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O fácil e o Difícil

Certos procedimentos são tão fáceis!


É muito fácil nos posicionarmos como juízes das vidas alheias.
Opinarmos em assuntos que não nos dizem nenhum respeito.
Nos arvorarmos isso ou aquilo apenas da boca para fora.
Reprocharmos a postura do semelhante.
Nos intrometermos na vida do outro, trazendo a tona os defeitos
da pessoa.
Emitirmos conselhos e juízos na educação dos filhos que não são
nossos.
Analisar famílias das quais não pertencemos.
Apontar vícios nos outros.
Criticar o trabalho alheio sem estar de pose da informação sobre
as dificuldades envolvidas na obra.
Tomar partido apaixonado num dos lados de uma contenda, sem
cuidadosamente conhecer toda a verdade que envolve o assunto.
Ocultar fatos em favorecimento de si mesma.
Pedir calma a quem está sendo duramente perseguido.
Receitar serenidade para quem passa por desafios dolorosos.
Apontar o dedo e acusar sem deter prova alguma.
Enganar os de boa-índole.
Mentir em causa própria.
Pisar e acossar alguém inferior, estando numa posição acima e pri-
vilegiada.
Agredir alguém mais fraco.
Jogar a culpa num subalterno humilde.
Abusar da inocência dos outros.
Arbitrar sandices aos que nos temem.
Jogar pessoas umas contra as outras, usando do veneno da discór-
dia.
Influenciar negativamente as mentes jovens e ingênuas.
Usurpar os direitos dos simples e explorados.
Sim, meus caros, certas condutas do ser humano são tão fáceis de
praticar.
Para se agir de forma descompromissada, inconsciente, irrespon-
sável e insensata, às vezes, basta apenas, abrir a boca!
Difícil mesmo é temperar o íntimo, disciplinando-o aos comporta-
mentos virtuosos, sadios e irrepreensíveis.
Difícil é silenciar e buscar o equilíbrio no momento maior da cóle-
ra.
É nos manter neutros nas questões que não nos dizem nenhum
respeito.
É dominarmos a língua.
É sermos humildes e reconhecermos os nossos erros.
É aceitarmos as nossas falhas.
É distinguir e debelar os próprios vícios.
É não criticarmos ou falarmos mal do outro nas suas costas.
É educarmos corretamente os nossos próprios filhos.
É assumirmos a nossa culpa, por mais dura que seja a reprimenda,
sem a jogarmos sobre os outros.
É nos curar, nos libertando dos caprichos.
É resolver com amor as diferenças familiares.
É saber reconhecer o esforço alheio.
É elogiar o trabalho do outro, distinguindo as dificuldades nele en-
volvidas.
É revelar fatos que venham até a prejudicar a si mesma, mas que
são o reconhecimento da verdade.
É mostrar sensatez nos momentos da raiva.
É ter fé e acreditar, quando ninguém mais crê.
É perdoar quando ainda existe mágoa.
É se levantar na frente dos mais fortes, na defesa dos mais fracos.
É nunca abusar dos ingênuos.
É favorecer os desfavorecidos.
É não descriminar a ninguém.
É fomentar a concórdia no meio discordante.
É amar aqueles que nos perseguem, difamam e nos odeiam.

Logo meus filhos, há coisas tão fáceis de serem perpetradas, mas


que trazem prejuízos incalculáveis à alma. Outras, já requerem discipli-
na, amadurecimento, bondade, discernimento e razão, por isso mesmo,
difíceis para os homens imediatistas, que vivem a mercê das emoções
baratas.
Que possamos viver de virtudes, suplantando as nossas tantas im-
perfeições e enganos, vencendo-os pela força da compreensão na res-
ponsabilidade imensa das nossas atitudes e comportamento.

Anastácia
Mensagem psicografada na sessão mediúnica do dia 27 de março de 2023, na Man-
são do Caminho, pelo médium Jorge Antônio

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