Atividade de Português

Aluno(a) _____________________________________________ Turma 60

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Os contos populares são histórias curtas, que surgiram na tradição oral, na qual os mais velhos
transmitiam aos mais jovens diversos ensinamentos, atitudes e comportamentos.

Há alguns elementos importantes no desenvolvimento de um conto como personagens, narrador,

tempo, espaço e conflito.

Personagens: são as pessoas ou seres que vivenciam a história. Elas podem ser reais ou
fictícias. No caso dos contos populares, não se consegue saber se as personagens realmente
existiram.

Narrador: é a voz ( que pode ser falada, mas também escrita) que conta a história. Essa voz
pode ser aquela que apenas conta o que vê ou algo que aconteceu com ela.

Tempo: é quando a história acontece, no caso de contos populares, são textos antigos e que
ninguém sabe exatamente em que tempo aconteceu. No texto, normalmente, há marcas que nos
possibilitam identificar esse tempo. Uma delas é a conhecida expressão “Era uma vez”. Fique
atento, pois embora essa expressão seja a mais comum, ela não é a única forma de marcar esse
tempo.

Espaço: é onde a história se passa, pode ser numa casa, num sítio, numa floresta. Às vezes não
é possível definir ao certo qual é esse espaço.

Enredo: é a sequência em que as coisas acontecem na história. É o enredo que faz com que o
texto tenha uma lógica com início, meio e fim.

Conflito: Toda história só será instigante se tiver um conflito, um problema a ser

solucionado.Portanto esse é o principal momento da história, que faz o texto “evoluir” até o seu
desfecho final. Agora vamos ao que interessa, vamos nos encantar com um conto popular?

O conto da mentira
Rogério Augusto
Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça
na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo.
O garoto havia inventado a morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em
campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria
na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.
O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e
ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte…
Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A
apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio
era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega
da bicicleta. É verdade!”.
A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado:
Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia
deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora,
sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que
deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia…

QUESTÃO 1 – Identifique a ordem dos acontecimentos no conto:

( ) Felipe utiliza a criação de histórias como uma ferramenta profissional.

( ) O pai do garoto o alerta quanto às consequências do ato de mentir.
( ) Felipe deixa de ganhar a bicicleta do programa de televisão.
( ) Felipe conta inúmeras mentiras em casa.

A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 2, 3, 1.
c) 4, 3, 1, 2.
d) 2, 1, 4, 3.

QUESTÃO 2 – O que motivou Felipe a reduzir as suas mentiras?

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QUESTÃO 3– Justifique o emprego das aspas no conto:

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QUESTÃO 4– Identifique os referentes das palavras sublinhadas:

a) “A mãe tentava assustá-lo […]”. _______________

b) “Felipe ria na cara dela […]”. _________________
c) “A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta.”. ____________
d) “Até que um dia deixou de contá-las.”. _______________

QUESTÃO 5– Percebe-se traço da informalidade em:

a) “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

b) “Então, aconteceu o que seu pai alertara.”.
c) “Continuou preparando o jantar em silêncio.”.
d) “É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia…”.
e)
QUESTÃO 6- A expressão “UÊBA!”, no primeiro quadrinho, indica que as formigas

a) desanimaram-se porque ninguém poderia empurrá-las.

b) encontraram alguém que as empurrasse no balanço.
c) alegraram-se porque teriam um tempo livre para brincar.
d) reclamaram do pouco tempo de duração do recreio.

QUESTÃO 7- Na frase: "Agora só falta alguém pra empurrar.", a palavra destacada é um exemplo
de linguagem:

a) formal. c) regional.
b) técnica. d) coloquial.