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Essas matérias estão dispostas sob pilares maiores, que são temas essen-
ciais e abrangentes. Por exemplo, quem faz faculdade de design pode ter
os pilares de design gráfico, design de produto, web design, design de em-
balagem, etc. Por sua vez, sob cada um destes pilares existem diversas
matérias a ser estudadas, cada uma delas vindo numa sequência, a seu
tempo.
2.
ÍNDICE
OS PILARES DO ESTUDO E SUAS MATÉRIAS BÁSICAS……………………………………… 4
1A - Técnica de Mãos………………………………………………………………………………………. 4
- Os 5 Movimentos………………………………………………………………………………………… 4
- Sobre os Rudimentos………………………………………………………………………………….. 4
- Metodologia de Estudo dos Rudimentos…………………………………………………….. 10
1B - Técnica de Pés………………………………………………………………………………………… 11
1C - Combinações de Mãos e Pés…………………………………………………………………… 11
2 - Coordenação……………………………………………………………………………………………. 12
3 - Independência…………………………………………………………………………………………. 12
4 - Leitura…………………………………………………………………………………………………..… 13
5 - Treinamento Auditivo…………………………….…………………………………………………. 14
6 - Criação/Composição………………………………………………………………………………… 14
7 - Repertório………………………………………………………………………………………………… 15
8 - Percepção e Noção de Tempo…………………………………………………………………… 15
9 - História………………………..………………………………………………………………………….. 16
3.
OS PILARES DO ESTUDO E
SUAS MATÉRIAS BÁSICAS
1a - TÉCNICA DE MÃOS
A divisão deste pilar é simples, mas composta por muitas fases de estudo.
É interessante começar pelo estudo dos movimentos, lembrando sempre
de treinar aplicações de cada um deles e compreender em qual caso utili-
zá-los.
OS 5 MOVIMENTOS SÃO:
SOBRE OS RUDIMENTOS:
4.
Os rudimentos surgiram muito antes da bateria, alguns falam de padrões
de caixa criados por grupos militares para fins de comunicação na Suíça
no século XVII, mas a verdade é que existem indícios de que padrões rít-
micos percussivos eram utilizados desde o antigo Egito.
5.
sabe tocá-los; eu sei porque gosto de estudar, mas confesso que uso
muito pouco.
Quando você fala, você pensa no que quer dizer e não em cada sílaba de
cada palavra. Porém, esse processo só é automático porque já você co-
nhece as sílabas e sabe como pronunciá-las. Faz sentido? No caso da ba-
teria, os rudimentos formam essa base importantíssima para conseguir-
mos nos expressar musicalmente.
Com base nisso, podemos dizer que para ser um baterista você não preci-
sa estudar a fundo os 40 rudimentos, apesar de ser legal conhecer todos
6.
eles. Mas sim, você deve estudar muitos deles, e sim, deve ir muito além
do que está escrito na tabela.
7.
• Eleven stroke roll
• Thirteen stroke roll
• Fifteen stroke roll
• Flam tap
• Single paradiddle
• Drag paradiddle No. 1
• Drag paradiddle No. 2
• Flam paradiddle-diddle
• Lesson 25
• Double ratamacue
8.
Os Meus Principais Rudimentos
9.
METODOLOGIA DE ESTUDO DOS RUDIMENTOS:
10.
1b - TÉCNICA DE PÉS
As técnicas de pedal basicamente se dividem em 4:
Dentro do estudo de técnica de pés, você também estuda Pedal Duplo ali-
ado às 4 técnicas citadas acima, além de estudos de Velocidade e Resis-
tência, Dinâmicas e Acentuações. Em casos mais avançados, também é
legal estudar rudimentos além do Single Stroke Roll, como o Double Stro-
ke Roll, Triple Stroke Roll, Paradiddle e até mesmo Flams.
As combinações compõem:
11.
2 - COORDENAÇÃO
Este talvez seja o pilar em que as matérias mais mudem com o tempo.
Praticamente só se estuda coordenação pura no início, o que resulta em
alguns grooves e frases essenciais. Porém, com o tempo, a coordenação
não é mais objetivo de estudo, mas sim um meio para chegar a grooves,
frases e estilos. A coordenação abraça tudo, mas por si só não nos dá um
resultado musical prático, alcançado, posteriormente, pelo estudo da In-
dependência.
3 - INDEPENDÊNCIA
O estudo de independência muitas vezes é confundido com o estudo de
coordenação, mas na verdade eles são bem diferentes. A coordenação visa
combinar partes do corpo, movimentos e subdivisões de maneira coorde-
nada. Já a independência visa automatizar certos grupos (partes do corpo)
e conseguir improvisar, interagir, ler ou interpretar com outros grupos (ou-
tras partes do corpo ou mente).
Um exemplo simples seria você tocar um ritmo e conversar com uma pes-
soa enquanto toca. Você estará deixando o ritmo no “automático” e libe-
rando seu pensamento para se dedicar à fala e ao assunto em questão.
12.
Esse pilar ajuda a desenvolver sua capacidade de tornar seus membros in-
dependentes e aumentar sua percepção para a música e para o improviso.
Se formos comparar com o estudo de um idioma, a coordenação seria o
estudo de vocabulário e pronúncia, enquanto a independência seria a con-
versação. As matérias deste pilar geralmente são as mesmas com o tem-
po, mudando somente o grau de dificuldade.
4 - LEITURA
A leitura é deixada de lado por muitos bateristas que começam a estudar
sozinhos, fazendo com que percam oportunidades importantes por não
possuírem esse conhecimento, além de compreensões essenciais, toda ri-
queza dos livros de música, partituras e outros materiais. Abaixo seguem
algumas das matérias que compõem este pilar. O iniciante tende a partir
por solfejos e partituras simples, evoluindo posteriormente para transcri-
ções, charts, peças de caixa e partituras mais complexas.
- Solfejo
- Charts
- Transcrições
- Partituras
- Peças de caixa
13.
5 - TREINAMENTO AUDITIVO
Muitos bateristas começam a estudar exatamente por este pilar. Ouvem e
tentam reproduzir o que ouviram. Assim como o pilar anterior, as matérias
deste pilar seguem constantes com o tempo, mas o conteúdo e o grau de
dificuldade mudam bastante.
6 - CRIAÇÃO/COMPOSIÇÃO
Neste estudo é importante tentar extrair a sua própria personalidade
como músico, criando ideias únicas e originais, além de estudar maneiras
de ser mais musical. Neste pilar, começamos com matérias mais simples,
como a criação com bases rítmicas e interpretação de músicas com ele-
mentos que você já estudou. Este é o momento em que você pode tocar
mais só aquilo que gosta, se divertindo e deixando fluir sua criatividade.
14.
7 - REPERTÓRIO
Este estudo consiste no aprofundamento de repertório musical dentro
dos estilos que você estuda. De nada adianta saber tocar um ritmo de
samba, se você não conhece e nem sabe tocar nenhum tema de samba,
nenhuma música. O mesmo vale para qualquer outro estilo. A evolução da
matéria deste pilar varia de acordo com o estilo que você opta por estudar
no momento. Nesse caso não existe uma ordem precisa.
15.
9 - HISTÓRIA
Este é um pilar mais teórico, mas que ajuda bastante na compreensão e
consciência de todo estudo, além de inspirar e abrir os horizontes para
novas descobertas musicais.
16.
TRANSIÇÃO PARA UMA
ESPECIALIZAÇÃO
Se você tiver estudado devidamente os pilares de estudo e suas matérias
básicas, independente do estilo que seguir, você nunca mais vai se depa-
rar com a dúvida de como aquele batera fez tal coisa, sem ter a mais páli-
da ideia de que passos dar para chegar até lá, pois parte do caminho que
aquele baterista percorreu você também terá percorrido, talvez até melhor
e com mais atenção (isso só depende de você!).
Quando você define uma linha para seguir, um estilo musical, uma especi-
alização, você precisa entrar na cultura e vivência musical, a fim de, nas
matérias de especialização, desenvolver sua linguagem e repertório musi-
cal.
Isso inclui:
17.
ESSA CAMADA INTERMEDIÁRIA, EU CHAMO DE ESTUDO DE
CULTURA E VIVÊNCIA
A falta desse estudo gera problemas, como por exemplo a dificuldade dos
gringos em tocar samba. Isso se dá pela falta de compreensão do contexto
musical, aprendendo somente os Grooves, sem saber o que faz um tam-
borim, um pandeiro, qual o requebrado da dança, qual sua ligação cultural,
qual a paisagem daquele ritmo (o cenário e atmosfera onde acontece o
samba) e o que caracteriza a identidade do Samba a nível rítmico (peculia-
ridades da subdivisão).
Sem isso não rola o suingue, soa estranho até mesmo para quem não é
músico.
18.
PILARES E MATÉRIAS
DE ESPECIALIZAÇÃO
19.
1 - TÉCNICA E SONORIDADE ORIGINAL
- Aplicações de técnicas de mãos no Samba (como os movimentos de
condução de mão direita, por exemplo)
- Aplicações de técnicas de pés no Samba (estudos de dinâmicas no
bumbo)
- Combinações de Mãos e Pés baseadas em linhas de acentuação dos ins-
trumentos de percussão, buscando nuances de sonoridades que repre-
sentem o suingue dos ritmos.
2 - COORDENAÇÃO
- Samba Partido Alto
- Samba de Roda
- Samba Batucada
- Ritmos Lineares de Samba
3 - INDEPENDÊNCIA
- Grooves e Frases Melódicos baseados em Samba
- Estudo de Sistemas Independentes e Ostinatos de Samba
- Groovando e cantando melodias de Samba
4 - LEITURA
- Charts de Samba
- Transcrições de Samba
- Partituras de Samba
5 - TREINAMENTO AUDITIVO
- Tirar Temas de Samba de Ouvido
- Estudo de Harmonia (tensões e relaxamentos no Samba)
- Ouvir e Reproduzir temas de Samba
- Ouvir e Interpretar temas de Samba
20.
6 - CRIAÇÃO/COMPOSIÇÃO
- Criação de Samba com bases lineares
- Criação de Samba com bases melódicas
- Criação com bases percussivas
7 - REPERTÓRIO
- Catalogação dos principais expoentes e temas de Samba
- Ouvir a obra de grandes bateristas e outros músicos no Samba
- Seleção e análise dos temas
8 - PERCEPÇÃO
- Percepção e manutenção do tempo no Samba
- Contagem e percepção de outras fórmulas de compasso no Samba
- Tempo e pulsos no Samba
9 - HISTÓRIA
- Pesquisa de Obras de Grandes Bateristas
- Álbuns de Gêneros Musicais
- Origem Rítmica
- História dos Gêneros Musicais
- História da Bateria e suas partes
21.
SOBRE O TEMPO DE ESTUDO
Muito se ouve sobre o tempo ideal de estudo diário para evoluir no ins-
trumento, mas não existe uma regra clara para isso, é algo que varia de
acordo com cada indivíduo e suas pretensões dentro da música. O certo é
que a falta de organização e de uma boa metodologia atrasam muito a
evolução.
Para organizar seu estudo de forma prática, clique aqui e baixe a planilha
de organização de tarefas, incluindo as matérias que pretende estudar na
semana, além do seu tempo de prática disponível.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas e que este material seja útil para
você!
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