipamentos: Recipiente de porcelana, espátula, cápsula, gabarito, cinzel,


Casagrande.

1. Coleta da amostra: O solo é coletado no local onde está sendo feito o estudo,
normalmente através de trado ou sondagem.

2. Preparação da amostra: A amostra é pesada e passada por peneiras para remover


grãos maiores que interferem na compactação. Em seguida, ela é homogeneizada e
adiciona-se a quantidade adequada de água para atingir uma umidade específica.

3. Compactação: A amostra é colocada no molde cilíndrico e compactada utilizando o


compactador. A compactação é feita em 3 camadas, aplicando 25 golpes com ajuda do
compactador. O número de camadas e golpes aplicados são definidos de acordo com
as normas existentes para o ensaio.

4. Pesagem e medição do volume: Após a compactação, a amostra é retirada do molde


e pesada. Em seguida, seu volume é determinado através de medidas de altura e
diâmetro. Esses valores são utilizados para calcular a densidade seca da amostra.

A determinação da densidade in situ no laboratório pode ser feita utilizando diferentes


equipamentos, dependendo do tipo de amostra e do método escolhido. Alguns dos
equipamentos comumente utilizados são:

1. Balança hidrostática: consiste em uma balança capaz de medir a força do empuxo


gerado pela imersão da amostra em um líquido de referência. A partir dessa medida,
pode-se obter a densidade da amostra.

2. Aparelho de densidade de areia: é utilizado para determinar a densidade de amostras


granulares, como areia e solo. A amostra é colocada em um cilindro de densidade
conhecida e o volume ocupado é medido. A densidade é calculada dividindo a massa
do solo pelo volume ocupado pelo solo no cilindro.

3. Porosímetro de mercúrio: utilizado para medir a porosidade, densidade aparente e


densidade real de materiais porosos. O processo envolve a imersão da amostra em
mercúrio e a medida da pressão exercida pelo mercúrio em uma coluna. Essa pressão
está relacionada com o volume de mercúrio deslocado e, consequentemente, com a
densidade da amostra.

Segue algumas imagens:

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