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Uma lição importante da vida cristã é que a essência da batalha é uma luta não
entre os mandamentos abstratos (faça isso! não faça isso!) mas entre os
argumentos. A incredulidade não só ordena como também oferece razões
pelas quais nós não precisamos confiar no Senhor. E para combater isso, a
credulidade marcada pelo evangelho discute com nossa incredulidade. Em
outras palavras, ela fornece razões pelas quais confiar no Senhor é sempre a
coisa boa e sensata a se fazer.
Aqui estão algumas notas sobre como isso pode funcionar com a tentação de
se preocupar e temer e de estar ansioso e inquieto, em vez de agir com uma fé
confiante, tranquila e alegre. Eu incluí o argumento da incredulidade, uma
passagem das Escrituras, e algumas observações sobre como o argumento
funciona.
1. A ansiedade vale a pena porque Deus está muito longe para ouvir as
minhas necessidades.
Filipenses 4.5,6: “Perto está o Senhor. [Portanto] não andeis ansiosos por coisa
alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus
pela oração e súplica com ações de graças;”
1 Pedro 5.6,7: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a
seu tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele
tem cuidado de vós.”
Mateus 6.25: “Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo
que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo
mais do que o vestuário?”
Você ainda tem a vida eterna, mesmo que não tenha comida,
Você ainda terá um corpo glorificado, ainda que esteja fisicamente debilitado.
Mesmo que a sua luta termine em morte você não terá perdido as coisas mais
importantes; portanto, não gaste o seu tempo de estando ansioso pelas coisas
menores.
4. A ansiedade vale a pena porque eu não tenho nenhuma evidência prática no
mundo que Deus me valoriza ou irá cuidar de mim.
Mateus 6.26,28-30: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam,
nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito
mais do que elas? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai
para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos
digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada
no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?”
Mateus 6.27: “Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar
um côvado à sua estatura?” [Resposta: ninguém.]
A verdade: A ansiedade não pode acrescentar nem uma hora para a minha
vida.
Pressuposto: Eu não deveria gastar meu tempo em atividades inúteis que não
têm benefícios.
Resultado: Eu não deveria estar ansioso.
6. A ansiedade vale a pena porque ninguém mais vai cuidar das minhas
necessidades.
Mateus 6.31,33: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer?
ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? Mas buscai
primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.”
Mateus 6.31,32: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer?
ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? {Pois a todas
estas coisas os gentios procuram.} Porque vosso Pai celestial sabe que
precisais de tudo isso.”
Amanhã vai se virar muito bem sem a sua ajuda, mas obrigado mesmo assim.
Avance para frente (muitas décadas!) até os dias de hoje: um líder de louvor,
amigo meu, postou no Facebook sua lista de músicas para o culto. Não havia
qualquer razão aparente que explicasse o pensamento ou que dirigisse as
escolhas dele. É claro que, como amigo, eu deveria ter “curtido” a lista. Mas por
que, exatamente?
Antes de eu dar o “Curtir”, não ajudaria saber por que ele considerou aquelas
músicas apropriadas para a ocasião? Como essa lista particular de músicas foi
formada? Será que “batidas por minuto” se tornou um critério importante
demais? Ele levou o contexto em consideração? Não há como saber se essas
músicas se encaixam em algum propósito ou objetivo pastoral, ou se elas foram
escolhidas por acaso, com o desejo sincero de atingir algo.
Ao mesmo tempo, muitas canções populares hoje são tão descartáveis quanto
nossos celulares antigos. Elas tendem a cumprir sua carreira rapidamente, e a
maioria quase não é ouvida uns cinco anos depois.
Engaje-se
Jesus disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”
(Mt 24.35). Isaías afirmou: “Seca-se a erva, e cai sua flor, mas a palavra de
nosso Deus permanece eternamente” (Is 40.8). Dada a relevância perpétua da
Palavra de Deus, não faz sentido unir o conteúdo das Escrituras com o poder
da música, fazendo as canções funcionarem como um “Amém!” à verdade da
Palavra de Deus?
“Não pode haver religião onde não há razão. Não pode haver o exercício da
religião onde não há um exercício de faculdades racionais. […] Todo louvor deve
ser para algum propósito — o louvor de Deus deve ser para Deus. É pelo
exercício de nossas faculdades racionais que podemos visar a um
objetivo.”(“The Existence and Attributes of God” [A existência e os atributos de
Deus], vol. 1. Baker, 1979, p. 425)
Um Exemplo
A canção “Quão Grande É o Meu Deus”, de Chris Tomlin, é uma das mais
influentes no louvor contemporâneo da última década. Sua abertura é de
grande ajuda para nos fazer imaginar a beleza da santidade — “Com o
esplendor de um rei, em majestade e luz” — e depois convida o mundo todo a
se unir no louvor — “Quão grande é o meu Deus”.
DIRIGENTE: Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o
sempre. Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre.
Músicas, como a moda, vão e vêm. Boas canções servem a igreja, mas, em
geral, causarão um efeito ainda maior quando forem combinadas com a leitura
pública das Escrituras. Essa estratégia requer, obviamente, diferentes
aplicações em diferentes contextos, mas possui muitos benefícios. Ela pode
direcionar nossas emoções para mais perto da verdade bíblica. Ela nos ajuda a
estruturar o fluxo do nosso culto. E pode ancorar nosso louvor naquilo que não
segue tendências, mas que, de fato, irá durar para sempre.
Artes e Cultura
Artes e Cultura
Salmo 108. Na parte I desta série sobre como escrever canções baseadas
nas Escrituras, nós exploramos o poder da música e poder da Escrituras, e
por que é importante que os compositores na Igreja escrevam canções que
exponham o povo de Deus a mais e mais de sua poderosa Palavra. Mas
como exatamente um compositor deve escrever sobre a Bíblia? A seguir,
explorarei três conceitos chaves que precisamos ter em mente enquanto
tentamos escrever músicas sobre a Bíblia: a nossa responsabilidade em
sermos fiéis ao texto, a importância de sermos criativos, e a nossa
necessidade de sermos comprometidos em escrever (e escrever muito!)
sobre as Escrituras.