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PARTE 02
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VADEMECUM PRF l PARTE 02
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
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CALENDÁRIO 2021
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Seção II
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
LEI N° 9.503/97 E ALTERAÇÕES Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos
e entidades:
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do
CAPÍTULO I Sistema e órgão máximo normativo e consultivo;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos,
nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. consultivos e coordenadores;
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
descarga. V - a Polícia Rodoviária Federal;
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências,
UNIÃO ESTADOS/DF MUNICÍPIOS
adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
Normativo e CETRAN: Estados Conselho
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de CONTRAN
Consultivo CONTRANDIFE: DF Municipal
Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências,
objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, Julgador /
JARI JARI JARI
omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e Recursal
serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. Executivo de Departamento
DENATRAN DETRAN
Responsabilidade objetiva do Estado. Trânsito Municipal
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§ 5º Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito § 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo
da União atuar como Secretário-Executivo do Contran. anterior, serão representados por pessoa jurídica e devem atender
aos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 6º O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de
maioria absoluta.” (NR) § 3º A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por
representantes do órgão máximo executivo de trânsito da União ou
Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, dos Ministérios representados no Contran, conforme definido no ato de
sem direito a voto, representantes de órgãos e entidades setoriais criação de cada Câmara Temática.
responsáveis ou impactados pelas propostas ou matérias em exame.
§ 4º (VETADO)
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I - (VETADO)
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e
II - (VETADO)
as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
III - (VETADO)
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito,
IV - (VETADO)
objetivando a integração de suas atividades;
III - (VETADO) Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao
IV - criar Câmaras Temáticas; Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no
funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; âmbito das respectivas atribuições;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e
neste Código e nas resoluções complementares; dos procedimentos normativos de trânsito;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para o IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de
enquadramento das condutas expressamente referidas neste Código, trânsito;
para a fiscalização e a aplicação das medidas administrativas e das V - julgar os recursos interpostos contra decisões:
penalidades por infrações e para a arrecadação das multas aplicadas a) das JARI;
e o repasse dos valores arrecadados; b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à
inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física,
aplicação da legislação de trânsito;
mental ou psicológica;
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem,
VI - indicar um representante para compor a comissão
habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e
examinadora de candidatos portadores de deficiência física à
licenciamento de veículos;
habilitação para conduzir veículos automotores;
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de
VII - (VETADO)
sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração,
XII - (revogado);
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de educação, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de
competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento de veículos,
decisões administrativas; e articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportandose ao
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de CONTRAN;
trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito
XV - normatizar o processo de formação do candidato à obtenção no âmbito dos Municípios; e
da Carteira Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências
didático-pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333.
fiscalização. XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de
reavaliação dos exames, junta especial de saúde para examinar os
§ 1º As propostas de normas regulamentares de que trata o inciso candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores.
I do caput deste artigo serão submetidas a prévia consulta pública,
por meio da rede mundial de computadores, pelo período mínimo de Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão,
30 dias, antes do exame da matéria pelo Contran. não cabe recurso na esfera administrativa.
§ 2º As contribuições recebidas na consulta pública de que trata o Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados
§ 1º deste artigo ficarão à disposição do público pelo prazo de 2 anos, pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente,
contado da data de encerramento da consulta pública. e deverão ter reconhecida experiência em matéria de trânsito.
§ 3º Em caso de urgência e de relevante interesse público, o § 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados
Presidente do Contran poderá editar deliberação, ad referendum do pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.
Conselho e com prazo de validade máximo de 90 dias, para estabelecer
§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser
norma regulamentar prevista no inciso I do caput, dispensado o
pessoas de reconhecida experiência em trânsito.
cumprimento do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, vedada a
reedição. § 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de
§ 4º Encerrado o prazo previsto no § 3º deste artigo sem o 2 anos, admitida a recondução.
referendo do Contran, a deliberação perderá a sua eficácia, e Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou
permanecerão válidos os efeitos dela decorrentes. rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de
§ 5º Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização Infrações - JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos
horizontal ou vertical que utilize técnicas de estímulos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.
comportamentais para a redução de acidentes de trânsito. Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, observado o disposto
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou
CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo entidade junto ao qual funcionem.
estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos
específicos para decisões daquele colegiado. Art. 17. Compete às JARI:
I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;
§1º Cada Câmara é constituída por especialistas representantes II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e
de órgãos e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito executivos rodoviários informações complementares relativas aos
Federal e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida;
Nacional de Trânsito, além de especialistas representantes dos III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e
diversos segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas
indicados segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e autuações e apontados em recursos, e que se repitam
designados pelo ministro ou dirigente coordenador máximo do sistematicamente.
Sistema Nacional de Trânsito.
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X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicular,
de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas registrar, emplacar e licenciar veículos, com a expedição dos
impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual, mediante
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União;
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes
da Federação; para o policiamento ostensivo de trânsito;
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas
pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código,
estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no
específicas dos órgãos ambientais. exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código,
quando prevista de forma específica para a infração cometida, e com exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24,
comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de
trânsito da União.
veículos e objetos;
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da
âmbito de sua circunscrição: Carteira Nacional de Habilitação;
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes
âmbito de suas atribuições; de trânsito e suas causas;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades
de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da previstas na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma
do CONTRAN;
circulação e da segurança de ciclistas;
XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os
Programa Nacional de Trânsito;
dispositivos e os equipamentos de controle viário;
XII - promover e participar de projetos e programas de educação
IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de
e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
trânsito e suas causas; CONTRAN;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional
ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas
ostensivo de trânsito; impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
penalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade
administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as da Federação;
multas que aplicar; XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de executivos rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos
veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas registrados e dos condutores habilitados, para fins de imposição e
ou perigosas; notificação de penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de
VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas suas competências;
administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos
dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o
multas que aplicar; estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, específicas dos órgãos ambientais locais;
aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; O Art. 66 foi vetado.
X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de
Programa Nacional de Trânsito; Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN.
XI - promover e participar de projetos e programas de educação XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito,
e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; destinadas à educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas
XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no
de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas trânsito.
impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
Parágrafo único. As competências descritas no inciso II do caput deste
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
artigo relativas ao processo de suspensão de condutores serão
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade
exercidas quando:
da Federação;
I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no inciso I do
XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos
art. 261 deste Código;
pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o
estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos CTB, Art. 261 Inciso I (Dentro do período de 12 meses):
órgãos ambientais locais, quando solicitado; 20 Pontos Caso conste 2 ou mais infrações gravíssimas.
XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial 30 Pontos Caso conste 1 infração gravíssima.
para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados
40 Pontos Caso não conste nenhuma infração gravíssima.
para a circulação desses veículos.
XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, II - a infração previr a penalidade de suspensão do direito de
quando prevista de forma específica para a infração cometida, e dirigir de forma específica e a autuação tiver sido efetuada pelo
comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de próprio órgão executivo estadual de trânsito.
trânsito da União.
Art. 23. Compete às POLÍCIAS MILITARES dos Estados e do DF:
Parágrafo único. (VETADO) Policiamento ostensivo de trânsito.
I - (VETADO)
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades EXECUTIVOS DE TRÂNSITO
II - (VETADO)
dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no
convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de
âmbito das respectivas atribuições;
trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, de agentes credenciados;
aperfeiçoamento, de reciclagem e de suspensão de condutores e IV - (VETADO)
expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e V - (VETADO)
Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão VI - (VETADO)
máximo executivo de trânsito da União; VII - (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
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O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, usando da sua § 3º Equiparam-se às indústrias encarroçadoras as empresas
competência que lhe confere o Art. 12 da Lei 9.503 de 23 de setembro responsáveis pela instalação de equipamentos destinados a
de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme transformação de veículos em ambulâncias, veículos policiais e demais
o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a veículos de emergência.
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; § 4º No caso do § 3º deverá ser aposto carimbo no verso da nota
Considerando que o veículo novo terá que ser registrado e licenciado fiscal de compra, com a data da saída do veículo, pela empresa
no Município de domicilio ou residência do adquirente; responsável pela adaptação ou transformação
Considerando que o concessionário ou revendedor autorizado pela § 4º No caso de veículo usado incompleto deverá portar além do
indústria fabricante do veículo, poderá ser o primeiro adquirente; previsto no caput deste art., prévia autorização emitida pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal para
Considerando a convivência de ordem econômica para o adquirente troca de carroceria.
nos deslocamentos do veículo; Contran nº698/2017
RESOLVE: § 5º No caso dos Estados da Região Norte do País, o prazo de que
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão para o trânsito de trata o inciso I será de 30 dias consecutivos.
veículos novos, nacionais ou importados, que transportem cargas e § 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficiados por regime
pessoas, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados tributário especial e para os quais ainda não foram emitidas as notas
incompletos, nacionais ou importados, antes da transferência. fiscais de faturamento, fica permitido o transporte somente do pátio
Contran nº698/2017 interno das montadoras e fabricantes para os pátios externos das
§ 1º A permissão estende-se aos veículos inacabados novos ou montadoras e fabricantes ou das empresas responsáveis pelo
veículos usados incompletos, no período diurno, no percurso entre os transporte dos veículos, em um raio máximo de 10 quilômetros,
seguintes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor, desacompanhados de nota fiscal, desde que acompanhados da
encarroçador, complementador final, Posto Alfandegário, cliente final relação de produção onde conste a numeração do chassi.
ou ao local para o transporte a um dos destinatários mencionados. Alterado pela Resolução nº 554
Contran nº698/2017
Art. 5º. Pela inobservância desta Resolução, fica o condutor sujeito à
§ 2º. A “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL” válida apenas para penalidade constante do Artigo 230, inciso V, do Código de Trânsito
deslocamento para o município de destino, será expedida para o Brasileiro.
veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo
CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de CTB:
Compra e Venda, com validade de 15 dias transcorridos da data da Art. 230. Conduzir o veículo:
emissão, prorrogável por igual período por motivo de força maior. V - que não esteja registrado e devidamente licenciado;
§ 3º. A autorização especial será impressa em 3 vias, das quais, a Infração - gravíssima;
primeira e a segunda serão colocadas respectivamente, no vidro Penalidade - multa e apreensão do veículo;
dianteiro (parabrisa), e no vidro traseiro, e a terceira arquivada na Medida administrativa - remoção do veículo;
repartição de trânsito expedidora.’
Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que revogada a Resolução 612/83.
prestam transportes de cargas e de passageiros, poderão efetuar
serviços remunerados para quais estão autorizados, atendida a ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº NC 004/98
legislação especifica, as exigências dos poderes concedentes e das
autoridades com jurisdição sobre as vias públicas.
Art. 3º. Os veículos consignados aos concessionários, para
comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas físicas,
entidades privadas e públicas, a serem licenciados nas categorias
“PARTICULAR e OFICIAL”, somente poderão transportar suas cargas e
pessoas que tenham empregatício com os mesmos.
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IV) para as motonetas, motocicletas e triciclos: VI) nos tratores de rodas, de esteiras e mistos:
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; Contran nº 454/2013
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
4) lanterna de freio, de cor vermelha; 3) lanternas de freio, de cor vermelha;
5) iluminação da placa traseira; 4) lanterna de marcha à ré, de cor branca;
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e 5) alerta sonoro de marcha à ré;
traseiro; 6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e
7) velocímetro; traseiros;
8) buzina; 7) iluminação de placa traseira;
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 8) faixas retro refletivas;
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, 9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança (exceto
dimensionado para manter a temperatura de sua superfície externa os tratores de esteiras);
em nível térmico adequado ao uso seguro do veículo pelos ocupantes 10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
sob condições normais de utilização e com uso de vestimentas e 11) espelhos retrovisores;
acessórios indicados no manual do usuário fornecido pelo fabricante, 12) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
devendo ser complementado por redutores de temperatura nos 13) buzina;
pontos críticos de calor, a critério do fabricante, conforme 14) velocímetro e registrador instantâneo e inalterável de
exemplificado no Anexo desta Resolução. velocidade e tempo para veículos que desenvolvam velocidade acima
Contran nº 228/2007. de 60 km/h;
15) pisca alerta.
RESOLUÇÃO Nº 129/2001:
Art.1º A circulação do triciclo automotor de cabine fechada está VII) nos tratores de esteiras:
Revogado, Contran nº 454/2013
restrita às vias urbanas, sendo proibida sua circulação em rodovias
federais, estaduais e do Distrito Federal. Art. 2º. Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, não se
Art. 2º Para circular nas áreas urbanas, sem a obrigatoriedade do exigirá:
uso de capacete de segurança pelo condutor e passageiros, o I) lavador de para-brisa:
triciclo automotor com cabine fechada deverá estar dotado dos a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos
seguintes equipamentos obrigatórios: antes de 1º de janeiro de 1974;
1-espelhos retrovisores, de ambos os lados; b) utilitários, veículos de carga, ônibus e microônibus produzidos
2-farol dianteiro, de cor branca ou amarela; até 1º de janeiro de 1999;
3-lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; II) lanterna de marcha à ré e retrorrefletores, nos veículos fabricados
4-lanterna de freio de cor vermelha; antes de 1º de janeiro de 1990;
5-iluminação da placa traseira;
6-indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e III) registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo:
traseiro; a) nos veículos de carga fabricados antes de 1991, excluídos os de
7-velocímetro; transporte de escolares, de cargas perigosas e de passageiros (ônibus
8-buzina; e micro-ônibus), até 1° de janeiro de 1999;
9-pneus em condições mínimas de segurança; b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto,
10-dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; registrados na categoria particular e que não realizem transporte
11-pára-choque traseiro; remunerado de pessoas;
12-pára-brisa confeccionado em vidro laminado; IV) cinto de segurança:
13-limpador de para-brisa; a) para os passageiros, nos ônibus e micro-ônibus produzidos até
14-luzes de posição na parte dianteira (faroletes) de cor 1º de janeiro de 1999;
branca ou amarela; b) até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulantes, nos
15-retrorefletores (catadióptricos) na parte traseira; ônibus e micro-ônibus;
16-freios de estacionamento e de serviço, com comandos c) para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em
independentes; percurso que seja permitido viajar em pé.
17-dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de d) para os veículos de uso bélico.
emergência, independentemente do sistema de iluminação do Revogado, Contran nº 551/2015.
veículo;
18-extintor de incêndio; V) pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
19-cinto de segurança; a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar,
20-roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu; ou aqueles equipados com dispositivo automático de enchimento
21-macaco, compatível com o peso e a carga do veículo; emergencial;
22-chave de roda. b) nos ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de
transporte urbano de passageiros, nos municípios, regiões e
microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
V) para os quadriciclos:
c) nos caminhões dotados de características específicas para
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;
transporte de lixo e de concreto;
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte de valores.
3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com
4) lanterna de freio, de cor vermelha;
peso bruto total – PBT, de até 3,5 toneladas, a dispensa poderá ser
5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e
reconhecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, por
traseiros;
ocasião do requerimento do código específico de
6) iluminação da placa traseira;
marca/modelo/versão, pelo fabricante ou importador, quando
7) velocímetro;
comprovada que tal característica é inerente ao projeto do veículo, e
8) buzina;
desde que este seja dotado de alternativas para o uso do pneu e aro
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
sobressalentes, macaco e chave de roda.
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
Contran nº 259/2007.
11) protetor das rodas traseiras.
VI) velocímetro, naqueles dotados de registrador instantâneo e
inalterável de velocidade e tempo, integrado.
VII) para-choques traseiro nos veículos mencionados no Art. 4º da
Resolução nº 593, de 24 de maio de 2016, do CONTRAN.
Contran nº 592/2016.
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MATERIAL DE AMOSTRA
VADEMECUM PRF l PARTE 02
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
RESOLUÇÃO Nº 593:
Art. 4 Estão isentos da instalação do para-choque traseiro os RESOLUÇÃO N° 110/2000 - CONTRAN
seguintes veículos:
I – inacabados ou incompletos;
II – caminhões-tratores; Calendário de Renovação de Licenciamento Anual
III – produzidos especialmente para cargas autoportantes e Fixa o calendário para renovação do Licenciamento Anual de
veículos muito longos que necessitem de Autorização Especial de Veículos e revoga a Resolução CONTRAN no 95/99.
Trânsito (AET);
IV – aqueles nos quais a aplicação do para-choque traseiro O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da
especificado nesta Resolução seja incompatível com a sua competência que lhe confere o art. 12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme
utilização. Neste caso, a estrutura que substitui o parachoque
o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da
deverá atender os esforços estabelecidos nos ensaios descritos no
Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e
Item 4 do Anexo I, comprovados por meio de relatório de ensaio, e
ter altura máxima do solo de 450 mm; Considerando que a Resolução CONTRAN n° 95/99, apresenta
V - veículos completos da categoria N2 e N3 que possuam incompatibilidade com os prazos estipulados por alguns Estados para
para-choque traseiro incorporado ao projeto original do recolhimento do IPVA;
fabricante do veículo automotor; Considerando que essa incompatibilidade obrigaria os órgãos
VI – veículos de uso bélico; executivos dos Estados e do Distrito Federal a licenciar veículos cujos
VII – de coleção; proprietários ainda não tivessem recolhido o IPVA; e
VIII – exclusivos para uso fora-deestrada; Considerando que a alteração nos prazos fixados na Resolução
IX - destinados à exportação; CONTRAN nº 95/99 não provoca prejuízos ao Registro Nacional de
X – rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis Veículos Automotores - RENAVAM, nem à fiscalização da regularidade
(carrega-tudo). documental dos veículos, resolve:
Parágrafo único: Para os veículos relacionados nas alíneas “b”, “c”, e Art. 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
“d”, do inciso V, será reconhecida a excepcionalidade, somente quando Federal estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual
pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais, empresas ou dos Veículos registrados sob sua circunscrição, de acordo com o
organizações que possuam equipes próprias, especializadas em troca algarismo final da placa de identificação, respeitados os limites fixados
de pneus ou aros danificados. na tabela a seguir:
Art. 3º. Os equipamentos obrigatórios dos veículos destinados ao ALGARISMO FINAL DA PLACA: PRAZO FINAL PARA RENOVAÇÃO:
transporte de produtos perigosos, bem como os equipamentos para 1e2 Até setembro.
situações de emergência serão aqueles indicados na legislação
pertinente. 3, 4 e 5 Até outubro.
6, 7 e 8 Até novembro.
Art. 4º. Os veículos destinados à condução de escolares ou outros
transportes especializados terão seus equipamentos obrigatórios 9e0 Até dezembro.
previstos em legislação específica.
Art. 2º As autoridades, órgãos, instituições e agentes de fiscalização de
Art. 5º. A exigência dos equipamentos obrigatórios para a circulação trânsito e rodoviário em todo o território nacional, para efeito de
de bicicletas, prevista no inciso VI, do art. 105, do Código de Trânsito autuação e aplicação de penalidades, quando o veículo se encontrar
Brasileiro terá um prazo de cento e oitenta dias para sua adequação, fora da unidade da federação em que estiver registrado, deverão
contados da data de sua Regulamentação pelo CONTRAN. adotar os prazos estabelecidos nesta Resolução.
Art. 6º. Os veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
de 1999, deverão ser dotados dos seguintes equipamentos ficando revogada a Resolução CONTRAN nº 95/99.
obrigatórios:
I - espelhos retrovisores externos, em ambos os lados;
II - registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
Anotações:
para os veículos de carga, com peso bruto total superior a 4536 kg;
III - encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis,
exceto nos assentos centrais;
IV - cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os
assentos dos automóveis. Nos assentos centrais, o cinto poderá ser do
tipo subabdominal;
Parágrafo único: Os ônibus e micro-ônibus poderão utilizar cinto
subabdominal para os passageiros.
Art. 7º. Aos veículos registrados e licenciados em outro país, em
circulação no território nacional, aplicam-se as regras do art. 118 e
seguintes do Código de Trânsito Brasileiro.
CTB:
Art. 118. A circulação de veículo no território nacional,
independentemente de sua origem, em trânsito entre o Brasil e os
países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-
se-á pelas disposições deste Código, pelas convenções e acordos
internacionais ratificados
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