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CURSO DE MEDIAÇÃO E
CONCILIAÇÃO EXTRAPROCESSUAL
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO
1
Introdução
O curso fornece aos participantes um
panorama do que é a mediação, suas técnicas e
princípios, e a utilidade de suas ferramentas e
procedimentos nas conciliações extrajudiciais
de caráter cível, além de provocar reflexões das
mais diversas a respeito destes dois institutos,
mediação e conciliação, que são os métodos
adequados (antes alternativos) de resolução de
conflitos mais utilizados na atualidade.
2
Aula 01 (Parte I) - Comunicação Não
Violenta (CNV) – Marshal Rosenberg
• O que é a CNV?
• Fundamentos
• Importância
• Os quatro componentes
• Violência ativa e violência passiva
• Necessidades básicas
• Comunicação não violenta e
mediação de conflitos
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Contexto Histórico
• De 50 a 70 milhões de mortes
• Holocausto
• Bomba Atômica
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Cultura de Paz
E o que é Cultura de Paz?
“Cultura de Paz é um conjunto de valores,
atitudes, comportamentos e modos de vida
que rejeitam a violência e previnem os
conflitos, atacando suas causas para resolver
os problemas através do diálogo e negociação
entre indivíduos, grupos e nações.”
(Resolução da ONU A/RES/52/13: Cultura de Paz e A/RES/53/243:
Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz)
5
UNESCO
Cultura de Paz
7
2. Violência Passiva:
Cultura de Paz
8
Comunicação não Violenta
9
Dica de leitura ao Conciliador
14
COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO
NÃO VIOLENTA VIOLENTA
19
Lazer
Diversão; Riso.
Comunhão espiritual
Beleza; Harmonia; Inspiração;
Ordem; Paz.
Necessidades básicas
Abrigo; Água; Alimento; Ar;
Descanso; Exercício; Proteção contra formas de
vida ameaçadoras (vírus, bactérias, insetos,
predadores); Toque.
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Mediação
Onde a Mediação e a CNV se encontram?
A Mediação é a Comunicação não violenta.
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“A Mediação é uma forma de ver o mundo
que está relacionada com a pacificação das
relações”.
(Mônica Galano).
(Mônica Galano).
Mediação
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“É um processo em que um terceiro imparcial
ajuda as partes a construírem um acordo
que permita a solução de seu litígio,
preferencialmente com a manutenção ou
recuperação de laços perdidos”.
(Mônica Galano).
Mediação
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Conciliação
24
Dica importante
Conciliação
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Diferenças
A diferença básica entre os dois institutos está
na finalidade: a mediação é recomendada em
conflitos que envolvem relações continuadas
com vínculo (família, empresas, comunidades,
escolas) e a conciliação em relações pontuais
(consumo,
prestação de serviços).
Conciliação
26
Entretanto, a formação do conciliador deve ser
a mesma do mediador, pois o conciliador, ao se
valer do procedimento proposto pela mediação,
terá uma base sólida nas negociações que irá
conduzir.
Conciliação
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Exemplos de fala de conciliadores:
Conciliação
28
Vantagens
Vantagens da Mediação/ Conciliação:
30
A elaboração e o estabelecimento de uma
Cultura de Paz requer profunda participação de
todos.
• Os 5 axiomas da Comunicação
• Definição da Transformação de Conflitos
• Conflito Destrutivo e Construtivo
• Espirais de Conflito
• Elementos típicos de um processo construtivo
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Teoria da Comunicação
O termo PARADIGMA:
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Velho paradigma:
Conflito visto como negativo
Lógica conflitiva (competitiva)
Cultura do conflito-disputa, litígio
Ganha-Perde
Processo Judicial como ameaça, Operador do direito bélicoa
Decisão Judicial
Novo paradigma:
Conflito como forma positiva
Lógica pacificadora (colaborativa)
Cultura da paz –co-participação responsável
Ganha-Ganha
Espaço para conversa (ausência de coação), Advocacia
Colaborativa
Mediação e Conciliação
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Teoria da Comunicação
Comunicação como Instrumento de
Pacificação Social
• Apresentação da situação que envolve o
nascedouro do Conflito
• O “problema” apresentado nem sempre é
origem do Problema;
• A comunicação está relacionada aos aspectos
Teoria da Comunicação
36
técnicos da conciliação e mediação; está
intrínseco;
• A melhor forma de conciliar e mediar se dá
conhecendo o
conteúdo do conflito;
• A confidencialidade é o pilar de sustentação,
que dá segurança às partes e advogados;
• A confidencialidade não se confunde com o
conhecimento
do conflito;
Teoria da Comunicação
37
• Nexo de causalidade – o que está sendo pedido
tem relação de causalidade com o conflito?
• Apuração de diagnóstico do problema;
• Participação mútua dos envolvidos – fala e
escuta ativa;
• Não há culpados ou inocentes;
• Se a comunicação não for clara, fluida, o
trabalho do conciliador e mediador está eivado a
não dar certo desde o começo;
• Comunicar-se é estabelecer o campo de
atuação triangular.
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Conceito de Comunicação
Forma de recriação de uma dada realidade
captada por aqueles que se comunicam, a partir
de seus próprios conceitos e preconceitos.
Quando o Emissor transmite alguma mensagem,
uma informação, ele faz um recorte da realidade
e recria esta realidade de acordo com seus
princípios, o receptor procede da mesma
maneira, reelaborando os dados que recebe ou
percebe, decodificando-os e reconstituindo-os
com os referenciais de que dispõe.
Teoria da Comunicação
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Axiomas da comunicação
“São estruturas básicas que regulam todo o
processo de comunicação, permitindo uma clara
conceitualização desse processo.”
Indicação bibliográfica:Watzlawick, Paul et al. (1993), Pragmática da
Comunicação Humana, São Paulo, Cultrix (bibliografia anexa).
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“EFEITOS COTIDIANOS DA
COMUNICAÇÃO”
Axiomas da comunicação
41
“OS AXIOMAS, PRESENTES EM TODO
ATO COMUNICATIVO, AOS QUAIS OS
INDIVÍDUOS ESTÃO SUJEITOS
QUANDO SE RELACIONAM UNS COM
OS OUTROS”
Axiomas da comunicação
42
1º Axioma - É impossível
não se comunicar
• Toda expressão é uma forma de se comunicar;
• O comportamento não tem oposto (não
comportamento);
• A comunicação é condição fundamental da
vida humana e das relações sociais;
Axiomas da comunicação
44
2º Axioma - Toda comunicação
tem dois níveis: conteúdo e relação
(metacomunicação)
• A comunicação transmite fatos, opiniões,
sentimentos e experiências (conteúdo - dados da
informação);
• Exprime, direta ou indiretamente, algo sobre
os interlocutores (relação, como deve ser
considerada a informação, contexto);
Axiomas da comunicação
45
• Não se limita a transferir informação
(conteúdo) mas, simultaneamente, impõe um
comportamento ao destinatário(relação);
• Sempre enviamos mensagens que contém
informações sobre a relação que existe entre os
comunicantes. Aquilo que dizemos para alguém
ganha diferentes sentidos dependendo da
relação que temos com essa pessoa. Ex: Pedidos
ou ordens só serão legitimados se a relação
autoriza isso;
• Não se limita a transmitir conteúdo
(informação), mas simultaneamente impõe um
comportamento ( relação).
Axiomas da comunicação
46
3º Axioma - A natureza de uma relação
depende da pontuação das sequências co-
municacionais entre os comunicantes
• A “pontuação”organiza os eventos
comportamentais (logo, comunicacionais) e,
portanto, é vital para as interações em curso
• Em consequência, a discordância sobre
como pontuar a sequência de eventos provoca
conflitos quanto às relações
Axiomas da comunicação
47
• A pontuação é a visão de início e fim de uma
interação. Ela organiza o comportamento e,
portanto direciona como se dará a interação
As sequências não são boas ou ruins por si
mesmas. Assim, numa relação, quando alguém
decide uma ação pode parecer que ele comanda
e o outro obedece, mas, na verdade, o difícil é
saber o que originou a ação.
Axiomas da comunicação
48
Axiomas da comunicação
49
4º Axioma - Os seres humanos se
comunicam digital e analogicamente
• A comunicação verbal é digital
• A comunicação não verbal é analógica:
movimentos corporais, mímica, inflexões de voz,
sucessão, ritmo e entoação das palavras
• É muito fácil dizer algo verbalmente, mas
é muito difícil levar uma mentira ao campo
analógico
• Um gesto ou uma expressão facial pode revelar
mais do que cem palavras.
Axiomas da comunicação
50
5º Axioma - Todos os intercâmbios
comunicacionais são simétricos ou
complementares, segundo se baseiam
na igualdade ou na diferença
• Interação simétrica: Igualdade e minimização de
diferenças;
• Reflexão acerca do comportamento do outro;
• Interação Complementar (assimétrica):
Maximização de
diferenças
• Comportamento de um indivíduo complementa o
comportamento do outro, podendo se traduzir em:
- Posição de superioridade -detenção de poder;
- Posição de inferioridade – subordinação
Axiomas da comunicação
51
• Diante da ação de uma pessoa, a outra responde ou
com uma ação igual, ou com uma ação oposta. Em
sua forma cristalizada, quando as pessoas só podem
atuar de forma diferente (ou complementar) as
relações apresentam extrema polarização.
Ex: quando um sempre manda e o outro sempre
obedece. Quando o que norteia a relação são
intercâmbios simétricos, eles podem criar uma
escalada simétrica. Ex: Violências verbais e físicas
podem ser o resultado de um intercâmbio no qual o
importante é ser o último a comandar a relação.
Axiomas da comunicação
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Definição da Transformação de Conflitos
“Transformação de conflitos é visualizar e reagir
as enchentes e vazantes do conflito social como
oportunidades vivificantes de criar processos de
mudança construtivos, que reduzam a violência
e aumentam a justiça nas interações diretas e
nas estruturas sociais, e que respondam aos
problemas da vida real dos relacionamentos
humanos”
John Paul Lederach.
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Moderna Teoria do Conflito
• Conflito é Inerente à relação humana
• Percepção do conflito é positiva
• Fenômeno natural das relações humanas
• Importante meio de conhecimento,
amadurecimento e aproximação dos seres
humanos
• Aspecto funcional da sociedade –
desenvolvimento;
• Sinalizador positivo das mudanças.
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Conflito sob o prisma
negativo-Destrutivo:
Guerra Transpiração
Desdobramentos Dispersão
Briga
Agressão Tensão muscular
Insulto Hostilidade
Violência Pessimismo
Tristeza Descuido verbal
Mágoa Raiva
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Se cada parte de um conflito tende a ver seus
próprios motivos e comportamentos como mais
benevolentes e legítimos que os do outro lado,
é evidente que o conflito irá crescer em espiral
intensivamente.
A experiência de A experiência de
cooperação produz: competição produz:
ESPIRAIS ESPIRAIS
CONSTRUTIVAS DESTRUTIVAS
O CONDOMÍNIO
61
Processos Construtivos
O conciliador terá a Capacidade de estimular
o desenvolvimento de soluções criativas que
permitam a compatibilização de interesses
aparentemente contrapostos: INTERESSES.
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Aula 02- O Procedimento da Mediação
• Princípios da Mediação
Imparcialidade; Oralidade; Informalidade;
Autonomia das vontades das partes;
Confidencialidade; Decisão Informada; Busca do
consenso e Boa-fé
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• Vantagens e benefícios da mediação/conciliação
1. Tempo e Custo
2. Controle
3. Confidencialidade
4. Satisfatoriedade
5. Voluntariedade
6. Perenidade
7. Caráter oficial
8. Empoderamento
9. Manutenção das relações
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• Imparcialidade:
Se as partes identificarem no mediador
algum tipo de preconceito, provavelmente
a eficiência da mediação será prejudicada.
Uma técnica interessante para o mediador é o
autoquestionamento.
• Busca do consenso:
São criadas as opções para a solução, inclusive,
se for o caso, com informações técnicas
ou sugestões, visando o consenso para o
fechamento do acordo.
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Quais as Questões que Podem ser
Resolvidas via Conciliação?
A conciliação é utilizada em qualquer situação
que possa ser resolvida por meio do diálogo,
sendo a melhor indicação para os casos em
que se deseja que as relações entre as partes
envolvidas restem preservadas após a resolução
da questão.
O Procedimento da Mediação
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Quem Pode Atuar como Conciliador?
A Lei 13.140/15 (Lei da Mediação) em seu Art. 9º
menciona:
CONCILIAÇÃO E
PROCESSO JUDICIAL
NEGOCIAÇÃO
Conciliador
Juiz
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O Trabalho do Mediador
•A conciliação apresenta uma ótima relação
custo-benefício diante da agilidade na resolução
do conflito, que resulta em economia de tempo
e menor desgaste emocional. Evita ainda
gastos com recursos e outros atos judiciais/
processuais.
Vantagens e Benefícios
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•A defesa dos interesses do consumidor não
se faz exclusivamente em Juízo, e o espaço
proporcionado pela conciliação é uma
oportunidade de consecução do exercício ético.
(“estimular a conciliação entre os
litigantes prevenindo, sempre que possível, a
instauração de litígios”.)
Vantagens e Benefícios
72
• A decisão final deve partir do consumidor, uma
vez que ele arcará com seus compromissos e
precisa ter consciência da sua responsabildiade
Vantagens e Benefícios
73
• É importante que o consumidor esteja sempre
de forma voluntária no procedimento da
negociação e, principalmente, satisfeito com a
proposta que ele mesmo propôs a fim de que o
resultado seja perene de caráter social
Vantagens e Benefícios
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Simplicidade dos Procedimentos
O procedimento da mediação é simples e
flexível, permitindo a construção conjunta de
regras que atendam a disponibilidade
dos envolvidos e suas reais necessidades.
1. Aplicabilidade ampla:
• Rapport
• Escuta Ativa (ou empática)
2. Aplicabilidade pontual:
• Recontextualização ( ou parafraseamento)
• Afago
• Audição de Propostas implícitas
• Validação de sentimentos
• Identificação dos interesses reais
• Silêncio
• Sessões individuais (“Caucus”)
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• Geração de opções
• Organização de questões-significa fazer uma
agenda de trabalho
• Normalização
• Enfoque prospectivo
• Testes de realidade
• Resumo
• Legitimação
• Perguntas orientadas para soluções -
abertas, fechadas, de esclarecimento e
reflexivas
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Rapport – O estabelecimento de
uma relação de confiança
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Há autores que sustentam que o RAPPORT
sempre envolve três elementos:
• atenção mútua
• sentimento positivo compartilhado
• um dueto não verbal bem coordenado.
79
Ouvir as partes ativamente:
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Rapport e Mediação
Ouvir ativamente significa escutar e entender
o que está sendo dito sem se deixar influenciar
por pensamentos judicantes ou que contenham
juízos de valor - ao mesmo tempo deve o ouvinte
demonstrar, inclusive por linguagem corporal, que
está prestando
atenção ao que está sendo dito.
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Postura do conciliador na escuta ativa:
• estar psiquicamente confortável (os problemas
do lado de fora)
• eliminar distrações (celular, p.ex)
• estabelecer contato visual (não desviar o
olhar, colocá-lo numa
situação de igualdade)
• não julgar (para conseguir fazer mais
perguntas)
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Aplicabilidade Pontual
• Recontextualização ou Reenquadre: dar
outra conotação ao que foi dito, ressaltando as
características positivas em relação aos fatos,
pessoas ou ações. Com relação ao consumidor é
muito importante que o conciliador saiba desarmar
as partes de suas defesas e buscar cooperação.
Rapport e Mediação
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• Audição de propostas implícitas: através da
escuta ativa o mediador vai identificar na narrativa
inicial da parte alguma proposta que já contenha
a solução do problema.
Rapport e Mediação
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• Validar sentimentos: (direito de sentir o que
sentem).
Importante que o consumidor sinta que o
conciliador legitima os seus sentimentos em
relação ao que ocorreu para que ele não pudesse
arcar com os seus compromissos financeiros.
Exemplos: Qual o seu nome? Qual a sua Exemplos: O que você pensa desta
atuação profissional? questão? Quais são suas intenções
sobre este assunto?
93
Aula 04 - Mecanismos da Negociação
• Autocomposição Direta
• Autocomposição Indireta
• Tipos de Negociação:
1)Distributiva
2)Integrativa (baseada em princípios)
• Elementos dentro do contexto da negociação
• Técnicas intermediárias de negociação
94
Vídeo
• Exibição do vídeo “Bridge”
BRIDGE
95
Negociação
Autocomposição direta
“Negociação é um processo de comunicação
bilateral, com o objetivo de se chegar a uma
decisão conjunta”.
(Fisher, Ury, Patton - 1991)
Mecanismos da Negociação
96
Negociação
Autocomposição Indireta
Trata-se de uma negociação assistida ou
facilitada por um terceiro imparcial.
Mecanismos da Negociação
97
Tipos de Negociação
Existem dois tipos básicos de negociação:
1. Distributiva
2. Integrativa
Mecanismos da Negociação
98
As negociações distributivas envolvem apenas
uma questão, normalmente relacionada a
valores.
Mecanismos da Negociação
101
Vídeo
NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA
E DISTRIBUITIVA
102
Vantagens da Negociação
Integrativa
•A negociação integrativa baseia-se na
cooperação;
•As partes interessadas buscam satisfazer
os interesses de cada uma para chegar a
um acordo, obtendo o máximo de benefícios
possíveis para ambas;
•Assim, o objetivo principal das negociações é
resolver conflitos entre partes que defendem
seus próprios interesses, no âmbito dos recursos
e dos bens e valores, sejam eles tangíveis ou
intangíveis.
Mecanismos da Negociação
103
Elementos dentro do contexto da
negociação
1) Natureza do objeto: qualitativo e quantitativo
No qualitativo temos muitas variáveis: é mais
elástico, pode haver mudança de tamanho,
qualidade, tangibilidade (concretude). Quanto mais
intangível, maior dificuldade na negociação.
Mecanismos da Negociação
105
Já um bom negociador sabe identificar e mapear
o que se encontra atrás das posições da outra
parte e satisfazer estas necessidades para
alcançar seus interesses. (o pragmático).
106
3) Poder de barganha
• Entendido pelos critérios BATNA – Best
Alternative To non-Agreement (quanto melhores
e maiores forem as oportunidades fora da mesa
de negociação para não negociar, maior o poder
de barganha dele). É fundamental saber quais
são as alternativas e margens de negociação.
Mecanismos da Negociação
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Principais elementos presentes na negociação
baseada em princípios:
• Abertura - primeiro valor apresentado por uma
das partes, em uma negociação distributiva
• Valor limite - valor mínimo (para vendedores)
ou máximo (para compradores) que não deve ser
ultrapassado, em uma negociação distributiva
• Posições - soluções preconcebidas para se obter
um determinado resultado, defendidas em uma
negociação, como dinheiro, prazos, condições e
garantias
• Interesses - motivos que sustentam as posições
adotadas por um negociador, formados pelos
desejos, preocupações, crenças conscientes,
temores e aspirações.
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Técnicas intermediárias de negociação
1. Estratégias de estabelecimento de rapport;
2. Transformação de adversários em parceiros;
3. Comunicação efetiva.
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• O conciliador deve ter em mente que o seu papel
não é julgar, e sim ajudar o consumidor para que
eles mesmos cheguem a uma solução.
• Não influenciar opiniões!
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Vídeo
A ARTE DE
NEGOCIAR
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Considerações
• Ao propor soluções pacíficas e amigáveis,
a conciliação transforma um paradigma
adversarial e contribui com a pacificaçã o social.
• Ao transformar as formas relacionais entre os
envolvidos, a mediação serve de instrumento
pedagógico, o que ocasiona a autocomposição
em futuros conflitos, reduzindo a necessidade do
acionamento desnecessário da Justiça.
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OBRIGADA!
• Profa. Cinthia
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Aula 05
• Video “Conciliação”
CONCILIAÇÃO
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OBRIGADA!
• Programa idealizado por CINTHIA MARIA
ZACCARIOTTO FERREIRA 05/2019
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