SM03 - Enem - 1º Dia - Gabarito

GABARITO
Simulado SOMOS Enem 2021 ‐ Maio ‐ 1º dia
Questão / Gabarito
1 B Inglês 28 C 60 A
2 C Inglês 29 E 61 A
3 B Inglês 30 B 62 A
4 D Inglês 31 C 63 E
5 A Inglês 32 C 64 A
1 E Espanhol 33 B 65 D
2 E Espanhol 34 D 66 B
3 C Espanhol 35 E 67 A
4 A Espanhol 36 C 68 D
5 E Espanhol 37 D 69 E
6 A 38 E 70 E
7 A 39 A 71 D
8 E 40 A 72 B
9 E 41 E 73 D
10 B 42 C 74 B
11 D 43 B 75 E
12 D 44 C 76 B
13 C 45 A 77 A
14 D 46 B 78 A
15 A 47 E 79 C
16 E 48 D 80 A
17 E 49 E 81 D
18 B 50 A 82 B
19 C 51 A 83 E
20 B 52 C 84 E
21 A 53 B 85 C
22 A 54 A 86 E
23 B 55 D 87 C
24 D 56 E 88 D
25 B 57 A 89 A
26 E 58 D 90 D
27 D 59 B
SIMULADO ENEM 2021 – MAIO
Gabarito do 1o dia
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
RESOLUÇÕES E RESPOSTAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
QUESTÃO 01 Resposta B
Habilidade: H07 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa projetou erroneamente um senso comum sobre o propósito do apli-
cativo de que os interlocutores promovem constantemente o aprendizado da língua inglesa. O que a imagem expressa,
no entanto, é um diálogo corriqueiro, e somente ao final da interlocução o usuário sugere o aprendizado.
B) CORRETA. O aluno percebe corretamente os traços de informalidade no texto digital, o uso social da linguagem coloquial,
principalmente em virtude das formas contraídas e dos usos conversacionais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente projetou/interpretou erroneamente conselhos relacio-
nados ao aprendizado da língua inglesa, o que é o propósito do aplicativo, porém não presente no diálogo apresentado.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leu superficialmente o texto e provavelmente projetou/interpretou
erroneamente um uso de futuro simples (“I will try”) como um projeto futuro de aprendizado da língua inglesa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente projetou um senso comum, especialmente associados
a algumas tecnologias mecanizadas, sobre as interações pouco humanas em si de alguns robôs. Ao contrário, o texto
demonstra uma boa interação entre usuário e bot.
QUESTÃO 02 Resposta C
Habilidade: H06 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de
acesso a informações, tecnologias e culturas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa faz uma leitura superficial do texto, dando maior atenção à parte dele
que faz uma breve descrição da obra e não se atenta ao contexto global que faz dela um clássico, cujo objetivo é manter
a memória das tragédias da guerra.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa faz uma leitura parcial e não percebe a relevância que a guerra teve
para a constituição da obra.
C) CORRETA. O texto informa que o quadro tem status de monumento por ser um lembrete do bombardeamento da cidade
de Guernica e um símbolo de paz e antiguerra.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende o caráter político da obra de Picasso e, portanto, o
comprometimento do autor com a sociedade.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa faz uma leitura superficial do texto. A única informação é que o
bombardeamento ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola, não há informações sobre a posição nazista em relação à
guerra civil.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que o foco principal do texto é o museu, que fica
na cidade de Dudley, e não a cidade em si.
B) CORRETA. O texto descreve o Black Country Living Museum, que é “open-air” (a céu aberto) e tem “cornerstones of the
industrial revolution” (bases constitutivas da Revolução Industrial).
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que o texto fala sobre a construção do museu, e
não da cidade.
D) INCORRETA. O texto fala sobre o motor Newcomen, mas não dá detalhes específicos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o texto mostra horários de funcionamento, mas se
confunde com a informação sobre os preços, a qual não é citada ao longo do texto.
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QUESTÃO 04 Resposta D
Habilidade: H08 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e
linguística.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leu superficialmente o texto e provavelmente interpretou erroneamente
a presença de uma voz em oposição à violência física, porém não há elementos expressos contra tal atitude na letra
da canção.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente interpretou erroneamente um discurso profético na
letra da canção, embora haja um breve embasamento religioso do diálogo inicial entre a mãe e a criança.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente interpretou erroneamente uma criança orgulhosa no
diálogo inicial da canção. Trata-se, na verdade, de uma criança insegura, tal como o conselho maternal “hold your head up”,
por exemplo, demonstra.
D) CORRETA. O aluno percebe corretamente os elementos da maquiagem (diálogo na frente do espelho, o batom aplicado
na criança), o discurso divino (clamor a Deus) e do orgulho de si (“I’m on the right track, baby / I was born this way”) na letra.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leu superficialmente o texto e interpretou erroneamente a presença
de uma voz em oposição à violência física, porém não há elementos expressos contra tais atitudes.
QUESTÃO 05 Resposta A
Habilidade: H05 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
A) CORRETA. As frases “We’re hiring” e “Employment Application Form” indicam que se trata de uma empresa que tem
vagas de emprego e está com cadastro aberto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se atém apenas aos termos “application form” e não considera que
se trata de um cadastro para as vagas que a empresa está disponibilizando.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma leitura superficial do texto sem considerar que o termo
“hiring” indica contratação, ou seja, que o objetivo é atingir pessoas em busca de emprego.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma leitura precipitada do texto, sem compreender o público-alvo
do anúncio.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o texto não se destina a empresas, mas a
possíveis funcionários.
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
QUESTÃO 01 Resposta E
Habilidade: H08 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e
linguística.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o eu lírico elogia os pés das crianças ao tratá-los de
“joyitas”. Essa alternativa, no entanto, é incorreta, porque, embora o eu lírico denomine os pés das crianças de “joyitas”
(joiazinhas), o tom do texto é de lamento pelo sofrimento delas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o eu lírico questiona a Deus pelo fato de haver crianças
na rua, no entanto, o eu lírico evoca a Deus, mas para lamentar o fato de os humanos não agirem: “¡cómo os ven y no os
cubren, / Dios mío!”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o poema faz uma crítica às pessoas que oferecem
ajuda a crianças necessitadas. A alternativa C, porém, é incorreta, porque a crítica é direcionada ao fato de as pessoas
ignorarem o sofrimento alheio: “¡cómo os ven y no os cubren,”, “El hombre ciego ignora / que por donde pasáis”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o eu lírico se sente privilegiado ao analisar uma questão
social em posição de distanciamento, mas essa alternativa é incorreta, porque o eu lírico não se sente privilegiado diante
dessa situação. Esse aspecto não é abordado no poema.
E) CORRETA. No poema, o eu lírico mostra-se compadecido das crianças em situação de rua, expostas principalmente, ao
frio, como pode ser lido nos trechos: “Piececitos de niño, / azulosos de frío, / ¡cómo os ven y no os cubren, / Dios mío!”,
“[...] ultrajados de nieves / y lodos!”. A alternativa E, portanto, é a correta.
Habilidade: H05 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que todas as informações compartilhadas nas redes são
falsas, entretanto, essa alternativa é incorreta, porque isso não é afirmado no texto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que pessoas vulneráveis que recebem informações tóxicas
correm risco de vida, entretanto, esse raciocínio está incorreto, porque, segundo o texto, algumas mensagens podem
contribuir para pôr em risco pessoas vulneráveis.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que os usuários devem responder a um formulário antes
de difundir informações nas redes sociais, entretanto, o texto afirma que quem compartilha mensagens deve questionar
a si mesmo sobre a relevância, fiabilidade, entre outros aspectos da mensagem.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que as pessoas devem se questionar se o
destinatário da mensagem é confiável antes de compartilhar as informações, entretanto, quem compartilha uma mensagem
deve checar se as pessoas ou organizações de onde vem a mensagem são sérias e confiáveis.
E) CORRETA. A alternativa E é correta, uma vez que, de acordo com o texto, ao compartilhar uma informação, os usuários
devem se questionar se a informação “¿Es realmente fiable?”, além de avaliar sua relevância – “Es tan importante que la
comparta?”.
Habilidade: H07 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
A) INCORRETA. O estudante que assinala essa alternativa infere, pela informação presente na primeira frase do texto –
“Madres, mujeres, novias o hijas que se convirtieron en viudas, solteras, huérfanas” –, que houve muitas mortes no perí-
odo bélico. Este, entretanto, não é o tema do texto.
B) INCORRETA. O texto destaca as atividades femininas em diversos setores. Na indústria bélica, elas trabalhavam como
municionistas, e não diretamente no campo de batalha.
C) CORRETA. O texto aborda as atividades desempenhadas pelas mulheres na Primeira Guerra Mundial: “Se encargaron
del sector de servicios en las ciudades, de los trabajos más duros en el campo, no faltaron en los hospitales y se metieron
de lleno en la industria de guerra. En Reino Unido estaban las ‘municionistas’, que trabajan en las fábricas y que tiempo
después sufrieron las consecuencias del contacto con estos materiales”. Logo, a alternativa corresponde à resposta correta.
D) INCORRETA. Embora o texto afirme que muitas mulheres se tornaram estéreis em função do trabalho na indústria bélica,
não há nada no texto que trate da falta de esperança dessas mulheres com relação a esse fato. O aluno poderia marcar
essa opção ao interpretar o fato de que muitas mulheres não poderiam mais ter filhos.
E) INCORRETA. O texto aponta que as mulheres ficavam à espera de notícias do front: “Siempre esperando carta del frente”,
mas esse não é o tema principal do trecho presente na questão.
A) CORRETA. Por ser uma onomatopeia que representa o som dos carros de corrida, a palavra “suánfonson” é um advérbio
de modo relacionado à velocidade, rapidez.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que a palavra “suánfonson”, apesar de estar relacionada
à rapidez, não é um eufemismo, mas uma onomatopeia que representa o som que os carros de corrida fazem quando
estão em grande velocidade. A palavra é sinônima da locução adverbial “con rapidez”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa analisa corretamente a palavra “suánfonson” como uma gíria, no
entanto, ela não se refere a algo legal ou agradável, mas sim a algo que acontece muito rápido, em um instante.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não deve ter percebido que a palavra “suánfonson” não está carac-
terizando nenhum substantivo, mas modificando verbos e outros advérbios expressando o modo como algo ocorre.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota a repetição da letra N na palavra “suánfonson” e acredita que a
sonoridade da palavra forma uma aliteração, mas, na realidade, a figura sonora utilizada é uma onomatopeia que busca
representar o som dos carros de corrida acelerando. Além disso, no texto ela é utilizada metaforicamente, para indicar rapidez.
Habilidade: H07 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atenta-se somente às informações contidas no último parágrafo do
trecho, que destacam como vantagem de se viajar sozinha a possibilidade de fazer um planejamento próprio. No entanto,
apesar de haver uma enumeração de possibilidades proporcionadas por uma experiência como essa, não é a finalidade
do texto listar esses benefícios, e sim fazer um relato pessoal que abarca expectativas e pontos positivos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa é levado a pensar que a finalidade do texto é fazer uma crítica ao
preconceito de mulheres com pensamentos conservadores em relação às que viajam sozinhas devido à pergunta feita
pela americana (“¿Con quién vienes?”). No entanto, para surpresa da autora, a mulher não reage com reprovação, mas
diz ter medo de fazer o mesmo, evidenciando um sentimento comum a muitas mulheres.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se atenta à pergunta “¿Con quién vienes?”. No entanto, ele não com-
preende que a pergunta, apesar muitas vezes ser de carregada de preconceito, foi seguida de uma espécie de desabafo,
e não de um juízo de valor. Isso mostra que muitas mulheres que evitam fazer esse tipo de viagem o fazem por receio, e
não necessariamente por estarem de acordo com valores conservadores. Dessa forma, é incorreto afirmar que a finalidade
do texto é abordar o preconceito.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a intenção da autora ao fazer o relato de uma
experiência pessoal, atentando-se somente à pergunta que dá início ao texto, “¿Con quién vienes?”, que, apesar de ser
incômoda e carregada de reprovação, não é mencionada pela autora a fim de desencorajar as mulheres, mas, ao contrário,
busca mostrar que, mesmo havendo a possibilidade de enfrentar esse tipo de reação, a experiência vale a pena.
E) CORRETA. A autora do texto faz um relato a partir de uma experiência pessoal, mencionando suas expectativas e
concentrando-se em mostrar outros aspectos desse tipo de vivência, como a surpresa ao conversar com uma americana
que, no lugar de reprová-la, expressou seu temor de fazer viagens sozinha, e os benefícios de não se ter um acompa-
nhante, como poder fazer e seguir seu próprio planejamento.
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Habilidade: H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
A) CORRETA. Define-se incumbir como “Dar ou tomar responsabilidade de determinada tarefa ou missão; encarregar(-se).
Ser da competência ou da obrigação de; caber, competir.”. Portanto, o verbo possui a função de responsabilizar a União
diante da lei.
B) INCORRETA. O aluno entende que “constituir” é sinônimo de “incumbir”, já que há a composição da União com Estados,
Distrito Federal e Municípios.
C) INCORRETA. O aluno entende que a União, como responsável pela educação como um todo, aprimora-se, ou seja,
busca sua melhoria junto dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
D) INCORRETA. O aluno entende que o papel da União é expandir-se ao verificar na lei o verbo “desenvolver”, seu sinônimo.
E) INCORRETA. O aluno entende que a União desassocia-se dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios, cabendo a
cada um deles as devidas competências da lei.
Habilidade: H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário
nacional.
A) CORRETA. O trecho do poema de Patativa do Assaré, poeta popular, compositor e cantor, expõe o sertão como um
lugar de belezas naturais (“[...] meu sertão caro e rico / De belezas naturais.”), em que há uma rica cultura popular (“Tem
graça, tem muita graça / Uma noite de São João.”; “E um caboclo bronzeado / Num tamborete sentado / Tocando no pé
do bode”) e alegria (“No clarão de uma fogueira, / Tudo dança a noite inteira / No mais alegre pagode [...]”). Logo, esse
registro na literatura brasileira contribui para que esses valores sociais e humanos permaneçam na história nacional.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera os trechos que se referem aos atos de cantar e tocar
mencionados no trecho: “Se o poeta marinheiro / Canta as belezas do mar, / Como poeta roceiro / Quero o meu sertão
cantar” e “E um caboclo bronzeado / Num tamborete sentado / Tocando no pé de bode.”. Porém, na primeira citação,
“cantar” indica, no contexto, “exaltar”, “falar bem”. Já na segunda citação, um homem toca em uma festividade, a noite de
São João, logo não se pode afirmar que se trata de um músico profissional, já que quem toca o tamborete pode ser um
morador da região participando da festa. Portanto, não há retratação de ofícios de cantor e músico no trecho do poema.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera os quatro primeiros versos no poema, nos quais o eu lírico
cita que já que o marinheiro canta (“exalta”) as belezas do mar, ele também pode exaltar as belezas do sertão em que
vive, o que deixa implícita a oposição entre a abundância de água do mar e a seca do Nordeste. Porém, não é essa opo-
sição que contribui para a permanência dos valores sociais e humanos nordestinos na literatura brasileira.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o verso “Onde viveram meus pais” a partir do senso comum
de que é difícil que filhos permaneçam vivendo no mesmo lugar em que os pais quando esse local não oferece condições
básicas para se viver, como a falta de água, no caso do sertão. Logo, extrapola o que é exposto no fragmento do poema,
no qual o eu lírico trata o Sertão nordestino com carinho e com sentimento de pertencimento, e não de exílio: “Quero o
meu sertão cantar / Com respeito e com carinho. / Meu abrigo, meu cantinho, / Onde viveram meus pais.”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o verso “Ao meu sertão caro e rico” em sentido denotativo,
e não em sentido conotativo. Isso porque, no contexto, a riqueza se refere às belezas naturais da região nordestina, e não
a riquezas financeiras. Logo, além de fazer essa interpretação incorreta, presume, sem base no que é exposto no poema,
que a região enriqueceu financeiramente em decorrência de uma suposta urbanização e de oportunidades de trabalho.
Habilidade: H04 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comu-
nicação e informação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere corretamente que a charge dissemina um discurso, porém
erra ao não perceber que não existe discurso “sem ideologia”, uma vez que, como propõem os autores, “Todo discurso é
ideológico, mesmo que se queira negar tal constituição.”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação errônea do texto, pois manipular o pensamento
geral das massas não é um dos intuitos de uma charge. O aluno faz uma interpretação errada do trecho: “Uma leitura
atenta das charges serve para verificação de controle por intermédio de uma espécie de regulação de acesso ao discurso,
principalmente no que diz respeito à mídia destinada às massas.”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que a charge faz uma crítica, porém, de acordo com o texto,
ela é implícita. Isso fica claro no trecho: “perceber a crítica que está implícita e que tal fato possibilite ao leitor um novo
acesso, outro olhar.”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere, com base no texto, que o objetivo da charge é alcançar a
materialidade discursiva. Porém, não percebe que não existe “um discurso não ideológico”, pois isso não é possível
segundo os autores.
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E) CORRETA. De acordo com o texto, conclui-se que a charge, além de exigir que seus leitores possuam um conhecimento
histórico-social sobre o tema abordado, seleciona informações que circulam na mídia com o intuito de compreender que
discurso está chegando às massas. Isso pode ser comprovado por meio dos trechos “Os chargistas trabalham com o
contexto da notícia e se utilizam das informações que circulam na mídia” e “Uma leitura atenta das charges serve para
verificação de controle por intermédio de uma espécie de regulação de acesso ao discurso, principalmente no que diz
respeito à mídia destinada às massas”.
Habilidade: H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto
histórico, social e político.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa, primeiramente, não associou a obra Dom Casmurro ao Realismo,
mas ao Romantismo. Ele pode não ter compreendido o excerto apresentado, em que não há qualquer idealização da
mulher. Capitu não nos é apresentada como uma mulher virtuosa e virginal. Ao contrário, a figura feminina construída
extrapola as fronteiras do lar e se mostra como alguém com personalidade, inteligente e ativa na esfera doméstica e no
espaço social.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa relacionou a obra Dom Casmurro não ao Realismo, mas à segunda
fase do Modernismo. Nessa fase, consolidadora dos ideais modernistas da primeira, ressaltam-se a valorização da
cultura brasileira, a vida cotidiana e a linguagem coloquial. Dessa forma, apresentam-se os homens e as mulheres
comuns, do povo, como anônimos e vítimas de sua condição socioeconômica. No fragmento apresentado, a linguagem
é formal e culta. Além disso, Capitu nos é apresentada como uma mulher capaz de extrapolar as fronteiras domésticas
e se apresentar como alguém com personalidade, inteligente e ativa tanto na esfera doméstica como na social.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa provavelmente associou a figura retratada de Capitu em Dom
Casmurro com as mulheres nas obras literárias contemporâneas. Em algumas dessas obras, a personagem feminina se
mostra consciente de como padrões sociais interferem de forma negativa em sua condição feminina. Porém, o aluno não
percebeu que, por ser uma obra do movimento realista, há destaque para a figura feminina, que é descrita como uma
mulher sem idealizações. Porém, o narrador é uma voz masculina. Não existe a reivindicação feminina no contexto apre-
sentado, mas uma crítica à hipocrisia da sociedade e dos valores burgueses, refletindo-se na descrição de uma mulher
cujo interior e sentimento são descortinados, contradizendo as aparências de vida perfeita construída pela burguesia do
séc. XIX. Não há questionamento sobre como os padrões prejudicam a sua condição de mulher.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa provavelmente associou a figura retratada de Capitu com perso-
nagens femininas das obras literárias pós-modernas e contemporâneas. Em algumas dessas obras, a voz feminina se
mostra consciente de como padrões sociais interferem negativamente em sua condição de mulher na sociedade. Porém,
o aluno não percebeu que, por ser uma obra do movimento realista, há destaque para a figura feminina, que é descrita
como uma mulher verossímil, comum, sem idealizações. Entretanto, a narração, no caso de Dom Casmurro, ocorre por
meio de uma voz masculina, que retrata o comportamento feminino, cujo interior e sentimento são descortinados, contra-
dizendo as aparências de vida perfeita construída pela burguesia do séc. XIX.
E) CORRETA. Devido a transformações sociais, econômicas, além da efervescência do capitalismo, o movimento do
Realismo na literatura surge em oposição ao Romantismo, visando à denúncia e crítica à hipocrisia da sociedade burguesa
do séc. XIX, a qual se regia por regras morais e comportamentais rígidas, baseadas não na virtude, mas no jogo das
aparências. As principais obras do Realismo expuseram não só as contradições da sociedade burguesa, mas também de
seus ideais particulares. A mulher, antes vista como virginal, bela e inalcançável, passou a ser retratada de forma real e
comum, sem qualquer idealização, muitas vezes manipuladora e perspicaz, como a descrição de Capitu.
Habilidade: H02 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para
resolver problemas sociais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não enxerga a ironia que constitui o cerne da argumentação do
enunciador, que se desfaz apenas no último parágrafo, quando propõe que o Procurador da República desista da ação
que visava ao cerceamento da liberdade de expressão.
B) CORRETA. A carta aberta, mesmo quando dirigida a um interlocutor específico, é um gênero textual que busca atingir
diferentes destinatários e ampliar a discussão em torno de temas polêmicos. No presente caso, é nítida a intenção autoral
de criticar iniciativas que comprometam a liberdade de expressão, com base em juízos de valor vinculados ao politica-
mente correto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui ao discurso de José Augusto Carvalho um caráter ideológico
que ele não tem, pois sua abordagem não é focada em questões econômicas e políticas, e sim nos meandros da
linguagem e da repercussão do discurso.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode deixar-se levar pelo currículo diferenciado do enunciador, não
percebendo que mais do que dar vazão à “fogueira das vaidades” ou se sobrepor ao pensamento de senso comum, o
especialista busca uma formação de consciências em torno do cerceamento da liberdade de expressão.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera o desfecho da carta argumentativa, em que o enuncia-
dor propõe uma resolução diretiva que invalidaria a possibilidade de recorrer a práticas de consenso legítimas em outros
contextos, a exemplo de assembleias ou plebiscitos populares.
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Habilidade: H19 – Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode não reconhecer as especificidades da função metalinguística,
uma vez que a metalinguagem ocorre quando há a utilização do código linguístico para a explicação da própria linguagem,
isto é, quando a poesia fala sobre a poesia, quando um texto fala sobre si mesmo, etc. Desse modo, ao analisar o poema
“Olhos”, nota-se que não há nenhum elemento metalinguístico no texto, ou seja, o poema não é utilizado com a intenção
de falar sobre o código linguístico, ou sobre o poema em si.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode considerar o vocábulo referencial como um elemento que
enseja uma observação acerca das referências que são feitas no corpo do texto, ou seja, em uma leitura literal, o ato de
referenciar estaria presente no poema, já que há uma referência a um leitor ideal, ao modo de vida e ao jeito de andar
de alguém. Contudo, na língua portuguesa, a função referencial, ou denotativa, se refere à transmissão objetiva de infor-
mações, dados concretos e fatos, por exemplo, o que não ocorre no poema. Desse modo, como exemplo da utilização
de um tipo de linguagem distinto do modelo usado na linguagem denotativa, “Um sorriso magnífico ilumina a viagem” é
uma expressão conotativa, que se vale do sentido figurado para construir o sentido do texto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode considerar, em uma leitura literal do termo, a partir do seu
desconhecimento, que a noção de uma linguagem “apelativa” pode se relacionar a um meio de conseguir, por meio da
utilização de uma situação mais significativa, andar no fio da navalha, por exemplo, alcançar o resultado esperado pelo
poeta, ou seja, por meio de uma situação de apelação no sentido comum. Contudo, a função apelativa se refere ao ato de
influenciar o receptor da mensagem, isto é, busca-se, a partir da construção de um texto próximo e com o uso de vocativos,
além, é claro, do imperativo, levar o destinatário a comprar ou acreditar em algo, como é possível ver nos sermões e nas
propagandas.
D) CORRETA. A função emotiva (ou expressiva) da linguagem enfatiza a subjetividade da mensagem e o efeito que ela
produz: emocionar. O texto em primeira pessoa e o uso de sinais específicos de pontuação, reticências e exclamação
são traços que caracterizam a função emotiva. Desse modo, é preciso reconhecer as especificidades do tipo de função
da linguagem utilizado, percebendo, portanto, nesse movimento, que o discurso direto do eu lírico, aliado às pausas
proporcionadas pelas reticências, buscam criar o efeito emotivo da mensagem contida no poema.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que a função fática da linguagem se refere ao processo
de estabelecimento da comunicação, ou ao seu prolongamento e interrupção, como a utilização de vocábulos para iniciar
o contato, “Alô?; Está me ouvindo?; Como vai?; etc.”, não sendo esta, portanto, a função da linguagem presente no texto.
Habilidade: H30 – Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao
conhecimento que elas produzem.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a campanha faz uso de janelas de texto que
geralmente aparecem em smartphones, como a janela de Termos e Condições, para atingir o público mais jovem. Dessa
forma, ele considera que o alerta se dirige aos pais, e não aos adolescentes.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que a utilização que se faz dos recursos próprios do
ambiente digital, como a caixa de mensagem que simula a confirmação de Termos e Condições, tem como objetivo atingir
diretamente o público adolescente, acostumado com esse tipo de ambiente. Além disso, o texto que se apresenta na caixa
de mensagens e o texto ao pé da página são direcionados a um “você”, isso é, ao leitor – no caso, o adolescente que
está para compartilhar fotos íntimas, como se percebe pela imagem de uma adolescente ao fundo. Assim, a associação
da linguagem verbal e da composição visual apontam o direcionamento ao público adolescente. Dessa forma, o aluno
equivoca-se ao pensar que a campanha pretende atingir a sociedade como um todo, e não um público específico.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a campanha objetiva alcançar o público adolescente,
pois utiliza-se de recursos próprios do ambiente digital para abordar o tema do compartilhamento de imagens pessoais
comprometedoras. Entretanto, considera que a reflexão cabe apenas ao compartilhamento de imagens de terceiros, e não
de si.
D) CORRETA. Para assinalar o gabarito desta questão, é preciso compreender que a campanha faz uso de recursos próprios
do ambiente digital, como a janela de confirmação (Termos e Condições) para alcançar os adolescentes, levando-os a
refletir sobre a necessidade de pensar antes de enviar imagens íntimas a seus contatos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não considera que a campanha faz uso de recursos próprios do
ambiente digital para aconselhar sobre os riscos do envio de imagens pessoais íntimas, sugerindo que seria melhor não
as enviar.
Habilidade: H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade
de criar e mudar comportamentos e hábitos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode, por desconhecimento das informações de mundo – meio am-
biente, política, vivência em comunidade, etc. –, não reconhecer a construção de uma imagem que se vale da oposição
entre uma criança e uma árvore sem flores, aliada, ainda, ao texto verbal, que assinala a chegada de um elemento externo
e que irá impedir o ato de florir da primavera, com o intuito de assinalar a falta de medidas protetivas para o meio ambiente.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece a presença de elementos externos ao meio ambiente
e que, por ação oposta ao esperado, podem alterar a feição do espaço ambiental. Desse modo, por desconhecimento das
condições de mundo atual, a chegada de outro elemento antes da primavera indica que houve uma alteração da ordem
natural, o que pode confundir o aluno, que pode, por sua vez, assinalar que outra estação ocorre antes da primavera.
Porém, uma vez que a fala sobre os sujeitos externos é atribuída à árvore, cuja intenção é florir, não se justifica a adoção
de um período climático que possa anteceder a estação, visto que a charge busca criar uma situação irônica e crítica
sobre a devastação percebida no meio ambiente.
C) CORRETA. A charge apresenta recursos verbais e não verbais que se relacionam para atingir um determinado efeito
de sentido, isto é, ela busca evidenciar a oposição entre a vida, uma criança e o ato desejado de florir, e a morte, uma
árvore sem flores. Logo, é necessário reconhecer, na construção da imagem, o contraste entre o texto verbal, que afirma
a impossibilidade de floração da árvore, ao mesmo tempo em que se observa que algo chegou antes, a presença de
uma criança perante a árvore sem flores, o que implica reconhecer, a partir do conhecimento de mundo, a destruição que
inúmeras comunidades e biomas ambientais vêm sofrendo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não consegue reconhecer a crítica proposta pela charge, que, ao dar
voz a uma árvore, assinala a impossibilidade de ocorrência do ato de florir, já que as queimadas e a destruição ambiental
chegaram antes da primavera. Desse modo, não se tem a inexistência da estação climática, mas, sim, a impossibilidade
de sua ocorrência na árvore apresentada pela imagem.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o objetivo da charge, uma vez que a contraposição
entre uma criança e uma árvore estabelece uma crítica acerca da destruição ambiental presente. Como o texto verbal, a
voz narrativa, produzida pela árvore, a impossibilidade do seu florir se relaciona, a partir da informação apresentada, à
presença de outros sujeitos, mas não relaciona a ocorrência de uma estação climática à presença de outros indivíduos,
seja a criança que espera o florir da árvore, sejam os elementos externos, não apresentados explicitamente na charge,
que destroem o meio ambiente.
Habilidade: H09 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de
um grupo social.
A) INCORRETA. O aluno entendeu a expressão “investimento social” utilizada no texto como um investimento de longo
prazo, em que a mulher realiza uma “troca”, ao realizar exercícios físicos para diminuir sua taxa ou os efeitos do envelhe-
cimento posteriormente.
B) INCORRETA. O aluno leu no texto alguns termos que, de forma apressada ou descontextualizada, podem indicar busca
por saúde, como “controle do peso corporal” e “promoção de saúde”. No entanto, o texto mostra que os motivos da prática
de atividades físicas pelas mulheres vão além da busca por saúde.
C) INCORRETA. O aluno baseou-se em conhecimentos prévios sobre a história dos direitos das mulheres na prática de
atividade física. O texto, porém, não se pauta nesse conhecimento, mas sim nos motivos atuais de prática de atividade
física.
D) CORRETA. O texto mostra que as mulheres praticam atividades físicas por motivos além da busca pela saúde, sendo um
dos principais a busca por um corpo definido, com pouca massa e socialmente aceito. Essas são as características de um
corpo considerado belo e padrão para as mulheres nos dias atuais. Esse padrão é definido e valorizado principalmente
através da mídia.
E) INCORRETA. Há melhoria de capacidades físicas de fato benéficas para atividades da vida diária e para a qualidade de
vida da mulher, de forma que o aluno pode ter se baseado nesse conhecimento prévio. O texto, porém, não cita o desejo
de melhoria das capacidades como motivos para a prática de atividades físicas por mulheres.
Habilidade: H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
A) CORRETA. No poema, o eu lírico inicia seu processo de reflexão sobre a vida caracterizando a manhã como escura,
apesar de já não estar tão cedo, além de indicar que chovia, chuva caracterizada por ele como “triste”, “de resignação”,
ou seja, uma chuva que veio em contraste (e sem “questionar”) ao calor feito na noite anterior. Logo, tais caracterizações
contribuem para construir o tom melancólico do texto, iniciando a reflexão do eu lírico sobre sua vida solitária.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa percebe, pela análise dos versos, a solidão do eu lírico. Logo, infere
que ele sofre de transtornos. Porém, isso não pode ser depreendido do texto em análise, sendo uma extrapolação dele.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica que, por meio do trecho “Embora a manhã já estivesse
avançada”, é possível inferir a hora aproximada que o eu lírico acordou. Porém, a descrição da manhã realizada pelo eu
lírico, com adjetivos como “escuro”, “triste” e “tempestuoso”, reforça o caráter de solidão e melancolia do poema, e não
visa situar horário.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa interpreta o poema e conclui que o eu lírico é triste, melancólico e
solitário, características reforçadas no trecho “Bebi o café que eu mesmo preparei”, por exemplo. Porém, no início do
poema, a descrição, por meio de adjetivações, caracteriza a própria manhã, e não a personagem.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera que, no poema, é citado que fez calor na noite anterior,
tanto que choveu de manhã, logo acredita que esses trechos têm o objetivo de situar o leitor acerca do clima. Porém,
os trechos iniciais do poema, que fazem menção ao calor e à consequente chuva, não têm esse objetivo, mas sim o de
reforçar o tom melancólico do poema, principalmente por meio de descrições como “ainda fazia escuro”, “Chovia uma
triste chuva de resignação” e “Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite”.
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Habilidade: H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza
e preconceitos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a obra de Duchamp faz uma releitura da Mona Lisa, de
Da Vinci, obra célebre e tradicional. Porém, é contraditório afirmar que rejeitava os novos princípios emergidos na época,
uma vez que o artista marcou o início de um novo movimento estético, conhecido pelo absurdo provocado pela guerra.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que Duchamp faz uma reinvenção de uma obra clássica, porém
não tem em conta que o movimento não pretendia recuperar valores clássicos da arte e da beleza.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a obra de Duchamp satiriza a de Da Vinci, acrescentando
um bigode ao rosto tão conhecido da Mona Lisa. Entretanto, é incorreto inferir que esta objetiva a elevação moral do
homem.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o Dadaísmo, movimento representado por Duchamp,
manifesta a destruição do homem pela guerra, como contextualiza o Texto I, por isso pode optar por esta alternativa. Porém,
ao contrário de decretar a morte da arte, o propósito dos dadaístas era criar um movimento artístico novo e chocante.
E) CORRETA. Os dadaístas buscavam provocar impacto, manifestando o absurdo e a falta de perspectiva que afligia a
Europa no pós-guerra. Duchamp faz um gesto subversivo ao se apropriar de uma obra considerada um modelo estético,
escandalizando a sociedade da época.
Habilidade: H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempe-
nho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o goaball como um esporte coletivo, no entanto, não é isso
que o caracteriza como modalidade adaptada, mas o fato de ser praticado apenas por pessoas com deficiências visuais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que o goaball é praticado por cegos e por pessoas
com baixa visão e, por isso, utilizam-se vendas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o goaball é praticado com as mãos, no entanto, não
é isso que o caracteriza como modalidade adaptada, mas o fato de ser praticado apenas por pessoas com deficiências
visuais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que no goaball vence a equipe com maior número de gols,
no entanto, não é isso que o caracteriza como modalidade adaptada, mas o fato de ser praticado apenas por pessoas
com deficiências visuais.
E) CORRETA. O goaball é um esporte paralímpico, adaptado para pessoas com deficiências visuais (cegueira e baixa visão)
por meio de uma bola equipada com guizos e com linhas da quadra desenhadas em relevo.
Habilidade: H20 – Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade
nacional.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa realiza uma interpretação inadequada da opinião do autor sobre a
Língua Portuguesa, pois ele não enfatiza apenas a capacidade dessa língua de ser perfeita, mas também como ela pode
expressar-se sem estar presa às regras normativas da gramática. Isso se verifica em: “Amo tanto você certinha, como
você rebelde”.
B) CORRETA. O autor, ao declarar seu amor pela Língua Portuguesa, enaltece a versatilidade do português em expressar
o mundo interior do ser, tanto em uma linguagem sofisticada e complexa como em uma linguagem simples e corriqueira.
Essa versatilidade da língua encontra-se nos trechos: “Você transita tanto na poesia de Baudelaire, como na poesia de
Leminski” e “Amo tanto você certinha, como você rebelde”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreende o texto de forma superficial, pois não está apenas
em questão a capacidade do português expressar bem ou não a subjetividade humana por meio da poesia, mas sim
na capacidade desta de se adequar ao tipo de registro escolhido pelo enunciador: formal ou coloquial.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa entende que o autor, por meio do trecho: “Você tem em si o dia e a
noite, o Sol e a Lua”, tem a intenção de evidenciar que a língua permite ao falante nomear os elementos da natureza; no
entanto, esse entendimento não se confirma, uma vez que o trecho posterior “Você transita tanto na poesia de Baudelaire,
como na poesia de Leminski” dá indícios de que o trecho destacado em “D” relaciona-se ao caráter maleável da língua,
uma vez que ela pode ser Sol e Lua, ou seja, estar de um jeito em uma situação e estar de outro jeito em uma situação
diferente da primeira.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa acredita que o autor destaca apenas o caráter “rebelde” da língua,
porém sua admiração está na sua duplicidade de manifestação, pois ela pode expressar-se tanto “certinha” como “rebelde”.
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Habilidade: H22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a epígrafe como uma espécie de referência a um texto
anterior, geralmente uma citação curta, que é apresentada na parte superior do texto, o que pode provocar uma confusão
acerca do alcance que a definição de epígrafe teria para o discente. Desse modo, como há, também, uma retomada de um
texto anterior, é possível que o aluno confunda as noções e marque a alternativa incorreta. Contudo, é preciso perceber
que se tem uma alteração do sentido inicial do texto bíblico e o autor não faz apenas uma citação curta, mas sim altera o
texto primeiro.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a inserção de palavras do primeiro texto no segundo,
podendo ocasionar o erro. Todavia, é preciso notar que não há um processo de colagem, assim, o segundo texto não é
uma réplica desordenada do primeiro, que formaria uma espécie de colcha de retalhos, mas uma releitura, diferenciando
inclusive o caráter positivo do texto bíblico.
C) CORRETA. A paródia é, basicamente, a criação de um texto a partir de outro e o autor se vale da alteração do sentido
inicial do texto primeiro, utilizando a forma e o conteúdo da narrativa-base para compor, seja por meio da ironia, seja por
meio de um aspecto cômico, por exemplo, outro texto, que pode ser zombeteiro, humorístico, irônico, cômico, etc. Desse
modo, ao analisar o texto de Jorge Luís Borges, nota-se que ele usa a mesma estrutura do texto bíblico, uma narrativa em
versículos e com escolhas vocabulares semelhantes, para criar uma nova narrativa, mas que, pelas alterações propostas,
traz um campo de significação textual distinto daquele presente nas Escrituras.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o processo de composição de um texto literário a partir
de outro, mas, diferentemente do ocorre no texto de Jorge Luís Borges, uma paródia, na qual o escritor altera o sentido
primeiro, não faz a diferenciação entre os processos de escrita. Logo, ao não compreender que a paráfrase consiste na
elaboração de um texto tendo como base outro, mas sem, contudo, alterar o sentido inicial, o aluno pode assinalar a
alternativa incorreta.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a existência de um processo de composição e colagem
literária, na qual elementos de outros textos são incorporados a um texto-alvo. Contudo, a relação entre o texto de Jorge
Luís Borges e a Bíblia não se dá na forma de uma colagem de textos, enxertados na composição borgeana, mas há,
no entanto, uma mudança do sentido original, já que o escritor argentino subverte o relato bíblico e altera o seu sentido,
efetuando, assim, uma paródia das Escrituras.
Habilidade: H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto
histórico, social e político.
A) INCORRETA. O aluno seleciona esse distrator ao observar a presença de termos como “patrão” e “salário” e compreende,
equivocadamente, que há uma relação de vínculo empregatício entre os personagens.
B) CORRETA. O aluno interpreta o texto e compreende que há, no texto, a explicitação de uma relação de dependência
entre um escravo e seu dono, uma vez que, mesmo após a abolição da escravatura, o negro ainda presta trabalhos e dá
dinheiro a seu senhor.
C) INCORRETA. O aluno seleciona esse distrator ao verificar, no texto, a menção a algum tipo de jogo praticado por um dos
personagens.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona esse distrator poderia ter compreendido que a relação de submissão do negro para
com seu senhor era uma relação favorável entre patrão e empregado. Não é essa a intenção do autor.
E) INCORRETA. O aluno que seleciona esse distrator poderia ter imaginado que o escravo se emancipou, pois estava
trabalhando por dinheiro.
Habilidade: H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza
e preconceitos.
A) CORRETA. As características principais dos dois movimentos são evidentes nas imagens: o Neoclassicismo de Ingres é
preciso nos traços, retratando o violinista de forma realista e direta; já o Romantismo de Delacroix é dramático, transmite
a emoção do violinista em sua expressão facial e corporal, nas pinceladas e nas sombras.
B) INCORRETA. O que pode chamar a atenção do aluno para essa alternativa é a contraposição entre liberdade criativa e
rigor academicista, que por si só estão corretas. Porém, basta analisar as imagens para compreender que estão na ordem
inversa: a liberdade criativa é uma característica do Romantismo, e o rigor acadêmico é próprio do Neoclassicismo.
C) INCORRETA. O aluno que marca essa alternativa considera a afirmação sobre as sombras da obra de Delacroix, que
acarretam a emoção característica do Romantismo. Porém, na obra neoclassicista não há focos específicos de luz. Pela
suavidade do sombreamento feito por Ingres, nota-se que a luz é bem distribuída.
D) INCORRETA. A alternativa menciona as linhas precisas do Neoclassicismo, como na obra de Ingres, o que pode atrair
o aluno. Entretanto, é incorreto afirmar que não há contorno na obra de Delacroix. Embora as pinceladas não sejam tão
precisas, a forma do violinista é bem nítida em relação ao fundo, sobretudo na parte inferior, em que o contorno é muito
visível.
E) INCORRETA. A alternativa descreve duas características corretas dos movimentos assinalados, o que pode atrair o
aluno. Mas, novamente, a ordem está invertida: o Neoclassicismo negava a artificialidade e buscava a simplicidade das
formas naturais; já o Romantismo utilizava livremente de artifícios para provocar emoções.
9
Habilidade: H01 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação.
A) CORRETA. O aluno compreende o conceito de hipertextualidade como uma forma de leitura e de escrita não linear e, por
isso, o reconhece como característica dos gêneros digitais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa está atento apenas à primeira parte da frase e não compreende o
seguinte trecho do texto: “trazendo descontração e informalidade à formulação (monitoração fraca da linguagem), tendo
em vista a volatilidade do meio e a rapidez da interação”.
C) INCORRETA. O aluno se atém aos termos comentários, interatividade e redes sociais, sem considerar o sentido global
da frase. Os gêneros digitais estão abertos a distintos formatos textuais, sem se limitar a apenas um deles.
D) INCORRETA. O aluno não compreende que em ambientes virtuais há discursos tanto informais (redes sociais) quanto
padronizados de acordo com a norma-padrão (periódicos on-line, por exemplo) e que não há prevalência da norma-padrão
nas redes sociais, que presam pelo registro de marcas de oralidade.
E) INCORRETA. O aluno pode se confundir caso se atente apenas ao conceito de “internetês”, corretamente empregado,
e ao fato de que algumas pessoas demonstram preconceito linguístico com a linguagem da internet. Apesar disso, os
gêneros não têm como característica o estímulo ao preconceito, muito pelo contrário, pois são abertos às mais diversas
formas de registro.
Habilidade: H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais
como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a interlocução direta com o leitor se caracteriza como uma
forma de aproximação com o público, no entanto, no texto não há marcas linguísticas que indicam que o autor esteja
interagindo diretamente com o leitor.
B) CORRETA. Uma estratégia argumentativa predominante no texto, utilizada para persuadir o leitor a visitar a cidade de
Pomerode, em Santa Catarina, é a exposição das atrações do lugar. A referência a eventos culturais e a lugares acontece
na maior extensão do texto. A alusão à Festa Pomerana e ao parque temático da cidade são exemplos dessas atrações.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não leva em conta que o emprego do nome “Vila Encantada” não
funciona como operador discursivo, uma vez que o uso desse nome não constitui uma tentativa do autor de enaltecer a
cidade descrita, pois, no texto, “Vila Encantada” é o nome do parque temático da cidade de Pomerode.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita erroneamente que o autor do texto utiliza a estratégia de
comparar o lugar descrito com a Europa, mas o que o autor faz é mostrar que a cidade tem influência europeia, já que
seus moradores são descendentes alemães.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que a forma “fazer compras” não foi utilizada com valor
de imperativo, mas como uma forma de indicar uma ação que pode ser realizada em Pomerode.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que há humor e ironia no modo de o eu lírico expor a
decadência da cidade mineira, a qual se pode inferir que foi ocasionada com o término do ciclo do ouro, período em que
a extração e exportação de ouro era a principal atividade econômica na fase colonial do Brasil. Porém, tal exposição não
ocorre de forma irônica.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que foram utilizadas, no poema, palavras e expressões
típicas da região desbravada pelo autor à época, com o intuito de valorizar a língua local. Porém, isso não ocorre, já
que são utilizados predominantemente substantivos de uso comum na atualidade. Portanto, o aluno não interpreta as
palavras e expressões utilizadas no poema devidamente.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que o eu lírico descreve a cidade São José del Rei, atual
Tiradentes, de modo ufanista, ou seja, com sentimento de nacionalismo/patriotismo exacerbado. Logo, não interpreta o
texto devidamente, em que o eu lírico expõe os elementos observados na paisagem e, no final, a conclusão a que chegou
diante do que observou: “A decadência”. Tal decadência apontada se refere ao fim do ciclo do ouro, o que tem relação
com a realidade vivida pelo local, sem qualquer resquício de orgulho exagerado pelo lugar ou pelo país a qual pertence.
D) CORRETA. O poema cubista de Oswald de Andrade foi produzido após uma viagem realizada por ele e por outros autores
modernistas a cidades históricas mineiras com o intuito de “redescobrir o Brasil”. Como procedimento de construção do
texto literário, nesse poema, que leva o antigo nome da atual cidade de Tiradentes, foram empregados substantivos, os
quais descrevem a paisagem natural e construída observada, que vão formando a imagem da região retratada, bem como
expõem a decadência de São José del Rei após o fim do ciclo do ouro. Portanto, trata-se de um poema nominal, em que
são utilizados principalmente substantivos como recurso expressivo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa que, por retratar uma cidade histórica, o poema faz uma revisão
crítica do passado brasileiro. Porém, no texto, é feita a descrição da situação da cidade mineira por meio, principalmente,
da exposição dos elementos observados quando o poeta a visitou, sem comparação de elementos.
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Habilidade: H01 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa confunde a reprodução da fala do ativista Emery Mwazulu Diyabanza,
na qual ele explica os motivos de sua ação, com o texto relato. O aluno identifica na fala algumas características do relato:
uma experiência vivida, baseada em fatos, em primeira pessoa, em discurso direito, porém ignora os parágrafos anteriores.
B) CORRETA. A notícia é um texto jornalístico de caráter informativo que divulga um assunto atual e relevante, além de
apresentar uma escrita em terceira pessoa e uma posição próxima da neutralidade. O texto apresenta as principais
características da notícia, abordando um assunto atual e de grande repercussão, apresenta escrita impessoal e tem
caráter informativo, abstendo-se de análises por parte do autor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa reconhece que é um texto da esfera jornalística, entretanto, por não
localizar o lead da notícia (suprimido), confunde-a com outros gêneros jornalísticos. Diferentemente do editorial, a notícia
citada não apresenta uma posição do autor acerca do ato de Emery Mwazulu Diyabanza. No entanto, por não haver uma
postura condenatória, o aluno pode observar isso como uma postura favorável à ação.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa observa na intenção informativa do jornal uma intenção narrativa.
A confusão com a crônica, tipo de texto narrativo, se dá, pois, na notícia há a descrição da sequência de ações do ativista,
entretanto, as demais características da crônica não podem ser observadas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa reconhece que o texto condensa as principais informações, acreditando
se tratar de um resumo de outro texto. Apesar de as informações serem apresentadas de maneira sucinta, há características
que excedem ao gênero resumo, como a transcrição da fala do ativista.
Habilidade: H18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação
de textos de diferentes gêneros e tipos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa de observar a falta de caráter técnico ou expositivo nos argumen-
tos que se relacionam com cada um dos termos em destaque, sem falar na falta de particularização acerca de quem seriam
os “oponentes da ideia” ou os “proponentes da medida”, o que seria visível na hipótese de argumento de autoridade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa retira dos termos em destaque o caráter de retomada e antecipação
que os caracteriza, atribuindo-lhe uma função extrapoladora, que é exercida por outros termos que trazem novos aspectos
em relação à linha argumentativa, a exemplo de “Além disso” e “Longe disso”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode se deixar levar apenas pelo conceito do qualificativo “esclare-
cedores”, o que realmente condiz com a natureza dos argumentos vinculados a cada um dos termos, mas não faz uma
leitura articulada de todo o conjunto de ideias, em que a visão de consenso é descartada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se levar apenas pela sequenciação de ideias que configura o
conceito de progressão textual, mas deixa de considerar a “liga” entre os mecanismos de coesão e os referentes a que
se reportam, o que, no presente caso, encaminha a discussão para perspectivas distintas.
E) CORRETA. Há uma contraposição semântica entre os termos “oponentes da ideia” e “proponentes da medida”, o que se
confirma pelos argumentos de diferentes naturezas que se articulam com eles, mostrando a falta de consenso existente
em torno da iniciativa de realizar dois eventos anuais de leitura no país.
Habilidade: H09 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de
um grupo social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa encontra no trecho “A participação dos 20% mais ricos chega a
58,0%, ou seja, 16 vezes superior à dos 20% mais pobres” subsídios equivocados para sua resposta.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa encontra no trecho “população continua muito desigual” subsídios
equivocados para sua resposta.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa encontra no trecho “16 vezes superior à dos 20% mais pobres”
subsídios equivocados para sua resposta.
D) CORRETA. A esfera política, responsável por colocar em prática os pressupostos das políticas públicas, deve proporcionar
à sociedade igualdade e equidade nas estratégias que promovem o bem-estar e o desenvolvimento humano, como os
espaços de lazer.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa encontra no trecho “a renda de uma parte da população é baixa e
dependente de políticas públicas” subsídios equivocados para sua resposta.
Habilidade: H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas
manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
A) INCORRETA. A fotografia digital tem se tornado cada vez mais popular, ao contrário da fotografia tradicional ou analógica,
o que pode atrair o aluno para esta alternativa. No entanto, não há no texto nenhuma informação que induza à conclusão
de que a fotografia tradicional perdeu seu valor artístico.
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B) INCORRETA. A alternativa chama a atenção ao mencionar a substituição do texto pela imagem, colocação que inicia o
texto-base. Porém, como também consta no texto, as imagens possuem grande potencial comunicativo, portanto não se
pode afirmar que a preferência por imagens empobrece a comunicação.
C) CORRETA. Para chegar a essa resolução, o aluno deve compreender, a partir da leitura do texto, que a massificação da
fotografia possibilitada pelas tecnologias digitais modifica o relacionamento entre imagem e sociedade, à medida em que
a imagem passa a ter papel central na troca de informações e comunicação de ideias.
D) INCORRETA. Embora seja correto concluir que a tecnologia facilitou o acesso à fotografia, que agora pode ser produzida
por qualquer pessoa que possuir um celular, o texto não aponta para a banalização dessa forma de arte, apenas indica
que a linguagem fotográfica está adquirindo novo sentido.
E) INCORRETA. A alternativa parece interessante pois, de fato, o texto enfatiza a relação entre imagem e comunicação,
todavia não há alusão à perda do valor artístico da fotografia. Ao contrário, ao mencionar a personalização através de
filtros, o texto indica que a fotografia digital é, também, uma forma de expressão estética.
Habilidade: H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se atenta à estrutura do texto, que não apresenta terminologias
técnicas, levando em consideração apenas a linguagem padrão utilizada nos trechos narrativos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração apenas a linguagem utilizada nos trechos
narrativos do texto, sem se atentar ao fato de que as falas das personagens estão repletas de elementos informais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que certos vocábulos indicam a posição social dos falantes,
no entanto, os associa incorretamente à variação formal da língua.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que as falas das personagens estão construídas em uma
variação informal da língua, porém associa incorretamente esse tipo de variação à variação histórica, que faz referência
a termos e construções típicos de um período antigo da língua, não sendo mais utilizados nos dias atuais.
E) CORRETA. A linguagem utilizada nas falas das personagens está repleta de elementos que apontam para uma variação
informal da língua, como os termos “mano”, “batuta” e “troço”, as formas verbais “tá” e “tou” e a falta de concordância entre
o sujeito “tu” e os verbos “vai”, “tem” e “é”.
Habilidade: H23 – Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta o texto corretamente. Ele aborda questões sobre o
método científico nas escolas, mas a expressão “o argumento é insubsistente” especificamente não tem o intuito de
mostrar que esse método era utilizado pelas escolas no momento em que foi escrito o texto.
B) CORRETA. A expressão “o argumento é insubsistente” tem a finalidade de contestar a ideia de que a escola não deve
ocupar o lugar da arte com a ciência. Segundo Durkheim, cada sociedade elege suas prioridades e organiza seu sistema
educacional de acordo com as suas próprias necessidades, dando a entender que a modernidade privilegia o avanço das
ciências.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta o texto corretamente, pois o caráter laico e literário não
faz referência ao período medieval, e sim ao renascentista. Além disso, a expressão “o argumento é insubsistente” não
está relacionada a isso.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem dificuldade de interpretar o texto. O intuito da expressão “o argu-
mento é insubsistente” não é evidenciar o fato de as escolas estarem utilizando mais teorias artísticas que científicas, pois,
no período em que foi escrito o texto, segundo o autor, acontecia o contrário.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem dificuldade de interpretar o texto. Há uma menção à coletividade
em relação às polis gregas e latinas, mas não à sua diminuição nas escolas de então. Além disso, o autor concorda com
o privilégio dado às escolas de então à ciência em detrimento das artes.
Habilidade: H27 – Reconhecer os usos da norma-padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera que o humor da tirinha se constrói a partir do fato de o
policial ajudar o ladrão em vez de prendê-lo, porém, nenhuma analogia foi construída no texto a esse respeito.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreende que a resposta do policial foi sarcástica, no entanto, o
humor se constrói pela ausência da vírgula. A resposta do policial é apenas uma consequência disso.
C) CORRETA. Na frase “ajuda um ladrão”, “um ladrão” é objeto direto do verbo “ajuda”, logo, é como se o enunciador esti-
vesse pedindo para alguém ajudar o ladrão a fugir. Já na frase “ajuda, um ladrão”, a vírgula transforma o sentido da frase.
Nesse segundo caso, o enunciador está pedindo ajuda para si porque está sendo assaltado. Logo, o humor se constrói
com base no entendimento diferente do sentido da frase a partir da ausência ou presença da vírgula.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera que o fato de o policial não ter ajudado o cidadão constitui
uma ironia, figura por meio da qual se diz o contrário do que se pretende. Contudo, é o duplo sentido causado pela ausência
da vírgula na frase que possibilita o humor.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa acredita que há uma crítica social ao fato de o policial ter ajudado o
ladrão, e não o cidadão. Porém, em nenhum momento pode-se comprovar a presença de tal crítica.
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Habilidade: H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa a considera em razão de o cartaz mostrar uma criança entregando
uma arma a um soldado vestido com a bandeira do país, simbolizando o poder nacional. Mas, em vez de incentivar a
retirada da guerra, o cartaz inspira a população a engajar-se nela, exaltando o ideal de liberdade por meio da força militar.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que, por exibir uma criança e uma alegoria da Estátua da
Liberdade, famoso símbolo dos Estados Unidos, o cartaz é uma ilustração infantil. Entretanto, a imponência do soldado-
-estátua vestindo a bandeira, segurando um escudo e prestes a empunhar a espada sugere exaltação ao militarismo, e
não sátira.
C) CORRETA. Como consta no Texto I, os cartazes foram muito utilizados pelos governos como propaganda de guerra.
O cartaz transmite claramente a ideia de superioridade bélica do país, mostrando um menino de cabeça erguida entre-
gando a espada ao monumental soldado, exaltando o orgulho nacional e, assim, buscando o apoio da população.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode considerar que a mensagem do cartaz é otimista, no sentido
de sugerir a superioridade do país na guerra e sua consequente vitória. Mas deve observar que, pelo mesmo motivo, a
intenção não é ocultar a guerra – pelo contrário, o cartaz busca a simpatia da população pelos esforços militares do país.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa no cartaz a presença de uma criança erguendo uma espada
e um jovem empunhando um escudo, sugerindo seu envolvimento na guerra. Entretanto, o cartaz emite claramente a
ideia de exaltação ao heroísmo e aos esforços militares na guerra, não se tratando, portanto, de uma crítica.
Habilidade: H04 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comu-
nicação e informação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa entende que as relações de mercado são abaladas pelo modo como
alguns portais de comunicação se privilegiam ao fazer uso de dados dos usuários disponibilizados pelas grandes redes,
como Facebook e Google. Contudo, o ponto central tratado no texto não é a interferência nas relações de mercado, mas
sim como o algoritmo utilizado por essas redes interfere na propagação da informação.
B) CORRETA. Segundo o texto, a informação na rede é propagada ao internauta conforme suas preferências. Com base na
análise dos seus dados de navegação, o algoritmo seleciona as informações de acordo com seu perfil. Apesar de garantir
uma personalização, que favorece a experiência do usuário, essa forma de disposição dos conteúdos interfere no acesso
pleno à informação e, consequentemente, na consciência cidadã do internauta, já que os conteúdos que se relacionam
ao interesse coletivo não são apresentados a ele.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa infere que a informação seletiva provocada pelo uso do algoritmo
prejudica o senso crítico dos internautas. No entanto, esse problema não é discutido explicitamente no texto. Ademais,
não há referência a conteúdos manipulados, mas aos tipos de conteúdo que os usuários consomem, conforme se nota
no primeiro parágrafo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa acredita erroneamente que, quando se trata do acesso à informação,
a liberdade de expressão fica comprometida. Todavia, o que o pesquisador citado no texto explica é que a seleção de
conteúdos fica à mercê apenas do interesse pessoal do internauta. A referência à liberdade de expressão não chega a
ser discutida no texto.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa desconsidera que o fator que pode violar a segurança do internauta
é o modo como seus dados podem ser disponibilizados a terceiros. Além disso, o texto não estabelece relação entre a
segurança do usuário e o modo como a informação se encontra propagada na rede.
Habilidade: H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não percebeu que, apesar de haver uma disseminação de tais
tecnologias, não há qualquer modalizador que possa confirmar ser concreta a ideia da existência de um clamor pelo uso
de tais dispositivos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa concluiu erroneamente que o desenvolvimento das atividades por
parte dos alunos, nesse contexto, é feito de forma automatizada e sempre com a interferência do professor, o que é
justamente o contrário do que é afirmado no texto, que ressalta o caráter de independência que a interface intuitiva de tais
dispositivos consegue disponibilizar aos seus usuários.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa concluiu de forma equivocada que o uso de tais tecnologias restrin-
giria a rede de contatos dos usuários apenas ao ambiente escolar, exatamente o oposto do que é afirmado no excerto
em questão, no qual é explícita a ideia de que tais recursos permitem que os usuários possam buscar conhecimento e
conexões para além do espaço físico das salas de aula.
D) CORRETA. Pode ser inferido ao longo do texto o caráter de intuitividade associado a tais dispositivos, que permite aos
usuários com pouca ou nenhuma especialização em mídias ou equipamentos digitais, tal como as crianças, consigam
aprender a operar tais recursos de forma eficiente em um prazo bastante curto, o que acentua a eficácia e o poder de
alcance de tais tecnologias.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreendeu equivocadamente que a intuitividade dos dispositivos
em questão estaria ligada ao toque físico entre pessoas, e não à maneira como tais tecnologias são manuseadas por
seus usuários, via touch screen.
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Habilidade: H03 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função
social desses sistemas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a crítica existente nos versos é à Igreja.
O trecho “batel divinal” contribui para essa interpretação equivocada, uma vez que se relaciona com o universo religioso.
Porém, o trecho completo implica que não embarcam pessoas tiranas naquele barco “santo”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a crítica existente nos versos é à riqueza.
O trecho “Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais.” contribui para essa interpretação, uma vez que “fidalgo” é um
título de nobreza. Porém, o trecho critica a arrogância do Fidalgo ao dizer que devia entrar no barco rápido por ser rico,
e não sua riqueza.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a crítica existente nos versos é ao cinismo.
Interpreta que o trecho “Não sei porque haveis por mal que entre a minha senhoria...”, questionamento do Fidalgo ao
Anjo, tem caráter cínico, não percebendo que a personagem do fidalgo realmente não imaginava que seria barrado da
barca que leva ao céu.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a crítica existente nos versos é à violência.
Apesar de o Fidalgo se referir de forma violenta ao Anjo, a crítica do texto não se dirige a esse aspecto de sua personalidade,
pois ao negar a entrada na barca que conduziria ao céu, o Anjo o acusa de soberbo e autoritário, mas não de violento.
E) CORRETA. O trecho de Auto da Barca do Inferno é uma crítica à arrogância do Fidalgo, mostrada durante seu diálogo
com o Anjo, especialmente em “e porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-eis tanto menos quanto
mais fostes fumoso”, trecho no qual se destacam sua soberba, por meio do adjetivo “fumoso”, e seu descaso para com
os menos favorecidos.
Habilidade: H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário
nacional.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou que a narradora, ao apresentar a “perua que dava
dinheiro”, elabora um discurso questionador desse tipo de política. Porém, a própria narradora diz que ficou contente após
recolher os mantimentos oferecidos pela “perua”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou que há um elogio da narradora, que se senta em meio
ao capim para poder ler. Porém, nesse trecho não há uma romantização de uma alfabetização, somente um retrato do
cotidiano dessa trabalhadora que possui um padrão de alfabetização ao ler um conto em uma revista.
C) CORRETA. O trecho como um todo deve ser considerado, pois o relato da narradora é muito minucioso e considera vários
elementos do cotidiano de um morador do subúrbio, como o trabalho, as dificuldades de ter que trabalhar todos os dias, o
cansaço, a pobreza, a desconfiança de seus vizinhos, entre outros elementos que compõem aquele espaço social.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou que o desenvolvimento narrativo do trecho apresenta
uma superação da narradora, que acorda indisposta, vai ao trabalho e, ao final, fica contente por ter recebido alguns
mantimentos. Apesar de haver essa sequência, não há, por parte da narradora, uma perspectiva idealizada desse
espaço e de sua condição social.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou que as marcas de oralidade, bem como as marcas de uma
alfabetização precária, como desvios ortográficos e ausência de pontuação, podem ser um índice de crítica da narradora, a
qual possui certo padrão de alfabetização. No entanto, essas marcas de desvios são elemento que configuram a narrativa
com um real retrato dos moradores de subúrbios, não uma depreciação desse modo de falar ou escrever.
Habilidade: H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas
manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
A) INCORRETA. A alternativa pode atrair o aluno, pois o texto menciona duas peças clássicas do teatro europeu, de
Shakespeare e Sófocles, e sugere que poderiam ser interpretadas por atores negros. Mas a proposta central do autor,
explícita no texto, é o protagonismo negro no teatro e na sociedade.
B) INCORRETA. O aluno que marca essa alternativa leva em conta a menção à suposta democracia racial que Abdias do
Nascimento faz no texto. Mas o autor menciona em tom crítico, questionando se há democracia racial de fato; portanto,
ao contrário de demonstrar sua consolidação, pretende colocá-la em xeque.
C) INCORRETA. Uma vez que o discurso do autor é de valorização do negro, o aluno pode compreender que se pretende
destacar a dramaturgia africana, o que seria plausível. Entretanto, está claro que a principal questão é o protagonismo de
atores negros nos espetáculos, ainda que sejam europeus, como os citados.
D) CORRETA. Para Abdias do Nascimento, a distribuição de papéis no teatro reflete a distribuição dos papéis sociais de
brancos e negros. O autor estranha a ausência de protagonistas negros no teatro, numa sociedade em que se afirma
não haver discriminação racial, e propõe que os papéis principais dos espetáculos sejam interpretados por atores negros
capazes.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera o que o texto aponta sobre os papéis ocupados pelos negros
no teatro: “secundários e grotescos”, o que demonstra também seus papéis na sociedade. Mas o autor faz esse aponta-
mento não como afirmação ou determinação, mas como crítica, pois a proposta é colocar negros nos papéis principais.
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Habilidade: H28 – Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa entendeu erroneamente que a disseminação das tecnologias de
atendimento remoto enfraqueceria a relação já existente entre tais agentes, reconfigurada de outra maneira por conta de
imposições médico-sanitárias.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu que o foco está no uso das tecnologias de monito-
ramento remoto. Ademais, não há no texto nenhum dado que possa confirmar o que está sendo afirmado ao longo dessa
alternativa.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não percebeu que, apesar de o uso de novas tecnologias de aten-
dimento remoto ter ganhado espaço significativo no contexto em questão, não há nenhuma informação ou dado que
corrobore de fato a proposição ao longo do texto.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa foi induzido à ideia de que o monitoramento das condições de saúde
está sendo aplicado tanto nos pacientes quanto nos médicos. Entretanto, o texto informa apenas que tal modalidade de
monitoramento vem atendendo a uma parcela específica da população, os idosos, e que tais práticas são conduzidas
pelos médicos. Ou seja, os médicos são responsáveis pelo monitoramento dessas pessoas, mas não exercem necessa-
riamente o papel de pacientes nesse contexto.
E) CORRETA. Segundo pode ser inferido, o monitoramento remoto ou telemonitoramento dos idosos permite que as equipes
médicas não precisem ter qualquer tipo de contato físico com os pacientes monitorados, fazendo com que a circulação
de pessoas e, por conseguinte, do vírus, fique dentro dos níveis de segurança de isolamento social determinados pela
Organização Mundial de Saúde.
Habilidade: H18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação
de textos de diferentes gêneros e tipos.
A) CORRETA. O texto inicia contando a história de um “poeta grego Simônides de Ceos” que “inventou [...] uma técnica
de memorização”. Há uma retomada com um pronome demonstrativo no feminino (essa), concordando com gênero e
número com “técnica” em “Essa técnica também é conhecida como Palácio da Memória”. Há ainda outra retomada, dessa
vez com o mesmo pronome pessoal do trecho do comando (ela) para explicar como funciona a técnica: “Ela mistura [...]”.
Logo, no trecho em questão, o uso novamente do termo “ela” retoma “a técnica de memorização criada por um grego”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa interpreta que o pronome “ela” se refere a uma visualização ao con-
siderar o trecho “Eles começavam visualizando”, associando-o ao “seu discurso uma batalha importante”, interpretando
a visualização como ferramenta importante antes de uma batalha.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera o trecho “se recordar do que queriam dizer em seus
discursos”, interpretando que o pronome “ela” se refere à ideia de “recordação” dos discursos dos “oradores” da “Grécia
e Roma antigas”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera que o pronome “ela” concorda em gênero com a cidade
da Grécia, que é citada no trecho em questão e onde a técnica foi inventada (“Reza a lenda que o poeta grego Simônides
de Ceos inventou [...] uma técnica”).
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa associa o pronome “ela” aos termos “história”, “lenda que o poeta
grego”, “por volta do ano 500 a.C.”, “Alguns relatos históricos”, além de “Grécia”, que está no trecho do comando, inter-
pretando que o pronome se refere a uma história grega antiga.
Habilidade: H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
A) CORRETA. Conforme pode ser inferido, a maioria dos smartphones possibilita acesso à internet, onde o usuário pode
buscar informação e conhecimento materializado sob a forma de variadas linguagens, como as verbais, as visuais e as
híbridas. Nesse sentido, a aprendizagem, que antes do advento das mídias digitais se dava basicamente a partir de ele-
mentos analógicos como o livro ou o quadro de giz, hoje pode ser intermediada por meio dessas linguagens virtualizadas,
mas acessíveis e convergentes no mesmo dispositivo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu que o uso das tecnologias e linguagens mencionadas,
conforme perceptível no texto, vai justamente na direção oposta, uma vez que tais aparatos proporcionam autonomia e
descentralização dos processos de ensino e aprendizagem.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa inferiu erroneamente que o uso do celular no contexto da aprendiza-
gem restringiria a ação aos ambientes virtuais, quando na verdade o texto leva a inferir que as tecnologias digitais seriam
somadas às práticas educacionais já consolidadas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa entendeu que a alternativa em questão indica uma possibilidade de
uso que a internet e outras tecnologias de fato podem ter, entretanto, tal informação não está apresentada de maneira
explícita em nenhuma parte do excerto.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu que o tema da questão diz respeito à possibilidade
de uso das linguagens e ferramentas digitais no contexto educativo, deixando-se levar por aspectos laterais como os
apresentados na alternativa e que sequer possuem conexão evidente com o assunto tratado.
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Habilidade: H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades
linguísticas sociais, regionais e de registro.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa avalia erroneamente que os estilos representados não contêm
prestígio social, contudo, não é o que se observa no “estilo preciosista”, que utiliza uma variedade culta ao empregar
construções sintáticas complexas e vocabulário requintado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não percebe que a repetição da palavra “então”, utilizada no primeiro
estilo, é exemplo de vício de linguagem. Logo, não se pode considerar que os estilos estão isentos de vícios de linguagem.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa desconsidera que, embora cada estilo de fala utilize, por exemplo,
um vocabulário próprio, não se observa em nenhuma dessas variedades um vocábulo que possa ser associado especifi-
camente a alguma região do Brasil.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa desconhece que elementos como hesitação, pausa e truncamentos
são marcas típicas da modalidade oral. Tais características não são observadas no “estilo preciosista”, pois sua linguagem
remete à modalidade escrita.
E) CORRETA. Na representação de estilos de linguagem, nota-se, pelas marcas linguísticas utilizadas, percebidas tanto no
uso do vocabulário quanto na estrutura sintática, diferenças de variedade linguística. Essas diferenças se dão no grau de
formalidade. No “estilo então” reconhece-se um registro mais informal, com vício de linguagem e construções sintáticas
simples, como “Então o guarda veio e tomou então as providências necessárias”. No estilo preciosista, há alto grau de
formalidade, observado pela presença de palavras incomuns com inversões sintáticas, como em: “No crepúsculo matutino
de hoje, quando fulgia solitária e longínqua a Estrela d’Alva, o atalaia de uma construção civil”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não percebe a postura crítica do narrador. A sutileza de ele se afirmar
como brasileiro aponta para a condição de, como parte de um povo, estar diariamente submetido à noção de povo bom
em diversas formas e meios de comunicação e relação social. Na repetição da frase “O brasileiro é bom”, o narrador critica
essa “rotulação” intelectual, que leva a maioria do povo a acreditar no clichê de povo alegre, resistente e resignado,
apesar de qualquer adversidade. Dessa forma, o narrador, pelo recurso sonoro de repetição de uma frase, critica essa
postura, a qual inibe a permissão desse povo para protestar contra qualquer arbitrariedade alheia acerca de algo que lhe
interesse ou seja desejado. Ele, como brasileiro, corre o risco de ser enredado pela crença nesse clichê.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa percebe que há uma postura crítica do narrador, mas não a compreende.
O narrador não ironiza o caráter dos brasileiros, enfatizando, por isso, a ideia de um povo ruim. Na reiteração da frase
“O brasileiro é bom”, ao longo do fragmento apresentado, o narrador critica essa “rotulação” intelectual, que leva a maioria
do povo a acreditar no clichê de povo alegre, resistente e resignado, apesar de qualquer adversidade. Dessa forma, o
narrador, pelo recurso sonoro de repetição de uma frase, critica essa postura, a qual inibe a permissão desse povo para
protestar contra qualquer arbitrariedade alheia acerca de algo que lhe interesse ou seja desejado. Não há nenhuma ironia
com relação ao povo brasileiro em si.
C) CORRETA. No fragmento do conto “O brasileiro é bom”, de André Sant’Anna, revela-se um narrador com posicionamento
crítico em relação à massificação de uma ideia, a qual induz a crença nos brasileiros em um estereótipo de povo bom.
Estereótipo é a generalização e simplificação que relaciona atributos gerais a características coletivas, funcionando como
modelos que pressupõem e impõem padrões de conduta esperados para um indivíduo vinculado a determinada coleti-
vidade. A partir de um recurso estilístico, que é a repetição da frase “O brasileiro é bom”, gera-se um recurso sonoro, o
qual nos remete à massificação da ideia de que os brasileiros são alegres, persistentes e resignados. É uma população
diariamente submetida a essa ideia em diversas formas e meios de comunicação e relação social. Na iteração da frase
“O brasileiro é bom”, o narrador critica essa “rotulação” intelectual, que leva a maioria do povo a acreditar no clichê de
brasileiro alegre, resistente e resignado, apesar de qualquer adversidade. Dessa forma, o narrador, pelo recurso sonoro
de repetição de uma frase, critica essa postura, a qual inibe a permissão desse povo para protestar contra qualquer
arbitrariedade alheia acerca de algo que lhe interesse ou seja desejado. Finalmente, o caráter de um povo é uma questão
dinâmica e mutável ao longo do tempo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu a postura crítica do narrador. No excerto do conto
apresentado, não há menção à elaboração dos estereótipos dos estrangeiros com relação aos brasileiros, considerando
estes como um povo tolerante e trabalhador. Na repetição da frase “O brasileiro é bom”, o narrador critica a “rotulação”
intelectual incutida na mente e no comportamento dos brasileiros. O rótulo de “povo bom” que leva a maioria do povo a
acreditar no clichê de brasileiro alegre, resistente e resignado, apesar de qualquer adversidade. Portanto, o narrador, pelo
recurso sonoro de repetição de uma frase, critica essa postura, a qual inibe a permissão desse povo para protestar contra
qualquer arbitrariedade alheia acerca de algo que lhe interesse, ou seja, desejado.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu a postura crítica do narrador no trecho do
conto apresentado. Na repetição da frase “O brasileiro é bom”, o recurso estilístico de construção do conto não é para
enfatizar a autenticidade e a ideia positiva de os brasileiros reconhecerem o seu caráter de povo alegre, resistente e
bem-intencionado. Ao contrário, por meio de um recurso estilístico, que é a repetição da frase “O brasileiro é bom”,
gera-se um recurso sonoro, o qual nos remete à massificação da ideia de que os brasileiros são alegres, persistentes
e resignados. Os brasileiros são diariamente submetidos a essa ideia em diversas formas e meios de comunicação
e relação social. Na reiteração da frase “O brasileiro é bom”, o narrador critica essa “rotulação” intelectual, que leva
a maioria do povo a acreditar no clichê de brasileiro alegre, resistente e resignado, apesar de qualquer adversidade.
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Dessa forma, o narrador, pelo recurso sonoro de repetição de uma frase, critica essa postura, a qual inibe a permissão
desse povo para protestar contra qualquer arbitrariedade alheia acerca de algo que lhe interesse, ou seja, desejado.
Habilidade: H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade
de criar e mudar comportamentos e hábitos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa assume as torres de energia elétrica presentes na imagem como um
indício de urbanização e, de forma equivocada, associa isso à ocorrência de incêndios. No entanto, essa relação não é
afirmada pelos recursos não verbais nem pelos verbais.
B) CORRETA. No texto verbal, é estabelecida uma relação entre a degradação da natureza e a da saúde humana (“Quando
a natureza sufoca, quem não respira é você” / “Prevenir incêndios é proteger a natureza e sua saúde”). Essa relação é
reafirmada pelos elementos não verbais, que apresentam o fogo e a fumaça do incêndio invadindo, também, os pulmões
da criança retratada. Assim, a prevenção de incêndios é apresentada como uma atitude de autocuidado, de zelo pela
própria vida.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma leitura inadequada do texto “Quando a natureza sufoca,
quem não respira é você”, assumindo que essa é uma explicação dos efeitos negativos das queimadas sobre o organismo
das pessoas. Porém, o trecho faz apenas uma referência metafórica à relação entre a natureza e indivíduo, não tendo o
objetivo de realizar explicações fisiológicas sobre os impactos das queimadas sobre o corpo humano.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a representação do menino que aparece tendo seus
pulmões tomados pela fumaça dos incêndios como uma informação de que as crianças são mais afetadas por esses
incidentes. Contudo, trata-se de um recurso não verbal que ilustra e reafirma o que é dito no texto verbal: “Quando a
natureza sufoca, quem não respira é você”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção a um contato de emergência que deve ser acio-
nado em caso de incêndio (193), e por isso conclui que a propaganda isenta os cidadãos da responsabilidade quanto à
prevenção e ao combate dessas ocorrências. Todavia, todo o restante do texto verbal, escrito no modo imperativo, solicita
a participação da população para evitar queimadas.
Habilidade: H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades
cinestésicas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se atenta para o fato de a prática da biodança estar relacionada
a remodelar emoções ao invés de resgatar experiências emotivas do passado. Essas memórias emotivas participam da
experiência em grupo, entretanto não há ênfase no resgate de emoções. Há sim, novas articulações construídas pelo
contato com o outro.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a reabilitação do indivíduo, nos níveis sociais, moldados a
experiências comuns. O texto não afirma sobre se manter preso a uma mesma comunidade. Toda sessão de biodança
é realizada em um grupo que tem o papel de constituir um continente afetivo. Isso pode ser conquistado dentro de uma
mesma comunidade ou em contato com pessoas com experiências totalmente diferentes.
C) CORRETA. Os exercícios de biodança são orientados no sentido de equilibrar funções psicológicas pelo movimento e
contato com o outro. Apresenta, ainda, como vantagens, o desenvolvimento dos potenciais dos indivíduos, permitindo uma
integração consigo mesmo e mais harmonia para se relacionar com outras pessoas e com a natureza e, consequentemente,
com um menor número de conflitos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe a biodança como uma prática terapêutica que desenvolve
a linguagem corporal para favorecer interações sociais, e sim como uma prática que visa a uma performance na dança.
Ou seja, as vivências de biodança não possuem coreografias a serem ensaiadas, mas sim movimentos com o propósito
de induzir sensações e aprendizados.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa visualiza o prazer e o conforto no âmbito familiar como uma pres-
crição da biodança, mas, na verdade, esses elementos são condicionados nas vivências de biodança. É uma condição
imprescindível para a interação em grupo. No âmbito familiar, o prazer e o conforto podem ser cultivados como conse-
quência das práticas em grupo.
Habilidade: H03 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função
social desses sistemas.
A) CORRETA. Segundo o texto, a intenção do diretor da série “Amor e sorte” era dar notas romantizadas às situações do dia
a dia, vividas durante o isolamento social devido à pandemia de coronavírus em 2020, como justificado pelo trecho “tratar
o isolamento com notas romantizadas”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende a intenção do diretor da série “Amor e sorte”, pois
este esperava romantizar as situações vividas pelo isolamento social devido à pandemia de 2020, como se justifica pelo
trecho “tratar o isolamento com notas romantizadas”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende as intenções do diretor da série “Amor e sorte”,
uma vez que ele não pretende relacionar a realidade do isolamento social com fatos ficcionais, mas sim romantizar os
problemas e dificuldades vividos nesse momento.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende as intenções do diretor da série “Amor e sorte”,
pois ele não queria apenas caracterizar as relações durante a pandemia e o isolamento social, mas sim romantizar as
dificuldades e os desafios que esse momento trouxe às relações.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreende que o diretor da série “Amor e sorte” quis apenas
dramatizar as situações vividas durante o isolamento social, no entanto, a intenção deste foi romantizar os desafios e os
problemas que esse período trouxe aos relacionamentos.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Habilidade: H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o petróleo contribui para desflorestar a costa por
desconhecer que as formações florestais mais fechadas ocorrem em posições mais afastadas, não interagindo com a
água do mar, além disso, não consegue mobilizar o fato de a costa do Nordeste ser densamente ocupada e portanto já
estar quase toda desflorestada.
B) CORRETA. O derrame de petróleo compromete ecossistemas e animais diversos, como o manguezal, pois depende da
interação da água e dos animais de ambientes doces e salgados, além da toxicidade, o petróleo produz imobilidade dos
animais afetados e reduzida penetração da luz solar, fundamental para a sobrevivência de fitoplânctons. Também cabe
lembrar que muitos desses ambientes marinhos são fonte de renda para populações locais, que acabam afetadas em
seus modos de vida.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode entendê-la como correta em razão da citação da Caatinga, que
é a vegetação predominante no Nordeste, no entanto, o peixe-boi é uma espécie dos rios amazônicos, além disso, não
mobiliza os fatores ambientais que interagem para formar uma cobertura vegetal, pois a Caatinga ocorre no interior da
região, e não no litoral.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa que, pelo fato de o rio Amazonas chegar até o mar, o petróleo
possa contaminá-lo, no entanto, a foz do Amazonas fica no litoral do Pará, e não do Nordeste, além de que o aluno desco-
nhece a dinâmica do rio que corre de forma inversa a colocada na alternativa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente o impacto do petróleo nos recifes de corais,
no entanto, os recifes não mantêm relações ecossistêmicas com animais terrestres, estando localizado inteiramente em
alto-mar, aspecto que pode ser compreendido a partir do texto.
Habilidade: H08 – Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfren-
tamento de problemas de ordem econômico-social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode estar inseguro com relação às datas que caracterizam o período
militar do Brasil. Durante esse período, a média de entradas era de aproximadamente 7 mil pessoas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece os diferentes contextos econômicos brasileiros e a forma
como impactaram diretamente no número de imigrantes vindos para o país. Exemplo disso é o ciclo do ouro ocorrido em
Minas Gerais a partir do século XVIII, um dos momentos de maior imigração para o Brasil.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece a cronologia em que está inserida a União Ibérica
(1580-1640), momento bastante expressivo da vinda de portugueses, conforme demonstra a tabela.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode não ter compreendido que o fluxo de pessoas entre os períodos
de 1914 a 1918 e 1940 a 1945 não são constantes. Percebe-se pela análise da tabela que o período da Primeira Guerra
Mundial significou um fluxo migratório muito mais expressivo do que da Segunda Guerra.
E) CORRETA. Percebe-se que as menores taxas históricas de entrada de portugueses no Brasil correspondem às datas
circunvizinhas do período da independência. Tanto Brasil quanto Portugal estavam vivenciando momentos políticos
convulsionados na década de 1820 e que trouxeram questões políticas intensas para a relação dos países. A elite
portuguesa desejava que o Brasil retornasse à condição de colônia, e a elite brasileira queria se desvencilhar do pacto
colonial. Esse desgaste pode ser notado nas menores taxas de vindas de portugueses para o Brasil.
Habilidade: H15 – Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica apenas parte do texto-base, mas não analisa a crítica que
o autor faz sobre as formas de poder instituídas pelo convencimento e persuasão da maioria que detém capital e força
(econômica e política). Além disso, o aluno concentra em pequenos pontos como poder relacionado aos burgueses ou ao
“reforçamento” do Estado Central e da concentração econômica. Por sua vez, há de ressaltar que o texto-base, apesar de
falar sobre maioria, “massa de manobra” e poder do povo, não evidencia luta de classes, mas sim de apenas uma classe
(econômica) que se mantém no poder.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se atenta para o fato de o texto-base chamar a atenção para nova
forma de poder utilizando a maioria e a persuasão. Além disso, o aluno não compreende que essa cidadania é regulada
e associada aos meios de comunicação e ao convencimento da massa, para assim expressar a vontade das elites e dos
governos instituídos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em conta apenas parte do texto-base, principalmente o início.
O aluno associa a ideia exercida pela maioria com questões relacionadas aos direitos sociais, no entanto, o texto aborda
o poder do capitalismo; nele o Estado não é retratado como uma instituição capaz de regulamentar a influência do capital.
D) CORRETA. Para marcar o gabarito nessa questão, deve ser considerado a forma que os burgueses acharam para con-
vencer a massa, uma maioria, legitimar seu poder. O texto-base chama a atenção da persuasão, do poder, da democracia
está vinculada com o capital e as questões econômicas, o que leva a ter uma sociedade homogeneizada e uma ideia
invertida de que há diluição cada vez mais das diferenças sociais e políticas; por outro lado, há o aumento do poder de
um grupo pequeno, dominador e específico na sociedade.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a tecnologia e a comunicação como sendo principais
formas de transformações na nova forma de poder. No entanto, não percebe a crítica do autor ao vincular poder, massa,
capital e meios de comunicação utilizados por um grupo específico e minoritário na sociedade, ou seja, o dito grupo
dominantes e detentores de poder.
Habilidade: H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da
produção.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende que as indústrias modernas possuem uma
estrutura logística pensada para atender às mais diversas localidades. Isso só foi possível mediante o desenvolvimento
dos transportes e das redes de comunicação, fatores que não foram levados em consideração pelo aluno. Além disso, as
indústrias modernas investem em diversos tipos de transporte, pensando em eficiência e redução de gastos, por exemplo,
considerando portos e aeroportos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende que, na atualidade, devido ao desenvolvimento
dos transportes e das comunicações, não há mais a necessidade de proximidade entre as fontes produtoras de matéria-
-prima e de produção, assim como das fontes de energia. Desse modo, o aluno não levou em consideração o papel do
desenvolvimento de novas tecnologias no processo de fabricação. Além disso, a divisão internacional do trabalho reforça
essa separação entre áreas produtoras de matéria-prima e de bens industrializados.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende a atual dinâmica de produção industrial, influencia-
da pelo processo de modernização tecnológica vivenciado nas últimas décadas. As novas tecnologias empregadas nas
indústrias dispensaram a necessidade de um grande contingente de mão de obra. Além disso, os aparatos de controle de
produção ficaram mais modernos, ou seja, não há mais necessidade de grandes estoques nas indústrias.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não reconhece a necessidade de uma mão de obra altamente quali-
ficada para a produção de bens de alta tecnologia. A indústria moderna necessita de uma mão de obra qualificada devido
ao elevado grau de complexidade produtivo, que envolve diretamente operações relacionadas à tecnologia.
E) CORRETA. A fragmentação da produção é um processo advindo da globalização e do consequente processo de divisão
internacional e territorial do trabalho, sendo marcada pela fabricação de partes de um produto em diferentes localidades
do globo até que se chegue ao objeto final. Desse modo, há uma diminuição dos custos de produção, já que as indústrias
podem aproveitar as potencialidades e as especialidades produtivas de cada região do globo, as quais podem também
oferecer uma mão de obra mais barata.
Habilidade: H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana
com a paisagem.
A) CORRETA. A ausência de saneamento básico, sobretudo do tratamento de esgotos, é um problema central nas cidades
brasileiras. No caso do Rio de Janeiro, em particular, a água utilizada para o abastecimento é captada a poucos metros
de afluentes que recebem esgoto in natura. Ademais, a região em questão observa um intenso crescimento populacional
que ocupa, cada vez mais, áreas de manancial, contribuindo ainda mais com o descarte inadequado de esgoto nos rios.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que, na realidade, é a falta de um planejamento adequado
que leva a altas concentrações de matéria orgânica no rio, oriundas do descarte inadequado de esgoto nos córregos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode entender que a poluição dos rios é causada em razão do descaso
da população, aplicando senso comum na análise da questão, a responsabilidade pela preservação dos recursos hídricos
é das instituições superiores, sejam privadas ou públicas, pois são elas que permitem a ocupação e possuem os recursos
necessários para atuar no problema em questão.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende corretamente que cianobactérias existem de forma natural
nos rios, porém concebe os rios como um depósito natural de esgoto, sem entender que a ação humana causa a multi-
plicação fora do normal de cianobactérias, o que acaba prejudicando o abastecimento.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os cortes na área de saneamento básico e segu-
rança hídrica sistematicamente aplicado por governos de diferentes gestões comprometem o abastecimento de água nas
cidades brasileiras. Contudo, o texto aborda principalmente a questão das altas concentrações de matéria orgânica, que
derivam da insuficiência do saneamento básico na região. Além disso, há a polêmica em torno da privatização da empresa,
nesse sentido, há uma renúncia à sua lucratividade em longo prazo.
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Habilidade: H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida
social e ao mundo do trabalho.
A) CORRETA. Progresso tecnológico não está associado ao bem-estar social ou ambiental, como mostram os textos-base.
O contraste entre o social e o progresso tecnológico leva a situações preocupantes que vão desde a poluição e a reciclagem,
como ainda a um crescimento de uma malha urbana invariável, singular, levando os grandes centros urbanos a se tornarem
cada vez mais parecidos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a questão apenas do desenvolvimento econômico e formas
de poder de quem detém os meios tecnológicos. Porém, os textos-base vão além, evidenciado falhas entre a relação
social, ambiental, econômica e tecnológica. Trata-se de observar as maneiras de desenvolvimento que a tecnologia vem
proporcionando à população.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atenta-se apenas para o segundo texto-base e não relaciona os dois
trechos. Tornar um ambiente e habitat dentro de uma sociedade semelhante a outras sociedades pode estar relacionado
com a falta de atualização (estética) de seus territórios. No entanto, os textos-base chamam a atenção para outras pro-
blemáticas que as tecnologias podem acarretar, ou seja, poluição, degradação do meio ambiente, modelo tecnológico de
arquitetura invariável e não bloqueio social e urbano.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa apenas parte dos textos-base; ele não vê a relação de
degradação que uma aplicação tecnológica mal planejada pode causar e/ou a que visa apenas o mercado econômico.
Além disso, o aluno pode atentar-se apenas para o segundo texto-base, associando aculturação dos lugares nas cidades
(urbanas) com desenvolvimento econômico e bem-estar social, não levando em conta a crítica que os autores fazem em
relação à tecnologia e a seu “mal social”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas parte dos textos-base em relação às sociedades e à
aplicação da tecnologia, ou seja, o seu desenvolvimento, suas ações, redes estabelecidas e fluxos. Porém, o aluno não se
atenta para o fato de os textos mostrarem uma crítica à aplicação dos processos tecnológicos, já que não há manutenção,
conservação eficaz do meio, da natureza ou dos ambientes sociais e urbanos (que se tornam cada vez mais iguais, artificiais
ou “não lugares”).
Habilidade: H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
A) INCORRETA. O texto-base enumera certas garantias legais estendidas aos negros libertos após a Lei Áurea; contudo,
essas garantias não são abordadas pelo texto da Lei Áurea, que objetivamente apenas declara extinta a escravidão no
Brasil, e sim pela definição comum de cidadania. O aluno pode ser levado a marcar essa alternativa como correta também
em razão de uma leitura equivocada do trecho do texto-base, que, referindo-se à cidadania (e não à abolição), afirma:
“Politicamente, ela era uma farsa”. Tal frase questiona apenas a profundidade da inserção política dos cidadãos, até
mesmo dos “ativos” (eleitores e elegíveis).
B) INCORRETA. O aluno pode considerar, não sem razão, que houve certa indisposição das instituições monárquicas para
enfrentar, efetivamente os interesses da elite escravista; afinal, apesar da promulgação da Lei Áurea, que ia de encontro
aos interesses de grande parte da elite agrária, a emancipação de muitos escravizados ocorreu apenas no papel, sem que
houvesse instrumentos para garantir realmente uma emancipação dos trabalhadores negros em relação ao sistema de
exploração escravista. No entanto, a autora do texto-base não apresenta tal questionamento e, portanto, essa alternativa
não responde ao enunciado.
C) CORRETA. O aluno deve compreender que o texto-base se refere à condição de cidadania de maneira geral e questiona
o “significado real” dessa condição, sobretudo entre “cidadãos passivos”, isto é, os excluídos do jogo político no Brasil
Imperial. Além disso, o aluno deve relacionar tal questionamento à situação singularizada pelo enunciado, isto é, a eman-
cipação dos negros escravizados após a Lei Áurea. Desse modo, o aluno deve identificar que o questionamento da autora
remete ao estatuto de cidadania dos negros libertos, muitos dos quais continuaram a ter tal condição negada no cotidiano
de suas relações de opressão pelo “poder privado dos potentados rurais”, isto é, de seus antigos senhores, mesmo após
a abolição formal da escravatura no Brasil.
D) INCORRETA. O aluno pode compreender corretamente, a partir do texto-base, que o respeito conferido socialmente ao
estatuto de cidadão de negros libertos e de homens nascidos livres é desigual. No entanto, tal diferenciação, a partir da
abolição da escravidão em 1888, já não se dava no âmbito jurídico, ainda que sobrevivesse informalmente nas relações
cotidianas. Dessa forma, é à distinção de “cidadanias” no contexto prático que a autora se refere, e não a uma pluralidade
de situações legalmente definidas para negros libertos e outros cidadãos.
E) INCORRETA. Ao sugerir que o estatuto de cidadão não se aplicou na prática aos negros libertos no contexto imediata-
mente posterior à promulgação da Lei Áurea, o texto-base, na verdade, dá subsídios à tese de que as antigas relações
entre os negros escravizados e seus senhores tenham, em grande medida, sobrevivido ao Treze de Maio. O aluno pode
ser levado a marcar incorretamente essa alternativa em razão de uma leitura equivocada do enunciado, que pede atenção
ao que a autora põe em questão, isto é, contesta.
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Habilidade: H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as
mudanças provocadas pelas ações humanas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as áreas litorâneas à atividade turística, sendo visitadas por
muitas pessoas, e reconhece corretamente a diminuição da biodiversidade em decorrência do desmatamento de vege-
tações, como o mangue e as restingas. No entanto, o turismo ecológico é um segmento da atividade turística que utiliza,
de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência
ambiental.
B) CORRETA. As áreas costeiras, próximas ao mar, devido à sua beleza paisagística e sua acessibilidade a rotas comer-
ciais e produtivas, despertam o interesse e são ocupadas constantemente por empreendimentos imobiliários, como
condomínios, prédios, hotéis. Além do colocado, soma-se o crescimento da população urbana e a expansão dos centros
urbanos. Tais fatores exercem pressão sobre os ecossistemas de manguezais e restingas, que acabam desmatados
e aterrados, conforme é representado pela charge pelo homem com o machado e uma habitação construída ao fundo.
Consequentemente, a retirada dessas coberturas vegetais expõe os solos das faixas litorâneas aos impactos da erosão
marinha, que ocorre pela variação no nível da maré e impacto das ondas, e dificulta a retenção dos sedimentos fluviais
depositados, reduzindo as faixas costeiras, conforme mostrado na segunda parte da charge.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma relação entre a representação do homem e o machado
cortando a vegetação com o extrativismo madeireiro, bem como entende o avanço das águas oceânicas no segundo
quadro como o aumento do nível dos oceanos. No caso do mangue, a madeira das formações não é economicamente
aproveitada e a subida do nível dos oceanos corresponde a uma dinâmica de escala mais abrangente, não estando
associada diretamente ao desmatamento dos biomas litorâneos brasileiros.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o elemento gráfico da casa à ocupação humana, no
caso expressa pelo processo de urbanização que em algumas localidades avança sobre as áreas litorâneas e provoca a
retirada dos biomas, como o mangue e as restingas. No entanto, as regiões costeiras onde se desenvolve as vegetações
em questão não são susceptíveis a movimentos de massa significativos, como deslizamentos de terra, devido às suas
características geomorfológicas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a importância das vegetações costeiras para a retenção
de sedimentos carreados pelos rios em virtude do baixo potencial erosivo das áreas de manguezais e recorre aos seus
conhecimentos acerca das principais atividades econômicas relacionadas ao aumento das taxas de desmatamento no
país e que, no caso, seria o avanço da fronteira agrícola, porém as áreas litorâneas são comumente desfavoráveis à
atividade monocultura em razão do tipo de solo, dinâmica hídrica e salinidade. A charge não apresenta elementos que
reforcem essa análise, e as monoculturas de exportação, estruturadas em grandes propriedades, não estão concentradas
nas porções litorâneas.
Habilidade: H06 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
A) CORRETA. A região brasileira que apresenta maior PIB é a Sudeste, que apresenta valores superiores a outras regiões,
o que explica a sua grande deformação na Figura I. Quanto à Figura II, nota-se uma grande deformação no Nordeste,
enquanto as demais regiões apresentam poucas deformações entre si, estabelecendo relações com valores mais baixos,
remetendo, assim, aos valores do atual panorama de mortalidade infantil no território brasileiro.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta dificuldades para interpretar as anamorfoses ou para
estabelecer relações entre as deformações e possíveis temas. A dinâmica espacial da produção agrícola brasileira varia
conforme o produto primário, porém, as áreas de destaque se encontram principalmente no Centro-Oeste, conforme o
avanço da fronteira agrícola, o que não se relaciona com as deformações da Figura I. O desemprego, apesar de ser
maior no Nordeste, não se justifica como tema da Figura II, visto que os valores entre todas as regiões não apresentam
variações tão altas entre si.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta dificuldades para interpretar as anamorfoses ou para
estabelecer relações entre as deformações e possíveis temas. A agricultura de subsistência se destaca principalmente
no Nordeste, de uma forma muito discrepante das demais regiões, que apresentam pouco destaque para esse fim, o que
contradiz a anamorfose I. Além disso, o analfabetismo apresenta altos índices no Nordeste, o que justificaria parcialmente
a anamorfose II, que não deveria apresentar leves deformações no Sudeste, considerando os índices dessa região frente
às demais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta dificuldades para interpretar as anamorfoses ou para
estabelecer relações entre as deformações e possíveis temas. Ao analisar a dinâmica da anamorfose I, é possível que
o número de veículos fosse um tema, considerando o inchaço da região Sudeste, que apresenta altos níveis de adensa-
mento urbano e populacional, seguido pela região Sul. Entretanto, para a anamorfose II ser considerada de população
total, ela deveria ter destaque principalmente para a região Sudeste, seguido pelo Nordeste, que teria uma deformação
um pouco menor.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta dificuldades para interpretar as anamorfoses ou para esta-
belecer relações entre as deformações e possíveis temas. Haveria a possibilidade de que a anamorfose I se relacionasse
com o tema de concentração industrial, considerando as regiões Sudeste e Sul. Entretanto, a agricultura mecanizada se
encontra principalmente na região Centro-Oeste, de forma muito mais expressiva do que as demais regiões; no Nordeste,
o destaque seria para agricultura familiar, assim, a anamorfose II não se encaixaria nesse tema.
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Habilidade: H22 – Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas
políticas públicas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter partido de perspectiva de que o feminismo, em qualquer
expressão ou contexto histórico, é radical, revolucionário e libertário, ou seja, promotor de rupturas abruptas em relação
à estrutura social vigente. No entanto, o caso apresentado no texto-base aponta para outra realidade. É dito explicita-
mente que Bertha Lutz foi nomeada “para integrar a comissão para elaborar o anteprojeto da nova Constituição”, ou seja,
a aprovação do voto feminino se deu no interior de uma reforma política mais ampla, respeitando toda a formalidade do
processo legislativo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter sido levado a essa decisão pela menção à Constituição no
texto-base; pela referência a uma advogada, Natércia da Cunha Silveira; ou ainda, pela consideração do fato de que
realmente a interpretação do texto constitucional é objeto de contínua revisão. No entanto, o texto-base não aponta em
nenhum momento para um “ativismo jurídico”. Além disso, fica evidente que a aprovação do voto feminino se deu após
uma “nova Constituição”, e não de uma nova interpretação da constituição vigente.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que diversos movimentos sociais realmente
carecem de verdadeira articulação política e de clareza na definição de pautas de reivindicação. No entanto, como atesta
o texto-base, o movimento que contava com a participação de Bertha Lutz apresentou significativa organização, afinal
produziu uma associação formal voltada para a causa, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, e delimitou bem
suas pautas, focando, conforme diz o próprio texto, na aprovação do voto feminino e na “igualdade entre os sexos e
independência da mulher”.
D) CORRETA. Para assinalar corretamente esta alternativa, o aluno deve situar a aprovação do voto feminino no Brasil
no contexto mais amplo de reivindicações políticas das mulheres no período. Conforme aponta o próprio texto-base, a
Federação Brasileira pelo Progresso Feminino esteve ligada ao movimento sufragista internacional das primeiras décadas
do século XX, que também teve grande expressão na França, na Nova Zelândia e nos Estados Unidos. Essa colaboração,
atravessando as fronteiras nacionais, foi decisiva para a articulação intelectual e política do movimento no Brasil.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter entendido a menção ao “movimento sufragista internacional”
como indicativo de algum tipo de atuação estrangeira direta nas decisões políticas e sociais associadas à aprovação
do voto feminino. Além disso, o nome da personagem central do texto-base, Bertha Lutz, também pode ter contribuído
para essa impressão de protagonismo estrangeiro. No entanto, Bertha Lutz era brasileira (algo implícito no fato de ela ter
participado do “anteprojeto da nova Constituição” nacional). E mesmo que Lutz tivesse origem estrangeira, a organização
fundada por ela e destacada no texto, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, era, como diz o próprio nome,
uma organização nacional, e não um “comitê estrangeiro”.
Habilidade: H04 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu o conceito de senso crítico e ignorou que a fun-
damentação faz parte do processo de validação de um argumento. Sendo assim, a ausência de fundamentação é uma
característica contrária ao senso crítico, enquanto é pertencente ao senso comum.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não se atentou que o objeto de estudo no senso crítico é a investi-
gação de um conceito e que sua veracidade acontece acerca da razão. O senso crítico busca a veracidade com o uso de
exames críticos, contrariando, assim, a alternativa.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreendeu que o senso crítico busca sua fundamentação,
veracidade e analisa o conceito em busca da verdade. Conceitos generalizados não passam pelo crivo da razão. Sendo
assim, a generalização de uma verdade absoluta não é uma característica do senso crítico, mas sim do senso comum.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa acredita que conceitos provindos por meio da cultura ou herdada por
gerações são concepções válidas. Porém, elas não possuem, necessariamente, fundamentação ou veracidade, de modo
que não são características do senso crítico.
E) CORRETA. De acordo com o texto-base, as características do senso crítico ou da consciência crítica compreendem um
julgamento e uma avaliação feitos com cuidado e profundidade, buscando fundamentação, origens, coerência e validação.
No senso crítico tudo passa pelo crivo da razão.
Habilidade: H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
A) CORRETA. No regime político democrático e representativo, o poder do Estado emana do povo que elege seus represen-
tantes. Logo, o Estado deveria representar de fato, legislar e governar com o mínimo de distanciamento das necessidades
materiais, políticas, econômicas e sociais daqueles que elegeram seus respectivos representantes. Em uma democracia
plena, não deveria haver uma classe política que governa sem levar ou sem prestar contas aos seus cidadãos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a crise de representatividade narrada se dá pelo
enfraquecimento do papel dos partidos políticos frente ao Estado.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a crise de representatividade narrada está relacionada
ao poder da imprensa na definição dos rumos da institucionalidade.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a crise narrada se dá pela perda de legitimidade da elite
política frente a outras formas de representação, porém a crise narrada tem a ver com a desconexão dessa elite com as
bases populares e não com novas formas institucionais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreendeu que a crise do Estado é interna ao mesmo, e que sua
estrutura descentralizada estaria sendo questionada, porém a crise está na relação Estado-sociedade.
Habilidade: H09 – Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala
local, regional ou mundial.
A) INCORRETA. Ao marcar essa alternativa, o aluno entende que a ONU teria o papel de julgar os responsáveis pelas crises
e conflitos, o que o texto contradiz ao afirmar que essa organização busca para o conflito israelo-palestino uma solução
de “dois Estados”.
B) INCORRETA. Assinalando essa alternativa, o aluno demonstra que tem pouco conhecimento sobre o papel da ONU de
maneira geral. Esse item vai contra os objetivos principais dessa organização, que busca a manutenção da paz entre os
países.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende completamente o papel da ONU no mundo, tendo
em vista que tem o dever de agir em situações de crise, buscando soluções bilaterais na mediação dos conflitos.
D) CORRETA. Para assinalar a alternativa correta, o aluno deve compreender o principal objetivo da ONU desde sua
criação, que é mediar conflitos entre os países, para que as gerações presentes e futuras não conheçam as intempéries
de uma guerra.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende o papel da ONU evidenciado no texto, que é
administrar uma situação de crise, buscando solucionar conflitos.
Habilidade: H16 – Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida
social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera apenas a ideia inicial do texto-base, ou seja, de que a ciência
e a tecnologia estão em crescimento acelerado e modificando a rotina das pessoas. No entanto, não há na alternativa o
contraste estabelecido no decorrer do texto-base, da acentuada marginalização social trazida pelas novas tecnologias.
B) CORRETA. Diante do crescente progresso digital, há também o aprofundamento da estratificação social, ou seja, da
desigualdade tecnológica e social, pois não são todos em uma sociedade que podem usufruir de todo aparato tecnológico
produzido pelo mercado. Além disso, é sabido que nas sociedades contemporâneas as desigualdades sociais, a exclusão
e a miséria se contrastam pela sua agudeza com a riqueza e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera apenas o lado comercial que as novas tecnologias alcançam
e os novos mercados que são conquistados pelo ritmo acelerado das produções. Porém, o texto-base relaciona o crescente
progresso digital ao aprofundamento das desigualdades sociais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa leva em conta o aspecto das novas tecnologias combinadas ao
processo de globalização e mercantilização do desenvolvimento do aparato da técnica. No entanto, o texto-base foca na
marginalização que essa nova forma de produção e avanço tecnológico acarretam, ou seja, a desigualdade entre classes.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera apenas a tese inicial do texto-base, ou seja, o mercado que
a tecnologia propicia, a circulação de novos aparelhos e serviços que logo se tornam necessidade, enquanto os antigos
desatualizados tornam obsoletos. Entretanto, o texto-base elucida que, além de um crescente mercado consumidor, há
também a “subclasse” tecnológica que não consegue acompanhar e consumir esses avanços.
Habilidade: H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração
aspectos históricos e/ou geográficos.
A) CORRETA. O fenômeno do acúmulo de lixo, principalmente de plástico, na costa litorânea do Pacífico entre a Califórnia
e o Havaí se deve ao regime de correntes marítimas existente nessa região, que concentra os sólidos provenientes do
despejo inadequado do lixo de diversos países.
B) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não se atenta ao fato de o plástico ser o principal material existente
nesse acúmulo, não se tratando de poluição proveniente da exploração petrolífera. Além disso, o texto informa que os
resíduos têm como origem diversos países, e não só os Estados Unidos.
C) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa se atenta ao fato de que a concentração do lixo em determinada
área do oceano está relacionada a uma dinâmica marítima, entretanto não reconhece que essa dinâmica acontece em
águas profundas e não tem ligação com as marés.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não considera que a dinâmica de chuvas não é a principal causa
do acúmulo de lixo nessa região do Pacífico, demonstrando não conhecer a magnitude do fenômeno, suas causas e
consequências.
E) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não considera que nem todos os países asiáticos possuem um alto
padrão de consumo, sendo que alguns países apresentam elevadas taxas de pobreza.
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Habilidade: H03 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
A) CORRETA. Para assinalar corretamente esta alternativa, o aluno deve identificar o contexto no qual os “Jogos Olímpicos
da Era Moderna” são criados. Tal contexto relaciona-se com a consolidação dos Estados-Nação na Europa, não apenas
enquanto entidades políticas, mas também como eixo de novas identidades. No texto, a referência recorrente a “pátria”,
“nações” e “país” dá pistas desse sentimento nacionalista, fortemente associado ao esporte (o atleta vitorioso contem-
plando sua bandeira), que transformaria as Olimpíadas em uma competição entre nações, mais do que entre indivíduos,
como eram os Jogos na Grécia Antiga.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter compreendido a alusão no texto à imagem do atleta vitorioso
como uma celebração do atleta como indivíduo, em seus méritos pessoais – sobretudo esportivos. No entanto, a refe-
rência ao atleta serve, antes de tudo, para ilustrar o sentimento nacionalista exaltado pela competição olímpica moderna;
afinal, o “labor” do atleta, coroado pela premiação, não aparece como um fim em si mesmo, mas como um meio para
fazer “subir ao mastro da vitória [...] as cores de seu país”. Nesse sentido, fica claro que o protagonismo é dado à nação
– apenas representada pelo atleta naquele contexto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que há no discurso do Barão de Coubertin um
tom de cautela e diplomacia, expresso, por exemplo, no elogio a uma nação vizinha (Inglaterra) e na ideia de “respeito
às nações” e “internacionalismo”. Contudo, esse tom diplomático, de fato presente no texto, não implica um abafamento
ou afastamento de questões políticas em relação aos Jogos Olímpicos. Antes, o texto reforça a identificação entre os
competidores e suas nações vinculada pelo sentimento nacionalista que caracterizaria a virada do século XIX para o
século XX e as Olimpíadas da Era Moderna.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter se equivocado por duas razões: a primeira é o tom conci-
liador e diplomático empregado pelo Barão de Coubertin em seu discurso, que pode ser equivocadamente interpretado
como uma reação ao patriotismo, motivador de tantos conflitos; a segunda é a presença significativa no senso comum
atual de teorias sobre projetos de governos globais, sobretudo associados a potências europeias. Contudo, o termo
“internacionalismo” no texto não deve ser entendido como um ataque ao modelo de Estados-Nação, mas apenas como
uma referência a boas relações entre (“inter-”) nações (“-nacionalismo”).
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter interpretado de forma equivocada as expressões “emulação”,
“inspiradora” e/ou “ tal como o compreendemos” como remetendo a alguma preocupação histórica do Barão de Coubertin
de “emular”, “inspirar-se” ou “reproduzir tal como se conhecem” as Olimpíadas antigas. No entanto, nenhuma dessas
expressões se refere aos jogos gregos. Além disso, deve-se considerar que, ainda que os Jogos Olímpicos da Era
Moderna tenham buscado inspiração na experiência esportiva clássica, diversos elementos modernos foram incorporados
a eles, como esportes recentes, métricas e sistemas minuciosos de pontuação, e, sobretudo, o protagonismo das nações
competidoras.
Habilidade: H05 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em dife-
rentes sociedades.
A) CORRETA. A conservação do prestígio político de um amunaw depende dos objetos valiosos que cambia com os convi-
dados de outras aldeias, relação observada no trecho “Um amunaw que não tem objetos de luxo para levar para os rituais
em outras aldeias não atinge reconhecimento supralocal”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece, no texto-base, que as relações estabelecidas entre
as diferentes aldeias não têm como consequência a criação de relações comerciais, apesar da troca de objetos. Além
do estabelecimento de relações pacíficas supralocais, há entre as consequências desses rituais a manutenção de status
políticos, principalmente, dos amunaw, conforme explicitado no trecho “Um amunaw que não tem objetos de luxo para
levar para os rituais em outras aldeias não atinge reconhecimento supralocal”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona de forma equivocada o prestígio político do amunaw aos
objetos de luxo que oferece para troca. Apesar de ser através deles que são estabelecidas relações amigáveis com
convidados de outras aldeias, não é a posse de tais objetos que define o seu status político.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece, pela leitura do texto-base, que a relação estabelecida
entre os representantes de diferentes aldeias, mediada pela troca de objetos, são pacíficas entre si.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica a produção de objetos de luxo xinguanos como
pré-requisito para o desenvolvimento de relações entre diferentes aldeias. Ou seja, o motivo de sua produção e troca tem
finalidade política, não constando entre seus objetivos o desejo de preservação de costumes e artefatos considerados
tradicionais.
Habilidade: H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana
com a paisagem.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as características de textura (teores variáveis de areia, silte e
argila) à maior erosão dos solos, não compreendendo a função do terraceamento para a agricultura, já que, nessa técnica,
independente da textura do solo, se ele estiver em um local de declive acentuado, sem as técnicas de conservação, poderá
sofrer com a erosão pluvial.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a característica do solo que é atenuada pelo
terraceamento se relaciona com a altura em relação ao mar, mas não entende que um solo pode estar em uma altitude
elevada e, mesmo assim, estar em local plano, de chapada, por exemplo. Portanto, a declividade influencia muito mais
que a altitude, nesse caso.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o terraceamento a uma tentativa de se evitar a desestruturação
do solo por processos tectônicos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a porosidade do solo influencia na erosão sofrida por
ele, mas não compreende que o terraceamento é utilizado em solos mais e menos porosos, pois em declives acentuados,
mesmo que um solo seja mais permeável, se não forem utilizadas técnicas de conservação, ele sofrerá o deslizamento.
E) CORRETA. O terraceamento é uma técnica de conservação de solos que busca reduzir os efeitos da erosão pluvial,
atenuando os efeitos da declividade do relevo sobre o escoamento superficial e subsuperficial, recortando-o, em degraus,
para que a água da chuva perca força ao escoar pelo declive. Portanto, essa técnica visa à atenuação dos efeitos do
escoamento sobre o solo cultivado.
Habilidade: H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
A) CORRETA. O aluno que optou por essa alternativa reconhece que Bourdieu usa o conceito de habitus para definir certas
formas específicas de condutas e práticas culturais aprendidas desde a infância por meio da família ou escola. Conforme
dito no texto, determinados habitus interiorizados pelo sujeito revelam suas escolhas, predileções e referências culturais.
B) INCORRETA. Solidariedade orgânica é um conceito cunhado por Durkheim para se referir a uma forma de solidariedade
social típica da sociedade capitalista moderna. O aluno que marcou essa alternativa se lembrou desse conceito, porém
não há relação entre a solidariedade orgânica descrita por Durkheim com os padrões estéticos no consumo cultural como
descrito por Bourdieu.
C) INCORRETA. O aluno que marcou essa alternativa optou, equivocadamente, por um conceito usado por Durkheim,
a anomia. O aluno aprendeu que este conceito é usado para definir um estado em que as funções básicas de uma
sociedade (comerciais, industriais, educacionais, etc.) não funcionam de forma integrada. A anomia se caracteriza pela
ausência de regras morais eficazes, capazes de ordenar as relações funcionais da sociedade moderna. Bourdieu não
faz essa relação.
D) INCORRETA. O aluno que marcou essa alternativa pensou em Weber, que, em seu método sociológico, utiliza o conceito
de tipo ideal, isto é, conceitos abstratos feitos por um recorte como maneira de investigar o mundo. Este conceito weberiano,
porém, não é usado por Bourdieu para definir padrões de consumo.
E) INCORRETA. O aluno que marcou essa alternativa pensou, pela leitura do texto, que há uma hierarquia de gostos e
preferências culturais. Aculturação é um termo usado pela Antropologia para definir determinados processos em que
certa cultura absorve elementos culturais externos, geralmente por meio de dominação política, militar e territorial. Não é
esse o objetivo de Bourdieu ao analisar a cultura e o consumo.
Habilidade: H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que o fato de a produção de açúcar de beter-
raba ter sido fomentada na Europa seria por escassez do produto, mas na verdade era uma maneira de diminuir o peso
das exportações, fazendo com que o produto local fosse oferecido como um substituto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode não ter assimilado que as relações capitalistas alteram os
modos de circulação de riquezas que ocorreram no pacto colonial. O produto agrícola em geral era exportado para as
metrópoles. No caso da produção do açúcar de beterraba, o que se vê é que o produto agrícola é produzido e vendido
dentro da metrópole.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que a substituição do açúcar de cana por de
beterraba foi um efeito colateral do empobrecimento da população, mas o texto informa que este foi o período em que a
alimentação dos trabalhadores se tornou mais diversa e farta.
D) CORRETA. A alternativa é correta, pois o fato de a produção açucareira dos latifúndios tropicais ter sido substituída por
um produto abundante na Europa significa redução drástica de uma importação de um produto caro como foi o açúcar e
o fomento da produção nacional; esta é uma prática de protecionismo do mercado.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que as tarifas alfandegárias teriam sido o que
levou à produção do açúcar de beterraba, mas na verdade esta é uma consequência. A produção de produtos nacionais
faz com que o mercado se regule – como por meio do aumento das taxas alfandegárias – para proteger a sua economia.
Habilidade: H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as
mudanças provocadas pelas ações humanas.
A) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não compreende que há bacias hidrográficas em toda a extensão
do território brasileiro. Sendo assim, a bandeira de Antônio Raposo Tavares, que transitou por terras na porção oeste do
território brasileiro entre 1648 e 1652, passou por vários cursos d’água de grande porte.
B) CORRETA. Fernão Dias Pais percorreu a região do Sul e do Sudeste do país de rica hidrografia de bioma de Mata
Atlântica, além do relevo acidentado conhecido por mares de morros.
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C) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não compreende que os cursos d’água presentes na porção
nordeste do território brasileiro são caracterizados pela intermitência, o que dificulta seu aproveitamento para fins de
navegação.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não compreende que, a despeito de terem atravessado muitos
cursos d’água de grande porte presentes na porção sudeste do território brasileiro, esses bandeirantes não se aproxima-
ram dos maiores cursos d’água de nosso território, presentes na área da Floresta Amazônica, na porção noroeste do país.
E) INCORRETA. O aluno que seleciona essa alternativa não compreende que, a despeito de terem se deparado com
entraves relacionados à densidade das malhas hidrográficas e das matas, a formação de floresta presente na área por
onde transitou a bandeira de Manoel Preto e Antônio Raposo Tavares não é equatorial, dado que não está em área de
baixas latitudes.
Habilidade: H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-
-geográficos.
A) CORRETA. O investimento em mineração urbana tem como impacto o aumento da reciclagem de resíduos sólidos,
devido ao reaproveitamento de minerais, o que, por sua vez, ocasiona diminuição na demanda por novas áreas de
extração mineral.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou o investimento em mineração urbana com os métodos de
mineração na natureza, uma vez que tal aumento teria relação com maior demanda. Porém, a mineração urbana diminui
a pressão por extração de minerais na natureza, uma vez que, ao invés de precisar abrir novas áreas de exploração, os
minerais recolhidos pela mineração urbana são reutilizados na cadeia produtiva.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou o impacto de aumento da contaminação por metais pesados
com alguns processos de mineração, como o de ouro na Amazônia. Porém, segundo o texto, a mineração urbana é a ativi-
dade de recolher minerais a partir de resíduos urbanos, reutilizando-os na cadeia produtiva, ou seja, materiais que já foram
processados a partir de práticas impactantes.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou o impacto de aumento dos processos erosivos com os
métodos de mineração utilizados na natureza. A mineração urbana não gera necessidade de abrir novas áreas de explo-
ração na natureza, pois diminui a pressão por extração de minerais na natureza, uma vez que, ao invés de precisar abrir
novas áreas de exploração, o que poderia acarretar intensificação de processos erosivos, os minerais recolhidos pela
mineração urbana são reutilizados na cadeia produtiva.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou o impacto do aumento da reciclagem com maior poluição
urbana, acreditando que os processos de reciclagem demandariam maior poluição industrial. A mineração urbana não
gera necessidade de abrir novas áreas de exploração na natureza, pois diminui a pressão por extração de minerais na
natureza, uma vez que, ao invés de precisar abrir novas áreas de exploração, o que poderia acarretar aumento da poluição
atmosférica, os minerais recolhidos pela mineração urbana são reutilizados na cadeia produtiva.
Habilidade: H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte do raciocínio, comum nas ciências humanas, de que o mercado
livre produz desigualdades e que salários mais altos são fundamentais para a inclusão social. No entanto, o texto não faz
referência a esses itens específicos, salientando a necessidade do Estado de garantir direitos de cidadania e também de
políticas de transferência de renda.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa raciocina corretamente que o crescimento da economia e do consumo
são fatores importantes para a inclusão social, mas o que texto enfatiza é a universalização de bens públicos, que garantam
o bem-estar social, e políticas de transferência de renda, ambas por iniciativa do Estado.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem como referência uma das perspectivas mais conhecidas das
ciências humanas que é a do marxismo, que defende a igualdade, com o fim das classes sociais, e a socialização da
propriedade como formas necessárias para a inclusão social. Porém, o texto não segue essa linha específica, defen-
dendo apenas que o Estado deva garantir direitos de cidadania e políticas de transferência de renda, sem referências à
propriedade privada e às classes sociais.
D) CORRETA. O texto argumenta que a inclusão social deve ser alcançada por meio da universalização dos direitos de
cidadania, que garantem o bem-estar social, e uma melhor distribuição da riqueza por meio de políticas de transferência
de renda.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte do raciocínio de que a expansão das possibilidades de trabalho,
seja por meio do emprego formal ou de ações empreendedoras, é fator importante para a inclusão social, o que é correto.
No entanto, este não é o ponto enfatizado no texto, que entende a inclusão como resultado da universalização dos direitos
de cidadania e de políticas de transferência de renda.
Habilidade: H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou
fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a noção de humanidade está sendo questionada,
mas não é uma antiga noção, e sim a que encontramos no presente.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a crítica de uma ideia que justifica o colonialismo europeu,
mas trata-se de uma justificativa baseada no racionalismo, em vez do empirismo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cerne da passagem é a crítica da noção de
humanidade; mas o autor não está colocando em jogo essa crítica, e sim realizando-a.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há uma reflexão elaborada por um pensador brasi-
leiro e indígena, mas o que está em jogo não é uma aceitação da cultura indígena. Trata-se de uma crítica a um modelo
europeu de humanidade, ao qual não necessariamente será incorporada outra cultura.
E) CORRETA. A passagem apresenta uma crítica da noção racionalista de esclarecimento, que, em larga medida, justificou
a exploração colonialista europeia sob a alegação de que era preciso levar a “luz” das ideias onde ela não iluminava.
O autor questiona a visão unitária de modo de vida, baseado nessa civilização racional e negação daqueles que dela
diferiam. Nesse sentido, a pluralidade de perspectivas de pensadores do século XXI fomentam o questionamento dessa
ideia, pondo em xeque a nossa própria condição de pertencimento à humanidade.
Habilidade: H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa contradiz o comando do enunciado. Exige-se que os alunos identi-
fiquem por quais meios os cercamentos contribuíram para o desenvolvimento do capitalismo. A alternativa, por sua vez,
afirma que os cercamentos teriam fortalecido o direito de propriedade herdado do feudalismo, uma modalidade do direito
francamente contrária ao desenvolvimento capitalista.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa se deixa levar por uma interpretação muito literal do que foram os
cercamentos. Ao fazê-lo, presume que uma terra cercada seja uma terra tirada de circulação e, portanto, isolada das
dinâmicas de mercado.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa interpreta erroneamente alguns dos conceitos apresentados pelo
texto-base. Embora o excerto descreva os cercamentos como um processo de privatização de terras, jamais se diz que os
camponeses passaram a usufruir desse direito de propriedade. Tampouco se fala em uma suposta vida independente ou
autossustentável por parte dos camponeses. Pelo contrário, os cercamentos obrigaram os camponeses a abandonarem
suas terras e a viverem do trabalho assalariado.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica corretamente, com base na leitura do texto-base, que os
cercamentos redefiniram o mercado de terras na Inglaterra. Contudo, engana-se quanto às consequências do rearranjo
levado a cabo pelo processo: foram a burguesia e a aristocracia rural que se beneficiaram às expensas do campesinato,
e não o contrário.
E) CORRETA. Conforme indica o texto-base, o processo dos cercamentos “significou a extinção dos direitos de uso baseados
nos costumes”, os quais garantiam aos camponeses seu sustento. Despojados das condições necessárias para o livre
cultivo da terra, os camponeses foram forçados a trabalhar nas terras dos grandes proprietários, como arrendatários ou
assalariados. Esse processo foi fundamental para o desenvolvimento do mercado de trabalho e do capitalismo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa confunde-se ao entender que as manifestações sociais ocorridas
no Chile seriam para renúncia ou alteração de um governo que está no poder. No entanto, a partir do texto, é possível
depreender que as mobilizações da população chilena se guiam pela necessidade de mudanças estruturais em um
sistema econômico e em medidas sociais, ou seja, não são relativas a transformações diretas de ocupação do poder.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende a diferença entre políticas de transferência de
renda e de políticas econômico-sociais. Mesmo sendo uma política social, a transferência de renda está relacionada a
projetos de assistência financeira direta à população, com o objetivo de transformar contextos de extrema desigualdade
e fome, por exemplo. No Chile, a partir do pacote de medidas do presidente, é possível perceber que as transformações
estão relacionadas a políticas econômicas (redução de tarifas e aumento de impostos para mais ricos) e aumento de
políticas sociais (incremento de aposentadorias e teto de gastos para medicamentos).
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa equivoca-se ao determinar que as manifestações políticas chilenas
estão relacionadas a um sistema político. Os manifestantes, como expresso na reportagem, buscam transformações
econômicas e sociais, que podem perpassar um sistema político, mas que não se resumem diretamente a isso.
D) CORRETA. A partir das medidas anunciadas pelo presidente chileno para aliviar as tensões e satisfazer algumas das
ordenações requeridas, como incremento às aposentadorias, a redução nas tarifas de energia elétrica e o aumento dos
impostos para os ricos, pode-se perceber a insatisfação dos manifestantes – e da população – com um sistema econômico.
O Chile, desde os tempos de sua ditadura militar, vem instituindo políticas neoliberais que agravam a desigualdade social e
fomentam serviços privados, logo, em resposta a esse cenário, a população se expressou contrariamente a tais medidas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa engana-se ao interpretar algumas medidas econômicas requeridas.
Estas não estão sendo requisitadas em um contexto de crise, alta inflação ou diminuição de PIB, mas sim a partir da
necessidade de incrementar políticas sociais diretas para os cidadãos. Ou seja, deve-se entender que tais medidas não
são vitais para a economia chilena, mas sim para a população do país.
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Habilidade: H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-
-geográficos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não percebe que, para construir e manter um telhado verde, é neces-
sário água potável, que é escassa na região. Portanto, essa técnica não auxilia na retenção de água para abastecimento
da região.
B) CORRETA. A técnica de dessalinização de água é utilizada no Nordeste brasileiro há mais de 20 anos por meio de políticas
públicas federais, como o Programa Água Boa, reformulado em 2004, e intitulado Programa Água Doce. Contudo, pesqui-
sadores apontam fragilidades na implementação no programa como falhas técnicas e resultado socioeconômicos limitados,
de modo que há necessidade de aperfeiçoamento do programa para que ele tenha um funcionamento mais eficiente.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que diferentemente das regiões Sul e Sudeste uma
das principais característica do semiárido nordestino é a irregularidade das chuvas, o que limita a quantidade de rios
perenes disponíveis para que seja instalados grandes sistemas de tratamento de água.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que essa é uma técnica de extrema baixa eficácia com-
provada, ainda que utilizada pelo governo de São Paulo durante a crise hídrica de 2014 para tentar aumentar o volume
de chuvas na Serra da Canteira.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que a principal característica de um rio intermitente é
ser temporário, ocorrendo somente durante o período de chuvas. De modo que não é possível realizar a transposição de
rios intermitentes.
Habilidade: H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apro-
priação dos espaços rural e urbano.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os textos-base evidenciam diferentes formas de
agir no mundo diante novas tecnologia, globalização e novas formas de atuar no mercado de trabalho. Além disso, não
se atenta para o fato de os textos mostrarem certo “otimismo” em relação a essas mudanças, mesmo que esse processo
seja atribuído a uma classe dominante ou sendo utilizado “aparelhos de hegemonia”, ou seja, práticas intelectuais e or-
ganizações no interior do Estado ou fora dele que envolvem práticas de convencimento, de ensino e aprendizagem sobre
determinada ideia.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não considera que a tecnologia e seus avanços ainda podem aumentar
as desigualdades, inclusive digital. O fato de o texto-base enfatizar que os meios tecnológicos não levam a meios perversos,
e sim como a sociedade trabalha e utiliza esses avanços tecnológicos, não descarta que ainda há muita desigualdade
digital; a começar pelo Brasil que ainda concentra muita desigualdade social, cultural e educacional. Logo, é preciso
compreender que os textos-base não ressaltam inclusão ou democratização digital, mas sim que o desenvolvimento pode
acarretar rápidas adaptações, mudanças na forma de trabalho e alguns pontos positivos na questão de interação social,
cultural ou na produção de ideia.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe nos textos-base as mudanças e transformações na vida da
população, como novos comportamentos e valores. Porém, não percebe que essa modernização de fato é progressista e
nos textos não há assimilação de que estas mudanças ocorrem pelo Estado, como ocorreria, por exemplo, no Brasil – uma
mudança de “cima para baixo” feita pelo Estado e controlada por este; ou ainda que vive entre o passado e a modernidade.
Os textos são contextualizados de maneira ampla, mostrando política, tecnológica-social em torno das transformações da
humanidade e do mundo do trabalho.
D) CORRETA. Para assinalar o gabarito dessa questão, é preciso perceber a velocidade do crescimento tecnológico,
das informações circulando e da globalização, que exigem rápido aperfeiçoamento e transformações diante do mundo
capitalista. Além disso, é necessário compreender que o texto-base II nos leva a pensar sobre a possibilidade de ser es-
tabelecida outra visão sobre esses processos de mudanças, o que quer dizer os ideais democráticos e libertários que a
tecnologia podem acarretar, já que as bases técnicas podem ser usadas para promover uma globalização mais humana,
mais diversificada e ainda envolver misturas de pensamentos, novas ideais sendo compartilhados com maior facilidade.
Isso seria possível, pois o mundo reconhece potenciais democráticos e libertários, portanto, reconhece também, de
forma positiva, o bom uso tecnológico.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atenta-se apenas para parte do texto-base II e não percebe que
as novas formas de trabalho e novas estratégias de racionalização e de redução de custos evidenciam também “sérias
implicações para o nível e qualidade do emprego”. Vale ressaltar ainda que tecnologias de informação, dependendo de
como ela são utilizadas, podem empobrecer a capacidade de pensar ou ser um instrumento de obstrução, no entanto,
nos textos não há detalhes sobre técnicas de informação trazerem ou não possibilidades ao homem, somente como a
tecnologia vem modificando as relações de trabalho e de compreensão sobre o mundo.
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Habilidade: H01 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa reconhece a censura do Departamento de Imprensa e Propaganda
(DIP), entretanto não identifica o intuito dessa organização: a propaganda das ideologias varguistas, como o trabalhismo.
Dessa forma, a DIP não permitia sambas “malandros”, que exaltavam a vida boêmia.
B) CORRETA. A ideologia do trabalhismo varguista alcançou a cultura popular por meio do Departamento de Imprensa
e Propaganda (DIP), instrumento que censurava canções que valorizavam a vida boêmia e incentivava canções que
se alinhavam aos dogmas varguistas, como o culto à nação, ao trabalho e à família. O primeiro samba, de 1933, é um
representante do chamado “samba malandro”, muito popular no Rio de Janeiro das décadas de 1920 e 1930; com a
ascensão do governo de Vargas, esse tipo de verso é substituído por sambas como “O bonde de São Januário”, que
valorizava o cotidiano do trabalhador.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa considera apenas dois versos do primeiro samba “Eu vejo quem
trabalha / Andar no miserê”, não considera o segundo samba (que valoriza o trabalho) e desconhece que as leis propostas
por Getúlio Vargas visavam estruturar o trabalho no Brasil.
D) INCORRETA. O aluno, ao assinalar essa alternativa, não leva em consideração as datas de composição dos sambas
(ambas no século XX) nem o enredo deles, que não tratam diretamente da industrialização. A alteração proposta no
enredo não é no formato do trabalho, mas sim na postura do sambista em relação ao trabalho.
E) INCORRETA. O aluno que assinalou essa questão apontou corretamente que os enredos tratam do cotidiano do traba-
lhador, entretanto nada nas composições afirma o impedimento à música como profissão.
Habilidade: H06 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que predomina entre as comunidades indígenas a renúncia
a seu modo de vida tradicional, o que causaria modificação da estrutura social, desmatamento e aumento de homicídios.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os mapas apresentam dados relacionados aos
conflitos no campo, por terras agricultáveis, no entanto, ele atribui de forma errônea queimadas massivas a agricultura
familiar.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpretou que a suposta redução da fiscalização ambiental nas duas
últimas décadas contribuiu para aumento das taxas de homicídios e de crimes ambientais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a expansão das manchas urbanas para o interior do
Brasil provoca grandes queimadas e aumento da taxa de homicídio. No entanto, essas áreas evidenciadas no mapa não
apresentam grandes manchas urbanas e são ocupadas por cultivos agrícolas ou mata nativa.
E) CORRETA. Os dois mapas apresentam dados diferentes, mas uma semelhança nas áreas com os maiores índices, sendo
elas o interior do Centro-Oeste e a região da Amazônia. Essas áreas são marcadas por conflitos agrícolas, envolvendo
grandes latifundiários, pequenos produtores e comunidades tradicionais pela apropriação das terras para o aumento das
monoculturas de grãos para exportação. As áreas destinadas a esses cultivos aumentam a cada dia e avaçam para a
Floresta Amazônica, provocando o fenômeno da expansão da fronteira agrícola e degradação de estimados 50% da
Amazônia brasileira. Essa expansão, conflituosa, provoca queimadas para a “limpa” do terreno e fez aumentar o número
de homicídios, decorrentes dos conflitos armados e da violência que integra a consolidação de grandes propriedades
no Brasil.
Habilidade: H13 – Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos
de disputa pelo poder.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica corretamente que alguns dos panfletos do movimento
eram dirigidos à sociedade alemã passiva ao regime. Entretanto, o objetivo do movimento era condenar a passividade da
sociedade e não igualar os isentos com grupos ativamente nazistas.
B) CORRETA. Apesar de o movimento Rosa Branca ter tido uma duração curta, sua organização contribuiu para o enfraque-
cimento do regime ao fomentar a atividade de grupos antinazistas. Grupos estes que se utilizavam inclusive do mesmo
meio de divulgação de suas ideias – os panfletos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica corretamente que o movimento Rosa Branca possuía ativi-
dades universitárias, entretanto, suas atividades não eram institucionalizadas pela universidade, já que eles agiam como
grupo de combate ao que era institucionalizado (o regime nazista).
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica corretamente que o movimento Rosa Branca possuía uma
ligação com o catolicismo, entretanto, os trechos da Bíblia eram utilizados como suporte para o intuito principal do movi-
mento, que não era cristianizar, mas combater o regime nazista.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica corretamente que os correios eram uma instituição
importante para o movimento Rosa Branca, já que seus membros utilizavam suas caixas para divulgar os seus panfletos.
Entretanto, a ação dos jovens universitários não foi capaz de estipular leis nacionais.
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Habilidade: H12 – Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
A) CORRETA. Platão defende que nem todos são filósofos, a partir de sua teoria da tripartição da alma. Nesse sentido, os
homens com mais aptidão para o trabalho devem exercê-lo; os mais corajosos devem se tornar guerreiros, para proteger
a pólis; e, por fim, os filósofos devem governar, pois são os únicos capazes de compreender o que há de estável nas
mudanças. Essa constituição seria a única capaz de garantir a justiça, ao mesmo tempo em que é justa por si mesma.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa confunde-se com o uso da palavra “guardião”, pois no contexto do
texto, não se refere à organização militar que governa – tal como em Esparta. Embora Platão fosse crítico da democracia
ateniense, sua defesa vai em direção ao governo aristocrático dos filósofos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreende que os homens justos, na visão de Platão, são os filó-
sofos, porém a justiça e a verdade são invariáveis em seu pensamento. Ao invés disso, são os sofistas, adversários dos
filósofos do período, quem defendem a justiça e a verdade contextuais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa confunde-se com a visão difundida acerca dos sofistas como grandes
defensores da democracia. Porém, de acordo com Platão, os sofistas eram pessoas ambiciosas que ensinavam a oratória
e a retórica para cidadãos defenderem seus interesses pessoais, em detrimento do interesse coletivo. As referências pla-
tônicas sobre os sofistas eram sempre pejorativas, onde apenas se interessavam por dinheiro e ensinavam a iludir.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende que Gláucon diz que a discussão não seria mais
fácil caso fosse mais breve. Essa passagem se refere à discussão entre os dois personagens platônicos, portanto, não
se relaciona à tomada de decisões na pólis.
A) CORRETA. Nos textos I e II, os autores apresentam a importância das ações de resistência de escravizados, no processo
abolicionista engendrado pelo Estado brasileiro, como no trecho “As insurreições seriam manifestações de um modo de
se libertar da escravidão encontrado pelos escravos, que não se resignariam a ser atores passivos do processo abolicio-
nista que crescia nos últimos anos do século XIX”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não reconhece, em ambos os textos lidos, que as práticas dos
escravizados, como sedições e crimes contra os senhores, demonstram a consciência dessas pessoas com o processo
violento a que elas estavam submetidas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não se atenta ao que é citado no trecho “Nas últimas décadas do
século XIX houve um agravamento das lutas entre senhores e escravos, e um aumento do número de crimes praticados
contra os senhores”, no qual o autor do Texto II expõe que houve um aumento nos índices de crimes cometidos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não se atenta ao trecho “implicaram a montagem, por parte das
autoridades policiais, com a anuência dos governos provincial e imperial, de uma estratégia de desinformação e censura
no tratamento público da questão escrava” do Texto I, no que diz respeito à censura na transmissão de informações
relativas à organização ou eclosão de revoltas escravas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não se atenta às teses apresentadas nos textos I e II, que apresen-
tam os movimentos abolicionistas que tinham como estratégia um ataque direto contra o Estado, e não uma construção
conjunta.
Habilidade: H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apro-
priação dos espaços rural e urbano.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que a lei explicada no texto, que trata da atração
de indústrias para a cidade de Manaus, reforça a migração do campo em direção à cidade e não a migração de retorno,
já que gera empregos e oportunidades.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpretou o texto corretamente, pois não compreende que a
concentração econômica do estado será ainda mais em Manaus e que o projeto não prevê a atração de investimentos
para as zonas interioranas, para que ocorresse a desconcentração.
C) CORRETA. A aplicação da lei de atração de investimentos para a cidade de Manaus resulta em uma urbanização acele-
rada da cidade, já que o projeto previu a instalação de diversas empresas, que geram empregos e atraem pessoas para
viverem na capital. O aumento populacional desenfreado gera a urbanização acelerada, que, em muitos casos, acontece
sem planejamento.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que houve uma desconcentração das indústrias
nacionais que eram localizadas apenas na região Sudeste no início do período industrial, mas não entende que o centro
econômico continua sendo no Sudeste e que a cidade de Manaus se torna apenas mais uma fonte de arrecadação para
a União.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a lei prevê um crescimento das indústrias, do
comércio e também da agropecuária, crescimento que pode ocasionar o desmatamento da Floresta Amazônica. Apesar
de gerar mais receita ao estado do Amazonas, a lei não prevê um direcionamento dessa receita para a preservação da
floresta.
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Habilidade: H03 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
A) CORRETA. A origem da moderna teoria dos direitos humanos remete à tradição de pensamento do jusnaturalismo (ou
direito natural), segundo a qual os homens têm direitos universais e inalienáveis, precedentes a toda lei positiva. Para
os teóricos do jusnaturalismo, os direitos naturais são de maior importância do que a soberania dos Estados, sendo
de obrigação dos Estados reconhecer e fazer valerem esses privilégios inseparáveis da condição humana, sem jamais
violá-los. Esse corpo de ideias, da qual a teoria dos direitos humanos extrai sua inspiração, esteve na base tanto da
Revolução Francesa de 1789 quanto da Americana de 1776.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa demonstra bom conhecimento da história do pensamento político, na
medida em que relaciona corretamente a teoria das virtudes cívicas a seu contexto histórico de origem: a Renascença e
as Reformas. Contudo, não satisfaz à exigência do enunciado, uma vez que o princípio e os contextos apresentados pela
alternativa não são aqueles em que se baseiam a teoria dos direitos humanos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete um erro na interpretação do texto-base e do enunciado.
O excerto do Dicionário da política aborda a teoria dos direitos humanos. Já a alternativa trata de algo completamente
diferente: o direito internacional. O primeiro diz respeito aos privilégios resguardados aos indivíduos em sua vida privada;
já o segundo se refere às prerrogativas dos Estados frente à comunidade internacional. Não possuem, portanto, relação
causal direta.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se levar pelo fato de que a alternativa alude a dois contextos
históricos que parecem coincidir com aqueles descritos pelo texto-base. A guerra franco-prussiana parece compatível
com a declaração francesa de que fala o texto; a Guerra de Secessão poderia ser o contexto de produção da Declaração
dos Direitos americana, à qual também se faz menção. Contudo, esses não são os respectivos contextos históricos de
desenvolvimento da teoria dos direitos humanos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se levar pelo fato de que a alternativa relaciona um princípio
(a autodeterminação dos povos) a seus devidos contextos históricos de origem. Não se dá conta, porém, de que o princí-
pio em questão não satisfaz à exigência do enunciado, que é da teoria dos direitos humanos, e não da autodeterminação
dos povos.
Habilidade: H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que, de fato, as ações afirmativas alcançam objetivos significa-
tivos, como contemplar as camadas vulneráveis da sociedade com o serviço de qualidade oferecido pelas universidades
públicas, porém isso não pode ser creditado como eliminação das desigualdades, que habitam os fundamentos da nossa
sociedade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa está atento que no século XIX já havia movimentos sociais que
reivindicavam direitos de cidadania para grupos minoritários, porém isso não se aplicava ao debate acerca do ingresso
nas universidades, que só passaram a ter a sua formação tal como a conhecemos a partir da década de 1930.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa que a qualidade do ensino superior é inconteste, mas isso
não se deve ao fato da inclusão de grupos minoritários. A inclusão atende a um preceito de que o ensino público deve ser
universal, e não restrito a uma parcela favorecida historicamente.
D) CORRETA. As ações afirmativas não são uma marca da sociedade contemporânea. Pelo menos no Brasil, desde o
século XIX há registros de um combate à discriminação por meio de cotas. O que ocorreu no século XXI foi uma vitória
dessas ações, como na implementação de política de cotas, gerando imensa repercussão em mídias de ampla circulação,
fomentando projetos e redefinindo certas configurações da esfera pública.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa está atento à importância dada à conquista de ações afirmativas,
como a política de cotas, por parte dos meios de comunicação. No entanto, a mídia não proporcionou o alcance dos
objetivos dos grupos minoritários, pelo contrário, a partir do que foi implementado legalmente é que se fomentaram
matérias nesses meios de divulgação.
Habilidade: H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa corretamente o período moderno à revolução científica.
No entanto, equivoca-se ao identificar esse movimento no poema, uma vez que a menção aos corpos celestes não
possui vinculação a nenhuma teoria astronômica proveniente da revolução científica, servindo apenas para engrandecer
a pessoa homenageada.
B) CORRETA. O poema escrito por Gregório de Matos exalta a filha do príncipe regente, portanto, uma pessoa de origem
nobiliárquica, atribuindo-lhe valores como “desigual toda a gentileza”, “venturosa”, “formosura”, “graça singular”, entre
outros recursos utilizados para laureá-la e aproximá-la de graças superiores. Essa postura reflete uma defesa do absolu-
tismo monárquico que caracterizou a Europa e, nesse caso em particular, a nobreza portuguesa, que se justificava pela
crença na superioridade social e política das Casas Reais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se ao associar a ausência de características religiosas à
pessoa homenageada pelo poema a uma suposta laicização da política. A não menção à religião nesse poema é apenas
circunstancial, pois a religião e a política estavam alinhadas no período moderno para a manutenção do absolutismo
monárquico, sistema político vigente em Portugal no período.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa corretamente o contexto do período com a União
Ibérica (1580-1640), disputa entre Portugal e Espanha pela sucessão do trono e que ainda se fazia sentir ao longo do
século XVII. No entanto, equivoca-se ao interpretar que o poema cita benfeitorias, uma vez que a peça apenas elogia
um recém-nascido, e não permite concluir o posicionamento do poeta nas disputas decorrentes da União Ibérica.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte o sentido do poema que, ao contrário de afirmar uma
neutralidade das artes, apresenta que os letrados usavam essa linguagem para defender determinados sistemas políticos
e pessoas notáveis. O mecenato de Estado, portanto, ainda era o principal financiamento desses letrados.
Habilidade: H10 – Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da cole-
tividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que radicalismo não se relaciona com a temática do
texto, além de seguir o senso comum que relaciona a pauta dos movimentos sociais raciais à ideia de radicalismo como
destruição e “quebra-quebra”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, apesar da legitimidade de existência e difusão
de ideias assegurada aos movimentos sociais, os mesmos não têm poder de decisão, tal qual a consulta popular por meio
do voto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os movimentos sociais estão muito distantes
da apatia, pelo contrário, existem porque acreditam que mudanças estruturais podem ocorrer na sociedade a partir da
pressão por meio de protestos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os movimentos sociais geralmente não
abdicam de seus ideais, de maneira conciliatória, pois compreendem que as mudanças ocorrem na construção de uma
sociedade diferente da vigente.
E) CORRETA. Os movimentos sociais demonstram estar atentos às mudanças ocasionadas pela globalização na comu-
nicação – se antes muito da divulgação de pautas ocorria no “boca a boca” ou “corpo a corpo”, agora tudo passa pela
internet – com a popularização das redes sociais. Assim, as mídias são utilizadas para capitanear adeptos à pauta, seja
social, racial, política ou de gênero, bem como organizar atos e manifestações diversas.
Habilidade: H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida
social e ao mundo do trabalho.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa analisa equivocadamente a ideia de colaborações científicas
internacionais abordada pelo texto por meio da referência a dois cientistas em diálogo, Sigmund Freud e Albert Einstein.
No entanto, é incorreto afirmar que as iniciativas de colaboração internacional fossem propriamente “científicas”, além do
fato de que tais colaborações não “abriram caminho para o fim dos conflitos”, uma vez que o texto foi produzido apenas
alguns anos antes do início da Segunda Guerra Mundial.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter sido levado a fazê-lo em razão de uma noção razoavelmente
forte no senso comum de que o avanço da ciência significa necessariamente um avanço da “civilização”, isto é, de dimen-
sões que vão desde a qualidade de vida até um maior compromisso ético nas relações interpessoais. Seguindo essa lógica,
o desenvolvimento tecnocientífico do século XX, realmente notável, deveria ter fundamentado relações internacionais mais
positivas, ou até mesmo a consolidação de uma situação global pacífica. No entanto, o que se verifica no contexto referen-
ciado pelo texto foi uma expansão do militarismo, e não uma retração, algo a que a própria citação de Einstein alude.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivocou-se ao considerar “a ciência” e os próprios cientistas como
agentes neutros no que diz respeito a alinhamentos políticos, atuação social ou pertencimentos culturais. No entanto, o
próprio texto deixa claro que tal equívoco, afinal, os dois cientistas citados, Sigmund Freud e Albert Einstein, aparecem
justamente discutindo os rumos da situação política internacional. Além disso, destaca-se a participação institucional de
Einstein na Liga das Nações, o que descarta a ideia de “isenção” dos cientistas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter se equivocado ao realizar o seguinte raciocínio: a crise
generalizada instaurada sobretudo na Europa em razão da Primeira Guerra Mundial deu um caráter de urgência à discus-
são qualificada de pautas políticas, sociais, culturais, etc. Assim, teria havido um fortalecimento das ciências humanas,
representadas por figuras como Sigmund Freud – que aparece no texto como sendo consultado por um representante
das ciências exatas, Albert Einstein. Há realmente um notável fortalecimento institucional das ciências humanas no início
do século XX, no entanto, tal processo não significou, de forma alguma, um enfraquecimento das ciências exatas, que,
na verdade, também floresceram no período.
E) CORRETA. Para assinalar corretamente esta alternativa, o aluno deve compreender o contexto no qual o texto está
inserido, isto é, o período entreguerras. Nesse contexto, as rivalidades europeias, aquecidas desde o final do século XIX
e já expressas de forma brutal na Primeira Guerra Mundial, continuavam a crescer. Paralelamente, os avanços científicos
e tecnológicos também estavam em aceleração desde a virada do século XIX para o XX, e também haviam sido demons-
trados no conflito de 1914 a 1918 – na forma, por exemplo, de armas químicas, uso de aviões e tanques de guerra, e do
desenvolvimento de armas mais eficientes na aniquilação dos adversários. A combinação desses dois cenários gerava,
como ilustra o texto, grande preocupação quanto à “vida ou morte da civilização”.
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Habilidade: H02 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa utiliza os conhecimentos prévios do senso comum consolidados
sobre história e admite que a memória coletiva é um retrato fiel dos fatos, sem se atentar para o fato de que o texto trata
do contrário, de que a história é parcial, pois é contada pela ótica dos vencedores.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a palavra barbárie, um símbolo de povos não civilizados,
e acredita que a memória, para Walter Benjamin, viria do legado cultural desses povos. Na verdade, o que acontece, é
que os povos vencedores impõem seus valores aos povos vencidos. O uso da palavra barbárie designa a violência do
processo, e não referencia “povos não civilizados”.
C) CORRETA. De acordo com Walter Benjamin, a memória coletiva exalta os vencedores, uma vez que aqueles que
dominam no presente são os herdeiros dos vencedores antigos e são empáticos com a memória de seus antepassados.
Assim, os povos dominados são silenciados, enquanto os povos dominadores perpetuam a sua versão dos fatos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a empatia com o vencedor, citada no texto, com a empatia
do vencedor com os povos vencidos, e vê a construção da memória coletiva como uma espécie de homenagem dos
vencedores aos vencidos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, quando lê que “nunca houve um monumento da cultura que não
fosse também um monumento da barbárie”, compreende que a cultura vai, na verdade, substituir a barbárie. Entretanto,
o que o texto quer dizer é que para haver vencedores foi necessário o massacre de muitos povos, e a violência desse
massacre é considerada por este autor como “barbárie”.
Habilidade: H05 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em dife-
rentes sociedades.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa engana-se quanto às premissas e valores subjacentes ao Renasci-
mento em geral e ao desenho de Da Vinci em particular. Os artistas do Renascimento não compartilhavam de uma visão
romântica e idílica do corpo, representando-o como gostariam que fosse. Muito pelo contrário, buscavam exaltar sua
beleza e harmonia naturais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação equivocada e demasiado literal da imagem,
removendo-a de seu contexto de produção, tomando os quatro braços e as pernas da figura da imagem como um indício
de seu caráter anômalo e bizarro. Não se trata, contudo, de uma representação do bizarro, mas de um estudo da anatomia
humana. A obra consiste na superposição de um mesmo corpo em duas poses distintas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa foge do comando do enunciando, deixando-se levar pela presença de
texto escrito junto com a imagem, sem perceber que a constatação da sua presença não satisfaz o que se pede. Embora
componha, sem dúvida, o conjunto da obra, a presença do texto escrito não é o elemento que faz dela “um testemunho
das transformações então em curso na arte e na mentalidade”. Afinal, legendas e anotações marginais eram recorrentes
na arte medieval.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece corretamente que o Renascimento leva a cabo uma
ruptura parcial em relação aos valores da Idade Média. Contudo, engane-se ao afirmar que essa tenha sido uma ruptura
absoluta. A despeito da centralidade adquirida pelo ser humano, os pensadores e artistas do Renascimento continuavam,
em larga medida, enredados nos valores da tradição cristã. Não por acaso, viam o corpo humano como a obra perfeita
de Deus, criado à sua imagem e semelhança, o que não constitui uma visão laica.
E) CORRETA. O Homem Vitruviano consiste em um testemunho das transformações culturais e mentais em curso durante o
Renascimento, na medida em que expressa a crescente importância adquirida pelo ser humano e seu corpo. O estudo de
da Vinci manifesta essa postura antropocêntrica, pois toma o corpo humano como seu objeto, esforçando-se para exaltar
sua beleza, harmonia e proporções naturais.
Habilidade: H07 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconheceu a ausência de países ocidentais de projeção eco-
nômica mundial como Estados Unidos ou da União Europeia. Salvo pelos exemplos da Austrália e da Nova Zelândia,
integrantes da Commonwealth, não houve fortalecimento de nenhuma aliança ou frente ocidental com a assinatura do
RCEP. Do contrário, houve fortalecimento da multipolaridade mundial, com relativo enfraquecimento dos Estados Unidos
e a formação de mais um tratado comercial que privilegia polos de poder regionais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou a presença chinesa no tratado e sua proeminência econô-
mica no século XXI como fatores que corroborariam uma unipolaridade chinesa na geopolítica mundial. Apesar de haver
fortalecimento da posição chinesa na geopolítica mundial, não é possível falar em unipolaridade, uma vez que os Estados
Unidos são uma liderança econômica, a União Europeia ainda detém projeção política e econômica mundial e o próprio
acordo é um tratado conjunto de 15 países que fortalece uma perspectiva multipolar na geopolítica mundial.
C) CORRETA. A assinatura do tratado do RCEP fortaleceu a perspectiva multilateral nas negociações globais, pois é um
acordo comercial feito entre 15 países asiáticos que intensificará o fluxo de capital e mercadorias entre seus integrantes.
O tratado marca a crescente importância dos países asiáticos, com destaque para a China, na economia global, além de
uma dinâmica intensificada da região do Pacífico no capitalismo globalizado.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconheceu a ausência da participação dos Estados Unidos no tra-
tado do RCEP e seu relativo isolamento no cenário mundial e órgãos multilaterais, principalmente no governo do presidente
Donald Trump. Assim, o RCEP não fortaleceu a presença norte-americana na Eurásia, mas, ao contrário, serve, inclusive,
como contraponto a uma pretensa superioridade norte-americana e ocidental nas relações internacionais contemporâneas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconheceu a ausência da participação de países europeus, ou
mesmo da União Europeia, no tratado do RCEP, podendo ter associado a organização em blocos como uma marca da
geopolítica europeia. Esse tratado não fortaleceu a perspectiva eurocêntrica na diplomacia mundial, mas, ao contrário,
serve, inclusive, como contraponto à visão de mundo que marcou as relações internacionais na Era Moderna.
Habilidade: H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
A) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa se não considerar o fim da ditadura civil-militar no Brasil em 1985,
que teve como momento fulcral de retorno ao regime democrático, a nova Constituição de 1988. E, portanto, o aluno pode
não considerar que se livrar do moralismo da censura não está ligado diretamente aos valores morais dos brasileiros no
sentido de padrões de comportamento, mas sim à liberdade e à possibilidade de expressão que foram suprimidas durante
o regime ditatorial.
B) INCORRETA. O aluno pode escolher essa alternativa se desconhecer a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) e suas
prerrogativas governamentais de autoritarismo, censura, perseguição política e violência. Não reconhecendo, então, que
a Constituição de 1988 não foi a base para o autoritarismo governamental, mas foi instrumento de cessamento desse
autoritarismo, bem como via de acesso ao Estado democrático.
C) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa ao desconhecer o contexto de que trata o texto-base, confundindo-se
entre os conceitos de ditadura civil-militar e ditadura no sentido de um sistema que impõe valores verticalmente, como no
caso dos padrões estéticos de beleza, mas esse não é o foco da questão.
D) CORRETA. Após passar por um período ditatorial de governo militar, o Brasil iniciou o processo de redemocratização
política. Nesse contexto, a promulgação da Constituição de 1988 fez com que o país se tornasse um Estado democrático
de direito, regido por princípios que visam a promoção e manutenção da democracia, como o direito à liberdade de
expressão por parte de todos os segmentos da sociedade.
E) INCORRETA. Se desconhecer as condições de retorno às vias democráticas que o Brasil passou no contexto exposto
(1985, fim do regime militar; 1988, promulgação da nova Constituição; 1990, estreia da novela Pantanal, que se utilizou
das liberdades recém-conquistadas), o aluno pode não considerar que o governo democrático da época não pretendia
exercer opressão sobre os meios de comunicação, mas sim promover o restabelecimento da liberdade de expressão.
Habilidade: H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da
produção.
A) CORRETA. A globalização facilita a chamada “fuga de cérebros”, que ocorre justamente nos países em desenvolvimento,
quando pessoas altamente qualificadas acabam por buscar emprego (e consequentemente gerar renda) em outros países
desenvolvidos, por estes apresentarem condições mais compatíveis de valorização social e salarial. Seriam justamente
essas pessoas que facilitariam o processo de fomento da pesquisa científica e inovação tecnológica, proposta pela meta.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possui uma visão simplista da globalização e não reconhece nela
mais um fator de aumento nas desigualdades socioeconômicas entre os países, e não o contrário.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter errado por dois caminhos. No primeiro, seria um erro de
interpretação do texto e/ou do enunciado, já que entende a agropecuária dentro do contexto citado na meta e/ou não
se atentou ao que é pedido na questão (um empecilho, ou seja, um problema). No segundo caminho possível, seria por
um erro conceitual quanto à divisão internacional do trabalho, já que os países exportadores de matéria-prima estão na
posição menos privilegiada, e não o contrário.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação correta do texto, compreendendo o foco em
países subdesenvolvidos. Porém, apesar de certo protagonismo na América Latina, o Brasil ainda caminha a passos
curtos para deixar de ser considerado “em desenvolvimento”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o modelo de produção adotado atualmente, em que os
países que estão no topo da divisão internacional do trabalho detêm maiores ganhos, principalmente com pesquisa e
desenvolvimento científico/tecnológico. Ele também vê bem esse contexto como um empecilho para se atingir a meta.
Porém, erra conceitualmente ao indicar o fordismo – e não o Toyotismo – como esse modelo vigente.
Habilidade: H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa equivoca-se ao interpretar os protestos citados pelo autor, que não
são uma negação da democracia, mas uma rejeição de sua representatividade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa compreende de forma equivocada o trecho “Mazzeo destaca a falta de
ampliação das campanhas e debates políticos que permitam que os eleitores compreendam as propostas com eficácia”, ao
atribuir aos projetos políticos, teoricamente propostos por eleitores conforme aponta a alternativa, a solução para o devido
funcionamento da democracia. Entretanto, o autor defende a democratização dos meios de comunicação como solução
para essa problemática.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa atribui às plataformas de compartilhamento de vídeos a possibilidade
da democratização da informação, já que permitem que qualquer indivíduo divulgue seus vídeos com impressões ou
opiniões acerca de qualquer temática. Entretanto, o autor atribui às concessões públicas de meios de comunicação, como
televisão e rádio, a condição para manutenção da democracia.
D) CORRETA. O aluno que assinala essa alternativa identifica a exclusão de grande parcela da população brasileira em
relação ao debate político, que, segundo propõe o autor, pode ser intensificado pela democratização das concessões dos
meios de comunicação, bem como da ampliação de campanhas e debates políticos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa relaciona a crise de representação política à atuação dos partidos.
Entretanto, o autor imputa essa questão à situação das concessões públicas dos meios de comunicação no Brasil, como
televisão e rádio, utilizadas segundo ele “como se fossem privadas”.
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