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edvaldo

Praticando Verbos com Edvaldo

01. (Imparh 2022) Em qual tempo o verbo mostrar foi flexionado neste trecho “Estudos têm
mostrado”?

(A) No pretérito perfeito.


(B) No futuro do pretérito.
(C) No pretérito imperfeito.
(D) No pretérito mais-que-perfeito.

O QI médio da população mundial, que sempre aumentou desde o pós-guerra até ao final dos
anos 90, diminuiu nos últimos vinte anos. É a inversão do efeito Flynn.

02. (Imparh 2022) Com base nas regras atinentes à regência verbal, qual é a asserção correta
com relação aos verbos constantes do parágrafo acima?

(A) Há um verbo intransitivo, um verbo bitransitivo e um verbo de ligação.


(B) Existem dois verbos intransitivos e um verbo de ligação.
(C) Somente o primeiro verbo apresenta intransitividade.
(D) O segundo e o terceiro verbo são intransitivos.

03. (Imparh 2022) A forma verbal deste trecho “arrancarão os frutos” está na voz ativa; caso
se coloque tal forma verbal na voz passiva sintética, mantendo-se a equivalência modo-temporal,
qual período simples se terá?

(A) Os frutos vão ser arrancados.


(B) Os frutos serão arrancados.
(C) Vão arrancar-se os frutos.
(D) Arrancar-se-ão os frutos.

04. (Imparh 2021) Em qual período a forma verbal em destaque está flexionada no mesmo tempo
e modo em que está o verbo ficar neste excerto “O Brasil, sem a coroa, tinha ficado sem cara”?

(A) O Brasil, sem a coroa, teria ficado sem cara.


(B) O Brasil, sem a coroa, tem ficado sem cara.
(C) O Brasil, sem a coroa, ficaria sem cara.
(D) O Brasil, sem a coroa, ficara sem cara.

05. (Imparh 2021) No tocante à flexão do verbo poder neste fragmento “Poderia fazer outras
perguntas”, assinale a alternativa exata.

(A) A forma verbal “poderia” foi conjugada no futuro do presente.


(B) O verbo poder se apresenta numa forma composta do futuro.
(C) A forma verbal “poderia” está no futuro do subjuntivo.
(D) O verbo poder está flexionado no futuro do pretérito.
Em resumo, temos uma geração que vive em regime alimentar, em academias caras, "uma
geração das polpas de frutas" que não sabe descascar uma laranja, não chupa caroço de manga,
lista Cristiane. E mais: não gostam de velhos, mas adoram animais. Vivem de sonhos, mas não
fazem nenhum esforço para realizá-los. Não saem do quarto, vivendo nas redes sociais, no
mundo irreal do Instagram, fazendo selfies que expressam felicidade, ou, quando não, apontando
defeitos nos outros, com expedientes de comentários maldosos. Enfim, a geração de hoje é a
pura contradição.

06. (Imparh 2021) Levando-se em conta os verbos constantes no parágrafo, avalie as asserções
seguintes e aponte aquela cujo conteúdo está incorreto.

(A) São computados mais verbos irregulares, como “fazer” e “saber”, do que verbos anômalos.
(B) Existem mais verbos regulares da primeira conjugação, como “alimentar” e “descascar”.
(C) Não se observa, nesse parágrafo, nenhum exemplo de forma verbal na voz passiva.
(D) Há, em tal trecho, somente verbos pessoais, inexistem verbos impessoais.

07. (Imparh 2021) Está na voz passiva o verbo da oração “Considerava-se a feijoada um prato
regional” (l. 11); caso tal oração seja colocada na voz ativa, mantendo-se a mesma estrutura
semântica oracional, deve-se forçosamente ter o seguinte período:

(A) Considerava a feijoada um prato regional.


(B) Consideravam a feijoada um prato regional.
(C) Era considerada a feijoada um prato regional.
(D) Consideravam-se a feijoada um prato regional.

08. (Imparh 2019) As formas verbais “avistara” e “sentira” estão flexionadas no:

(A) pretérito mais-que-perfeito.


(B) pretérito imperfeito.
(C) futuro do pretérito.
(D) pretérito perfeito.

09. (Imparh 2018) Em “eu sempre tivera medo do delírio e erro”, a forma verbal destacada é
simples. Tal forma verbal equivale, mantendo-se o mesmo tempo verbal, a qual forma composta?

(A) Eu sempre tinha tido medo do delírio e erro.


(B) Eu sempre tenho tido medo do delírio e erro.
(C) Eu sempre haverei tido medo do delírio e erro.
(D) Eu sempre haveria tido medo do delírio e erro.

10. (Imparh 2018) Com relação ao trecho “E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me
preparar para errar”, é correto afirmar que:

(A) existem, nesse fragmento, verbos regulares e irregulares.


(B) há mais verbos regulares que irregulares nesse trecho.
(C) os verbos desse fragmento são irregulares.
(D) os verbos desse trecho são regulares.

11. (Imparh 2018). O termo destacado neste trecho “E de vassoura em punho gasto tapetes
persas” é um verbo:

(A) transitivo indireto.


(B) transitivo direto.
(C) intransitivo.
(D) de ligação.

12. (Imparh 2018) Qual é a regência do verbo sublinhado neste trecho: “Meu erro, no entanto,
devia ser o caminho de uma verdade”?
(A) Verbo de ligação.
(B) Verbo intransitivo.
(C) Verbo transitivo direto.
(D) Verbo transitivo indireto.

13. (Imparh 2017) O verbo apareceu indica

(A) Uma ação repetida no passado.


(B) Uma ação concluída no passado.
(C) Uma ação no passado antes de outra também no passado.
(D) Uma oração em andamento.

14. (Imparh 2015) No excerto “que escreveu à mão”, o verbo escrever apresenta que tipo de
regência?

(A) É transitivo indireto.


(B) É um verbo intransitivo.
(C) É um verbo bitransitivo.
(D) É um verbo transitivo direto.

Papa pede que celulares não atrapalhem conversas em família

O papa Francisco pediu nesta sexta-feira (23) que os aparelhos tecnológicos, como celulares
e tablets, não atrapalhem as conversas em família que, para ele, são o berço da comunicação.
Em seu discurso anual pelo dia católico das comunicações, o pontífice afirmou que o uso
dessas ferramentas pode tanto ajudar como prejudicar a comunicação entre as famílias. Ao
mesmo tempo, podem ajudar as pessoas a se evitarem.
“O grande desafio que enfrentamos hoje é reaprender a falar uns com os outros, não
simplesmente como gerar e consumir informação”, disse.
“Eles atrapalham quando se tornam uma via de escape para ouvir, se isolar, mas podem
favorecer se ajudam a conversar e a dividir. Que as famílias orientem o nosso relacionamento
com as tecnologias ao invés de serem guiadas por elas”, destacou.
Para Francisco, o núcleo familiar é o primeiro local onde as pessoas aprendem a comunicar e
é preciso “voltar a esse momento para deixar a comunicação entre as pessoas mais autêntica e
humana”.
“Em um mundo em que se gasta muito tempo em falar mal, semear a discórdia, poluir as
conversas com nosso ambiente humano, a família pode ser uma escola de comunicação
abençoada. E a bênção deve permanecer, inevitavelmente, acima do ódio e da violência”,
ressaltou.
O tema do dia da comunicação deste ano coincide com o encerramento de dois anos de
discussões sobre a família que terão seu ponto alto em outubro, no Sínodo da Família, com a
participação de bispos e cardeais.
Dentre os assuntos que possivelmente serão debatidos, estão o divórcio, as uniões estáveis, as
crianças transgênero e a união homossexual.
(http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1579399. Acesso em 25/01/15.)

15. (Imparh 2015) Quanto ao emprego dos verbos, qual é a afirmativa falsa?

(A) O verbo atrapalhar, no trecho “não atrapalhem as conversas em família” (l. 02), está no
presente do subjuntivo para exprimir um desejo, uma vontade.
(B) Em “podem ajudar as pessoas a se evitarem” (l. 05), há incorreção porque o infinitivo
destacado não pode ser flexionado.
(C) A forma verbal “estão” (l. 20) poderia ser empregada também no futuro do presente sem se
alterar o sentido da frase.
(D) A exemplo de “atrapalhem” (l. 02), o verbo orientar (l. 09, “orientem”) também está no
presente do subjuntivo.

16. (Imparh 2015) Quanto à sintaxe de regência, qual é a afirmação INCORRETA?

(A) No segundo parágrafo, há verbos transitivos diretos e indiretos.


(B) No terceiro parágrafo, predominam os verbos transitivos diretos.
(C) No primeiro parágrafo, existem dois verbos transitivos diretos e um verbo de ligação.
(D) Na l. 12, “deixar” é transobjetivo, isto é, além do objeto direto, ele requer um predicativo para
o objeto.

Praticando Acentuação com Edvaldo

01. (Imparh 2022) Com relação às regras de acentuação gráfica e ao trecho “Parece que o nível
de inteligência medido pelos testes diminui nos países mais desenvolvidos”, qual é a assertiva
INCORRETA?

A) A palavra “inteligência” se acentua por ser uma proparoxítona aparente.


B) O vocábulo “nível” é acentuado por ser paroxítono terminado na consoante L.
C) As palavras “nível”, “inteligência” e “países” se acentuam devido à mesma regra.
D) O termo “países” recebe acento gráfico por o i ser tônico e a segunda vogal do hiato.

02. (Imparh 2022) Na forma verbal “destrói”, a vogal tônica recebe o acento agudo, porque:

A) se trata de uma palavra oxítona terminada na vogal i.


B) esse vocábulo apresenta um ditongo aberto em posição oxítona.
C) essa palavra classifica-se como paroxítona terminada em ditongo aberto.
D) tal forma verbal é exemplo de palavra oxítona terminada em ditongo crescente oral.

“Para a grande maioria dessa nova turma, pensar em trabalhar sem muitos ganhos e um estágio
gratuito, não constitui algo correto. Pergunta Cristiane: quem marca suas consultas, médicos e
dentistas? Vou mais além: quem os inscreve nos concursos públicos, nos vestibulares, ou no
Enem?”

03. (Imparh 2021) Ao se analisarem as palavras acentuadas graficamente no parágrafo acima,


chega-se a que afirmação correta?

A) Acentua-se a palavra “estágio” em razão de ela findar em um hiato.


B) As quatro palavras recebem acento gráfico em razão da mesma regra.
C) A palavra “além” é acentuada porque termina em ditongo decrescente nasal.
D) Somente as palavras “médicos” e “públicos” se acentuam devido à mesma regra.

04. (Imparh 2021) Assinale a alternativa em que as três palavras se acentuam em razão de
regras distintas.

A) “próprios” – “colônias” – “relevância”.


B) “acarajé” – “português” – “vocês”.
C) “Império” – Suíça” – “República”.
D) “década” – ícones” – “súditos”.

03. (Imparh 2020) Com referência à acentuação gráfica, NÃO são acentuadas em razão
da mesma regra as palavras:

A) até e será.
B) bíblico e países.
C) hipotética e século.
D) tecnológica e climáticas.

05. (Imparh 2019) Com relação às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa cujo teor
está certo.

A) O vocábulo “exuberância” é acentuada graficamente, porque é uma proparoxítona terminada


em ditongo.
B) A palavra “escritório” deve acentuar-se por ser paroxítona terminada em ditongo crescente
oral.
C) Os vocábulos “mágoa” e “abundância” se acentuam devido a regras diferentes.
D) As palavras “é” e “aí” recebem acento gráfico em virtude da mesma regra.
Responder

06. (Imparh 2018) O substantivo “delírio” apresenta acentuação gráfica, porque é exemplo de
palavra:

A) paroxítona terminada em ditongo crescente oral.


B) paroxítona terminada em vogal átona aberta.
C) oxítona terminada na vogal tônica O.
D) proparoxítona real.

07. (Imparh 2018) No tocante à acentuação da palavra “lençóis”, qual é a afirmação correta?

A) Esse vocábulo se acentua por ter um ditongo aberto e por ser oxítono.
B) Não deveria haver o acento agudo em razão de essa palavra ser paroxítona.
C) A colocação desse acento é facultativa, ou seja, também existe a forma “lençois”.
D) O uso do acento agudo em ditongos abertos foi abolido pelo acordo ortográfico (AOLP 1990).

08. (Imparh 2015) Quanto à acentuação gráfica das palavras constantes do segundo parágrafo,
qual é a afirmação incorreta?

A) A acentuação gráfica da única palavra oxítona é devida ao fato de ela ser terminada pela
vogal o.
B) As palavras “Cássia" e “vários" podem ser acentuadas em virtude da mesma regra.
C) Existem mais proparoxítonas aparentes do que proparoxítonas reais.
D) Inexiste inadequação referente à acentuação gráfica.
09. (Imparh 2015) Em conformidade com o AOLP (1990), em vigor desde 1º. de janeiro de 2009,
marque a opção verdadeira.

A) De acordo com a base XI, a palavra “transgênero” pode ser escrita apenas dessa forma.
B) A palavra “discórdia”, segundo a base XI, só pode ser classificada como paroxítona aparente.
C) Conforme a base XV, a palavra “sexta-feira” deve ser hifenizada, diferentemente da palavra
mandachuva.
D) Consoante a base XIX, o termo “papa”, grafado com inicial minúscula, apresenta incorreção
com essa grafia.

Praticando a Sintaxe com Edvaldo

01. (Imparh 2022) Quanto à análise sintática dos termos desta oração “Entrarão no seu jardim”,
assinale a alternativa correta.

A) Constitui o núcleo do adjunto adverbial o vocábulo “seu”.


B) A palavra “jardim” exerce a função de adjunto adnominal.
C) O termo “no seu jardim” é um adjunto adverbial de lugar.
D) Exerce a função de complemento verbal o termo “Entrarão”.

02. (Imparh 2022) Neste fragmento textual “Na verdade, vários estudos mostram a diminuição
do conhecimento lexical e o empobrecimento da linguagem”, os dois termos sublinhados
exercem a função sintática de:

A) complemento nominal.
B) adjunto adnominal.
C) adjunto adverbial.
D) objeto indireto.
03. (Imparh 2021) Em “Dizem que o valor da liberdade é muito oneroso”, há duas orações, uma
principal e uma subordinada; o sujeito da oração principal e o sujeito da oração subordinada
classificam-se respectivamente como:

A) indeterminado e composto.
B) indeterminado e simples.
C) elíptico e composto.
D) composto e simples.

04. (Imparh 2021) De acordo com Bechara (2009, p. 54)*, “A parte central da gramática pura
é a morfossintaxe”. Com base nesse trecho, que representa um sintagma oracional, um período
simples, e nos aspectos morfossintáticos, qual é a asserção cujo teor é incorreto?
*BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

A) O constituinte do núcleo do sujeito pode ser um substantivo, um adjetivo ou um pronome.


B) O complemento predicativo é representado por um sintagma nominal cujo núcleo é um
substantivo.
C) O sujeito dessa oração apresenta também um sintagma preposicionado, ou seja, uma locução
adjetiva.
D) O trecho em análise, por ser uma oração, tem um verbo que é estativo e não constitui o núcleo
do predicado.

05. (Imparh 2021) Em referência aos preceitos da sintaxe de concordância verbal e à análise do
período composto seguinte “Até a década de 1930, tudo aquilo que hoje achamos naturalmente
brasileiro – o samba, a feijoada, a capoeira, o futebol – não eram ícones da identidade nacional”,
qual é a asserção certa?

A) O pronome relativo “que” tem a função de sujeito do verbo achar.


B) O termo “tudo aquilo” representa o sujeito da forma verbal “eram”.
C) O sujeito da forma verbal “eram” constitui-se no termo “ícones da identidade nacional”.
D) O verbo ser (“eram”) concorda com o termo “o samba, a feijoada, a capoeira, o futebol”.

Adaptado de https://www.facebook.com/diariojurista/posts/584960891622563.

06. (Imparh 2020) Analise este trecho “afinal os advogados não mentem”. Entre as opções
seguintes, qual grupo destacado exerce a mesma função sintática de “os advogados”?

A) “Pegou o filho que sobrou”.


B) “Ele respondeu que tinha doze”.
C) “basta escolher as palavras certas”.
D) “precisava sair da casa onde morava”.
07. (Imparh 2019) O termo que exerce a mesma função sintática de “a fronte” (l. 11) é:

A) “um húmus poderoso” (l. 08).


B) “semente de paixão” (l. 09).
C) “os calores do sol” (l. 06).
D) “luto pesado” (l. 10).

Leia:

“Sou compulsiva, eu sei. Limpeza e arrumação”

08. (Imparh 2018). O termo “compulsiva” exerce a função sintática de:

A) objeto direto.
B) objeto indireto.
C) adjunto adnominal.
D) predicativo do sujeito.

Praticando os Pronomes com Edvaldo

Aqueles que afirmam a necessidade de simplificar a grafia, de depurar a linguagem dos seus
"defeitos", de abolir os gêneros, os tempos, as nuanças, tudo que cria complexidade são os
coveiros do espírito humano. Não há liberdade sem necessidade. Não há beleza sem o
pensamento da beleza.

01. (Imparh 2022) No tocante aos pronomes empregados parágrafo, qual é a proposição cujo
teor apresenta correção quanto à classificação de tais pronomes?

(A) Observam-se dois pronomes relativos.


(B) Inexiste pronome indefinido nesse trecho.
(C) Há pronome pessoal e pronome possessivo.
(D) Esse trecho tem dois pronomes demonstrativos.

02. (Imparh 2022) Com relação aos pronomes empregados neste fragmento textual “Eu me
pego pensando como seria diferente se cada um cuidasse do seu jardim com a mesma
intensidade e capacidade de cuidar do jardim do vizinho”, marque a afirmativa INCORRETA.

(A) A forma “se” classifica-se como pronome reto e átono.


(B) Tem-se uma locução classificada como pronominal indefinida.
(C) Observam-se, nesse trecho, pronome possessivo e pronome pessoal.
(D) O termo “me” corresponde a uma forma pronominal oblíqua e átona.
Se pudéssemos fazer uma terapia de grupo entre países, surgiriam comportamentos reveladores
durante as sessões. Haveria aquele país que mal notaria a existência dos outros [...]. Claro que
haveria também países menos problemáticos, como o Chile ou a Suíça, contentes com a sua
pouca relevância. Não seria o caso do Brasil, paciente que sofreria de diversos males
psicológicos. Bipolar, oscilaria entre considerações muito negativas e muito positivas sobre si
próprio. Obcecado com sua identidade, em todas as sessões aborreceria os colegas
perguntando “Quem sou eu?”, “Que imagem eu devo passar?”, “O que me diferencia de vocês?”.

03. (Imparh 2021) No tocante aos pronomes constantes no parágrafo, qual é a afirmativa
correta?

(A) A palavra “que” é exemplo de pronome relativo.


(B) O termo “próprio” é um pronome indefinido.
(C) Não há pronomes pessoais oblíquos.
(D) Inexiste pronome de tratamento.

04. (Imparh 2021) O pronome possessivo “sua” (l. 18) constitui um mecanismo de coesão textual,
ou seja, esse pronome refere-se a um termo. De acordo com o contexto, a qual termo ele se
refere?

(A) “indivíduo” (l. 17).


(B) “humanos” (l. 20).
(C) “pessoas” (l. 19).
(D) “você” (l. 18).

05. (Imparh 2021) Em referência aos preceitos da sintaxe de concordância verbal e à análise do
período composto seguinte “Até a década de 1930, tudo aquilo que hoje achamos naturalmente
brasileiro – o samba, a feijoada, a capoeira, o futebol – não eram ícones da identidade nacional”
(l. 10 e 11), qual é a asserção certa?

(A) O pronome relativo “que” tem a função de sujeito do verbo achar.


(B) O termo “tudo aquilo” representa o sujeito da forma verbal “eram”.
(C) O sujeito da forma verbal “eram” constitui-se no termo “ícones da identidade nacional”.
(D) O verbo ser (“eram”) concorda com o termo “o samba, a feijoada, a capoeira, o futebol”.

06. (Imparh 2020) Marque a opção na qual o trecho textual apresenta um pronome oblíquo
átono o qual pode ser colocado de forma proclítica ou de forma enclítica, sem que haja
incorreção sintática.

(A) “e, consequentemente, não se coloque em seu lugar”.


(B) “fazem que a pessoa não veja o outro, não o perceba”.
(C) “dá preguiça se colocar no lugar do outro”.
(D) “Ama-se tanto a si mesmo”.

07. (Imparh 2020) No tocante à estrutura morfossintática do período simples “Todas essas
situações são, às vezes, designadas pelo termo bíblico Armagedom”, analise as assertivas e
marque a afirmação correta.

(A) O pronome demonstrativo essas constitui o núcleo do sujeito.


(B) A forma participial designadas subordina-se ao verbo principal ser.
(C) O termo às vezes exerce a função de complementar o verbo designar.
(D) A ação de designar é praticada pelo agente o termo bíblico Armagedom.

08. (Imparh 2020) Quanto à colocação do pronome átono neste excerto “Se essa confrontação
se tivesse intensificado”, qual é alternativa incorreta?

(A) A única forma correta de o pronome se ser colocado é a enclítica.


(B) Poder-se-ia pospor o pronome átono se ao verbo auxiliar ligado por hífen.
(C) Seria correto também pôr o pronome se procliticamente ao verbo principal.
(D) O pronome se não pode ser colocado encliticamente ao particípio intensificado.

09. (Impahr 2019) O moço parecia estar nessas condições: ele trajava luto pesado, não somente
nas roupas negras, como na cor macilenta das faces nuas e na mágoa que lhe escurecia a fronte.

No parágrafo, existem quantos pronomes?

(A) 01.
(B) 02.
(C) 03. Não foi contada a contração “nessas”
(D) 04.

10. (Impahr 2019) Com base no conhecimento gramatical segundo o padrão culto da língua
portuguesa, no tocante a este trecho “que precisa de expandir-se” (l. 08 e 09), é correto afirmar
que:

(A) foi colocado, de forma errônea, o pronome oblíquo átono SE.


(B) deveria haver sido empregada a forma pronominal A QUAL em vez de QUE.
(C) a forma verbal PRECISA teria de ser pluralizada para concordar com o sujeito composto.
(D) o emprego da preposição DE é facultativo, embora a sua supressão seja bastante
recorrente.

11. (Impahr 2009) Marque a frase cuja palavra sublinhada tem a mesma classe gramatical do
vocábulo destacado em “De modo que ninguém diz propriamente o que diz”.

(A) “Dizer o que eu jamais soube ser dito.”


(B) “O que é mesmo que ele estava dizendo?”
(C) “Contradizer-se é ainda uma solução para o conflito.”
(D) “O dizer de um precisa ser acionado para dizer do outro.”

12. (Imparh 2018). Neste fragmento “Escurecem-se as pratas”, quanto à sintaxe de colocação,
com base no conhecimento gramatical de acordo com o padrão culto da língua, marque a
asserção correta.

(A) Nesse contexto, existe correção no emprego da ênclise e da próclise.


(B) Observa-se um erro de colocação do pronome, visto que a próclise é obrigatória.
(C) Empregou-se a ênclise porque não se pode começar frase com pronome oblíquo átono.
(D) Deve-se empregar a ênclise, pois se trata de uma oração optativa, em que se expressa um
desejo.

13. (Imparh 2018) Considerando o pronome átono constante do seguinte trecho “Não esquecer
que o erro, muitas vezes, se havia tornado o meu caminho”, assinale a alternativa em que esse
pronome foi colocado de modo errado.

(A) O erro se havia tornado o meu caminho.


(B) O erro havia-se tornado o meu caminho.
(C) O erro havia se tornado o meu caminho.
(D) O erro havia tornado-se o meu caminho.

Praticando Concordância com Edvaldo

01. (Imparh 2022) Em “Tem frases que lemos uma vez e são capazes de impactar toda nossa
vida”, considerando as regras de concordância verbal, é correto afirmar que:

(A) a forma infinitiva “impactar” concorda com o seu sujeito “toda nossa vida”.
(B) a forma verbal “Tem” deveria ficar no plural, porque se trata de um verbo pessoal.
(C) o primeiro vocábulo de tal trecho está empregado corretamente, pois “frases” é o seu objeto
direto.
(D) o verbo ler deveria ter sido flexionado na terceira pessoa do plural a fim de concordar o
pronome “que”.

02. (Imparh 2022) O sintagma preposicionado “nas esferas pública e privada” (l. 08) pode ser
reescrito de forma também correta de qual modo, observando-se, estritamente, as regras
morfossintáticosemânticas?

(A) Nas esferas públicas e privadas.


(B) Nas esferas pública e privadas.
(C) Na esfera pública e na privada.
(D) Na esfera pública e privada.

03. (Imparh 2022) Considerando os preceitos da flexão nominal, assinale a opção em que o
termo “pensamento hipotético-dedutivo” está pluralizado corretamente.

(A) Pensamentos hipotético-dedutivo.


(B) Pensamentos hipotéticos-dedutivo.
(C) Pensamentos hipotético-dedutivos.
(D) Pensamentos hipotéticos-dedutivos.
04. (Imparh 2021) Com relação aos trechos textuais abaixo relacionados, considerando o
contexto em que tais trechos se inserem, assinale aquele que apresenta erro de concordância
verbal.

(A) “Pergunta Cristiane: quem marca suas consultas, médicos e dentistas? Vou mais além: quem
os inscreve nos concursos públicos, nos vestibulares, ou no Enem?”.
(B) “Não saem do quarto, vivendo nas redes sociais, no mundo irreal do Instagram, fazendo
selfies que expressam felicidade ou, quando não, apontando defeitos nos outros, com
expedientes de comentários maldosos”.
(C) “Empenham-se em iniciativas de limpar o lixo na praia juntamente com amigos, mas não
arrumam sequer a própria cama. Estampa tristeza, sofrimento, dor, o mesmo incômodo de
crescer sem fazer por onde, inclusive, ganhar sem merecer”.
(D) “Horas e horas, em frente de uma tela de um computador ou, rapidamente, com os dedos
passando e remetendo mensagens pelo smartphone, parecem uma fuga. ‘Mas me deixa, estou
estressado’, encerra qualquer diálogo. É a geração que se estressa e se frustra por tudo”.

Leia

Havia minutos que, percorrendo a Rua da Quitanda em sentido oposto à direção do carro,
avistara a moça recostada nas almofadas e sentira a seu aspecto viva impressão. Sem disfarce
ou acanhamento, recostando-se à ombreira de uma porta de escritório, esqueceu-se naquela
ardente contemplação

05. (Imparh 2019) Quanto ao emprego do verbo haver na primeira linha do texto, qual é a
afirmativa correta?

(A) O verbo haver deve ser conjugado na terceira pessoa do singular, por ser um verbo
impessoal.
(B) Esse verbo está flexionado no singular, uma vez que concorda com um sujeito oculto, ou
seja, o moço.
(C) A concordância verbal pode ser feita tanto com o termo “minutos” quanto com o termo elíptico
“moço”.
(D) Observa-se uma inadequação no emprego do verbo haver, porque ele deveria concordar
com o termo “minutos”.

06. (Imparh 2017) Sobre o trecho “A maioria dos jovens morreu no campo de batalha”, marque
a opção incorreta.

(A) O verbo morrer poderia ficar no plural para concordar com o termo “jovens”.
(B) “A maioria dos jovens” é o sujeito do verbo morrer.
(C) “No campo de batalha” é um adjunto adverbial de lugar.
(D) O verbo morrer só poderia ficar no singular para concordar com o termo “maioria”.

Praticando Crase com Edvaldo

“Tem frases que lemos uma vez e são capazes de impactar toda nossa vida, e essa de Voltaire,
que encerra o conto “Cândido” é uma delas. Na tradução (“é preciso cultivar nosso jardim”) do
conto, que foi publicado pela primeira vez em 1759, a frase fica muito clara e atual para mim.
Percebam a nossa volta. Você está cuidando o seu jardim ou o do vizinho? Está cultivando boas
sementes? Preocupa-se mais com o jardim do outro? Pisa ou destrói algum jardim por aí? Como
será o seu jardim quando brotar?”

01. (Imparh 2022). Em referência ao emprego do sinal indicativo de crase na oração “Percebam
a nossa volta”, qual é a afirmativa correta?

(A) O vocábulo situado antes do pronome é uma preposição regida pelo verbo, logo não há crase.
(B) Não deve haver crase nesse período simples porque o verbo perceber apresenta
intransitividade.
(C) É nítido o erro concernente à crase por causa da obrigatoriedade de seu emprego nesse
contexto.
(D) O uso da crase, nesse caso, é facultativo dada a anteposição do pronome possessivo ao
substantivo.

02. (Imparh 2020). Em “O individualismo está ligado também à falta da verdade”, quanto ao
emprego do sinal indicativo de crase, é exato afirmar que:

(A) o advérbio “também” apresenta sentido incompleto, por isso carece do complemento nominal.
(B) o emprego desse sinal está incorreto, pois não há regra que o justifique na gramática
normativa.
(C) o grupo “à falta da verdade” representa um complemento verbal regido da preposição
essencial “a”.
(D) o termo “ligado” rege a preposição “a”, e o substantivo que o completa é precedido do artigo
definido.

03. (Imparh 2020). No fragmento seguinte “Todas essas situações são, às vezes, designadas
pelo termo bíblico Armagedom”, o emprego do acento indicativo de crase se justifica porque essa
contração:

(A) tem como núcleo um elemento cuja função é complementar uma forma verbal.
(B) introduz uma locução adverbial constituída de substantivo no feminino plural.
(C) está diante de um vocábulo no feminino plural de sentido indefinido.
(D) é facultativa em virtude de a palavra vezes não estar determinada.

04. (Imparh 2017). Ocorreria o fenômeno da crase se o termo grifado na frase “graças ao fato”
fosse substituído por

(A) aquele fato


(B) Deus
(C) situações
(D) tudo

Praticando Textos com Edvaldo

Imparh 2022

"Il faut cultiver notre jardin." (Voltaire)

Tem frases que lemos uma vez e são capazes de impactar toda nossa vida, e essa de Voltaire,
que encerra o conto “Cândido” é uma delas. Na tradução (“é preciso cultivar nosso jardim”) do
conto, que foi publicado pela primeira vez em 1759, a frase fica muito clara e atual para mim.
Percebam a nossa volta. Você está cuidando o seu jardim ou o do vizinho? Está cultivando boas
sementes? Preocupa-se mais com o jardim do outro? Pisa ou destrói algum jardim por aí? Como
será o seu jardim quando brotar?
Na era em que vivemos, é bastante complicado respondermos essas perguntas. É o bem
contra o mal, a sombra contra a luz, pessoas com anseio de “mudar o mundo” e não mudam a
si mesmas, revolução, extremismo, violência; o jardim do vizinho “mais verde” que o seu; nas
redes sociais, também podemos perceber muitos “jardins” maquiados de photoshop e muita
hipocrisia disfarçada em uma maçã bonita por fora e estragada por dentro. Eu me pego pensando
como seria diferente se cada um cuidasse do seu jardim com a mesma intensidade e capacidade
de cuidar do jardim do vizinho, imagina que mundo maravilhoso teríamos!
Apenas acredito profundamente: é necessário cultivar o nosso jardim. Escolha criteriosamente
as sementes, seja de grandes árvores, seja de pequenas flores; tenho certeza de que, se forem
bem semeados e cuidados, os frutos e as flores serão lindos, atrairão pássaros, borboletas e até
olhares curiosos, querendo saber como conseguiu florescer um jardim como esse.
Também haverá momentos que deixarão você em dúvida sobre as suas próprias sementes.
Entrarão no seu jardim, pisarão nas flores, arrancarão os frutos, mandarão embora os pássaros
e as borboletas, e, nesse momento, você precisará defender o seu jardim, o propósito de ter
escolhido cada semente e de continuar acreditando que escolheu as corretas e, se achar
necessário, no próximo ciclo, renovar todo o seu jardim, mudar as técnicas de plantar ou adubar;
faça isso, faça o que achar certo para o seu jardim.
A regra é simples e básica: se você plantar uma alface, não terá um tomate; terá uma alface
grande ou pequena, feia ou bonita; ainda será uma alface. O mesmo funciona em nossa vida:
escolha cada semente que irá plantar, e a colheita não tem engano ou erro, ela é exata.
Adaptado de GONÇALVES, Carolina de Almeida. In
https://administradores.com.br/artigos/como-est%C3%A1-o-cultivo-do-seu-jardim;
acesso em 28/01/2022

01. A autora, Carolina de Almeida Gonçalves, nesse texto, faz uma analogia entre a vida e um
jardim, estabelecendo que:

(A) a vida tem de seguir princípios claros e precisos na busca pelo sucesso.
(B) o ser humano é responsável pela sua própria felicidade e infelicidade.
(C) todos os atos falhos na vida de um indivíduo merecem um recomeço.
(D) as pessoas devem cuidar da própria vida em todos os seus aspectos.

Imparh 2022

O QI médio da população mundial, que sempre aumentou desde o pós-guerra até ao final dos
anos 90, diminuiu nos últimos vinte anos. É a inversão do efeito Flynn1 .
Parece que o nível de inteligência medido pelos testes diminui nos países mais desenvolvidos.
Pode haver muitas causas para este fenômeno; uma delas pode ser o empobrecimento da
linguagem. Na verdade, vários estudos mostram a diminuição do conhecimento lexical e o
empobrecimento da linguagem; não é apenas a redução do vocabulário utilizado, mas também
as sutilezas linguísticas que permitem elaborar e formular pensamentos complexos.
[...] Menos palavras e menos verbos conjugados significam menos capacidade de expressar
emoções e menos capacidade de processar um pensamento. Estudos têm mostrado que parte
da violência nas esferas pública e privada decorre diretamente da incapacidade de descrever as
emoções em palavras.
[...] Quanto mais pobre a linguagem, mais o pensamento desaparece.
A história está cheia de exemplos, e os textos são vários, de George Orwell, em 1984, à Ray
Bradbury, em Fahrenheit 451, que contaram como todos os regimes totalitários sempre
atrapalharam o pensamento, reduzindo o número e o significado das palavras.
Não há pensamento crítico sem pensamento. E não há pensamento sem palavras. Como
construir um pensamento hipotético-dedutivo sem o futuro do pretérito? Como pensar o futuro
sem uma conjugação com o futuro? Como é possível captar uma temporalidade, uma sucessão
de elementos no tempo, passado ou futuro, e a sua duração relativa, sem uma linguagem que
distingue entre o que teria podido ser, o que foi, o que é, o que poderia vir a ser e o que será,
depois de o que poderia ter acontecido haver acontecido? Se um grito de guerra fosse dado hoje,
ele deveria ser destinado aos pais e aos professores: Façam os seus filhos, os seus alunos
falarem, lerem e escreverem. Ensinem e pratiquem o idioma nas suas mais diversas formas,
mesmo que pareça complicado, principalmente se for complicado, porque, nesse esforço, está a
liberdade.
Aqueles que afirmam a necessidade de simplificar a grafia, de depurar a linguagem dos seus
"defeitos", de abolir os gêneros, os tempos, as nuanças, tudo que cria complexidade são os
coveiros do espírito humano. Não há liberdade sem necessidade. Não há beleza sem o
pensamento da beleza.
CLAVÉ, Christophe. Disponível em: https://dasculturas.com/2020/12/20/o-qi-medio-da-
populacao-mundial-diminuiu-nos-ultimos-vinte-anoschristophe-clave/ (acesso em
28/04/2022).

1“Em 1982, James Flynn, um filósofo e psicólogo da Universidade de Otago, na Nova


Zelândia, analisou os manuais americanos para testes de QI e percebeu que esses testes
eram revisados a cada 25 anos ou mais – assim, os organizadores conseguiram observar
um cenário que colocasse lado a lado os testes antigos e os novos”. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150304_testes_qi_inteligencia_rm;
acesso em 28/04/2022 (nota da banca elaboradora).

01. Assinale o trecho que melhor sintetiza o conteúdo do texto em análise.


(A) “O QI médio da população mundial, que sempre aumentou desde o pós-guerra até ao final
dos anos 90, diminuiu nos últimos vinte anos” (l. 01 e 02).
(B) “Menos palavras e menos verbos conjugados significam menos capacidade de expressar
emoções e menos capacidade de processar um pensamento” (l. 07 e 08).
(C) “Estudos têm mostrado que parte da violência nas esferas pública e privada decorre
diretamente da incapacidade de descrever as emoções em palavras” (l. 08 e 09).
(D) “Ensinem e pratiquem o idioma nas suas mais diversas formas, mesmo que pareça
complicado, principalmente se for complicado, porque, nesse esforço, está a liberdade” (l. 19 e
20).

02. Neste fragmento “Se um grito de guerra fosse dado hoje, ele deveria ser destinado aos pais
e aos professores” (l. 18 e 19), o autor alude aos pais e aos professores, porque:

(A) a família e a escola têm o dever de preparar o indivíduo para a vida em todos os seus
aspectos.
(B) cabe a estes e àqueles guiar as crianças e os adolescentes ao sucesso na vida profissional.
(C) tanto os pais quanto os professores devem estar atentos à evolução da humanidade.
(D) ambos estão diretamente vinculados ao processo de educação do indivíduo.

Imparh 2021
A geração de hoje

Dizem que o valor da liberdade é muito oneroso. Na verdade, não há estimativa porque o que
resta mesmo é solidão e esta não tem preço.
Horas e horas, em frente de uma tela de um computador ou, rapidamente, com os dedos
passando e remetendo mensagens pelo smartphone, parecem uma fuga. "Mas me deixa, estou
estressado", encerra qualquer diálogo. É a geração que se estressa e se frustra por tudo. A
mesma que se considera eternamente infeliz. Nada os preenche. E aí a pergunta: o que busca
essa rapaziada? O que lhes prometeram? Por que mudam de tudo, de escola, de emprego, de
parceiros? O que é, para eles, a felicidade? O que é importante? Por que a depressão é o mal
do século e suicídio, com a banalização da vida, já é a maior causa de morte?
Poderia fazer outras perguntas, mas o quadro apresentado pela psicóloga Cristiane Soares
Galdino é assustador. Primeiro, os jovens não assumem responsabilidades de viver, de se
mexer, de traçar metas, caminhos e projeto. Vivem o hoje e pronto. Parou. Não conseguem
enxergar o que está fora da "caverna de Platão". Por isso, dentro de seu mundo particular,
postam sorrisos em praias ecológicas, mas não gostam de se banharem no mar. Empenham-se
em iniciativas de limpar o lixo na praia juntamente com amigos, mas não arrumam sequer a
própria cama. Estampa tristeza, sofrimento, dor, o mesmo incômodo de crescer sem fazer por
onde, inclusive, ganhar sem merecer.
Para a grande maioria dessa nova turma, pensar em trabalhar sem muitos ganhos e um estágio
gratuito, não constitui algo correto. Pergunta Cristiane: quem marca suas consultas, médicos e
dentistas? Vou mais além: quem os inscreve nos concursos públicos, nos vestibulares, ou no
Enem?
Em resumo, temos uma geração que vive em regime alimentar, em academias caras, "uma
geração das polpas de frutas" que não sabe descascar uma laranja, não chupa caroço de manga,
lista Cristiane. E mais: não gostam de velhos, mas adoram animais. Vivem de sonhos, mas não
fazem nenhum esforço para realizá-los. Não saem do quarto, vivendo nas redes sociais, no
mundo irreal do Instagram, fazendo selfies que expressam felicidade, ou, quando não, apontando
defeitos nos outros, com expedientes de comentários maldosos. Enfim, a geração de hoje é a
pura contradição.
AIRES FILHO, Durval. In https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/arquivo/a-geracao-de-hoje-1.2126089
(acesso em 16/03/2021).

01. Considere somente as informações existentes no texto em análise e aponte a asserção que
corresponde estritamente ao seu teor.

(A) A autonomia tem-se mostrado uma marca da juventude de hoje.


(B) A “geração das polpas de frutas” é coerente e determinada.
(C) “A geração de hoje” é mais individualista do que altruísta.
(D) Os jovens têm consciência plena do valor da vida.
Imparh 2021
O Brasil nacionalista

Se pudéssemos fazer uma terapia de grupo entre países, surgiriam comportamentos


reveladores durante as sessões. Haveria aquele país que mal notaria a existência dos outros
[...]. Claro que haveria também países menos problemáticos, como o Chile ou a Suíça, contentes
com a sua pouca relevância. Não seria o caso do Brasil, paciente que sofreria de diversos males
psicológicos. Bipolar, oscilaria entre considerações muito negativas e muito positivas sobre si
próprio. Obcecado com sua identidade, em todas as sessões aborreceria os colegas
perguntando “Quem sou eu?”, “Que imagem eu devo passar?”, “O que me diferencia de vocês?”.
Muito mais do que entre habitantes de outras pátrias, a identidade nacional foi sempre um
problema psicanalítico no Brasil. Construída sob traumas, a imagem que os brasileiros têm de si
próprios oscilou entre extremos.
Até a década de 1930, tudo aquilo que hoje achamos naturalmente brasileiro – o samba, a
feijoada, a capoeira, o futebol – não eram ícones da identidade nacional. Considerava-se a
feijoada um prato regional como o barreado ou o acarajé. Nas colônias de imigrantes, pouca
gente falava português [...]. Os brasileiros não se reconheciam. O futebol era um estrangeirismo
que muitos intelectuais reprovavam como um povo alegre e cordial – e o mundo também não
associava essa característica ao Brasil. A falta de identidade era considerada um problema
desde os tempos do Império e se agravou com a República. Quando os militares derrubaram a
monarquia, em 1889, acabaram com uma das poucas coisas em comum entre os brasileiros – o
fato de serem súditos de dom Pedro II. O Brasil, sem a coroa, tinha ficado sem cara.
Os brasileiros também tinham vergonha de si próprios.
NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. Rio de Janeiro: Leya, 2011, p. 150-152.

01. Com base unicamente na interpretação deste trecho do texto “Quando os militares
derrubaram a monarquia, em 1889, acabaram com uma das poucas coisas em comum entre os
brasileiros – o fato de serem súditos de dom Pedro II. O Brasil, sem a coroa, tinha ficado sem
cara” (l. 15, 16 e 17), é correto afirmar que:

(A) as marcas socioculturais brasileiras se definiam por meio da estrutura monárquica.


(B) os militares tiveram papel muito relevante na construção da identidade brasileira.
(C) a monarquia representava uma forma de identidade para o povo brasileiro.
(D) o autor do texto em análise mostra-se contrário ao regime monárquico.

Imparh 2020

A Terceira Guerra Mundial

Terceira guerra mundial seria uma hipotética guerra mundial travada entre os países mais ricos
com armas de destruição massiva, como as armas nucleares.
Na segunda metade do século XX, a confrontação militar entre as superpotências generalizou
uma situação que constituía uma ameaça extrema à paz mundial, com a Guerra Fria a ser
efetuada entre os capitalistas Estados Unidos e a socialista União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas. Se essa confrontação se tivesse intensificado até uma guerra em grande escala,
pensa-se que o conflito teria sido a "Terceira Guerra Mundial" e que o seu resultado final seria o
extermínio da vida humana ou, pelo menos, o colapso da civilização.
Esse resultado ombreia com um impacto de um asteroide, uma singularidade tecnológica hostil
e mudanças climáticas catastróficas como um dos principais acontecimentos de extinção em
massa que podem prejudicar seriamente a humanidade. Todas essas situações são, às vezes,
designadas pelo termo bíblico Armagedom.
“Não sei como será a terceira guerra mundial, mas poderei vos dizer como será a quarta: com
paus e pedras...”
Albert Einstein Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_Guerra_Mundial.
Acesso em 30/06/2021.

01. A partir da leitura do terceiro parágrafo (da l. 09 à l. 12), é correto afirmar que:

(A) a humanidade caminha inexoravelmente para a extinção pelos efeitos da terceira guerra
mundial.
(B) trata-se da descrição de outro episódio hipotético que pode dizimar a população mundial.
(C) tal impacto seria causado pelo conflito nuclear entre nações com grande poderio bélico.
(D) os danos provocados pela queda do asteroide são muito maiores que a terceira guerra
mundial.

02. Assinale a frase que equivale semanticamente ao conteúdo deste trecho "Esse resultado
ombreia com um impacto de um asteroide” (l. 09).

(A) Os danos provocados pela terceira guerra mundial ofuscariam o impacto de um asteroide.
(B) A terceira guerra mundial superaria, em termos catastróficos, o impacto de um asteroide.
(C) A queda de um asteroide sobre a Terra se igualaria aos efeitos da terceira guerra mundial.
(D) Os efeitos da colisão de um asteroide contra a Terra impediriam a terceira guerra mundial.

03. Marque a opção correta considerando a tipologia e os gêneros textuais.

(A) Todo o texto é narrativo


(B) O texto é essencialmente injuntivo
(C) O último parágrafo pode ser classificado como preditivo
(D) O texto é puramente expositivo.

Imparh 2017

Havia um rapaz que tinha um cavalo magnífico, do qual muito se orgulhava. Certo dia, o cavalo
fugiu. E, por mais que o procurasse, o rapaz não conseguiu encontrá-lo. A família ficou desolada.
Poucos dias depois, o cavalo apareceu, acompanhado de uma bela égua. E, assim, a desgraça
se converteu em felicidade. O rapaz ficou louco de alegria, mas o pai o advertiu:
― Não seja tolo e não fique tão contente.
No dia seguinte, ao montar o cavalo, o rapaz caiu e quebrou a perna. A felicidade agora se
transformava em desgraça. Pouco tempo depois, explodia a guerra. Todos os homens jovens do
povoado foram convocados... Todos, menos o rapaz, que tinha ficado manco, por conta da queda
que sofrera. E, assim, foi declarado incapaz. A maioria dos jovens morreu no campo de batalha.
Apenas aquele rapaz se salvou, graças ao fato de ser manco. A desgraça, uma vez mais, se
convertia em felicidade.
Os melhores contos orientais: contos tradicionais da Índia, da China e do Japão para ler, meditar
e viver melhor / seleção e apresentação Antonio Daniel Abreu; tradução Yara Camilo. 1 ed. São
Paulo: Martin Claret, 2013, p. 54.

01. Com base na ideia principal do texto, com qual citação ela se relaciona?

(A) “Não há um mal que não traga um bem... ou dois, ou três...” Rafael Blein
(B) “A família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos.” Martinho Lutero
(C) “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.” Carlos Drummond de Andrade
(D) “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”
Mahatma Gandhi

02. Assinale a opção em que a relação entre a causa e o efeito se apresenta respectivamente,
isto é, primeiramente a causa e o efeito depois.

(A) A advertência do pai e a excessiva alegria do filho.


(B) O orgulho do rapaz e a magnificência do cavalo.
(C) O sumiço do cavalo e a desolação da família.
(D) A manqueira do rapaz e a queda do cavalo.

03. O texto em análise situa-se, predominantemente, na tipologia de base:

(A) narrativa.
(B) informativa.
(C) injuntiva.
(D) argumentativa.
(Imparh 2018)
A honra passada a limpo

Sou compulsiva, eu sei. Limpeza e arrumação.


Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa. Café, almoço, jantar. E pilhas de louças na pia, e
espumas redentoras.
Todos os dias entro nos quartos, desfaço camas, desarrumo berços, lençóis ao alto como vela.
Para tudo arrumar depois, alisando colchas de crochê.
Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se
as pratas. Que eu esfrego com a camurça. A aranha tece. Que eu enxoto. A traça rói. Que eu
esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz.
E de vassoura em punho gasto tapetes persas.
Sou perseverante, eu sei. À mesa que ponho ninguém senta. Nas camas que arrumo ninguém
dorme. Não há ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo.
Mas sem tarefas domésticas, como preencher de feminina honradez a minha vida?
COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgado. Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 187.

01. Com relação à forma e ao conteúdo do texto “A honra passada limpo”, é correto afirmar que:

(A) o narrador não faz parte dessa história.


(B) o aspecto temporal do texto é bem explícito.
(C) ele apresenta uma sequência textual narrativa.
(D) ele traz uma multiplicidade de espaços nas entrelinhas.

02. No final do texto em análise, percebe-se que, para a personagem, só lhe restava:

(A) ser compulsiva.


(B) ocupar a sua vida.
(C) livrar-se da sujeira.
(D) curar sua compulsão.

03. O uso da expressão constante do título “a limpo” estabelece um paralelo com o teor do texto
propriamente dito, porque:

(A) a limpeza, para ela, era sinônimo de honradez.


(B) a sua vida se alegrava com a limpação da casa.
(C) a sujeira e a desordem a transtornavam bastante.
(D) a personagem apresentava compulsão para a limpeza

(Imparh 2016) Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões.

As Ligações (Cirúrgicas) Perigosas


À maneira da... cirurgia plástica

Mulher linda, sensual, altamente desejável. Além disso, e evitando o "mau" uso dessas
características, era devota, crente, caridosa. Por isso, um dia, Deus lhe apareceu. Ela se prostrou
diante dele, maravilhada e contrita. E Deus lhe disse: "Por todas tuas virtudes morais e religiosas,
jamais anuladas pelas tentações físicas, você vai viver 100 anos". Estimulada pela promessa
divina, a mulher caprichou, cada vez mais, nas suas práticas humanistas. Mas, não querendo
que seu esplendor físico se distanciasse muito de suas qualidades morais, aos cinquenta anos,
fez uma operação plástica. Em nome de Deus. Aos cinquenta e cinco anos, achou que devia
manter os resultados positivos conseguidos aos cinquenta e fez outra plástica. Outra aos
sessenta. Outra aos sessenta e cinco. Um dia, aos setenta, quando ia saindo da clínica do Dr.
Pitangui (catrapum!), foi atropelada por uma ambulância. Ao abrir os olhos, estava no céu. Diante
de Deus! Foi insopitável a cobrança: "Mas, Senhor, meu Deus, o Senhor tinha me prometido...".
E Deus, um tanto ou quanto contrafeito: "Perdão, minha filha, eu não a reconheci."
MORAL: É PRECISO SER RECONHECIDA POR DEUS. NÃO BASTA SER RECONHECIDA AO
CIRURGIÃO PLÁSTICO.
Millôr Fernandes Adaptado de http://www2.uol.com.br/millor/fabulas/017.htm; acesso em
1º/06/16.
01. Por ter uma moral, esse texto é considerado:

(A) um romance.
(B) uma novela.
(C) uma fábula.
(D) um conto.

02. Deus decidiu conceder à mulher uma existência de cem anos, porque:

(A) ela era devota, crente e caridosa.


(B) as cirurgias a tornaram mais bonita.
(C) Ele a submeteu às tentações físicas da beleza.
(D) sua dedicação às práticas humanistas aumentou.

03. O que levou a mulher a fazer várias cirurgias plásticas?

(A) Ela sentia-se, a cada ano, menos bonita e infeliz.


(B) O presente de Deus a fez ficar extremamente vaidosa.
(C) O seu espírito caridoso não era tão elevado quanto a sua vaidade.
(D) Ela queria que sua beleza física fosse proporcional à sua beleza moral.

04. Após o seu atropelamento, ao encontrar-se com Deus, a reação da mulher foi:

(A) cobrar de Deus a perda da beleza.


(B) ignorar a promessa feita por Deus.
(C) reconhecer a sua vaidade exagerada.
(D) reclamar de Deus a quebra da promessa.

05. Deus abreviou a vida da mulher em trinta anos em razão de:

(A) Ele haver querido vingar-se dela devido a sua grande vaidade.
(B) ela ter mudado fisicamente por conta das várias cirurgias.
(C) ela não querer mais ser devota, crente e caridosa.
(D) Ele não se ver obrigado a manter a promessa.

(Imparh 2015) Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões.

Papa pede que celulares não atrapalhem conversas em família

O papa Francisco pediu nesta sexta-feira (23) que os aparelhos tecnológicos, como celulares
e tablets, não atrapalhem as conversas em família que, para ele, são o berço da comunicação.
Em seu discurso anual pelo dia católico das comunicações, o pontífice afirmou que o uso
dessas ferramentas pode tanto ajudar como prejudicar a comunicação entre as famílias. Ao
mesmo tempo, podem ajudar as pessoas a se evitarem.
“O grande desafio que enfrentamos hoje é reaprender a falar uns com os outros, não
simplesmente como gerar e consumir informação”, disse.
“Eles atrapalham quando se tornam uma via de escape para ouvir, se isolar, mas podem
favorecer se ajudam a conversar e a dividir. Que as famílias orientem o nosso relacionamento
com as tecnologias ao invés de serem guiadas por elas”, destacou.
Para Francisco, o núcleo familiar é o primeiro local onde as pessoas aprendem a comunicar e
é preciso “voltar a esse momento para deixar a comunicação entre as pessoas mais autêntica e
humana”.
“Em um mundo em que se gasta muito tempo em falar mal, semear a discórdia, poluir as
conversas com nosso ambiente humano, a família pode ser uma escola de comunicação
abençoada. E a bênção deve permanecer, inevitavelmente, acima do ódio e da violência”,
ressaltou.
O tema do dia da comunicação deste ano coincide com o encerramento de dois anos de
discussões sobre a família que terão seu ponto alto em outubro, no Sínodo da Família, com a
participação de bispos e cardeais.
Dentre os assuntos que possivelmente serão debatidos, estão o divórcio, as uniões estáveis, as
crianças transgênero e a união homossexual.
(http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1579399. Acesso em 25/01/15.)

01. O texto em análise situa-se, predominantemente, na tipologia de base:

(A) narrativa. (B) descritiva. (C) dissertativa. (D) argumentativa.

02. De acordo com o conteúdo desse texto, NÃO se pode asseverar que:

(A) o papel da família é importante porque é nela que as pessoas iniciam o processo de
comunicação.
(B) o sumo pontífice não se posiciona totalmente contra o uso dos aparelhos tecnológicos.
(C) os aparelhos tecnológicos podem ser utilizados com efeitos positivos.
(D) as famílias não devem valer-se dos aparelhos tecnológicos.

(Imparh 2015) Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões.

ESCRITA E FIXAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Com a correria do dia a dia e a tecnologia ao alcance de todos, escrever à mão tornou-se algo
menos frequente. Mas pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos,
elucidaram que nem sempre o que se apresenta como mais fácil é o melhor método. Eles
explicaram que escrever aumenta a memorização das informações. Estudo realizado pelo
psicólogo Daniel Oppenheimer comprovou, por meio de um teste aplicado a estudantes, que
após 30 minutos da apresentação de uma palestra, quando interrogados sobre o assunto
abordado, os voluntários que digitaram no notebook, apesar de terem anotado uma grande
quantidade de texto, conseguiram assimilar bem menos as explicações do tema proposto –
diferente do que aconteceu com o grupo que escreveu à mão.
(Revista Extrafarma. 10 ed. Nov. e dez. 2014, p. 16)

01. O propósito comunicativo do texto em análise é:

(A) denunciar. (B) descrever. (C) informar. (D) criticar.

02. De acordo com o texto, é incorreto afirmar que:

(A) obtêm-se mais informações quando se escreve.


(B) a quantidade de informações apreendidas pode variar.
(C) o número de informações retidas apresenta-se menor ao se digitar.
(D) a mesma quantidade de informações se pode obter ao digitar ou escrever.

(Imparh 2012) Leia:

“Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia,
devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria
romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais
dias...”.
Machado de Assis

Resposta C
(Imparh 2008) Texto – O Grupo

Tive um dia desses um almoço alegre e melancólico. Tratava-se do reencontro de três ex-colegas
da Faculdade Nacional de Direito. A atmosfera lembra a do livro e do filme O Grupo, menos as
confidências que não fizemos. Reencontro alegre porque gostávamos umas das outras, porque
a comida estava boa e tínhamos fome. Melancólico porque a vida trabalhara muito em nós, e ali
estávamos sorridentes, firmes. E melancólico também porque nenhuma de nós terminara sendo
advogada. Advogada, meu Deus. Era só o que me faltava, eu que me atrapalho em lidar
burocraticamente com o mais simples papel. Melancólico porque havíamos perdido tantos anos
de estudo à toa. Estudo? Só uma de nós estudava mesmo, filha de famoso jurista que era.
Quanto a mim, a escolha do curso superior não passou de um erro. Eu não tinha orientação,
havia lido um livro sobre penitenciárias, e pretendia apenas isto: reformar um dia as
penitenciárias do Brasil. San Tiago Dantas uma vez disse que não resistia à curiosidade e
perguntou-me o que afinal eu fora fazer num curso de Direito. Respondi-lhe que Direito Penal
me interessava. Retrucou: “Ah! Bem, logo adivinhei. Você se interessa pela parte literária do
Direito. Quem é jurista mesmo gosta é de Direito Civil.” A saudade que tenho de San Tiago.
Voltando ao grupo: nós nos despedimos alegres ou tristes? Não sei. Em mim, havia um certo
estoicismo, em relação a ter tido uma parte de meu passado tão inútil. Ora, mas quantas outras
coisas inúteis eu já havia vivido. Uma vida é curta: mas, se cortarmos os seus pedaços mortos,
curtíssima fica ela. Transforma-se numa vida feita de alguns dias apenas? Bem, mas é preciso
não esquecer que a parte inútil fora, na hora, vivida com tanto ardor (por Direito Penal). O que
de algum modo paga a pena. Saí da casa de minha amiga para um sol de três horas da tarde, e
num bairro que raramente frequento, Urca. O que mais acresceu a minha perdição. Estranhei
tudo. E, por me estranhar, vi-me por um instante como sou. Gostei ou não? Simplesmente aceitei.
Tomei um táxi que me deixaria em casa, e refleti sem amargura: muita coisa inútil na vida da
gente serve como esse táxi: para nos transportar de um ponto útil a outro. E eu nem quis
conversar com o chofer. (LISPECTOR, Clarice. A Descoberta do mundo. Rio de Janeiro, Rocco,
1999. P. 451)

01. Sobre o texto, é correto afirmar que se trata de

(A) uma mistura predominante de descrição e dissertação que passa a ideia de que os seres
humanos devem ser aquilo que eles querem ser.
(B) uma mistura predominante de narração e descrição que apresenta a história do reencontro
de três amigas, que teve o lado alegre e o lado triste.
(C) uma mistura de narração, descrição e dissertação que tem como objetivo principal
caracterizar os amigos, os professores e episódios da faculdade.
(D) um texto puramente dissertativo, com argumentos distribuídos nos parágrafos, que passa a
ideia de que os seres humanos devem ser aquilo que eles querem ser

02. É correto deduzir-se das informações do texto que

(A) nenhuma aluna da turma da faculdade das três amigas queria advogar.
(B) a filha de um famoso jurista praticou a advocacia depois de formada.
(C) os anos de estudo das três amigas foram muito úteis para elas.
(D) ser advogada para uma das três não combinava com a sua personalidade.

Praticando Pontuação com Edvaldo

A regra é simples e básica: se você plantar uma alface, não terá um tomate; terá uma alface
grande ou pequena, feia ou bonita; ainda será uma alface.

01. (Imparh 2022) Os dois-pontos foram empregados para:

(A) inserir uma oração apositiva.


(B) iniciar uma argumentação lógica.
(C) introduzir a fala de um personagem.
(D) marcar o início de uma citação direta.
Aqueles que afirmam a necessidade de simplificar a grafia, de depurar a linguagem dos seus
"defeitos", de abolir os gêneros, os tempos, as nuanças, tudo que cria complexidade são os
coveiros do espírito humano. Não há liberdade sem necessidade. Não há beleza sem o
pensamento da beleza.

02. (Imparh 2022). Empregaram-se as aspas, de acordo com o que preconiza Cunha e Cintra
(2017)*:

(A) “para realçar ironicamente uma palavra ou uma expressão”.


(B) “para acentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão”.
(C) “no início e no fim de uma citação para distingui-la do resto do contexto”.
(D) “para fazer sobressair termos ou expressões, geralmente não peculiares à linguagem normal
de quem escreve (estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, vulgarismos, etc.)”. *CUNHA,
Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 7 ed. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2017, p. 676-677.

03. (Imparh 2021) No tocante às regras de pontuação, justifica-se a virgulação neste trecho
“Enfim, a geração de hoje é a pura contradição” , a fim de:

(A) separar vocativos.


(B) separar adjuntos adverbiais.
(C) indicar a elipse de um termo.
(D) separar apostos e certos predicativos.

“Na segunda metade do século XX, a confrontação militar entre as superpotências generalizou
uma situação que constituía uma ameaça extrema à paz mundial...”

04. (Imparh 2020) Empregou-se a vírgula na l. 01, para:

(A) separar uma locução adverbial.


(B) indicar a elipse de um verbo.
(C) desfazer ambiguidade.
(D) destacar um vocativo.

“A geração que não consegue se colocar no lugar do outro”

05. (Imparh 2020) No título do texto, inexiste a virgulação antes do conectivo “que”, porquanto:

(A) a oração subordinada delimita o sentido do termo “geração”.


(B) a colocação da vírgula nessa posição separaria o sujeito do verbo.
(C) o antecedente do conectivo exerce a função de sujeito do verbo conseguir.
(D) o conectivo introduz uma oração que explica um aspecto próprio da “geração”.

06. (Imparh 2019) Em “Depois das grandes borrascas e chuvas, os calores do sol produzem na
terra uma fermentação”, o emprego dessa vírgula justifica-se porque ela:

(A) separa uma locução adverbial de considerável extensão em inobservância à ordem direta
dos termos oracionais.
(B) tem a função de marcar a supressão de um termo oracional o qual já foi anteriormente referido
no contexto.
(C) assinala o intervalo de um seguimento natural das ideias, intercalando-se um juízo de valor
ou reflexão.
(D) desfaz uma interpretação inadequada que é devida à distribuição irregular das palavras na
frase.

07. (Imparh 2017) A primeira vírgula no trecho: “Poucos dias depois, o cavalo apareceu,
acompanhado de uma bela égua” foi utilizada para separar

(A) Um elemento de natureza adverbial.


(B) O sujeito do predicado.
(C) O objeto direto pleonástico.
(D) O vocativo.

08. (Imparh 2015) Alguns trechos do texto foram reescritos e a pontuação, alterada. Tome por
base as regras de pontuação e assinale a alternativa em que se encontra INADEQUAÇÃO.

(A) Entre os assuntos que, possivelmente, serão debatidos, estão o divórcio, as uniões estáveis,
as crianças transgênero e a união homossexual.
(B) O papa Francisco pediu, nesta sexta-feira (23), que os aparelhos tecnológicos, como
celulares e tablets, não atrapalhem as conversas em família que, para ele, são o berço da
comunicação.
(C) Para Francisco, o núcleo familiar, é o primeiro local onde as pessoas aprendem a comunicar,
e é preciso voltar a esse momento, para deixar a comunicação, entre as pessoas, mais autêntica
e humana.
(D) Eles atrapalham, quando se tornam uma via de escape para ouvir, se isolar, mas podem
favorecer, se ajudam a conversar e a dividir. Que as famílias orientem o nosso relacionamento
com as tecnologias, ao invés de serem guiadas por elas.

Praticando Grau dos adjetivos com Edvaldo

01. (Imparh 2022). Em “a frase fica muito clara”, a forma adjetival em destaque está flexionada
no grau:

(A) comparativo de superioridade.


(B) superlativo absoluto sintético.
(C) superlativo absoluto analítico.
(D) relativo de superioridade.

02. (Imparh 2021) No seguinte trecho “Por que a depressão é o mal do século e suicídio, com a
banalização da vida, já é a maior causa de morte?”, quanto à flexão de grau do adjetivo, a forma
adjetival está flexionada no grau:

(A) superlativo relativo.


(B) superlativo absoluto.
(C) comparativo de igualdade
(D) comparativo de superioridade.

Leia: (Imparh 2015)

03. O adjetivo “menor" expressa a ideia de:

(A) relatividade.
(B) igualdade.
(C) superioridade.
(D) inferioridade.

Praticando Significação das Palavras com Edvaldo

01. (Imparh 2021) No que concerne à relação de sentido entre as palavras sublinhadas neste
trecho “não seja escravo da ganância, do egoísmo, da amargura, do ressentimento”, assinale
a asserção correta.
A) Elas são exemplo de hiponímia e hiperonímia respectivamente.
B) As duas palavras têm entre si uma relação de antonímia.
C) Tais palavras pertencem ao mesmo campo semântico.
D) Esses dois substantivos são sinônimos absolutos.

02. (Imparh 2021) Em “A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não
tivesse significados individuais”, a relação semântica entre as palavras destacadas baseia-se
na:

A) sinonímia.
B) antonímia.
C) hiponímia.
D) hiperonímia.

03. (Imparh 2021) No fragmento textual “Obcecado com sua identidade, em todas as sessões
aborreceria os colegas”, a palavra destacada apresenta formas homônimas; aponte a alternativa
em que o homônimo foi empregado erroneamente de acordo com o seu significado no contexto
em que está inserido.

A) Durante essa década, documentaram-se várias cessões de glebas a imigrantes por pura
xenofilia.
B) Algumas cessões do Senado, naquela época, foi palco para a queda da monarquia brasileira.
C) Em várias seções de jornais, na década de 1930, liam-se artigos contra a paixão nacional...
D) As seções da Constituição de 1934 comprovam os argumentos apresentados pelo autor.

Leia

Na segunda metade do século XX, a confrontação militar entre as superpotências generalizou


uma situação que constituía uma ameaça extrema à paz mundial, com a Guerra Fria a ser
efetuada entre os capitalistas Estados Unidos e a socialista União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas. Se essa confrontação se tivesse intensificado até uma guerra em grande escala,
pensa-se que o conflito teria sido a "Terceira Guerra Mundial" e que o seu resultado final seria o
extermínio da vida humana ou, pelo menos, o colapso da civilização.

04. (Imparh 2020) Em relação ao domínio dos mecanismos de coesão textual, a relação
semântica existente entre “superpotências” e “Estados Unidos” constitui, respectivamente (do
primeiro termo para o segundo), uma:

A) hiponímia.
B) homonímia.
C) hiperonímia.
D) heteronímia.

05. (Imparh 2019) Neste trecho “ele tem suas estações, suas quadras de aridez ou de seiva,
de esterilidade ou de abundância”, as palavras sublinhadas estabelecem entre si uma relação
semântica de:

A) ratificação. B) concessão. C) oposição. D) exclusão.

Leia:

“Sou perseverante, eu sei. À mesa que ponho ninguém senta. Nas camas que arrumo ninguém
dorme. Não há ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo.”

06. (Imparh 2018). Marque a frase em que a palavra grifada constitui o antônimo de
“perseverante”.

A) Quando se trata de manter a casa limpa, sou uma mulher incansável!


B) Às vezes, sinto-me tão volúvel por me preocupar com coisas tão fúteis...
C) Vejo, todos os dias, como sou persistente em detalhes de uma vida tão vazia.
D) A vontade insistente de manter esta casa limpa dá significado a minha existência!

Leia

E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro,
muitas vezes, se havia tornado o meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que
eu pensava ou sentia - é que se fazia, enfim, uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem,
já teria entrado por ela, mas eu sempre tivera medo do delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia
ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio do que entendo. Se a "verdade"
fosse aquilo que posso entender, terminaria sendo apenas uma verdade pequena, do meu
caminho.
LISPECTOR, Clarice. In
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000500.pdf. Acesso em 31.10.18

07. (Imparh 2018) As palavras “erro” (l. 02) e “erro” (l. 08), conforme os aspectos semânticos e
as regras de ortoepia – “estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos,
considerados cultos e relevantes, e a boa pronúncia” (HOUAISS, 2009) –, são exemplos de
homônimos:

A) homógrafos e homófonos.
B) heterógrafos e homófonos.
C) heterógrafos e heterófonos.
D) homógrafos e heterofônicos.

Texto para as questões de 8 a 10

Havia um rapaz que tinha um cavalo magnífico, do qual muito se orgulhava. Certo dia, o cavalo
fugiu. E, por mais que o procurasse, o rapaz não conseguiu encontrá-lo. A família ficou desolada.
Poucos dias depois, o cavalo apareceu, acompanhado de uma bela égua. E, assim, a desgraça
se converteu em felicidade. O rapaz ficou louco de alegria, mas o pai o advertiu:
― Não seja tolo e não fique tão contente.
No dia seguinte, ao montar o cavalo, o rapaz caiu e quebrou a perna. A felicidade agora se
transformava em desgraça. Pouco tempo depois, explodia a guerra. Todos os homens jovens do
povoado foram convocados... Todos, menos o rapaz, que tinha ficado manco, por conta da queda
que sofrera. E, assim, foi declarado incapaz. A maioria dos jovens morreu no campo de batalha.
Apenas aquele rapaz se salvou, graças ao fato de ser manco. A desgraça, uma vez mais, se
convertia em felicidade.
Os melhores contos orientais: contos tradicionais da Índia, da China e do Japão para ler, meditar
e viver melhor / seleção e apresentação Antonio Daniel Abreu; tradução Yara Camilo. 1 ed. São
Paulo: Martin Claret, 2013, p. 54.

08. (Imparh 2017) Com base unicamente no texto em análise, observa-se, respectivamente,
entre as palavras “desgraça” e “guerra” que relação semântica?

A) Hiperonímia e hiponímia.
B) Hiponímia e hiperonímia.
C) Sinonímia e antonímia.
D) Antonímia e sinonímia.

09. (Imparh 2017) Na linha 09, “― Não seja tolo e não fique tão contente.” Existe que tipo de
relação coesiva?

A) A elipse. B) A anáfora. C) A catáfora. D) A substituição.

10. (Imparh 2017) Com base no contexto, as palavras abaixo fazem parte do mesmo campo
semântico, à exceção de:

A) “desgraça” (l. 05). B) “batalha” (l. 11). C) “guerra” (l. 08). D) “louco” (l. 05).
11. (Imparh 2017) Neste trecho “especialistas em áreas como História, Economia, Sociologia,
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira”, os termos sublinhados estabelecem,
respectivamente, com a palavra “áreas” a relação de:

(A) antonímia e sinonímia.


(B) sinonímia e paronímia.
(C) paronímia e polissemia.
(D) hiponímia e hiperonímia.

Leia:

Os deuses, meus descendentes; os profetas, meus public-relations, os legisladores, meus


advogados; proibir-te-ão como luxúria, como adultério, como crime, e até como atentado ao
pudor!

12. (Imparh 2016) Os substantivos “luxúria” e “pudor”, ambos apresentam entre si uma relação
de:

A) homonímia.
B) paronímia.
C) antonímia.
D) sinonímia.

13. (Imparh 2015) Neste excerto, “O papa Francisco pediu nesta sexta-feira (23) que os
aparelhos tecnológicos, como celulares e tablets, não atrapalhem as conversas em família”, a
relação de coesão entre “aparelhos tecnológicos” e “celulares e tablets” se dá por meio da:

A) hiperonímia, a relação existente entre um termo mais genérico (“aparelhos tecnológicos”) e


um mais específico (“celulares e tablets).
B) meronímia, o segundo termo (“celulares e tablets”) constitui uma parte do primeiro (“aparelhos
tecnológicos”).
C) catáfora, o segundo termo (“celulares e tablets”) retoma o primeiro termo (“aparelhos
tecnológicos”).
D) anáfora, o primeiro termo (“aparelhos tecnológicos”) aponta para o segundo (“celulares e
tablets”).

14. (Imparh 2015) Considere-se este verso da música Tua presença, de Paulo César Baruk, “Eu
correria o mundo se não estivesses aqui”. A relação semântica existente entre a palavra
sublinhada nesse verso e a palavra “correria” na frase “Com a correria do dia a dia” é de:

A) homonímia. B) sinonímia. C) antonímia. D) paronímia.

15. (Imparh 2015) Aponte a frase em que o termo destacado apresenta oposição semântica com
o verbo “assimilar” (l. 08).

A) Daniel Oppenheimer decidiu agregar mais dados relevantes a sua pesquisa.


B) Os leitores desse texto poderão absorver bem mais informações se escreverem a mão.
C) Os estudantes que assistiram à palestra não puderam participar de outras pesquisas na área.
D) Os pesquisadores de Princeton chegaram a esquecer as teorias da neurolinguística acerca
disso.

Leia:

“Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia,
devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria
romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais
dias...”.
Machado de Assis
16. (Imparh 2012) Marque a oração em que o verbo em destaque constitui uma antonímia para
titilar:

Resposta B

Leia: (Imparh 2009)

“A expansão do domínio português terra adentro, na constituição do Brasil, é obra dos


brasilíndios ou mamelucos. Gerados por pais brancos, a maioria deles lusitanos, sobre mulheres
índias, dilataram o domínio português, exorbitando a dação de papel das Tordesilhas, excedendo
a tudo que se podia esperar.”
(Ribeiro, Darcy. 1995)

17. A forma pronominal “deles” refere-se a

A) Brasilíndios.
B) Mamelucos.
C) Pais brancos.
D) Brasilíndios e mamelucos.
E) Brasilíndios, mamelucos e pais brancos.

18. (Imparh 2009)

O dicionário registra o verbete brasilíndio com o sentido de “indígena do brasil”. No texto acima,
o referido termo deve ser lido como:

A) Antônimo de mameluco.
B) Sinônimo de mameluco.
C) Hipônimo de mameluco.
D) Hiperônimo.de mameluco.
E) Equivalente à acepção dicionarial.

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