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Sı́ntese do conteúdo - GAAL

Profa Dra Diane Rizzotto Rossetto

S
O
1

D
TU
ES
Seções Cônicas e Superfı́cies Quádricas

A
6 aulas

R
PA
A
UI

• Estudo Analı́tico da Elipse.


-G

• Estudo Analı́tico da Hipérbole.


DO

• Estudo Analı́tico da Parábola.


EU´

• Superfı́cies Quádricas.
NT
CO
DO
SE
N TE
SI´

1
GAAL - Engenharias - Profa Dra Diane Rizzotto Rossetto

1.1 Seções Cônicas

S
D O
TU
Figura 1.1: Cone gerado por uma reta geratriz

ES
A
Definição 1. Chama-se seção cônica (cônica), o conjunto dos pontos que formam a interseção de

R
um plano com a superfı́cie cônica. A cônica será:

PA
• Uma elipse se o plano não for paralelo a uma geratriz e intercepta apenas uma das folhas da
A
superfı́cie.
UI

• Uma hipérbole se o plano não for paralelo a uma geratriz e intercepta as duas folhas da
-G

superfı́cie.
DO

• Uma parábola se o plano for paralelo a uma geratriz.


EU´
NT
CO
DO
SE
N TE
SI´

(a) Elipse (b) Hipérbole (c) Parábola

Figura 1.2: Seções cônicas

Se o plano for transladado paralelamente até chegar ao vértice, obtermos as respectivas cônicas
degeneradas:

2
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S
(a) Uma reta (b) Um ponto (c) Duas retas

D O
Figura 1.3: Seções cônicas degeneradas

TU
ES
A
1.2 A Elipse

R
PA
Definição 1. Considere no plano dois pontos distintos F1 e F2 , tal que a distância d(F1 , F2 ) = 2c e
A
seja um número real a tal que 2a > 2c. Ao conjunto de todos os pontos P do plano tais que
UI
-G

d(P, F1 ) + d(P, F2 ) = 2a
DO
EU´

dá-se o nome Elipse.


NT
CO
DO
SE
N TE
SI´

Ou seja, Elipse é o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos
fixos desse plano é constante.

3
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1.2.1 Elementos

S
(a) (b)

D O
TU
Figura 1.4: Elementos

ES
R A
• Focos: são os pontos F1 e F2 .

PA
A
UI

• Distância focal: é a distância 2c entre os focos.


-G
DO

• Centro: é o ponto médio C dos segmento F1 F2 .


EU´
NT

• Eixo maior: é o segmento A1 A2 de comprimento 2a que contém os focos.


CO

• Eixo menor: é o segmento B1 B2 de comprimento 2b que é perpendicular ao eixo maior.


DO
SE

• Vértices: são os pontos A1 , A2 , B1 e B2 .


N TE
SI´

c
• Excentricidade: é o número dado por e = .
a

Em toda elipse vale a relação a2 = b2 + c2 .

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1.2.2 Equação da Elipse de centro na origem do sistema

S
D O
TU
ES
(a) (b)

A
Figura 1.5: Centro na origem

R
PA
A
UI

1o caso: O eixo maior está sobre o eixo x.


-G
DO

Seja P = (x, y) um ponto qualquer de uma elipse de focos F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0).
EU´

Por definição, tem-se:


NT

−−→ −−→
CO

d(P, F1 ) + d(P, F2 ) = 2a ou F1 P + F2 P = 2a.



DO

Em coordenadas
SE
TE

k(x + c, y − 0)k + k(x − c, y − 0)k = 2a


N

p p
(x + c)2 + y 2 + (x − c)2 + y 2 = 2a
SI´

p p
(x + c)2 + y 2= 2a − (x − c)2 + y 2
p 2  p 2
(x + c)2 + y 2 = 2a − (x − c)2 + y 2
p
(x + c)2 + y 2 = 4a2 − 4a (x − c)2 + y 2 + (x − c)2 + y 2
p
x2 + 2cx + c2 + y 2 = 4a2 − 4a x2 − 2cx + c2 + y 2 + x2 − 2cx + c2 + y 2
p
2cx = 4a2 − 4a x2 − 2cx + c2 + y 2 − 2cx
p
4a x2 − 2cx + c2 + y 2 = 4a2 − 4cx

5
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p
a x2 − 2cx + c2 + y 2 = a2 − cx
a2 (x2 − 2cx + c2 + y 2 ) = a4 − 2a2 cx + c2 x2
a2 x2 − 2a2 cx + a2 c2 + a2 y 2 = a4 − 2a2 cx + c2 x2
a2 x 2 − c 2 x 2 + a2 y 2 = a4 − a2 c2
x2 (a2 − c2 ) + a2 y 2 = a2 (a2 − c2 )
x 2 b 2 + a2 y 2 = a2 b2

x2 y 2
+ 2 = 1
a2 b

S
D O
Esta equação é a equação reduzida da elipse de centro na origem e eixo maior sobre o eixo dos

TU
x.

ES
R A
2o caso: O eixo maior está sobre o eixo y.

PA
A
Seja P = (x, y) um ponto qualquer de uma elipse de focos F1 = (0, −c) e F2 = (0, c).
UI
-G

Com procedimento semelhante ao primeiro caso, obtemos a equação reduzida


DO

x2 y 2
+ 2 = 1.
b2 a
EU´
NT

1.2.3 Equações da Elipse de centro fora da origem - Translação


CO

Translação no Plano
DO

• Seja um ponto P qualquer do plano tal que suas coordenadas são: x e y em relação ao sistema
x0y e x e y em relação ao sistema x0y.
SE

• Considere que a origem do sistema x0y, esteja no ponto (h, k) do sistema x0y, então obtém-se
TE

a seguinte relação
N
SI´

x=x+h e y =y+k

ou
x=x−h e y = y − k.

• Estas são as fórmulas de translação que permitem transformar coordenadas de um sistema para
outro.

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S
D O
TU
1o caso: O eixo maior é paralelo ao eixo x

ES
Seja uma elipse de centro C = (h, k) 6= (0, 0).

R A
Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual a elipse tem centro na origem deste

PA
sistema e eixo maior sobre o eixo 0x. Sua equação reduzida é:
A
x2 y 2
UI

+ 2 = 1.
a2 b
-G

Utilizando a translação x = x−h e y = y −k, podemos expressá-la em relação ao sistema original:


DO

(x − h)2 (y − k)2
EU´

+ = 1.
a2 b2
NT
CO

2o caso: O eixo maior é paralelo ao eixo y


DO

Seja uma elipse de centro C = (h, k) 6= (0, 0).


SE

Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual a elipse tem centro na origem deste
TE

sistema e eixo maior sobre o eixo 0y.


N
SI´

Analogamente encontramos a equação reduzida desta elipse:

(x − h)2 (y − k)2
+ = 1.
b2 a2

As equações destas elipses podem ser escritas, de maneira geral, como

Ax2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0

7
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Ou, matricialmente,     
  A 0 x   x
x y + D E +F =0
0 C y y

onde A, C, D, E, F ∈ R com A 6= 0, C 6= 0 e AC > 0.

S
D O
TU
ES
R A
PA
A
UI
-G
DO
EU´
NT
CO
DO
SE
N TE
SI´

8
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1.3 A Hipérbole
Definição 1. Considere no plano dois pontos distintos F1 e F2 tal que a distância d(F1 , dF2 ) = 2c.
Seja um número real a tal que 2a < 2c. Ao conjunto de todos os pontos P do plano tais que

|d(P, F1 ) − d(P, F2 )| = 2a

dá-se o nome de hipérbole.

S
D O
TU
ES
R A
PA
A
UI
-G

• Ou seja, Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja diferença das distâncias,
em valor absoluto, a dois pontos fixos desse plano e constante.
DO

• A hipérbole é uma curva com dois ramos.


EU´
NT

1.3.1 Elementos
CO
DO
SE
N TE
SI´

• Focos: são os pontos F1 e F2 .

9
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• Distância focal: é a distância 2c entre os focos.

• Centro: é o ponto médio C do segmento F1 F2 .

• Eixo real: é o segmento A1 A2 de comprimento 2a que está contido na reta que contém os
focos.

• Eixo imaginário: é o segmento B1 B2 de comprimento 2b que é perpendicular ao eixo real. O


valor de b é definido através da relação c2 = a2 + b2 .

• Vértices: são os pontos A1 e A2 que são as interseção da hipérbole com a reta que contém os
focos.

S
O
c
• Excentricidade: é o número dado por e = .

D
a

TU
• Assı́ntotas: são retas concorrentes no ponto C das quais a hipérbole se aproxima cada vez

ES
mais à medida que os pontos se afastam dos focos. As assı́ntotas contém as diagonais de um

A
retângulo centrado em C em que a largura e o comprimento são do tamanho dos eixos da

R
hipérbole.

PA
A
1.3.2 Equação da Hipérbole de centro na origem do sistema
UI
-G
DO
EU´
NT
CO
DO
SE

(a) Eixo real x (b) Eixo real y


N TE
SI´

1o caso: O eixo real está sobre o eixo x.

Seja P = (x, y) um ponto qualquer de uma hipérbole de focos F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0).

Por definição, tem-se:


−−→ −−→
|d(P, F1 ) − d(P, F2 )| = 2a ou F1 P − F2 P = 2a.

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Em coordenadas
k(x + c, y − 0)k − k(x − c, y − 0)k = ±2a
p p
(x + c)2 + y 2 − (x − c)2 + y 2 = ±2a
p p
(x + c)2 + y 2= ±2a + (x − c)2 + y 2
p 2  p 2
2
(x + c) + y 2 2
= ±2a + (x − c) + y 2

p
(x + c)2 + y 2 = 4a2 ± 4a (x − c)2 + y 2 + (x − c)2 + y 2
p
x2 + 2cx + c2 + y 2 = 4a2 ± 4a x2 − 2cx + c2 + y 2 + x2 − 2cx + c2 + y 2
p
2cx = 4a2 ± 4a x2 − 2cx + c2 + y 2 − 2cx
p
±4a x2 − 2cx + c2 + y 2 = 4a2 − 4cx

S
D O
TU
p
±a x2 − 2cx + c2 + y 2 = a2 − cx
a2 (x2 − 2cx + c2 + y 2 ) a4 − 2a2 cx + c2 x2

ES
=
a2 x2 − 2a2 cx + a2 c2 + a2 y 2 = a4 − 2a2 cx + c2 x2

A
a2 x 2 + a2 c 2 + a2 y 2 = a4 + c2 x2

R
PA
a2 x 2 − c 2 x 2 + a2 y 2 = a4 − a2 c2
(a2 − c2 )x2 + a2 y 2 = a2 (a2 − c2 )
A
−b2 x2 + a2 y 2 −a2 b2
UI

=
-G

x2 y 2
− 2 = 1
DO

a2 b
Esta equação é a equação reduzida da hipérbole de centro na origem e eixo real sobre o eixo
EU´

dos x.
NT

2o caso: O eixo real está sobre o eixo y.


CO
DO

Com procedimento semelhante ao primeiro caso, obtemos a equação reduzida da hipérbole


de centro na origem e eixo real sobre o eixo dos y.
SE

y 2 x2
− 2 = 1.
TE

a2 b
N

1.3.3 Equação das assı́ntotas


SI´

• As assı́ntotas são retas que passam pela origem e, portanto, têm equação do tipo y = mx, onde
m é a inclinação ou coeficiente angular.
• O coeficiente angular de uma reta é a tangente do ângulo formado entre a reta e o eixo x.
b
• Assim, se o eixo real da hipérbole está sobre o eixo x as assı́ntotas terão equações y = ± x.
a
a
• Se o eixo real da hipérbole está sobre o eixo y as assı́ntotas terão equações y = ± x.
b

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1.3.4 Equações da Hipérbole de centro fora da origem - Translação

1o caso: O eixo real é paralelo ao eixo x.

Seja uma hipérbole cujos focos são F1 = (h − c, k) e F2 = (h + c, k) e o centro C = (h, k) 6= (0, 0).

Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual tal hipérbole tem centro na origem
deste sistema e eixo real paralelo ao 0x. Sua equação reduzida é:

x2 y 2
− 2 = 1.
a2 b

S
Utilizando a translação x = x−h e y = y −k, podemos expressá-la em relação ao sistema original:

D O
TU
(x − h)2 (y − k)2
− = 1.
a2 b2

ES
A
2o caso: O eixo real é paralelo ao eixo y.

R
PA
Seja uma hipérbole cujos focos são F1 = (h, k − c) e F2 = (h, k + c) e o centro C = (h, k) 6= (0, 0).
A
UI

Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual tal hipérbole tem centro na origem
-G

deste sistema e eixo real paralelo ao eixo 0y.

Analogamente encontramos a equação reduzida desta hipérbole:


DO
EU´

(y − k)2 (x − h)2
− = 1.
a2 b2
NT
CO

As equações destas hipérboles podem ser escritas, de maneira geral, como


DO

Ax2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0.
SE

Ou, matricialmente,
TE

    
  A 0 x   x
x y + D E +F =0
N
SI´

0 C y y

onde A, C, D, E, F ∈ R com A 6= 0, C 6= 0 e AC < 0.

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1.4 A Parábola
Definição 1. Considere em um plano uma reta d e um ponto F não pertencente a d. Um ponto P
do plano pertence a parábola se
d(P, d) = d(P, F ).

S
D O
TU
ES
A
Ou seja, Parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes entre uma reta

R
e um ponto.

PA
A
1.4.1 Elementos
UI
-G
DO
EU´
NT
CO
DO
SE

• Focos: é o ponto F .
TE

• Diretriz: é a reta d.
N
SI´

• Eixo: é a reta que passa pelo foco e é perpendicular à diretriz.

• Vértice: é o ponto V de interseção da parábola com o seu eixo.

1.4.2 Equação da Parábola com vértice na origem do sistema


Com a finalidade de obtermos uma equação da parábola, teremos de referi-la ao sistema de eixos
cartesianos.

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(c) Eixo y (d) Eixo x

S
D O
TU
1o caso: O eixo da parábola é o eixo y.

ES
A
 p

R
Coonsidere P = (x, y) um ponto qualquer da parábola de foco F = 0,
2
−→ −−→
Como d(P, d) = d(P, F ), temos que kF P k = kP 0 P k, PA
A
UI
-G

Ou seja,
DO

 p   p 
x − 0, y − = x − x, y +

2 2

EU´

r r
 p 2  p 2
(x − 0)2 + y − = (x − x)2 + y +
NT

2 2
2
 p 2  p  2
x + y− = y+
CO

2 2
p2 p2
x2 + y 2 − py + = y 2 + py +
DO

4 4
SE

x2 = 2py
TE

Esta equação é chamada equação reduzida da parábola e constitui a forma padrão da equação
N
SI´

da parábola de vértice na origem e o eixo y como eixo.

O número real p 6= 0 é conhecido como parâmetro da parábola.

Tendo em vista que 2py é sempre positivo, os sinais de p e y são sempre iguais. Consequentemente,
se p > 0 a parábola tem concavidade voltada para cima e, se p < 0, a parábola tem concavidade
voltada para baixo.

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2o caso: O eixo da parábola é o eixo x.


p 
Sendo P = (x, y) um ponto qualquer da parábola de foco F = , 0 , obteremos, de forma
2
semelhante ao caso anterior a equação reduzida

y 2 = 2px.

1.4.3 Equações da Parábola de vértice fora da origem - Translação

S
O
1o caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo y

D
TU
Seja uma parábola cujo vértice é V = (h, k) 6= (0, 0).

ES
Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual tal parábola tem vértice na origem

A
deste sistema e eixo real paralelo ao eixo 0y.

R
PA
Encontramos a equação reduzida desta parábola: A
(x − h)2 = 2p(y − k).
UI
-G

2o caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo x


DO
EU´

Seja uma parábola cujo vértice é V = (h, k) 6= (0, 0).


NT

Considerando um novo sistema de coordenadas x0y no qual tal parábola tem centro na origem
deste sistema e eixo real paralelo ao eixo 0x.
CO

Encontramos a equação reduzida desta parábola:


DO

(y − k)2 = 2p(x − h).


SE
N TE

As equações destas parábolas podem ser escritas, de maneira geral, como


SI´

Ax2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0.

Ou, matricialmente,     
  A 0 x   x
x y + D E +f =0
0 C y y

onde A, C, D, E, F ∈ R com A = 0 ou C = 0.

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1.5 Superfı́cies Quádricas


Definição 1 (Equação Geral). Uma quádrica em R3 é um conjunto de pontos, cujas coordenadas
em relação à base canônica, satisfazem a equação

ax2 + by 2 + cz 2 + 2dxy + 2exz + 2f yz + gx + hy + iz + j = 0

onde a, b, c, d, e, f, g, h, i, j ∈ R e, ou a ou b ou c ou d ou e ou f 6= 0.

Matricialmente podemos escrever:

hX, AXi + hB, Xi + C = 0, onde

S
O
     
a d e g x

D
A= d b f  B= h  X= y 

TU
e f c i z

ES
A
e C = j.

R
PA
O termo hX, AXi é denominado forma quadrática.

O termo hB, Xi é denominado forma linear.


A
UI
-G

1.5.1 Classificação de quádricas


Quando algum coeficiente de algum termo misto for diferente de zero ocorreu uma rotação em
DO

relação ao sistema de coordenadas. Esse caso será tratado no final do curso.


EU´

As quádricas abaixo estão em um sistema de coordenadas tal que suas equações não apresentam
NT

termos mistos (a matriz A é diagonal).


CO

Parabolóide elı́ptico (ao longo do eixo z)


DO

x2 y 2 z
+ 2 − =0
SE

a2 b c
N TE
SI´

Figura 1.6: c > 0

Parabolóide elı́ptico (ao longo do eixo z)

16
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x2 y 2 z
+ 2 − =0
a2 b c

Figura 1.7: c < 0

Parabolóide elı́ptico

S
O
z2 y2 x

D
• Ao longo do eixo x: + 2 − =0
c2

TU
b a
2 2
x z y
• Ao longo do eixo y: 2 + 2 − = 0

ES
a c b

A
Parabolóide hiperbólico (ao longo do eixo z)

R
PA x2 y 2 z
− 2 − =0
A
a2 b c
UI
-G
DO
EU´

Figura 1.8: c > 0


NT
CO

Parabolóide hiperbólico (ao longo do eixo z)


DO

x2 y 2 z
− 2 − =0
a2
SE

b c
N TE
SI´

Figura 1.9: c < 0

Parabolóide hiperbólico
z2 y2 x
• Ao longo do eixo x: − 2 − =0
c2 b a

17
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x2 z 2 y
• Ao longo do eixo y: − 2 − =0
a2 c b
Esfera

x2 + y 2 + z 2 = r 2

S
D O
Elipsóide

TU
ES
x2 y 2 z 2
+ 2 + 2 =1

A
a2 b c

R
PA
A
UI
-G
DO

Hiperbolóide de uma folha


EU´

x2 y 2 z 2
NT

+ 2 − 2 =1
a2 b c
CO
DO
SE
TE

Hiperbolóide de uma folha


N
SI´

x2 y 2 z 2
• − 2 + 2 =1
a2 b c
2 2
x y z2
• − 2 + 2 + 2 =1
a b c
Hiperbolóide de duas folhas

18
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x2 y 2 z 2
− + 2 − 2 =1
a2 b c

Hiperbolóide de duas folhas


x2 y 2 z 2

S
• − − 2 + 2 =1

O
a2 b c

D
2 2
x y z2

TU
• + 2 − 2 − 2 =1
a b c

ES
Cone

R A
x2 y 2
+ 2 = z2
PA
A a2 b
UI
-G
DO
EU´

Cone
NT

y2 z2
• + 2 = x2
CO

b2 c
2
x z2
• 2 + 2 = y2
DO

a c
Cilindro elı́ptico (circular)
SE
TE

x2 y 2
+ 2 =1
N

a2 b
SI´

Cilindro hiperbólico

19
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x2 y 2
− 2 =1
a2 b

Cilindro parabólico

S
O
x = ky 2

D
TU
ES
R A
PA
A
UI
-G
DO
EU´
NT
CO
DO
SE
N TE
SI´

20

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