1) (UFPR) “Os brasileiros, que
acreditam na possibilidade de um
governo sério, exigem medidas
imediatas contra os políticos
corruptos.” Assinale a(s)
alternativa(s) que conserva(m)
exatamente a mesma informação
contida na frase anterior.
01) Medidas imediatas contra os
políticos corruptos são uma exigência
dos brasileiros, os quais acreditam na
possibilidade de um governo sério.
02) Os brasileiros acreditam na
possibilidade de um governo sério e
exigem medidas imediatas contra os
políticos corruptos.
04) Medidas imediatas contra os
políticos corruptos são exigidas pelos
brasileiros que acreditam na
possibilidade de um governo sério.
08) A possibilidade de um governo
sério é uma exigência daqueles
brasileiros que querem medidas
imediatas contra os políticos corruptos.
16) Aqueles brasileiros que acreditam
na possibilidade de um governo sério
exigem medidas imediatas contra os
políticos corruptos.
2) (UFMS – Adaptada) Leia o texto
abaixo, e assinale a(s) proposição(ões)
correta(s).
E Eva disse a Adão, você me ama?
E ele em sua infinita sabedoria: - E eu
lá tenho escolha?
01) O texto requer, necessariamente,
elementos de intertextualidade para a
sua compreensão.
02) A fala de Adão poderia ser reescrita
em objetiva: “E ele respondeu, em sua
infinita sabedoria, que não tinha
escolha.”
04) “Eva disse que Adão a amava”,
poderia ser uma das maneiras de se
reescrever a primeira fala do texto.
08) O uso excessivo uso do “e”,
introduzindo as frases do texto, reflete a
oralidade, na sua perspectiva coloquial.
16) No texto, a palavra “lá” não é
empregada como advérbio de lugar.
3) (UFSC) Considerando as palavras
negritadas nas frases abaixo, assinale
a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
I. Imaginemos que (1) o mundo inteiro
esteja em paz.
II. Durante a tarde, os manifestantes
que (2) reivindicavam melhorias
salariais foram às ruas protestar contra o
governo, que (3) parecia não lhes dar
ouvidos.
III. As desilusões que (4) ele sofreu
justificam as decisões que (5) toma hoje
em dia.
01) Em I, a palavra destacada é
conjunção coordenativa, pois estabelece
relação entre duas orações
independentes entre si.
02) O antecedente de que (2) é
“manifestantes” é a palavra que (2)
representa o agente do verbo
“reivindicar”.
04) Em III, que (4) é pronome relativo
e pode ser substituído, sem alterações de
sentido, por “as quais”.
08) O verbo “toma”, em III, tem como
objeto direto que (5) cujo antecedente é
“decisões”.
16) Em II, que (3) inicia uma oração
que tem como função restringir o
significado de “governo”, especificando
de que governo se trata.
4) Leia o texto abaixo:
A sinusite é causada por bactéria, vírus,
inflamação alérgica ou por poluentes. A
mucosa da região nasal aumenta de
volume e obstrui a comunicação entre
os canais do nariz. O canal interrompido
favorece a proliferação de germes e
fungos na região. Quando os sintomas
duram mais de três meses, a doença
pode se tornar crônica. Surgem
congestão nasal, secreção com pus,
redução do olfato, dor e sensação de
peso no rosto. A maioria dos casos pode
ser tratada com remédios – em geral –
antibióticos e anti-inflamatórios.
Algumas pessoas, no entanto, só
encontram alívio depois de uma
operação para extrair o excesso de
tecido da área nasal.
(Revista Época, 09-07-2007)
Assinale o que for correto a respeito
dos elementos coesivos do texto
acima.
01) Em “Quando os sintomas duram
mais de três meses, a doença pode se
tornar crônica.” e “...só encontram
alívio depois de uma operação para
extrair o excesso de tecido...”, os
elementos sublinhados expressam,
respectivamente, ideia de tempo e de
condição.
02) O segundo período do texto poderia
ser reescrito da seguinte forma para
expressar uma relação de causa-
consequência: “A mucosa da região
nasal aumenta tanto de volume que
obstrui a comunicação entre os canais
do nariz.”
04) “Quando os sintomas duram mais
de três meses, a doença pode se tornar
crônica.” O período anterior pode ser
reorganizado como: “A doença pode se
tornar crônica, desde que os sintomas
durem mais de três meses.”, para indicar
ideia de condição.
08) Em “...depois de uma operação para
extrair o excesso de tecido...”, o
elemento destacado indica finalidade.
16) O último período manteria o sentido
original se fosse reescrito da seguinte
maneira: “Embora apenas uma cirurgia
para extração de parte do tecido da área
nasal possa proporcionar alívio para
determinadas pessoas”.
5) (Texto presente na prova da
Unicamp – 2013).
PESSIMISMO
Para começar, precisamos de
pessimistas por perto. Como diz o
psicólogo americano Martin Seligman:
“Os visionários, os planejadores, os
desenvolvedores, todos eles precisam
sonhar com coisas que ainda não
existem, explorar fronteiras. Mas, se
todas as pessoas forem otimistas, será
um desastre”, afirma. Qualquer empresa
precisa de figuras que joguem a dura
realidade sobre os otimistas: tesoureiros,
vice-presidentes financeiros,
engenheiros de segurança...
Esse realismo é coisa pequena se
comparado com o pessimismo do
filósofo alemão Arthur Schopenhauer
(1788-1860). Para ele, o otimismo é a
causa de todo o sofrimento existencial.
Somos movidos pela vontade – um
sentimento que nos leva a agir, assumir
riscos e conquistar objetivos. Mas essa
vontade é apenas uma parte de um ciclo
inescapável de desilusões: dela vamos
ao sucesso, então à frustração – e a uma
nova vontade.
Mas qual é o remédio, então? Se
livrar das vontades e passar o resto da
vida na cama sem produzir mais nada?
Claro que não. A filosofia do alemão
não foi produzida para ser levada ao pé
da letra. Mas essa visão seca joga luz no
outro lado da moeda do pessimismo: o
excesso de otimismo – propagandeado
nas últimas décadas por toneladas de
livros de autoajuda. O segredo por trás
do otimismo exacerbado, do
pensamento positivo desvairado, não
tem nada de glorioso: ele é uma fonte de
ansiedade. É o que concluíram os
psicólogos John Lee e Joane Wood, da
Universidade de Waterloo, no Canadá.
Um estudo deles mostrou que pacientes
com autoestima baixa tendem a piorar
ainda mais quando são obrigados a
pensar positivamente.
Na prática: é como se, ao repetir
para si mesmo que você vai conseguir
uma promoção no trabalho, por
exemplo, isso só servisse para lembrar o
quanto você está distante disso. A
conclusão dos pesquisadores é que o
melhor caminho é entender as razões do
seu pessimismo e aí sim tomar
providências. E que o pior é enterrar os
pensamentos negativos sob uma camada
de otimismo artificial. O filósofo
britânico Roger Scruton vai além disso.
Para ele, há algo pior do que o otimismo
puro e simples: o “otimismo
inescrupuloso”. Aquelas utopias* que
levam populações inteiras a aceitar
falácias** e resistir à razão. O maior
exemplo disso foi a ascensão do
nazismo – um regime terrível, mas
essencialmente otimista, tanto que deu
origem à Segunda Guerra com a certeza
inabalável da vitória. E qual a resposta
de Scruton para esse otimismo
inescrupuloso? O pessimismo, que,
segundo ele, cria leis preparadas para os
piores cenários. O melhor jeito de evitar
o pior, enfim, é antever o pior.
(Extraído de M. Horta, “O lado bom das
coisas ruins”, em Superinteressante,
São Paulo, no 302, março 2012.
http://super.abril.com.br/cotidiano/lado-
bom-coisas-ruins-68705.shtml.
Acessado em 2/09/2012.)
* Utopia: projeto de natureza
irrealizável; ideia generosa, porém
impraticável; quimera; fantasia.
** Falácia: qualquer enunciado ou
raciocínio falso que, entretanto, simula
a veracidade; raciocínio verossímil,
porém falso; engano; trapaça.
Assinale o que for correto em relação
aos elementos lingüísticos no texto:
01. A conjunção subordinativa “como”,
na primeira linha, evidencia uma
relação explicativa que o psicólogo
americano Martin Seligman apresenta
para a tese de que “precisamos de
pessimistas por perto.
02. Com exceção do terceiro parágrafo,
os demais possuem a conjunção SE: “se
todas as pessoas forem otimistas” (1. o
parágrafo), “se comparado com o
pessimismo do filósofo alemão Arthur
Schopenhauer” (2. o parágrafo) e “se
(...) isso só servisse para lembrar o
quanto você está distante disso.” (4. o
parágrafo). No segundo caso, porém, a
conjunção assume um valor temporal, já
que pode, inclusive, ser substituída pela
conjunção QUANDO (quando
comparado com o pessimismo do
filósofo alemão Arthur Schopenhauer)
04. A conjunção destacada no trecho
“dela vamos ao sucesso, então à
frustração – e a uma nova vontade.” (2.
o
parágrafo) funciona semanticamente
como a conjunção ENFIM em: “O
melhor jeito de evitar o pior, enfim, é
antever o pior.”(4 . o parágrafo).
08. Em: “é como se, ao repetir para si
mesmo que você vai conseguir uma
promoção no trabalho, por exemplo,
isso só servisse para lembrar o quanto
você está distante disso.” (3. o
parágrafo), o SE não funciona como
conjunção condicional, mas como
reforço do subjuntivo hipotético (“isso
só servisse”), também intensificado pela
oração subordinada adverbial temporal
intercalada (“ao repetir para si mesmo
que você vai conseguir uma promoção
no trabalho”).
16. O termo AÍ, em: “o melhor caminho
é entender as razões do seu pessimismo
e aí sim tomar providências” (4. o
parágrafo), assume um valor temporal
em relação ao entendimento das razões
do pessimismo, ou seja, primeiramente
é necessário conhecer tais razões para,
depois, ou a partir de então, buscar
alternativas para solucioná-lo.
6) Leia o poema de Fernando Pessoa,
considere as afirmações e faça a soma
das corretas.
Presságio
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…
 01. O último verso apresenta uma
relação de causa.
02. Em “Fica só, inteiramente!”, o
período é composto por duas
orações.
04. Em “Parece que mente”, a
oração em destaque é subjetiva.
08. A oração “Não sabe o” (segundo
verso da segunda estrofe) é a
principal.
16. Na terceira estrofe, há três
orações subordinadas adverbiais
concessivas.
7) Compare estes dois períodos:
I. Os vereadores que apoiam o prefeito
votarão contra sua cassação.
II. Os vereadores, que apoiam o
prefeito, votarão contra sua cassação.
Identifique as afirmações corretas.
01. Tanto em I como em II, a palavra
que é um pronome relativo.
02. Em I e II, o sentido é o mesmo.
04. Em II, a oração adjetiva, por estar
entre vírgulas, classifica-se como
explicativa.
08. Em I, subentende-se que somente
parte dos vereadores apoiam o prefeito e
somente esses é que votarão contra a
cassação dele.
16. Em II, subentende-se que
certamente o prefeito será cassado pelos
vereadores.
8. Assinale os períodos que
contenham orações subordinadas
adverbiais causais. Realize a soma
das alternativas assinaladas.
01. Alvino tranca sua bicicleta para que
não a roubem.
02. Como houvesse pouca gente, o
espetáculo foi suspenso.
04. As ruas ficaram alagadas porque a
chuva foi intensa.
08. A alegria era tanta que contagiou
todos nós.
16. Já que ele estava nervoso, ninguém
ousou discordar.
9) Em qual (is) dos períodos abaixo
há uma oração subordinada
adverbial que expressa ideia de
concessão?
01. Diz-se que a obra de arte é aberta;
possibilita, portanto, várias leituras.
02. Pode criticar, desde que fundamente
sua crítica em argumentos.
04. Os animais devem ser adestrados, ao
passo que os seres humanos devem ser
educados, visto que possuem a
faculdade de inteligência.
08. Embora sejam muitas as exigências
da pesquisa científica, muitos querem
realizá-la.
16. Não obstante haja concluído dois
cursos superiores, é incapaz de redigir
uma carta.
10) Analise o período: “Fazia um
silêncio tão imenso que se escutava o
sininho de vidro dos gafanhotos”.
Assinale a(s) alternativa(s) que
apresenta(m) a correta relação entre
as duas orações do período.
01.A segunda oração é consequência da primeira.
02. Há uma relação de comparação entre as duas
orações.
04. Há uma relação de proporção entre as duas
orações.
08. A primeira oração é causa da segunda.
16. A segunda oração é causa da primeira.
Gabarito:
1) 01+02= 03
2) 01+02+08+16=27
3) 02+04+08= 14
4) 02+04+08+16= 30
5) 02+08+16: 26
6) 01+04+08: 13
7) 01+04+08: 13
8) 02+04+16: 22
9) 08+16: 24
10) 01+08: 09