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BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof. Dr. João Nazareno Nonato Quaresma.
Orientador
___________________________________________________
Prof. Dr. Emanuel Negrão Macedo.
Membro
___________________________________________________
Prof. Dr. Roberto de Freitas Neves.
Membro
Conceito: ___________.
DEDICATÓRIA
Os autores agradecem:
▪ Primeiramente a Deus nosso Criador e Pai por nos ter dado sabedoria, coragem e ânimo
para que pudéssemos vencer todos os obstáculos que se contraporam aos nossos
objetivos;
▪ Em especial aos nossos familiares pais, mães, esposa (Maria Luiza da Silva
Nascimento), noiva (Mábia Aline da Silva Freitas), irmãos e filhos (Paula Nascimento
Marques, Luiz Paulo Nascimento Marques e Napoleão Nascimento Marques) e amigos
que estiveram presentes nos momentos de dificuldades;
▪ Ao Prof. Dr. Emanuel Negrão Macêdo, pelas valiosas sugestões e estimulantes
incentivos ao prosseguimento das atividades deste trabalho;
▪ A Companhia Vale do Rio Doce pela iniciativa de investir na formação de Profissionais
da Região e pela Bolsa fornecida durante o Curso;
▪ A Universidade Federal do Pará – Campus do Sul e Sudeste do Pará pelas significativas
colaborações, sem as quais o desenvolvimento do Curso não seria possível;
▪ Aos Departamentos de Engenharia Química e Engenharia Mecânica;
▪ Ao Coordenador do Curso José Maria do Vale Quaresma pela grande colaboração no
decorrer deste trabalho.
vi
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO................................................................................ 01
1.1 Motivação e Objetivos........................................................................................ 01
1.2 Síntese do Trabalho............................................................................................. 03
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 43
APÊNDICES.................................................................................................................... 50
Apêndice A: Solução por Similaridade do problema para qualquer valor do
coeficiente coeficiente de transferência de calor (hw), utilizando o software
MATHEMATICA..................................................................................
MATHE 50
Apêndice B: Solução por Similaridade para o problema, considerando o valor do
coefic coeficiente de transferência de calor muito grande (hw → ), utilizando
oo software MATHEMATICA.................................................................... 53
viii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1 Parâmetros de processo com valores típicos (Carpenter e Steen 1997).... 14,15
x
NOMENCLATURA
Símbolos Gregos
RESUMO
ABSTRACT
The fast solidification of a metal is modeled, using the equations of transfer of heat
with diffusion-convection under conditions limits. Analytical solutions are obtained for two
different situations. In a situation the coefficient of thermal change is considered (h w) in the
beginning of the very big process; in the other situation he/she is considered a value for the
coefficient of transfer of heat. The developed analytical solutions involve separation of
variables with variables of similarity of the solidification process with the time. Results are
obtained, for the two situations analyzed in this work, for different values of coefficient of
thermal change and for different speeds of the cooling substratum (steering wheel). The
process "Planar Casting Flow" (PCF) it is a process used for fast solidification of a fine ribbon
of metal, that uses a crucible positioned close to a steering wheel in movement. Results are
discussed and appraised, finally the conclusions are presented, with some suggestions for
future works.
Capítulo 1 – Introdução.
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Este capítulo tem como objetivo situar o problema de mudança de fase com
solidificação rápida, do ponto de vista de aplicações de engenharia, bem como ressaltar as
motivações que levaram aos estudos do presente trabalho.
1
Capítulo 1 – Introdução.
2
Capítulo 1 – Introdução.
3
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 – Introdução.
4
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
5
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
Neste método, a entalpia, que é implícita na equação da energia, é a variável dependente para
iterações não lineares e a temperatura é representada como uma função local da entalpia e da
fração de volume sólido em um metal puro. Em uma liga, a temperatura é representada como
uma função local da entalpia, da fração de volume sólido, do diagrama de fase da liga e de um
modelo de escala local de transporte.
Investigações experimentais de problemas de mudança de fase são importantes
porque em alguns casos podem ser usados com o objetivo de checar a validade de modelos
matemáticos e algoritmos de solução.
Alguns trabalhos experimentais sobre o processo de solidificação rápida com
“Planar Casting Flow” são citados agora: Gong, Wilde e Matthys (1991); Nascimento
(1992); Wang e Matthys (1996); Amon et al. (1996); Nascimento (2002).
Se um metal líquido depositado pode induzir o substrato à fusão ou não, isso é uma
importante consideração dentro de muitos processos de fabricação envolvendo solidificação
de metais. Em contínuo processo de solidificação sobre placa plana ou processo de fabricação
por fusão e descascamento, a fusão do substrato pode ser terrível no processo, por causa da
danificação do molde ou da roda, por exemplo.
Trabalhos adicionais envolvendo problemas de mudança de fase e discussões de
vários outros desenvolvimentos neste campo, podem ser encontrados nas referências: Clyne e
Kurz (1981); Gupta e Kumar (1981); Clyne (1984); Vogt (1984); Wang e Matthys
(1991); Voller (1996); Voller (1997) Knol et al. (1999).
6
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
Na análise seguinte assumimos a mesma densidade para ambas as fases, desde que
as velocidades convectivas resultantes dos efeitos volumétricos possam ser negligenciadas. A
exigência sobre a continuidade da temperatura na interface sólido-líquido x = S(t) é dada
como:
TS ( x, t ) = TL ( x, t ) = Tm em x = S(t) (2.01)
7
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
dS (t )
− (q − q ) = H em x = S(t) (2.02)
S L dt
onde q e q são os fluxos de calor (W/m2) na direção positiva de x nas fases sólida e
S L
líquida respectivamente, o sinal negativo sobre o lado esquerdo é colocado para assegurar que
o fluxo de calor está na direção negativa de x. Aqui, H é o calor latente de fusão ou
solidificação por unidade de massa do material (W/Kg), é a densidade (kg/m3) e S(t) é a
localização da posição da interface.
Quando o calor é transferido por condução pura em ambas as fases têm-se:
T T
q = −K S
e q = −K L
(2.03)
S s x L L x
T T dS (t )
K S
−K L
= H em x = S(t) (2.04)
s x L x dt
T dS (t )
K S
− h(To − Tm ) = H em x = S(t) (2.05)
s x dt
8
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
TS T T T
dx + S dt = L dx + L dt =0 (2.06a)
x t
x = S (t )
x t
x= S (t )
ou
T dS (t ) T T dS (t ) T
S
+ S = L + L =0 em x = S(t) (2.06b)
x dt t x dt t
dS (t ) TS t dS (t ) TL t
= e = (2.06c)
dt T x dt T x
S L
introduzindo-se estes resultados na equação (2.04) obtêm-se a equação abaixo, agora com a
não linearidade aparente.
T T T t T t
K S
−K L
= − H S
− H L
(2.07)
s x L x T x T x
S L
9
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
material em cada fase, embora a difusividade térmica do material possa variar entre as fases
líquida e sólida.
Estes problemas testes são resolvidos numericamente utilizando representações
espectrais de simples e multidomínios. A aproximação que é empregada dentro da categoria
do método da fixação de fronteira, utiliza a transformada da coordenada de Landau e o
método de linha.
O método de linha envolve a solução de um sistema de equações diferenciais
ordinárias no tempo. No trabalho desenvolvido por Spall (1995), o sistema de equações
diferenciais ordinárias é resolvido usando-se ou o método Gear (para sistemas rígidos) ou o
método de Adams preditor-corretor dentro do ambiente de programação do Mathematica. Os
resultados são comparados com soluções exatas e com soluções obtidas usando-se
aproximações de precisão de segunda ordem de diferenças finitas, para as derivadas espaciais.
A seguinte equação linear de condução de calor com coeficientes constantes,
governa a distribuição de temperatura em cada uma das fases, líquida (i = ) e sólida (i = s).
Ti 2Ti
= i 2 , t>0 (2.08)
t x
10
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
11
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
12
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
O processo é bem sucedido se uma fita metálica uniforme e contínua surge entre a
extremidade do cadinho e o volante durante o processo tendo ocorrido toda a solidificação
durante o contato com o volante Carpenter e Steen (1997). O processo pode falhar em uma
variedade de aspectos, motivado principalmente por desajustes de parâmetros. A Figura 2.4
mostra como ocorre a transferência de calor através da fita já formada.
13
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
Para uma corrida bem sucedida, a taxa de solidificação deve ser compatível com a
velocidade de alimentação de metal líquido. A transferência de calor controla a forma da
fronteira de solidificação e o fluxo de metal líquido ejetado sobre o substrato controla a
espessura da fita metálica que se forma.
O processo pode ser bem sucedido sob uma variedade de condições. Em particular,
uma baixa velocidade de solidificação com relação à velocidade linear do volante não
favorece a obtenção da microestrutura amorfa (trabalhando com material pertinente).
Contudo, velocidades de solidificação, da ordem de 10 cm/s, podem alcançar o limite de
absoluta estabilidade, para o alcance de propriedades desejadas em algumas ligas (Carpenter
e Steen, 1997).
Para experimentos com contato térmico relativamente fraco entre a poça e o volante,
o sub-resfriamento pode ser negligenciado. As velocidades de nucleação são também muito
mais altas do que as velocidades de solidificação e, portanto, o equilíbrio prevalece na
interface. A Tabela 2.1 relaciona-se com as Figuras 2.2 – 2.4.
Tabela 2.1 – Parâmetros de processo com valores típicos, Carpenter e Steen (1997)
Geometria do Cadinho
–3
G 10 m Distância Cadinho volante
R 3x10–3 m Largura da fenda do cadinho
–3
E 5x10 m Espessura da fenda
Variáveis de Processo
–4
10 m Espessura da fita
U 10 m/s Velocidade linear do volante
P 5x103 N/m2 Diferença de pressão
Th 983 K Temperatura do topo da poça
T 300 K Temperatura da têmpera
14
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
15
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
16
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
bem aceito que o coeficiente varie com a posição (Liu et al., 1995). O valor da Tabela 2.1
vem da referência Kukura et al. (1995).
A definição de V*, Tabela 2.1, é motivada como segue. O processo é bem sucedido
se todo metal líquido forçado através do esquicho do cadinho se solidifica antes de deixar a
roda. O calor de solidificação, pelo menos, deve ser completamente absorvido pela roda neste
caso. O balanço do fluxo de calor através da interface de solidificação (unitário normal n) é:
usando valores típicos para q s , Carpenter e Steen (1997) estimaram V usando somente
parâmetros que podem ser medidos ou controlados (isto é, trocar V por V*). Esta estimativa
serve para definir uma velocidade típica de solidificação V*. Para valores de V* pequenos
relativos à velocidade do volante U, desacopla o calor e o fluxo de fluído.
A pressão aplicada P é limitada pela tensão superficial , que mantém a poça de
metal líquido. A inércia é tipicamente muito maior do que a tensão superficial, que por sua
vez, é muito maior que as forças viscosas. Em particular, as forças de inércia são quatro
ordens de magnitude maiores que as forças viscosas dentro do volume de fluxo e o número de
Reynolds não necessariamente indica fluxo turbulento (Schhehung, 1979). A velocidade
adimensional apropriada é baseada no fluxo de massa. Além disso, na fronteira de
solidificação ocorre uma contração de massa, que tende a estabilizar a turbulência do fluxo.
Ainda, desde que as propriedades dos materiais no estado sólido sejam relativamente
sensíveis com a variação de temperatura, a maior parte dos modelos numéricos tomam ambas
as propriedades do líquido e sólido constantes. Uma visão mais precisa mostra,
semelhantemente, que se a mudança de temperatura dentro de uma camada de líquido é até
200 K com uma mudança dentro do sólido de até 500 K, a mudança na viscosidade e na
capacidade calorífica são da ordem de 25%, a mudança na condutividade térmica é menos que
15% e a mudança na densidade e tensão superficial são cada, menos que 5%, baseado em
dados coletados por Hach (1984).
17
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
h(t ) t
1 2
(2.10)
18
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica.
l.x
t (2.11)
s U
19
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
CAPÍTULO 3
O processo “Planar Casting Flow”, é usado para solidificação rápida de uma fina fita
de metal, que utiliza um cadinho posicionado bem próximo a um substrato em movimento.
Embora, na realidade ocorra sub-resfriamento neste processo, a maioria dos modelos
negligencia este aspecto (Wang e Matthys, 1992a). A geometria esquemática do processo é
mostrada na Figura 3.1.
O metal líquido no cadinho é forçado através do orifício e forma a poça de
solidificação entre a base do cadinho e a superfície do volante. O metal se solidifica pelo
contato com o volante e uma fina fita é arrastada pelo seu movimento. Resultados
experimentais têm demonstrado que a forma da fita depende do formato da base do cadinho,
bem como da relação de aspecto do orifício (Wang e Matthys, 1992a). Dada uma grande
relação de aspecto da poça e considerando-se que a velocidade axial é muito maior do que a
velocidade normal, é portanto razoável, aproximar a poça de metal a uma tira retangular de
metal líquido.
20
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
21
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Assumiu-se, que uma fina camada imóvel de metal líquido seja subitamente
colocada em contato com o substrato de resfriamento, em um tempo muito pequeno, então o
metal líquido se solidificará. Se não existe movimento relativo entre fluxo de fluido e o
volante, e se a camada de metal depositada (poça) é fina, e ainda, em virtude do
desacoplamento entre a transferência de calor e os mecanismos do fluxo de fluido, provocado
pela alta velocidade do substrato, podemos aproximar a transferência de calor na camada de
metal depositada e no substrato, como uma condução unidimensional.
Com as coordenadas da Figura 3.1, as equações da energia para a camada limite em
cada região, são descritas nos itens a seguir.
Ti 2Ti
U = i ; (3.01)
x y 2
22
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Este problema bidimensional para a camada limite em estado permanente, pode ser
reduzido a um problema de condução unidimensional, por mudanças de coordenadas, com a
transferência de calor em direção normal a superfície do volante.
Ts 2TS
u = s ; 0 < y < Sy(t), t>0 (3.02)
x y 2
x
Onde: u = (3.03)
t
Ts
Ks = hw (Ts − T ) ; y = 0, t>0 (3.04)
y
TL 2TL
u = L ; Sy(t) < y < L, t>0 (3.06)
x y 2
TL = T0 ; y = L, t>0 (3.08)
23
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Ts T dS y
Ks − K L L = H ; y = Sy(t), t>0 (3.09)
y y dt
Ts 2TS
= s ; 0 < y < Sy(t), t>0 (3.10)
t y 2
T L 2TL
=L ; Sy(t) < y < L, t>0 (3.11)
t y 2
12
Sy(t )
S ( ) = = L (3.13a,b)
L s
Ts − T TL − To
s = L = (3.14a,b)
Tm − T Tm − To
Cp s (Tm − T ) Cp L (Tm − T0 )
Stes = SteL = (3.15a,b)
H H
h L
Bi = w (3.16)
Ks
24
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
s 1 2 s
= ; 0 S ( ) , 0 (3.17)
2 2
s
− + Bi s = 0 = 0, 0 (3.18)
L 2 L
= ; S ( ) 1 , 0 (3.19)
2
S ( ) 1
= 2 Stes s − SteL L ; = S(), 0 (3.20)
s = L = 1; = S(), 0 (3.21)
L = 0 = 1, 0 (3.22)
Para = 0 L = 0 (3.23)
25
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
No final faz-se uma comparação dos resultados obtidos para os dois casos, para que
se possa avaliar a importância deste parâmetro, e então decidir qual o modelo mais adequado
para o fim que se deseje alcançar.
Ts ( y, t ) 2TS ( y, t )
= s ; 0 < y < Sy(t), t>0 (3.24)
t y 2
Ts ( y, t )
− Ks + hwTs ( y, t ) = hwT y=0 t>0 (3.25)
y
TL ( y, t ) 2TL ( y, t )
= L ; Sy(t) < y < L, t>0 (3.26)
t y 2
Ts ( y, t ) T ( y, t ) dS y
Ks − KL L = H ; y = S y (t ) (3.27)
y y dt
TS ( y, t ) = TL ( y, t ) = Tm ; y = Sy(t) (3.28)
TL ( y, t ) = T0 ; y = L, t>0 (3.29)
TL ( y, t ) = T0 ; t = 0, t>0 (3.30)
26
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
27
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
y
= (3.31)
2 Lt
= 2 ou = 2 (3.32)
= Sy(t ) 2 Lt = S ( ) 2 (3.33)
Onde: i = s ou i = L.
Substituindo-se as equações (3.34–36) nas equações (3.24–27) obtêm-se a seguinte
formulação para TS e TL.
2Ts ( ) Ts ( )
+ 2 2
=0 0 (3.37)
2
2TL ( ) TL ( )
+ 2 =0 (3.38)
2
28
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Ts ( )
− Ks + hwTs ( ) = hwT =0 (3.39)
TS ( ) = TL ( ) = Tm ; = (3.40)
TL ( ) = T0 ; = (3.41)
s ( ) = =
(
Ts − T 2 K s + hw erf 2 ) (3.42)
Tm − T 2 K s + hw erf ( )
L ( ) =
(
TL − To erfc 2
=
)
erfc( )
(3.43)
Tm − To
onde: B = hw K s (3.45)
29
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Ts ( y, t ) 2TS ( y, t )
= s ; 0 < y < Sy(t), t>0 (3.46)
t y 2
TL ( y, t ) 2TL ( y, t )
= L ; Sy(t) < y < L, t>0 (3.48)
t y 2
Ts ( y, t ) T ( y, t ) dS y
Ks − KL L = H ; y = S y (t ) (3.49)
y y dt
TS ( y, t ) = TL ( y, t ) = Tm ; y = Sy(t) (3.50)
TL ( y, t ) = T0 ; y = L, t>0 (3.51)
TL ( y, t ) = T0 ; t = 0, t>0 (3.52)
Assim como para a primeira situação, resolve-se sistema de equações via solução de
similaridade. Utilizando a seguinte variável de similaridade:
y
= (3.53)
2 Lt
30
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
= 2 ou = 2 (3.54)
= Sy(t ) 2 Lt = S ( ) 2 (3.55)
Onde: i = s ou i = L.
2Ts ( ) Ts ( )
+ 2 2
=0 0 (3.59)
2
2TL ( ) TL ( )
+ 2 =0 (3.60)
2
31
Capítulo 3 – Modelagem do processo “Planar Casting Flow”.
Ts ( ) = T =0 (3.61)
TS ( ) = TL ( ) = Tm ; = (3.62)
TL ( ) = T0 ; = (3.63)
32
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
CAPÍTULO 4
RESULTADOS E DISCUSSÕES
33
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
34
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
1000
Tm
900
800
700
Temperatura (K)
600
500
400
0 1 2 3 4 5 6
35
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5
Assim como na Figura 4.1, o resultado obtido já era esperado, pois com um
coeficiente de troca térmica elevado () a solidificação se processa mais rapidamente e com
isso se podem obter fitas de maior espessura. As espessuras máximas das fitas alcançadas com
hw = 5,0x106 W/m2.K, são de 120 μm e, para hw → pode-se obter fitas de até 220 μm.
A Figura 4.3 enfatiza o que já se verificou nas Figuras 4.1 e 4.2, que para hw → a
velocidade da frente de solidificação é maior que a velocidade obtida pela interface quando hw
= 5,0x106 W/m2.K. A medida que a fronteira de solidificação evolui sua velocidade diminui,
devido a alguns fatores, principalmente, a resistência que se cria pela parte de metal que já
sofreu solidificação, dificultando a troca de calor entre a poça e o volante.
36
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
0.8
0.5
0.4
0.3
0.2
= 220 m
0.1 = 120 m
37
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
990
980
Espessura máxima da fita
120 m. Para U=23 m/s
970 e hw=5x106 W/m2.K
Temperatura (K)
960
950
940
Tm
930
920
910
0 1 2 3 4 5 6
990
980
970
Temperatura (K)
960
Espessura máxima da fita
120 m. Para U=23 m/s
950 e hw=5x106 W/m2.K
940
Tm
930
920
910
0 20 40 60 80 100 120
38
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
Influência de hw na velocidade
da interface e espessura da fita
hw=5x107W/m2.K (Esp=150m)
hw=5x106W/m2.K (Esp=120m)
Velocidade da Interface (m/s)
0.75
hw=5x105W/m2.K (Esp=90m)
hw=5x104W/m2.K (Esp=70m)
hw=5x103W/m2.K (Esp=50m)
0.5
U = 23 m/s
0.25
0 1 2 3 4 5 6
39
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
1.4
hw=5x106W/m2.K (Esp=120m)
1 hw=5x105W/m2.K (Esp=90m)
hw=5x104W/m2.K (Esp=70m)
hw=5x103W/m2.K (Esp=50m)
0.8
0.6
U = 23 m/s
0.4
0.2
Pode-se verificar nas Figuras 4.6 e 4.7 que à medida que o valor do coeficiente de
troca térmica aumenta, a velocidade da interface aumenta (como já tínhamos comentado em
situações anteriores). Como a troca de calor entre a poça e o substrato é maior, para maiores
valores de hw, o resfriamento da poça se dá de forma mais intensa e, logo se podem obter fitas
de maior espessura quando se aumenta o coeficiente de troca térmica.
40
Capítulo 4 – Resultados e Discussões.
250
225
200
Evolução da Interface (10-6m)
175
150
125
100
75
U = 6 m/s (E = 238)
50 U = 9 m/s (E = 195)
U = 13 m/s (E = 162)
25 U = 18 m/s (E = 137)
U = 23 m/s (E = 121)
0
0 1 2 3 4 5 6
41
Capítulo 5 – Conclusões e Sugestões.
CAPÍTULO 5
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
42
Referências Bibliográficas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Analysis”. Metallurgical Transactions A, vol. 21A, pp. 3237-3256, 1990.
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M. N. “Heat Conduction”, 2 ed., John Wiley & Sons, Nova York, 1993.
CARPENTER, J. K. and STEEN, P. H. “On the Heat Transfer to the wheel in Planar-Flow
Melt-Spinning”. Metallurgical Transactions, vol. 21, pp. 279-283, 1990.
43
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Park, OH, 1984.
45
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Impinning on a Flat Plate Using Liquid Crystal”. International Journal of Heat and Mass
Transfer, vol. 37, pp. 967-976, 1994.
LIU, W., WANG, G. X. and MATTHYS, E. F. “Thermal Analysis and Measurements for a
Molten Metal Drop Impacting on a Substrate: Cooling, Solidification and Heat Transfer
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Heat Conduction, 2ª ed., John Wiley & Sons, New York, 1993.
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48
Referências Bibliográficas.
49
Apêndices.
APÊNDICES
Eq1=D[Ts[],,]+2****D[Ts[],]0
Eq2=D[Tl[],,]+2**D[Tl[],]0
2 2 Ts Ts 0
2 Tl Tl 0
Sol=DSolve[{Eq1,Eq2},{Ts,Tl},]
C 1 Erf
Ts Function ,C 2 ,
2
1
Tl Function ,C 4 C 3 Erf
2
C 1 Erf
TTTS C 2
2
1
TTTL C 4 C 3 Erf
2
C 1 Erf
C 2
2
1
C 4 C 3 Erf
2
BC1=-Ks*D[TTTS,]+h*TTTSh*Too/.→0
BC2=TTTSTm/.→
BC3=TTTLTm/.→
BC4=TTTLTi/.→
50
Apêndices.
C 1 Erf
C 2 Tm
2
1
C 4 C 3 Erf Tm
2
1
C 3 C 4 Ti
2
Const=Solve[{BC1,BC2,BC3,BC4},{C[1],C[2],C[3],C[4]}]
CCC1=Const[[1,1,2]]
CCC2=Const[[1,2,2]]
CCC3=Const[[1,3,2]]
CCC4=Const[[1,4,2]]
2 h Tm h Too
2 Ks h Erf
2 Ks Tm h Too Erf
2 Ks h Erf
2 Ti Tm
1 Erf
Tm Ti Erf
1 Erf
TempS=FullSimplify[TTTS/.{C[1]→CCC1,C[2]→CCC2}]
TempL=FullSimplify[TTTL/.{C[3]→CCC3,C[4]→CCC4}]
51
Apêndices.
Ti Tm Erfc
Ti
Erfc
TempS Too
S FullSimplify
Tm Too
TempL Ti
L FullSimplify
Tm Ti
2 Ks h Erf
2 Ks h Erf
Erfc
Erfc
ds D 2 L t, t
L
t L
1
front H ds Ks D TempS, KL D TempL,
2 L t
2 2 2
2 h Ks Tm Too 2 KL Ti Tm
H L 2 Ks h Erf Erfc
t L 2 t L
front2
t L H L
FullSimplify
H L t L
2 2 2
2 h Ks Tm Too 2 KL Ti Tm
t L 2 Ks h Erf Erfc
.
H L 2 t L
52
Apêndices.
2 2 2
2 h Ks Tm Too 2 KL Ti Tm
2 Ks h Erf Erfc
2 H
L
APÊNDICE B: Solução por Similaridade para o problema, considerando o valor do
coeficiente de transferência de calor muito grande (h w → ), utilizando o software
MATHEMATICA.
Eq1=D[Ts[],,]+2****D[Ts[],]0
Eq2=D[Tl[],,]+2**D[Tl[],]0
2 2 Ts Ts 0
2 Tl Tl 0
Sol=DSolve[{Eq1,Eq2},{Ts,Tl},]
C 1 Erf
Ts Function ,C 2 ,
2
1
Tl Function ,C 4 C 3 Erf
2
C 1 Erf
TTTS C 2
2
1
TTTL C 4 C 3 Erf
2
C 1 Erf
C 2
2
1
C 4 C 3 Erf
2
BC1=TTTSToo/.→0
BC2=TTTSTm/.→
BC3=TTTLTm/.→
BC4=TTTLTi/.→
53
Apêndices.
C[2]==Too
C 1 Erf
C 2 Tm
2
1
C 4 C 3 Erf Tm
2
1
C 3 C 4 Ti
2
Const=Solve[{BC1,BC2,BC3,BC4},{C[1],C[2],C[3],C[4]}]
2 Tm Too
C 1 ,C 2 Too ,
Erf
2 Ti Tm Tm Ti Erf
C 3 , C 4
1 Erf 1 Erf
CCC1=Const[[1,1,2]]
CCC2=Const[[1,2,2]]
CCC3=Const[[1,3,2]]
CCC4=Const[[1,4,2]]
2 Tm Too
Erf
Too
2 Ti Tm
1 Erf
Tm Ti Erf
1 Erf
TempS=FullSimplify[TTTS/.{C[1]→CCC1,C[2]→CCC2}]
TempL=FullSimplify[TTTL/.{C[3]→CCC3,C[4]→CCC4}]
54
Apêndices.
Tm Too Erf
Too
Erf
Ti Tm Erfc
Ti
Erfc
TempS Too
S FullSimplify
Tm Too
TempL Ti
L FullSimplify
Tm Ti
Erf
Erf
Erfc
Erfc
ds D 2 L t, t
t L
1
front H ds Ks D TempS, KL D TempL,
2 L t
2 2 2
2 Ks Tm Too 2 KL Ti Tm
H L Erf Erfc
t L 2 t L
55
T
Apêndices.
front2
t L H L
FullSimplify
H L t L
2 2 2
2 Ks Tm Too 2 KL Ti Tm
t L Erf Erfc
.
H L 2 t L
2 2 2
Ks Tm Too KL Ti Tm
Erf Erfc
H L
56