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Processo Judicial Data da Autuação: 24/08/2022 Valor da causa: R$ 30.

000,00 Partes:
RECLAMANTE: CíCERO DA CONCEICAO FIGUEIREDO, GUSTAVO DA CONCEIÇÃO
FIGUEIREDO ADVOGADO: RAUL KIRST RECLAMADO: VIVO S.A. CNPJ. (02.449.992/0249-34)
Pelo presente instrumento a VIVO S.A. com cede na Rua João Wallig, Nº 1800, loja 147 piso 1.
Bairro Boa Vista na cidade de Porto Alegre – RS Cep. 91 Inscrita no CNPJ. 02.449.992/0249-34;
Prestadora serviços de telefonia móvel celular que utilizam sistemas de telecomunicações que
podem ser acessados por meio de terminais portáteis, transportáveis ou veiculares de uso individual.
Inclui também serviços de internet móvel utilizando a mesma tecnologia, TV por assinatura com
canais de TV ao vivo e Apps de Streamming integrados. Os planos de comunicação e internet podem
ser vendidos juntos através de uma franquia mensal. Considerando-se que o contrato de prestação
de serviço consta em nome de Gustavo da Conceição Figueiredo inscrito no CPF: 001.964.090-21. O
mesmo apenas cedeu seu nome para contratar o serviço de telefonia móvel para favorecer seu irmão
Cícero da Conceição Figueiredo inscrito no CPF: 814.184.77087. Portanto o responsável e quem
sempre utilizou os serviços de telefonia móvel do respectivo número (51) 99912-8477 e atual contrato
e os demais contratos já existentes nessa linha de telefonia móvel. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO I- DOS FATOS Conforme orientação do atendente virtual da operadora
VIVO S.A. que informa que a ligação está sendo gravada e que poderá ser solicitada a qualquer
momento, eu tento obter a gravação das duas vezes que eu realizei a migração de plano com a
operadora VIVO. Uma das gravações foi realizada na data do dia 01/12/2016 e a outra foi realizada
na data de 25/04/2018. Quanto consigo contato com algum atendente da operadora VIVO sou
informado que preciso ter o número de protocolo destas gravações para que ele consiga acessar o
sistema e dessa forma encaminhar a mesma para meu endereço de e-mail. Até aqui já temos um
problema de comunicação e má prestação de serviços, pois o atendente virtual não informa que é
necessário eu informar o número de protocolo para obter a ligação que está sendo gravada, já a
atendente pessoa física diz que sim que eu sou obrigado a ter o número de protocolo para obter
qualquer gravação, atentando para o fato que existe uma divergência nas informações passadas
pelos atendentes pessoas físicas e alguns supervisores pelos quais fui atendido, alguns dizem que
não sou obrigado a ser sabedor do protocolo, basta saber a data e hora que aconteceu a ligação,
pois no sistema vai aparecer o número de protocolo, mas mesmo tendo o número de protocolo a
demanda não é atendida, pois já solicitei gravações nas quais passei os números de protocolo e não
obtive nenhum retorno da operadora que tem o prazo máximo de 10 dias úteis de acordo com as
normas da ANATEL. Desde 2016 o nome do meu irmão Gustavo da Conceição Figueiredo consta
com duas inadimplências dos seguintes contratos de números (135156051 e 42400431). Com as
gravações poderia comprovar que essas cobranças são inexistentes, pois foram as datas realizei a
migração de plano.
Desde então essas cobranças me acarretam grandes prejuízos, pois toda vez que vejo algum plano
novo que seja de meu interesse ou atrativo eu não consigo realizar a portabilidade de imediato por
conta dessas cobranças que não existem e que não tenho como provar, pois a operadora VIVO me
limita as informações que solicito. Só pelo fato de o atendente virtual narrar que a gravação está
sendo gravada e pode ser solicitada a qualquer momento e ao falar com atendente pessoa física o
cliente receber outra informação isso já caracteriza como propaganda enganosa de acordo com
CDC. No dia 13 de maio de 2022 tive outro problema com a operadora VIVO S.A. Meu pacote de
13GB de dados móveis que renova no dia 11 de cada mês, pacote de dados móveis que é utilizado
apenas na rua pois em casa possuo Wi-Fi. Simplesmente foi consumido em menos de 24H. Liguei
para operadora para saber o que tinha acontecido e a atendente simplesmente não soube me dizer o
que aconteceu, pacote de dados esse de 13GB que sempre durou o mês todo consumido em uma
noite e sem ter uma explicação, na mesma ligação solicitei a atendente que me enviasse por e-mail
ou através dos correios o consumo detalhado do meu consumo de internet de dados móveis dos
meses Fevereiro, Março e Abril, a atendente deu o prazo de 5 dias úteis para eu estar recebendo a
minha solicitação do consumo detalhado que havia sido solicitado. O resumo de consumo nunca
chegou, em baixo segue a data da ligação junto com o protocolo da solicitação feita, o segundo
protocolo é direto com a ouvidoria na qual estava tentando saber o que aconteceu que não recebi
minhas solicitações atendidas, além do protocolo fiz a gravação do atendimento com a ouvidoria no
qual fiquei mais de uma hora falando com a atende (Verana). Vivo: Protocolo 20228154946582 -
13/05/2022 as 17:20 - Atendimento Vivo. FALE CONOSCO TAMBEM PELO
VIVO.COM.BR/MEUVIVO OU ENVIE SMS PARA 1058 Vivo: Protocolo 20228739451451 -
22/08/2022 as 17:20 - Atendimento Vivo Ouvidoria. FALE CONOSCO TAMBEM PELO
VIVO.COM.BR/MEUVIVO OU ENVIE SMS PARA 1058 II- DO MÉRITO 1. Relação de consumo
configurada Entre o Autor e a parte demanda emerge uma inegável incompatibilidade de
informações, o que, sobremaneira, deve ser levado em conta no importe do processo. Desse modo,
o desenvolvimento desta ação deve seguir o prisma da Legislação do CDC, visto que a relação em
estudo é de consumo, aplicando-se, maiormente, a inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, inc.
VIII). Em se tratando de prestação de serviço, cujo destinatário final é o tomador, no caso a Autora,
há entrelaçamento de consumo, nos precisos termos do que reza o Código de Defesa do
Consumidor: Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtos ou
serviço como destinatário final. 2. Má prestação dos serviços Cobrança Indevida: Você não
contratou determinado pacote ou serviço e está sendo computado em sua fatura ou, há uma linha
telefônica que você não contratou registrada em seu nome e você está recebendo a fatura desta
cobrança, mesmo não sendo sua, você paga a fatura antecipada mais não recebe desconto, se paga
atrasada é obrigado a pagar multa, só este ano de 2022 o valor fatura já foi alterado duas vezes e a
prestadora de serviço diz que são normas da empresa amparadas pela ANATEL empurrando o
prejuízo para o cliente.
3. Propaganda enganosa A operadora VIVO S.A faz propaganda enganosa alegando pagar um mês
de assinatura de um determinado Streamming, quando que de fato o cliente tem o mesmo serviço
grátis por trinta dias se registrando diretamente no site como comprova as fotos a seguir, mais uma
vez em desacordo com CDC. Site da VIVO anunciando que pagaria um mês grátis, Através da
AMAZOM PRIME Site da AMAZOM PRIME oferecendo 30 dias grátis para quem se cadastrar 4.
Falha da prestação de serviço Por consequência de inúmeras tentativas sem sucesso de provar que
não tinha dividas em aberto até mesmo através do site parceiro da VIVO S.A. a
blu365.com.br/vivo/ofertas não aparecia pendencia alguma no CPF do meu irmão no qual está
registrado o número (51)999128477 ao longo de tantos anos perdi inúmeras oportunidades mais
atrativas de migração de planos.
5. Da Responsabilidade civil Inescusável que o quadro fático traz à tona falha na prestação do
serviço, bem assim seus reflexos, no mínimo imensuráveis transtornos a que foi submetida o Autor.
O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à espécie, abrindo-se, no caso, também por esse
ângulo, a responsabilidade objetiva da Ré, verbis: CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Art. 14
- O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Então, por esse prisma legal,
quanto ao resultado danoso do evento narrado, não se faz necessário o Autor demonstrar a
existência de culpa. Àquele, portanto, cabe apresentar alguma das exceções de excludentes de
ilicitude, previstas no art. 14, do CDC. Além do mais, é direito (e expectativa, inclusive) do
consumidor receber serviços minimamente adequados àqueles esperados, da essência do que foi
contratado. Não foi o que ocorreu, seguramente. Enfim, no ponto, a responsabilidade é objetiva,
razão qual, como afirmado, cabe ao consumidor o dever de evidenciar, somente, o nexo causal e a
consequência do dano. 4.2.5. Responsabilidade civil pelo fato do serviço ou defeito O fato do serviço
ou defeito está tratado pelo art. 14 do CDC, gerando a responsabilidade civil objetiva e solidária entre
todos os envolvidos com a prestação, pela presença de outros danos, além do próprio serviço como
bem de consumo. Deve ficar claro que, no fato do serviço, a responsabilidade civil dos profissionais
liberais somente existe se houver culpa de sua parte (responsabilidade subjetiva), conforme
preconiza o art. 14, § 4º, da Lei 8.078/1990. Assim como ocorre com o produto, o serviço é
defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em
consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais o modo de seu fornecimento; o resultado e
os riscos que razoavelmente dele se esperam e a época em que foi fornecido (art. 14, § 1º, da Lei
8.078/1990). Valem os mesmos comentários feitos em relação às modalidades de defeitos no
produto, na linha das lições de Bruno Miragem antes expostas [ ... ] CÓDIGO CIVIL Art. 927. Aquele
que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único.
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem. Art. 931 - Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os
empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos
causados pelos produtos postos em circulação. Art. 933 - As pessoas indicadas nos incisos I a V do
artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos
terceiros ali referidos. O FORNECEDOR DE SERVIÇOS RESPONDE, INDEPENDENTEMENTE DA
EXISTÊNCIA DE CULPA, PELA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AOS CONSUMIDORES
POR DEFEITOS RELATIVOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, BEM COMO POR INFORMAÇÕES
INSUFICIENTES OU INADEQUADAS SOBRE SUA FRUIÇÃO E RISCOS- (...) -§ 3º O
FORNECEDOR DE SERVIÇOS SÓ NÃO SERÁ RESPONSABILIZADO QUANDO PROVARI.
Diante de todos os fatos e narrativas na presente documentação, solicito em caráter de urgência um
reparo da empresa VIVO S.A. Por propaganda enganosa e danos morais pelo fato do cliente tentar
em loja adquirir um plano que estava sendo ofertado pela operadora e o mesmo não pode efetuar a
contratação do plano, pois no sistema da operadora aparecia uma pendencia, causando um grande
constrangimento na ocasião. Indenização essa estipulada no valor mínimo de R$30.000,00 (trinta mil
reais) para o reclamante por tanto transtorno, estresse, irritação, horas aguardando na linha
telefônica tentando resolver um problema que não foi ele que causou, no qual a empresa que presta
um serviço ao cliente e recebe por isso deveria ser a parte mais interessada em resolver o mais
breve possível até mesmo para manter o cliente contente com seu bons serviços prestados.

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