Você está na página 1de 18

03

LIQUIGAS DISTRIBUIDORA S.A.


PLANO DE AÇO DE EMERGÊNCIA - PAE
SAGRES AGENCIAMENTO MARÍTIMO S.A. – RIO
GRANDE – RS.

0 14/05/21 Emissão Jader de Carvalho Zairo Magnus


REV DATA DESCRIÇÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

1/18
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................4

2. ESTRUTURA DO PLANO ..........................................................................................................5

3. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ..............................................................................................5

3.1. Descrição geral ...............................................................................................................5

3.2. Descrição das Operações................................................................................................6

4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ...................................................................................9

4.1. Coordenador Geral .........................................................................................................9

4.2. Grupo de Evacuação ......................................................................................................10

4.3. Coordenador de Brigada de Incêndio ......................................................................10

4.4. Líder da Brigada de Incêndio .........................................................................................11

4.5. Equipe de Combate .......................................................................................................11

4.6. Equipe de Apoio ............................................................................................................12

5. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO .......................................................................................13

6. PROCEDIMENTO DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................14

6.1 Procedimento de Comunicação com Autoridades Competentes..................................14

7. BASES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO................................................................14

7.1 Cenários Acidentais Considerados.................................................................................14

7.2. Procedimentos de Combate............................................................................................15

2/18
8. PROCEDIMENTOS E AÇÕES DE EMERGÊNCIA NO DECORRER DO ACIDENTE......................16

8.1. Procedimento de Primeiros Socorros............................................................................16

8.2. Isolamento e Evacuação................................................................................................17

8.3. Pontos de Encontro........................................................................................................17

9. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS......................................................................................17

9.1. Integrantes e Funções ....................................................................................................17

9.2. Sistema de Proteção Contra Incêndio ...........................................................................17

9.2.1. Central GLP............................................................................................................17

9.2.2. Central de Propano...............................................................................................17

9.3. Equipamento Proteção Individual(EPI’s)...... ..................................................................17

9.4 Sistema de Comunicação para Emergência ....................................................................18

10. DIVULGAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO PLANO ................................................18

11.MANUTENÇÃO DO PLANO....................................................................................................18

3/18
1. INTRODUÇÃO

O presente Plano de Ação de Emergências (PAE) estabelece as diretrizes necessárias


para situações emergenciais que tenham potencial para causar repercussões tanto internas,
como externas aos limites da Sagres Agenciamento Marítimo S.A., situada na Avenida Honório
Bicalho, S/Nº, em Rio Grande – RS. O plano apresenta os procedimentos de resposta às
situações emergenciais que eventualmente possam vir a ocorrer nas centrais de GLP e
Propano , além de definir as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, de forma a
propiciar as condições necessárias para o pronto atendimento às emergências, por meio do
desencadeamento de ações rápidas e seguras.

Da mesma forma, o PAE tem por finalidade promover a integração das ações de
resposta às emergências entre as diversas áreas da empresa, e desta com outras instituições,
possibilitando assim o desencadeamento de medidas integradas e coordenadas, de modo que
os resultados esperados possam ser alcançados; ou seja, a minimização de danos às pessoas
e/ou ao patrimônio, bem como em relação aos eventuais impactos ambientais.

O principal objetivo do Plano de Ação de Emergência é orientar, disciplinar e


determinar os procedimentos a serem adotados pelos funcionários e colaboradores em geral,
durante a ocorrência de situações de emergência nas instalações da Sagres Agenciamento
Marítimo de Rio Grande.

Para que este objetivo possa ser alcançado foram estabelecidos os seguintes
pressupostos:

a) Definição das atribuições e responsabilidades;


b) Identificação dos perigos que possam resultar em maiores acidentes
(hipóteses acidentais);
c) Preservação do patrimônio da empresa, da continuidade operacional e da
integridade física de pessoas;
d) Treinamento de pessoal habilitado para operar os equipamentos necessários
ao controle das emergências;
e) Minimização das consequências e impactos associados;
f) Estabelecimento das diretrizes básicas, necessárias para atuações
emergenciais;
g) Disponibilização de recursos para o controle das emergências.

4/18
2. ESTRUTURA DO PLANO

O Plano de Ação de Emergência das instalações de GLP da Sagres Gerenciamento


Marítimo de Rio Grande tem como pressuposto o Estudo de Análise de Riscos elaborado, pois
é a partir deste que se extraem os cenários acidentais e as consequências esperadas de cada
uma das hipóteses.

A partir do estudo é realizado o planejamento de quais serão as ações de resposta para


cada cenário, quais os recursos necessários para o combate a emergências e quais os
procedimentos adequados nas situações emergenciais.

Portanto, este PAE possui a seguinte estrutura:

 Descrição das instalações;


 Atribuições e responsabilidades;
 Fluxograma de acionamento;
 Procedimento de comunicação;
 Bases técnicas para elaboração do plano;
 Procedimentos e medidas de ação de emergência no decorrer do acidente;
 Recursos humanos e materiais;
 Divulgação, implantação e integração do plano;
 Manutenção do plano;
 Anexos.

3. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

A Sagres Agenciamento Marítimo de Rio Grande tem como atividade a ser avaliada, o
recebimento e estocagem de gás liquefeito de petróleo - GLP, abastecimento de P-20 para.

As instalações situam-se na Avenida Honório Bicálho, no Bairro Getúlio Vargas, em Rio


Grande – RS.

3.1 Descrição Geral

A Sagres Agenciamento Marítimo de Rio Grande é constituída pelas seguintes áreas


principais: portaria, prédios industriais, prédios administrativos, central de GLP, ponto de
transferência de GLP (Pit Stop) , área de armazenamento.

Os componentes presentes no Gás Liquefeito de Petróleo possuem pontos de ebulição


não muito baixos. Essa característica peculiar permite liquefazer facilmente e mantê-los no
estado líquido á temperatura ambiente, sob a ação de pressões modestas. Dessa forma,
podem ser armazenados, transportados e tratados no estado líquido, e por tais características,
eles foram denominados de gases líquidos ou gases liquefeitos e são transportados e
estocados na forma líquida, assim ocupando grandes quantidades em pouco espaço.

5/18
3.2 Descrição das Operações

Carregamento dos Reservatórios P-4.000

O Gás liquefeito de petróleo – GLP a granel é movimentado por meio de caminhão


tanque (Veículo Pequeno a Granel), com capacidade para transportar de 7 a 9 toneladas.

A transferência do GLP liquido ocorre através de magotes que partem do VPG e são
conectados as tubulações da central que abastecem os reservatórios estacionários, ou
diretamente nos reservatórios. As tubulações empregadas para conduzir GLP são
suficientemente resistentes para suportarem as variações de pressão e temperatura
observadas na transferência do produto.

Os Operadores de GLP estão treinados e somente eles autorizados a realizarem essa


tarefa (Curso de Segurança na Operação de Equipamentos do Processo – NR-13 – MTb).

É obrigatória a presença constante do operador da Central, desde o instante do


ingresso do caminhão tanque na empresa, até a sua saída.

Armazenamento

As centrais dos reservatórios são compostas por 04 reservatórios cilíndricos verticais


com capacidade de 4,0 toneladas cada. Os reservatórios são aterrados, e equipados com
manômetro, indicadores de nível e válvulas de segurança.

Todos os reservatórios permanecem no máximo com 85% de sua capacidade


volumétrica preenchida.

Utilização com Vaporização Natural da Central de GLP

Neste caso enquadram-se as operações normais de utilização, com consumo do gás


do reservatório para pontos de queima,valendo-se unicamente da vaporização natural,
através da superfície do reservatório.

Este tipo de operação, sempre que possível, é a ideal, em função da economia de


energia.

Enchimento de Cilindros P-20 pelo sistema Pit Stop

Consiste no abastecimento dos cilindros recarregáveis das empilhadeiras no cliente.

Drenagens

O GLP carrega, em pequena quantidade, água que se acumula no fundo do


reservatório e vaporizadores. Nos decantadores, pode haver acúmulo de produtos saturados.
Por isso há necessidade de drenagem periódica desses equipamentos, visando evitar
problemas de consumo.

6/18
Saúde, Meio Ambiente, Segurança Industrial e do Trabalho (SMS)

Setor da Empresa é responsável pelo suporte técnico das áreas de Saúde, Meio
Ambiente e Segurança do Trabalho da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. e liberação da PT
(Permissão de trabalho) para qualquer atividade a ser executada nas centrais de GLP e
propano.

Brigada Interna de Combate a Emergências

Equipe de funcionários voluntários, treinados no atendimento de emergências e no


combate a incêndios dentro da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande, que
formam a Brigada Interna de Combate a Incêndios.

CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem a responsabilidade legal de atuar


preventivamente, evitando ocorrências de acidentes dentro da Sagres Agenciamento Marítimo
S.A. de Rio Grande, além de colaborar e participar ativamente e efetivamente na implantação
e execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Operadores de GLP

Responsáveis pelos abastecimentos de GLP à granel pelos funcionários da empresa


Liquigás.

7/18
4. Atribuições e responsabilidades

O organograma apresentado na figura abaixo mostra a estrutura organizacional do


Plano de Ação de Emergência - PAE.

Coordenador Geral do Plano de


Coordenador Geral do Plano de

Grupo de Evacuação

Coordenador de Brigada de
Incêndio / Técnico de
Segurança do Trabalho

Equipe de
Líder da Brigada
Vigilância

Equipe de Combate Equipe de


Apoio

Figura 4.1 – Organograma do PAE

A seguir, estão apresentadas as atribuições e responsabilidades das diferentes funções


previstas na estrutura organizacional do PAE.

8/18
4.1 Coordenador Geral

O Coordenador Geral do PAE é o responsável máximo pela coordenação das ações de


combate à emergência. Dessa forma, cabe ao mesmo gerenciar as ações de todos os
participantes, bem como a mobilização e utilização dos recursos, de forma a propiciar as
condições necessárias para a minimização dos eventuais danos aos seus colaboradores, ao
público externo, à propriedade e ao meio ambiente.

Da mesma forma, o Coordenador Geral é o responsável pela direção das comunicações


e intercâmbios de informações com as autoridades, determinando, nos diferentes momentos
da ocorrência, as ações a serem adotadas, as decisões e autorizações, como por exemplo,
evacuação de pessoas, caso necessário e solicitação de auxílio externo.

As principais atribuições do Coordenador Geral do PAE são:

 Planejar e coordenar programas de treinamento das equipes envolvidas no PAE;


 Planejar e coordenar exercícios simulados de combate a incêndio, salvamento e
evacuação;
 Coordenar as atividades da equipe de combate em situaçãoes de sinistro;
 Coordenar compras de equipamentos e acessórios necessários à execução, com
segurança das missões da equipe de combate;
 Coordenar a revisão periódica do PAE;
 Autorizar o desligamento da chave geral de eletricidade do prédio e paralisação de
operações, caso necessário;
 Tomar decisões quanto à eventual evacuação da empresa, acionando o Grupo de
Evacuação;
 Avaliar a situação, com base na análise técnica do Coordenador de Brigada tomar
as decisões cabíveis com vista ao desencadeamento das ações necessárias para o
controle da situação emergencial;
 Fazer contato com entidades externas para auxílio no combate à emergência, caso
necessário;
 Assessorar as autoridades externas durante as ações de combate à emergência;
 Atender autoridades e órgãos da imprensa;
 Auxiliar a Brigada nos trabalhos de revisão do Plano de Emergência;
 Promover internamente a divulgação do Plano de Emergência;
 Implementar o Plano de Emergência;
 Se necessário auxiliar no combate a possíveis vazamentos, seja em ignição ou com
ignição;
 Dar suporte técnico geral nos eventos de emergência;
 Coordenar a reunião de avaliação da emergência, participando da elaboração do
relatório da emergência; na impossibilidade da sua presença, indicar
representante;
 Fazer avaliações dos eventos ocorridos e sugerir modificações para prevenir novos
incidentes;
 Comunicar a diretoria.

9/18
O Coordenador Geral do PAE nas instalações é o Gerente da fábrica, sendo que, na sua
ausência, o Técnico de Segurança exercerá essa função.

4.2 Grupo de Evacuação

Responsáveis pela saída dos funcionários, terceiros e visitantes de maneira calma,


eficiente e organizada, por meio de veículos, ou a pé, das proximidades das áreas próximas das
centrais de GLP e Propano da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande, quando
autorizada pelo Coordenador Geral do PAE (Gerente do Centro Operativo).

4.3 Coordenador de Brigada de Incêndio / Técnico de Segurança do Trabalho

O Coordenador de Brigada de Emergência é o responsável pela coordenação das ações


da brigada de emergência e na assessoria ao coordenador geral, fornecendo-lhe informações
técnicas. O Coordenador Geral exerce esta função.

Suas atribuições podem ser resumidas em:

 Verificar o tipo de emergência, a sua extensão e o local exato;


 Coordenar a ação da Brigada de Incêndio sob o comando o líder;
 Atuar no desencadeamento das ações de combate a emergência, liderando e
mobilizando os recursos necessários;
 Comunicar a ocorrência ao Coordenador Geral do PAE;
 Atuar, em conjunto com Grupo de Combate, no sentido de definir as estratégias de
ação;
 Analisar a possibilidade de propagação da emergência e atuar no sentido de
reduzir as consequências;
 Manter o Coordenador Geral do PAE permanentemente informar sobre as ações e
procedimentos adotados para o controle da emergência.

O Técnico de Segurança é responsável pela administração das ações das equipes de


Vigilância e do Líder da Brigada, sendo suas atribuições as seguintes:

 Supervisionar as operações de combate e emergência;


 Coordenar a ação da Brigada de Incêndio sob o comando do Líder;
 Em conjunto com a Gerência decidir sobre as necessidades de convocar o Corpo de
Bombeiros;
 Receber a corporação dando orientação para que os Líderes dos grupos instruam
os Brigadistas;
 Orientar isolamento de área;
 Decidir em conjunto com a Gerência sobre a necessidade ou não de abandonar a
área;
 Manter a Brigada de Incêndio em constante adestramento para agir em qualquer
situação.

10/18
4.4 Líder da Brigada de Incêndio

Responsável pela administração das ações das equipes de Combate e de Apoio. Assim,
cabe ao Líder da Brigada supervisionar e coordenar todas as operações e recursos necessários
de cada equipe, avaliando a gravidade do acidente e centralizando todas as comunicações em
cinto com o Coordenador de Brigada.

Dessa forma, as atribuições do Líder da Brigada podem ser resumidas em:

 Verificar o tipo de emergência, a sua extensão e o local exato;


 Acionar e coordenar as ações da Equipe de Combate;
 Atuar no desencadeamento das ações de combate a emergência, liderando e
mobilizando os recursos necessários;
 Verificar e providenciar os recursos materiais necessários para a emergência;
 Orientar as ações de resgate de primeiros socorros;
 Atender às atribuições do Técnico de Segurança do Trabalho na sua ausência;
 Atuar, em conjunto com Equipe de Combate, no sentido de definir as estratégias
de ação;
 Analisar a possibilidade de propagação da emergência prevendo a redução das
consequências;
 Manter o Coordenador de Brigada de Emergência do PAE permanentemente
informa sobre as ações e procedimentos adotados para o controle da emergência.

4.5 Equipe de Combate

Esta equipe é responsável pela adoção das ações de combate á emergência, tanto no
controle de eventuais vazamentos ou mesmo combate a incêndios, razão pela qual seus
participantes (Brigadistas) devam estar adequadamente treinados e ter pleno conhecimento
da localização e utilização dos alarmes, extintores e caixas de incêndio, técnicas e táticas de
combate.

A Equipe de Combate é composta por funcionários da Brigada de Incêndio (Equipe de


Evacuação, de Serviços Especiais, de Apoio e Salvamento, e de Combate), os quais têm as
seguintes atribuições:

 Verificar a origem de qualquer anormalidade nas dependências da empresa;


 Proceder ao isolamento da área de acordo com a orientação do Líder da
Brigada;
 Remover materiais combustíveis a fim de evitar a propagação de incêndio;
 Isolar e proteger os equipamentos não atingidos pelo fogo;
 Avisar ao líder do setor ao ser notada qualquer irregularidade;
 Atuar nos sinistros utilizando equipamento de proteção individual;
 Efetuar o primeiro combate com extintores e outros equipamentos
disponíveis;
 Providenciar o isolamento inicial da área sob risco;

11/18
 Manter o Líder da Brigada informado sobre o andamento dos trabalhos;
 Facilitar eventuais operações de transferência ou remoção de produtos, caso
necessário;
 Desencadear todas as medidas necessárias para o combate e controle da
situação emergencial, sob a coordenação do Líder da Brigada.

4.6 Equipe de Apoio

As funções da Equipe de Apoio contemplam basicamente o auxílio na


operacionalização das comunicações durante o atendimento ás emergências, acionando as
demais equipes e os órgãos externos.

Da mesma forma, essa equipe dará todo apoio no repasse de informações internas
entre o Líder da Brigada e o Coordenador de Brigada do PAE, facilitando também o repasse das
informações entre as demais equipes colaboradoras.

Cabe também á Equipe de Apoio proporcionar a mobilização de outros recursos,


sempre que solicitados pelo Coordenador Geral, como por exemplo, a mobilização de
prestadores de serviço externos, viaturas e máquinas de apoio, entre outros recursos que
eventualmente se façam necessários.

A seguir são mostradas atribuições especificas:

Operadores de GLP e Mecânicos de Manutenção

 É de responsabilidade da Liquigás quando chamada.

Equipe de Primeiros Socorros

 Responsáveis pelas buscas e salvamento, devendo percorrer o local do sinistro,


prestando os primeiros socorros e retirando feridos ou acidentados para o
ambulatório ou outro local considerado seguro.
 Controlará os portões para que não entrem veículos no Centro Operativo
enquanto perdurar a Situação de Emergência, exceto Corpo de Bombeiros e
Ambulância.

12/18
5. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO DO PAE

Toda e qualquer situação anormal deverá ser comunicada ao Coordenador Geral do


PAE, a quem cabe decidir, em função da gravidade da situação, quanto ao acionamento, ou
não, do Plano de Ação de Emergência. Após o acionamento do PAE deve-se seguir as
orientações estabelecidas no mesmo.

O Fluxograma contempla a seqüência lógica para o acionamento e desencadeamento


de ações para o combate e controle de emergências.

Detecção do acidente Acionamento do Acionamento do Técnico de


segurança / brigada de incêndio
Operador mais próximo Alarme de emergência

Sim
Desencadeamento de aços de Acionamento do PAE
combate Acidente Grave?

Não

Situação Sim Ações para retorno

controlada? Às operações

Não

Relatório / reposição
Reavaliação das ações e recursos
disponibilizados
De recursos

Fim

13/18
6. PROCEDIMENTO DE COMUNICAÇÃO

6.1 Procedimento de Comunicação com Autoridades Competentes

O acionamento de entidades externas será realizado pela Equipe de Vigilância, após


determinação do Técnico de Segurança, que identifica a necessidade em conjunto com o
Coordenador Geral do PAE .

A Tabela abaixo apresenta a lista das principais entidades locais e regionais que
poderão ser acionadas durante uma situação de emergência na Sagres Agenciamento
Marítimo S.A. de Rio Grande. Tal lista de entidades com os respectivos telefones de
emergência estarão disponíveis no Departamento de Segurança e portaria, sendo de uso dos
integrantes do Plano de Ação de Emergência.

Principais entidades locais e regionais

ENTIDADE TELEFONE
CORPO DE BOMBEIROS 193
SAMU 192
PRONTO SOCORRO DE PELOTAS (53) 3272 1522
DEFESA CIVIL DE RIO GRANDE (53) 3233 8460
DEFESA CIVIL DO ESTADO 199
FEPAM (53) 98401-2397
POLÍCIA MILITAR 190
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE (53) 3233-8400
EMERGÊNCIA LIQUIGÁS (51) 3272 9634

Ressalta-se que esta listagem será atualizada periodicamente e encontra-se disponível


na portaria da Sagres Agenciamento Marítimo de Rio Grande.

7. BASES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO

7.1 Cenários Acidentais Considerados

O Estudo de Análise de Riscos – EAR apontou os cenários acidentais passíveis de


ocorres nas instalações da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande. Com base
nesses cenários foram estimadas as possíveis consequências, sendo então realizada a análise
de vulnerabilidade para a estimativa das áreas potencialmente sujeitas aos efeitos danosos
decorrentes de liberações acidentais de GLP e Propano.

A partir do levantamento dos cenários acidentais, foram identificadas as áreas de risco


das Centrais de GLP e Propano, que são os locais onde existe uma maior possibilidade de

14/18
ocorrerem situações de emergência (vazamentos, incêndios e/ou explosões). As áreas de risco
e os perigos identificados são:

 AREA I – Central de GLP

 Libertação de GLP líquido e vapor nos reservatórios, tubulações e


equipamentos.

De acordo com as características dos produtos, as tipologias acidentais estudadas


foram: jato de fogo, fireball, flashfire, explosão de nuvem de vapor não confinada (Unconfined

7.2 Procedimentos de Combate

Na sequência estão apresentados os procedimentos de combate a serem


desencadeados em situações emergenciais envolvendo vazamentos de Gás Liquefeito de
Petróleo – GLP.

Controle de Vazamentos de GLP

 Isolar a área até que o gás tenha se dispersado e não haja mais condições para
a ignição da fase vapor;
 Parar o vazamento, se isto puder ser feito com segurança;
 Promover a restrita utilização de equipamentos devidamente aterrados
durante o manuseio do produto;
 Eliminar todas as fontes de ignição na área sob risco, de acordo com o
monitoramento dos índices de inflamabilidade;
 Não jogar água diretamente no ponto de vazamento
 Usar neblina de água para abatimento da nuvem de vapor inflamável;
 Evitar a penetração do gás em rede de esgotos, sistemas de ventilação ou
áreas confinadas;
 Interromper eventuais operações de abastecimentos dos reservatórios ou de
abastecimentos dos P-20 para as empilhadeiras ;
 Isolar ou executar a instalação de by-pass na tubulação onde porventura estive
ocorrendo vazamento, em caso de necessidade;
 Em caso de vazamento de gás seguido de incêndio que não envolva caminhões
ou VPGs, desconectar os braços de carregamento e solicitar que o motorista
retire o veículo do local;
 A evacuação de veículos inicia-se com a retirada daqueles destinados ao
transporte de produtos perigosos, em caso de proximidade com o local do
acidente, tendo um brigadista encarregado em coordenar a operação de
evacuação;

15/18
Combate a incêndios (GLP)

 Em caso de incêndio, o fogo deverá se apagado se o vazamento for paralisado


ou se as chamas atingirem equipamentos que possam ser afetados pela ação
direta do fogo;
 Reservatórios de GLP e Propano próximos ao fogo devem ser
permanentemente resfriados;
 Se houver ação direta de chamas sobre reservatórios, o combate deverá ser
realizado á distância, em local protegido, procurando resfriar ao máximo os
recipientes expostos, para evitar a sua ruptura catastrófica (BLEVE).

Controle de Vazamento e incêndio de líquidos inflámáveis próximos as centrais

 Eliminar todas as fontes de ignição e não fumar;


 Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar aterrado;
 Não tocar ou caminhar sobre o produto derramado;
 Estancar o vazamento se isto puder ser feito com segurança;
 Evitar a entrada do produto em redes de drenagem. Sistemas de ventilação ou
áreas confinadas;
 Em caso de pequenos incêndios utilizar pó químico seco, CO2 ou jato de água;
 Em grandes vazamentos utilizar jato neblina de água. Não utilize o jato de
forma direta;
 Quando envolver reservatórios, combata o fogo á distância segura utilizando
mangueiras com suporte ou canhão monitor;
 Resfriar os reservatórios lateralmente mesmo após o fogo ter sido extinto;
 Manter-se sempre longe das extremidades dos reservatórios;
 Em caso de fogo intenso, utilize mangueiras com suporte ou canhão monitor;
 Somente iniciar procedimentos de combate a incêndio caso seja possível
estancar o vazamento.

8. PROCEDIMENTOS E AÇÕES DE EMERGÊNCIA NO DECORRER DO ACIDENTE

8.1 Procedimentos de Primeiros Socorros

 Fazer o rastreamento retirando os funcionários que estiverem próximo da


central GLP;
 Isolar a área sinistrada;
 Remover acidentados e prestar os Primeiros Socorros, quando houver;
 Receber o Corpo de Bombeiros e Ambulância, encaminhando-os ao local
sinistrado;
 Providenciar a remoção de acidentados para os hospitais enquanto não chegar
a ambulância, caso seja possível;
 Não permitir a entrada de veículos próximo as centrais durante situação de
emergência, salvo Bombeiros e Ambulância.

16/18
8.2 Isolamento e Evacuação

Seguir os procedimentos da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande

8.3 Pontos de Encontro

Seguir os procedimentos da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande

9. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

9.1 Integração e Funções

A relação da Brigada de Emergência da unidade deverá estar disponível na Portaria da


Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande.

9. 2 Sistema de Proteção contra Incêndio

9.2.1 Central de GLP

Além dos equipamentos de combate citados anteriormente, a Sagres Agenciamento


Marítimo S.A. de Rio Grande possui os seguintes recursos:

 Bomba para fornecimento de água pressurizada;


 Detector de gás;
 Tubulações identificadas por cores, que auxilia na identificação do produto, ou
estado físico do produto no caso de vazamento. A Tabela abaixo apresenta as
cores das tubulações.

Cores das Tubulações

Cor Significado
Branco Tubulações
Amarelo Conexão GLP Vapor
Laranja Conexões de GLP líquido
Verde Água bruta
Cinza claro Tubulação elétrica
Vermelho Rede de hidrante

9.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Isolamento

Seguir os procedimentos da Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de Rio Grande

17/18
9.4 Sistema de Comunicação para Emergência

A seguir, estão listados quais são os equipamentos ou a forma de comunicação nas


emergências:

 Telefones fixos;
 Rádios Transmissores;
 Alarmes.

10. DIVULGAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO PLANO

Para que as ações de resposta previstas no Plano de Ação de Emergência atinjam os


resultados esperados nas situações de emergência, o Plano deve ser divulgado internamente a
Sagres Agenciamento Marítimo S.A..

A implantação do Plano está associada ao suprimento dos recursos humanos e


materiais de forma que os mesmos devam ser adequados e compatíveis com o porte dos
possíveis acidentes que possam vir a ocorrer.

Da mesma forma, a Liquigás Distribuidora S/A e Sagres Agenciamento Marítimo S.A. de


Rio Grande apresenta um programa de treinamento em diferentes níveis de dificuldade
contemplando treinamentos teóricos, individuais e operações simuladas.

11. MANUTENÇÃO DO PLANO

Considerando os resultados obtidos em treinamentos ou na resposta a eventuais


acidentes, o plano é revisado e aperfeiçoado. Após qualquer alteração no PAE são efetuadas
reuniões com todas as equipes, onde são debatidas as técnicas de atuação.

A manutenção do Plano contempla o registro dos atendimentos realizados, reposição


e renovação de recursos e reavaliação dos procedimentos.

Qualquer alteração ou atualização do Plano deverá ser previamente aprovada pelo


Coordenador Geral, devendo, posteriormente, todas as modificações serem divulgadas interna
e externamente.

Ressalta-se que o Plano de Ação Emergência sempre será revisado quando houver
alterações no Estudo de Análise de Riscos.

18/18

Você também pode gostar