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Lista de física moderna 2

Luiz Henrique
14 de Julho de 2022

Resumo
Lista resolvida de física moderna-2.

Q1. Seja Ψ(r) a função de onda do sistema. Escrevendo-a como combinação linear das funções de base φ1 (r)
e φ2 (r), tem-se,

Ψ(r) = C1 φ1 (r) + C2 φ2 (r), (1)

com C1 e C2 ∈ C. Pela condição de normalização,


ˆ
2
|Ψ| d3 r = 1, (2)

2
sendo, |Ψ| = Ψ† Ψ e, Ψ† é o transposto complexo conjugado de Ψ, disso,
 
Ψ† Ψ = C1∗ φ1 † (r) + C2∗ φ†2 (r) (C1 φ1 (r) + C2 φ2 (r)),

2
|Ψ| = Ψ† Ψ = C1∗ C1 φ1 † φ1 + C1∗ C2 φ1 † φ2 + C2∗ C1 φ2 † φ1 + C2∗ C2 φ2 † φ2 , (3)

como φ1 (r) e φ2 (r) são ortonormais, tem-se a seguinte relação de ortonormalidade,


ˆ
φ†n φm d3 r = δn,m , (4)

onde o delta, δn,m , de Kronecker vale 1 quando n = m e 0 quando n 6= m. Levando os resultados de 4 e 3


2
na 2 e, considerando que Cn∗ Cn = |Cn | , n = 1, 2, tem-se,

2 2
|C1 | + |C2 | = 1, (5)

fazendo,
q 
2
Ψ(r) = C1 φ1 (r) ± 1 − |C1 | φ2 (r), (6)

tem-se que,


 ±φ2 , se C1 = 0,
±φ
q 1 , se C 1 = ±1,

Ψ(r) =
2
 C1 φ1 (r) ± 1 − |C1 | φ2 (r), se C1 =
6 0, ±1


Portanto, há 6 funções de onda Ψ normalizadas.

1
Q2. a) Os harmônicos esféricos Y são ortonormalizados, ou seja,
ˆ

Ylm Yl0 m0 ddΩ = δl,l0 δm,m0 , (7)

onde os deltas, δl,l0 , δm,m0 de Kronecker valem 1 quando l = l0 e m = m0 e 0 caso contrário. Note-se

que pode haver casos em que l = l0 e m 6= m0 e, assim, Ylm Ylm0 = 0. Como, d3 r = r2 dr ddΩ e em Ψ,
R e Y são separáveis, tem-se, pela condição de normalização à unidade,
ˆ
2
|Ψ| d3 r = 1, (8)

ˆ ˆ∞ ˆ √ ˆ∞ ˆ
2 3 1 2 2 † 2 †
|Ψ| d r = |R| r dr Y31 Y31 dΩ + RGr2 dr Y31 Y32 dΩ +
3 3
0 Ω 0 Ω
| {z } | {z }
=1 =0

√ ˆ∞ ˆ ˆ∞ ˆ
2 2 † 2 2 †
GRr dr Y32 Y31 dΩ + |G| r2 dr Y32 Y32 dΩ = 1,
3 3
0 Ω 0 Ω
| {z } | {z }
=0 =1

diante disso, como R e G são integradas na mesma região do espaço,

ˆ∞  
1 2 2 2 2
|R| + |G| r dr = 1,
3 3
0

logo, para que haja unitariedade, R e G devem, conjuntamente, satisfazarem a condição seguinte,
 
1 2 2 2
|R| + 3 |G| = 1. .
3 
b) O operador L̂2 é escrito como,

∂2
   
1 ∂ ∂ 1
L̂2 = −~2 sin (θ) + ,
sin (θ) ∂θ ∂θ sin2 (θ) ∂φ2
o qual só atua nas variáveis angulares de Ψ(r, θ, φ). Os harmônicos esféricos são autofunções desse
operador, sendo que,

L̂2 Ylm (θ, φ) = l(l + 1)~2 Ylm (θ, φ).


Então,
L̂2 Y31 (θ, φ) = 12~2 Y31 (θ, φ),


L̂2 Y32 (θ, φ) = 12~2 Y32 (θ, φ),

aplicando L̂2 em Ψ,

!
1   r2   1
r
2
2 2 2 2
L̂ Ψ(r, θ, φ) = √ R(r) L̂ Y31 + G(r) L̂ Y32 = 12~ √ R(r)Y31 + G(r)Y32 = 12~2 Ψ(r, θ, φ).
3 3 3 3
 
logo, Ψ(r, θ, φ) é autofunção de L̂2 com autovalor 12~2 
.
c) O operador L̂z é dado por,

~ ∂
L̂z = .
i ∂φ
Os harmônicos esféricos são autofunções desse operador, sendo que,

L̂z Ylm (θ, φ) = m~Ylm (θ, φ),


que só opera na coordenada angular φ, dessa forma,

2

L̂z Y31 (θ, φ) = 1 × ~Y31 (θ, φ),
L̂z Y32 (θ, φ) = 2 × ~Y31 (θ, φ),

Atuando com L̂z em Ψ, vem que,

1   r2   1
r
2
L̂z Ψ = √ R(r) L̂z Y31 + G(r) L̂z Y32 = √ R(r)1 × ~Y31 + G(r)2 × ~Y32 =
3 3 3 3
" r #
1 2
~ √ R(r)Y31 + 2 × G(r)Y32 .
3 3

E, assim, Ψ(r, θ, φ) não é autofunção de L̂z .


Q3. a) Substituíndo os números quânticos do harmônico esférico procurado l = 3, m = −2, na fórmula de
recorrência dada, chega-se a,
r
7 × 1! 2
Y3,−2 (θ, φ) = (−1)0 P (cos (θ))e−2iφ , (9)
4π × 5! 3
a expressão em 9 é a expressão de recorrência do harmônico esférico Y3,−2 .
3
sin2 (θ) d5 cos2 (θ) − 1
P32 (cos (θ)) = 5 , (10)
23 × 3! d(cos (θ))
o P32 (cos (θ)), dado pela equação 10 é o polinômio de Legendre associado. Expandindo o binômio de
Newton da derivada em cos (θ),
3
cos2 (θ) − 1 = cos6 (θ) − 3 cos4 (θ) + cos3 (θ) − 1, (11)
como a derivada é de quinta ordem, os monônios da expansão em 11 de ordem menor que 6 são todos
nulos, restando somente o de grau 6. Dessa maneira, efetuando as derivaões indicadas,

6! sin2 (θ) cos (θ)


P32 (cos (θ)) = . (12)
23 × 3!
De 12 em 9, obtêm-se,
q 
105 2 −2iφ
Y3,−2 (θ, φ) = 32π sin (θ) cos (θ)e . (13)


o harmônico esférico procurado.
b) aplicando L̂2 em Y3,−2 , tem-se,
" ! #
∂ sin2 (θ) cos (θ) −2iφ
r 
2 105 2 1 ∂ 2 1 ∂ 2 e−2iφ
L̂ Y3,−2 = − ~ sin (θ) e + sin (θ) cos (θ) 2 .
32π sin (θ) ∂θ ∂θ sin (θ) ∂φ2
(14)
As derivadas parciais são,
i. Derivação em φ.

d2 e−2iφ
= −4e−2iφ . (15)
dφ2
ii. Derivação em θ.
Aplicando a regra do produto da derivada de funções,

d sin2 (θ) cos (θ)


= 2 sin (θ) cos2 (θ) − sin3 (θ),

usando a identidade trigonométrica cos2 (θ) = 1 − sin2 (θ), tem-se,

d sin2 (θ) cos (θ)



= sin (θ) 2 − 3 sin2 (θ) ,


multiplicando por sin (θ),

3
d sin2 (θ) cos (θ)

= sin2 (θ) 2 − 3 sin2 (θ) ,

sin (θ)

derivando, novamente, em relação à θ usando a regra da cadeia,

d 2 sin2 (θ) − 3 sin3 (θ)



= 4 sin (θ) cos (θ) 1 − 3 sin2 (θ) ,


dividindo sin (θ) chega-se a,
!
1 ∂ ∂ sin2 (θ) cos (θ)
= 4 cos (θ) 1 − 3 sin2 (θ) .

sin (θ) (16)
sin (θ) ∂θ ∂θ
Levando os resultados de 15 e 16 na equação 14, encontra-se,
r
4 sin2 (θ) cos (θ) −2iφ
 
105 2
2
~ 4 cos (θ) 1 − 3 sin2 (θ) e−2iφ −

L̂ Y3,−2 = − e ,
32π sin2 (θ)
r
105
2
L̂ Y3,−2 = 12~ 2
sin2 (θ) cos (θ)e−2iφ ,
32π
portanto,
 
L̂2 Y3,−2 = 12~2 Y3,−2 (17)
 
Y3,−2 é autofunção de L̂2 com autovalor 12~2 .
c) Aplicando L̂z em Y3,−2 ,

~ d e−2iφ
r   
~ ∂(Y3,−2 ) 105 2
L̂z Y3,−2 = = sin (θ) cos (θ) =
i ∂φ 32π i dφ
r   r !
105 ~ 105
sin2 (θ) cos (θ) (−2i)e−2iφ = −2~ 2
sin (θ) cos (θ)e −2iφ
= −2~Y3,−2 ,
32π i 32π

logo,
 
L̂z Y3,−2 = −2~Y3,−2 . (18)
 
Y3,−2 é autofunção de L̂z com autovalor −2~.

Q4. a) Pela condição de normalização, com d3 r = r2 dr sin (θ) dθ dφ sendo o elemento de volume em coor-
denadas esféricas,

ˆ ˆ2π ˆπ ˆ∞
φ† (r)φ(r) d3 r = N 2 dφ sin (θ) dθ e−2αr r2 dr = 1,
V 0 0 0

´π ´∞ ´∞
como sin (θ) dθ = 2, e−λr rn dr = n!
λn+1 , implicando, e−2αr r2 dr = 1
4α3 tem-se,
0 0 0
4πN 2
= 1,
4α3
q 
α3
N= π . (19)


pois é comum adotar N > 0.

4
b) Como a função de onda tentativa não possui dependência angular, o cálculo do laplaciano de φ só
envolve derivadas radiais. Desse modo, o hamiltoniano torna-se,

~2 1 d2 (r) e2 − r
 
Ĥ = − − e 2 , (20)
2m r dr2 r
aplicando o laplaciano em φ,
r r
1 d2 (rφ) α3 1 d2 (re−αr ) α3 2 2α −αr
   
2 2 2α
∇ φ= = = α − e = α − φ, (21)
r dr2 π r dr2 π r r

E, operando em φ com o hamiltoniano Ĥ, chega-se a,

~2 2
   

Ĥφ = − ∇ + V (r) φ = α2 − + V (r) φ, (22)
2m r
O valor esperado da energia da energia é dado por,
´ 3 † ˆ
d r φ Ĥφ
hEi = ´ 3 † = d3 r φ† Ĥφ, (23)
d rφ φ

´ ´ ´∞
uma vez que d3 r φ† φ = 1. Inserindo em 23 o resulta-do de 22, tem-se, com d3 r φ† φ = 4π r2 φ† φ dr,
0
ˆ ˆ ˆ
~2 2 ~2 α
 
1
hEi = − α d3 r φ† φ + d3 r φ† φ + d3 r φ† V (r)φ,
2m m r
| {z }
=1

´∞
empregando novamente, e−λr rn dr = n!
λn+1 ,
0
1!
(2α)2

ˆ∞ ˆ
z }| {
2 2 3
~ 2 ~ 4πα −2αr
hEi = − α + 2α e r dr + d3 r φ† V (r)φ,
2m 2m π
0
ˆ
~2 2
hEi = α + d3 r φ† V (r)φ,
2m
2 r
Substituíndo o potencial, V (r) = − er e− 2 ,

ˆ∞  2
~2 2

e r
hEi = α + 4π r2 − e− 2 φ† φ dr ,
2m r
0

ˆ∞
~2 2 4πe2 α3
 
1 −r
hEi = α − r2 e−2αr e 2 dr ,
2m π r
0

ˆ∞
~2 2 4πα3 e2
 
−(2α+ 21 )r 2 1
hEi = α − e r dr ,
2m π r
0

como,
ˆ∞
4α3 × 1!
 
1
e−(2α+ 2 )r r2
1
dr = 2 ,
r 2α + 12
0

resultando em,

~2 2 3 2
hEi = 2m α − 4α e1 2 , (24)
(2α+ 2 )


que é a energia do estado fundamental para o potencial fornecido em função do parâmetro variacional
1
α, sendo que o mesmo tem dimensão de [α] = [L] inverso de comprimento.

5
c) Derivando hEi em relação à α, com o uso da regra de derivação do quociente de duas funções e da
regra da cadeia, tem-se,

d hEi 2~2 α 12e2 α2 16e2 α3


= − 2 + 3
dα 2m 2α + 12 2α + 12


e igualando a zero, escrevendo o polinômio em função de α, e considerando que o raio de Bohr


~2
a = me 2 vale ≈ 0, 529Å

   
24 2 40
64α3 + 8 1 − α +6 1+ +1=0
a a
que resolvido fornece as raízes α1 = 3, 42, α2 = −0, 0021 e α3 = 2, 1. O inverso do raio de Bohr vale
≈ 1, 9. Assim, 1/α3 ≈ 0, 48.
logo,  
−1
α ≈ 2, 1Å . (25)
 
E a energia, nesse caso, vale, aproximadamente,

~2 4e2 (2, 1)3


hEi = (2, 1)2 − ,
2m (2 × 2, 1 + 0, 5)2
~2
como 2m ≈ 5, 0 eV e e2 ≈ 14, 42 eV·Å, tem-se,
 
hEi ≈ −13, 34 eV. (26)
 
próximo ao valor da energia do estado fundamental do átomo de hidrogênio que é 13,6 eV.
Q5.
a) A probabilidade Pn em função de n de encontrar a partícula em 0 ≤ x ≤ a/4 é calculada por,
a a
ˆ4 ˆ4
2 2  nπx 
Pn = |Ψn | dx = sin2 dx ,
a a
0 0

usando a identidade trigonométrica sin2 (x) = 1/2 − 1/2 cos (2x),


a a
ˆ4 ˆ4
a2
 
2 2nπx
Pn = dx − cos dx ,
2a 2nπ a
0 0

assim,
 
1 1
Pn = − sin nπ
2 . (27)
 4 2nπ 
b) Derivando Pn em relação à n,

dPn 1 nπ 1 nπ
= sin − cos ,
dn 2πn2 2 4n 2
igualando a 0 tem-se,

sin nπ
2 nπ
nπ = cos ,
2 2

tomando o limite para n → 0 am ambos os membros,

sin nπ
2 nπ
lim nπ , = lim cos
n→0 n→0
2 2


sin d2 Pn

como lim nπ
2
é o limite trigonométrico fundamental e dn2 < 0, Pn é máximo quando n → 0.
n→0 2
n→0

6
Q6.
a) A probabilidade p pedida é a integral da densidade de probabilidade,

a a
ˆ4 ˆ4 a/4
1 1
p= P (x) dx dx = x ,
a a 0
0 0

então,
 
p = 14 . (28)
 


b) Como sin 2 é limitado, tem-se que,

1
lim Pn =
n→∞ 4
 
lim Pn = 14 . (29)
n→∞ 
Logo Pn é igual ao caso clássico quando n → ∞.

Q7. A função de onda para n = 2 e l = 1 é dada por,

Ψ21m (r, θ, φ) = R21 (r)Y1,m (θ, φ)

a) Para calcular a distância mais provável de achar o elétron deriva-se a função de distribuição radial,

D(r) = r2 R21
2
(r),
q
r r
2 r − 2a 1 4 −a
onde R21 (r) = 3a (2a)2 e , então, D(r) = 24a5 r e

r4 − r
 
dD(r) 1 3
= 4r − e a,
dr 24a5 a
igualando a zero,

r4 − r
 
1 3
4r − e a = 0,
24a5 a
r
resolvendo para r e sabendo que e− a 6= 0 ∀ r, chega-se e, r = 4a, ponto crítico de D(r), analisando a
natureza do ponto crítico derivando D(r) mais uma vez em relação a r,
r
d2 D(r) 8r3 r4 e− a
 
2
= 12r − + 2 ,
dr2 a a 24a5

avaliando em r = 4a,

d2 D(r) e−4 8e−4



= (192a2 − 512a2 + 256a2 ) = − < 0.
dr2 r=4a 24a5 3a3

Portanto, r = 4a é ponto de máximo. Então, esta é a distância mais provável de encontrar o elétron do H
com função de onde Ψ21m do núcleo.

 r = 4a.  (30)

7
b) O valor esperado é obtido de,
ˆ
hri21m = hΨ21m |r|Ψ21m i = d3 r Ψ†21m rΨ21m ,

esse cálculo não depende de m uma vez que Φ† (φ)Φ(φ) = e±imφ e∓imφ = 1. Desse modo,

1 1 r −r
Ψ210 = √ 3 e 2a cos (θ),
4 2π a 2 a
e,

1 1 r r
Ψ21±1 = √ 3 e− 2a sin (θ)e±iφ ,
8 π a2 a

prosseguindo,

ˆ ˆ2π ˆπ ˆ∞
1 r
hri210 = 3
d r Ψ†210 rΨ210 = dφ 2
sin (θ) cos (θ) dθ r5 e− a dr ,
32πa5
0 0 0

como
ˆ∞
n!
rn e−λr dr = ,
λn+1
0
e,
ˆπ ˆπ
2 2
sin (θ) cos (θ) dθ = cos2 (θ) d(cos (θ)) = ,
3
0 −π

encontra-se,
 
2π 2
hri210 = 5!a6 = 5a,
32πa5 3

analogamente,

ˆ ˆ2π ˆπ ˆ∞
1 r
hri21±1 = 3
d r Ψ†21±1 rΨ21±1 = dφ 3
sin θ dθ r5 e− a dr ,
64πa5
0 0 0

como
ˆ∞
n!
rn e−λr dr = ,
λn+1
0
e,
ˆπ ˆπ ˆπ ˆπ
2 4
sin3 θ dθ = sin (θ)(1 − cos (θ)) dθ = sin (θ) dθ − cos2 (θ) d(cos (θ)) = 2 + = ,
3 3
0 0 0 −π

encontra-se,
 
2π 4
hri21±1 = 5!a6 = 5a,
64πa5 3

então,
 
hri210 = hri21±1 = 5a. (31)
 

8
c) O valor esperado da energia potencial é feito do mesmo modo que o valor esperado do raio, assim,
ˆ ˆ  2
e
hV i21m = hΨ21m |r|Ψ21m i = d3 r Ψ†21m V (r)Ψ21m = d3 r Ψ†21m − Ψ21m ,
r

então,

ˆ  2 ˆ2π ˆπ ˆ∞
e e2 r
hV i210 = d3 r Ψ†210 − Ψ210 = − dφ sin (θ) cos2
(θ) dθ r3 e− a dr ,
r 32πa5
0 0 0

como
ˆ∞
n!
rn e−λr dr = ,
λn+1
0
e,
ˆπ ˆπ
2 2
sin (θ) cos (θ) dθ = cos2 (θ) d(cos (θ)) = ,
3
0 −π

encontra-se,

e2
 
2π 2 2
hV i210 = −e 3!a4 = − ,
32πa5 3 4a

de forma análoga,

ˆ ˆ2π ˆπ ˆ∞
e2 e2
 
r
hV i21±1 = d 3
r Ψ†21±1 − Ψ21±1 = − dφ sin (θ) cos (θ) dθ r3 e− a dr ,
2
r 32πa5
0 0 0

como
ˆ∞
n!
rn e−λr dr = ,
λn+1
0
e,
ˆπ ˆπ ˆπ ˆπ
3 2 4
sin θ dθ = sin (θ)(1 − cos (θ)) dθ = sin (θ) dθ − cos2 (θ) d(cos (θ)) = 2 + = ,
3 3
0 0 0 −π

encontra-se,

e2
 
2π 2 4
hV i21±1 = −e 3!a4 = − ,
64πa5 3 4a
e, portanto,
 
e2
hV i210 = hV i21±1 = − 4a . (32)
 

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