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Fonte: ESE
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Área de Linguagens Cultural e Corporal
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Área de Linguagens Cultural e Corporal
A degradação das relações sociais, a fragilidade dos direitos humanos, os atos contra a
sustentabilidade da vida, a indiferença com os mais necessitados e a submissão ao
poder econômico podem ser consideradas formas de violência institucionalizada com as
quais nos deparamos diariamente. Faz-se necessário um processo criativo de educar
que permita um movimento de transição da cultura de violência para cultura de paz.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU, 1999), uma Cultura de Paz é um
conjunto de valores, atitudes, tradições e estilos de vida baseados no respeito à vida, no
fim da violência e na promoção e prática da não-violência por meio da educação, do
diálogo e da cooperação; no pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos
e liberdades fundamentais; nos esforços para satisfazer as necessidades de
desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presentes e futuras; no
respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens e no
desenvolvimento do direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e
informação.
A violência presente no mundo nos desafia e nos obriga a viver em casas cercadas por
grades, a conviver com crianças sem agasalho, sem alimento e fora da escola, a lidar
com a falta de emprego, moradia, educação e saneamento básico e a presenciar
pessoas resolvendo seus conflitos de forma violenta.
É preciso educar para a paz, pois um estado pacífico não é algo que se possa alcançar
de forma natural. A paz só pode ser conquistada pela aquisição de postura e posterior
ação. Não basta uma harmonia ilusória ou apática. Para a construção de uma cultura de
paz, a sociedade precisa criar um movimento que promova a saída da zona de conforto,
gerando um posicionamento crítico frente às questões sociais, à submissão, à
negligência, à indiferença, à violência, ao descaso pela sustentabilidade da vida no
planeta.
Esta paz tão sonhada e almejada por todos deve ser instrumentalizada e difundida ainda
na infância e fortalecida por toda a vida.
Autora: Fernanda Letícia de Souza
FUNDAMENTOS – REFERENCIAL TEÓRICO
HAAG, C. Voltam ao Brasil obras de Portinari que revelam seu amor pela paz.
Humanidades. Pesquisa FAPESP, novembro de 2010. Disponível em:
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https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/06/078-083-177.pdf. Acesso
em 06 de out 2021.
SILVA. L. N. Arte nos estudos de paz: uma abordagem soft para a transformação de
conflitos. Revista de Iniciação Científica em Relações Internacionais. UFPB. V. 3. N. 5,
2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ricri/article/view/26501/14723.
Acesso em 06 de out 2021.
2. “A luta pela paz é uma decisiva e urgente tarefa, unidos os povos do mundo
inteiro, não somente com palavras, mas com ações”, escreveu o artista
brasileiro Cândido Portinari, em 1949. O artista foi autor da obra “Guerra e Paz”,
um díptico de grandes dimensões doado pelo governo brasileiro para a
Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Na entrada da
Assembleia Geral se encontra a tela de “Guerra” e na saída a de “Paz”. Elas
foram posicionadas dessa forma para servir como um aviso aos líderes do
mundo sobre o objetivo da organização: converter a guerra em paz. Assim,
indique como a diversidade, a paz e a violência foram representadas nas obras
de Cândido Portinari. E, explique sobre a relação possível das artes visuais com
a cultura da Paz e sobre a reflexão que obras como “Guerra e Paz” permitem a
quem as observa. (Valor: 30 pontos)
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