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PREFÁCIO (NOT)
A partir dos dados o autor realiza a indução, Durkheim demonstra que é possível
haver extrapolado o objeto em suas interpretações, mas que para que tenha havido
coerência buscou uma base de dados plural, o que ele chama de provas.
Durkheim acredita haver um mal-estar geral na sociedade, mas que pode ser
captável por meio dos pequenos universos, demonstra que o suicídio é uma das formas
de comportamento que poderá ajudar a compreender esta doença coletiva.
Para que a sociologia seja possível ela deve ter um objetivo que seja só dela, ou
uma realidade que não caiba a outras ciências.
O problema que ele apresenta então é o de que não haveria então nada de real
fora de consciências particulares, só se poderia observar os estados mentais dos
indivíduos, o que caberia à psicologia e não à sociologia, então tudo o que existe em
instituições como família ou religião seriam a resposta às necessidades individuais. Ele
afirma que as próprias instituições, mesmo variadas e complexas, se tornam pouco
interessantes, são apenas um aspecto da natureza individual e não requerem uma
investigação especial.
Porém, contrário a essa visão de individualidade, ele afirma "não se percebe que
não pode haver sociologia se não há sociedades, e que não há sociedade se só existem
indivíduos".
Sendo assim, Durkheim conclui que tais arranjos não são meramente ideológicos
ou abstratos, mas forças vivas e atuantes que determinam o comportamento do
indivíduo, reforçando assim a importância da sociologia como ciência objetiva.
Alunos: Carlos Ferreira, Douglas Costa, Gabriel Zago, Guilherme Ebling e Letícia
Lopes.
INTRODUÇÃO (NOT)
Prefácio
Durkheim escreve o livro em 1987, e a obra foi feita para comprovar a sua de
tese de que tal fenômeno social deve ser estudado pela área de ciências sociais, além de
provar sua teoria ele também queria trazer visibilidade a nova ciência que estava em
ascensão.
Ele relata também que o sociólogo deve estudar sua realidade a partir de um método,
que seria o de se estudar fatos sociais como coisas exteriores ao indivíduo.
Introdução
Na introdução o autor relata que os suicídios são causados por determinações
sociais externas ao indivíduo, mesmo sendo um ato privado do indivíduo, nele há
questões sociais envolvidas.
Também neste trecho do texto Durkheim menciona que o suicídio tem
definições ambíguas e que se deve determinar a ordem nos fatos o estudo será feito. Ele
se propõe a buscar e estudar os diferentes tipos de mortes, assim pretende contribuir
para a categoria dos objetos.
E ao fim da página 11, ele nos define “suicídio” como toda morte que resulta
diretamente ou indiretamente de um ato positivo ou negativo da própria vítima que esta
ciente que produz esse resultado.
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Ao decorrer dessa parte do capítulo, são feitos alguns exemplos de suicídios bem
diferentes entre si, mas que continham uma particularidade em comum: a consciência de
que a ação executada os levariam a morte. Contudo ele complementa a primeira
formulação dizendo: “chama-se suicídio todo o caso de morte que resulta direta ou
indiretamente de um ato, positivo ou negativo, realizado pela própria vítima e que sabia
que ela produziria esse resultado.”
Seguindo essa preposição, ele procura explicar o caráter social do suicídio e aos
fatos que ele está relacionado. Assim, ele diz que para ser estudado socialmente, é
necessário se realize em um determinado período em uma sociedade, e que, se for assim
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Na maior parte das vezes, ‘’a ruptura do equilíbrio social, quando eclode
repentinamente, sempre leva tempo para produzir suas consequências’’, ou seja, o que
Durkheim quis dizer é que, mesmo que a crise aconteça em um momento em uma
sociedade, as suas consequências aparecerão posteriormente. Seguindo esta premissa,
ele demonstra que as consequências após a crise de 1848, aconteceram alguns anos
depois.
Erika Oliveira Silva – 112.992 ; Jade Soares G. A. Mattos – 113.008 ; Lais Barbosa
Pessoa – 113.012 ; Lais Souza Barboza – 114.362 ; Lucca de Andrade Carneiro –
113.019 ; Suellen Nathalia Araujo –113.030
medida em que denota um abalo das crenças comuns, esse gosto deve, de maneira geral,
variar como o suicídio.
Nível de instrução nas camadas baixas e inferiores na França católica e na
Alemanha protestante. Nos topos, a necessidade de se instruir é sentida igualmente,
porém, nas camadas mais inferiores, a intensidade é menor na França. Comparando os
conjuntos de países católicos e protestantes, nas instâncias superiores também não
existem diferenças significativas, enquanto que nas camadas mais inferiores, fica claro
que há uma maior taxa de instrução popular nos países protestantes, chegando a ser 31%
menor. Curiosamente, na Alemanha, região da Baviera onde existem mais católicos;
também é a que possui mais analfabetos. Elenca outros exemplos que confirmam tal
hipótese.
Coloca que as nações protestantes “atribuíram tanta importância à instrução
elementar foi porque julgaram necessário que cada indivíduo fosse capaz de interpretar
a Bíblia”. A questão está no valor que cada nação dá à ciência. Apesar da crítica,
acredita que o ensino popular e geral é um índice mais seguro. Demonstrará a partir de
agora a 2ª proposição > Necessidade de instrução > enfraquecimento da fé comum >
se desenvolve como suicídio? Começa a observar o fato constato no interior de uma
mesma nação, toma como estudo a Itália que é inteira católica, os resultados mostram
que é menor a taxa de suicídios nas províncias em que há mais cônjuges analfabetos,
ocorrendo os mesmos nos departamentos franceses. Evidente também os casos onde,
por exemplo, as pessoas se matam mais na Saxônia do que na Prússia, importante saber
que a Prússia tem mais iletrados do que a Saxônia.
Neste momento o autor tem inicialmente como objetivo atrelar o grau de
escolaridade com o suicídio, sugerindo que pessoas com um grau maior de escolaridade
ou conhecimento se matariam mais do que as com um grau menor (comparando por
exemplo a Saxônia e a Prússia, que segundo dados apresentados pelo autor, as pessoas
se matam mais na Saxônia - sendo que na Prússia existiam menos pessoas letradas -), e
adiante, na mesma ótica, faz relação similar comparando os empregos (áreas de atuação,
especificamente) das pessoas que cometeram suicídios em determinados locais. Na
mesma linha de pensamento o autor afirma que o fato das mulheres se suicidarem
menos se deve ao motivo de que elas eram menos instruídas que os homens, e indo mais
longe em tal comparação, o autor cita o caso dos Estados Unidos, que, segundo dados
expostos pelo mesmo, as mulheres negras que lá residem possuíam um grau de
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instrução similar ou até o superior do que o dos maridos, e mais: que o índice de
suicídio poderia ultrapassar o das mulheres brancas em até 350 % em alguns lugares.
Todavia, Durkheim diz que em um dos casos essa lógica do grau de instrução
correlacionado com o ato do suicídio não se aplicava à uma classe religiosa: a dos
judeus. Os judeus possuíam um grau de instrução extremamente elevado (quando
comparados aos católicos ou protestantes, por exemplo), mas mesmo assim possuíam
um índice baixo de suicídio. Segundo o autor, isso se deve ao fato de que o objetivo dos
judeus em procurarem instrução não estava em procurar perder preconceitos, ganhar
senso crítico ou ampliar a visão de mundo, mas sim para combater seus inimigos e o
preconceito que lhes cercavam pelo fato de serem judeus. Portanto, Durkheim afirma
que nesse caso o intelecto dos indivíduos não afetam necessariamente no ato do suicídio
porque a origem da busca do conhecimento é outra, e que, nos outros casos citados, o
conhecimento faz com que as crenças tradicionais se esvaiam, fazendo com que o
indivíduo fique cada vez mais perto do estado de individualismo.
4. Duas conclusões importantes – 1ª – O suicídio progride com a ciência > A
ciência é inocente, pois > religião se desorganiza > surge a necessidade de maior
instrução. 2ª – A religião exerce uma ação profilática sobre o suicídio em virtude da
coesão social que ela proporciona dado o conjunto de crenças e práticas que a norteia.
Quanto mais intenso for esse conjunto, mas integrada será esta sociedade religiosa >
maior virtude também de preservação, é neste aspecto que justifica o fato de que a igreja
protestante não possui a mesma ação moderadora do suicídio.
Alunos: João Orlando / Marcelo Barbosa / Platão Pellegrini / Vitor da Silva Palacios /
Paulo Ricardo Jacques De La Vega
I
Durkheim analisa a diferença dos suicídios entre casados e de solteiros e afirma
que segundo alguns autores, o casamento e a vida em família multiplicavam o número
de suicídios, seguindo a linha de raciocínio de que a vida do homem casado é mais
cheia de responsabilidades e privações. No entanto, Durkheim refuta essa ideia
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argumentando primeiramente sobre a idade, uma vez que os solteiros analisados tem
idade inferior a 16 anos, portanto, essa parte da população deveria ser eliminada para
melhor apuração dos resultados – visto que a taxa de suicídios entre menores de 16 anos
é quase nula – provando que o número de suicídios é maior no grupo de homens
solteiros. Dessa forma, o autor diz "o estado de casamento diminui em cerca de metade
o perigo do suicídio" e que o "celibato resulta um agravamento" de suicídios.
Analisando o suicídio de homens de 30-45 anos, Durkheim observa que o número
de homens solteiros nessa faixa etária é muito menor que a de homens casados, assim
não há simetria para comparar os dois casos. Em seguida, analisa o suicídio de viúvos
com idade de 65 anos comparando com homens de 65 anos de todos os estados civis,
concluindo que os viúvos se matam mais.
Com isso, Durkheim conclui que não há como analisar e comparar taxas de
suicídios sem recortar uma idade e um estado civil. "O único meio de evitar esses
inconvenientes é determinar a taxa de cada grupo, tomando à parte, para cada idade".
(p.210)
Para Durkheim o suicídio progride segundo a idade para os dois sexos. A vida de
família tem como resultado, portanto, inverter a proporção. Se a associação familiar não
fizesse sentir sua influência as pessoas casadas deveriam, em virtude da sua idade,
matar-se metade mais do que as solteiras, porém elas se matam sensivelmente menos.
Para ele, os erros de pesquisa levaram a propagação de preconceitos como, por
exemplo, que a viuvez é a mais desgraçada de todas as condições do ponto de vista do
suicídio.
O único meio de evitar esses inconvenientes é determinar a taxa de cada grupo,
tomado à parte, para cada idade. Nessas condições, poderemos comparar, por exemplo,
os solteiros de 25 a 30 anos com os casados e com os viúvos da mesma idade, fazendo o
mesmo para os outros períodos; a influência do estado civil se destacará assim de todas
as outras e as variações de todo o tipo pelas quais ela possa passar irão aparecer.
As leis que se depreende desses quadros podem ser assim formuladas:
1 – Os casamentos demasiados precoces têm uma influência agravante sobre o
suicídio, sobretudo no que se refere aos homens;
2 – A partir de 20 anos, os casados dos dois sexos de beneficiam de um
coeficiente de preservação em relação aos solteiros;
3 – O coeficiente de preservação dos casados com relação aos solteiros varia de
acordo com os sexos. Diremos, portanto que o sexo mais favorecido no estado de
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casamento varia conforme as sociedades e que o tamanho da diferença entre a taxa dos
dois sexos varia, por sua vez, conforme a natureza do sexo mais favorecido;
4 – A viuvez diminui o coeficiente dos casados dos dois sexos, porém, no mais
das vezes, não suprime completamente. Podemos dizer, nos mesmo termos, portanto,
que o sexo mais favorecido no estado de viuvez varia conforme as sociedades e que o
tamanho da diferença entre a taxa dos dois sexo varia, por sua vez, conforme a natureza
do sexo mais favorecido.
II
A imunidade ao suicídio presente nos casados em relação aos solteiros é
apresentada por Durkheim de forma a não apontar o núcleo familiar como meio de
prevenção ao fenômeno, mas a seleção matrimonial – triagem que opera dentro da
sociedade escolhendo os aptos para o casamento – e certifica a garantia de saúde física e
mental; O autor prossegue relatando em dados que a imunidade do homem, de fato, é
maior que a da mulher, e que esse quadro se repete em mais de um país analisado com a
mesma regra de seleção, porém, a associação familiar afeta a constituição moral de cada
sexo de maneira diferente, e a causa do suicídio aparece ao longo de seu
desenvolvimento.
Como prova de que não é uma imunidade que vem de nascença, podemos
comparar e perceber que o índice de suicídio entre os casados jovens são menores do
que o índice dos solteiros. Continuando a análise, Durkheim mostra dados de que no
apogeu da quantidade de pessoas casadas, a preservação diminui.
A constituição do grupo familiar que se encontra no fenômeno para cada
indivíduo possui duas associações, em primeiro o outro cônjuge, e em segundo os
filhos. Casamento e filhos não podem ter o mesmo peso para serem avaliados, uma vez
que uma é natural e outra contratual. Essa influência própria da associação conjugal
manifesta índices menores de suicídio nos casamentos fecundos, portanto nos
casamentos estéreis esses índices seguem o efeito contrário; No casamento fecundo
existe quase o dobro de coeficiente de preservação em relação aos casais sem filhos,
utilizando como parâmetro os solteiros estéreis. (p. 226)
Analisa-se que os homens viúvos passam por uma crise devido ao aumento de
responsabilidades e jornada dupla, trabalho e casa. “Não é o desaparecimento da esposa
que causa esse desnorteio, mas o da mãe” (p.229). Enquanto o grupo de mulheres
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casadas sem filhos manifesta tal fenômeno de suicídio “quando não encontra nos filhos
seu complemento natural”. (p. 229)
O escritor finaliza afirmando que sob a razão familiar, a mulher quando entra em
associação conjugal, “ganha mais que o homem, porém decai necessariamente mais
que o homem ao sair dela” (p.230)
III
Inicialmente o autor aponta que a viúva sem filhos deveria ter, com relação às
solteiras, um coeficiente de preservação próximo ao viúvo sem filhos, entretanto não é o
que ocorre. Após a observação inicial e análise de média de dados se verifica que a
situação da viúva seria mais crítica que a do viúvo, e se insiste nas dificuldades
econômicas e morais com as quais precisaria lutar quando é obrigada a se manter
sozinha e suprir as necessidades da família. Entretanto se verifica um erro nesta análise,
já que existem duas vezes mais viúvas que viúvos, desse modo é natural que a
contribuição seja mais elevada nas mulheres que nos homens. Assim, se desejarmos que
a comparação seja útil é necessário que se reduza a população à igualdade.
Assim, se analisa e percebe que o homem perde mais do que a mulher, pois não
conserva as vantagens que tinha na situação conjugal tendo a mortalidade superada em
relação as viúvas. Concluindo desse modo que a seleção matrimonial não se aplica ao
sexo feminino.
Para Durkheim "os que entram na sociedade conjugal não constituem uma
aristocracia de nascença, não trazem pronto ao casamento um temperamento que
afasta do suicídio, mas adquirem vivendo a vida conjugal". (p. 235)
Se o homem casado ainda que sem filhos se distância do suicídio, se observa que
ele conserva tal sentimento ao se tornar viúvo. Constata-se que numa mesma sociedade
a tendência ao suicídio, no estado de viuvez é para cada sexo, função da tendência ao
suicídio que o mesmo sexo tem no estado de casamento.
Observa que um sexo é sempre mais favorecido que o outro, tanto no casamento
como na viuvez e aquele privilegiado com relação ao outro em um estado, permanece
nessa condição no segundo estado.
Nessa parte do texto Durkheim traz tabelas onde fica estabelecido, em resumo,
as seguintes relações:
Homens solteiros se matam mais que mulheres solteiras;
O casamento faz com que as mulheres se suicidem mais em relação as
mulheres solteiras;
O casamento faz com que os homens se suicidem menos em relação aos
homens solteiros;
Os homens se matam mais que as mulheres independentes do vínculo
familiar;
O fator de imunidade ao suicídio nas pessoas casadas é a família;
O autor conclui que o suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos
grupos sociais de que o indivíduo faz parte. Ele divide esses grupos sociais em três
posições:
sociedade religiosa;
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sociedade doméstica;
sociedade política;
Essas três sociedades tem uma causa comum mas em graus diferentes. Essa
causa comum é o fato de serem um grupo social. Logo o autor conclui que o suicídio
egoísta é aquele que resulta de uma individualização desmedida, quando o EU
INDIVIDUAL se afirma excessivamente diante do EU SOCIAL.
Ao final do capitulo o autor faz uma grande reflexão para demostrar que é a
sociedade o grande fator determinante para a questão do suicídio. Coloca que uma
sociedade que permite ao homem uma vida independente, sem integração com os
grupos sociais, da a ele o direito de tirar sua própria vida pois esse indivíduo não
encontra na sociedade nada que sustente suas necessidades.
Termina sua reflexão de uma maneira muito machista ao colocar que a mulher é
mais rudimentar em suas paixões e por isso a ausência de vida social para tal gênero não
gera muito impacto. Coloca que a mulher vê sentido em sua vida com poucas coisas,
exemplifica que alguns animais e o cuidado com uma casa basta a elas.
Alunos: Jéssica de Mello Lucas - Beatriz (Bia Doxum) - Leandra Narciso - Fabio
Barcelos - Geovanna Neves - Danilo Nach
O Suicídio Altruísta
Uma vez que o suicídio egoísta se manifesta em uma sociedade com uma
individualidade extrema, o suicídio altruísta, por sua vez, se apresenta onde há a
integração intensa.
- Suicídios de homens idosos ou debilitados por doenças – há povos que acreditam que
o espírito protetor do grupo pode envelhecer juntamente com o ancião podendo não
proteger mais a comunidade e, para isso não acontecer, o senhor de idade avançada tira
sua vida pelo bem de sua sociedade;
- Suicídios de servidores e vassalos pela morte de seus chefes/amos – por terem como
razão de sua vida/existência a servidão ao seu senhor, no momento que esse último
morre não há sentido permanecer vivo;
Alunos: Bruna da Silva Colucci – 114 189; Bruna Midori Hirakawa – 101 800;
Fernanda Costa Tonello Nascimento – 112 994; Fernando Feital Bordião - ; Igor
Henrique Lino Ferrão – 113 006; Nayana Vilemon Leite – 113 025
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É fato conhecido que as crises econômicas têm uma influência agravante sobre a
propensão dos suicídios. Algumas séries de situações comprovam este fato como, por
exemplo, a crise assistida em Viena, que chegou ao seu ápice no ano de 1874 e viu a
taxa de suicídio crescer em até 51% neste mesmo período.
II
Qualquer ser vivo só pode ser feliz ou só pode viver se suas necessidades têm
uma relação suficiente com seus meios. Assim, o autor inicia uma discussão sobre o
suicídio anômico, que diferentemente dos animais que precisam basicamente de comida
e abrigo, os homens buscam a partir do pensamento margens mais amplas para seus
desejos e paixões, necessidades ‘’sentimentais’’. A grande questão fica ‘’Como fixar a
quantidade de bem-estar, conforto, luxo que um ser humano pode buscar
legitimamente?”. A sensibilidade humana uma vez preenchida, ela se renova com mais
voracidade, numa forma contínua de preenchimento mental, mais do que a física. As
paixões nada mais seriam do que um estímulo pela busca incansável do homem por esse
preenchimento num futuro. Assim, é necessário que essas paixões sejam limitadas, mas
como o limite não pode vir do próprio homem, deve vir de uma força moral externa que
seja respeitada pelos indivíduos, que para Durkheim é a sociedade, sendo ela o único
moderador moral e superior, que traga felicidade e satisfação aos homens.
III
ilimitado causa uma cobiça constante nos indivíduos, trazendo uma sensação de bem-
estar e felicidade momentânea que precisa ser renovado constantemente. Eis porque
esse tipo de anomia é constante, pois faz parte de um ciclo interminável pela busca de
bens. O indivíduo que vive nessa incessante busca, ao perceber a impossibilidade de
atingir a felicidade pelo consumo material, se cansa e desencanta com a vida, que
causaria o suicídio.
IV
A anomia econômica não é a única causa que gera o suicídio. Outra variedade do
suicídio anômico analisado pelo autor é o divórcio e as separações de corpos.
Na página 340 de ‘’O suicídio’’, afirma que quanto mais frequente e facilmente
se rompe o laço conjugal, mais a mulher é favorecida em relação ao seu marido. O
homem divorciado está mais ameaçado pelo suicídio do que a mulher. No casamento, o
homem encontra equilíbrio e disciplina, e a mulher mais disciplina do que liberdade.
Por outro lado, o homem divorciado volta à disciplina, à disparidade entre desejo e
satisfação, enquanto a mulher divorciada se beneficia de uma liberdade adicional que
compensa a perda da proteção familiar.
Tópico I
que a sociedade tenha agido sobre o indivíduo de determinado modo para que este se
torne um suicida, do contrário, nenhuma razão pontual o levará ao suicídio.
Tópico II
Alunos: Alessandra Vieira; Dennise Brito; Henrique Ribeiro; Igor Sganzerla; Larissa
Lima; Marina De Oliveira
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quer dizer que o grupo formado por indivíduos associados é uma realidade de tipo
diferente de cada indivíduo tomado isoladamente e que os estados coletivos existem no
grupo cuja natureza eles derivam, antes de afetar o indivíduo como tal e de se organizar
nele uma existência puramente interior.
eles não explicam o motivo que torna as taxas de suicídio invariáveis, por isso é preciso
observar além das causas pontuais e verificar a unidade da questão.
Por fim, um fator acessório importante da ação suicida é o tempo. Este fator é o
definidor do momento em que a ação suicida irá ocorrer e é ele quem explica por que a
taxa de suicídio permanece constante mesmo existindo um número mais vultoso de
indivíduos que a corresponde, ou seja, a corrente suicidógena penetra com nos
indivíduos aos poucos e eles só cumprem seu destino por camadas sucessivas de
gerações.
Alunos: Aílton Lafaete Melo da Silva Frotscher ; Ana Beatriz da Silva Santos;
Juliana Caetano dos Santos.; Natália Moura Alcântara; Ramon Batista Bernardes Farias;
Renan Lira da Silva.