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INTRODUÇÃO

O presente trabalho insere no âmbito do tema transversal - Educação para Paz.


A educação para a paz é o processo de promoção de conhecimentos, competências, atitudes e
valores necessários para criar mudanças no comportamento humano, que permitam às
crianças, aos jovens e às pessoas adultas prevenir conflitos e violência, tanto explícitos como
estruturais, resolver os conflitos de forma pacífica e criar as condições propícias à paz, seja a
nível interpessoal, intergrupal, nacional ou internacional.
Na sociedade contemporânea, onde a competitividade é o ponto forte, tem que se buscar a
paz entre os cidadãos. A educação para a paz deve ser basicamente uma meta a ser atingida.
A paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a cooperação, o recíproco
entendimento e a confiança em todos os níveis ajustam as bases das relações interpessoais e
intergrupais. Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que muda o
modo de pensar, que muda o modo de falar, e que muda o modo de agir. A cultura da paz
baseia-se no diálogo, que visa abrir questões, estabelece relações, compartilha idéias,
questiona e aprende, compreende, faz emergir idéias, busca a pluralidade de conceitos.
OBJECTIVOS
Objectivo Geral :
 Compreender a essência da Educação para Paz.
 E demonstrar estratégias de mediação de conflitos, olhando para a realidade de
Moçambique (Cabo Delgado).

Objectivos Específicos
 Conceituar o termo Paz a luz de vários autores;
 Caracterizar estados da paz (familiar, profissional e social) e descrever estratégias de
promoção da Paz;
 Analisar as perspectivas da paz ( Política, Religiosa e Filosófica);
 Falar de Conflitos, sua definição, tipos, características e estratégias de como os
mediar.

Metodologia Usada para a Elaboração do Estudo:


Para a realização do estudo recorri a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatórias e de fácil compreensão através de consultas bibliográficas e
pesquisas efectuadas nos endereços eletrónicos da Web, que versam sobre o tema em
destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.
1. Conceito de paz segundo diversos autores

Vários autores e personalidades sociais e políticas deram as suas ideias sobre o conceito de
paz. Alguns dos mais representativos são:

Johan Galtung , sociólogo norueguês. “’Paz positiva’ é a geração de uma relação


harmoniosa e é alcançada quando duas ou mais entidades em conflito desenvolvem projectos
em conjunto e os benefícios gerados por este projecto são distribuídos de forma equitativa.
Não são iguais matematicamente, mas é importante que não haja desigualdades flagrantes
entre as partes ”.

Immanuel Kant, filósofo alemão. “A paz não é um estado natural em que os homens vivem
juntos. O estado natural é antes o de guerra, no qual, embora as hostilidades não tenham sido
declaradas, existe um risco constante de sua eclosão. Não basta evitar o início das
hostilidades para garantir a paz. Por isso, a paz é algo que deve ser implementado ”.

Nelson Mandela, advogado e político sul-africano. “A paz não é simplesmente a ausência de


conflito; a paz é a criação de um ambiente em que todos possamos prosperar ”.

Segundo o DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS, a etimologia (origem da


palavra paz), tem sua origem no latim "pax, pacis", que significa ausência de guerra.

Fonte do autor: Após a consideração das definições dos autores citados percebo que todos
coincidem na questão de que a paz é ausência de guerra e que por meio disso é necessário que
as partes envolvidas unam se no mesmo objectivo como forma de implementar a paz. E
assim, sustentando me as definições dis autores entendo que a paz é um estado de bem-estar,
tranquilidade, estabilidade e segurança , que é o oposto da guerra  e tem uma conotação
positiva. Explicando doutra forma diria que a paz é um estado de harmonia livre de
guerras,   conflitos   e contratempos.

2. Características de uma situação ou um estado de Paz Familiar, Profissional e


Social
Paz Familiar
 Comunicação aberta e respeitosa entre todos os membros da família
 Disponibilidade de cada membro para ouvir e ajudar o outro
 Rotina organizada e equilibrada
 Resolução pacífica de conflitos e desentendimentos
 Assuntos financeiros bem planejados e transparentes
 Compartilhamento de responsabilidades e tarefas
 Presença de amor, carinho e afeto entre os membros da família.
Paz profissional
 Ambiente de trabalho seguro e saudável
 Colaboradores comprometidos e motivados
 Liderança eficaz e justa
 Comunicação clara e objetiva entre os colaboradores e a empresa
 Condições de trabalho justas e que promovam a qualidade de vida dos funcionários
 Reconhecimento e valorização do trabalho dos funcionários
 Respeito e cooperação entre todos os colaboradores
Paz social
Para SIQUIRA, a paz social é a aplicação sociológica do conceito primário de paz e se
entende como uma convivência harmoniosa entre as comunidades e é caracterizada por:
 Sociedade justa, igualitária e solidária
 Respeito às diferenças e diversidades culturais, étnicas e religiosas
 Acesso à educação, saúde e moradia adequadas
 Segurança pública eficiente e justa
 Respeito à lei e aos direitos humanos
 Democracia e liberdade de expressão
 Comportamento ético e responsável de todos os cidadãos.
Aqui entra em jogo o papel de um  Estado de direito,  que é aquele que deve permitir e
defender essa paz, o fundamento da existência do Estado é definir a paz social como
objectivo supremo.
Se os direitos humanos são violados, o responsável é o  Estado , pois um contrato implícito
permite o uso da força e do poder político, desde que respeite a condição humana.
Um  Estado pode garantir a paz social de  muitas maneiras, por meio de regulamentações
econômicas ou de medidas educacionais, de  saúde  ou outras, que tenham   
como objetivo último a prevenção de conflitos internos ou externos.
3. Como se Cultiva a Paz (Estratégias de promoção da Paz)
Educar para a Paz, é educar sobre a paz e em paz. É a busca de determinado conhecimento,
compartilhado e construído através de um procedimento ou metodologia que permite às
pessoas agirem de forma pacífica, através de estratégias como:
a) Conhecimento e educação: Educação e informação para promover a compreensão
mútua e o respeito entre diferentes culturas e grupos étnicos.
b) Comunicação: Encorajar o diálogo e a comunicação aberta entre diferentes grupos e
indivíduos, bem como garantir que os canais de comunicação sejam acessíveis a
todos.
c) Participação cívica: Incentivar a participação ativa dos indivíduos na sua comunidade
local, incentivando a unidade e a coesão social.
d) Resolução pacífica de conflitos: Incentivar a mediação, a negociação e outras formas
pacíficas de resolução de conflitos, reduzindo a necessidade de recorrer à violência.
e) Inclusão social: Promover a inclusão e a igualdade na sociedade, garantindo que todas
as pessoas tenham iguais oportunidades.
f) Desenvolvimento econômico: Promover o desenvolvimento socioeconômico
equitativo, garantindo acessibilidade aos recursos econômicos.
g) Reconciliação: Promover a reconciliação e a cicatrização de feridas do passado
através de processos de verdade, justiça e reconciliação.
h) Redução do armamentismo: Redução de conflitos bélicos através da minimização do
armamentismo nos povos.
i) Construção de confiança: Promover a confiança e a cooperação entre indivíduos e
grupos, reduzindo a discórdia e a divisão na comunidade.

4. Como se Educa para Paz e Harmonia Social (Estratégia usada para educação
para paz)
Educar para a paz e harmonia social é um processo abrangente e em constante evolução, que
requer a participação activa de várias partes interessadas. Algumas das maneiras pelas quais
se pode educar para a paz e harmonia social são:
 Ensinar valores positivos: é importante ensinar valores como respeito, tolerância,
compaixão, empatia, honestidade e justiça, desde uma idade jovem.
 Promover a diversidade: devemos ensinar a valorizar e respeitar a diversidade
cultural, religiosa e racial. Devemos ensinar que a diversidade deve ser celebrada e
não vista como uma ameaça.
 Incentivar a comunicação aberta: é importante promover a comunicação aberta,
honesta e sincera, incentivando o diálogo e o debate construtivo, sem julgamentos ou
críticas.
 Resolver conflitos de forma pacífica: ensinar habilidades de resolução de conflitos,
como negociação, mediação, resolução de problemas e tomada de decisões
colaborativas, pode ser uma forma eficaz de promover a paz e harmonia social.
 Incentivar o voluntariado e o serviço comunitário: Encorajar os jovens a se
envolverem em atividades de voluntariado e em ações de serviço comunitário pode
ajudá-los a verem as necessidades da comunidade e a perceberem a importância do
trabalho colaborativo.
A educação para a paz e harmonia social pode ser uma ferramenta poderosa no combate a
situações de conflito, violência e exclusão social, e precisa ser um esforço colaborativo
envolvendo famílias, escolas, organizações governamentais e não governamentais e toda a
comunidade.
Algumas estratégias usadas para educação para paz incluem:
 Ensinar habilidades de comunicação: é importante ajudar as pessoas a se expressarem
de maneira clara e respeitosa para evitar mal-entendidos e conflitos
 Promover a empatia: é importante que as pessoas sejam capazes de entender e se
colocar no lugar dos outros para evitar julgamentos precipitados e preconceitos.
 Estimular a resolução de conflitos pacífica: as pessoas precisam aprender a resolver
conflitos de maneira pacífica e a encontrar soluções que satisfaçam todas as partes
envolvidas.
 Desenvolver habilidades de resiliência: é importante cultivar a capacidade de lidar
com a adversidade e superar desafios sem recorrer à violência ou agressão.
 Enfatizar a importância da tolerância e do respeito: incentivar as pessoas a
respeitarem a diversidade cultural, religiosa e étnica e a valorizarem as diferenças.
 Criar espaços seguros para diálogo: é importante que as pessoas possam se expressar
e dialogar livremente sem medo de serem julgadas ou agredidas.
 Utilizar exemplos positivos: é importante destacar exemplos de pessoas que cultivam
a paz e a harmonia social para que possam servir de inspiração para outros.
Essas estratégias podem ser aplicadas em diversos contextos, como em escolas, instituições,
empresas, comunidades, entre outros.

5. As perspectivas da Paz
As perspectivas da paz referem-se às diferentes abordagens ou visões para alcançar a paz e a
estabilidade em uma sociedade ou região. As perspectivas podem ser:

Perspectiva Política: na busca de soluções para conflitos, a paz política exige que todas as
partes envolvidas estejam dispostas a dialogar e negociar suas respectivas posições. Para que
a paz política seja garantida, é fundamental que todas as instituições democráticas de um país
sejam respeitadas, desde as eleições até as cortes de justiça. É necessário que as pessoas
aprendam a conviver com as diferenças, respeitando as diversas opiniões políticas, sem
recorrer à violência, em sociedades cada vez mais heterogêneas, é importante promover o
diálogo entre as diversas culturas presentes para evitar tensões e conflitos.
Perspectiva Religiosa: A paz religiosa depende da capacidade das diferentes religiões de
conviverem em harmonia, respeitando as crenças e tradições dos outros. É importante que os
líderes religiosos abram canais de diálogo para discutir pontos em comum e diferenças, e,
assim, trabalhar para evitar conflitos. A paz religiosa só pode ser alcançada se houver respeito
mútuo entre as pessoas de diferentes religiões, sem nenhum tipo de discriminação, e é
necessário promover a educação para o diálogo e a tolerância religiosa, especialmente para as
gerações mais jovens.

Perspectiva Filosófica : a busca pela paz filosófica pressupõe a construção de uma sociedade
que busque o bem comum e a justiça social, o respeito às diferentes concepções filosóficas é
essencial para a construção de uma sociedade em paz, em que as pessoas possam expressar
suas opiniões sem medo de represálias. É através do diálogo e do debate que as diferentes
concepções filosóficas podem se encontrar e se complementar, permitindo o progresso da
sociedade como um todo. A educação para a paz filosófica passa pela valorização da ética e
da moral em todas as áreas da vida, seja no âmbito pessoal ou coletivo.

NOTA:Todas essas perspectivas são essenciais para alcançar uma paz duradoura e estável em
todo o mundo.

CONFLITOS
Entende-se por conflito a característica de um sistema que inclui dois ou mais intervenientes
com interesses ou objetivos incompatíveis. O termo é muitas vezes usado como sinónimo de
violência - apesar de que um conflito poder ser violento ou latente. Por um lado, conflito
violento inclui atos de manifesta hostilidade. Por outro lado, o termo conflito latente, muitas
vezes designado de violência estrutural, é utilizado para descrever situações de tensão, que
podem eventualmente escalar em violência física.( https://inee.org/pt/eie-glossary/mitigacao-
de-conflito)

1. Tipos de conflitos e suas características


Conflitos interpessoais: são aqueles que surgem entre duas ou mais pessoas e ocorrem em
diversos ambientes, como no trabalho, na escola, em casa, entre outros. Podem ser causados
por diferenças pessoais, opiniões divergentes, ciúmes, inveja, entre outros.
Conflitos organizacionais: são aqueles que ocorrem dentro de empresas ou organizações,
envolvendo funcionários, departamentos ou equipes. Podem ocorrer devido a falta de
comunicação, divergência de objetivos, diferenças culturais, entre outros motivos.
Conflitos sociais: são aqueles que ocorrem entre grupos ou classes sociais e envolvem
questões como poder, política, discriminação, desigualdade, entre outras. Podem ser causados
por divergências de opiniões ou interesses, falta de acesso a recursos, entre outros.
Conflitos familiares: são aqueles que envolvem membros de uma família, como pais, filhos,
irmãos, entre outros. Podem ser causados por divergências de opiniões, disputa por bens,
ciúmes, entre outros motivos.
Conflitos territoriais: são aqueles que envolvem a disputa por um território, seja ele uma
região, um país ou uma cidade. Podem ser causados por questões políticas, culturais,
religiosas, entre outros.
Conflitos armados: são aqueles que ocorrem entre países ou grupos armados e envolvem a
utilização de armas. Podem ser causados por questões políticas, territoriais, étnicas, entre
outras.
2. Porque razão em Moçambique ( Cabo Delgado) existe o terrorismo e
Como é que podemos resolver isso?
Existem várias razões para a existência do terrorismo em Moçambique, especificamente na
província de Cabo Delgado. Uma das principais razões é a marginalização económica e social
da população local, que sente que não usufrui dos benefícios do desenvolvimento económico
da região. Além disso, existe uma presença significativa de grupos extremistas islâmicos na
região, que têm aproveitado a insatisfação da população para recrutar novos membros para os
seus grupos.
Para resolver este problema (conflito em Cabo Delgado), são necessárias medidas políticas, e
económicas de segurança. Algumas das possíveis soluções incluem:
a) Investimento em desenvolvimento económico: O governo de Moçambique e a
comunidade internacional devem investir na criação de empregos e oportunidades
econômicas em Cabo Delgado. Isso pode ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade
que alimentam a adesão ao terrorismo.
b) Diálogo e negociação: O governo de Moçambique deve buscar o diálogo e a
negociação como uma forma de resolver o conflito em Cabo Delgado. É importante
envolver a população local, grupos religiosos, organizações não-governamentais e
outras partes interessadas.
c) Reforço da segurança: O governo de Moçambique deve reforçar a segurança em
Cabo Delgado para proteger a população civil contra ataques terroristas. Além disso, é
importante abordar as causas profundas do conflito e buscar soluções a longo prazo.
3. Como se faz a mediação de conflitos
Um problema não resolvido tende a gerar divergência, que costuma provocar antagonismo,
levando ao conflito e ao uso da violência na tentativa de sua solução.
Aprender a lidar com os conflitos, e procurar soluções pacíficas para eles, é sinal de
maturidade. Todavia, a violência tem sido o meio mais usual empregado, ao longo dos
tempos, para se lidar com eles. Mas, existem várias maneiras de se fazer a mediação de
conflitos, e geralmente envolve os seguintes passos:
 Identificar as partes envolvidas no conflito e estabelecer conctato com elas.
 Escutar cada uma das partes e permitir que elas expressem suas preocupações
e perspectivas sobre o conflito.
 Estabelecer um clima de confiança e respeito entre as partes.
 Identificar os pontos em comum e as diferenças entre as partes, e buscar
maneiras de resolver o conflito de forma colaborativa e justa.
 Propor soluções que atendam às necessidades e interesses de todas as partes
envolvidas.
 Verificar se as soluções propostas são viáveis e aceitáveis para as partes
envolvidas.
 Chegar a um acordo que seja mutuamente satisfatório para todas as partes, e
registrar esse acordo por escrito, se necessário.
A mediação de conflitos pode ser realizada por um terceiro neutral, como um mediador
profissional, ou por alguém que seja conhecido e respeitado pelas partes envolvidas, como
um pastor, um professor ou um líder comunitário. O importante é que a pessoa que conduz a
mediação seja imparcial e não tenha interesse pessoal no conflito.

4. Bulling como forma de conflito


Bulling é uma forma de conflito que envolve comportamentos agressivos e repetitivos de
uma pessoa em relação a outra. Esses comportamentos podem incluir intimidação verbal,
física, exclusão social, difamação entre outros. Ao contrário de um conflito mais tradicional,
o bulling é caracterizado pela falta de equilíbrio de poder entre as partes envolvidas, com uma
parte impondo seu poder através de comportamentos agressivos e a outra, frequentemente,
sendo vítima desses comportamentos. O bulling pode ter efeitos graves e duradouros sobre a
saúde mental das vítimas e pode levar à ansiedade, depressão, isolamento social e outras
consequências negativas. É importante que as pessoas sejam conscientizadas sobre o impacto
do bulling e sejam incentivadas a denunciar e interromper esse comportamento.

O papel das Instituições na Promoção da Paz (paz relativa, duradoura e paz efectiva)
As instituições desempenham um papel fundamental na promoção da paz relativa, duradoura
e efetiva, pois são responsáveis por criar e aplicar leis, normas e regulamentos que garantam
uma convivência pacífica entre os indivíduos e grupos sociais. Essas instituições incluem
organizações governamentais, organizações não-governamentais e organismos internacionais,
tais como a ONU.
As instituições governamentais, por exemplo, devem criar leis que protejam os direitos
humanos e promovam a justiça social, além de garantir que essas leis sejam cumpridas. As
instituições internacionais, por sua vez, devem trabalhar na prevenção de conflitos e no
fortalecimento da governança global, permitindo que as nações cooperem entre si e evitem
conflitos de interesses e disputas territoriais.
As organizações não-governamentais também têm um papel importante na promoção da paz,
pois eles podem ajudar na resolução de conflitos locais, oferecendo assistência humanitária,
trabalhando na educação e no empoderamento da comunidade local, promovendo a tolerância
e a cooperação entre diferentes grupos étnicos e religiosos.
Em resumo, as instituições são peças-chave na promoção da paz relativa, duradoura e efetiva,
pois elas fornecem as ferramentas e mecanismos necessários para prevenir e gerenciar
conflitos, garantindo que todos os indivíduos e grupos sociais tenham acesso igualitário à
justiça, à segurança e ao bem-estar.

CONCLUSÃO
Fazendo uma análise conclusiva pude constatar que a paz é um dos valores fundamentais nas
relações inter e intrapessoais, que pode ser entendida em diferentes níveis ou áreas e que
envolve sempre a busca do equilíbrio e do respeito aos direitos humanos. E a educação para a
paz é o meio usado para melhorar a compreensão, a empatia, a cooperação, a comunicação e
os valores pacíficos nas comunidades.
É por meio da paz que os indivíduos podem se sentir confortáveis e em harmonia consigo
mesmos e com seu meio social. Portanto, educar para a Paz consiste em transformar valores
da Cultura de Paz em realidade na vida cotidiana duma sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[Online] Disponível na Internet via WWW. URL: https://www.meudicionario.org/paz.

[Online] Disponível na Internet via WWW. URL:


https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/educacao-para-paz-relacoes-
interpessoais-escola.htm. Arquivo capturado em 2000.

[Online] Disponível na Internet via WWW. URL: https://inee.org/pt/eie-glossary/conflito.

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